Pesquisadores encontram ligação entre opção sexual e câncer
Por Bruno Calzavara em 10.05.2011 as 20:38 e atualizado em 12.05.2011 as 16:48
Uma nova pesquisa reforça a ideia de que a orientação sexual pode determinar outras questões de saúde. Cientistas da Universidade de Boston, EUA, afirmam que o câncer e a qualidade de vida após o tratamento da doença são influenciados pelo fato da pessoa ser gay ou hétero.
Descobriu-se que os homens homossexuais têm 1,9 vezes mais chances do que os heterossexuais de ter tido câncer. Os pesquisadores também descobriram que mulheres lésbicas e bissexuais são duas vezes mais propensas que as mulheres héteros a apresentarem saúde ruim ou muito ruim após a cura da doença.
No entanto, os resultados não significam necessariamente que ser gay, lésbica ou bissexual aumenta o risco de câncer, alerta a líder do estudo, Ulrike Boehmer, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Boston.
“Para quem trabalha diretamente com pessoas em recuperação de câncer, esses resultados são importantes porque indicam que diferentes ações devem ser tomadas no atendimento a pacientes do sexo masculino e feminino”, diz.
“Por exemplo, agora sabemos que os profissionais de saúde daqui para frente devem ser melhor aconselhados a avaliar cuidadosamente suas pacientes lésbicas e bissexuais”, afirma.
O novo estudo foi feito com base em dados de saúde da década de 2000. As 7.252 mulheres e os 3.690 homens haviam sido diagnosticados com câncer quando adultos.
Os investigadores não encontraram uma diferença no número de casos de câncer entre lésbicas e mulheres heterossexuais, mas eles descobriram que os homens homossexuais tinham quase duas vezes mais probabilidade de ter tido câncer do que os héteros.
Por outro lado, as mulheres lésbicas e bissexuais eram de 2 a 2,3 vezes mais propensas a apresentar um estado de saúde “ruim” ou “muito ruim” após sobreviver ao câncer do que mulheres heterossexuais. No entanto, não houve diferença desse tipo na comparação entre as opções sexuais dos homens.
Embora o estudo não tenha analisado as causas para estes resultados, há uma série de explicações possíveis, de acordo com Boehmer.
Os homens homossexuais, por exemplo, são mais propensos a serem HIV positivo. E quem é portador do vírus da Aids, possui um risco mais elevado para câncer anal, de pulmão, de testículo e linfoma de Hodgkin.
Outra possível razão é que a porcentagem de fumantes, significativamente mais elevada entre os homossexuais, ressalta Ronit Elk, Diretor de Controle e Prevenção do Câncer da Sociedade Americana de Câncer, que não esteve envolvido no estudo.
“Há toda uma série de variáveis, mas sabemos que a taxa de tabagismo é enorme”, assegura. Fumar aumenta o risco de uma série de cânceres, incluindo o de pulmão e de garganta.
De fato, um estudo publicado em 2009 na revista especializada Controle do Tabaco mostrou que 37% das mulheres homossexuais e 33% dos homens homossexuais são fumantes, comparados com 18% das mulheres héteros e 24% dos homens.
Porém, além dessas estatísticas, Boehmer alerta que mais estudos ainda são necessários para verificar se um número maior de homens gays efetivamente recebem diagnósticos de câncer do que de homens heterossexuais, ou se os gays simplesmente sobrevivem mais á doença do que os héteros.
Quanto à pior qualidade de vida relatadas por lésbicas e bissexuais sobreviventes de câncer, o “estresse das minorias” poderia ser o grande fator envolvido, segundo Boehmer.
O “estresse das minorias” sugere que as pessoas em um grupo minoritário – incluindo as mulheres que são lésbicas ou bissexuais – sofrem discriminação ou violência, o que pode afetar negativamente sua saúde psicológica. No entanto, não foram verificados indícios de “estresse das minorias” entre os homens gays.
“Não é que as mulheres lésbicas ou bissexuais sejam mais deprimidas do que as heterossexuais”, diz Linda Ellis, Diretora-Executivo da Iniciativa de Saúde Lésbica em Atlanta, Geórgia, EUA, entidade que não esteve envolvida no estudo. “Porém, sair do armário para cada nova pessoa, desde a nova enfermeira da clínica de químio até os membros do grupo de apoio ao câncer demanda uma energia que pacientes em recuperação de câncer muitas vezes não tem”, explica.
Além disso, não é incomum que lésbicas ou mulheres bi tenham rompido relações com a família, o que enfraquece o grupo natural de apoio em horas difíceis como uma doença grave como o câncer. [LiveScience]
http://hypescience.com/pesquisadores-encontram-ligacao-entre-opcao-sexual-e-cancer/
sábado, 14 de maio de 2011
Café e sexo podem aumentar risco de derrame para algumas pessoas
Café e sexo podem aumentar risco de derrame para algumas pessoas
Por Natasha Romanzoti em 8.05.2011 as 11:46
Segundo uma nova pesquisa, fazer sexo, tomar café, se exercitar, e outras atividades cotidianas que aumentam a pressão arterial podem aumentar o risco de ruptura de um aneurisma no cérebro de algumas pessoas vulneráveis.
Cerca de 2% da população tem aneurisma, um inchaço em forma de “balão” em uma artéria do cérebro, que resulta em um ponto fraco na parede da artéria.
Os aneurismas são mais comuns após os 40 anos. Pressão arterial elevada, genes, tabagismo e uso de drogas estão entre os muitos fatores que contribuem para seu desenvolvimento. Eles também podem ser causados por ferimentos na cabeça e infecções.
Os aneurismas são geralmente muito pequenos para causar sintomas ou problemas, mas se eles crescem podem explodir e causar derrame, levando a danos cerebrais permanentes ou morte.
O risco global de ruptura é pequeno. No entanto, segundo os pesquisadores, mesmo atividades de curta duração que elevam a pressão arterial podem aumentar temporariamente esse risco. Por exemplo, o risco quase dobra na hora seguinte após a pessoa ter bebido uma xícara de café.
Outros pesquisadores já haviam notado que alguns fatores aumentam risco de ruptura. Por exemplo, pacientes frequentemente relatavam que estavam engajados em atividade sexual ou exercício físico antes da ruptura, mas esses fatores de risco nunca tinham sido quantificados.
Para isso, os cientistas pediram a 250 pacientes que tinham sobrevivido a uma ruptura de aneurisma para contar ao que eles tinham sido expostos, entre 30 possíveis fatores, no ano passado, com que frequência, e o que ocorreu imediatamente antes da ruptura.
Café e exercício vigoroso foram os fatores mais comumente observados, seguido de assoar o nariz, sexo, esforço para defecar, beber coca-cola, levar um susto e raiva.
O café foi ligado a quase 1% das rupturas nos participantes do estudo, e exercício físico vigoroso a cerca de 8%. Os demais fatores de risco representavam, aproximadamente, 5% ou menos das rupturas.
Segundo os pesquisadores, isso não significa que as pessoas com aneurismas precisam parar de beber café. Não há evidência suficiente para isso.
A maioria das pessoas que têm pequenos aneurismas não sabe por que não têm sintomas. Esses casos são geralmente descobertos por acidente, e check-ups regulares para monitorar o crescimento do aneurisma são geralmente tudo que é necessário.
Pessoas com aneurismas maiores tendem a fazer cirurgia ou outro tratamento dentro de 1 a 3 semanas de seu diagnóstico, por isso não há necessidade real de parar de beber café ou fazer alterações de estilo de vida.
Mas algumas pessoas não são saudáveis o suficiente para passar por cirurgia, e tem que conviver com o risco de ruptura. Esses pacientes devem parar de fumar e reduzir a pressão arterial. Também pode ser aconselhável para eles parar de beber café e tomar um laxante, se necessário. [CNN]
http://hypescience.com/cafe-e-sexo-podem-aumentar-risco-de-derrame-para-algumas-pessoas/
Por Natasha Romanzoti em 8.05.2011 as 11:46
Segundo uma nova pesquisa, fazer sexo, tomar café, se exercitar, e outras atividades cotidianas que aumentam a pressão arterial podem aumentar o risco de ruptura de um aneurisma no cérebro de algumas pessoas vulneráveis.
Cerca de 2% da população tem aneurisma, um inchaço em forma de “balão” em uma artéria do cérebro, que resulta em um ponto fraco na parede da artéria.
Os aneurismas são mais comuns após os 40 anos. Pressão arterial elevada, genes, tabagismo e uso de drogas estão entre os muitos fatores que contribuem para seu desenvolvimento. Eles também podem ser causados por ferimentos na cabeça e infecções.
Os aneurismas são geralmente muito pequenos para causar sintomas ou problemas, mas se eles crescem podem explodir e causar derrame, levando a danos cerebrais permanentes ou morte.
O risco global de ruptura é pequeno. No entanto, segundo os pesquisadores, mesmo atividades de curta duração que elevam a pressão arterial podem aumentar temporariamente esse risco. Por exemplo, o risco quase dobra na hora seguinte após a pessoa ter bebido uma xícara de café.
Outros pesquisadores já haviam notado que alguns fatores aumentam risco de ruptura. Por exemplo, pacientes frequentemente relatavam que estavam engajados em atividade sexual ou exercício físico antes da ruptura, mas esses fatores de risco nunca tinham sido quantificados.
Para isso, os cientistas pediram a 250 pacientes que tinham sobrevivido a uma ruptura de aneurisma para contar ao que eles tinham sido expostos, entre 30 possíveis fatores, no ano passado, com que frequência, e o que ocorreu imediatamente antes da ruptura.
Café e exercício vigoroso foram os fatores mais comumente observados, seguido de assoar o nariz, sexo, esforço para defecar, beber coca-cola, levar um susto e raiva.
O café foi ligado a quase 1% das rupturas nos participantes do estudo, e exercício físico vigoroso a cerca de 8%. Os demais fatores de risco representavam, aproximadamente, 5% ou menos das rupturas.
Segundo os pesquisadores, isso não significa que as pessoas com aneurismas precisam parar de beber café. Não há evidência suficiente para isso.
A maioria das pessoas que têm pequenos aneurismas não sabe por que não têm sintomas. Esses casos são geralmente descobertos por acidente, e check-ups regulares para monitorar o crescimento do aneurisma são geralmente tudo que é necessário.
Pessoas com aneurismas maiores tendem a fazer cirurgia ou outro tratamento dentro de 1 a 3 semanas de seu diagnóstico, por isso não há necessidade real de parar de beber café ou fazer alterações de estilo de vida.
Mas algumas pessoas não são saudáveis o suficiente para passar por cirurgia, e tem que conviver com o risco de ruptura. Esses pacientes devem parar de fumar e reduzir a pressão arterial. Também pode ser aconselhável para eles parar de beber café e tomar um laxante, se necessário. [CNN]
http://hypescience.com/cafe-e-sexo-podem-aumentar-risco-de-derrame-para-algumas-pessoas/
Nem todos os homens jovens querem mais sexo
Nem todos os homens jovens querem mais sexo
Por Bruno Calzavara em 5.05.2011 as 20:32 e atualizado em 8.05.2011 as 23:08
Por incrível que pareça, uma nova pesquisa descobriu que a maioria dos homens jovens não desejam fazer mais sexo do que já fazem.
Aliás, de acordo com o levantamento, feito com homens australianos, 12% dos entrevistados entre 16 e 24 anos disseram que gostariam de fazer menos sexo – o maior índice entre todas as faixas etárias.
“Embora seja uma minoria, o número é representativo. É interessante ainda perceber que entre todas as idades, são os jovens que mais gostariam de reduzir a frequência de suas transas”, comenta Juliet Richter, professora de Saúde Sexual da Universidade de Nova Gales do Sul, de Sydney, Austrália. “É a desconstrução do mito do rapaz que não faz sexo o suficiente e se desespera para consegui-lo”.
Richter e uma equipe de pesquisadores de toda Austrália entrevistaram cerca de 4,3 homens heterossexuais e 4,4 mil mulheres entre 16 e 64 anos.
Apenas 31% dos homens na faixa etária mais nova (de 16 a 24 anos) disseram que gostariam de transar mais, novamente a porcentagem mais baixa do que qualquer outro grupo. Richter ressalta que um levantamento anterior, de cinco anos atrás, chegou a resultados semelhantes.
“Pode bem ser que eles não estejam aguentando o pique das garotas da mesma idade, que estão loucamente apaixonadas e muito empolgadas”, supõe.
A pesquisa não incluiu jovens gays.
Mais previsível, a pesquisa descobriu que 57% dos homens entre 35 e 44 anos queria mais sexo em comparação com apenas 28% das mulheres, enquanto 14% delas desejavam menos transas.
Metade dos homens com idade entre 55 e 64 anos gostaria de ter mais atividades sexuais enquanto apenas 27% das mulheres na mesma faixa etária possuía a mesma vontade.
“A explicação evolucionista é que as mulheres só estão interessadas em sexo quando há a possibilidade de engravidar. Uma explicação social inclui vários fatores, como falta de tempo, pressão e cansaço”, conta Richter. “Afinal de contas, sexo é uma atividade de lazer”. [Reuters]
http://hypescience.com/nem-todos-os-homens-jovens-querem-mais-sexo/
Por Bruno Calzavara em 5.05.2011 as 20:32 e atualizado em 8.05.2011 as 23:08
Por incrível que pareça, uma nova pesquisa descobriu que a maioria dos homens jovens não desejam fazer mais sexo do que já fazem.
Aliás, de acordo com o levantamento, feito com homens australianos, 12% dos entrevistados entre 16 e 24 anos disseram que gostariam de fazer menos sexo – o maior índice entre todas as faixas etárias.
“Embora seja uma minoria, o número é representativo. É interessante ainda perceber que entre todas as idades, são os jovens que mais gostariam de reduzir a frequência de suas transas”, comenta Juliet Richter, professora de Saúde Sexual da Universidade de Nova Gales do Sul, de Sydney, Austrália. “É a desconstrução do mito do rapaz que não faz sexo o suficiente e se desespera para consegui-lo”.
Richter e uma equipe de pesquisadores de toda Austrália entrevistaram cerca de 4,3 homens heterossexuais e 4,4 mil mulheres entre 16 e 64 anos.
Apenas 31% dos homens na faixa etária mais nova (de 16 a 24 anos) disseram que gostariam de transar mais, novamente a porcentagem mais baixa do que qualquer outro grupo. Richter ressalta que um levantamento anterior, de cinco anos atrás, chegou a resultados semelhantes.
“Pode bem ser que eles não estejam aguentando o pique das garotas da mesma idade, que estão loucamente apaixonadas e muito empolgadas”, supõe.
A pesquisa não incluiu jovens gays.
Mais previsível, a pesquisa descobriu que 57% dos homens entre 35 e 44 anos queria mais sexo em comparação com apenas 28% das mulheres, enquanto 14% delas desejavam menos transas.
Metade dos homens com idade entre 55 e 64 anos gostaria de ter mais atividades sexuais enquanto apenas 27% das mulheres na mesma faixa etária possuía a mesma vontade.
“A explicação evolucionista é que as mulheres só estão interessadas em sexo quando há a possibilidade de engravidar. Uma explicação social inclui vários fatores, como falta de tempo, pressão e cansaço”, conta Richter. “Afinal de contas, sexo é uma atividade de lazer”. [Reuters]
http://hypescience.com/nem-todos-os-homens-jovens-querem-mais-sexo/
Conheça a novidade que faltava no mercado: a camisinha-viagra
Conheça a novidade que faltava no mercado: a camisinha-viagra
Por Bruno Calzavara em 14.05.2011 as 1:56 RSS Feeds
Dois coelhos com uma cajadada só. Os médicos especialistas da empresa britânica de biotecnologia Futura Medical conseguiram desenvolver um produto que auxilia no tratamento da disfunção erétil e ainda incentiva o sexo seguro: trata-se da “camisinha-viagra”.
O preservativo está prestes a receber a aprovação regulatória na Europa Continental e no Reino Unido. A companhia farmacêutica Reckitt Benckiser Group tem esperanças de colocá-lo à venda dentro de um ano. Até lá, a empresa espera que, depois de mais estudos clínicos, o produto também obtenha aprovação para os consumidores dos EUA.
Os médicos relatam que a teoria por trás da nova camisinha não apresenta nada de especial. Encontrar o ingrediente ativo foi fácil: os investigadores usaram um produto químico vasodilatador comumente utilizado para combater a angina – dor intensa e latejante no peito que ocorre quando o coração não recebe sangue o suficiente.
A parte mais dura foi descobrir como manter o gel com o ingrediente ativo dentro do preservativo de modo que o vasodilatador tocasse somente o pênis do usuário durante a relação sexual. No entanto, os pesquisadores conseguiram superar esse obstáculo e chegar a um produto viável.
O empresário James Barder, representante da Futura nos Estados Unidos, explica a dificuldade encontrada. “O desafio é manter o líquido vasodilatador estável dentro do preservativo, ou seja, condicionar um gel que não cause prejudício à estrutura do produto. Algumas substâncias podem degradar o látex muito rapidamente”.
Dada a popularidade da pílula do Viagra, encontrado hoje em vida nos mais diversificados estabelecimentos, a camisinha-viagra tem como objetivo conseguir igual penetração no mercado, valendo-se principalmente de sua função dupla.
O novo preservativo ainda possui um atrativo a mais para incentivar relações sexuais sem o perigo da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): os fabricantes afirmam que o produto não escorregar do pênis durante o sexo, um problema surpreendentemente comum relatado pelos homens. [DailyTech]
http://hypescience.com/conheca-a-novidade-que-faltava-no-mercado-a-camisinha-viagra/
Por Bruno Calzavara em 14.05.2011 as 1:56 RSS Feeds
Dois coelhos com uma cajadada só. Os médicos especialistas da empresa britânica de biotecnologia Futura Medical conseguiram desenvolver um produto que auxilia no tratamento da disfunção erétil e ainda incentiva o sexo seguro: trata-se da “camisinha-viagra”.
O preservativo está prestes a receber a aprovação regulatória na Europa Continental e no Reino Unido. A companhia farmacêutica Reckitt Benckiser Group tem esperanças de colocá-lo à venda dentro de um ano. Até lá, a empresa espera que, depois de mais estudos clínicos, o produto também obtenha aprovação para os consumidores dos EUA.
Os médicos relatam que a teoria por trás da nova camisinha não apresenta nada de especial. Encontrar o ingrediente ativo foi fácil: os investigadores usaram um produto químico vasodilatador comumente utilizado para combater a angina – dor intensa e latejante no peito que ocorre quando o coração não recebe sangue o suficiente.
A parte mais dura foi descobrir como manter o gel com o ingrediente ativo dentro do preservativo de modo que o vasodilatador tocasse somente o pênis do usuário durante a relação sexual. No entanto, os pesquisadores conseguiram superar esse obstáculo e chegar a um produto viável.
O empresário James Barder, representante da Futura nos Estados Unidos, explica a dificuldade encontrada. “O desafio é manter o líquido vasodilatador estável dentro do preservativo, ou seja, condicionar um gel que não cause prejudício à estrutura do produto. Algumas substâncias podem degradar o látex muito rapidamente”.
Dada a popularidade da pílula do Viagra, encontrado hoje em vida nos mais diversificados estabelecimentos, a camisinha-viagra tem como objetivo conseguir igual penetração no mercado, valendo-se principalmente de sua função dupla.
O novo preservativo ainda possui um atrativo a mais para incentivar relações sexuais sem o perigo da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): os fabricantes afirmam que o produto não escorregar do pênis durante o sexo, um problema surpreendentemente comum relatado pelos homens. [DailyTech]
http://hypescience.com/conheca-a-novidade-que-faltava-no-mercado-a-camisinha-viagra/
El regalo en la terapia sexual
El regalo en la terapia sexual
La caricia es manantial,
es agua bendita para el sediento,
es aura que colora amorosamente al pordiosero.
Es en sí - la caricia en la piel,
al encuentro en la mirada,
en el cuerpo, en el ser y en alma-
un regalo excepcional.
Sonia Medina Serrano
Hola a todas y a todos, decidí comenzar este blog con el tema del REGALO ya que es diciembre y ya a estas alturas la euforia por los obsequios navideños es efervescente, por otro lado, lo relaciono con la Psicoterapia Sexual ya que es a lo que yo me dedico y quisiera compartirles mi experiencia al respecto.
Comencé a indagar sobre el regalo el mes pasado cuando Antonieta García Ramos (directora de la clínica de disfunciones eróticas de Caleidoscopía, Espacio de Cultura, Terapia y Salud Sexual) donde yo trabajo me invitó a participar en el periódico mural de dicha institución al cual titulé “Un regalo para ti”. Lo primero que hice fue echarme un clavado a mi historia de vida personal con los regalos y el regalar.
De este recuento advierto que durante mi infancia las sensaciones al saber que recibiría algún regalo durante la Navidad o en mis cumpleaños eran muy placenteras, la emoción de saber que llegarían Santa Clos y Los Reyes se traducía en un cosquilleo por todo el cuerpo. Poco a poco fui creciendo y ahora me doy cuenta de que a pesar de que las sensaciones siguen presentes, muchas se ven inhibidas por el deber, el estrés o la falta de dinero.
Una vez habiendo revisado mis vivencias comencé a voltear hacia fuera buscando información valiosa. Me di cuenta de que el regalo tiene una relación muy estrecha con el ciclo del DAR y RECIBIR. Ciclo que se ve interrumpido por diferentes factores. Por ejemplo: Tanto en mi consulta individual como en los grupos terapéuticos para disfunciones de la vida erótica de Caleidoscopía observo que sobre todo las mujeres DAN todo a sus seres queridos sin RECIBIR nada a cambio. ¿De dónde viene este aprendizaje? ¿Para qué sólo dar sin recibir? ¿Qué efecto tiene esto en la autoestima de las mujeres?
Después de hacerme estas preguntas y en mi andar cotidiano me encontré una leyenda que decía: “Hay más alegría en DAR que en RECIBIR”. Esto lo encontré en la catedral de Puebla y todo cobró sentido para mí. ¡Claro! Esto es algo que fomenta la religión y por supuesto que nuestra cultura. Una buena madre es la que DA sin esperar nada a cambio y, además, esta forma de relacionarse goza de mucha aceptación en nuestra sociedad. Sin embargo, el resultado es mucha frustración y la sensación de vacío.
A este modo de relación o evitación (del contacto) le llamamos en Terapia Gestalt PROFLEXIÓN: “Te DOY lo que quiero que me DES”. “Te DOY (atención, cuidados, etc.) lo que yo estoy NECESITANDO”. Esta forma de relacionarse es muy disfuncional. Las personas protectoras tienen problemas para pedir y recibir ya que no saben lo que necesitan, por lo tanto proyectan su necesidad en el otro.
¿Cómo restaurar el ciclo del DAR y RECIBIR en estas personas? Primero que nada, esta persona tiene que dejar de DAR, para así poder detectar lo que ella misma necesita para así poder pedirlo y, entonces, estar abierta a RECIBIR de otras personas o de ella misma. Esto suena fácil, pero requiere de un trabajo arduo de sensibilización.
¿Por dónde empezamos? Como en muchos temas que tienen que ver con la Psicología, es menester empezar conmigo mism@. Y aquí es donde entra la Psicoterapia Sexual Integral de la cual el concepto de AUTO-REGALO es parte medular. Desde el inicio del proceso de terapia, ya sea individual o grupal, uno de los ejercicios que se llevan a casa l@s consultantes es darse un REGALO todos los días seguido de la frase: “Este es mi regalo, me lo merezco”, pero ¿para qué todo esto?
Según Antonieta, ya en las sesiones de terapia grupal para disfunciones sexuales las mujeres se llevaban la tarea de darse un regalo y lo hacían, sin embargo tenían la sensación de no merecérselo, ya que tenían la idea de que primero tenían que cumplir con todas sus obligaciones y cuidar a todo mundo para merecerse cualquier cosa. Por lo tanto, al repetirse a sí mismas la frase: “Este es mi regalo, me lo merezco”, hacían conciente el merecérselo sin ninguna condición.
Con este simple ejercicio restauro el ciclo del DAR y RECIBIR en mi mism@ ya que implica hacer un alto en el día para preguntarme: ¿Qué quiero, qué se me antoja, qué me gusta?, obtenerlo del ambiente y DÁRMELO y al mismo tiempo RECIBIRLO. Esto quiere decir que yo tengo la capacidad de cuidarme a mi misma y esto beneficia directamente mi AUTOESTIMA. Por lo tanto podemos decir que el Auto-regalo es igual a Auto-cuidado.
Además de este simple y a la vez complejo ejercicio de auto-regalarme, en la Terapia Sexual fomentamos el desbloqueo del ciclo DAR y RECIBIR en otros ámbitos, como en el erótico y en el emocional. Hablando del área erótica, que por definición es el área del PLACER, nuevamente inicio primero conmigo fomentando ejercicios de sensibilización corporal en el que yo me DOY caricias y regalos a los diferentes sentidos. Una vez que me puedo DAR a mi mism@ comienzo con ejercicios de pareja de DAR y RECIBIR.
Al respecto Tony García dice: “El ejercicio de DAR Y RECIBIR es poder dar un contacto físico, energético y poderme dar en tiempo. Para poder yo hacer esto, primero tuve que poder haberme DADO a mí, saber estar conmigo para no perderme de mí y para el momento de estar yo tocando tu cuerpo, en contacto físico de piel con piel o con mis manos sin tocarte desde la energía.”
Ahora, ¿cómo conectar esta información sobre la Terapia Sexual con los regalos decembrinos y de fin de año?
TIPS para AUTO-REGALARME y REGALAR:
Para AUTO-REGALARME = AUTO-CUIDARME
Preguntarme QUÉ QUIERO, a mí QUÉ ME DA PLACER. Irme a mi propio cuerpo, atender mis sensaciones y utilizar mis sentidos. Estar en contacto con mis sentimientos al darme y al recibir lo que me doy.
Moverme hacia la ACCIÓN para obtener del ambiente mi regalo.
Una vez completada la acción contactar con la SATISFACCIÓN de haber cumplido el ciclo, asimilar la experiencia para dar paso al siguiente ciclo.
PARA REGALAR = CUIDAR
Para regalar a otra persona es menester buscar algo que a mí me genere placer y que crea que ti te generará placer.
Ya para terminar les deseo de todo corazón que disfruten al máximo estas fechas haciéndose caso con respecto a lo que se quieren regalar y lo que les da placer regalarle a la otra persona y si no tienen dinero, no importa, es momento de utilizar todos nuestros recursos, nos podemos dar regalos a los sentidos, darle a los demás de nuestro tiempo, afecto, compañía, buenos deseos, una sonrisa y por supuesto: abrazos, besos, caricias, orgasmos, etc
http://blogs.esmas.com/salud/?p=59
La caricia es manantial,
es agua bendita para el sediento,
es aura que colora amorosamente al pordiosero.
Es en sí - la caricia en la piel,
al encuentro en la mirada,
en el cuerpo, en el ser y en alma-
un regalo excepcional.
Sonia Medina Serrano
Hola a todas y a todos, decidí comenzar este blog con el tema del REGALO ya que es diciembre y ya a estas alturas la euforia por los obsequios navideños es efervescente, por otro lado, lo relaciono con la Psicoterapia Sexual ya que es a lo que yo me dedico y quisiera compartirles mi experiencia al respecto.
Comencé a indagar sobre el regalo el mes pasado cuando Antonieta García Ramos (directora de la clínica de disfunciones eróticas de Caleidoscopía, Espacio de Cultura, Terapia y Salud Sexual) donde yo trabajo me invitó a participar en el periódico mural de dicha institución al cual titulé “Un regalo para ti”. Lo primero que hice fue echarme un clavado a mi historia de vida personal con los regalos y el regalar.
De este recuento advierto que durante mi infancia las sensaciones al saber que recibiría algún regalo durante la Navidad o en mis cumpleaños eran muy placenteras, la emoción de saber que llegarían Santa Clos y Los Reyes se traducía en un cosquilleo por todo el cuerpo. Poco a poco fui creciendo y ahora me doy cuenta de que a pesar de que las sensaciones siguen presentes, muchas se ven inhibidas por el deber, el estrés o la falta de dinero.
Una vez habiendo revisado mis vivencias comencé a voltear hacia fuera buscando información valiosa. Me di cuenta de que el regalo tiene una relación muy estrecha con el ciclo del DAR y RECIBIR. Ciclo que se ve interrumpido por diferentes factores. Por ejemplo: Tanto en mi consulta individual como en los grupos terapéuticos para disfunciones de la vida erótica de Caleidoscopía observo que sobre todo las mujeres DAN todo a sus seres queridos sin RECIBIR nada a cambio. ¿De dónde viene este aprendizaje? ¿Para qué sólo dar sin recibir? ¿Qué efecto tiene esto en la autoestima de las mujeres?
Después de hacerme estas preguntas y en mi andar cotidiano me encontré una leyenda que decía: “Hay más alegría en DAR que en RECIBIR”. Esto lo encontré en la catedral de Puebla y todo cobró sentido para mí. ¡Claro! Esto es algo que fomenta la religión y por supuesto que nuestra cultura. Una buena madre es la que DA sin esperar nada a cambio y, además, esta forma de relacionarse goza de mucha aceptación en nuestra sociedad. Sin embargo, el resultado es mucha frustración y la sensación de vacío.
A este modo de relación o evitación (del contacto) le llamamos en Terapia Gestalt PROFLEXIÓN: “Te DOY lo que quiero que me DES”. “Te DOY (atención, cuidados, etc.) lo que yo estoy NECESITANDO”. Esta forma de relacionarse es muy disfuncional. Las personas protectoras tienen problemas para pedir y recibir ya que no saben lo que necesitan, por lo tanto proyectan su necesidad en el otro.
¿Cómo restaurar el ciclo del DAR y RECIBIR en estas personas? Primero que nada, esta persona tiene que dejar de DAR, para así poder detectar lo que ella misma necesita para así poder pedirlo y, entonces, estar abierta a RECIBIR de otras personas o de ella misma. Esto suena fácil, pero requiere de un trabajo arduo de sensibilización.
¿Por dónde empezamos? Como en muchos temas que tienen que ver con la Psicología, es menester empezar conmigo mism@. Y aquí es donde entra la Psicoterapia Sexual Integral de la cual el concepto de AUTO-REGALO es parte medular. Desde el inicio del proceso de terapia, ya sea individual o grupal, uno de los ejercicios que se llevan a casa l@s consultantes es darse un REGALO todos los días seguido de la frase: “Este es mi regalo, me lo merezco”, pero ¿para qué todo esto?
Según Antonieta, ya en las sesiones de terapia grupal para disfunciones sexuales las mujeres se llevaban la tarea de darse un regalo y lo hacían, sin embargo tenían la sensación de no merecérselo, ya que tenían la idea de que primero tenían que cumplir con todas sus obligaciones y cuidar a todo mundo para merecerse cualquier cosa. Por lo tanto, al repetirse a sí mismas la frase: “Este es mi regalo, me lo merezco”, hacían conciente el merecérselo sin ninguna condición.
Con este simple ejercicio restauro el ciclo del DAR y RECIBIR en mi mism@ ya que implica hacer un alto en el día para preguntarme: ¿Qué quiero, qué se me antoja, qué me gusta?, obtenerlo del ambiente y DÁRMELO y al mismo tiempo RECIBIRLO. Esto quiere decir que yo tengo la capacidad de cuidarme a mi misma y esto beneficia directamente mi AUTOESTIMA. Por lo tanto podemos decir que el Auto-regalo es igual a Auto-cuidado.
Además de este simple y a la vez complejo ejercicio de auto-regalarme, en la Terapia Sexual fomentamos el desbloqueo del ciclo DAR y RECIBIR en otros ámbitos, como en el erótico y en el emocional. Hablando del área erótica, que por definición es el área del PLACER, nuevamente inicio primero conmigo fomentando ejercicios de sensibilización corporal en el que yo me DOY caricias y regalos a los diferentes sentidos. Una vez que me puedo DAR a mi mism@ comienzo con ejercicios de pareja de DAR y RECIBIR.
Al respecto Tony García dice: “El ejercicio de DAR Y RECIBIR es poder dar un contacto físico, energético y poderme dar en tiempo. Para poder yo hacer esto, primero tuve que poder haberme DADO a mí, saber estar conmigo para no perderme de mí y para el momento de estar yo tocando tu cuerpo, en contacto físico de piel con piel o con mis manos sin tocarte desde la energía.”
Ahora, ¿cómo conectar esta información sobre la Terapia Sexual con los regalos decembrinos y de fin de año?
TIPS para AUTO-REGALARME y REGALAR:
Para AUTO-REGALARME = AUTO-CUIDARME
Preguntarme QUÉ QUIERO, a mí QUÉ ME DA PLACER. Irme a mi propio cuerpo, atender mis sensaciones y utilizar mis sentidos. Estar en contacto con mis sentimientos al darme y al recibir lo que me doy.
Moverme hacia la ACCIÓN para obtener del ambiente mi regalo.
Una vez completada la acción contactar con la SATISFACCIÓN de haber cumplido el ciclo, asimilar la experiencia para dar paso al siguiente ciclo.
PARA REGALAR = CUIDAR
Para regalar a otra persona es menester buscar algo que a mí me genere placer y que crea que ti te generará placer.
Ya para terminar les deseo de todo corazón que disfruten al máximo estas fechas haciéndose caso con respecto a lo que se quieren regalar y lo que les da placer regalarle a la otra persona y si no tienen dinero, no importa, es momento de utilizar todos nuestros recursos, nos podemos dar regalos a los sentidos, darle a los demás de nuestro tiempo, afecto, compañía, buenos deseos, una sonrisa y por supuesto: abrazos, besos, caricias, orgasmos, etc
http://blogs.esmas.com/salud/?p=59
Reenciendan la pasión
Reenciendan la pasión
Por: Gaby Casavantes| Fuente: Agencias| 2011-02-08 18:19
Mujer » Sexo y Amor » Erotismo
Reenciendan la pasión
Por: Gaby Casavantes| Fuente: Agencias| 2011-02-08 18:19
Nuestro psicoterapeuta sexual da valiosos consejos para que tú y tu pareja puedan disfrutar al máximo su sexualidad
La satisfacción es disfrutar plenamente la sexualidad con tu pareja. Y para renovar su sexualidad y acabar con la rutina, la espontaneidad y las sorpresas deben ser parte vital de su vida en pareja.
La relación de pareja suele deteriorarse por culpa de la rutina, la falta de creatividad y el miedo. Pero tú y tu pareja pueden detener esto y disfrutar al máximo su vida sexual.
El sexo: un protagonista en la relación
En entrevista exclusiva para Esmas Mujer, el Dr. David Barrios Martínez, médico sexólogo y psicoterapeuta sexual, vicepresidente del Consejo de Calificación Profesional en Educación Sexual y Sexología, A.C., y médico cirujano por la Facultad de Medicina de la UNAM, nos aportó información muy valiosa sobre este tema tan importante para que las parejas puedan disfrutarse plenamente:
Doctor, ¿es normal que la vida sexual de las parejas decline conforme avanza el tiempo de convivencia?
No es normal, pero sí es frecuente. La disminución en la calidad y frecuencia de las relaciones sexuales en las parejas se debe a que los encuentros se vuelven sin creatividad, sin imaginación erótica y por lo tanto tediosos.
Comúnmente se deben, no a la pérdida de afecto, sino a que se descuida alguno de los tres componentes de la relación de pareja: la pasión, la intimidad o el compromiso. En una relación estable y fuerte los tres están muy vivos, pero cuando uno de los tres declina, los encuentros sexuales se van haciendo más esporádicos.
¿Qué factores suelen deteriorar la relación sexual en la pareja?
Son tres: lo afectivo, lo convivencial y lo erótico. Primero, en lo afectivo se va muriendo el ánimo de expresar cosas, jugamos al adivino pensando que el otro sabrá lo que sentimos por él. Un reclamo continuo de la mujer en la terapia sexual y de pareja es que el hombre no le dice nada, y él responde "es que ella sabe que la amo". Pero es indispensable hacerle saber constantemente al otro de ese amor.
Segundo, lo convivencial es cómo se trata día a día la pareja. Aquí es tratar de nunca acostumbrarse, es "regar la plantita" a diario para que florezca. En esta convivencia influye la paternidad, es decir, las parejas se quejan de que declina la calidad de su relación sexual cuando llegan los hijos.
Y tercero, en lo erótico pueden suceder muchos inconvenientes, como un aprendizaje sexual pobre y limitado, un coito apresurado y sin preludio sexual, un insuficiente nivel de confianza entre la pareja para expresarse lo que desean, el temor a un embarazo no deseado, y todo esto va ocasionando un fuerte alejamiento.
Entonces, ¿puede la pareja convertir su método anticonceptivo en un acto erótico?
Sí por supuesto, esto lo sabemos porque en la práctica los terapeutas sexuales hemos realizado actividades para erotizar el uso del condón, de la píldora, del parche. El método anticonceptivo no debe verse como un pesar, sino como algo que al dar seguridad y confianza también tiene su encanto.
Por ejemplo, la pareja puede realizar juegos de striptease y él colocarle a ella el parche anticonceptivo en zonas erógenas como las nalgas, el abdomen o el brazo. Lo importante es jugar con el método siempre con creatividad e imaginación, renovando el encuentro entre la pareja y reinventando el erotismo.
Para poder soltarse en la relación sexual, los médicos recomendamos que la pareja use un anticonceptivo confiable, que les dé seguridad en el encuentro, pues cuando la pareja está confiada y segura, incrementa la calidad de su relación erótica. En años recientes el parche anticonceptivo ha resultado un método muy confiable que libera hormonas suavemente, pero es recomendable que consulten a su médico sobre el anticonceptivo más adecuado.
¿Familiarizarnos con nuestra pareja significa que nos quedan menos sorpresas por descubrir en ella?
Lamentablemente muchas veces esto sucede. Cuando durante el noviazgo predomina la emoción del cortejo, nos llenamos con detalles, galanuras y actitudes propositivas. Pero cuando la pareja tiene estabilidad, el ritual se vuelve cansado, tedioso y convencional.
Por eso aquí lo importante es no dejar pasar las cosas pensando que el problema es una crisis pasajera que se va a componer sola. Cuando uno de los dos detecte tedio en la convivencia, debe platicarlo con el otro para buscar la solución.
En ocasiones se necesita una intervención como la psicoterapia, la terapia sexual o la medicina misma. Se necesita tener los elementos suficientes y hoy en día hay muchos recursos para no dejar que la relación de pareja se agote, ya sean terapias, grupos de encuentro, talleres, cursos.
¿Qué podemos hacer si estamos demasiado ocupados, cansados, estresados o preocupados para el sexo?
Siendo realistas, no podemos dejar de trabajar ni de vivir con estrés y ansiedad, pero sí podemos generar espacios creativos y de imaginación en la vida sexual de pareja. Conozco parejas muy ocupadas, cansadas y estresadas, que se crean un tiempo para estar juntos, como ir a dar una vuelta, a cenar, a tomar la copa, a un hotel, es decir, crear un ambiente distinto al de la propia casa. Esas escapadas están llenas de erotización en la que se salen de lo convencional.
Sin embargo, al pensar "ya para qué, si la tengo segura cualquier noche" y preferir hacer los deberes, la pareja va postergando la reactivación sexual. Por eso como terapeuta sexual invito a las parejas a que lo platiquen y lo pasen de palabras a hechos.
Dense una escapada, aprovechen el viernes en la noche o el sábado en la mañana para un encuentro sexual novedoso e inesperado, incluso pueden ser los clásicos "rapidines" como los llamamos comúnmente. Pero no finjamos demencia, porque las cosas no se van a componer solas, hay que trabajar realistamente en la vida sexual de pareja.
¿Qué tips le da usted a las parejas para recuperar la libido y reencender la pasión?
Primero, que se conciban como seres sexuales. Cuando la relación se vuelve estable, dejamos de ser amantes y sólo somos esposos o padres, pensamos que los amantes son cosa del pasado. Lo primero es saber que soy un ser sexual y que tengo derecho al placer erótico.
Segundo, procurar gustarse. Sin caer en estereotipos de revista y de modelos de belleza, procurar el arreglo personal para poder propiciar el encuentro sexual. El erotismo no es sólo lo que pasa en la cama sino lo que pasa en la vida, la actitud y el estado de ánimo influyen mucho en el erotismo.
Tercero, hablar en pareja. La confianza y la seguridad son básicas. Qué tal que mis caricias no le gustan a mi pareja o sufre dolor en el coito. Cuando hay amor y respeto se puede hablar con toda la verdad y a partir de ahí reconocer fallas que pueden trabajarse y mejorarse.
¿Cómo podemos evitar con el tiempo dejar de darle importancia al placer sexual?
A los hombres yo les diría que se hagan una autocrítica y que renueven su erotismo, porque necesitan mejorar su desempeño sexual, pues muchas mujeres se quejan de tener relaciones sexuales deficientes, sin preludio amoroso, sin caricias.
Y a las mujeres les diría que no sean conformistas, hablen con su pareja, hagan lo necesario por mejorar el encuentro erótico. Ya si así no hay mejora, acudan a un buen terapeuta sexual. Sería injusto que habiendo tantos recursos ahora, se conformaran con una vida sexual mediocre. El placer, el deseo, la excitación y el orgasmo son indispensables.
http://www2.esmas.com/mujer/sexo-y-amor/erotismo/255874/reenciendan-pasion-satisfaccion-disfrutar-plenamente-sexualidad-pareja-consejos-relacion
Por: Gaby Casavantes| Fuente: Agencias| 2011-02-08 18:19
Mujer » Sexo y Amor » Erotismo
Reenciendan la pasión
Por: Gaby Casavantes| Fuente: Agencias| 2011-02-08 18:19
Nuestro psicoterapeuta sexual da valiosos consejos para que tú y tu pareja puedan disfrutar al máximo su sexualidad
La satisfacción es disfrutar plenamente la sexualidad con tu pareja. Y para renovar su sexualidad y acabar con la rutina, la espontaneidad y las sorpresas deben ser parte vital de su vida en pareja.
La relación de pareja suele deteriorarse por culpa de la rutina, la falta de creatividad y el miedo. Pero tú y tu pareja pueden detener esto y disfrutar al máximo su vida sexual.
El sexo: un protagonista en la relación
En entrevista exclusiva para Esmas Mujer, el Dr. David Barrios Martínez, médico sexólogo y psicoterapeuta sexual, vicepresidente del Consejo de Calificación Profesional en Educación Sexual y Sexología, A.C., y médico cirujano por la Facultad de Medicina de la UNAM, nos aportó información muy valiosa sobre este tema tan importante para que las parejas puedan disfrutarse plenamente:
Doctor, ¿es normal que la vida sexual de las parejas decline conforme avanza el tiempo de convivencia?
No es normal, pero sí es frecuente. La disminución en la calidad y frecuencia de las relaciones sexuales en las parejas se debe a que los encuentros se vuelven sin creatividad, sin imaginación erótica y por lo tanto tediosos.
Comúnmente se deben, no a la pérdida de afecto, sino a que se descuida alguno de los tres componentes de la relación de pareja: la pasión, la intimidad o el compromiso. En una relación estable y fuerte los tres están muy vivos, pero cuando uno de los tres declina, los encuentros sexuales se van haciendo más esporádicos.
¿Qué factores suelen deteriorar la relación sexual en la pareja?
Son tres: lo afectivo, lo convivencial y lo erótico. Primero, en lo afectivo se va muriendo el ánimo de expresar cosas, jugamos al adivino pensando que el otro sabrá lo que sentimos por él. Un reclamo continuo de la mujer en la terapia sexual y de pareja es que el hombre no le dice nada, y él responde "es que ella sabe que la amo". Pero es indispensable hacerle saber constantemente al otro de ese amor.
Segundo, lo convivencial es cómo se trata día a día la pareja. Aquí es tratar de nunca acostumbrarse, es "regar la plantita" a diario para que florezca. En esta convivencia influye la paternidad, es decir, las parejas se quejan de que declina la calidad de su relación sexual cuando llegan los hijos.
Y tercero, en lo erótico pueden suceder muchos inconvenientes, como un aprendizaje sexual pobre y limitado, un coito apresurado y sin preludio sexual, un insuficiente nivel de confianza entre la pareja para expresarse lo que desean, el temor a un embarazo no deseado, y todo esto va ocasionando un fuerte alejamiento.
Entonces, ¿puede la pareja convertir su método anticonceptivo en un acto erótico?
Sí por supuesto, esto lo sabemos porque en la práctica los terapeutas sexuales hemos realizado actividades para erotizar el uso del condón, de la píldora, del parche. El método anticonceptivo no debe verse como un pesar, sino como algo que al dar seguridad y confianza también tiene su encanto.
Por ejemplo, la pareja puede realizar juegos de striptease y él colocarle a ella el parche anticonceptivo en zonas erógenas como las nalgas, el abdomen o el brazo. Lo importante es jugar con el método siempre con creatividad e imaginación, renovando el encuentro entre la pareja y reinventando el erotismo.
Para poder soltarse en la relación sexual, los médicos recomendamos que la pareja use un anticonceptivo confiable, que les dé seguridad en el encuentro, pues cuando la pareja está confiada y segura, incrementa la calidad de su relación erótica. En años recientes el parche anticonceptivo ha resultado un método muy confiable que libera hormonas suavemente, pero es recomendable que consulten a su médico sobre el anticonceptivo más adecuado.
¿Familiarizarnos con nuestra pareja significa que nos quedan menos sorpresas por descubrir en ella?
Lamentablemente muchas veces esto sucede. Cuando durante el noviazgo predomina la emoción del cortejo, nos llenamos con detalles, galanuras y actitudes propositivas. Pero cuando la pareja tiene estabilidad, el ritual se vuelve cansado, tedioso y convencional.
Por eso aquí lo importante es no dejar pasar las cosas pensando que el problema es una crisis pasajera que se va a componer sola. Cuando uno de los dos detecte tedio en la convivencia, debe platicarlo con el otro para buscar la solución.
En ocasiones se necesita una intervención como la psicoterapia, la terapia sexual o la medicina misma. Se necesita tener los elementos suficientes y hoy en día hay muchos recursos para no dejar que la relación de pareja se agote, ya sean terapias, grupos de encuentro, talleres, cursos.
¿Qué podemos hacer si estamos demasiado ocupados, cansados, estresados o preocupados para el sexo?
Siendo realistas, no podemos dejar de trabajar ni de vivir con estrés y ansiedad, pero sí podemos generar espacios creativos y de imaginación en la vida sexual de pareja. Conozco parejas muy ocupadas, cansadas y estresadas, que se crean un tiempo para estar juntos, como ir a dar una vuelta, a cenar, a tomar la copa, a un hotel, es decir, crear un ambiente distinto al de la propia casa. Esas escapadas están llenas de erotización en la que se salen de lo convencional.
Sin embargo, al pensar "ya para qué, si la tengo segura cualquier noche" y preferir hacer los deberes, la pareja va postergando la reactivación sexual. Por eso como terapeuta sexual invito a las parejas a que lo platiquen y lo pasen de palabras a hechos.
Dense una escapada, aprovechen el viernes en la noche o el sábado en la mañana para un encuentro sexual novedoso e inesperado, incluso pueden ser los clásicos "rapidines" como los llamamos comúnmente. Pero no finjamos demencia, porque las cosas no se van a componer solas, hay que trabajar realistamente en la vida sexual de pareja.
¿Qué tips le da usted a las parejas para recuperar la libido y reencender la pasión?
Primero, que se conciban como seres sexuales. Cuando la relación se vuelve estable, dejamos de ser amantes y sólo somos esposos o padres, pensamos que los amantes son cosa del pasado. Lo primero es saber que soy un ser sexual y que tengo derecho al placer erótico.
Segundo, procurar gustarse. Sin caer en estereotipos de revista y de modelos de belleza, procurar el arreglo personal para poder propiciar el encuentro sexual. El erotismo no es sólo lo que pasa en la cama sino lo que pasa en la vida, la actitud y el estado de ánimo influyen mucho en el erotismo.
Tercero, hablar en pareja. La confianza y la seguridad son básicas. Qué tal que mis caricias no le gustan a mi pareja o sufre dolor en el coito. Cuando hay amor y respeto se puede hablar con toda la verdad y a partir de ahí reconocer fallas que pueden trabajarse y mejorarse.
¿Cómo podemos evitar con el tiempo dejar de darle importancia al placer sexual?
A los hombres yo les diría que se hagan una autocrítica y que renueven su erotismo, porque necesitan mejorar su desempeño sexual, pues muchas mujeres se quejan de tener relaciones sexuales deficientes, sin preludio amoroso, sin caricias.
Y a las mujeres les diría que no sean conformistas, hablen con su pareja, hagan lo necesario por mejorar el encuentro erótico. Ya si así no hay mejora, acudan a un buen terapeuta sexual. Sería injusto que habiendo tantos recursos ahora, se conformaran con una vida sexual mediocre. El placer, el deseo, la excitación y el orgasmo son indispensables.
http://www2.esmas.com/mujer/sexo-y-amor/erotismo/255874/reenciendan-pasion-satisfaccion-disfrutar-plenamente-sexualidad-pareja-consejos-relacion
Fetiches que muchos prefieren
Fetiches que muchos prefieren
viernes, 13 de mayo de 2011
Olga Román / Primera Hora
No puede evitar girar la vista cuando sus ojos divisan un par de zapatos de tacón alto.
Tan sólo observarlos es suficiente para que él logre un alto grado de excitación. Por esa razón, se pasea por las zapaterías en busca de la sensación placentera que le produce el calzado femenino.
El ejemplo antes mencionado representa un caso de fetichismo, específicamente con los zapatos de mujer. Pero, ¿qué es el fetichismo?
“A grandes rasgos, viene siendo un tipo de parafilia. La parafilia es un patrón de comportamiento sexual donde la fuente predominante del placer no se encuentra en la cópula o en el coito, sino en alguna otra cosa u objeto o actividad”, acota la sexóloga y perita forense Alicia Fernández, quien sostiene que el fetichista logra el orgasmo a través de un objeto, sustancia o parte del cuerpo en particular.
El psicólogo Carlos Sosa sostiene que hay personas que desarrollan el fetiche con partes del cuerpo humano, como los pies, las piernas, las caderas o los senos. “El busto femenino es un objeto de fetichismo masculino muy común en los Estados Unidos”, acota.
Una práctica común de las personas que tienen fetiches es masturbarse con el objeto que les genera placer, establece Sosa. “Hay personas que los combinan; usan el fetiche además de la interacción con una pareja. Puede ser combinado o una práctica solitaria”, añade.
Los favoritos
Los fetiches más comunes están relacionados con los objetos que se pueden llevar puestos y los que se pueden oler o frotar con la genitalia, acota la sexóloga. Las vestiduras femeninas, como pantis, pantimedias, tacones altos, botas, minifaldas y ropa de cuero y disfraces son los preferidos de los fetichistas.
“Hay personas que guardan prendas íntimas de su pareja, que no las lavan porque el olor las estimula y ésa puede ser una forma de fetichismo”, sostiene Sosa. “Las personas que practican sadomasoquismo utilizan trajes de baño de cuero, fuete (látigo), cadenas y puyas. Ésos son fetiches”, destaca.
No hay estadísticas en Puerto Rico que indiquen qué género tiene mayor prevalencia en el fetichismo, sin embargo, la doctora opina que el hombre tiende a ser más fetichista que la mujer. La sexóloga advierte, por otro lado, que a algunas féminas les gustan los uniformes de los cuerpos de seguridad y militares. Esto pudiera ser un fetiche.
Existen hombres heterosexuales que sienten placer vistiéndose de mujer o utilizando objetos como esposas, grilletes y látigos, acota Fernández. Hay fetichistas que visitan tiendas de ropa femenina y eso es suficiente para que se sientan excitados.
“Uno de los fetichistas más comunes en Puerto Rico (en diferentes épocas y municipios) es el robapantis, que vigilaba a la mujer más cercana que tendía su ropa en los cordeles. Este hombre iba recolectando los pantis de las mujeres”, sostiene Fernández, a lo que añade que “él no va detrás de la mujer, sino del panti, del objeto”.
El caso más reciente registrado en Puerto Rico fue el de Luis Serrano Nogueras, de 38 años, un hombre que le robaba la ropa íntima a una vecina suya en el barrio Bermejales, en Orocovis.
Cuestión de medida
“Todo el mundo, en mayor o menor grado, puede tener conductas fetichistas”, comenta Sosa.
“A todos los hombres les provoca ver senos, caderas y piernas bonitas, los erotiza. El que es fetichista, si ese objeto no está presente, no alcanza la excitación sexual, tiene una dependencia, pasa a ser una patología, una adicción”, sostiene la sexóloga.
La doctora sostiene que hay que diferenciar lo que es una técnica erotológica de lo que es una parafilia. La primera es un método que puede desarrollar el hombre o la mujer para estimular a su pareja. En ésta, la persona se puede disfrazar, por ejemplo, de conejita o de enfermera en alguna ocasión especial (Halloween, o un aniversario). “Si siempre necesita eso, es una parafilia”, añade.
Zona de peligro
El fetichismo puede ser una práctica inofensiva, a menos que pueda provocar malestar clínicamente significativo, problemas o angustia a la persona que lo padece, o a terceros. Entonces, se trataría de un trastorno patológico. “Se clasifica como enfermedad siempre y cuando sea una conducta recurrente durante al menos seis meses, necesaria para la excitación sexual y que afecte la vida social o laboral del sujeto”, añade Fernández, quien sostiene que si no se afectan dichos aspectos, se considera simplemente una manifestación de su sexualidad.
Sosa comenta: “Tenemos que ocuparnos del fetiche cuando representa un peligro para la persona como, por ejemplo, prácticas que han resultado fatales, como ahorcarse de alguna cuerda en un clóset para experimentar mayor sensación de placer en el orgasmo”. Ése fue el caso del actor David Carradine, quien fue hallado muerto en el armario de un hotel de Tailandia en lo que aparenta haber sido una sesión de asfixia autoerótica.
“Mientras las prácticas sean inofensivas, cada cual tiene derecho a disfrutar de su sexualidad después que no haya un peligro inminente ni para sí mismo ni para otras personas”, acota el psicólogo.
Fernández sostiene que si el fetiche se torna en una patología, el plan de trabajo estaría dirigido a desarrollar el autocontrol y la inteligencia emocional del fetichista para que canalice esos impulsos.
http://www.primerahora.com/fetichesquemuchosprefieren-504525.html
viernes, 13 de mayo de 2011
Olga Román / Primera Hora
No puede evitar girar la vista cuando sus ojos divisan un par de zapatos de tacón alto.
Tan sólo observarlos es suficiente para que él logre un alto grado de excitación. Por esa razón, se pasea por las zapaterías en busca de la sensación placentera que le produce el calzado femenino.
El ejemplo antes mencionado representa un caso de fetichismo, específicamente con los zapatos de mujer. Pero, ¿qué es el fetichismo?
“A grandes rasgos, viene siendo un tipo de parafilia. La parafilia es un patrón de comportamiento sexual donde la fuente predominante del placer no se encuentra en la cópula o en el coito, sino en alguna otra cosa u objeto o actividad”, acota la sexóloga y perita forense Alicia Fernández, quien sostiene que el fetichista logra el orgasmo a través de un objeto, sustancia o parte del cuerpo en particular.
El psicólogo Carlos Sosa sostiene que hay personas que desarrollan el fetiche con partes del cuerpo humano, como los pies, las piernas, las caderas o los senos. “El busto femenino es un objeto de fetichismo masculino muy común en los Estados Unidos”, acota.
Una práctica común de las personas que tienen fetiches es masturbarse con el objeto que les genera placer, establece Sosa. “Hay personas que los combinan; usan el fetiche además de la interacción con una pareja. Puede ser combinado o una práctica solitaria”, añade.
Los favoritos
Los fetiches más comunes están relacionados con los objetos que se pueden llevar puestos y los que se pueden oler o frotar con la genitalia, acota la sexóloga. Las vestiduras femeninas, como pantis, pantimedias, tacones altos, botas, minifaldas y ropa de cuero y disfraces son los preferidos de los fetichistas.
“Hay personas que guardan prendas íntimas de su pareja, que no las lavan porque el olor las estimula y ésa puede ser una forma de fetichismo”, sostiene Sosa. “Las personas que practican sadomasoquismo utilizan trajes de baño de cuero, fuete (látigo), cadenas y puyas. Ésos son fetiches”, destaca.
No hay estadísticas en Puerto Rico que indiquen qué género tiene mayor prevalencia en el fetichismo, sin embargo, la doctora opina que el hombre tiende a ser más fetichista que la mujer. La sexóloga advierte, por otro lado, que a algunas féminas les gustan los uniformes de los cuerpos de seguridad y militares. Esto pudiera ser un fetiche.
Existen hombres heterosexuales que sienten placer vistiéndose de mujer o utilizando objetos como esposas, grilletes y látigos, acota Fernández. Hay fetichistas que visitan tiendas de ropa femenina y eso es suficiente para que se sientan excitados.
“Uno de los fetichistas más comunes en Puerto Rico (en diferentes épocas y municipios) es el robapantis, que vigilaba a la mujer más cercana que tendía su ropa en los cordeles. Este hombre iba recolectando los pantis de las mujeres”, sostiene Fernández, a lo que añade que “él no va detrás de la mujer, sino del panti, del objeto”.
El caso más reciente registrado en Puerto Rico fue el de Luis Serrano Nogueras, de 38 años, un hombre que le robaba la ropa íntima a una vecina suya en el barrio Bermejales, en Orocovis.
Cuestión de medida
“Todo el mundo, en mayor o menor grado, puede tener conductas fetichistas”, comenta Sosa.
“A todos los hombres les provoca ver senos, caderas y piernas bonitas, los erotiza. El que es fetichista, si ese objeto no está presente, no alcanza la excitación sexual, tiene una dependencia, pasa a ser una patología, una adicción”, sostiene la sexóloga.
La doctora sostiene que hay que diferenciar lo que es una técnica erotológica de lo que es una parafilia. La primera es un método que puede desarrollar el hombre o la mujer para estimular a su pareja. En ésta, la persona se puede disfrazar, por ejemplo, de conejita o de enfermera en alguna ocasión especial (Halloween, o un aniversario). “Si siempre necesita eso, es una parafilia”, añade.
Zona de peligro
El fetichismo puede ser una práctica inofensiva, a menos que pueda provocar malestar clínicamente significativo, problemas o angustia a la persona que lo padece, o a terceros. Entonces, se trataría de un trastorno patológico. “Se clasifica como enfermedad siempre y cuando sea una conducta recurrente durante al menos seis meses, necesaria para la excitación sexual y que afecte la vida social o laboral del sujeto”, añade Fernández, quien sostiene que si no se afectan dichos aspectos, se considera simplemente una manifestación de su sexualidad.
Sosa comenta: “Tenemos que ocuparnos del fetiche cuando representa un peligro para la persona como, por ejemplo, prácticas que han resultado fatales, como ahorcarse de alguna cuerda en un clóset para experimentar mayor sensación de placer en el orgasmo”. Ése fue el caso del actor David Carradine, quien fue hallado muerto en el armario de un hotel de Tailandia en lo que aparenta haber sido una sesión de asfixia autoerótica.
“Mientras las prácticas sean inofensivas, cada cual tiene derecho a disfrutar de su sexualidad después que no haya un peligro inminente ni para sí mismo ni para otras personas”, acota el psicólogo.
Fernández sostiene que si el fetiche se torna en una patología, el plan de trabajo estaría dirigido a desarrollar el autocontrol y la inteligencia emocional del fetichista para que canalice esos impulsos.
http://www.primerahora.com/fetichesquemuchosprefieren-504525.html
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