sexta-feira, 13 de maio de 2011

O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer

O bem-estar psicológico do homem pode garantir o prazer

11 de maio de 2011 1 Comentário


O humor já não é mais o mesmo, os carinhos já não fazem mais parte da rotina do casal, e na cama então, nem se fala. O desinteresse sexual, apesar de ser mais comum entre as mulheres, também atinge a ala masculina. As razões são muitas e bem variadas. Além das mudanças que o corpo sofre ao longo do tempo, especialistas alertam para a importância da questão psicológica na busca pelo desejo perdido.

O interesse pelo sexo depende de um conjunto de fatores como, por exemplo, a saúde e o bem- estar físico, os relacionamentos interpessoais e o bom funcionamento da mente. E de acordo com o psicólogo Oswaldo Rodrigues, coordenador de pesquisas do Grupo de Estudos e Pesquisas do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), quando algum desses fatores vai mal, o rendimento na cama pode ser afetado.

“Se alguma coisa não anda bem, o homem pode sofrer com a diminuição do desejo sexual. A dificuldade em administrar as bases físicas, sociais e psicológicas produz e mantém essa queda do desejo. Isto significa que, mesmo que todos nos tenhamos problemas, o mais importante é pensar em como solucioná-los. E a dificuldade que o homem tem em lidar com os problemas, sejam eles de qualquer ordem, é exclusivamente psicológica”, garante ele.

Ovo de codorna, amendoim, banana, ostras, vale tudo para tentar recuperar o prazer no sexo. Porém, apesar de bastante antiga, a crença popular ainda não conseguiu provar sua eficiência. “A busca de algo externo que seja responsável pelo apetite sexual é muito comum em nossa cultura. E embora a procura seja tão antiga, ainda não encontraram nada similar que realmente produzisse algum tipo de interesse pelo sexo. Antes de qualquer coisa, é preciso querer melhorar. O desejo sexual exige que a pessoa se desenvolva em direção às atividades sexuais. Exige ação, exige que se tenha a intenção de mudar” aconselha o psicólogo.

Muito além de uma questão física, o bom sexo depende também do bom funcionamento da mente. Embora seja mais difícil para o homem, conversar, compartilhar problemas e buscar ajuda psicológica podem melhorar de vez a vida sexual. “Explicar um problema que não conhecemos é bastante difícil. Mas existe algo que este homem pode fazer: contar o que sente, sem precisar tentar explicar algo que não sabe, simplesmente desabafar.
O segundo passo será dialogar com a parceira sobre o que ambos pretendem, aquilo que desejam do futuro. Assim, este homem terá apoio para buscar ajuda profissional correta e quem sabe, resolver seus problemas’, finaliza Rodrigues.

Autor: Psicólogo Oswaldo Rodrigues


Leia mais: http://longevidade-silvia.blogspot.com/2011/05/o-bem-estar-psicologico-do-homem-pode.html#ixzz1MH7CU9N2

Homem de 23 anos receberá do Estado tratamento para disfunção erétil

13 de Mai de 2011 - 17h47min
Homem de 23 anos receberá do Estado tratamento para disfunção erétil

A 21ª Câmara Cível do TJRS condenou, nessa quarta-feira, o Estado do Rio Grande do Sul a fornecer medicamento para tratamento de um paciente de 23 anos com disfunção erétil. Na avaliação dos desembargadores, o direito do autor da ação está lastreado nos direitos constitucionais à saúde e à dignidade humana.

O homem, portador de paraplegia congênita dos membros inferiores, afirmou que apesar de suas limitações físicas sempre levou uma vida normal. No entanto, depois de iniciar um relacionamento, descobriu que sofria de disfunção erétil, ficando extremamente deprimido. Ao procurar auxílio médico, foi informado de que uma solução possível seria a utilização de injeções do medicamento Caverject 15mg. Argumentou que o fármaco não faz parte da lista de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Estado e que não possui condições para adquiri-lo devido ao seu valor.

A Juíza Inajá Martini Bigolin, da 3ª Vara Cível de Santa Rosa, deferiu o pedido de antecipação de tutela para que o Estado fornecesse o medicamento e após, em sentença, confirmou o direito do paciente.

Recurso

Na apelação ao TJ, o Estado argumentou competir à União, como diretora nacional do SUS, a inserção de novas tecnologias. Alegou que a aplicação de recursos em responsabilidades que não as suas implicaria em desvio de valores destinados a cumprir as suas obrigações com fornecimento de medicamentos.

O relator do recurso, o desembargador Genaro José Baroni Borges salientou não ter encontrado jurisprudência sobre o assunto, enfatizou terem sido comprovadas a doença e a terapia recomendada, por meio de laudos e receituários médicos e confirmou a condenação do Estado. Ele afirmou que a Constituição Federal não faz distinção entre os entes federados, portanto todos são responsáveis pelas ações e serviços de saúde, de forma solidária e indistinta. Os Desembargadores Francisco José Moesch e Marco Aurélio Heinz acompanharam o voto do relator. Cabe recurso da decisão.


Fonte: Correio do Povo
http://www.portalvitrine.com.br/homem-de-23-anos-recebera-do-estado-tratamento-para-disfuncao-eretil-news-10505.html

Identidades Sexuais e o combate da homofobia


Identidades Sexuais e o combate da homofobia
Muito se fala de identidades sexuais e de homofobia. Até mesmo um kit anti-homofobia será distribuído nas escolas brasileiras de ensino médio. Mas todos entendem o que são as identidades sexuais?
As identidades sociais que não sejam da heterossexualidade e de papéis masculinos e femininos extremados tem sido tratados em nossa sociedade como algo errado e nocivo. Trazer esta discussão para adolescentes de ensino médio e na formação de professores é um primeiro passo para a compreensão e distinção entre identidade de gênero, papel social de gênero e orientação/preferência sexual. O fato de nossa sociedade não discutir o assunto produz aumento de preconceitos, reiterando o caráter infantil do pensamento, sem desenvolvimento para a adolescência e par a vida adulta. O pensamento dicotômico homem-mulher, macho-fêmea, hetero-homo é relacionado a uma fase de desenvolvimento cerebral infantil e nossa cultura não produziu formas de compreensão para as fases evolutivas cerebrais posteriores, quer dizer: adolescência e vida adulta.
Isto faz com que o kit contra a homofobia traga a discussão sobre as alternativas, ao menos algumas delas, pois outras discussões ainda precisarão ocorrer futuramente…
Mas também devemos compreender que esse passo é apenas o primeiro para que exista a tolerância e convívio compreensivo entre as pessoas diferentes.
Devemos compreender que os próximos 20 anos ainda rodarão sobre esta discussão antes de nova geração poder desenvolver os novos mecanismos cognitivos socialmente. Isto significa que teremos os filhos desta geração que receberá o kit para discutir sendo capacitados para compreender estas diferenças e como lidar com elas sem se sentir retirado de suas identidades pessoais.
Hoje não existe outra forma melhor de abordar a questão do preconceito contra homossexualidade. O kit servirá para os alunos e professores. O trabalho individualizado com os pais ao longo de muitos meses seria um caminho, equivalente à psicoterapia, mas é inviável num país de quase duzentos milhões de pessoas…
O kit proposto trará novas explicações sobre o mundo, e isto é equivalente a regras para crianças, púberes e adolescentes. Ao longo do tempo esta forma de compreender o mundo permitirá superar modelos de relacionamento interpessoal que hoje se apresentam de modo hostil entre os adolescentes e produzem mais problemas nas escolas.
Se os adultos podem mostrar que estas formas são normais, são variações possíveis, o adolescente tem no que se basear para não sentir-se mal com a identificação que ele faz de si mesmo e do outro. A proposta do kit implica em reconhecimento de direito, ao contrário do que um adolescente que produz o bullying, que acredita que existe alguém que será superior, desde que se imponha com a força.
Primeiramente os professores precisarão ser capacitados para o uso do kit. Aqui teremos um passo muito importante, pois os conflitos surgirão e os professores precisarão administrar consigo mesmos estes conflitos. Então será a vez de poderem assistir aos alunos com as mesmas discussões que eles mesmo enfrentaram internamente. Os pais também precisam ter acesso a estas informações para aprenderem a administrar estas mesmas questões.
Ainda precisamos de uma maior abrangência desta discussão sobre como podemos conviver com o diferente e sem se sentir destituído da própria identidade pessoal. Sempre precisamos dos grupos para trazer-nos satisfações de pertencer, poder identificar-nos com outros. A crença de que existem apenas dois grupos de pessoas: homens e mulheres, produz uma série de consequências. Uma delas será a obrigatoriedade de nos colocar em um dos grupos e seguir as regras associadas a esta classificação. O mundo sempre teve na história exemplos assim. Primeiramente os que eram diferentes eram chamados de bárbaros, e com eles se podia fazer qualquer coisa, em especial escravizá-los. Tivemos o tempo em que acreditar em outro deus era uma heresia, e justificávamo-nos por queimá-los vivos… então vieram épocas em que os de outra nacionalidade específica eram os errados, e podíamos matá-los, incluindo tortura-los antes… e sempre existe alguém que é diferente… e justificamos que por assim o serem, devemos sobrepor-nos a eles de alguma forma.
Virá a época em que, ao menos um grupo de pessoas conseguirá conviver com o diferente e mostrar esse nova caminho. Este é um momento em que estamos produzindo uma forma racional, mediada pela ciência e não apenas pela moral.
Fonte: Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. (CRP 06/20610), psicoterapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (www.inpasex.com.br); organizador do livro “Aprimorando a Saúde Sexual” (Summus Ed). Instituto Paulista de Sexualidade: Clinica de Psicologia em Sexualidade. Diretor e psicoterapeuta sexual Rua Atalaia, 195 – Perdizes 01251-050 – São Paulo – SP Brasil

http://semeandooconhecimento.net/combate-da-homofobia/

Fantasias sexuais – Bom para o casal

Fantasias sexuais – bom para o casal
Fantasias são importantes.
A fantasia sexual é semelhante a qualquer outrafantasia, e torna-se elemento importante para a realização de atividades previstas na fantasia. Fantasia, deste ponto de vista, é tudo o que ocorre em nosso espaço mental, antecipando, de modo planejado, o que se pode realizar mais tarde.
Fantasiar sobre o sexo é algo importante para manter o desejo sexual num casal.
Dividir o que se fantasiou é imensamente importante para o futuro do casal. O casal desenvolve intimidade e confiança um no outro através deste compartilhamento de fantasias.
Os homens tem fantasias mais sexuais e as mulheres tem fantasias mais “românticas”.
A interação se fará pela comunicação direta e clara, de modo verbal e oral, sem meandros e simulações, sem recorrer à idéia de que o outro “sabe do que estou falando”.
Os homens fantasiam mais sobre sexo e atividades sexuais, em especial aquelas que socialmente já se associaram com o ser masculino, ser mais homem. Isto produz e reforça mais fantasias sexuais.
A mulher, buscando concretizar planos românticos e que podem ser concretizados num determinado momento e não exigem repetições, podem deixar de fantasiar. Esta compreensão de mundo produz a inibição do desejo sexual. Nestas situações existe uma crença básica, inconsciente, de que está pressuposto que as coisas sigam como estão. Um exemplo é o casar e isto bastará para o casal prosseguir com sexo satisfatório.
Existem quatro tipos de fantasias sexuais que precisamos considerar.
- ideias fantasiadas, imaginadas do que se pode fazer mais tarde que promovem o encontro a dois. A fantasia é elemento motivador para o relacionamento sexual do casal;
- ideais novas que o casal pode objetivar, colocar em prática, e que nunca experimentaram ainda;
- ideias fantasiosas que devem ser utilizadas apenas para motivar o casal, sendo consideradas inadequadas pelo casal para serem colocadas em prática.
- ideias fantasiosas destrutivas – implicam que destruiriam o casal ou o indivíduo, sendo ilógico coloca-la em prática.
O casal pode e deve usar as três primeiras modalidades.
A quarta modalidade está além do limite utilizável pelo casal e precisa ser reconhecido através de diálogo após o auto-reconhecimento individual dos limites pessoais. Um exemplo é a fantasia de sexo a três. Pode ser encaixada na terceira modalidade, o casal utilizar a ideia, permitirem-se fantasiar e falar a respeito, incluindo excitarem-se o que conduziria o casal ao relacionamento sexual, porém muitas pessoas sabem que se colocarem em prática destruirão o casal, o que deve ser percebido como limitante e classificar a fantasia de sexo a três na quarta classe de fantasias: impossíveis de serem realizadas.
As fantasias sexuais sendo expostas permitem a cada um conhecer a totalidade sexual do outro, os potenciais e as necessidades que precisarão ser sempre atualizadas com o passar do tempo.
Expor e trocar as fantasias permite aumentar o grau de confiança entre os cônjuges.
Ao se exporem, cada cônjuge sentirá mais segurança dos limites que tem e dos limites do outro. Isto permitirá o casal desenvolver-se e manter-se enquanto casal num futuro que poderá ser planejado a dois.
Para maiores leitura sobre fantasias sexuais leiam meu livro “Objetos do desejo” (Iglu Ed., São Paulo).
A fantasia sexual voluntária é importante para a manutenção do desejo sexual ao longo de toda vida.
Fonte: Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. (CRP 06/20610), psicoterapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (www.inpasex.com.br); organizador do livro “Aprimorando a Saúde Sexual” (Summus Ed). Instituto Paulista de Sexualidade: Clinica de Psicologia em Sexualidade. Diretor e psicoterapeuta sexual Rua Atalaia, 195 – Perdizes 01251-050 – São Paulo – SP Brasil
http://semeandooconhecimento.net/fantasias-sexuais-casal/

Cada vez mais os homens trocam o prazer real pelo prazer virtual.

Cada vez mais os homens trocam o prazer real pelo prazer virtual.

A opinião de um psicólogo

Existem psicopatologias que fazem uso do mecanismo chamado sexo virtual, produzindo situações de dependência emocional desses mecanismos. Assim, o problema já existe, apenas faz uso da tecnologia. Não é o mecanismo do sexo virtual que é o problema.

Pessoas que ''precisam'' desta forma de estimulação, e por conseguinte deixam outras atividades para se dedicarem a sexo virtual, já fazem uso patológico. Um agravante é que o bem-estar e prazer obtidos com essas situações são percebidos como validando o ato de usar a internet como meio correto. O organismo se equivoca e não permite uma correção de rumos, sempre considerando que se houve prazer, a ação foi correta.

Quando uma pessoa aprende que fazendo uso constante da internet com objetivos de se estimular eroticamente e apenas com a excitação sexual decorrente já se satisfaz, será um problema nos relacionamentos reais.

Será um problema quando o relacionamento real é percebido como mais exigente, para o qual se tem que despender mais tempo e energia (banhar-se, vestir-se melhor, sair de casa, ira até o ponto de encontro, conversarem, jantarem, irem a outro lugar para beber e dançar, e várias horas depois, talvez, irem para a cama). E patológico quando a pessoa perde o controle sobre essas percepções de necessidade imperiosa, para a qual deixa tudo o mais de lado para se dedicar à comunicação erótica via computador.

Outras formas de patologia se expressam quando a pessoa percebe que pode fazer uso do computador para expressar as formas ilegais ou imorais da necessidade sexual. Aqui entram a pedofilia, zoofilia, etc.

Todo comportamento humano pode ser mudado!

Quando a utilização do meio informático para obter prazer sexual se encontra num grau que esteja atrapalhando a vida profissional, familiar, social, é necessário mudar de atitude e comportamento. Mudar exige reconhecer o que está errado.

O tratamento pode ser feito com psicoterapia comportamental cognitiva que se propõe, exatamente, a processar mudanças no comportamento explícito e na compreensão cognitiva que dá aquelas ordens.

A psicoterapia focalizada nessas questões sexuais pode exigir duas consultas de 50 minutos cada, por semana, e levar meses para produzir uma mudança. O paciente só mudará se realmente quiser. Muitas vezes, mesmo querendo, as necessidades exercem grande pressão e força contra a mudança. Por isso, o tratamento, mesmo tendo meios racionais e caminhos reconhecidos, poderá demorar muito mais tempo.

Oswaldo M. Rodrigues Jr. - psicólogo e terapeuta sexual .
http://nadiamaximo.blogspot.com/2011/05/sexo-pela-internet-vidas-secretas.html

Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay

Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay
Homossexuais masculinos encontram mais problemas na hora da separação; bissexuais também são incompreendidos

12/05/2011
Muitos têm a impressão de que nos últimos anos mais homens adultos e casados saem do armário e assumem uma homossexualidade, e por isso deixam suas esposas e filhos.

Verdade, mas nem tanto. Muitas mulheres se preocupam mostrando reações que nem sempre são as mesmas para o gênero feminino frente a esta situação. As reações emocionais e sociais serão diferentes de acordo com grupos sociais e culturais (relacionados a educação formal) e de acordo com características de personalidade.

As pessoas que conseguem administrar mais as frustrações são as que menos aparentarão ''reações'', que se mostram através de mecanismos depressivos ou de ansiedade. Nesta última forma teremos a ansiedade como emoção expressa e a hostilidade, elemento mais destrutivo que se voltará mais visível para as pessoas à volta.

Nas famílias com educação formal maior e que sempre exigiram maior cumprimento de regras e leis, as reações serão mais parecidas e menos externas, aparentando serem escondidas do resto do mundo.

As trocas de um casamento para um relacionamento homossexual masculino podem ser mais aparentes neste século XXI pela compreensão de que são relacionamentos que podem acontecer neste momento social e histórico.

Mas isto também ocorre porque ainda não se reconhece a orientação sexual bissexual como natural e normal. Se a bissexualidade fosse bem tolerada, provavelmente teríamos casais que administrariam melhor o marido tendo um relacionamento masculino em paralelo.

Então, atualmente temos muitos bissexuais que vão ''assumir-se'' homossexuais por não serem aceitos pelos heterossexuais (neste caso as mulheres) e não são aceitos pelos homossexuais, qua ainda usarão o discurso de que eles ainda não se resolveram, mas que sairão do armário e de cima do muro em algum momento futuro. E não é bem assim, bissexuais são bissexuais, não estão em cima do muro. Mas nossa cultura não consegue administrar esta preferência sexual.

Mas uma pergunta sempre sobra nestas horas: como lidar com uma situação destas?

Os relacionamentos afetivos são pautados por acordos entre as duas pessoas. Geralmente as duas pessoas envolvidas não conversaram o suficiente entre si para saberem, de fato, o que estão esperando e quais são, de fato, as necessidades que ambos tem e que precisam ser satisfeitas pelo relacionamento. Assim, frente a um problema, o casal também não desenvolveu uma forma de solucionar a situação de modo satisfatório para ambos.

Mas alguns casais já tem os mecanismos mais ou menos preparados. Duas saídas têm sido comuns. A primeira é a separação, e um dos dois precisa assumir a culpa para que ofereçam as explicações para familiares e amigos. Se a mulher for considerada a parte fraca do casal, culpar o marido ''homossexual'' parecerá ser a forma mais fácil de se explicar o fim do relacionamento, em especial se não existirem filhos.

A outra forma, muito comum, é do casal se manter, e mesmo que nenhum dos dois reconheça o homem como bissexual, assim ele poderá viver.

Oswaldo M Rodrigues Júnior - psicólogo e terapeuta sexual


http://colunalimiteglobal.blogspot.com/2011/05/saiba-como-lidar-com-troca-por.html

O Fetiche por pés!

O Fetiche por pés!
Quase todo mundo tem fetiche, mas não assume...

No dicionário, fetiche significa adorar um objeto que simboliza a pessoa amada.
Em nossa reportagem, o "objeto" é uma parte do corpo: os pés.
Porque os pés femininos fascinam tanto?
Talvez a origem de tudo se confunda com a própria história da roupa ao longo dos séculos. Se a gente pensar que a vestimenta de antigamente cobria tudo e mais um pouco, dá para imaginar a comoção que foi quando as mulheres passaram a usar roupas que revelavam os pés?
Isso pode ter contribuído para que, até hoje, essa parte do corpo seja carregada de significado erótico.
E você sabe o que é um podólatra? Essa palavra não consta no dicionário, ou seja, não existe na língua portuguesa. Mas, na Internet, e na imaginação dos amantes de pés...


Em conversas descontraídas com amigas, algumas mulheres descobriram que já tiveram namorados obcecados por seus pés, o que gerou situações constrangedoras...
Alguns podólatras admitem que dispensam mulheres que tenham pés feios. Ou seja, os pés podem ser mais importantes que o rosto e o corpo. Dá para acreditar?
Mas, o que vem a ser um pé feio na opinião dos homens? Cada um tem uma definição diferente...
E o que define que alguns homens tenham fetiche por pés e outros não? Na opinião do psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., a explicação tem um nome: condicionamento. É algo que pode ter origem na infância.
O homem pode ter tido, durante a infância, experiência positivas com os pés; os pés passaram a ser vistos/associados com coisas bonitas. Então, ele passa a associar isso ao prazer sexual.", destaca.
O significado dos pés vai além. Tem gente que acredita que eles sejam um reflexo de todo o corpo. Segundo a reflexologia, existe um ponto específico no pé para cada órgão do corpo. Pressionando o ponto, o reflexologista sabe se o órgão está com problemas ou não e trata comprimindo os pontos doloridos. Problemas físicos e psicológicos podem ser solucionados com essa técnica.
O reflexoterapeuta Osni Tadeu Lourenço* confessa que, o que mais chama a atenção, é o formato e a posição do dedo. O dedo magro indica que a pessoa demora mais para sentir ou para esquecer; um dedo mais gordinho é porque está cheio de emoção; significa que a pessoa é muito amorosa; já os compridos são pessoas que guardam mais ressentimento do que as de dedo curto; os dedos curtos representam que a pessoa simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros; são pessoas explosivas (mas essa explosão dura pouco).
Várias partes do corpo feminino atraem o desejo masculino. No entanto, para os podólatras, o que importa são os pés. “Pés bonitos me cativam e me instigam a querer mais a mulher. Acho que um pé bem cuidado é sinal de que ela é toda cheirosa, toda delicada”, explica o estudante de administração João Paulo Yaia, fã desta pequena parte do corpo feminino.
Para agradar esses aficionados, os pés sensuais devem ser pequenos, estar bem feitos, limpos, cheirosos, sem calos e frieiras. Poucos sabem, mas o pé possui muitas terminações nervosas, colaborando para que a pessoa sinta prazer quando ele é tocado ou acariciado.
Segundo a personal sexy trainer Fátima Mourah, colunista do Vila Dois, além do fetiche por pés, os homens são atraídos por sapatos e tudo o que os envolve. Para eles, os calçados são como roupas. Uma sandália sensual pode ser comparada a um decote, por exemplo. “O calçado influencia muito, principalmente o scarpin.
A podolatria é um dos maiores tipos de fetiches dos homens. Eles reparam em tudo. Adoram chupar os dedos, beijar os pés. É uma fantasia”, afirma Fátima.
A estudante Lorelay Mendes de Carvalho, de 19 anos, namorou um típico adorador de pés por um ano e oito meses. Ela conta que redobrou seus cuidados com os pés para agradá-lo. “Ele reparava bastante nos meus pés e sempre comentava se via um pé feio ou bonito, mesmo se fosse de uma amiga minha. Ele elogiava os meus e vivia dizendo que os da ex dele eram horríveis”, afirma.
Alguns homens assumem sua queda por pés femininos, mas não se denominam podólatras. Para muitas pessoas, a paixão por pés é considerada quase um ato pornográfico. Talvez por isso, a internet seja um ponto de encontro para esses apaixonados. Em chats ou páginas de relacionamentos, eles não precisam revelar sua verdadeira identidade e deixam a timidez de lado.
André S.*, de 36 anos, é um podólatra assumido. O jornalista confessa que já se relacionou com mulheres por achar seus pés bonitos e também dispensou outras por terem pés feios. Participante de uma comunidade sobre pés femininos em um site de relacionamentos, André já saiu com algumas mulheres que conheceu virtualmente por conta da beleza dos seus pés. O podólatra prefere unhas claras e adora sandálias. “Não gosto de unhas coloridas, pois acho vulgar. Percebi há tempos que as mulheres cuidam mais dos pés e usam sandálias mais abertas, ousadas, fazem tatuagens, colocam anéis, tornozeleiras. Aquelas coisas que enlouquecem os podólatras”, observa.
Apesar de ainda ser um tabu, aparentemente tanto as mulheres como os homens estão mais abertos ao assunto. Existem até festas específicas para este fetiche, em que os podólatras literalmente viram tapetes paras as mulheres.

Pés são a tara de um em cada três homens. Mas poucas são as mulheres que sabem reconhecer um amante dessa zona erógena. Para que você aproveite todo o potencial das suas bases, reunimos informações bem calçadas.
Abaixo, o link de um vídeo da Rede TV no Valhala bar, um espaço fetichista em SP para amantes da Podolatria:
Youtube: Valhala Na RedeTv


Os homens que se rendem a seus pés
Como é do interesse dos fetichistas assumidos que você os reconheça, os próprios deram pistas de quem são:
1. Começam as preliminares pelos pés.
2. Quando conhecem você, olham logo para baixo (e não é por timidez).
3. Fazem “sexo oral” em seus dedos, explorando com a língua o espaço entre eles.
4. Ficam ouriçados com o roçar da ponta do seu pé no corpo deles.
5. Adoram espiá-la pintando as unhas e palpitam na cor.
6. Percebem quando você está de sandália nova e lembram a que usava no primeiro encontro.
7. Curtem (e sugerem) todo tipo de enfeite, de tatuagens a anéis de dedo e pulseiras de tornozelo.
8. Não estão nem aí para o fato de seus pés não cheirarem como um roseiral.

Eles são assim, segundo uma explicação científica, porque a região do cérebro que controla o pênis fica perto daquela responsável pela sensibilidade dos pés. Quanto mais próximas estiverem tais terminações nervosas, maiores serão as chances de o homem fazer parte desse grupo. Verdade ou não, uma coisa é certa, e foram os próprios fetichistas que nos contaram: cada tipo de sapato que usamos passa uma mensagem, e é bom você conhecer as principais para saber onde pisa:
Mules de salto significam algo como “Tenho sexo à flor da pele”. Plataformas revelam uma sensualidade irreverente de quem gosta de brincar na vida e na cama. Sandálias de dedo são pura feminilidade. O poderoso stiletto (salto imenso e bico fino) sinaliza que aí vem uma mulher pronta para provocar. Muito cuidado, porém, com ele porque, em Sexual Intelligence, o novo best seller de Kim Cattrall (a Samantha da série Sex and the City), o terapeuta Michael Bader faz uma ressalva: “Com esse tipo, muitos homens acham que podem fazer o que quiserem sem sentir um pingo de responsabilidade”.

Fontes: MBPress
http://sexshopmeninaveneno.blogspot.com/2011/03/o-fetiche-por-pes.html?zx=5a94c15b38b35c97