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domingo, 2 de setembro de 2012

É possível perdoar uma traição?


Divulgação
Baixa autoestima e mágoa estão entre os motivos que levam homens (e mulheres) a trair
São José do Rio Preto, 2 de Setembro, 2012 - 1:45
Francine Moreno
No final de junho, Robert Pattinson, intérprete de um dos vampiros mais queridos do cinema, descobriu que seu par em “Crepúsculo” e na vida real, Kristen Stewart, o traiu com Rupert Sanders, diretor de “Branca de Neve e o Caçador”. O romance foi capa de todos os tabloides do mundo e na internet os fãs mostraram toda a fúria contra a atriz.

Pattinson não perdoou a traição e saiu da casa que dividia com Kristen. A modelo Liberty Ross, mulher de Sanders, quer divórcio e pretende voltar para a Inglaterra com os filhos.

A reação dos traídos tem uma explicação. Independente de ser homem ou mulher, ninguém quer ser humilhado publicamente. E todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, parecem inadmissíveis. O problema maior é que, apesar de ser horrível para qualquer um dos lados, quase todo mundo já passou por isso em alguma fase da vida.

Mas como lidar com a infidelidade? A traição é perdoável? A monogamia é possível? Existem razões para trair? A culpa é de quem? Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, afirma que, em geral, é difícil encontrar uma justificativa ética para o comportamento, mas é possível compreendê-lo no contexto de origem, nos valores pessoais e culturais.

“A psicologia pode ajudar o traído e também o traidor a dar sentido para esse comportamento, para além das explicações simplistas e superficiais”, diz. A traição é mais um comportamento complexo da espécie, que, evolutivamente, deveria garantir uma maior chance de reprodução e sucesso da transmissão dos genes, mas, com o desenvolvimento da civilização e da cultura humana, tornou-se para alguns válvula de escape das tensões e angústias.

“No consultório, atendo casos em que a traição para alguns é uma regra de conduta aceita e valorizada na sua visão do que é ser homem/mulher (consciente); para outros, a traição é um episódio de perda do autocontrole frente a uma forte emoção (inconsciente)”, afirma Neto.

Os motivos que geram atos infiéis podem ser inconscientes. Baixa autoestima, mágoas, culpa, estresse interpessoal e conflitos emocionais podem tornar os relacionamentos frágeis o suficiente, abrindo as portas para uma relação extraconjugal.

“O ideal é que as pessoas pudessem tomar consciência dessas fragilidades antes que a traição se tornasse válvula de escape, um jeito ruim de tentar aliviar as angústias de um casamento conflituoso”, afirma o psicólogo.

De acordo com Neto, para alguns a traição é considerada um comportamento culturalmente aceito, se lembrarmos da cultura “machista” ou mesmo do seu oposto “feminista”, mas é possível descobrir fortes emoções por trás desse verniz de lógica ou razão. E não há um perfil definido de quem trai, e também caiu por terra a lenda de que mulher não é infiel. Para alguns, pode ser insatisfação na relação ou baixa autoestima; para outros, apenas uma aventura.

 Impulsos inconscientes, autoafirmação e possessividade podem levar à infidelidade. Assim como imaturidade e insegurança. Mas a busca pelos motivos da traição é um caminho solitário. “Aqueles que possuem histórias recorrentes de traição, prejudicando famílias e filhos, por exemplo, precisam buscar seus motivos pessoais, sejam eles reais ou imaginários, como os pensamentos distorcidos em relação ao papel de homem”, alerta Neto.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que as características de personalidade que implicam em permitir que impulsos sejam seguidos é o que conduz à quebra da fidelidade socialmente proposta.

“Falhas do aprendizado de como administrar as regras sociais, administrar as frustrações sentidas com o cotidiano e a impossibilidade de ter todas as vivências em paralelo é como ocorre a quebra da condição de fidelidade”.

Para o especialista, perdoar uma traição é um mecanismo emocional humano que pode restabelecer o equilíbrio de um relacionamento de casal, que, de outra forma, se manteria prejudicado pela existência de um relacionamento paralelo.

Na opinião de Rodrigues Jr., a infidelidade só é admissível se for uma escolha de todos os envolvidos. “Se a regra do casal não for a fidelidade ou a exclusividade sexual e afetiva no relacionamento, nunca haverá infidelidade. Somente se pode considerar infidelidade quando a fidelidade foi acordada entre os dois envolvidos no casal. As regras de entrosamento do casal é que determinarão o que se chama de fidelidade ou infidelidade”.

Jogos de poder

Há quem diga que trai para salvar o casamento. Algo conflituoso, segundo Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Se alguns casais transformam a traição em motivo para resgatar uma relação conflituosa, Neto pensa que nem sempre isso dá certo.” A traição também pode ser a pedra definitiva para o encerramento de uma linda história”, acredita.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que muitas pessoas acreditam que precisariam de mais experiências sexuais e afetivas para solucionar problemas do relacionamento. “Em alguns casos, pode até dar certo, mas não é a regra.”

Há quem afirme que quem é traído é vítima de uma relação de poder. Mas a traição é também um jogo de poderes. “Poder de controlar a si mesmo e o outro na relação”, define Neto. De acordo com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., se o casal estruturou-se numa determinada relação de poder, e se trair o contrato social do relacionamento estiver de acordo com essas regras de poder, então teremos um sob o poder do outro. “Mas não será uma vítima, é coparticipante, é corresponsável.”




http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/107750,,e+possivel+perdoar+uma+traicao.aspx

domingo, 18 de setembro de 2011

Site de traição registra uma mulher a cada 17 segundos


15/09/2011 -- 10h30

Números indicam que as mulheres estão traindo mais; justificativas para a insatisfação no casamento vão da falta de diálogo à busca por romance
Reprodução
Alegando falta de romance nas relações reais, mulheres se envolvem cada vez mais em relacionamentos virtuais
Não há como negar que as mulheres também estão cada vez mais infiéis. Os números denunciam e são gritantes: a cada 17 segundos uma mulher se cadastra no site Ohhtel.com embusca de uma aventura fora do casamento, segundo dados do próprio portal. Já o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que os pedidos de divórcio realizados por mulheres são a maioria. Entre as de meia-idade, os pedidos aumentaram em quase 30% em 2010 e a traição, tanto dela como a do parceiro, foi a principal causa para a separação. 

Mas qual o real motivo de tanta infidelidade? Entre as que procuram o Ohhtel.com, a principal justifica pela busca por um "affair" extraconjugal é a falta de romance no casamento. "As explicações podem ser muitas, desde a insatisfação no casamento decorrente da ausência do marido, dificuldades financeiras, cansaço da rotina ou até mesmo pouco diálogo com o parceiro" acredita a pedagoga e proprietária da agência de relacionamentos Par Ideal, Sheila Chamecki Rigl. 

A pedagoga explica ainda que na maioria das vezes, as pessoas traem quando o relacionamento não atinge suas expectativas, mas tanto homens como mulheres têm formas próprias para justificar a traição. "Os homens geralmente atribuem a infidelidade ocorrida à sua própria natureza e a questões hormonais. Já as mulheres precisam de um pretexto para serem infiéis e quando traem geralmente acabam tendo certo envolvimento com o parceiro. No entanto, a grande verdade é que todas as relações passam por dificuldades. Trair ou não é sempre uma escolha pessoal", garante Sheila Rigler. 

Outros números 

Presente no Brasil há apenas dois meses, o site voltado para pessoas insatisfeitas sexualmente no casamento e que buscam um caso discreto, já possui 260.363 mil usuários e um registro de mais de um milhão de visitas

Do total de membros registrados, quase 90 mil (33%) são mulheres com idade média de 33 anos, e 171 mil (66%) são homens na faixa etária média de 40 anos. As mulheres têm acesso gratuito e ilimitado aos perfis masculinos inscritos na comunidade. Já os precisam pagar R$ 60 para terem contato com as mulheres inscritas na comunidade. O valor lhes dá um crédito inicial para acessar 20 perfis que ele escolher. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Greve de sexo pode virar motivo de traição

Greve de sexo pode virar motivo de traição
Sex, 19/08/2011 - 11h26 - Amor e Sexo

Privar o homem de sexo não é algo novo. Na década de 70, a greve de sexo tinha objetivos mais amplos e feministas.
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Era uma barganha usada pela mulher para ser reconhecida, para ampliar o seu espaço. Vale lembra ainda que, bem antes disso, a mulher nem podia pensar nesse artifício, pois era vista como propriedade. O sexo era um direito do homem.
Mas de alguns anos para cá, a greve de sexo é aplicada pela mulher quando o objetivo é convencer o parceiro a fazer o que ela quer - ganhar uma joia ou fazer uma viagem dos sonhos - ou puni-lo por alguma atitude errada. Mas para a psicóloga e terapeuta sexual Arlete Gavranic, também coordenadora do curso de pós-graduação em Terapia Sexual do ISEXP (Instituto Brasileiro Interdisciplinar se Sexologia e Medicina Psicossomática), a qualidade e a eficiência dessa negociação é baixa.

"A greve de sexo pode funcionar com casais, cujo homem é submisso e a mulher manipuladora. Mas essa não é a realidade da maioria dos casais", afirma. "Entre alguns homens essa tática pode resultar em indiferença, agressividade (desde irritabilidade até o ato físico) ou até mesmo uma traição. É como se ele se vingasse da vingança da mulher, do boicote dela", completa.

O grau da mazela provocada pela greve varia de casal para casal e da quantidade de relações sexuais dos mesmos. De acordo com o "Estudo da Vida Sexual do Brasileiro", realizado pela psiquiatra Carmita Abdo em 2003, o brasileiro tem uma média de três relações sexuais por semana. Dra. Arlete lembra que há casais que fazem sexo uma ou duas vezes por semana, todos os dias, quinzenalmente ou até mensalmente.

"Para os mais regulares, uma greve de sexo de 10 dias, por exemplo, é capaz de fazer o homem subir pelas paredes e ficar muito irritado. Mas o que é uma greve para casais que têm relações a cada 15 dias ou uma vez por mês?", pensa a psicóloga. "O que a mulher tem que entender é que boicotar o sexo significa boicotar o prazer da relação, podendo trazer muito mais desentendimentos do que barganhas", alerta.

A psicóloga garante também que é enorme o número de casos de traições por conta de atos dessa natureza. Isso mostra que são poucas as vezes que essa arma causa um efeito positivo. E aconselha: em vez de greve de sexo, a mulher deveria aprenda a fomentar seu poder de sedução.

"Se ela apela para o jejum, tem consciência de que a sexualidade possui um valor importante dentro da relação. Então que tal fazer o inverso e despertar no outro o desejo de conquistar?" E exemplifica: "Crie uma expectativa no parceiro de que vai haver determinada comemoração no dia em que você ganhar o que quer. Isso mobiliza o desejo dele de maneira positiva, de satisfazer a mulher não pela birra, mas pela vontade de conquistar algo."

Por Juliana Falcão (MBPress)

sábado, 23 de julho de 2011

Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Quem ama perdoa?
Psicóloga diz que é preciso separar o amor do sexo e defende o “poliamor“

Por Ilana Ramos
21/07/2011

A traição nunca esteve tanto na boca do povo e na ponta da pena dos jornalistas como em 2011. O fim do casamento aparentemente estável e feliz do ator austríaco Arnold Schwarzenegger, após ele confessar à esposa ter um filho fruto de uma relação extraconjugal, chocou o mundo. Mais recentemente, a abnegação de Anne Sinclair, esposa do ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, que permaneceu ao lado do marido mesmo durante as acusações de ele ter estuprado uma camareira de um hotel onde estava hospedado, também impressionou. Esses dois casos tão distintos nos fazem perguntar: quem ama perdoa ou não?

Será que traição é, de fato, a melhor palavra para definir o affair do parceiro? Para a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, não. “‘Traição’ é uma palavra que implica uma coisa muito negativa. É sério trair alguém. Nós estamos constantemente sujeitos a estímulos que nem sempre vêm do parceiro fixo. Pode-se ter uma relação estável, amar a pessoa, ter vida sexual boa e ter relações extraconjugais. Outros profissionais podem dizer que essas relações decorrem de algum problema com o casamento, um ressentimento. Acho que, na maioria dos casos, as pessoas têm relações extraconjugais porque variar é bom. Ninguém aguenta comer a mesma coisa todo dia. Está na hora de começarmos a refletir sobre isso porque essa crença equivocada de que quem ama não transa com mais ninguém causa muito sofrimento”, diz acreditar.

A ideia de que amar é desejar sempre a mesma pessoa pelo resto da vida nem sempre foi difundida. “A propaganda do amor romântico começou no século XII e começou a fazer parte do casamento na década de 1940. Ela prega que os dois amantes só têm olhos um para o outro, que é a alma gêmea, que nada vai faltar, que as necessidades serão atendidas, na fusão entre os amantes. Mentiras. Hoje, as pessoas acreditam nesse tipo de amor e acham que esse é o amor de verdade. Amor é construção social e cada época é de um jeito. O mais importante é que o amor romântico, a idealização do outro, está dando sinais de estar saindo de cena, o que é ótimo porque as pessoas vão viver muito mais felizes”, diz Regina.

Os tempos mudam e, com eles, as antigas crenças dão lugar a novos padrões. “Estamos vivendo um momento que se caracteriza pela busca da individualidade, onde cada um quer desenvolver seu potencial. A grande viagem do ser humano é pra dentro de si mesmo. O amor romântico está deixando de ser sedutor, pois propõe o oposto do que as pessoas estão buscando hoje. A mudança de mentalidade é lenta, mas já há sinais disso. Daqui a um tempo, a maioria das pessoas não vai querer se fechar numa relação a dois. Vai preferir ter relacionamentos múltiplos ou poliamor. Nas décadas de 1950 e 1960, o divórcio era uma tragédia. Ser virgem era pré-requisito para casar. A época muda, a mentalidade das pessoas sobre o certo e o errado também”, prevê Regina.

A especialista ainda diz acreditar que a fidelidade é superestimada pela sociedade. “Fidelidade é obsessão na cabeça das pessoas. Ninguém deveria se preocupar com isso, é bobagem. Para ficar bem na relação, é preciso fazer para si mesma apenas duas perguntas: ‘Me sinto amada?’, ‘Me sinto desejada?’. Bastam essas duas perguntas. Se a resposta for ‘sim’, está tudo ótimo. O que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito, não é da minha conta. Se as pessoas entendessem isso, o sofrimento seria muito menor. A cultura diz que quem ama não transa com mais ninguém. Mas não tem nada a ver. Até pode ter a ver com a paixãozinha de estar conhecendo alguém novo, mas é passageiro. Somos regidos pelo mito do amor romântico”, defende.

Se o amor pelo outro existe por fatores alheios à sua vida sexual, a psicanalista afirma que não existe justificativa para a necessidade de se “perdoar” uma traição. Para Regina, “desde que nascemos somos ensinados de uma porção de valores e a maioria deles deve ir pro lixo. Você gosta de uma pessoa por motivos que estão alheios a ela desejar outro ou não. Em um relacionamento muito longo, por exemplo, as mulheres tendem a perder o tesão pelo marido antes deles perderem por elas. Ele vira amigo, vira irmão. O maior problema na falta de tesão no casamento é justamente a exigência de exclusividade, o maior vilão. Se o casamento é segurança, a insegurança pode ser boa para a conquista. Exigência de exclusividade afeta várias áreas da relação amorosa. Está mais do que na hora de as pessoas refletirem sobre isso. O amor não deve ter nada a ver com a vida sexual do parceiro. Ama-se por outros motivos que estão alheios a isso”.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8357

sábado, 16 de julho de 2011

Desvendamos tudo o que você queria saber (ou não) sobre os homens

Desvendamos tudo o que você queria saber (ou não) sobre os homens

14/07/2011 | 12h25min
Por que ele não ligou no dia seguinte? Todo cara é infiel? Será que ele curtiu a transa? Selecionamos suas dúvidas mais existenciais a respeito do sexo oposto e conseguimos todas as respostas que você sempre quis ter. Prepare-se!

Por que os homens traem?
"São os malditos hormônios masculinos que nos fazem desejar a mulher do próximo. E a filha da mulher do próximo. Por causa deles vemos bundas em planilhas de Excel, peitos num pedaço de lasanha e só poupamos a sogra porque assim já é demais! Homens traem porque são homens."
Rafael Cortez, 34 anos, repórter do CQC



O que vocês querem quando dizem que têm medo de se envolver?
"Queremos conhecer melhor a mulher antes de assumir algo sério. Assim evitamos entrar em um relacionamento que dê errado e machuque os dois."
Fernando Costa Machado, 23 anos, estudante de publicidade



Por que a maioria dos homens foge de relacionamento sério?
"Para um homem estar disposto a assumir uma relação, ele tem que conhecer alguém que seja capaz de fazê-lo mudar. Só por um sentimento forte ficamos aptos a nos comprometer."

Carlos Moreira, 33 anos, chef do restaurante Forno da Vila, em São Paulo;



O que faz uma mulher ser boa de cama?
"O principal é a vontade. Tomar a iniciativa também causa boa impressão. Variar posições, falar sacanagem, provocar com um striptease... Não existe uma receita. Mas gostar de sexo, não ter frescura e se divertir com o parceiro são fatores importantes."
Eduardo Mendes, 29 anos, editor do blog Testosterona



Dá pra segurar um cara só pelo sexo?
"Se ele valoriza mais o tamanho da bunda do que a massa encefálica, sim. Mas, se o cara tiver o mínimo de cérebro, colocará na conta o que tem na cabeça. Nesse caso, o máximo que uma boa de cama consegue é segurá-lo entre suas pernas."
Cafa, idade não revelada, autor do blog Manual do Cafajeste



Quando o homem não tem ereção, não sente mais tesão pela mulher?
"A falta constante de tesão por uma mulher só vai acontecer se alguma coisa muito grave tiver rolado entre eles. Nesse caso, é melhor conversar para entender o problema. Mas é normal não conseguirmos ficar excitados em uma ou outra transa. Ninguém é de ferro!"
Alessandro Dutenhefner, 34 anos, empresário



Por que os homens demonstram que estão interessados, mandam SMS, ligam e depois que conseguem nos conquistar somem? Será bipolaridade?
"Porque se dão conta de que a relação não iria mais para a frente. Alguns percebem logo de cara, outros demoram um pouco mais. Mas, quando isso acontece, a gente tende a sumir mesmo."
Mdemulher

http://www.paraiba.com.br/2011/07/14/38546-desvendamos-tudo-o-que-voce-queria-saber-ou-nao-sobre-os-homens

terça-feira, 12 de julho de 2011

Homens são mais tolerantes a traição homossexual que mulheres

28/01/2011 - 17h56
Homens são mais tolerantes a traição homossexual que mulheres
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os homens têm duas vezes mais chances de continuar namorando uma mulher que o traiu com outra do que com aquela que o enganou com outro homem, segundo uma nova pesquisa da Universidade do Texas, em Austin.

As mulheres mostram o padrão oposto. Elas são mais propensas a continuar o namoro com um homem que teve um caso heterossexual do que com aquele que teve um caso homossexual.

O estudo, publicado no mês passado na revista "Personality and Individual Differences", proporciona uma nova visão sobre as adaptações psicológicas por trás do desejo dos homens por uma variedade de parceiros e o desejo das mulheres por um parceiro comprometido.

"O ciúme é ativado em homens e mulheres por diferentes motivos --os que ameaçam a paternidade nos homens e os que ameaçam o abandono nas mulheres", diz Jaime C. Confer, principal autor do estudo.

Confer conduziu o estudo com seu pai, Mark D. Cloud, professor de psicologia da Lock Haven University, na Pensilvânia.

Os pesquisadores pediram a 700 estudantes universitários para imaginar que estavam em um relacionamento romântico e sexual há três meses. Eles então foram indagados como reagiriam à infidelidade cometida pelo parceiro imaginado.

Alguns dos participantes foram informados que seus companheiros tinham sido infiéis com um homem, outros com uma mulher. Os pesquisadores também disseram para alguns que seus parceiros tiveram um caso com uma pessoa, enquanto para outros, com múltiplos parceiros. Alguns foram informados que a infidelidade aconteceu uma vez, outros, duas vezes.

Independentemente do número de episódios ou parceiros, o estudo constatou que:

- Em geral, os homens mostraram uma probabilidade 50% maior de continuar o namoro com um parceiro que teve um caso homossexual e uma probabilidade de 22% de ficar com uma mulher após um caso heterossexual.

- As mulheres demonstraram uma probabilidade 28% maior de continuar o namoro com quem teve um caso heterossexual e uma probabilidade de 21% de ficar com alguém que teve um caso homossexual.

Os resultados sugerem que os homens se sentem mais ameaçados pelo tipo de infidelidade que pode ameaçar sua paternidade. Eles também podem enxergar o caso homossexual da parceira como uma oportunidade de se relacionar com mais de uma mulher ao mesmo tempo, satisfazendo o maior desejo dos homens por mais de uma parceira, segundo os autores.

"Estes resultados são ainda mais notáveis, pois mostram que os homens têm atitudes mais negativas em relação à homossexualidade masculina e são menos favoráveis a direitos civis para casais do mesmo sexo do que as mulheres. Contudo, esta tendência geral dos homens é revertida em relação à homossexualidade feminina", disseram os autores.

Inversamente, as mulheres se opuseram à continuação de uma relação após ambos os casos, mas especialmente após um caso homossexual do namorado. Tal caso pode ser visto como um sinal de insatisfação com o relacionamento atual e um prelúdio de possível abandono, de acordo com os autores.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/867473-homens-sao-mais-tolerantes-a-traicao-homossexual-que-mulheres.shtml

Site para traição é lançado no Brasil

12/07/2011 - 11h18
Site para traição é lançado no Brasil
IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO

Mais uma modalidade da traição globalizada foi lançada na segunda-feira (11) no Brasil. O site Ohhtel, que tem sua base nos EUA, começou a oferecer seus serviços com.br.

Apesar do nome, é só um espaço virtual. Os encontros físicos são por conta e risco dos usuários -gente interessada em pular a cerca sem chamuscar o casamento.

Infidelidade vira tema de discussão na rede

Lais Ranna, vice-presidente do site Ohhtel no Brasil
A promessa é achar amantes discretos para clientes cadastrados. A justificativa sociológica é que a aventura é alternativa ao divórcio, desde que o outro não descubra. Teoricamente, o serviço é seguro. Mas, como diz Laís Ranna, vice-presidente do site no Brasil, "garantias são sempre muito vagas na internet".

Formada em artes cênicas, a paranaense Ranna, 31, conta que antes do Ohhtel trabalhou em uma rede social que ajuda mulheres a encontrar homens ricos. Uma coisa levou a outra.

A executiva veio ao Brasil para lançar o site, mas deu esta entrevista à Folha por telefone, quando estava na Califórnia, onde vive com o marido francês.

Folha - Por que escolher o Brasil para um site de traição?
Lais Ranna - Em 2010, o site americano recebeu 3.000 e-mails do Brasil perguntando quando seria lançado no país. A empresa pesquisou e descobriu que tem 15 milhões de brasileiros vivendo em casamento sem sexo.

Como chegaram ao número?
Foram feitas entrevistas por telefone com 2.500 pessoas casadas, e 19,2% tinham menos de uma relação sexual por mês. Transferimos a porcentagem para o total de pessoas casadas ou em união estável, segundo o Censo, e chegamos a 15 milhões.

De quem é a pesquisa?
É interna, não divulgamos quem fez. O objetivo foi fazer uma projeção do negócio.

Quanto a empresa fatura?
Não posso dizer. A empresa só tem dois anos e já conta com milhões de dólares.

Infidelidade é bom negócio?
É. Se não fosse, a gente não estaria se expandindo.

E para o usuário?
É uma opção ao divórcio. Se a pessoa está em um casamento de longo prazo e o parceiro perdeu o interesse sexual, ela tem três escolhas: continuar casada numa vida de castidade; um divórcio, dividindo filhos, bens etc. ou procurar sexo em outro lugar. É aí que a gente entra, oferecendo uma maneira mais discreta e segura.

Por que é mais segura?
Ninguém tem acesso às informações pessoais. Quem entra tem que concordar com termos de condições do site.

O que garante que vão cumprir esses termos?
Quando se trata de internet as garantias são sempre muito vagas. Mas a pessoa tem opção de colocar sua foto de forma privada, só vê quem tiver sua permissão. E o nome do site não aparece na fatura do cartão. Temos a opção de pagar em dinheiro, não deixa rastro. E a pessoa não precisa colocar o seu nome para se inscrever. Tem que por idade e sexo, basicamente isso. A gente propõe que a pessoa use um apelido e aconselha a não usar e-mail pessoal, mas criar um e-mail só para isso.

A empresa faz alguma seleção antes de aceitar o cadastro?
Mulheres se cadastram gratuitamente, homens têm que pagar uma taxa. Não podem entrar em contato com as mulheres se não tiverem esse engajamento pessoal.

Engajamento pessoal?
É. Essa tarifinha inicial [R$ 60]. Para mulheres é 100% grátis. Isso porque elas precisam de vínculo afetivo e podem construir isso no site.

Mas o texto de divulgação do seu site diz que o seu diferencial é exatamente reunir pessoas que querem ter casos sem criar vínculos.
O que queremos dizer com isso é não criar vínculo com pessoas que estão no mesmo meio social.

Por que os interessados em se cadastrar confiariam no site?
O nosso slogan é ser uma empresa segura. A ética de nossa equipe é muito grande.

Quais os valores éticos do site?
Nosso ponto principal é a fidelidade...

O quê?
Quer dizer, a privacidade.

Você é capaz de trair?
Eu trairia meu marido para continuar casada com ele.

Seu marido te perdoaria?
Eu conto com isso.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/941971-site-para-traicao-e-lancado-no-brasil.shtml

´A outra´ gera polémica

´A outra´ gera polémica

A dor de dividir o marido
Depois de alguns anos de vivência, o anterior companheiro de Maria do Céu decidiu visitar a sua terra natal: o Úige. O que parecia ser uma viagem normal, acabou por se tornar fatal para uma relação que se adivinhava duradoira. Além dos víveres, para espanto da senhora, o cônjuge regressou das terras do "bago vermelho" com uma outra encomenda na bagagem, uma conterrânea com quem acabou por ficar por suposta obrigação dos seus parentes.

"Isso aconteceu em 1992. Ele contou-me que foi obrigado a ficar com ela por ser da mesma terra. Tivemos de viver juntas na mesma casa e houve vezes em que tínhamos de partilhar a mesma cama com o nosso marido. Ele dormia no meio, eu à frente e ela atrás dele, até que chegou um tempo em que já não aguentava mais e tive de me separar", contou a nossa interlocutora.
Depois do afastamento, Maria do Céu não conseguiu se conciliar com o companheiro. E este aproveitou o tempo de separação para fazer outros dois filhos com a sua conterrânea. Infelizmente, as duas acabaram por perder definitivamente o marido, tendo ele investido numa terceira aventura amorosa que dura até hoje. Agora, a anterior primeira é a segunda de outro homem que conheceu há menos de um ano.
O facto de se ter tornado a outra de um homem já comprometido não a incomoda. "Eu aceitei, por que é que haveria de negar? Sei que é complicado aceitar que amanhã ele vá dormir com outra e no dia seguinte vem passar à noite comigo", defendeu-se a jovem, hoje quase refeita do anterior desaire amoroso. E acrescentou: "faço isso por amor, mas, na realidade, muitas aceitam isso por interesses materiais. Se fosse para ser a terceira ou a quarta é que não admitia, por nada neste mundo"
Apesar de ser um assunto cada vez mais presente, a existência das «segundas, terceiras ou quartas esposas» nunca mereceu tantos comentários como nos últimos dias, por causa da disseminação da música "A Outra", inserida no último disco do músico Matias Damásio, intitulado "Amor e Festa na Lixeira". Trata-se de uma canção em que uma segunda esposa reclama os seus direitos e acabou por acrescentar mais uma «pitada de sal» na análise deste fenómeno socio cultural, com muitos contornos, incluindo religiosos. Até hoje a doutrina cristã considera a prática da poligamia um pecado, ao passo que os muçulmanos contrariam claramente o posicionamento dos seguidores de Cristo e consideram ser um absurdo
Embora afirme não conhecer linearmente o conteúdo do último sucesso do jovem de Benguela, a socióloga e professora universitária Fátima Viegas, foi uma das convidadas de O PAÍS para falar sobre a poligamia. Ela salientou que "merece, efectivamente, várias interpretações e implicações sociais", porque, de acordo com a directora do Instituto dos Assuntos Religiosos (INAR), esta sociedade rege-se por um código de família monogâmico, onde o marido tem a sua mulher e vice-versa. "Quando aparece uma outra, é alguém que está a introduzir algo ou a querer perturbar aquilo que tem o seu percurso normal. Vem desestabilizar uma família já constituída", explicou a docente
Não obstante a existência de um código de família monogâmico, observa-se cada vez mais o aparecimento de novos casais, onde o homem já é comprometido oficialmente ou aos olhos de Deus. Outros até vivem em união de facto com as primeiras, segundas ou terceiras senhoras. Isso desenrola-se perante o olhar silencioso dos familiares de ambas as partes e até das companheiras casadas (ou oficiais), num país em que a poligamia nunca foi institucionalizada
"Seja como for, mas não me conformo comisso. Só de pensar que o meu marido vai passar uma noite fora, é um grande transtorno. É uma noite que se perde e a casa fica vazia. Penso que ela também foi usada e o meu desejo é que um dia ele regresse definitivamente. Não tenho boa relação com a minha rival, mas não quer dizer que tenhamos problemas", atirou Sãozinha, outra moradora de Viana, ainda na casa dos 20 anos, mas com três filhos e um quarto a caminho
Sem quaisquer argumentos técnicos ou científicos, a rapariga, que viu o marido partir recentemente para uma segunda relação, depois de 14 anos juntos, descreveu algumas das razões que fazem com que muitos homens partam à procura de novas parceiras
Normalmente, na visão da nossa in terlocutora, os argumentos passam de acordo com explicações que diz ter recebido de amigos – pela falta de respeito aos maridos ou parentes destes e os desentendimentos na vida sexual
O recurso aos eventuais desentendimentos sexuais na cama não é encarado como base para muitas das separações e os homens saiam logo à caça da segunda ou terceira. As senhoras ouvidas pelo jornal acreditam que o "assunto cama", muitas vezes considerado polémico ou mesmo "sagrado", pode ser resolvido com a ajuda de médicos ou outros especialistas em sexologia.
Questionada pelo jornal O PAÍS sobre os motivos que levaram o seu esposo a encontrar mais uma parceira, Sãozinha respondeu prontamente: "ele só diz que também não sabe e que um dia vão entender. Mas, na realidade, nunca conseguiu dar uma resposta que convença às pessoas"
Sarcásticas, Sãozinha e Maria do Céu, os nomes fictícios com que as duas senhoras se apresentaram ao jornal, juraram a pés juntos que o dinheiro é a principal causa que empurra os homens para as "outras", porque muitos deles sentem-se incomodados quando têm os bolsos cheios. E o contrário. "Quando estão fracos voltam à primeira e ficam. Isso é verdade e temos prova disso. E aqueles que têm mais de duas mulheres é pura ilusão e orgulho, porque não amam nenhuma delas.
"Quando não têm dinheiro não se conseguem deslocar", responderam de seguida.
Além dos problemas emocionais, elas defenderam que os pais polígamos podem causar, directa ou indirectamente, outros problemas no seio da família, independentemente das suas posses. Uma delas explicou que, desde que o esposo bandeou-se para a segunda, a situação no seu lar começou a deteriorar-se em todos os sentidos.
Após a concretização da segunda relação, a jovem"São" viu o tecto desabar. O salário do esposo passou a ser repartido com a rival, assim como as roupas e os bens de primeira necessidade que ele levava regularmente à casa. "O sentimento também diminui e aos poucos começou a reduzir a atenção que me prestava. Ninguém se conforma com isso, sobretudo quando fazes o jantar e ele não aparece para comer. Quem mais tem paciência para voltar a fazer uma boa refeição, se não tem certeza que ele vai aparecer?", questionou Sãozinha.
Visivelmente abalada, "São"ainda tentou buscar o consolo de uma companheira durante a conversa com este períodico. Só que a última não está com rodeios quando o assunto é ser a "outra" ou partilhar o parceiro com uma segunda ou terceira. "Prefiro ficar como estou, solteira e boa rapariga. Não aceito ser a segunda, porque isso não tem muita piada. A pessoa é insultada constantemente pela rival", comentou a amiga de Sãozinha.
Porém, a culpabilização dos homens não é algo tão consensual mesmo em muitos círculos femininos. Algumas acreditam que perdem os seus companheiros porque as segundas ou terceiras recorrem, muitas das vezes, a práticas obscuras para cativá-los. Usam uma substância que conhecem pelo nome de "medicamento" que utilizam para "cozinhar o marido das outras", segundo as nossas interlocutoras.
Verdade ou mentira, Sãozinha e Maria do Céu corroboraram que o "medicamento", como o consideram, surte efeitos imediatos. Ao ponto dos esposos esquecerem as primeiras e instalarem-se, definitivamente, nos aposentos das"outras".

8 de Dezembro de 2008
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657&det=1240&ss=sexologia

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Traição X Admiração mútua

Traição X Admiração mútua
Ter, 10/08/2010 - 05h00 -
Você pode não querer acreditar, mas estudos dão um tapa de luva em quem coloca a mão (e o corpo todo) no fogo em defesa da fidelidade. O conselheiro de casamento M. Gary Neuman, por exemplo, cansou de ouvir, por mais de 20 anos, as lamentações das mulheres em seu consultório e partiu para o ataque.

Mas, ao invés de acabar com a raça dos infiéis, escreveu um livro que, segundo ele, deve ajudá-las a fugir do drama da traição.

Segundo Neuman, um em cada 2,7 homens vai trair com certeza - e a maioria de suas esposas jamais descobrirá. E a razão está longe de ser apenas sexual. Essa descoberta infame está no livro "The Truth About Cheating", ainda sem tradução no Brasil. E, garante o autor, a obra serve para dar poder às mulheres. "Trair é ridículo. É errado. Injustificável. Então, se posso provar que se você fizer algumas coisas pode levar seu relacionamento a um lugar melhor, será melhor pra você não apenar por evitar uma tragédia. Mas também para construir mais benefícios para a relação mutua". A psicóloga Mara Lúcia Madureira reitera: "Atribuir a responsabilidade das traições masculinas às mulheres é um retrocesso do pensamento".

O estudo de Neuman garante que 92% dos homens afirmaram que a traição não teve relação primária com o sexo. "Eles responderam que era muito mais por desconexão emocional, um sentimento de ser depreciado mesmo. Apesar de não parecerem ou não mostrarem, homens são seres emotivos". Mara Lúcia concorda com o autor. "A traição pode, muitas vezes, estar mais associada às questões afetivas, como a necessidade de admiração mútua, do que à busca de satisfação sexual. Basta considerar a frequência de casos de infidelidade entre casais que mantêm ótima qualidade das relações sexuais".

Segundo ela, a ausência de equilíbrio emocional, de companheirismo, de respeito à individualidade, da capacidade de diálogo e compreensão no relacionamento, além de falta de programas de lazer e entretenimento a dois, podem sim favorecer a busca de aventuras extraconjugais, nas quais se pode vivenciar, ainda que por breves momentos, uma experiência afetiva permeada de carinho e ternura.

Contas pra pagar, crianças e responsabilidades na casa facilmente levam os casais a deixarem a admiração de lado. E a outra, a amante, normalmente faz com que o homem se sinta melhor com ele mesmo - elas fazem com que eles se sentirem diferentes, apreciados, admirados. "Homens parecem fortes, poderosos e capazes. Mas, por dentro, são tão inseguros quanto às mulheres. Eles estão procurando por alguém que os valorizem também", garante Neuman. "Muitos homens se envolvem mais emocionalmente com suas amantes do que com as esposas e mantêm com elas uma relação de cuidados e cumplicidade jamais vivenciada no casamento", completa Mara Lúcia.

Afirmar então que toda traição masculina requer mera satisfação sexual, reflete uma grande inverdade. "Algumas traições são motivadas por interesses pessoais momentâneos, pela sensação de desafios ou autoafirmação de virilidade, na ideia de preservação da liberdade e individualidade", diz a psicóloga.

Solução?
Não adianta atribuir culpa mesmo a ninguém. Traições são decisões individuais - além de um risco potencial em qualquer relacionamento amoroso. O que se pode fazer é tentar melhorar a qualidade da relação, mantendo amor e desejo e fortalecendo os vínculos afetivos.

A psicóloga Mara Lúcia, que trabalha as relações entre a cognição e o comportamento, sugere uma série de atitudes que podem dar uma mãozinha para a fidelidade. Entre elas está se comportar de maneira carinhosa e gentil, expressar de forma franca e respeitosa os desejos e insatisfações, evitar ofensas e discussões desnecessárias, não permitir a intromissão e o controle de outras pessoas no relacionamento. Vale ainda cultivar as brincadeiras, manter o cuidado com a saúde e aparência física, buscar continuamente o desenvolvimento intelectual e emocional, alinhar os objetivos e trabalhar para as realizações conjuntas. "Se interessar pelas necessidades do outro, respeitar a individualidade e preferências do parceiro, abordar situações críticas sem acusações e propor soluções razoáveis, desenvolver e exercitar a tolerância são também fundamentais. Deve, enfim, manter-se atraente e interessante em todos os sentidos", sugere.

Quanta coisa, né? Mas saiba que, mesmo com tudo isso, achar que garantias existem é mera ilusão. "Decididamente não há formulas efetivas para eliminar os riscos da triangularidade nas relações amorosas".

Por Sabrina Passos (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/traicao-x-admiracao-mutua-3-1-30-645.html

domingo, 12 de junho de 2011

Por que traímos?

Por que traímos?
Por Duda Schwab - Equipe BBel

Você encontra um bilhete de motel no bolso da calça do seu namorado. Era o que você precisava para confirmar a traição. A primeira pergunta que você quer fazer é: por que ele me traiu? Antes de tentar entender o porquê da traição, devemos diferenciar o sexo do amor e descobrir se mulheres e homens traem pela mesma razão.

O médico psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovati, em palestra feita na Casa do Saber, em São Paulo, afirmou que sexo e amor não são fenômenos únicos e iguais, e que é um erro confundir os dois sentimentos. Para o psicoterapeuta, o amor é algo interpessoal, ou seja, precisa de duas ou mais pessoas para existir, precisa da troca. Já o sexo é algo pessoal. "Tanto é pessoal que quando sentimos prazer na hora do sexo, fechamos os olhos" explica.

Para o psicólogo especialista em relacionamentos amorosos Thiago de Almeida, homens e mulheres traem por razões distintas. "Temos diferenças biológicas, o homem possui 30% mais o hormônio testosterona do que a mulher, o que faz com que eles tenham mais libido, mais desejos sexuais. Enquanto as mulheres possuem 10% a mais de ocitocina no organismo, que, entre outras funções, é responsável pelo sentimento de apego e de vinculação afetiva", afirma.

Por isso, homens traem mais por razões sexuais e mulheres por razões emocionais. "Ternura e tesão são coisas diferentes, a fidelidade sexual é diferente da fidelidade emocional", lembra Gikovati.

Outro ponto que favorece os homens na traição exclusivamente sexual é o fato de eles possuírem desejo visual, e a mulher não. "Mulher se excita ao perceber que é desejada, por isso elas se embelezam mais, tudo para serem notadas. Enquanto os homens gostam de olhar o seu objeto de desejo e se excitam visualmente", comenta Flávio Gikovati.
Uma pesquisa realizada pelo psicólogo Thiago de Almeida com 900 pessoas, dentre elas 356 homens e 544 mulheres de várias faixas etárias, classes sociais e orientações sexuais, mostra que 90% das mulheres se dizem fiéis aos seus companheiros. Entre os homens, esse percentual cai para 60%.

O "efeito novidade", ou o que os cientistas chamam de "efeito Coolidge", que é uma referência ao ex-presidente norte-americano Calvin Coolidge, diz respeito ao ato de procurar novos parceiros para diferenciar a vida sexual.

A lenda diz que a ex-primeira-dama passeava pela fazenda quando foi informada de que um boi copulava 17 vezes ao dia. Ironicamente pediu que os assessores contassem o fato para Coolidge. Quando foi informado, Coolidge descobriu também que o boi copulava sempre com vacas diferentes: "Contem para minha esposa", teria dito ele.

O "efeito novidade" apareceu em primeiro lugar nas razões de infidelidade dos homens, com 35,6%. Para elas, ter um parceiro novo é a segunda razão para ser infiel, com 19,7%, perdendo apenas para a vingança de ser traída, que aparece na pesquisa com 33,8%.

Outra razão citada pelos entrevistados é o prazer e o efeito lúdico da conquista, que foi citada por 19,6% dos homens e 11,3% das mulheres. A carência física também foi apontada como razão da "pulada de cerca" de 7,7% dos homens e 15,5% das mulheres.

Flávio Gikovati acredita que existam dois grupos distintos de traidores: os egoístas e os generosos. Os traidores egoístas são as pessoas que toleram mal as frustações, e não possuem maturidade emocional. Traem sem preocupação com o outro, não sentem culpa ou remorso e normalmente o fazem sem pensar muito. "Se quiser fazer algo, o egoísta faz. São os famosos cafajestes", diz Gikovati. Segundo o médico, os traidores egoístas são pessoas não confiáveis. "Eles não amam ninguém a não ser a eles mesmos", enfatiza.

O segundo grupo, dos traidores generosos, são compostos por pessoas com freio moral maior. Pensam muito nos outros e normalmente sentem muita culpa, às vezes só de pensar em trair já apresentam arrependimento. Os generosos normalmente só se envolvem quando a questão sentimental também está em jogo. "São pessoas que refletem muito antes de consumar a traição", afirma Gikovati.

Depois de descoberta a traição, vem o dilema: perdoar ou não? Para Flávio Gikovati, é preciso um trabalho com terapeutas e um esforço muito grande entre o casal. "Recuperar a confiança é muito complicado e depende de uma autocrítica também de quem foi traído, é preciso que o traído assuma sua parcela de responsabilidade", lembra. Isso acontece também em virtude de equívocos da parte daquele que foi abandonado. Segundo o especialista, se a pessoa traída é mulher, ela deve analisar se exagerou demais na parte da maternidade e deixou de lado o papel de esposa. Ou seja, é preciso reavaliar sua postura dentro do relacionamento.

Para Thiago de Almeida, a culpa da infidelidade está exclusivamente em quem trai, e não em quem é traído. Almeida acredita que a reconciliação do casal depende das escolhas e atitudes de cada um. "Reavivar o relacionamento depois de uma infidelidade pode ser difícil, mas o êxito nesse processo pode tornar a relação ainda melhor", diz o psicólogo.
http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/por-que-traimos.aspx

sábado, 11 de junho de 2011

Usando GPS, marido denuncia professora e aluno de 15 anos em motel no Rio

10/06/2011 - 18h11
Usando GPS, marido denuncia professora e aluno de 15 anos em motel no Rio
No Rio de Janeiro

Uma professora de 38 anos foi detida na companhia de um aluno de 15 anos em um motel na Rodovia Lúcio Meira, em Barra do Piraí (RJ). Foi o marido da professora quem fez a denúncia à polícia e avisou à imprensa.

"Vai dar na primeira página de todos os jornais. Pode ir na delegacia, que ela já está lá", disse no telefonema dado no fim da manhã, numa atitude que surpreendeu até mesmo os policiais que registraram a ocorrência.

O casal vive em Volta Redonda, cidade vizinha de Barra do Piraí. Segundo a Polícia Militar (PM), desconfiado de que a mulher estava mantendo um caso extraconjugal, o marido instalou um aparelho GPS no carro dela e a seguiu até o Motel Chalé, no bairro Califórnia.

Os policiais que detiveram a mulher, sob suspeita de abuso sexual de menor, contaram que o marido chegou a arrombar a porta do quarto do motel. A professora, que dá aulas em um colégio particular de Volta Redonda, e o estudante foram levados para a delegacia.

Eles prestaram depoimento - o adolescente na companhia dos pais - e foram liberados. A legislação estabelece a presunção de violência para crianças de até 14 anos. Aos 15 anos, a relação sexual é considerada consentida. O caso foi registrado como "fato a apurar".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/06/10/usando-gps-marido-denuncia-professora-e-aluno-de-15-anos-em-motel-no-rio.jhtm

terça-feira, 31 de maio de 2011

A lógica da traição

A lógica da traição
Desde 1998 a antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mirian Goldenberg entrevista homens e mulheres para uma pesquisa ampla sobre infidelidade. Já foram ouvidas 1 279 pessoas e 60% dos homens confessaram-se adúlteros (e sabe-se lá quantos não tiveram coragem de contar à professora).

Todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, são invocadas para explicar esse alto índice. Alguns estudiosos culpam a testosterona, o hormônio masculino da agressividade (e da conquista). Outros afirmam que o sexo com diversas parceiras contribui para a perpetuação da espécie de qualquer ser vivo, e não apenas do homem, motivo pelo qual a monogamia é rara e até antinatural.

"Existem muitas razões para a infidelidade e todas passam pela necessidade de provar algo a si mesmo", acredita Oswaldo M. Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. "Alguns homens aprenderam que, para se sentirem machos, precisam trair." Para o psicanalista carioca Olivan Liger, ainda há resquícios de patriarcalismo nas relações - que resistem apesar de todas as conquistas femininas. "O compromisso do homem continua sendo com a capacidade de prover, não com o sexo. Há uma demanda quantitativa por conquistas sexuais."

Para os homens que ouvimos nesta reportagem, toda essa teoria tem outros nomes: tesão, novidade, mulher que não se cuida (sim, pasme!), instinto de caçador. Alguns, porém, seguram a onda, resistindo bravamente à traição.
fonte: amor e sexo

http://anjosedemoniosgay.blogspot.com/2011/05/por-que-os-homens-traem.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando trair faz bem

18/05/2011 - 09:37 - ATUALIZADO EM 18/05/2011 - 14:16
Quando trair faz bem

Uma fábula moral, mas ao contrário
IVAN MARTINS

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
O celular tocou por volta das oito da noite. Quando vi quem era, soube do que se tratava mesmo antes de atender. “Eu estou jantando com você, tá?”, disse uma voz de mulher. Eu concordei sem fazer perguntas. Foi a única vez que uma amiga, não um amigo, ligou para pedir um álibi. Ela iria sair com um sujeito, era casada e, caso precisasse mentir em casa, queria usar meu nome. Não precisou.

Eu vinha acompanhando o caso há semanas.

A amiga estava às voltas com um sujeito que mexia com os sentimentos dela. Eles haviam se conhecido durante uma viagem de avião e estabeleceram nos meses seguintes uma relação de enorme intimidade. Conversavam por telefone várias vezes ao dia, almoçavam pelo menos uma vez por semana e trocavam emails, dezenas de emails, cheios de desejo sublimado. A cumplicidade só não incluía sexo.

No momento em que eu soube da história, a amiga já estava a ponto de ligar para ele, que também era casado, nas noites de sábado e domingo. O convívio com o marido estava se tornando difícil. Ela pensava no outro, desejava o outro, sentia falta do outro. Veio desabafar comigo, perguntou o que eu achava. Nós nos conhecíamos desde antes do casamento dela e eu sabia da sinceridade e da intensidade dos seus sentimentos. Aquela mulher não iria conviver com ambiguidades por muito tempo.

Para mim, a questão era óbvia: o desejo pelo outro estava arruinando o casamento dela. Ela disse que se sentia parte de uma relação sólida e feliz até conhecer o cara do avião. Agora já não tinha mais certeza. Àquela altura, me pareceu que havia três possibilidades.

A primeira era virar as costas para o desejo, cortar relações com o cara que o provocava, ater-se ao casamento e viver com as consequências emocionais dessa decisão, que não me pareciam promissoras. Pensei nisso como a solução heróica. A outra possibilidade era contar ao marido o que estava acontecendo e correr o risco óbvio de que ele, magoado, saísse de casa para não mais voltar. Era o sincericídio. A terceira, claro, era transar com o sujeito e descobrir o que vinha depois.

Na época me pareceu – e eu disse isso a ela – que a solução menos danosa era a terceira. Se toda aquela comoção fosse apenas luxúria, se todo aquele romance fosse só uma projeção do desejo, ela perceberia depois de transar. Sexo (ao menos para os homens) ajuda a dar dimensão real a sentimentos que, de outra forma, crescem até se tornarem fantasias asfixiantes. Era o que estava acontecendo com a minha amiga.

Havia também a possibilidade de que ela sentisse, depois de transar, que queria mesmo o tal sujeito – e, nesse caso, seria covardia fugir do sentimento, não? Em assuntos de tal gravidade, antes de ser leal a qualquer outra pessoa convém ser verdadeiro consigo mesmo, eu acho.

Enfim, ela e eu falamos algumas vezes sobre o impasse, mas a situação não parecia se resolver com palavras ou resoluções. Por isso eu entendi imediatamente quando o telefone tocou. Ela havia decidido correr o risco.

Essa história tem alguns anos, mas eu ainda consigo ver as sobrancelhas grossas da amiga, seu sorriso constrangido com a situação. Ela não era especialmente bonita, mas chamava a atenção em qualquer ambiente pela sensualidade e pela alegria. Tinha tido desde muito jovem uma vida afetiva e sexual intensa. Casara-se aos 30 e dizia estar pronta para o compromisso. Mas, cinco anos depois, no momento em que ela e o marido discutiam a possibilidade de ter filhos, apareceu o tal sujeito. Alto, falante e sedutor, segundo ela me disse, parecia o oposto do parceiro dela, que era reservado e irônico. Seria natural que ela achasse o contraste excitante, mas deixar-ser envolver daquele jeito... Enfim, nada mais fácil do que julgar os sentimentos dos outros.

Por uma semana depois daquele telefonema de cúmplice, minha amiga sumiu. Quando ligou de novo, era outra pessoa. Me chamou para almoçar e contou quase tudo.

Fiquei sabendo que a noite de infidelidade fora “boa”. Ela fizera reserva num hotel no centro da cidade e convocara o fulano. Quando ele chegou, havia no quarto champagne gelada e uma mulher nervosa, mas determinada. Sem me contar detalhes, disse que o sexo fora como ela imaginara. Melhor, até. Mas, cinco minutos depois, quando ela voltou do banheiro, ficou claro: a mágica tinha evaporado junto com o tesão. Resolvida a curiosidade física, ela sentiu que não tinha mais nada a fazer ali. Não estava apaixonada coisíssima nenhuma. Teve vergonha da própria nudez e da nudez do outro. Sentiu urgência de voltar para casa. Foi tomada por um medo terrível, quase pânico, de que o marido descobrisse. Só conseguia pensar – na verdade, ela me disse, tinha vontade de gritar – o quanto gostava do marido.

Se a vida fosse um filme americano ou uma parábola bíblica, sua transgressão teria sido punida com um flagrante ou um acidente terrível, que tornaria explícita a natureza abominável do seu ato – e a punição inevitável dos céus. Mas a vida foi melhor do que isso.

Ela voltou para casa apreensiva, mas sentia-se melhor do que antes. Deixara para trás uma dúvida capaz de envenenar seu casamento e seu espírito. Estava mais segura dos seus sentimentos. Nos dias seguintes, o sexo com o marido melhorou sem que ele entendesse por quê. O casal voltou a discutir a possibilidade de ter filhos. Isso aconteceu faz alguns anos e eu paro de contar por aqui.

Na semana passada eu tinha dito que a traição, às vezes, pode fazer bem. Neste caso, fez. Se a minha amiga descobrisse que amava o outro sujeito, teria sido bom também. A verdade é importante. Mais importante, em algumas situações, do que as regras que nós inventamos há milênios para nos proteger da dor e da solidão.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI234235-15230,00-QUANDO+TRAIR+FAZ+BEM.html

Sexo, mentiras e vídeo na internet

10/07/2010 - 07:00 - ATUALIZADO EM 10/07/2010 - 10:07
Sexo, mentiras e vídeo na internet

Um caso extraconjugal no interior de São Paulo cai na rede e vira um reality show visto por milhões. O que isso ensina sobre a privacidade na era digital
HUMBERTO MAIA JUNIOR, DE SOROCABA, E BRUNO FERRARI E CAMILA GUIMARÃES COM RODRIGO TURRER

A VINGADORA
Vivian de Oliveira, a advogada que gravou um vídeo em que extrai uma confissão da amante de seu marido. Sua atitude pode torná-la a vilã
Na noite de 27 de junho, a advogada Vivian Almeida de Oliveira, de 34 anos, colocou na internet, em sua página da rede de relacionamento Orkut, a prova de que seu marido, o comerciante Cícero Oliveira, de 54 anos, a traíra. As imagens escolhidas por Vivian não eram de um flagrante de adultério. Por dez minutos e 18 segundos, ela aparece num vídeo caseiro falando com sua melhor amiga, a comerciante Juliana Cordeiro, de 33 anos. A conversa se desenrola na casa de Vivian. O conteúdo é hipnótico.

Vivian vai mostrando à amiga as peças de um dossiê montado por ela mesma ao longo de dois meses. São cópias de e-mails trocados entre Cícero e Juliana que confirmam que os dois mantinham um caso havia cinco anos. O vídeo mostra o momento em que a esposa traída confronta a amiga com as evidências de sua impostura – e exige explicações. São cenas difíceis de assistir e, ao mesmo tempo, é inevitável chegar ao fim uma vez que se tenha começado. O vídeo atinge um pedaço escuro da alma humana em que se misturam curiosidade, indignação, violência e prazer.

Vivian disse a ÉPOCA que, ao fazer a gravação e colocá-la na internet, só queria mostrar à sociedade de Sorocaba, cidade do interior paulista onde vive, o verdadeiro caráter da ex-amiga, que é casada com o empresário Fábio Cordeiro, de 39 anos. Mas a conversa da mulher traída com a amante do marido termina mal. Aos poucos, Vivian vai perdendo o controle, até que passa a estapear, empurrar e, finalmente, chutar Juliana caída, enquanto a cobre de insultos. Tudo isso diante da câmera ligada. E oculta.

Uma semana depois do encontro, na noite da quinta-feira 8, as imagens constrangedoras já haviam sido vistas por pelo menos 1 milhão de pessoas na internet – e o drama privado de Vivian se tornara uma novela de domínio público. Cópias e paródias do vídeo ocuparam 16 das 20 posições de peças mais vistas no YouTube brasileiro. Dali, o caso transbordou para os jornais e para a televisão. No final da semana passada, caminhava rapidamente para tornar-se um dos episódios mais vistos e comentados da internet brasileira, ainda que não envolva pessoas famosas. A mistura de traição e agressão, apresentada em clima de reality show, fez do “barraco de Sorocaba”, como ficou conhecido na rede, um chamariz irresistível. E constitui um exemplo contundente de como a internet pode afetar a intimidade das pessoas de forma radical. No passado, já houve no Brasil situações assemelhadas (leia o quadro na página 56). Mas a audiência da internet não era tão grande, nem a capacidade de ver e distribuir vídeos pela rede estava tão disseminada. Tampouco eram fortes as redes sociais, que funcionaram neste caso como multiplicadoras do vídeo. A consequência é que os quatro envolvidos, até então anônimos, passaram por um julgamento público, distribuído em comentários pelo Twitter e outros fóruns virtuais.

A audiência popular condenou Juliana, que enganara tanto o marido quanto a amiga. Condenou Cícero, que enganara a mulher mantendo um caso com a melhor amiga dela. Condenou também Fábio, por ter sido passado para trás pela mulher e pelo amigo. O rapaz chegou a ter sua masculinidade questionada. Fotos de todos os protagonistas desse drama interiorano circularam pela internet junto com o vídeo e acompanhadas de comentários cada vez mais mordazes. Vivian, a protagonista, dividiu opiniões: há quem a considere maluca, pela agressão e por ter exposto na internet uma situação que deveria ser resolvida na intimidade. E há quem tenha visto nela uma heroína, capaz de confrontar a amante do marido. “Quis mostrar minha resposta à humilhação. Para verem que eu não sou uma coitada. Eu agi”, disse na quinta-feira, em seu escritório no centro de Sorocaba. Seu gesto pode vir a ter consequências.

O vídeo ganhou mais de 60 réplicas na internet. As pessoas que replicaram podem ser processadas
Vivian está sendo processada por Juliana, que registrou contra a ex-amiga uma queixa por lesão corporal. A vítima da traição conjugal poderá ser obrigada a indenizar a amiga que a enganou. “Fui traída dentro de minha própria casa por duas pessoas em quem confiava”, afirma. Os dois casais eram íntimos. “Fomos padrinhos de casamento deles, e Juliana é madrinha de um dos meus filhos.” Eram sempre vistos juntos em festas, bares e restaurantes de Sorocaba. Faziam viagens. Nem na lua de mel de Fábio e Juliana eles se separaram. “Passamos quase uma semana juntos no Recife. Depois, eles foram para Fernando de Noronha e nós (Vivian e Cícero) para Fortaleza”, diz Vivian. Os dois casais tinham apartamento no mesmo prédio no Guarujá e, há um ano, moram no mesmo condomínio.

“Se eu apenas contasse o que sabia, ninguém iria acreditar”, diz Vivian. Para ela, as pessoas não conseguiriam imaginar que Juliana, casada com um jovem rico, bonito e com boas relações na cidade, iria se envolver com Cícero, um homem de pouca estatura, enrugado, que pinta os cabelos de acaju e tenta esconder a calvície. “Meu marido não é nenhum modelo de beleza”, afirma Vivian. Por isso, ela precisaria da confissão gravada em vídeo para se vingar. A gravação original tem pouco mais de uma hora de duração. O que se tornou de conhecimento público foi uma versão editada de dez minutos, que termina com a agressão de Vivian contra Juliana. A parte que não foi ao ar na internet contém 50 minutos de discussão posterior à conversa e à agressão e envolve os dois maridos, que chegaram à casa depois. Vivian diz que se arrepende das agressões. E também de divulgar o vídeo. “Não deveria ter feito. Mas, na hora, a emoção falou mais forte. Divulguei o vídeo para o meu círculo de amigos”, diz. Poucas horas depois de colocar o vídeo na rede, Vivian foi convencida pela filha a removê-lo. Mas já era tarde. Ela admite ter sido ingênua quanto à repercussão que as imagens poderiam ganhar. “Não achei que tantas pessoas fossem se interessar.” Diz que usa a internet apenas para conversar com amigos que vivem em outras cidades e para auxiliar seu trabalho.

As suspeitas de que Cícero tinha um caso com Juliana surgiram no começo de maio, quando Vivian descobriu que os dois trocavam mensagens pelo MSN, o serviço de mensagens instantâneas da Microsoft. Ela e o marido discutiram por causa disso, e Vivian diz que se sentiu insultada. Pediu a Cícero que ele saísse de casa. E passou a segui-lo com uma câmera. Assim, teria flagrado vários momentos íntimos entre ele e Juliana. “Fiz papel de detetive”, afirma ela. No dia 10 de junho, aniversário de Cícero, ele a convidou para jantar e pediu para fazerem as pazes. “Ele chorou e se desculpou”, diz Vivian. Ela acreditava que a traição era algo recente. Sem querer o divórcio, e por pressão dos filhos, aceitou o marido de volta. Mas o trabalho de espionagem não parou. Vivian descobriu 985 e-mails de Juliana para Cícero e mais de 870 dele para a amante. Passou uma noite em claro lendo a correspondência. “Vi um e-mail em que ele dava os parabéns pelos cinco anos de namoro e chamando ela de ‘amor verdadeiro’.” As provas escritas e gravadas, porém, não lhe pareciam suficientes para o divórcio. Ela acreditava que os dois poderiam alegar que os e-mails não eram deles e as gravações poderiam não servir como prova porque foram feitas sem o conhecimento dos dois. “As provas eram contestáveis”, diz a advogada. Daí a ideia de gravar clandestinamente a confissão de Juliana. “Eu liguei para ela e disse: ‘Aí, Ju, tô em casa sozinha, tô mal. Você não pode vir aqui conversar?’ Ela disse: ‘Claro, tô subindo’.” O resto já se sabe.

O que o vídeo mostra
Depois de quase dez minutos de conversa, o acerto de contas vira pancadaria
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI154042-15224,00-SEXO+MENTIRAS+E+VIDEO+NA+INTERNET.html

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay

Saiba como lidar com a troca por relacionamento gay
Homossexuais masculinos encontram mais problemas na hora da separação; bissexuais também são incompreendidos

12/05/2011
Muitos têm a impressão de que nos últimos anos mais homens adultos e casados saem do armário e assumem uma homossexualidade, e por isso deixam suas esposas e filhos.

Verdade, mas nem tanto. Muitas mulheres se preocupam mostrando reações que nem sempre são as mesmas para o gênero feminino frente a esta situação. As reações emocionais e sociais serão diferentes de acordo com grupos sociais e culturais (relacionados a educação formal) e de acordo com características de personalidade.

As pessoas que conseguem administrar mais as frustrações são as que menos aparentarão ''reações'', que se mostram através de mecanismos depressivos ou de ansiedade. Nesta última forma teremos a ansiedade como emoção expressa e a hostilidade, elemento mais destrutivo que se voltará mais visível para as pessoas à volta.

Nas famílias com educação formal maior e que sempre exigiram maior cumprimento de regras e leis, as reações serão mais parecidas e menos externas, aparentando serem escondidas do resto do mundo.

As trocas de um casamento para um relacionamento homossexual masculino podem ser mais aparentes neste século XXI pela compreensão de que são relacionamentos que podem acontecer neste momento social e histórico.

Mas isto também ocorre porque ainda não se reconhece a orientação sexual bissexual como natural e normal. Se a bissexualidade fosse bem tolerada, provavelmente teríamos casais que administrariam melhor o marido tendo um relacionamento masculino em paralelo.

Então, atualmente temos muitos bissexuais que vão ''assumir-se'' homossexuais por não serem aceitos pelos heterossexuais (neste caso as mulheres) e não são aceitos pelos homossexuais, qua ainda usarão o discurso de que eles ainda não se resolveram, mas que sairão do armário e de cima do muro em algum momento futuro. E não é bem assim, bissexuais são bissexuais, não estão em cima do muro. Mas nossa cultura não consegue administrar esta preferência sexual.

Mas uma pergunta sempre sobra nestas horas: como lidar com uma situação destas?

Os relacionamentos afetivos são pautados por acordos entre as duas pessoas. Geralmente as duas pessoas envolvidas não conversaram o suficiente entre si para saberem, de fato, o que estão esperando e quais são, de fato, as necessidades que ambos tem e que precisam ser satisfeitas pelo relacionamento. Assim, frente a um problema, o casal também não desenvolveu uma forma de solucionar a situação de modo satisfatório para ambos.

Mas alguns casais já tem os mecanismos mais ou menos preparados. Duas saídas têm sido comuns. A primeira é a separação, e um dos dois precisa assumir a culpa para que ofereçam as explicações para familiares e amigos. Se a mulher for considerada a parte fraca do casal, culpar o marido ''homossexual'' parecerá ser a forma mais fácil de se explicar o fim do relacionamento, em especial se não existirem filhos.

A outra forma, muito comum, é do casal se manter, e mesmo que nenhum dos dois reconheça o homem como bissexual, assim ele poderá viver.

Oswaldo M Rodrigues Júnior - psicólogo e terapeuta sexual


http://colunalimiteglobal.blogspot.com/2011/05/saiba-como-lidar-com-troca-por.html

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Separação dói mais que traição?

Separação dói mais que traição? .
Sex, 29 de Abril de 2011 06:11 delas.ig
O divórcio pode ser mais difícil de acordo com o papel do cônjuge na vida da mulherA traição nem sempre acontece uma só vez. O comportamento se repete, pode até ser rotineiro. Mas algumas mulheres, cientes do deslize do marido, aceitam, relevam e até perdoam a atitude para manter o casamento e evitar uma separação.

“Conheço mulheres que sabem das traições do marido e pedem para ele não sair de casa, mesmo com os filhos já grandes. Elas não querem desmanchar a família”, comenta o psicanalista Gley P. Costa. O receio do divórcio pode ser explicado pelo papel que o cônjuge representa na vida da mulher. Para algumas, o casamento tem o objetivo ter prazer e realizar sonhos. Nesse caso, as separações acontecem de forma mais objetiva. “O casal vive um período de luto e tristeza, que é normal, mas os dois são maduros o suficiente para saber que será possível reconstruir a vida sem estarem juntos”, avalia o psicanalista.

A situação complica quando o companheiro representa um contexto, uma sustentação emocional para a mulher. Nesse caso ele pode ocupar o papel de um pai, do melhor amigo e até da segurança financeira. Com a separação, ocorre um vazio e uma desorganização psíquica e orgânica que podem até levar a depressão. “Pessoas que tiveram relações carentes com os pais, abrem mão de tudo na vida adulta por alguém que cuide delas”, diz Costa. Para o psicanalista Paulo Quinet, algumas mulheres enxergam os homens como acessórios que a valorizam. “Se elas não tiverem uma companhia masculina, se sentem rebaixadas, como se ninguém as quisesse”, afirma.

Eles também não separam
Os maridos dependentes emocionalmente de uma mulher também existem – e inclusive alguns que “pulam a cerca” não conseguem se imaginar sem as suas esposas. “Ela acaba se tornando a mãe de seus filhos, uma mulher pura e santa. Aí, ele vai buscar sexo e prazer fora de casa”, afirma Quinet. Para o terapeuta sexual Amaury Mendes, o apego ao casamento tem relação com o orgulho masculino: “Homem é super orgulhoso. Conquista um castelo, não o mantém, mas não o abandona”, diz. Assim, a decisão de separação, depois da traição, costuma vir só se ele se envolve emocionalmente com alguém, além de sexualmente.

Dá para salvar o casamento?
Especialistas concordam que o relacionamento nunca mais será o mesmo depois que uma traição for descoberta. “É um ato falho que fica sempre presente, como uma ferida”, afirma Mendes.

Em seu livro “A verdade sobre a traição masculina”, o terapeuta familiar M. Gary Neuman diz que são necessários dois componentes para que a relação seja refeita: um cônjuge arrependido e a certeza de que o relacionamento com a outra terminou. Além disso, é preciso conversar e tomar atitudes para melhorar os problemas já existentes entre o casal. A terapia, nesses casos, é uma ajuda recomendada.
http://www.oriobranco.net/noticias/13719-separacao-doi-mais-que-traicao.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

Fidelidade à prova

Fidelidade à prova
Homens sexualmente ativos, desde que fiéis, vivem mais, afirma pesquisa italiana

Por Filipe de Paiva
02/12/2010
Uma parceira só basta. Para a saúde do sexo masculino, pelo menos, segundo cientistas da Sociedade Italiana de Medicina Sexual. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Florença que envolveu 4.000 homens constatou que o sexo ajuda a prevenir problemas cardiovasculares, a espantar a depressão, a combater a diabetes, a evitar o envelhecimento da pele e até mesmo a perder aqueles quilos a mais. Mas para colher todos os benefícios e viver mais, defende o estudo, é preciso ser fiel.

A coordenadora da pesquisa, a médica Emmanuele Jannini, explicou que os homens com vidas sexuais ativas e fiéis a suas mulheres tinham menos reclamações de problemas cardiovasculares e viviam mais tempo. A justificativa está na grande produção de testosterona, principal hormônio masculino, que acontece quando a frequência de atividade sexual é alta. Mais testosterona, menos risco de depressão, melhoro desempenho do sistema circulatório, metabolismo fortalecido.

“Manter a atividade sexual garante mais qualidade de vida”, garante Laura Meyer, especialista da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH). “As atividades sexuais, não apenas o coito, são especialmente associadas com o bem estar físico e mental, melhorando as funções vitais físicas e o humor”, explica Oswaldo Rodrigues, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (INPASEX).

Tal como outros exercícios físicos, a prática sexual melhora o desempenho do sistema circulatório, mas com uma vantagem: por ser uma atividade de baixo impacto e maior abrangência, a vasodilatação periférica é abundante, e isso faz com que o sangue flua melhor pelo corpo, segundo a explicação de Rodrigues.

A pesquisa italiana ainda apontou que a performance cardiovascular dos homens infiéis deixava a desejar, pois eles também enfrentavam um aumento no nível de estresse causado pela infidelidade. No entanto, isso depende de como se encara a traição. “Se a pessoa considera a infidelidade um problema, ela terá respostas emocionais negativas e que se mantidas colaboram com piora de qualidade de saúde física e mental”, explica Rodrigues. Segundo ele, uma vez que não se saiba lidar com a infidelidade e isto gere estresse, o estado ansioso fará os vasos sangüíneos se contraírem. Como conseqüência, a circulação do sangue encontrará dificuldade, levando a um aumento da pressão arterial, ao envelhecimento da pele devido ao baixo abastecimento de oxigênio (transportado para as células do corpo pelo sangue), além de facilitar o surgimento de outros problemas, como a formação de placas de gordura nas paredes das artérias e veias. “Isto força o coração a trabalhar mais e pode prejudicar o funcionamento deste órgão”, diz o diretor do INPASEX.

“Algumas pessoas sentem-se culpadas, ansiosas, estressadas e com isso podem se deprimir”, diz Meyer. A depressão faz a imunidade do organismo diminuir e, com isso, além de prejudicar o coração, abre as portas para outras doenças. Um dos fatores que podem levar à depressão é uma vida sexual pobre e inativa. “Uma vida sexual fraca, pouco ativa e desprazerosa provoca a baixa auto estima. A pessoa se sente fracassada, pouco amada”, afirma Meyer. A infidelidade também aumenta o risco de se contrair uma doença sexualmente transmissível (DST).

Por outro lado, se o homem é fiel, ele só tem a ganhar. “A fidelidade garante um sentimento de segurança que é essencial para viver bem, em paz, feliz”, explica a sexóloga. Ao contrário da depressão, a felicidade fortalece as defesas do organismo.

Sexo emagrece. Tanto para homens quanto para mulheres. “Fazer sexo ajuda a queimar calorias”, explica Meyer. Ela ainda ressalta a importância de se movimentar bastante durante o ato. “Quanto mais, melhor, mais queima calorias, além de ser um meio divertido e prazeroso”, diz.
O processo biológico por trás da produção da testosterona é complexo, mas o diretor do INPASEX simplifica. “Quanto mais ejacular um homem, possivelmente mantenha maiores níveis de testosterona”, diz. Segundo a pesquisa italiana, os altos níveis de testosterona produzidos durante o sexo são saudáveis para os homens porque queimam o excesso de açúcares e reduzem o risco de doenças do coração.

Uma vida sexual ativa e saudável, segundo a coordenadora da pesquisa italiana, traz benefícios também para pessoas que sofrem de diabetes. “O sexo é um aliado no combate ao diabetes”, concorda Rodrigues, mas ele ressalta que a prática sexual tem, para a doença, o mesmo valor de outras atividades físicas. “Ajuda, mas não substitui a dieta dos diabéticos”, atenta.

A pesquisa ainda apontou que o sexo pode ajudar na prevenção do câncer de próstata e da osteoporose, mas Rodrigues explica que esta ajuda não significa que as doenças não vão se desenvolver. “Uma tendência genética talvez possa ser retardada, mas não será o sexo que impedirá o organismo de reagir como programado”, diz.

“A atividade sexual produz substâncias que promovem o bem estar da mesma forma que todas as atividades físicas, porém em maior concentração e em menor tempo”, diz o diretor do INPASEX. “O importante é cuidar da alimentação, se exercitar e procurar amar e fazer muito sexo”, conclui Meyer.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2_t3.asp?conteudo_id=8076