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domingo, 25 de março de 2012

O que acontece no nosso corpo quando estamos apaixonados?


Em muitos casos, um simples olhar é mais do que suficiente para a pessoa se apaixonar. Saiba o que passa no organismo de quem encontrou sua cara-metade

Publicado em 23/03/2012
Reportagem: Manoel Gomes - Edição: MdeMulher




Casal apaixonado
Saiba o que passa no organismo de quem está apaixonado
Foto: Caio Melo

O contato visual é o primeiro passo para se apaixonar. Já os feromônios, substâncias percebidas pelo olfato, indicam algumas características importantes do outro. As pessoas se sentem atraídas por odores com um quê de semelhança ao delas. Para a ciência, o cérebro é o responsável pelas diversas transformações pelas quais o nosso corpo passa quando vivenciamos esse sentimento. Ele secreta uma série de hormônios, como a dopamina, que traz a sensação de bem-estar e estimula o ânimo e a euforia.
Enlace hormonal
O sexo reforça a ligação entre os pombinhos. Durante o orgasmo, o corpo secreta a ocitocina, hormônio que estreita os laços afetivos. O casal está definitivamente unido pela força da paixão.
Emoções que cegam
Os apaixonados tendem a pensar muito na pessoa amada. Num estudo recente, após escreverem um texto sobre sua razão de viver, voluntários foram expostos a fotos de indivíduos muito bonitos e outros de aparência comum. Observou-se que os enamorados eram incapazes de prestar atenção na imagem de quem era considerado belo.
Quanto tempo dura?
A flecha do cupido tem data de validade: a paixão dura de 12 a 48 meses, tempo necessário para fortalecer a união, o casal transar, gerar e criar um bebê. Passado o momento de loucura orgânica, o corpo começa a voltar ao estado normal. Os dois se enxergam como realmente são e, se a relação é forte, surge o amor.

Transformações no corpo

· Com mais sangue nos vasos, os lábios ficam cheios e rosados. A pele do rosto também ganha tons corados.
· Um jato de adrenalina cai no sangue. O coração bate mais forte |e chega até a 150 batimentos por minuto.
· A voz da pessoa amada fica sedutora e excitante. Convertida em corrente elétrica, leva a uma sensação para lá de agradável.
· O organismo esquenta. Para abaixar a temperatura, o corpo sua. Os toques na pele ativam o sistema de recompensa. Resultado: prazer.
Fontes: Lidia Weber, psicóloga; Cibele Fabichak, médica fisiologista e autora do livro Sexo, Amor, Endorfinas e Bobagens
 

http://mdemulher.abril.com.br/amor-
sexo/reportagem/relacionamento/acontece-nosso-corpo-quando-estamos-apaixonados-680246.shtml 

domingo, 4 de setembro de 2011

Conheça os sinais do seu corpo quando você se apaixona


22/08/2011 -- 11h44

Palpitação, suor, brilho nos olhos... Saiba o que provoca esses e outros sinais típicos da atração
Você já se sentiu atraído por alguém sem ao menos conhecer a pessoa direito? Já acreditou que ela seria sua parceira pelo resto da vida? Sentiu as pernas bambas, o coração disparado, um delicioso frio na barriga? Esses e outros sintomas da paixão são provocados por reações físicas e químicas que podem − ou não − resultar em uma linda história de amor

Essa sensação tão arrebatadora é sinal de que várias substâncias responsáveis pelo impulso sexual estão em perfeita sintonia. Algumas influenciam diretamente no ato sexual, como os hormônios testosterona (masculino) e estrogênio (feminino). Outras, no entanto, levam-nos a ter aquelas reações mais perceptíveis quando nos encontramos com a nossa "cara-metade". Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o sentimento é resultado de um fenômeno psíquico-químico que faz com que o cérebro dispare um arsenal de hormônios e neurotransmissores. "Ocorre o aumento na liberação da adrenalina – que acelera o batimento cardíaco, fazendo o coração disparar –, da noradrenalina – que dá mais energia e aumenta o suor, porém diminui o sono e a fome − e da dopamina – responsável pela dependência que sentimos da pessoa desejada. Há, inclusive, a diminuição na liberação da serotonina, o neurotransmissor que deixa o indivíduo equilibrado. Com sua redução, a pessoa tende a ficar obsessiva e com o pensamento fixo", explica o médico. 

Reprodução


A paixão ainda é provocada pelos feromônios, hormônios conhecidos também no mundo animal e relacionados à atração entre machos e fêmeas da mesma espécie. "Trata-se de um tipo de comunicação química, pois, quando exalados, eles podem provocar alterações na fisiologia e no comportamento de determinadas pessoas, despertando o desejo. Essa reação explica por que nos sentimos atraídos por certas pessoas, e não por outras", comenta o médico.


Fatores psicológicos 

Contudo, além dos aspectos químicos, há fatores psicológicos que desencadeiam tal sentimento. "Um sorriso, uma roupa sensual e até mesmo um perfume podem despertar a atração", comenta o psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro "Relacionamento amoroso: como encontrar sua metade ideal e cuidar dela". Até mesmo pequenos detalhes, como o olho no olho, bastam para provocar um turbilhão interior. Quem já esteve apaixonado conhece bem essa sensação: "Você pensa na sua ´cara-metade´ o dia inteiro, perde a noção da hora quando estão juntos, idealiza o companheiro e nem sequer consegue notar seus defeitos. Além disso, o coração dispara, as mãos transpiram e as pernas ficam bambas", enumera o psicólogo. 

E engana-se quem pensa que a paixão é pré-requisito para um relacionamento bem-sucedido. "A maioria das paixões amadurece, transforma-se em amor e segue em frente. Mas também há casais que se relacionam muito bem, são companheiros e cúmplices, sem nunca terem passado por essa fase. E há, ainda, situações em que a atração acaba e não resta mais qualquer tipo de sentimento. Aí, cada um segue seu caminho", conclui Ailton. 

(Fonte: Portal Vital/Unilever)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--69-20110822&tit=conheca+os+sinais+do+seu+corpo+quando+voce+se+apaixona

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Crônicas digitais - "Amar é punk"

Crônicas digitais - "Amar é punk"
Qui, 21/07/2011 - 10h11 - Amor e Sexo

"Descobri que gosto mesmo é do tal amor. Da paixão não.

Depois de anos escrevendo sobre ter alguém que me tire o chão, que me roube o ar, venho humildemente me retificar. Eu quero alguém que divida o chão comigo. Quero alguém que me traga fôlego, entenderam?"
Este é um trecho da crônica "Amar é Punk", de Fernanda Mello (@fernandacmello). Além de publicar os textos no blog desde 2003, a belo-horizontina de 37 anos inventou uma forma de envolver ainda mais as pessoas que apreciam uma boa poesia: ela faz um vídeo recitando de maneira descompromissada e com sotaque super fofo cada palavrinha de seus textos.

"Meu gosto pela poesia surgiu no primário, quando ganhei um livro de Vinicius de Moraes do meu avô, o ‘Antologia poética’. Fiquei encantada com as palavras e, depois disso, comecei a ler sem parar e a escrever também", revela. "Acho que quando eu começo a questionar muito determinado assunto tenho vontade de escrever para encontrar respostas. Daí surgem as crônicas."

A ideia de digitalizar os textos começou por acaso. O namorado de Fernanda, Marinho Antunes, é diretor de publicidade e cinema e, sempre que lia os textos enxergava neles um roteiro. "Quando eu escrevi o texto ‘Amar é punk’, em abril, mostrei para ele e resolvemos: vamos filmar comigo mesmo falando e ver no que dá. Se não ficasse bom, a gente não publicaria", lembra.

Primeiramente, a ideia era encontrar uma atriz para interpretar as crônicas, mas não havia verba para pagamento de cachê. Então não teve jeito. Fernanda enfrentou a timidez e entrou de cabeça no projeto. "O problema é que eu morro de aflição de câmera. Para mim, foi e está sendo um aprendizado enorme, é muito estranho me ver no vídeo, ainda mais porque estou acostumada a trabalhar em casa, o dia inteiro sozinha, escrevendo", comenta.

O primeiro vídeo do ‘Crônicas’ foi postado e fez o maior sucesso. "Fizemos até uma versão curta para o Dia dos Namorados, que passou em 200 salas de cinemas do Brasil, antes dos filmes", comemora. "Como a repercussão foi boa, resolvemos continuar o projeto, já que percebemos que muita gente gosta desse formato ‘falado’, além de ter curiosidade de ver e ouvir quem está por trás dos textos", diz a escritora.

Os textos de Fernanda para o ‘Crônicas Digitais’ são inéditos e escritos especificamente para este fim. "Acho que o texto falado tem que ser mais informal, até mesmo para não ficar estranho na hora de dizê-lo em frente às câmeras", explica. Por enquanto, os vídeos não têm periodicidade, pois tudo depende da disponibilidade das salas cedidas pela Estúdio Pro, produtora de Belo Horizonte.


A inspiração de Fernanda vem da curiosidade e das relações que constrói e fideliza ao longo da vida. "Escrevi ‘Amar é punk’ em abril, inspirada na minha história com meu namorado e em conversas com amigas que vivem o amor e muitas vezes sentem saudade da ‘paixão’", diz. "Percebi que já me apaixonei muitas vezes, mas que não gosto dessa loucura de estar apaixonada. Gosto da coisa calma do amor, que é calmo só na teoria. Amar é realmente punk (risos)".

Em outros casos, Fernanda "pega emprestado um ‘sentir’ do outro": de uma amiga, de uma vizinha... "Mas mesmo quando me inspiro na história de outra pessoa, percebo que sempre tem um pouco de mim. Ao tentar sentir o que o outro sente, a gente acaba se embolando e, às vezes, deixa de perceber onde começa um e termina o outro", filosofa.

A pedido dos leitores do blog, as crônicas da publicitária renderam um livro, intitulado "Princesa de rua", vendido pela internet. Sem editora, a belo-horizontina recorreu à Lei Rouanet. "Consegui patrocínio da Siemens e, assim, pude concretizar o sonho de publicar o livro. E as vendas estão ótimas!", comemora.

Ah! Você pode nunca ter lido ou assistido às poesias de Fernanda, mas já cantou algumas músicas escritas por ela. "Eu também sou compositora, escrevi várias letras para bandas como Jota Quest ("Só hoje", "O que eu também não entendo", "Mais uma vez", etc), versões para Wanessa, Bruna Caram... São mais ou menos 25 músicas", revela.

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/cronicas-digitais-amar-e-punk-3-1-30-930.html

domingo, 5 de junho de 2011

Paixão: outra face do amor

Paixão: outra face do amor

12.02.2011| 16:00

Sempre nos perguntamos como identificar um verdadeiro amor. Não é tarefa simples pois temos vários amores durante a vida e, assim como nós, eles também amadurecem e se transformam. Além disso, o amor se confunde com sentimentos como a paixão e a amizade profunda.

Mas é possível termos algumas pistas: o amor é um sentimento menos explosivo que a paixão e mais erotizado que a amizade. Ou seja, se apaixonados, queremos o outro o tempo todo, ficamos sem comer ou dormir para estar a seu lado; quando o verdadeiro amor aparece, ele se apresenta mais calmo e menos possessivo. Para o nosso amor, desejamos o melhor, mas o que ele necessita e não o que nós desejamos e achamos ser o melhor para o outro. O amor admira, compreende e liberta. Mas este amor é desejado para uma convivência de corpos e não só de almas. Se isso acontecer, só encontro de almas, então é amizade profunda.

Costumamos acreditar que o amor é aquele vivido entre duas pessoas que convivem muitíssimo bem, ‘falam a mesma língua’, têm projetos em comum e caminham romanticamente na mesma direção. Mas o amor não pode ser entendido apenas por padrões de convivência. Ele é, antes de tudo, sentimento. Portanto, podemos amar muito alguém e não conseguir ter um relacionamento saudável com esta pessoa. Podemos sim amar várias vezes, o que modifica é a qualidade dos nossos relacionamentos amorosos.

Outra pergunta comum é se é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Se é possível ter sentimentos contraditórios pela mesma pessoa, como amar e odiar, por que não iríamos amar duas pessoas ao mesmo tempo? Mas é raro acontecer, o mais comum é amarmos alguém e nos apaixonarmos por outra pessoa, pois a paixão é sentimento que antecede o amor e muitas vezes finda sem que o amor floresça.

E o que é a paixão? O imaginário, como a paixão, não se contém, não cabe em limites e regras. Quando apaixonados, desejamos ficar despertos pensando no amado, telefonando, encontrando, vivendo devaneios e fazendo retrospectivas de experiências partilhadas. Uma espécie de estado pré-orgástico onde tudo é motivo de felicidade e encantamento. É ardor amoroso, pouco durável, mas cuja queimadura permanece inesquecível.

Ana Maria Valença diz, com incrível propriedade, que a paixão é dialeticamente agonia e ou êxtase, que se consolida como uma dinâmica interior, um movimento conflitual progressivo e dominador. Acredito que em alguns momentos de nossa vida amorosa há o encontro proibido e fascinante da paixão com o amor e quem já teve a sorte de senti-lo recorda que o apaixonado torna-se capaz de viver o agora com sabor de infinito. “Ninguém vive a provisoriedade com tanto sentido de permanência. Ninguém erra com tanta convicção.”

É grande hoje a evitação do envolvimento amoroso, o descompromisso com a emoção e com a pessoa e, em troca, elegem-se experiências passageiras, nenhuma verticalização do sentimento. Mas é grande também a insatisfação, filha do vazio que resulta do não encontro. Vivemos assim uma tristeza amorosa, revelada através de doenças, somatizações, depressões e desencanto pela vida.

Zenilce Vieira Bruno
zenilcebruno@uol.com.br
Psicóloga,pedagoga e sexóloga
http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2011/02/12/noticiaopiniaojornal,2101575/paixao-outra-face-do-amor.shtml

domingo, 6 de fevereiro de 2011

LA CAPACIDAD DE ENAMORARSE

LA CAPACIDAD DE ENAMORARSE

Flores Colombino: "La sexualidad y el amor en el otoño de la vida"
* El doctor Andrés Flores Colombino, especialista en psiquiatría, geriatría-gerontología y sexología clínica dialogó con LA REPUBLICA sobre la evolución y vivencia de la sexualidad y el amor en el adulto mayor.
TRINIDAD RODRIGUEZ

Doctor Flores Colombino, especialista en psiquiatría, geriatría-gerontología y sexología clínica.
"Toda la historia de la humanidad es una gran búsqueda de la potencia eterna para lograr la actividad sexual hasta la muerte; que la mujer la tiene naturalmente y según los hermanos Master y Johnson, la mujer puede realizar el coito, aunque no quiere decir que disfrute. En el varón se considera que hasta los 70 años puede tener relaciones sexuales". "La sexualidad del adulto mayor en este momento tiene una dimensión antropológica y biotecnológica totalmente diferente que en otras épocas, porque hay recursos farmacológicos como es el cialis, entre otros, que es un medicamento que ha logrado que la sexualidad del varón pueda ser mantenida a pesar de los años. Y también el hecho de que la mujer durante el siglo pasado haya logrado el orgasmo, gracias a la revaloración del clítoris y al hecho de la desculpabilización de la masturbación que se ha transformado en una fuente de autoconocimiento y descubrimiento de las posibilidades eróticas de cada mujer". "Antiguamente se le quitaba valor a la consideración de este tema porque es una edad no reproductiva, pero hoy en día la parte erótica es muy importante y esa es la parte que se puede vivir; tanto que le llamamos la 'edad del erotismo' porque ya que no es la edad de la reproducción, lo es del erotismo que es la otra dimensión de la sexualidad".



"LA CAPACIDAD DE ENAMORARSE SE MANTIENE HASTA LA MUERTE"

"La relación sexual en el adulto mayor en otras épocas era considerado un simple contacto físico o el enamoramiento, el afecto, 'un poquito de calor en los días de invierno'; hoy en día se considera que las relaciones sexuales entre personas, incluso de diferente edad o entre personas mayores, son actividades sexuales coitales completas y que pueden ser o no acompañadas de afecto".

"La capacidad de enamorarse se mantiene hasta la muerte. Sabemos que contribuye mucho a la estabilidad de la pareja y a un redescubrimiento de los afectos que en otras épocas se comparaban con el acostumbramiento, el hábito y hoy en día sí pueden ser manifestaciones de enamoramiento y auténtico amor".

"Esos enamoramientos algunas veces son actuados con cambios de parejas u otras veces no, porque tienen un alto grado de idealización, dan lugar a la desidealización y las personas vuelven a sentirse sensatas y equilibradas; y se dan cuenta que su enamoramiento no necesariamente tiene que llevarlos a la ruptura de la pareja para formar otra nueva". "Toda estas cosas son conocimientos actuales hay toda una bioquímica del amor que se mantiene intacta con el paso de los años. En el enamoramiento predomina la feniletilamina y en el amor la endorfina".



AMAR...

"¿Existe el amor después de la juventud, después de la adultez, en la adultez mayor, en la última edad de la vida? Recuerdo que un amigo psicogeriatra respondió a la misma pregunta con un sí rotundo. Pero agregó: 'Siempre que conserve la capacidad reparatoria'". "La capacidad de amar y la capacidad de ser amados son las dos condiciones básicas de la calidad de vida del adulto mayor. No todos poseen capacidad de amar: no la han desarrollado o la han perdido". "En mi caso simplifico la idea kleiniana afirmando que quien ama es capaz de ver a la otra persona con sus partes buenas y malas, al mismo tiempo, aceptándola tal cual es, sin pretender cambiarla. Pues la simpatía genuina implica identificación con el otro, colocándonos en el papel de buen padre y de buen hijo, eliminando los motivos de nuestro odio y reparando nuestros agravios fantaseados". "La segunda condición básica para alcanzar el amor en el adulto mayor: manejo del narcisismo y capacidad reparatoria. No es raro que muchas personas mayores hagan un repliegue narcisista y que demanden afecto y atención, renunciando a su capacidad de dar amor. El resultado es que también pierden la capacidad de recibir el amor, pues temen crearse la obligación de responder, de devolver, de reparar, y utilizan mecanismos de negación y de encasillamiento con mayor frecuencia (Zinberg y Kaufman, 1976). Pero cada uno envejece diferente, se va dejando de ser joven poco a poco. La salud mental de cada uno es fundamental y marca la diferencia, aunque la salud física y social no son menos relevantes".



¿EL MATRIMONIO MATA EL AMOR?

"El conocido aburrimiento de la larga convivencia ('el matrimonio mata el amor'), no es un destino de todos. Refiere a los problemas derivados de la sensación de asfixia, generada por el exceso de contigüidad (Frings Keyes, 1981). Pero no hay exceso cuando el amor está vivo. Todo es cuestión de encontrar la modalidad adecuada para la convivencia de acuerdo a los caracteres y a los intereses personales.

"Existen seis formas de ajuste de la pareja añosa: simbióticas, defensivas, dependientes, disociadas, románticas e integradas. Cada una encontró algún factor fundante y cohesionante: la interdependencia obligada, el blindaje paranoide, la adscripción pasiva a otro grupo familiar, la independencia mutua, el amor sentimental como eje del vínculo y la dinámica renegociación realista de la vida, integrando las tres dimensiones del tiempo: pasado rico, presente disfrutable y futuro lleno de sentido".



CARACTERÍSTICAS DEL "AMOR OTOÑAL"

"De alguna manera, el amor otoñal en cada tipo de las parejas mencionadas es por sobre todas las cosas realista: acepta las arrugas del otro, la sordera, las pequeñas mañas, las depresiones peculiares, los gustos y preferencias, así como el manejo del dinero cada vez más restrictivo, incluso las infidelidades del pasado son finalmente elaboradas cuando existieron. Según estadísticas, el 50 por ciento de las parejas que no son interrumpidas por la viudez, envejecen juntas sin problemas. La otra mitad convive en medio de un infierno pequeño, mediano o grande, con diversos grados de separación y divorcio, bajo el mismo o diferente techo".



EL AMOR INVERNAL

"Debiéramos hablar del 'amor invernal', pues si aceptamos que la vida humana nace en primavera, crece en verano, madura en otoño y desfallece en invierno, la adultez mayor correspondería al invierno y no al otoño. Tal vez fuimos influidos por el cambio semántico que los propios adultos mayores han logrado para designar a esta etapa de la vida. Ya no vejez, ya no tercera edad, sino adultez mayor. En el Uruguay, un viejo profesor de la Facultad de Medicina y Decano de la de Humanidades escribió un libro que denominó 'Vejentud, humano tesoro' (Tálice RV 1979). Vejentud es más parecida a juventud, que está glorificada". *
http://www.larepublica.com.uy/comunidad/141879-flores-colombino-la-sexualidad-y-el-amor-en-el-otono-de-la-vida