“Propensão a estuprar” pode ser considerada doença mental
Por Natasha Romanzoti em 17.05.2011 as 22:32
Em fevereiro de 2010, o “transtorno parafílico coercitivo” (PCD, na sigla em inglês) foi proposto para inclusão na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com publicação prevista para 2013.
Isso significaria que uma “propensão” a cometer estupro seria considerada doença mental. Mas será que é mesmo? Isso existe? Muito debate tem girado em torno da questão, mas parece que não vai ser dessa vez que tal “transtorno” vai entrar para o manual de diagnóstico da psiquiatria.
Um grupo de especialistas, convocado pela Associação Psiquiátrica Americana (APA), argumentou que o PCD não é a mesma coisa que “sadismo sexual”.
Segundo eles, o transtorno se aplica a homens que vivenciam intensas fantasias ou impulsos que envolvem coerção sexual ao longo de um período de pelo menos seis meses, e isso lhes causa sofrimento significativo ou deficiência, ou ainda os leva a forçar sexo não consensual com três ou mais pessoas em ocasiões separadas. Já os críticos não concordam que o PCD é um distúrbio mental diferente.
O debate tornou-se altamente acirrado, porque muitos estados dos EUA têm leis que permitem que criminosos sexuais que cumpriram penas de prisão sejam detidos indefinidamente em um hospital, se forem considerados “predadores sexuais perigosos”.
Agora, uma decisão da Suprema Corte dos EUA afirma que isso só pode ser feito se esses “predadores sexuais” tiverem um transtorno mental que os torna mais propensos a cometer atos de violência sexual.
Atualmente, muitos dos detidos sob estas leis têm um diagnóstico vago de “parafilia” (padrão de comportamento sexual, por vezes considerado perverso ou anormal), não especificados, sob contestação jurídica.
O site do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais diz que o PCD está sendo considerado para inclusão no seu apêndice – destinado a condições que precisam de mais investigação -, ao invés de como um novo diagnóstico.[NewScientist]
http://hypescience.com/propensao-a-estuprar-pode-ser-considerada-doenca-mental/
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Com decisão do STF, 800 paraibanos que declararam manter união homoafetiva poderão oficializar direitos
Com decisão do STF, 800 paraibanos que declararam manter união homoafetiva poderão oficializar direitos
06/05/2011 | 16h06min
A ex-presidente da Associação dos Travestis da Paraíba (Astrapa), e integrante do Fórum LGBT da Paraíba, Fernanda Benevenutty, esteve nesta sexta (6), no programa Rede Verdade da TV Arapuan para falar sobre a decisão tomada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi assegurada a constitucionalidade das relações homoafetivas e dos números do último senso demográfico que foi o primeiro a questionar os números da população homossexual no Brasil.
Fernanda comenta que no Brasil, mais de 60 mil pessoas afirmaram ter uma união homoafetiva estável no senso demográfico de 2010 e na Paraíba aproximadamente 800 pessoas. Para ela o número é bem maior, e que esse número é apenas daqueles que se dispuseram a se identificar e responder a pesquisa.
Segundo Fernanda a decisão do Supremo é de suma importância. “É um avanço significante, a lei por si só não resolve nada, tem que ter um marco regulamentador para que as coisas comecem a acontecer”, afirma. Para Fernanda o judiciário vem tendo avanços significativos, mas ainda não houve avanço no legislativo.
“O judiciário brasileiro vem dando ganho de causa seja na adoção e da previdÊncia pra o movimento LGBT é um grande avanço”, afirma. Fernanda atribui o mérito desses avanços ao IBGE, que segundo ela: “pela primeira vez o Brasil teve a coragem e a ousadia de pesquisar se a pessoa tem uma união estável com uma pessoa do mesmo sexo”.
A respeito da formalização do “casamento gay”, Fernanda explica que há casais que já vivem em uma união estável há muito tempo e que não tem necessidade de formalizar, mas se for da vontade dessas pessoas, pode haver formalização sim, já que se deu a abertura do Judiciário. “Infelizmente vai ter que ingressar no Judiciário, para poder garantir esse direito, o que queremos é que no Brasil esses ganhos de causas virem leis, porque as pessoas só passam a respeitar determinados segmentos e situações sociais a partir de leis”, explica.
Questionada a respeito da formação tradicional da família e da “deformação” da estrutura familiar, Fernanda explica que isso é preconceito. “É mais uma questão religiosa e moral, do que de fato entender que um casal homossexual, criar um filho, ele não vai educar um filho, como as pessoas tem essa concepção, para ser homossexual”, afirma.
“Quem me educou? Eu nasci numa família heterossexual, eu aprendi a ser homossexual? Eu nasci homossexual, não se aprende, não se copia. E a criança não tem preconceito,ela é educada a ter preconceito”, frisa.
Fernanda ainda mostra que tem dois filhos, um rapaz de 16 anos e uma garota de 12 e afirma que convive bem com eles, que os filhos nunca sofreram preconceito e que tudo depende do respeito que a pessoa impõe.
A ex-presidente da Astrapa mostra exemplos que apontam um paradoxo em relação às relações heterossexuais, onde casais heterossexuais violentam e estupram crianças, jogam uma criança recém-nascida de um prédio, enquanto tantas pessoas querem um filho para criar, para dar amor, carinho e educação.
Fernanda esclarece que não deseja que seus filhos sejam homossexuais, que ela própria não queria ser. “Eu queria ser heterossexual, aceita pela sociedade, mas eu sou assim,ninguém tem culpa de ser assim, não é um crime, não é vergonha. Eu não vou criar meus filhos para serem homossexuais, mas se um deles for, claro que eu vou educá-los para que não sofram o preconceito e a discriminação que eu vivi”, desabafa.
“Ninguém cria filho para se homossexual ou heterossexual, a sexualidade das pessoas elas quem decidem por si próprias”, explica.
Sobre os religiosos afirmarem que não tem nada contra os homossexuais, mas contra o pecado, Fernanda rebate dizendo que ser homossexual não é pecado e que não há nenhum versículo afirmado isso. “Eu sou católica, estou numa família de padres, eu ia ser padre. A questão da religiosidade e da fé, nós, LGBTs, também temos nossa religiosidade e nossa fé, tem muitos homossexuais que estão nas religiões de matrizes africanas, essas religiões não discriminam ninguém aceitam a pessoa como é”, comenta.
“Os estados estão criando igrejas inclusivas para LGBT, eu acho isso péssimo, porque o Deus é o mesmo, por que essa descriminação? A Igreja como casa, como local de oração é um local de oração ninguém vai para a igreja fazer sexo. As pessoas não enxergam a parte humana, a parte religiosa ou a parte política. Temos LGBTs que são evangélicos, o problema não está da religião, mas nos líderes”, conclui.
PLC 122 – Segundo a ex-presidente da Astrapa, estão acontecendo audiências públicas para a aprovação do PLC 122 e o que vem sendo discutido, inclusive com o senador Bispo Crivela (PRB-RJ), é que as diferenças religiosas e partidárias são importantes no campo político, mas não são o ponto central da aprovação do projeto. “Claro que os evangélicos e fundamentalistas, não estamos falando das religiões, mas dos líderes, eles que são homofóbicos e que emperram o processo”, denuncia.
Quanto ao caso Bolsonaro (PP-RJ), Fernanda limitou-se a dizer que não queria “dar ibope a quem não presta” e criticou as declarações do deputado.
Redação
http://www.paraiba.com.br/2011/05/06/11358-com-decisao-do-stf-800-paraibanos-que-declararam-manter-uniao-homoafetiva-poderao-oficializar-direitos
06/05/2011 | 16h06min
A ex-presidente da Associação dos Travestis da Paraíba (Astrapa), e integrante do Fórum LGBT da Paraíba, Fernanda Benevenutty, esteve nesta sexta (6), no programa Rede Verdade da TV Arapuan para falar sobre a decisão tomada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), onde foi assegurada a constitucionalidade das relações homoafetivas e dos números do último senso demográfico que foi o primeiro a questionar os números da população homossexual no Brasil.
Fernanda comenta que no Brasil, mais de 60 mil pessoas afirmaram ter uma união homoafetiva estável no senso demográfico de 2010 e na Paraíba aproximadamente 800 pessoas. Para ela o número é bem maior, e que esse número é apenas daqueles que se dispuseram a se identificar e responder a pesquisa.
Segundo Fernanda a decisão do Supremo é de suma importância. “É um avanço significante, a lei por si só não resolve nada, tem que ter um marco regulamentador para que as coisas comecem a acontecer”, afirma. Para Fernanda o judiciário vem tendo avanços significativos, mas ainda não houve avanço no legislativo.
“O judiciário brasileiro vem dando ganho de causa seja na adoção e da previdÊncia pra o movimento LGBT é um grande avanço”, afirma. Fernanda atribui o mérito desses avanços ao IBGE, que segundo ela: “pela primeira vez o Brasil teve a coragem e a ousadia de pesquisar se a pessoa tem uma união estável com uma pessoa do mesmo sexo”.
A respeito da formalização do “casamento gay”, Fernanda explica que há casais que já vivem em uma união estável há muito tempo e que não tem necessidade de formalizar, mas se for da vontade dessas pessoas, pode haver formalização sim, já que se deu a abertura do Judiciário. “Infelizmente vai ter que ingressar no Judiciário, para poder garantir esse direito, o que queremos é que no Brasil esses ganhos de causas virem leis, porque as pessoas só passam a respeitar determinados segmentos e situações sociais a partir de leis”, explica.
Questionada a respeito da formação tradicional da família e da “deformação” da estrutura familiar, Fernanda explica que isso é preconceito. “É mais uma questão religiosa e moral, do que de fato entender que um casal homossexual, criar um filho, ele não vai educar um filho, como as pessoas tem essa concepção, para ser homossexual”, afirma.
“Quem me educou? Eu nasci numa família heterossexual, eu aprendi a ser homossexual? Eu nasci homossexual, não se aprende, não se copia. E a criança não tem preconceito,ela é educada a ter preconceito”, frisa.
Fernanda ainda mostra que tem dois filhos, um rapaz de 16 anos e uma garota de 12 e afirma que convive bem com eles, que os filhos nunca sofreram preconceito e que tudo depende do respeito que a pessoa impõe.
A ex-presidente da Astrapa mostra exemplos que apontam um paradoxo em relação às relações heterossexuais, onde casais heterossexuais violentam e estupram crianças, jogam uma criança recém-nascida de um prédio, enquanto tantas pessoas querem um filho para criar, para dar amor, carinho e educação.
Fernanda esclarece que não deseja que seus filhos sejam homossexuais, que ela própria não queria ser. “Eu queria ser heterossexual, aceita pela sociedade, mas eu sou assim,ninguém tem culpa de ser assim, não é um crime, não é vergonha. Eu não vou criar meus filhos para serem homossexuais, mas se um deles for, claro que eu vou educá-los para que não sofram o preconceito e a discriminação que eu vivi”, desabafa.
“Ninguém cria filho para se homossexual ou heterossexual, a sexualidade das pessoas elas quem decidem por si próprias”, explica.
Sobre os religiosos afirmarem que não tem nada contra os homossexuais, mas contra o pecado, Fernanda rebate dizendo que ser homossexual não é pecado e que não há nenhum versículo afirmado isso. “Eu sou católica, estou numa família de padres, eu ia ser padre. A questão da religiosidade e da fé, nós, LGBTs, também temos nossa religiosidade e nossa fé, tem muitos homossexuais que estão nas religiões de matrizes africanas, essas religiões não discriminam ninguém aceitam a pessoa como é”, comenta.
“Os estados estão criando igrejas inclusivas para LGBT, eu acho isso péssimo, porque o Deus é o mesmo, por que essa descriminação? A Igreja como casa, como local de oração é um local de oração ninguém vai para a igreja fazer sexo. As pessoas não enxergam a parte humana, a parte religiosa ou a parte política. Temos LGBTs que são evangélicos, o problema não está da religião, mas nos líderes”, conclui.
PLC 122 – Segundo a ex-presidente da Astrapa, estão acontecendo audiências públicas para a aprovação do PLC 122 e o que vem sendo discutido, inclusive com o senador Bispo Crivela (PRB-RJ), é que as diferenças religiosas e partidárias são importantes no campo político, mas não são o ponto central da aprovação do projeto. “Claro que os evangélicos e fundamentalistas, não estamos falando das religiões, mas dos líderes, eles que são homofóbicos e que emperram o processo”, denuncia.
Quanto ao caso Bolsonaro (PP-RJ), Fernanda limitou-se a dizer que não queria “dar ibope a quem não presta” e criticou as declarações do deputado.
Redação
http://www.paraiba.com.br/2011/05/06/11358-com-decisao-do-stf-800-paraibanos-que-declararam-manter-uniao-homoafetiva-poderao-oficializar-direitos
Parlamento de Uganda adia debate sobre pena de morte para gays
Parlamento de Uganda adia debate sobre pena de morte para gays
14/05/2011 | 14h08min
O Parlamento de Uganda adiou nesta sexta-feira a decisão sobre uma nova lei que previa a pena de morte para alguns tipos de atos homossexuais e que havia sido condenada por líderes ocidentais e grupos de defesa dos direitos humanos.
O presidente do Parlamento, Edward Ssekandi, disse nesta sexta-feira que o tempo havia se esgotado para discutir o tema e que o projeto não voltaria aos debates durante esta legislatura, que acaba na próxima quarta-feira.
Apresentada em 2009, a lei ainda pode voltar à discussões quando tomarem posse os novos parlamentares, eleitos em fevereiro.
O projeto determina que pessoas consideradas culpadas de "homossexualidade agravada" - quando elas fizerem sexo com um menor de idade ou deficiente físico ou mental, ou quando o acusado for HIV-positivo - possam ser condenadas à morte. O mesmo valeria para pessoas acusadas de estuprar pessoas do mesmo sexo.
Além disso, ele prevê criminalizar o aluguel de propriedade a uma pessoa cujo homossexualismo seja conhecido e o ato de ajudar uma pessoa a realizar um ato homossexual. Pessoas que deixarem de denunciar homossexuais às autoridades também estariam sujeitas a processos.
‘Abominável’
No país africano, o homossexualismo já é crime, punido com multas e prisão. O que estava sendo proposto é um endurecimento da legislação, o que causou uma forte reação negativa em vários outros países.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descreveu a proposta como "abominável".
O correspondente da BBC para o leste da África Will Ross afirma que, assim como em muitas partes do continente, a homossexualidade é ilegal em Uganda, que tem uma sociedade muito conservadora, na qual a homofobia é comum.
Uma petição online contra a lei, criada pela rede de ativistas Avaaz.org, ganhou 2 milhões de assinaturas - sendo mais de 1 milhão apenas na semana passada, quando aumentaram os temores de que o projeto seria aprovado.
‘Longa luta’
A representante do grupo Human Rights Watch na África Central, Maria Burnett, diz que o assunto não está encerrado, e que ainda existe uma longa luta pela frente para impedir a nova legislação antigay em Uganda.
O deputado David Bahati, que apresentou o projeto de lei, disse à agência AFP que atingiu seu objetivo foi iniciar um debate. "Nós demos passos importantes em levantar a questão e isso vai continuar", afirmou.
Em janeiro, o ativista David Kato, que liderou a campanha contra a lei, foi assassinado depois de processar um jornal que o chamou de homossexual. A polícia negou que a morte tenha sido ligado à sua opção sexual.
Três meses antes do assassinato de Kato, o jornal de Uganda Rolling Stone publicou as fotos de diversas pessoas consideradas gays, ao lado do título: "Enforque-as".
BBC Brasil
http://www.paraiba.com.br/2011/05/14/69887-parlamento-de-uganda-adia-debate-sobre-pena-de-morte-para-gays
14/05/2011 | 14h08min
O Parlamento de Uganda adiou nesta sexta-feira a decisão sobre uma nova lei que previa a pena de morte para alguns tipos de atos homossexuais e que havia sido condenada por líderes ocidentais e grupos de defesa dos direitos humanos.
O presidente do Parlamento, Edward Ssekandi, disse nesta sexta-feira que o tempo havia se esgotado para discutir o tema e que o projeto não voltaria aos debates durante esta legislatura, que acaba na próxima quarta-feira.
Apresentada em 2009, a lei ainda pode voltar à discussões quando tomarem posse os novos parlamentares, eleitos em fevereiro.
O projeto determina que pessoas consideradas culpadas de "homossexualidade agravada" - quando elas fizerem sexo com um menor de idade ou deficiente físico ou mental, ou quando o acusado for HIV-positivo - possam ser condenadas à morte. O mesmo valeria para pessoas acusadas de estuprar pessoas do mesmo sexo.
Além disso, ele prevê criminalizar o aluguel de propriedade a uma pessoa cujo homossexualismo seja conhecido e o ato de ajudar uma pessoa a realizar um ato homossexual. Pessoas que deixarem de denunciar homossexuais às autoridades também estariam sujeitas a processos.
‘Abominável’
No país africano, o homossexualismo já é crime, punido com multas e prisão. O que estava sendo proposto é um endurecimento da legislação, o que causou uma forte reação negativa em vários outros países.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descreveu a proposta como "abominável".
O correspondente da BBC para o leste da África Will Ross afirma que, assim como em muitas partes do continente, a homossexualidade é ilegal em Uganda, que tem uma sociedade muito conservadora, na qual a homofobia é comum.
Uma petição online contra a lei, criada pela rede de ativistas Avaaz.org, ganhou 2 milhões de assinaturas - sendo mais de 1 milhão apenas na semana passada, quando aumentaram os temores de que o projeto seria aprovado.
‘Longa luta’
A representante do grupo Human Rights Watch na África Central, Maria Burnett, diz que o assunto não está encerrado, e que ainda existe uma longa luta pela frente para impedir a nova legislação antigay em Uganda.
O deputado David Bahati, que apresentou o projeto de lei, disse à agência AFP que atingiu seu objetivo foi iniciar um debate. "Nós demos passos importantes em levantar a questão e isso vai continuar", afirmou.
Em janeiro, o ativista David Kato, que liderou a campanha contra a lei, foi assassinado depois de processar um jornal que o chamou de homossexual. A polícia negou que a morte tenha sido ligado à sua opção sexual.
Três meses antes do assassinato de Kato, o jornal de Uganda Rolling Stone publicou as fotos de diversas pessoas consideradas gays, ao lado do título: "Enforque-as".
BBC Brasil
http://www.paraiba.com.br/2011/05/14/69887-parlamento-de-uganda-adia-debate-sobre-pena-de-morte-para-gays
Edmundo: 'Ninguém quer ter um filho homossexual', diz, admitindo que faz terapia
Edmundo: 'Ninguém quer ter um filho homossexual', diz, admitindo que faz terapia
17/05/2011 | 10h38min
Depois de um longo silêncio em relação à confusão envolvendo seu filho com a ex-modelo Cristina Mortágua - o rapaz de 16 anos e a mãe foram parar na delegacia depois de uma briga em casa, em fevereiro -, Edmundo abriu o coração. O ex-craque reconheceu, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que foi um pai ausente, mas tenta compensar o tempo perdido fazendo terapia com o garoto. Sobre a opção sexual do adolescente, o ex-craque fez questão de dizer que respeita, mas admitiu que não gostaria de ter um filho gay.
"Ele nunca me falou: ‘Pai, eu sou gay'. Mas claro que não sou idiota, ele tem aparência total. Mas não muda nada, respeito e admiro igualmente. Tenho muitos amigos gays. Mas é claro que quando é com o outro é mais fácil. Quando é na nossa família fica mais difícil. Por mais que não seja preconceituoso, ninguém quer ter um filho homossexual, até pelo preconceito que ele vai sofrer. Respeito a opção, mas quero que ele tenha um comportamento íntegro na sociedade", disse Edmundo. "Ele pode ser gay, mas que tenha uma postura. Já viu quando você está numa festa e chega uma bicha querendo aparecer? Exagero não é legal. Mas é chato, né? Tem meus amigos homens que comentam".
O ex-craque mostrou como se faz mais presente na vida do filho: "Começamos agora a fazer terapia. Ele faz uma sessão, eu faço outra, depois fazemos juntos".
Mágoa de Mortágua
Quando falou de Cristina Mortágua na entrevista ao Estado de S. Paulo, Edmundo deixou clara a sua mágoa: "Eu era recém-casado com minha ex-mulher e, durante uma noitada, a engravidei. Não tivemos um relacionamento, mas ela fez questão de mostrar a gravidez para aparecer. Ixe, ‘aparecer' é uma palavra pela qual ela pode querer processar, porque tudo que eu falo, ela me sacaneia".
Meia Hora
http://www.paraiba.com.br/2011/05/17/47115-edmundo-ninguem-quer-ter-um-filho-homossexual-diz-admitindo-que-faz-terapia-com-filho
17/05/2011 | 10h38min
Depois de um longo silêncio em relação à confusão envolvendo seu filho com a ex-modelo Cristina Mortágua - o rapaz de 16 anos e a mãe foram parar na delegacia depois de uma briga em casa, em fevereiro -, Edmundo abriu o coração. O ex-craque reconheceu, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, que foi um pai ausente, mas tenta compensar o tempo perdido fazendo terapia com o garoto. Sobre a opção sexual do adolescente, o ex-craque fez questão de dizer que respeita, mas admitiu que não gostaria de ter um filho gay.
"Ele nunca me falou: ‘Pai, eu sou gay'. Mas claro que não sou idiota, ele tem aparência total. Mas não muda nada, respeito e admiro igualmente. Tenho muitos amigos gays. Mas é claro que quando é com o outro é mais fácil. Quando é na nossa família fica mais difícil. Por mais que não seja preconceituoso, ninguém quer ter um filho homossexual, até pelo preconceito que ele vai sofrer. Respeito a opção, mas quero que ele tenha um comportamento íntegro na sociedade", disse Edmundo. "Ele pode ser gay, mas que tenha uma postura. Já viu quando você está numa festa e chega uma bicha querendo aparecer? Exagero não é legal. Mas é chato, né? Tem meus amigos homens que comentam".
O ex-craque mostrou como se faz mais presente na vida do filho: "Começamos agora a fazer terapia. Ele faz uma sessão, eu faço outra, depois fazemos juntos".
Mágoa de Mortágua
Quando falou de Cristina Mortágua na entrevista ao Estado de S. Paulo, Edmundo deixou clara a sua mágoa: "Eu era recém-casado com minha ex-mulher e, durante uma noitada, a engravidei. Não tivemos um relacionamento, mas ela fez questão de mostrar a gravidez para aparecer. Ixe, ‘aparecer' é uma palavra pela qual ela pode querer processar, porque tudo que eu falo, ela me sacaneia".
Meia Hora
http://www.paraiba.com.br/2011/05/17/47115-edmundo-ninguem-quer-ter-um-filho-homossexual-diz-admitindo-que-faz-terapia-com-filho
Pro-Paz Integrado alerta para violência sexual contra crianças e adolescentes
Pro-Paz Integrado alerta para violência sexual contra crianças e adolescentes
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de maio, será lembrado pelo Pró-Paz Integrado com palestras, exibição de vídeos, distribuição de materiais informativos - nas escolas Frei Daniel, no bairro do Guamá, e Brigadeiro Fontenelle, na Terra Firme -, além de ações de sensibilização da população nos três principais shoppings da cidade.
O Pró-Paz Integrado, que funciona na Fundação Santa Casa de Misericórdia, já recebeu, desde a sua criação, em 2004, cerca de seis mil denúncias. Sómente nestes cinco primeiros meses do ano, o núcleo registrou 452 casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes, sendo 15% em meninos e 85% em meninas, o que corresponde a cinco casos/dia.
Eugênia Fonseca, assistente social e coordenadora do Pró-Paz Integrado na Santa Casa, explica que o abuso sexual se configura pela exposição de uma criança ou adolescente a práticas sexuais impróprias para sua idade, seu nível de desenvolvimento psicossocial e seu papel na família. Quando a criança é forçada fisicamente ou ameaçada verbalmente a participar da relação sem ter, necessariamente, capacidade de consentir ou julgar o que está acontecendo. “O abuso sexual pode ser cometido por homens e mulheres de qualquer classe social, membros de nossa família, pessoas que conhecem bem a criança, de confiança e amigos íntimos”, ressalta Eugenia.
A criança abusada sexualmente pode experimentar um profundo sentimento de solidão e abandono, torna-se muito retraída, perde a confiança em adultos, quer fugir de casa e pode até pensar em suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que a abusa usar de violência. Eugenia ressalta, ainda, que a criança fica aterrorizada, confusa e com medo de revelar o abuso. Com frequência permanece silenciosa por ter sido ameaçada pelo abusador e por medo de ser considerada culpada ou mesmo de ser castigada. Uma das ameaças mais comuns é a de que, caso a criança conte o “segredo especial”, a família será desfeita.
“É importante lembrar que muitos abusadores oferecem recompensas, brinquedos e presentes, ou utilizam de 'brincadeiras' e 'jogos' para transmitir à criança a falsa idéia de que o abuso sexual é algo especial e divertido”, declara.
Prevenção
A coordenadora do Pró-Paz Integrado da Santa Casa afirma que o abuso sexual é um tipo de violência que geralmente os pais não querem sequer considerar que possa acontecer na sua família. Entretanto, é um assunto que precisam discutir com os filhos, de maneira clara, objetiva e frequente, assim como as orientações para atravessar uma rua ou se afastar de um animal feroz.
Para a assistente social do Pró-Paz é fundamental conversar com a criança utilizando a linguagem que ela entende pra mostrar que se alguém tentar tocar ou mexer em seu corpo ou fazer alguma coisa que a faça sentir incomodada, ela deve se afastar da pessoa e contar imediatamente o que aconteceu. “Reafirme que a criança não será castigada por falar sobre o assunto. Ensine a não aceitar dinheiro, balas, doces ou qualquer coisa de pessoas próximas ou estranhos em troca da permissão para tocá-la e também a pedir ajuda, caso perceba intenções ruins de pessoas desconhecidas ou mesmo íntimas”, orienta a assistente.
O que fazer
Segundo a assistente social, muitos pais se sentem totalmente despreparados e geralmente são pegos de surpresa diante de uma suspeita de abuso sexual. As reações emocionais da família serão muito importantes neste momento, os pais ou responsáveis nunca devem responsabilizar ou culpar a criança, muito menos aplicar punições pelo que ela está revelando. Nunca diga que ela está mentindo, não grite, não pressione ou obrigue a criança a falar a verdade", orienta.
Se as suspeitas produzirem um relato da criança, os pais devem procurar, sem constrangimentos, o atendimento do Pró-paz Integrado da Santa Casa (4009-2268/3223-2412), o Pró-Paz Integrado/CPC Renato Chaves (4009-6000), o Conselho Tutelar ou a delegacia de polícia mais próxima. Nesses locais existem profissionais especializados que irão orientar os familiares sobre como devem proceder diante deste tipo de crime. Em casos de denúncia, o cidadão pode entrar em contato com os telefones 100/181.
Alessandro Borges - Ascom/Fundação Santa Casa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77102
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado em 18 de maio, será lembrado pelo Pró-Paz Integrado com palestras, exibição de vídeos, distribuição de materiais informativos - nas escolas Frei Daniel, no bairro do Guamá, e Brigadeiro Fontenelle, na Terra Firme -, além de ações de sensibilização da população nos três principais shoppings da cidade.
O Pró-Paz Integrado, que funciona na Fundação Santa Casa de Misericórdia, já recebeu, desde a sua criação, em 2004, cerca de seis mil denúncias. Sómente nestes cinco primeiros meses do ano, o núcleo registrou 452 casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes, sendo 15% em meninos e 85% em meninas, o que corresponde a cinco casos/dia.
Eugênia Fonseca, assistente social e coordenadora do Pró-Paz Integrado na Santa Casa, explica que o abuso sexual se configura pela exposição de uma criança ou adolescente a práticas sexuais impróprias para sua idade, seu nível de desenvolvimento psicossocial e seu papel na família. Quando a criança é forçada fisicamente ou ameaçada verbalmente a participar da relação sem ter, necessariamente, capacidade de consentir ou julgar o que está acontecendo. “O abuso sexual pode ser cometido por homens e mulheres de qualquer classe social, membros de nossa família, pessoas que conhecem bem a criança, de confiança e amigos íntimos”, ressalta Eugenia.
A criança abusada sexualmente pode experimentar um profundo sentimento de solidão e abandono, torna-se muito retraída, perde a confiança em adultos, quer fugir de casa e pode até pensar em suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que a abusa usar de violência. Eugenia ressalta, ainda, que a criança fica aterrorizada, confusa e com medo de revelar o abuso. Com frequência permanece silenciosa por ter sido ameaçada pelo abusador e por medo de ser considerada culpada ou mesmo de ser castigada. Uma das ameaças mais comuns é a de que, caso a criança conte o “segredo especial”, a família será desfeita.
“É importante lembrar que muitos abusadores oferecem recompensas, brinquedos e presentes, ou utilizam de 'brincadeiras' e 'jogos' para transmitir à criança a falsa idéia de que o abuso sexual é algo especial e divertido”, declara.
Prevenção
A coordenadora do Pró-Paz Integrado da Santa Casa afirma que o abuso sexual é um tipo de violência que geralmente os pais não querem sequer considerar que possa acontecer na sua família. Entretanto, é um assunto que precisam discutir com os filhos, de maneira clara, objetiva e frequente, assim como as orientações para atravessar uma rua ou se afastar de um animal feroz.
Para a assistente social do Pró-Paz é fundamental conversar com a criança utilizando a linguagem que ela entende pra mostrar que se alguém tentar tocar ou mexer em seu corpo ou fazer alguma coisa que a faça sentir incomodada, ela deve se afastar da pessoa e contar imediatamente o que aconteceu. “Reafirme que a criança não será castigada por falar sobre o assunto. Ensine a não aceitar dinheiro, balas, doces ou qualquer coisa de pessoas próximas ou estranhos em troca da permissão para tocá-la e também a pedir ajuda, caso perceba intenções ruins de pessoas desconhecidas ou mesmo íntimas”, orienta a assistente.
O que fazer
Segundo a assistente social, muitos pais se sentem totalmente despreparados e geralmente são pegos de surpresa diante de uma suspeita de abuso sexual. As reações emocionais da família serão muito importantes neste momento, os pais ou responsáveis nunca devem responsabilizar ou culpar a criança, muito menos aplicar punições pelo que ela está revelando. Nunca diga que ela está mentindo, não grite, não pressione ou obrigue a criança a falar a verdade", orienta.
Se as suspeitas produzirem um relato da criança, os pais devem procurar, sem constrangimentos, o atendimento do Pró-paz Integrado da Santa Casa (4009-2268/3223-2412), o Pró-Paz Integrado/CPC Renato Chaves (4009-6000), o Conselho Tutelar ou a delegacia de polícia mais próxima. Nesses locais existem profissionais especializados que irão orientar os familiares sobre como devem proceder diante deste tipo de crime. Em casos de denúncia, o cidadão pode entrar em contato com os telefones 100/181.
Alessandro Borges - Ascom/Fundação Santa Casa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77102
Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Sespa promove ações pelo fim da violência sexual infanto-juvenil
Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.
A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.
Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050
Ato público e panfletagem nos três shopping centers de Belém serão as ações desta quarta-feira (18) da programação alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil, promovida pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O objetivo é atrair a atenção e sensibilizar a sociedade para um problema que vem sendo combatido pelo governo do Estado e diversas entidades sociais.
A mobilização começará com um ato público, às 9 horas, no auditório da Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Pará (Ueafto/ Uepa), localizado na avenida Romulo Maiorana, antiga 25 de Setembro. Depois, as ações continuam, até as 22 horas, nos shopping Boulevard, Castanheira e Pátio, com exposição de banners, distribuição de informativos educativos, e folders e a presença de técnicos da Sespa a fim de dar orientações pertinentes e encaminhamentos das demandas manifestadas pelo público.
A coordenadora estadual de Saúde da Criança, Ana Cristina Guzzo, explica que a Sespa vem promovendo várias atividades para sensibilizar profissionais e toda a sociedade sobre as formas de diagnóstico, prevenção e repressão aos crimes de abuso sexual cometidos contra crianças e adolescentes. “Toda essa mobilização é uma oportunidade de juntar esforços para reduzir esse tipo de crime e dar assistência às vítimas”.
Instituído pela Lei Federal no. 9.970/ 2000, como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, foi escolhido porque, em 18 de maio de 1973, em Vitória do Espírito Santo, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 8 anos de idade, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta. Esse crime até hoje está impune. A intenção do 18 de maio é destacar a data para mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.
Mozart Lira - Sespa
http://www.agenciapara.com.br/noticia.asp?id_ver=77050
Parafilia - O QUE É, O QUE É?
O QUE É, O QUE É?
16 Maio 2011 00:53
São inúmeros os tipos de parafilias, dos mais conhecidos aos mais estranhos. Não pretendo fazer deste post um mini glossário sobre esse tema, pois como eu mesma pude constatar, a web oferece um cardápio extenso desse assunto e, até porque, eu não acredito que alguém vá preferir fazer uso desses termos às expressões popularmente difundidas. No entanto vou me deter à alguns exemplos mais usuais e menos conhecidos em suas denominações científicas.
Para quem não sabe, parafilias são desejos e fantasias sexuais que levam as pessoas a se utilizarem de objetos ou adotarem como práticas comportamentos incomuns para obter prazer sexual, normalmente, visando o orgasmo como um fim. O termo, etimologicamente, significa; PARA=desvio e FILIA= aquilo que a pessoas é atraída. Todos nós possuímos algum tipo de desejo sexual. Isso faz parte da natureza humana. O problema é quando a parafilia se apresenta como um distúrbio psicossexual vindo a tornar a pessoa um dependente (escravo de seus próprios desejos) e em seu pior aspecto, quando este, passa a prejudicar outros.
São elas:
Coprofemia: O mesmo que coprolalia ou coprofasia. Fala obscena; escatologia; apresenta-se mais comumente como um tipo de parafilia em que proferir palavras ou frases obscenas é uma condição necessária para a excitação sexual do sujeito.
Cunilíngua: A palavra cunilíngua é derivada da junção dos termos latinos cunna (vagina) e lingus (língua). o prazer sexual está na boca e na língua, perante o genital feminino. A pessoa se excita ao chupar, ou lamber a genitália feminina;
Ecouterismo, ou Narratofilia: se excitam ao ouvir seus parceiros falarem coisas eróticas ou emitirem sons durante o ato sexual, ou até ouvirem outros fazerem sexo.
Escopofilia, Mixoscopia ou Voyeurismo: Enquanto um se excita ao ouvir, estes se excitam em ver. “Espiar” é diferente de olhar, pois indica uma violação. O voyeurista curte ver pessoas despindo-se ou vestindo-se, o foco é o logro do momento íntimo. Normalmente agem às escondidas e se excitam e até se masturbam vendo pessoas transarem. Essa parafilia é tipicamente masculina e os voyeuristas são homens jovens e solteiros. Essa prática não se aplica a pessoas que se utilizam de videos, filmes e revistas como estímulo de excitação para assim, gozarem.
Estefilia: é excitação erótica obtida através da atenção excessiva dada à estética;
Estigmatofilia: O ponto aqui fica por conta das tatuagens, cicatrizes, ou perfurações pelo corpo. A pessoa se excita por parceiros que possuem essas marcas no corpo.
Felatio, Irrumatio: a excitação sexual está em chupar, ou lamber o pênis;
Frotteurismo, ou Bolinação: o Froteurismo é derivado do francês frotter, que significa esfregar ou roçar. Os froteuristas se excitam ao friccionarem seus orgãos genitais contra as coxas e nádegas enquanto acariciam com as mãos a genitália ou os seios ou mamilos do seu parceiro. A nível de fantasia, os froteuristas buscam experimentar essas sensacões em locais públicos, sendo muito comum em (calçadas movimentadas, em meio a uma grande concentração de pessoas, como no caso dos shows e mais comumente em transportes coletivos, etc.);
Ginemimetofilia: Pessoas que se excitam por homens que se vestem ou se portam na relação sexual, como mulheres, podem ser identificados como ginemimetófilios.
Hifefilia: o estímulo erótico acontece por meio de toque ou roçar nas áreas eróticas do corpo (nádegas, seios, mamilos etc.);
Normofilia: Pasmem! Mesmo os politicamente corretos não se salvam. Pois ser certinho demais também pode ser considerado um parafílico. A normofilia é a excitação através preferência em se expresser sexualmente dentro dos padrões sociais, religiosos e legais, tidos como normais.
Partenofilia: Nesse caso, a pessoa sente atração sexual por pessoas imaculdas/virgens.
Pederastia: é a atração sexual do homem de idade por adolescents.
Restifismo: calçar, lamber, cheirar ou beijar os sapatos de uma mulher, causa extrema excitação aos indivíduos com essa parafilia.
Algolagnia/Sadomasoquismo: a pessoa alterna momentos de buscar se satisfazer ora sentindo dor e ora causando dor ao seu parceiro. Normalmente faz uso de objetos como algemas, chicotes, roupas especiais e de apelo sádico.
Topoinversão: é a prática sexual que ocorre sem penetração. O sexo oral (felação e cunilingua) seriam exemplos desta parafilia.
Toucherismo: a pessoa se excita ao tocar partes íntimas de um desconhecido, como nádegas, seios e orgãos genitais.
Tribadismo: Pode-se dizer do ato sexual lésbico. O termo de origem grega designa frotação, esfregação. A prática sexual propriamente dita acontece ao esfregar as vulvas entre duas mulheres. É considerado também homossexualismo.
Triolismo: é a prática em que há coparticipação de mais de duas pessoas nas práticas sexuais, como surubas, ménage a trois e orgias.
Comentário final:
Como podem observar, eu não incluí na lista, parafilias popularmente conhecidas, como o sadismo, fetichismo e outras mais…pelas mesmas já serem de conhecimento da maioria. As parafilias que estão associadas à Distúrbios Psicossexuais não constam nesta lista por merecerem uma abordagem séria e mais aprofundada, feita de preferência, por profissionais da área da saúde que tenham por objetivo esclarecer os leitores sobre esse desvio comportamental, responsável muitas vezes por graves crimes, como é o caso da pedofilia.
http://olhobservando.com.br/bymarypop/textos/272-parafilias
16 Maio 2011 00:53
São inúmeros os tipos de parafilias, dos mais conhecidos aos mais estranhos. Não pretendo fazer deste post um mini glossário sobre esse tema, pois como eu mesma pude constatar, a web oferece um cardápio extenso desse assunto e, até porque, eu não acredito que alguém vá preferir fazer uso desses termos às expressões popularmente difundidas. No entanto vou me deter à alguns exemplos mais usuais e menos conhecidos em suas denominações científicas.
Para quem não sabe, parafilias são desejos e fantasias sexuais que levam as pessoas a se utilizarem de objetos ou adotarem como práticas comportamentos incomuns para obter prazer sexual, normalmente, visando o orgasmo como um fim. O termo, etimologicamente, significa; PARA=desvio e FILIA= aquilo que a pessoas é atraída. Todos nós possuímos algum tipo de desejo sexual. Isso faz parte da natureza humana. O problema é quando a parafilia se apresenta como um distúrbio psicossexual vindo a tornar a pessoa um dependente (escravo de seus próprios desejos) e em seu pior aspecto, quando este, passa a prejudicar outros.
São elas:
Coprofemia: O mesmo que coprolalia ou coprofasia. Fala obscena; escatologia; apresenta-se mais comumente como um tipo de parafilia em que proferir palavras ou frases obscenas é uma condição necessária para a excitação sexual do sujeito.
Cunilíngua: A palavra cunilíngua é derivada da junção dos termos latinos cunna (vagina) e lingus (língua). o prazer sexual está na boca e na língua, perante o genital feminino. A pessoa se excita ao chupar, ou lamber a genitália feminina;
Ecouterismo, ou Narratofilia: se excitam ao ouvir seus parceiros falarem coisas eróticas ou emitirem sons durante o ato sexual, ou até ouvirem outros fazerem sexo.
Escopofilia, Mixoscopia ou Voyeurismo: Enquanto um se excita ao ouvir, estes se excitam em ver. “Espiar” é diferente de olhar, pois indica uma violação. O voyeurista curte ver pessoas despindo-se ou vestindo-se, o foco é o logro do momento íntimo. Normalmente agem às escondidas e se excitam e até se masturbam vendo pessoas transarem. Essa parafilia é tipicamente masculina e os voyeuristas são homens jovens e solteiros. Essa prática não se aplica a pessoas que se utilizam de videos, filmes e revistas como estímulo de excitação para assim, gozarem.
Estefilia: é excitação erótica obtida através da atenção excessiva dada à estética;
Estigmatofilia: O ponto aqui fica por conta das tatuagens, cicatrizes, ou perfurações pelo corpo. A pessoa se excita por parceiros que possuem essas marcas no corpo.
Felatio, Irrumatio: a excitação sexual está em chupar, ou lamber o pênis;
Frotteurismo, ou Bolinação: o Froteurismo é derivado do francês frotter, que significa esfregar ou roçar. Os froteuristas se excitam ao friccionarem seus orgãos genitais contra as coxas e nádegas enquanto acariciam com as mãos a genitália ou os seios ou mamilos do seu parceiro. A nível de fantasia, os froteuristas buscam experimentar essas sensacões em locais públicos, sendo muito comum em (calçadas movimentadas, em meio a uma grande concentração de pessoas, como no caso dos shows e mais comumente em transportes coletivos, etc.);
Ginemimetofilia: Pessoas que se excitam por homens que se vestem ou se portam na relação sexual, como mulheres, podem ser identificados como ginemimetófilios.
Hifefilia: o estímulo erótico acontece por meio de toque ou roçar nas áreas eróticas do corpo (nádegas, seios, mamilos etc.);
Normofilia: Pasmem! Mesmo os politicamente corretos não se salvam. Pois ser certinho demais também pode ser considerado um parafílico. A normofilia é a excitação através preferência em se expresser sexualmente dentro dos padrões sociais, religiosos e legais, tidos como normais.
Partenofilia: Nesse caso, a pessoa sente atração sexual por pessoas imaculdas/virgens.
Pederastia: é a atração sexual do homem de idade por adolescents.
Restifismo: calçar, lamber, cheirar ou beijar os sapatos de uma mulher, causa extrema excitação aos indivíduos com essa parafilia.
Algolagnia/Sadomasoquismo: a pessoa alterna momentos de buscar se satisfazer ora sentindo dor e ora causando dor ao seu parceiro. Normalmente faz uso de objetos como algemas, chicotes, roupas especiais e de apelo sádico.
Topoinversão: é a prática sexual que ocorre sem penetração. O sexo oral (felação e cunilingua) seriam exemplos desta parafilia.
Toucherismo: a pessoa se excita ao tocar partes íntimas de um desconhecido, como nádegas, seios e orgãos genitais.
Tribadismo: Pode-se dizer do ato sexual lésbico. O termo de origem grega designa frotação, esfregação. A prática sexual propriamente dita acontece ao esfregar as vulvas entre duas mulheres. É considerado também homossexualismo.
Triolismo: é a prática em que há coparticipação de mais de duas pessoas nas práticas sexuais, como surubas, ménage a trois e orgias.
Comentário final:
Como podem observar, eu não incluí na lista, parafilias popularmente conhecidas, como o sadismo, fetichismo e outras mais…pelas mesmas já serem de conhecimento da maioria. As parafilias que estão associadas à Distúrbios Psicossexuais não constam nesta lista por merecerem uma abordagem séria e mais aprofundada, feita de preferência, por profissionais da área da saúde que tenham por objetivo esclarecer os leitores sobre esse desvio comportamental, responsável muitas vezes por graves crimes, como é o caso da pedofilia.
http://olhobservando.com.br/bymarypop/textos/272-parafilias
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