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sábado, 25 de junho de 2011

Sexo na era digital: só uma pessoa basta

Sexo na era digital: só uma pessoa basta
Por Natasha Romanzoti em 13.06.2011 as 22:10 RSS Feeds

Namorar pela internet, sexo por telefone, ficadas virtuais. Enquanto os seres humanos continuam definindo limites para a luxúria online, uma nova geração tecnológica traz soluções drásticas: graças aos avanços da inteligência artificial, sexo nem sequer requer duas pessoas mais.
Chats online com robôs já enviam mensagens para os usuários de redes sociais ou de sites de namoro. Programas on-line também oferecem namorados virtuais, e videogames criam experiências sexuais em smartphones e outros consoles portáteis.
Segundo a pesquisadora Sherry Turkle, os seres humanos começaram a utilizar a inteligência artificial para satisfazer necessidades emocionais. “Eu encontrei pessoas que estavam interessadas em relacionamentos artificiais, e não estavam sendo irônicas. Elas sentem que os humanos falharam com elas, e que um robô pode ser uma opção segura”, diz.
Namorados virtuais já abundam no Japão, onde jogos que simulam relacionamentos estão bastante populares. “No Japão, as namoradas virtuais são um fenômeno. De fato, existem até resorts onde se pode passar as “férias” com essas mulheres fantasia”, conta Turkle.
Um companheiro virtual pode parecer uma dádiva ao solitário, seja um humano do outro lado da tela, ou um robô. Mas a sua disponibilidade representa um perigo para pessoas em relacionamentos reais, e especialmente para pessoas que preferem a emoção da caçada virtual do que atos sexuais reais.
Por exemplo, as definições de infidelidade evoluíram ao lado da tecnologia. Antes, as pessoas chamavam de infidelidade sinais evidentes, tais como batom na camisa. Agora, a infidelidade não é definida por atos sexuais, mas pelo ato de guardar segredos em um relacionamento.
Essa definição clínica não julga exatamente a moralidade de se masturbar com pornografia online, fazer sexo virtual ou ter uma experiência estimulante de longa distância com parceiros desconhecidos. Em vez disso, o dano é calculado com base em se alguém está sendo honesto com seu parceiro sobre tais comportamentos, e se o parceiro aceita tal comportamento.
Outro problema da tecnologia é que ela garante o fácil acesso para pessoas com problemas de sexo compulsivo; é como ter cocaína no armário de remédios.
E mesmo um relacionamento onde o parceiro concorda com os atos do outro pode sofrer eventualmente. Tome como exemplo um político que faz sexo virtual com outras mulheres. Se isso vem à tona, mesmo que sua esposa esteja ciente, o público não vai deixar quieto. Também não vai ser mais compreensivo se o político estivesse fazendo sexo com um robô, e não com uma mulher real. Estaria a tecnologia simplificando ou complicando os relacionamentos?[LiveScience]
http://hypescience.com/sexo-na-era-digital-so-uma-pessoa-basta/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Computador é motivo para ciúmes?

Computador é motivo para ciúmes?
Intel revela que 56% dos namorados dizem não ter ciúmes quando o parceiro fica muito tempo conectado
Eduardo Mustafa| ››
03 de Junho de 2011 • 15:09
A Intel realizou uma enquete online em maio para descobrir como o computador afetou a vida amorosa das pessoas. Segundo 23%, o ciúme pode surgir de vez em quando, principalmente quando o namorado/a fica muito tempo conectado. Já 13% afirmaram que possuem as senhas de internet e redes sociais para bisbilhotar a vida online do parceiro/a. Outros 35% defendem a privacidade e não xeretam de jeito nenhum a vida online do parceiro. A enquete foi realizada com mais de 450 internautas brasileiros, a pedido da Intel Brasil.

“Apesar do constante crescimento de usuários de Internet no país, e do grande volume de horas que os brasileiros passam conectados, a enquete realizada pela Intel levanta um fato curioso – a maioria dos internautas considera a Internet uma ferramenta excelente para manter um relacionamento, encurtar distâncias e matar as saudades, mas nem todos concordam com a paquera online. O primeiro contato, para a grande maioria, ainda deve acontecer no mundo real”, explica Denise Pereira, Gerente de Marketing de Consumo da Intel Brasil.

Ciúmes do computador do namorado/a
Na opinião de quase 60% dos respondentes, casal que navega junto, permanece junto. Não que o computador não seja motivo para atrito: Cerca de 20% admitem que sentem ciúmes do computador do namorado e gostariam que ele/a passasse menos tempo conectado.

Você xereta a vida online do seu namorado/a?
A enquete descobriu que 35% dizem que não procuram saber da vida online do namorado, mas estão sempre de olho caso algo de diferente aconteça. Já 17% admitem que vigiam de muito perto das redes sociais da alma gêmea, mas buscam o fazer de forma discreta para que o parceiro/a não perceba. Ao contrário dos 34% que são totalmente contra a invasão de privacidade e alegam não tomar essa atitude em hipótese alguma.

Você procura um novo amor na Internet?
As opiniões ficaram divididas: 54% dos entrevistados não acreditam que a Internet serve para procurar um novo amor, e 12% do total consideram que lugar de paquera é na balada. 36% consideram a rede uma ferramenta de regular para boa para conhecer pessoas, mas admitem que não é a melhor forma de paquera. Apenas 8% são ferrenhos defensores da paquera virtual.
http://www.proxxima.com.br/proxxima/indicadores/noticia/20110603-Computador-e-motivo-para-ciumes.html

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sexo e virtual: Isso também é uma forma de comunicação.

Domingo, 15 de maio de 2011
Sexo e virtual: Isso também é uma forma de comunicação.

Partindo das considerações de Nobert Wiener, ” as novas concepções se articulam aqui em torno de dois princípios. Qualquer ser que se comunique em determinado nível de complexidade é digno de ver reconhecida sua existência enquanto ser social. Em seguida, não é o corpo biológico que funda essa existência social, mas, antes, a natureza "informacional" do ser em questão. De certo modo, não há mais "ser humano" mas, ao contrário, "seres sociais", inteiramente definidos por suas capacidades de se comunicar socialmente. A nova "humanidade" diz respeito então a todos os homens e mulheres mas pode se estender, também, a todos os seres candidatos ao estatuto de "parceiro comunicativo" integral. Vê-se bem acerca desse ponto que o novo pensamento antropológico não é um pensamento humanista e que, como tal, ele não coloca o homem no centro de todas as coisas. A "vida" não reside mais no biológico, mas na "comunicação".
O processo de formação das comunicações e a aquisição de novos valores enriquecerá se estendendo a direção que esses novos territórios tomarão, mais próximos da técnica: as máquinas e como estas são utilizadas no contexto sexual. Como veremos, toda uma série de dispositivos são inventados nos últimos anos com a finalidade de “auxiliar” e automatizar as funções antes exclusivamente desempenhadas por um indivíduo do sexo oposto a partir de "decisão" que eram, até então, apanágio do homem.
Atualmente, os acessórios disponibilizados no mercado (máquinas) tem comunicação direta se consideramos o quesito estímulo e resposta proveniente de todo processo de comunicação.
Hoje homens e mulheres estão cada vez mais “distantes” fisicamente tendo em sua grande parte uma máquina intermediando suas relações, o computador. Namoros virtuais são cada vez mais comuns do que pensamos ser, na era da globalização, os valores antes atribuídos aos nossos pais, foram transferidos para uma máquina, que segundo adeptos são capazes de substituir e reproduzir sensações e as redes sociais está cada dia mais contribuindo e facilitando essas relações. É muito comum casamentos entrarem em crises, por que maridos “trocam” suas esposas por sexo virtual, estímulos estes que deveriam apimentar o relacionamento ao invés de destruí-los. Sites erótico, salas de bate papo de conteúdo adulto, bonecas infláveis, vibradores e órgão genitais femininos de material que se assemelha a cavidade genital, são atualmente comercializados a fim de suprir necessidades sexuais que se apresentaram e decorrências desta virtualização das relações.
Desta maneira, a comunicação homem x máquina está cada dia mais presente no cotidiano de inúmeras pessoas que abriram mão do contato físico passando a satisfazerem-se por intermédio de equipamentos “programados” para propiciar prazer.
Entretanto, sexo virtual e outras afinidades, jamais substituíram a relação homem – mulher, visto que sensações de fato devem ser experimentadas mais o que sustenta os seres humanos em suma são sentimentos, e por mais prazeroso que isso possa parecer, neste contexto as máquinas jamais irão interagir. Tecnologia é sim um bem maior, no entanto deve ser utilizado com moderação.
Brinquedinhos eróticos devem sim fazer parte da rotina daqueles casais mais liberais, sites eróticos, podem sim auxiliar na movimentação da relação, trazendo para vida a dois novas propostas a fim de deixar o casal cada vez mais próximo e conectado. Inspire-se mais jamais confunda a profundidade das coisas. O erro não está na busca pela informação, e sim o que é feito de posse desta.
E a dica é aventurar-se.
http://luxurianodiva.blogspot.com/2011/05/sexo-e-virtual-isso-tambem-e-uma-forma.html

sábado, 14 de maio de 2011

Emoções na era digital

Emoções na era digital - *Por Ray Pereira
Os romances virtuais, vistos com reservas até bem pouco tempo, já não assustam.

A década de 60 foi uma das mais ricas do século XX. A revolução sexual abalou estruturas e comportamentos até então intocáveis, produzindo novas formas de se pensar a sexualidade, o corpo, as relações afetivas, o prazer e mais uma lista extensa de mudanças que não cabe pontuar aqui.

Curiosamente, uma outra transformação germinava naquele mesmo período. A rede de computadores que nesse momento promove o nosso encontro por meio desse texto nasceu no final da década de 60. Na ocasião, a rede ganhou o nome de ARPANET e o interesse básico era de caráter militar. Certamente que o Departamento de Defesa norte-americano, mentor e mantenedor daquela rede, naquela época nem cogitava que num futuro não muito distante, transitaria pela rede muito mais que conhecimento científico e segredos militares: a rede mundial de computadores seria farta de segredos de amor... farta de emoções.

Tão logo os pioneiros dos romances digitais começaram a surgir, os holofotes da crítica e dos rótulos foram apontados para eles. Um bate-papo ou uma paquera despretenciosa no ICQ ou num chat era suficiente para diagnosticar o desajuste afetivo-social de alguém, como se as relações humanas tivessem palcos restritos, rígidos e bem delimitados para acontecer.

Os romances virtuais, vistos com reservas até bem pouco tempo, já não assustam tanto. A Internet já conquistou entre nós o status de mediadora, aproximando pessoas, favorecendo o surgimento de novas relações e até conferindo nova qualidade a elas. Certamente que para muitos a rede tem sido exatamente o oposto disso, mas, é daí? O fato de promover encontros e desencontros mostra que ela não traz nenhuma fórmula mágica para a felicidade de ninguém. O canal é novo, mas as pessoas são as mesmas. Conectadas ou não.




*Ray Pereira é psicólogo atuante na área clínica, mestre em psicologia social e pesquisador na área de relacionamentos afetivos na Internet

http://longevidade-silvia.blogspot.com/2009/09/emocoes-na-era-digital-por-ray-pereira.html

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cada vez mais os homens trocam o prazer real pelo prazer virtual.

Cada vez mais os homens trocam o prazer real pelo prazer virtual.

A opinião de um psicólogo

Existem psicopatologias que fazem uso do mecanismo chamado sexo virtual, produzindo situações de dependência emocional desses mecanismos. Assim, o problema já existe, apenas faz uso da tecnologia. Não é o mecanismo do sexo virtual que é o problema.

Pessoas que ''precisam'' desta forma de estimulação, e por conseguinte deixam outras atividades para se dedicarem a sexo virtual, já fazem uso patológico. Um agravante é que o bem-estar e prazer obtidos com essas situações são percebidos como validando o ato de usar a internet como meio correto. O organismo se equivoca e não permite uma correção de rumos, sempre considerando que se houve prazer, a ação foi correta.

Quando uma pessoa aprende que fazendo uso constante da internet com objetivos de se estimular eroticamente e apenas com a excitação sexual decorrente já se satisfaz, será um problema nos relacionamentos reais.

Será um problema quando o relacionamento real é percebido como mais exigente, para o qual se tem que despender mais tempo e energia (banhar-se, vestir-se melhor, sair de casa, ira até o ponto de encontro, conversarem, jantarem, irem a outro lugar para beber e dançar, e várias horas depois, talvez, irem para a cama). E patológico quando a pessoa perde o controle sobre essas percepções de necessidade imperiosa, para a qual deixa tudo o mais de lado para se dedicar à comunicação erótica via computador.

Outras formas de patologia se expressam quando a pessoa percebe que pode fazer uso do computador para expressar as formas ilegais ou imorais da necessidade sexual. Aqui entram a pedofilia, zoofilia, etc.

Todo comportamento humano pode ser mudado!

Quando a utilização do meio informático para obter prazer sexual se encontra num grau que esteja atrapalhando a vida profissional, familiar, social, é necessário mudar de atitude e comportamento. Mudar exige reconhecer o que está errado.

O tratamento pode ser feito com psicoterapia comportamental cognitiva que se propõe, exatamente, a processar mudanças no comportamento explícito e na compreensão cognitiva que dá aquelas ordens.

A psicoterapia focalizada nessas questões sexuais pode exigir duas consultas de 50 minutos cada, por semana, e levar meses para produzir uma mudança. O paciente só mudará se realmente quiser. Muitas vezes, mesmo querendo, as necessidades exercem grande pressão e força contra a mudança. Por isso, o tratamento, mesmo tendo meios racionais e caminhos reconhecidos, poderá demorar muito mais tempo.

Oswaldo M. Rodrigues Jr. - psicólogo e terapeuta sexual .
http://nadiamaximo.blogspot.com/2011/05/sexo-pela-internet-vidas-secretas.html

Saiba quando "sexo virtual" vira doença

03/05/2011 -- 16h03
Saiba quando "sexo virtual" vira doença
Pessoas que ''precisam'' desta forma de estimulação, e deixam outras atividades para se dedicarem a sexo virtual, já fazem uso patológico

Existem psicopatologias que fazem uso do mecanismo chamado sexo virtual, produzindo situações de dependência emocional desses mecanismos. Assim, o problema já existe, apenas faz uso da tecnologia. Não é o mecanismo do sexo virtual que é o problema.
Pessoas que ''precisam'' desta forma de estimulação, e por conseguinte deixam outras atividades para se dedicarem a sexo virtual, já fazem uso patológico. Um agravante é que o bem-estar e prazer obtidos com essas situações são percebidos como validando o ato de usar a internet como meio correto. O organismo se equivoca e não permite uma correção de rumos, sempre considerando que se houve prazer, a ação foi correta.
Quando uma pessoa aprende que fazendo uso constante da internet com objetivos de se estimular eroticamente e apenas com a excitação sexual decorrente já se satisfaz, será um problema nos relacionamentos reais.
Será um problema quando o relacionamento real é percebido como mais exigente, para o qual se tem que despender mais tempo e energia (banhar-se, vestir-se melhor, sair de casa, ira até o ponto de encontro, conversarem, jantarem, irem a outro lugar para beber e dançar, e várias horas depois, talvez, irem para a cama). E patológico quando a pessoa perde o controle sobre essas percepções de necessidade imperiosa, para a qual deixa tudo o mais de lado para se dedicar à comunicação erótica via computador.
Outras formas de patologia se expressam quando a pessoa percebe que pode fazer uso do computador para expressar as formas ilegais ou imorais da necessidade sexual. Aqui entram a pedofilia, zoofilia, etc.
Todo comportamento humano pode ser mudado!
Quando a utilização do meio informático para obter prazer sexual se encontra num grau que esteja atrapalhando a vida profissional, familiar, social, é necessário mudar de atitude e comportamento. Mudar exige reconhecer o que está errado.
O tratamento pode ser feito com psicoterapia comportamental cognitiva que se propõe, exatamente, a processar mudanças no comportamento explícito e na compreensão cognitiva que dá aquelas ordens.
A psicoterapia focalizada nessas questões sexuais pode exigir duas consultas de 50 minutos cada, por semana, e levar meses para produzir uma mudança. O paciente só mudará se realmente quiser. Muitas vezes, mesmo querendo, as necessidades exercem grande pressão e força contra a mudança. Por isso, o tratamento, mesmo tendo meios racionais e caminhos reconhecidos, poderá demorar muito mais tempo.
Oswaldo M. Rodrigues Jr. - psicólogo e terapeuta sexual

http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--21-20110503&tit=saiba+quando+sexo+virtual+vira+doenca

Sexting: não publique nada na internet que você não mostraria para a mãe, orienta educadora

13/04/2011 - 07h00
Sexting: não publique nada na internet que você não mostraria para a mãe, orienta educadora
Ana Okada
Em São Paulo
Atualizado às 18h45

Ter cuidado com o que se coloca na internet deveria ser a regra. Mas, são cada vez mais comuns os casos de "sexting" (uma junção das palavras sex [sexo] e texting [envio de mensagens]), quando vídeos e imagens com conteúdo sexual vazam na internet ou via celulares. Um caso recente, registrado na cidade de Bom Retiro do Sul (RS), mostra que pais e educadores devem ficar atentos à questão, que pode gerar graves consequências psicológicas para as vítimas. Como fazer para evitar problemas?

Segundo a coordenadora do projeto "Ética e cidadania digital" do colégio Bandeirantes, em São Paulo, Cristiana Mattos Assumpção, o raciocínio é simples: nunca coloque nada na internet que você não mostraria para sua mãe. "É uma informação que vai ficar lá para sempre, [o adolescente] pode se arrepender depois de tê-la colocado lá. Ele tem que lembrar que está num espaço com um público muito amplo", diz.
Ela conta que nem sempre os estudantes "acreditam" na importância da segurança digital. "Quando há notícias na mídia sobre alguém que se expôs demais e comentamos isso em aula, alguns acreditam [no perigo], outros não. Mas nossa esperança é a de que estamos plantando uma sementinha, e que eles vão pensar bem antes de fazer qualquer coisa", diz.

Acompanhamento
O acompanhamento do uso que os estudantes fazem do computador e do celular é a melhor forma de evitar a veiculação de conteúdo inapropriado. Segundo Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), os valores passados por pais e professores são decisivos para que os jovens saibam distinguir o quanto podem se expor nesses meios.

Ela explica que os pais devem observar as orientações que estão dando aos filhos, assim como devem observar também a que programas eles assistem e que livros leem, por exemplo. "Por mais que eles escondam, a gente vê [o que os jovens fazem no dia a dia]", diz. A psicopedagoga ressalta, no entanto, que isso não quer dizer que o pai tenha que virar "amiguinho" do filho: "Ele não pode entrar numa de virar amigo do filho, porque senão ele perde a relação de pai. Ele tem que orientar esse jovem, e isso significa, dentre outras coisas, impor limites".
Em desenvolvimento
De acordo com Quézia, no adolescente, o senso crítico ainda não está amadurecido, por isso ele se expõe mais. Ele tem também uma forte necessidade de ser aprovado pelo grupo, fazendo muitas vezes "qualquer coisa" para se distinguir. "Às vezes, se ele não tem como chamar a atenção, ele lança mão de todos os artifícios possíveis, sejam eles positivos ou negativos", diz.

A sexualidade também é outro aspecto que está sendo desenvolvido nessa época. O jovem, segundo a psicopedagoga, pode ter dois comportamentos em relação a isso: ficar retraído em relação ao corpo ou, no outro extremo, querer exibi-lo. Contribui para esse segundo comportamento a excessiva erotização que há sobre o corpo jovem na mídia e na sociedade. "É aí que a família tem que estar por perto", explica Quézia, para que não haja a exposição do adolescente nessa fase "imatura".
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/13/sexting-nao-publique-nada-na-internet-que-nao-mostrasse-para-a-mae-orienta-educadora.jhtm

domingo, 24 de abril de 2011

Sexo Virtual – Traição Real?

Sexo Virtual – Traição Real?
April 24th, 2011

Os últimos 20 anos trouxeram a difusão da internet e com essa tecnologia algumas possibilidades impensáveis anteriormente. Com novas tecnologias aparecem novos comportamentos e atitudes. No sexo apareceu o “sexo virtual”. A busca e a satisfação sexuais usando a conexão da internet começou com a própria internet, antes ainda de se transformar numa rede mundial. As várias modalidades sempre implicam a pessoa expressar o desejo sexual, produzir excitação sexual, inclusive com manipulação genital com o objetivo de sentir prazer sexual e orgásmico. Usar a conexão da internetpermite acesso a websites de conteúdo erótico para produzir a excitação sexual, ou contatar outras pessoas com desejos complementares, teclarem, trocarem informações através de mecanismos que permitem este contato recíproco e até ser um meio para um encontro real mais tarde.
Muitos consideram que o chamado cybersexo é apenas uma masturbação. O interessante é que apenas a palavra masturbação já produz um efeito negativo, como considerando o cybersexo algo não adequado…
Mas toda expressão da sexualidade tem resultados saudáveis e que conduzem ao bem estar das pessoas, exceto se firam os mesmos direitos sexuais das outras pessoas (veja a Declaração dos Direitos Sexuais da Associação Mundial para a Saúde Sexual – WWW.worldsexology.org). A manifestação da sexualidade através de mecanismos fantasiosos, a exemplo do chamado sexo virtual não é danoso em si. Porém, da mesma forma que outras manifestações da sexualidade a mando de características patológicas de personalidade, o sexo virtual pode ser danoso para o indivíduo ou aos que estão ao redor.
Algumas pessoas buscam no sexo virtual uma maneira de fugir da realidade, seja por não terem habilidades sociais, seja pela dificuldade de desenvolverem estas habilidades. Outras pessoas se voltam para esta atividade que consideram segura e que traz prazer para evitarem situações ansiógenas, situações que causam mal estar, problemas que não querem ou não podem administrar. Estas são formas prejudiciais que utilizam a expressão sexual como meio de amainar as emoções negativas. Estas formas são expressões de patologias e não são uma expressão pura da sexualidade.
A preocupação com os abusos das expressões sexuais sempre esteve presente no mundo ocidental nos últimos 150 anos. Com o surgimento do cybersexo, a mesma discussão se aplicou e ainda trouxe a antiga discussão moral sobre a infidelidade do pensamento. Presente em várias religiões, a preocupação com a infidelidade conjugal também foi considerada no âmbito do pensar, da fantasia. Assim, alguns patrulheiros ideológicos correram para apontar que se alguém usar a internet para estimular-se sexualmente já estará traindo…
Em verdade o conceito de traição envolve um conceito anterior que é o do contrato do relacionamento. Se para um determinado casal o uso do sexo virtual for traição porque significa quebra do contrato, será errado. Para alguns relacionamentos, o contrato prevê que não pode haver o contato físico entre pessoas, noutros até o pensamento é considerado uma traição (condizendo com a tradição judaico-cristã de um dos mandamentos dados a Moisés: “não cobiçarás a mulher do próximo”, mostrando que não é necessária a união carnal, cobiçar já é o pecado).
Então temos que algumas pessoas só consideram traição do relacionamento se o uso da internet tiver a produção do encontro sexual e afetivo real.
Se um casal se preocupa com a possibilidade de infidelidade no relacionamento conjugal, a primeira missão desse casal é exatamente conversar sobre as necessidades e pretensões de cada um para este casal, para este relacionamento. Combinarem como pretendem que seja o relacionamento, limites e como devem administrar os problemas que virão será a solução antecipada. Se ambos concordarem que não podem fantasiar e pensar em outras pessoas, usar a internet, ou fantasiar sozinho durante o dia com outra pessoa será infidelidade!
Apenas o conversar de modo maduro, responsável é que permite que não sofram e que fará reconhecer se usar a internet para satisfazer necessidades sexuais será traição.
Qualquer outra forma será infantil e trará sofrimento com algo que não foi explicitado.
Regras externas também não são formas responsáveis e que creditam o indivíduo com esta responsabilidade. Afirmar que fantasiar, pensar ou estimular-se eroticamente com a internet seria uma traição… é tentar efetivar controle a um extremo que torna inviável a não existência da infidelidade.
Fonte”: Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr (CRP 06/20610), psicoterapeuta sexual do InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – www.inpasex.com.br; autor do livro Objetos do desejo – das variações do comportamento, perversões e desvios (Iglu Ed., São Paulo, 2000); pesquisador do GEPIPS – Grupo de Estudos e Pesquisas do InPaSex;

http://semeandooconhecimento.net/sexo-virtual-traicao-real/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Opinião: Por que o sexo continua a ser um tabu nos games?

Opinião: Por que o sexo continua a ser um tabu nos games?
Por GamePro / EUA
Publicada em 08 de abril de 2011 às 12h03
Apesar de a violência sangrenta já ter sido aceita há anos pela indústria, sexualidade continua a enfrentar resistência das grandes produtoras.

O desenvolvedor da série “BioShock”, Ken Levine, recentemente descreveu as cenas de sexo nos games como sendo algo mais próximo da animação escrachada “Team America” (dos criadores de “South Park”) do que do recente filme “Cisne Negro”, que rendeu o Oscar para Natalie Portman. Será que é hora de crescermos um pouco?

A questão de sexo nos videogames é algo que ainda não foi resolvido com qualquer grau de certeza. Apesar de certamente estarmos vendo mais cenas de sexo nos jogos do que costumávamos, elas ainda são muito pudicas, chegando ao ponto de seus personagens manterem suas roupas de baixo na maior parte dos casos. Muito disso provavelmente se deve ao desajeitamento de personagens poligonais fazerem qualquer coisa que envolva um tocar o outro, mas também há outras questões a serem consideradas.

A pergunta principal que deve ser feita é: nós realmente precisamos de sexo nos videogames? A resposta simples é “claro que não precisamos” – mas os roteiristas que queiram explorar narrativas com temas de romance, amor e sexualidades não deveriam sentir que foram barrados. Pelo contrário, os títulos agora são jogados por um público tão mais amplo que não há razão para não vermos mais entretenimento mainstream interativo com um tom mais adulto.

Levine possui uma teoria e compartilhou-a com o site VG247 em uma entrevista recente.

“O fato de isso ainda ser controverso mostra que a percepção da indústria é a de que estamos fazendo brinquedos ou algo do tipo, ao contrário de produzir expressões criativas para uma audiência ampla – incluindo adultos.”



Indústria de games ainda não sabe como lidar corretamente com a presença de sexo nos jogos

As desenvolvedoras e distribuidoras superaram seu medo de violência gráfica sangrenta há muito tempo, mas o sexo continua sendo um grande tabu. O recém-lançado “Dragon Age II”, por exemplo, traz um nível de “gore” ("sanguinolência") que deixaria envergonhada a famosa série de luta “Mortal Kombat”, mas ai de mostrar de relance um simples mamilo durante uma cena íntima. Isso acontece em parte por causa da reação exagerada de gigantes da mídia como a Fox News quando notícias de cenas de sexo nos jogos chegaram a público, mas também é evidência de um certo nível de puritanismo por parte das maiores desenvolvedoras e distribuidoras de games em especial.

De modo oposto, a cena independente parece ter poucos problemas em explorar a sexualidade quando apropriado. Muitas novelas visuais japonesas, por exemplo, trazem temas fortes relacionados a amor romântico, e o uso de sexo é normalmente uma parte importante da exploração desses temas. O recente título freeware “Don´t Take It Personally, Babe, It Just Ain´t Your Story” também explora sexualidade, tanto hetero quanto homossexual, apesar de fazer isso mais com implicações do que cenas explícitas. Mas mais importante ainda, não trata o jogador como uma “flor delicada” que pensa que o sexo é algo sujo, obsceno e indecente.

Sexo é uma experiência de vida importante e fundamental. Incluir sexo em um jogo não torna esse game pornográfico – mas também não significa que os desenvolvedores tenham que se conter quanto a isso. Atualmente, a maior parte das principais empresas do mercado está agindo de modo parecido com um grupo de adolescentes animados olhando para um catálogo da Victoria´s Secret e torcendo para que suas mães não os encontrem.

É hora de crescermos, e ficarmos pelados de maneira confortável.

(Pete Davison)
http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2011/04/08/opiniao-por-que-o-sexo-continua-a-ser-um-tabu-nos-games/