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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sarah Sheeva fala sobre abstinência sexual no programa “De frente com Gabi”



A pastora estará contando seu testemunho e falando sobre o Culto das Princesas onde ensina mulheres a esperarem no Senhor pelo homem certo
No próximo domingo, 29, a pastora Sarah Sheeva estará sendo entrevista pela jornalista Marília Gabriela no “De Frente com Gabi”. Sarah é filha dos cantores Baby do Brasil e Pepeu Gomes e fez sucesso na década de 90 com o grupo SNZ formado por suas irmãs Nana Shara e Zabelê.
Depois de sua conversão Sarah Sheeva abandou a carreira musical e se dedicou exclusivamente para o ministério, mas somente nos últimos anos começou a ter destaque no segmento quando passou a ministrar sobre defraudação emocional e agora por criar o “Culto das Princesas”, voltado para mulheres.
Sarah Sheeva contou à jornalista que era viciada em sexo, mas que hoje consegue ter controle em seus desejos e hoje ministra sobre abstinência sexual. ”Deus adormeceu o meu desejo porque pedi”,  disse ela que tem um voto de só beijar seu namorado depois do casamento. Ao falar sobre isso em outros programas a pastora da Igreja Celular Internacional, no Rio de Janeiro, chamou atenção de muitas pessoas e esses vídeos se tornaram sucessos na internet.
Sobre esperar o homem certo a pastora vai mais longe e diz que frequentar uma igreja não é tão importante. ”Eu acredito que tem gente que não frequenta igreja e tem um caráter muito melhor do que alguns que estão lá dentro” , comentou. Nessa entrevista com Gabi, Sarah Sheeva também falou sobre terapia e afirmou que nessas sessões as pessoas apenas aprendem a enxergar seus defeitos, mas “somente Deus” pode ajudá-las a expurgá-los.
O Programa De Frente com Gabi vai ao ar às 00h do domingo, dia 29 de janeiro.
Com informações JB

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Iglesia apuesta por la formación afectiva del clero frente a abusos sexuales


CIUDAD DEL VATICANO. Los obispos y expertos reunidos en el simposio de Roma esta semana reconocieron graves lagunas en la formación afectiva de los sacerdotes y preconizaron una rigurosa selección y una sólida “formación humana” para evitar que se repitan los abusos pedófilos.

Una auténtica “revolución copernicana” en la preparación al sacerdocio está en curso desde hace 10 años, estimó Jorge Carlos Patrón Wong, obispo coadjutor de Papantla  (México) , ante los 200 delegados reunidos durante cuatro días esta semana en la Universidad Gregoriana.
   
El único postulado que no se cuestiona es el del celibato: para los expertos católicos, no hay relación de causa a efecto entre la renuncia a una vida sexual activa y la frecuencia de los abusos sexuales.
   
Pero la sociedad civil duda. “Algunos responsabilizan al celibato de todas las malas conductas sexuales” , reconoció monseñor Luis Chito Tagle, arzobispo de Manila.
   
Lo más importante, según monseñor Jean-Claude Hollerich, arzobispo de Luxemburgo, es que los sacerdotes sean formados para desarrollar “una visión muy positiva de la sexualidad, y no la vean como un peligro” .

Aunque queda camino por recorrer: “tengo la impresión de que muchos seminaristas todavía no son conscientes de su sexualidad. Eso es muy peligroso” , dice a la  AFP .
   
Según la psiquiatra británica Sheila Hollins, un esquema frecuente antaño era el de niños abusados sexualmente e incapaces de entender su sexualidad que decidían optar por el celibato como sacerdotes. Nunca llegaban a la madurez sexual, se deprimían y a veces se convertían en abusadores a su turno.
   
Las bases de la formación en los seminarios se sentaron en el Concilio de Trento  (1545-1563) . Sin embargo, la revolución sexual de los años 1960 tocó también a los seminaristas y obispos que ya no viven cortados del mundo.
   
“La combinación terrible es la de una sexualidad marginal en un ambiente cultural permisivo” , según el experto estadounidense Stephen Rossetti, que ve en ella el motivo por el cual en Estados Unidos se han cometido tantos juicios con obispos en los años 1960 y 1970.
   
Un nuevo tipo de obispo emerge, más moderno pero dueño de su sexualidad, que renuncia a ejercer para consagrase a Dios, según los expertos. Juan Pablo II encarna este atractivo modelo: “sacerdote a la vez viril y tierno, bueno y exigente, muy paterno y fraterno” , notó monseñor Patrón Wong.
   
Fue el Papa polaco quien puso el acento en una sólida formación, y no sólo teológica, de los seminaristas.
   
Actualmente la selección empieza con una prueba draconiana: un “minucioso historial psicosexual con un experto calificado” , tal y como lo define monseñor Rossetti. Estas pruebas se generalizan poco a poco.
   
En una exposición muy argumentada, “selección, detección y formación” , monseñor Patrón Wong subrayó que las formaciones cortas de antaño en el seminario ya no tendrán lugar.
   
Los jóvenes tienen “un año de orientación vocacional” antes de ser admitidos al seminario para en general nueve años. Acabado el curso, demasiado teórico, deben ser formados en la construcción afectiva de su personalidad y efectuar pruebas en el exterior.
   
También hace falta, dice, que el seminario sea “una nueva familia” , formadora, y no una estructura fría.
   
Para evitar los recorridos solitarios y las dobles vidas, el obispo mexicano pone el acento en las obligaciones de los seminaristas: vida de grupo, amistades, espíritu de sacrificio y de reparto. La ira  (incluida la relacionada con traumatismos del pasado) debe poder expresarse, como la alegría.
   
El obispo caracteriza así a los aspirantes con los que hay que tener cuidado: “aquellos que se muestran demasiado castos y serios, rígidos y fríos, aquellos que han solucionado sus problemas y piensan poder leerlo todo, oírlo todo, verlo todo...” .
12 de Febrero de 2012 08:38

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pedir perdão não basta, defende vítima de padre pedófilo


07 de fevereiro de 2012  14h40  atualizado às 15h38

"Pedir perdão pelos atos dos padres pedófilos não basta", disse nesta terça-feira uma vítima, que exige que os superiores hierárquicos que tenham encoberto abusos reconheçam sua responsabilidade, durante um simpósio sobre a pedofilia no Vaticano. Única vítima convidada a este encontro, a irlandesa Marie Collins, de 64 anos, abusada sexualmente por um padre aos 13 anos, contou seu calvário diante de cerca de 200 especialistas e bispos.
"Acabava de completar 13 anos e estava em uma etapa muito vulnerável, a de uma menina doente no hospital, quando um padre abusou sexualmente de mim. Não conhecia a sexualidade e minha inocência se somou a minha vulnerabilidade", disse, ao descrever o pesadelo dos repetidos abusos do sacerdote em Dublin. "Quando começou a tocar em mim sexualmente, fingindo a princípio que era um jogo, fiquei chocada, resisti, pedi a ele que parasse. Mas não se deteve. Enquanto me manuseava, dizia que 'era um padre' e que 'não podia agir mal'. Tirou foto de minhas partes mais íntimas e de meu corpo e me disse que era 'estúpida' se pensava que ele agia mal", conta Collins, acrescentando que "esses dedos que abusavam de meu corpo durante a noite me ofereciam a hóstia na manhã seguinte".
Collins também contou sua longa depressão e "os dois anos mais difíceis de sua vida" quando, aos 40 anos, ao decidir revelar a agressão sofrida, as autoridades católicas acobertaram seu agressor. "Minha fé em Deus não foi afetada. Posso perdoar o que abusou de mim. Reconheceu seu erro. Mas como sentir respeito pela direção de minha Igreja? Pedir perdão pelos atos dos sacerdotes pedófilos não basta, é preciso que reconheça sua responsabilidade pelo mal e pela destruição causados às vítimas e as suas famílias pela ocultação por vezes deliberada e pela má gestão dos assuntos dos superiores", disse. "Tentar salvar a instituição do escândalo causou o maior dos escândalos", insistiu. "O melhor da minha vida começou quando quem abusou de mim foi levado à justiça. (...) "Então trabalhei com minha diocese e com a Igreja Católica na Irlanda para melhorar sua política de proteção às crianças. Minha vida já não está devastada. Tem sentido e valor", acrescentou.
Mais cedo, Sheila Hollins, psiquiatra britânica, abordou o caso de "muitos sacerdotes" vítimas de abusos em sua juventude, um trauma "que contribuiu para sua incapacidade de compreender sua sexualidade e sua decisão de se manter solteiros, como os padres". Ou de mães que criaram sozinhas seus filhos, com grandes dificuldades sociais, que eram abordadas por pedófilos que viam seus "filhos como presas fáceis". Hollins denunciou a intimidação do pádre que havia abusado dela: "imaginem que é padre e confessor e utiliza sua autoridade espiritual para garantir que seu crime se mantenha em segredo".
Na segunda-feira, na abertura do evento, o Papa disse que "aliviar as vítimas é de suma importância". Esta prioridade "deve coincidir com uma profunda renovação da Igreja", acrescentou. O cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e, como tal, principal autoridade da gestão do caso pelo Vaticano, lembrou as novas estratégias da Igreja no tema: ouvir as vítimas e colaborar com a justiça civil. Ele reconheceu o "desajuste" do direito canônico e a necessidade de uma resposta "multidimensional". Monsenhor Levada regressou ao Vaticano imediatamente após sua intervenção, o que foi criticado pelas associações de vítimas, que consideram que temia ser exposto a perguntas incômodas feitas pela imprensa.
Segundo o biógrafo do papa Mario Politi, "um assunto a ser resolvido é a obrigação de denunciar por parte do bispo à polícia e à promotoria". "Na França é obrigatório, mas em outros países não é. É necessário que o Vaticano dê indicações precisas que sejam sempre válidas", disse à AFP. "A Igreja está disposta a propiciar uma investigação em cada diocese sobre os abusos do passado?", como o fez, por exemplo, o cardeal alemão Reinhard Marx na de Munique, perguntou. O jornal Il Fatto Quotidiano cita um procurador de Milão, Pietro Forno, especializado nestes temas, que comentou recentemente: "A hierarquia católica nunca foi obstáculo para minhas investigações, mas, durante tantos anos, nunca me chegou uma denúncia de um bispo ou de um sacerdote".

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Discusión sobre pedofilia permitirá cambio Iglesia: Vaticano


Internacional jueves 09 de feb, 2012

Por: NOTIMEX/CIUDAD DEL VATICANO

El Vaticano consideró hoy que el simposio que se realizó sobre los abusos sexuales del clero contra menores es un “importante paso” para la ruptura del silencio en este tipo de casos.
Aunque ha habido “muchas rupturas” en la cultura del silencio sobre los abusos sexuales del clero contra menores, el simposio realizado por el Vaticano sobre el tema es un “importante paso” para compartir este cambio a nivel de la Iglesia universal, dijo
El portavoz del Vaticano, Federico Lombardi, calificó como “muy positivos” los resultados del simposio “Hacia la curación y la renovación”, que inició el lunes pasado y concluyó este jueves en la Universidad Gregoriana de Roma.
Destacó que el encuentro, en el que participaron obispos y religiosos de todo el mundo, tuvo todo el apoyo del Papa Benedicto XVI.
El Pontífice envió un mensaje al inicio de la reunión, en el que subrayó que la atención y cura de las víctimas de abuso sexual debe ser una prioridad de la comunidad cristiana, al lado de una “profunda renovación” de la Iglesia en todos sus niveles.
Lombardi dijo que el jerarca católico aprobó personalmente una “considerable” donación para financiar un proyecto por internet de prevención e información de abusos sexuales a menores por parte de religiosos.
Anunció que Benedicto XVI será completamente informado de todo lo que se discutió en el encuentro.
Destacó que al simposio acudieron cercanos colaboradores del pontífice, como los prefectos de las congregaciones para la Doctrina de la Fe, William Joseph Levada; para los Obispos, Marc Oullet; y de Propaganda Fide, Fernando Filone, entre otros.
Dijo que el testimonio durante el simposio de Marie Collins, víctima de abusos sexuales dentro de la Iglesia, fue “muy importante” y ayudó a los participantes a un crecimiento y conocimiento del dolor causado.
“Hay varios tipos de víctimas de los abusos, algunas están tan afectadas que no logran recuperar la confianza, otras, como Collins se sienten en condiciones de dar una contribución para mejorar el futuro de los niños”, declaró.
Por su parte, el cardenal Reinhard Marx, arzobispo de Munich, Alemania, reconoció que ante las denuncias de abusos sexuales la Iglesia empeoró las cosas y profundizó la herida al intentar negar la realidad.
Dijo que “en los últimos decenios muchos responsables (de la Iglesia) consideraron una prioridad proteger a las instituciones, por lo que intentaron esconder la terrible realidad, en vez de reconocerla en toda su amargura”.
“Es necesario mirar de frente la realidad del pecado y proceder por la vía del arrepentimiento”, sentenció.
Durante el simposio quedó claro el papel de los medios de comunicación en la denuncia de los abusos, e incluso Marie Collins reconoció que la atención mediática permitió que su violador fuera condenado.
Según Marx, los obispos deben aprender a relacionarse con los medios, inspirándose en la transparencia y recordó que ni siquiera la campaña mediática más hostil puede tener éxito si no contiene verdades en sus contenidos.
Por su parte, la Congregación para la Doctrina de la Fe pidió a todas las conferencias episcopales elaborar este mismo año sus propios lineamientos para dar apoyo y orientar los comportamientos ante los casos de abuso sexual.
Durante el simposio, el cardenal Levada resaltó que es obligación de la Iglesia cooperar con las autoridades civiles en los casos de abusos sexuales perpetrados por clérigos.
Para muchas víctimas de abusos, una necesidad primaria es saber que la Iglesia escucha su historia, que comprende la gravedad de lo que han sufrido, que desea acompañarles en el largo camino de curación y que toma medidas adecuadas para la protección de otros niños frente a semejantes abusos, dijo.
http://www.elsiglodetorreon.com.mx/noticia/706712.discusion-sobre-pedofilia-permitira-cambio-ig.html

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Brasil terá relator em simpósio sobre abusos. Conheça-o




RealAudioMP3 
Cidade do Vaticano (RV) - O promotor de justiça do Vaticano, o Arcebispo Charles Scicluna,
afirmou nesta quinta-feira que os abusos sexuais contra menores cometidos por eclesiásticos “não são apenas um pecado, mas um crime”, e que a Igreja tem o dever de colaborar com o Estado para evitá-los.

Entrevistado pela Rádio Vaticano, Dom Scicluna explicou os objetivos do simpósio sobre os abusos que será aberto no próximo dia 6 na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
O simpósio terá no primeiro dia o testemunho de uma vítima dos abusos - informou o promotor, que insistiu na necessidade da formação de agentes pastorais para evitar esses casos.
“Rumo à cura e à renovação”: é o título do simpósio que reunirá delegados provenientes de 110 Conferências Episcopais e de 30 ordens religiosas.

Pe. Edenio Valle é sacerdote há 50 anos e psicólogo há 45. Trabalha na PUC de São Paulo, atuando no programa de censo da religião. Tem grupo de pesquisa credenciado no Conselho Nacional de Pesquisas sobre Psicoterapia e Religião.

Por solicitação da CNBB, Pe. Edenio realiza pesquisas sobre os padres no Brasil, orienta teses de mestrado e doutorado. Assessor de dezenas de congregações masculinas e femininas, e de centenas de dioceses no Brasil, ele tem em sua bagagem 12 anos de experiência como diretor do ITA, Instituto Terapêutico “Acolher”, em São Paulo, onde, com um grupo de 15 psicólogos atende o clero e a vida religiosa com problemas psicológicos sérios. O Instituto já atendeu mais de mil casos.

Convidado como relator do Simpósio, Pe. Edenio, entrevistado em exclusiva pela RV, adianta o conteúdo de sua palestra:

Deram-me um tema sobre o qual vou falar: ‘Religião, sociedade e cultura, em diálogo’. Este tema está inserido num conjunto de 10 palestras. Não vou entrar em aspectos propriamente jurídicos, pastorais ou mesmo psicológicos. Vou fazer uma abordagem de natureza psico-sociológica. Penso que no tema que me foi confiado, o importante é a palavra que vem no fim: ‘em diálogo’. Tenho a impressão que os organizadores desta conferência tinham em mente colocar a Igreja em diálogo com a realidade, a realidade da sociedade hoje, plural e diversificada. De um lado, a realidade da cultura, com valores, comportamentos e padrões que já não são aqueles que a Igreja católica propõe. Este fenômeno, aqui na América Latina, também se torna cada vez mais forte e mais abrangente. É o caso específico do Brasil”.

Pe. Edenio Valle contextualizará seu pronunciamento à realidade brasileira, incluindo o fenômeno da migração religiosa:

Como se pede que fale de religião, eu toco no campo religioso brasileiro. Hoje há uma massiva passagem de milhões e milhões de brasileiros de um catolicismo popular, sem assistência pastoral adequada devido à falta de padres e de recursos, uma população cada vez mais urbana, para religiões de origem carismática norte-americana que usam dia e noite a televisão e a rádio. Através desta forte presença midiática, atraem milhões de pessoas, sempre voltados à subjetividade: curas divinas, expulsão de demônios, milagres feitos diante das multidões. Pode-se ver isso em qualquer TV brasileira, dia e noite. Neste quadro, eu vou colocar a questão do abuso sexual por parte dos padres. Tenho conhecimento do que se passa em nível mundial, mas trarei alguns dados recolhidos aqui”.

O professor insere no conteúdo de sua palestra também a bagagem clínica acumulada na experiência do ITA:

Meus dados mais importantes são de natureza clínica: discutir com colegas, psicoterapeutas que fazem este tipo de atendimento. Meu conhecimento também é pastoral: trabalho com padres e sei como esta problemática aparece em padres abusadores. A questão do simpósio se volta mais especificamente para a chamada “pedofilia” e trata do abuso sexual de menores. Sobre este tema especificamente, não tenho nenhum estudo, mas tenho a prática clínica; portanto, vou partir daí para tentar mostrar que a Igreja católica nesta conjuntura não pode se voltar só para o seu problema interno e para a assistência ao clero. Tem que ver o problema sócio-cultural, o ambiente de exploração ‘via mídia’ e não só, e a liberalização de costumes, onde a sexualidade passa a ser muito banalizada. Aí dentro dá-se uma confusão da identidade de gênero e da identidade sexual das pessoas, e neste contexto eu situaria o problema do atendimento dos padres. Tenho interesse na questão do atendimento das vítimas, sobretudo crianças, o que no Brasil é ainda muito atrasado”.

Para ouvir a entrevista, clique acima.
(CM)

http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=560177

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pornô gospel


movimento defende filme explícito feito especialmente para cristãos; entenda

10/01/2012 | 14h51min

Se já é um perigo não se falar de sexo na igreja (visto a atração que o mundo exerce sobre a juventude), falar sobre a sexualidade tomando por base o "Tudo posso..." pode ser fatal para a Igreja. Ultimamente, diversas igrejas decidiram misturar a sexualidade (que é natural do ser humano) aos costumes e doutrinas da comunidade.

Primeiro foi a polêmica "Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM), que começou a levantar a bandeira da causa "gayspel". A igreja não só aceitava os homossexuas (o que todas deveriam fazer), mas abria espaço para militância GLBT, defendo o homossexualismo. Ora, assim como não (ou pelo menos não deveriam) existir igrejas heterossexuais, também não deveriam existir igrejas homossexuais. Púlpito não é lugar para movimento homo, hetero, bi, multi ou assexuado (nada contra os celibatários).

Depois dessa polêmica, vieram os casais cristãos evangélicos que realizavam e defendiam a prática do "sono inocente", fazendo swing (troca de casais) de uma maneira "conforme a palavra de Deus". Imagine: "Sou chifrudo e gosto disso, porque é a vontade de Deus", deveria dizer um deles.

Pois, qual será a próxima travessura que os crentes mais, digamos, safadinhos vão aprontar, você deve estar se perguntando. Agora, surgiu nos EUA um movimento para produzir filmes e materiais pornográficos especiais para casais cristãos. O interessante é que eles colocam algumas coisas de maneira sutil, com alguns pontos que podem tranquilamente enganar quem não toma cuidado. Mas quando você percebe o real objetivo deles (misturar o evangelho com sexo e pornografia), é de ficar abismado. Afinal, pecar já é ofensa suficiente a Deus, mas buscar respaldo na bíblia para isso é herético e indecente. Só falta agora convidarem a Gretchen que é crente e tem muita experiência nesse ramo do cinema(?). "Uma proposta para uma pornografia cristã", diz o movimento. Veja seus argumentos aqui.

Os crentes pornógrafos desenvolveram até um conjunto de diretrizes de Filmes Cristãos Pornô. Deixei em negrito alguns que considero irônicos. Veja:


• Deve retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges.

• Deve retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto.

• Devem ser instrutivos. Parte da missão da pornografia cristã é o de educar crentes casados em como conseguir mais prazer sexual na intimidade de seus relacionamentos. Isso pode ser muito bem feito através da dramatização de diversas técnicas e posições sexuais, para que jovens possam aprender a incorporá-las em suas rotinas de fazer amor. Nos seus papéis na tela, os atores-crentes devem ser um modelo correto tanto em técnicas como de atitudes sexuais adequadas, portando-se de uma forma respeitosa com os órgãos uns dos outros como um sagrado dom de Deus que eles são.

• Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados.

• Deve ser inspirador, centrada no reforço do matrimônio cristão e da fé cristã. Pornô cristão deve ter uma mensagem positiva. Evidentemente, a sua mensagem principal seria o de demonstrar o uso sagrado da sexualidade e sensualidade para reforçar os laços do casamento cristão. Mas em todos os outros aspectos, deverá afirmar valores cristãos na comunidade, na família, valores de fé, honestidade, caridade, e assim por diante. O filme deve demonstrar que ter uma vida sexual alegre e que satisfaça o casamento é um dos frutos de seguir o caminho da retidão.

• Sem obscenidades. Embora exclamações de prazer sejam aceitáveis, como são os sons naturais nas expressões no ato sexual, Cristianismo pornô não deve conter obscenidades ou juramentos. Os participantes deverão abordar uns aos outros com amor e respeito em todas as ocasiões.

• A utilização correta do pornô cristão

O principal objetivo da pornografia cristã é permitir que casais cristãos casados possam celebrar melhor a sua sexualidade, a fim de se tornar mais íntimo entre si e desfrutar de uma vida mais íntima com o Senhor. Nós encaramos os casais assistindo estes filmes e vídeos em conjunto, utilizando-os para iniciar um diálogo franco e aberto sobre a sexualidade e as suas próprias relações sexuais e, em seguida, aplicar as técnicas ilustradas nos filmes e incorporá-las em seus próprios atos. “O pornô cristão não se destina a substituir o sexo no casamento, nem o seu objetivo é simplesmente o de despertar o apetite sexual do marido e da mulher mas incentivá-los a usar os seus apetites sexuais com maior efeito”.

Será que ninguém persebe que há exageiro de todos lados? De um lado, temos os cristãos reacionários e conservadores (fundamentalistas) que acham que sexo prazeiroso, no momento e com a pessoa certa, é "coisa do diabo". Do outro, cristãos liberais que dizem que vale tudo (não só entre quatro paredes e à dois), desde sexo a três, filme pornô cristão e troca de casais. Será que é tão difícil para a Igreja ser equilibrada e menos polarizada?
sexinchrist.com 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexo anal é pecado? Bispo Edir Macedo fala sobre o assunto


Publicado por Tiago Chagas em 11 de janeiro de 2012
Sexo anal é pecado? Bispo Edir Macedo fala sobre o assunto
O bispo Edir Macedo publicou artigos em seu blog falando sobre o ato conjugal e detalhes que fazem parte do cotidiano de um casal, como por exemplo, o sexo e suas particularidades.
Para responder a dúvida de uma leitora do site Arca Universal, que perguntou se o sexo anal era pecado, a resposta veio com uma citação da carta de Paulo aos Romanos (capítulo 1, versículos 26 e 27) e uma afirmação de Macedo sobre o tema: “No sexo anal, o reto é agredido com uma introdução estranha à sua natureza. Ele não está na função de receber, mas de expelir. Expelir o quê? Fezes, excremento ou cocô. As fezes são o lixo do corpo humano. Usar o ânus como objeto de prazer é o mesmo que degustar um belo jantar a dois no meio do lixão. Não faz sentido. É questão de higiene, de saúde e, sobretudo, de inteligência”.
Edir Macedo costuma escrever sobre o tema sexo no casamento, e já externou opiniões sobre outros assuntos ligados ao tema. Há artigos do líder da Igreja Universal do Reino de Deus, falando sobre sexo oral e preservativos, que ele afirma ter usado no início de seu casamento devido a dificuldades de adaptação de sua esposa ao método contraceptivo tradicional: “Ester fez uso da pílula anticoncepcional durante quase um ano. Mas sentiu-se muito mal e teve de interromper. Como não havia a vasectomia, parti para o sacrifício: comecei a usar camisinha. Por que fiz isto? Porque não reunia condições econômicas para ter filhos. Foi uma questão de fé. Não perguntei a ninguém se era ou não pecado. Simplesmente, usei minha convicção pessoal para decidir o que fazer”, escreveu Macedo.
Sobre o sexo oral, Edir Macedo entende que o livre arbítrio é quem decide se a prática é ou não adequada: “A Palavra de Deus não fala nesse assunto em detalhes, mas como já escrevi num blog passado, tudo depende da sua fé. Se a sua consciência dói, é porque é pecado para você. Se não, é porque não é”.
Em outro artigo, ele reforça seu argumento, afirmando que cada indivíduo decide o que é melhor para si mesmo, inclusive em relação a bebidas. “O que fazer? Pode isso? E aquilo? Alem de a fé servir para a justificação diante de Deus, também serve para eliminar as dúvidas que surgem ao longo da vida. Esse é o maior beneficio da fé. Problemas com o casamento, sexo, vinho e outros tantos são de ordem pessoal. Quem deve dizer para mim como deve ser o meu relacionamento conjugal? Quem deve ditar normas de conduta no meu casamento? Quem deve dizer o que devo ou não beber ou comer? Obviamente, estas são questões puramente individuais e ninguém tem o direito de conduzir minha vida, salvo a Palavra de Deus”, polemiza o bispo.
Fonte: Gospel+