sábado, 2 de julho de 2011

Como tratar a sexualidade com portadores de Down

27/06/2011 -- 16h12
Como tratar a sexualidade com portadores de Down
É importante que os pais aprendam a lidar com a frustração, tenham paciência com as dificuldades da criança e as tratem de igual para igual


A síndrome de Down é um acaso genético com características que acompanham a pessoa por toda a vida. Pode acontecer com qualquer casal. A incidência aumenta com o avanço da idade materna, no entanto pode ocorrer também com mães adolescentes. A síndrome tem como uma das principais características o atraso no desenvolvimento motor e intelectual, que melhora se a criança receber estimulação adequada através de um trabalho integrado e harmonioso entre escola, família e profissionais especializados.

A criança com síndrome de Down tem um potencial a desenvolver mesmo que lentamente. É essencial bom senso, vontade de superar limites, ambiente tranquilo, disponibilidade e bom humor daqueles que estão em volta dela. Não se pode exigir respostas imediatas e deve-se estar sempre atento aos resultados. Atualmente, a maioria das pessoas com síndrome de Down vive com autonomia: estuda, trabalha, namora, casa-se, tem filhos, diverte-se em atividades de lazer, de esporte ou cultura.

A família tem papel fundamental para o desenvolvimento da criança. Os pais devem saber que todos os filhos devem ser tratados igualmente, independente da deficiência, para que cresçam saudáveis e em harmonia.

Eduque seu filho ensinando o que é certo e errado desde bebê. Não tenha pena de dizer não. Ele deve aprender a lidar com a frustração. Porém, não se deve bater na criança! Agressividade gera agressividade. Procure ter paciência com as dificuldades dele. Ensine e repita sempre que necessário até que ele entenda. Elogie sempre que ele fizer algo certo.

Dê exemplos positivos, afinal, os pais são modelos para os filhos. Lembre-se: a criança tem uma enorme capacidade de percepção, que influenciará o comportamento. Ela percebe sentimentos e comportamentos, como: carinho, amizade, amor, desprezo, ansiedade e rejeição. Dê atenção para o seu filho, brinque bastante com ele, toque, beije e abrace. Converse o tempo todo e lembre-se que ele vai crescer logo e essa oportunidade não volta.

Aprenda a aceitar e a lidar com o olhar dos outros. Quando você perceber que seu filho desperta curiosidade de outras pessoas, não se irrite. Aproveite e explique que ele tem síndrome de Down, informando sobre suas características, dessa maneira, diminuirá o preconceito.

Beatriz Bermudez - pediatra (Curitiba)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--171-20110627&tit=como+tratar+a+sexualidade+com+portadores+de+down

Crianças abusadas sexualmente tendem a ter problemas

28/06/2011 -- 15h37
Crianças abusadas sexualmente tendem a ter problemas
Além de apresentarem mudanças bruscas de comportamento, as vítimas de agressão se sentem envergonhadas


Nos últimos anos tem ficado evidente que o abuso sexual de crianças e adolescentes é mais comum do que se pensava. Em Londrina, a cada 40 horas uma criança é vítima de abuso sexual, segundo dados de 2009, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social isto significa que mais de 200 crianças sofrem este tipo de violência por ano.

Um estudo publicado no ano passado apontou que a maior parte das vítimas em Londrina, três a cada quatro, é do sexo feminino, com idade entre dez e 14 anos, embora tenham sido notificados casos de todas as idades, inclusive de vítimas com idade inferior a um ano.

Os agressores são em sua maioria homens, com idade entre 30 e 40 anos, familiares das vítimas ou conhecidos da família. Estes dados foram derivados de três instituições de atendimento as vítimas e dizem respeito aos casos seguidos de denúncia. Sendo assim, apesar de alarmantes não abarcam todos os casos ocorridos em Londrina. Pelo contrário, casos denunciados representam apenas uma pequena parcela do total de ocorrências e estima-se que para cada caso atendido, existam outros seis não revelados.

As consequências da agressão sexual a crianças e adolescentes são graves e diversas e, caso não sejam tratadas, podem se estender por toda a vida. A vítima de agressão geralmente apresenta mudanças bruscas no seu comportamento: pode ficar retraída ou apresentar comportamentos agressivos, pode apresentar alterações no sono e na alimentação, chorar aparentemente sem motivos, apresentar prejuízos na relação com pares e queda no desempenho acadêmico.

Além disto, a criança pode se sentir confusa, envergonhada, pensar que foi responsável pelo abuso, e temer revelar o fato e ser castigada. Em médio e longo prazo, mais de metade dos agredidos podem desencadear desordens psiquiátricas, problemas com a sexualidade e problemas comportamentais.

Diante disto, é importante que os cuidadores estejam atentos a adultos, principalmente familiares ou amigos da família, que estejam constantemente rodeados de crianças, em situações de trabalho ou lazer; que se ofereçam para cuidar das crianças ou ajudá-las com atividades domésticas, escolares ou religiosas, sem cobrar por isto; que as toquem constantemente; comprem presentes ou se ofereçam para levar a passeios. Qualquer pessoa que suspeite de abuso pode fazer a denúncia anonimamente pela linha 181, que funciona 24 horas, todos os dias.

Annie Wielewickit - psicóloga (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--179-20110628&tit=criancas+abusadas+sexualmente+tendem+a+ter+problemas

Baixa autoestima pode atrapalhar desempenho sexual

30/06/2011 -- 16h24
Baixa autoestima pode atrapalhar desempenho sexual
Quem se encontra nesta situação deve procurar ajuda, aprender a se ver com outros olhos e desenvolver uma visão mais amorosa de si mesmo


Muito da nossa felicidade e bem-estar depende de quanta autoestima temos. Autoestima nada mais é do que ser capaz de nos amarmos e nos aceitarmos como somos. Mas como é difícil tê-la. Na maioria das vezes sempre somos muito críticos e até mesmo cruéis conosco.

Começamos a desenvolver a autoestima na infância com os nossos pais e quando estes são bastantes críticos com seus filhos acabam por tornar muito improvável a construção de uma boa autoestima. Geralmente os pais, quando criticam, querem o bem e o sucesso de seus filhos e acham que apontar as falhas frequentemente e até com violência os ajudam a se fazerem mais fortes e decididos.

Todavia é um engano, pois acaba sempre terminando num jogo de acusações e leva as crianças a duvidarem do amor de seus pais e a acreditar que se não atingirem o ideal desejado por eles elas terão fracassado em conquistar um lugar no amor deles.

Inicia-se então um movimento bastante cruel. As crianças tentam a todo custo atingir esse ideal, mas o que é ideal é sempre inatingível e então só sobra mesmo o amargo sabor da derrota. Pensam serem de nada e sentem-se incapazes de serem amados por simplesmente ser quem são. O amor dos pais deveria ser gratuito. Devem amar seus filhos por serem seus filhos e não exigir o que eles não podem dar e ser. Parece uma relação simples, pena que isso muitas vezes se perca completamente no meio do caminho.

Já crescidos, esse filhos tornam-se pessoas com uma baixa autoestima. Não conseguem se amar verdadeiramente. Tornam-se amargas. Sempre acham que lhes falta algo para alcançar a felicidade e muitas vezes nem aceitam o amor que porventura recebem de outros. Sim, se uma pessoa está impossibilitada de se amar ela não reconhece e nem valoriza o amor que vem do outro. Passa a suspeitar desse amor. Afinal, por que outros a amariam? Ela pensa, já que está presa a sentimentos de menos valia. Só que viver sem amor torna a autoestima ainda mais baixa e isso vira um círculo vicioso.

Quem encontra-se nessa situação de baixa autoestima deve procurar ajuda para aprender a se ver com outros olhos. Desenvolver uma visão mais amorosa e humana sobre si mesmo e construir uma crença em seus valores e capacidades. Se no passado sua autoconfiança não foi desenvolvida como gostaria e hoje se encontra mal, não há problema. Não está tudo perdido. É se propor agora a começar um trabalho sério para construir uma boa autoestima e sair da prisão que é sempre se achar por baixo.

Sylvio do Amaral Schreiner - psicólogo clínico (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--196-20110630&tit=baixa+autoestima+pode+atrapalhar+desempenho+sexual

Relacionamento estável diminui a libido feminina

20/12/2010 -- 10h20
Relacionamento estável diminui a libido feminina

Segundo o estudo, depois de 4 anos de relacionamento, menos da metade das mulheres desejam sexo regular
Um recente estudo realizado pela Universidade de Hamburg-Eppendorf, na Alemanha, sugere que mulheres que se sentem em um relacionamento muito seguro apresentam uma queda no desejo sexual.

A pesquisa aconteceu com 530 voluntárias e de acordo com os cientistas, a diminuição da libido acontece em média depois de quatro anos de relacionamento. Os cientistas explicam que no começo da relação 60% das mulheres esperam que o sexo seja realizado regularmente, mas depois de quatro anos o número cai para 50%, e depois de 20 anos para apenas 20%.

Apesar do resultado, a pesquisa sugere que o desejo por carinho não diminui diante do tempo de relação. Aproximadamente 90% das voluntárias disseram receber carinho, durante todo o período de relacionamento.

O estudo também analisou voluntários do sexo masculino e o resultado comprovou que, para eles, o desejo por sexo não diminui consideravelmente diante de uma relação estável. Os números variam entre 60% e 80%, durante todo o relacionamento.
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--44-20101220&tit=relacionamento+estavel+diminui+a+libido+feminina

Diminuição do desejo sexual feminino deve ser investigada

22/12/2010 -- 10h51
Diminuição do desejo sexual feminino deve ser investigada
Queixa muito comum nos consultórios de ginecologia, a diminuição progressiva do desejo sexual atinge cerca de 10% das mulheres

A falta de desejo sexual é um problema de saúde relacionado a algumas causas orgânicas e outras situacionais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a satisfação sexual como um índice de qualidade de vida, estimulando, assim, a prática sexual segura e prazerosa. Ainda assim, falar sobre o relacionamento sexual continua sendo tabu para muita gente. Pesquisas apontam que aproximadamente 10% das mulheres admitem possuir diminuição progressiva do desejo sexual, mas especialistas revelam que esses números podem ser bem maiores. "Inúmeras pacientes não se sentem à vontade de comentar sobre sua sexualidade com o ginecologista ou por não terem sido sequer questionadas a respeito ou por não terem conhecimentos sobre o assunto, acostumando-se a situações de falta de desejo", afirma Flávia Fairbanks, ginecologista especializada em sexualidade humana.

O mais comum e temido problema que afeta as mulheres neste caso é o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH). "Trata-se de um problema de saúde relacionado a múltiplas causas, algumas orgânicas, como redução dos níveis dos androgênios, como a testosterona; outras situacionais ou ligadas a problemas no relacionamento conjugal. É fundamental que se faça a distinção entre problemas de relacionamento conjugal e TDSH, sendo esse último considerado uma disfunção sexual", revela Flávia.

A ginecologista informa que quando a paciente diz não ser mais capaz de sentir desejo ou de se excitar por nada, nem pelo parceiro, nem por outros indivíduos, nem mesmo aos estímulos da mídia, filmes, entre outros artifícios, estamos frente ao diagnóstico de TDSH. "Por outro lado, se a queixa for de que ‘aquele’ relacionamento já não a estimula mais, porém os outros tipos de estímulos anteriormente mencionados são suficientes e capazes de promoverem sua excitação, provavelmente se trate de um problema de relacionamento, que pode ser solucionado, caso haja interesse, através de psicoterapia individual ou do casal", conclui.

Tratamentos

Os tratamentos possíveis para o TDSH são dependentes da fase da vida em que a mulher se encontra. "Nas jovens, que ainda menstruam regularmente, não devemos pensar em associar hormônios, exceto se uma grave disfunção hormonal for encontrada. Nos casos mais comuns, o melhor é a psicoterapia individualizada focada na sexualidade. Quando a mulher está no climatério, podemos diagnosticar problemas hormonais com maior freqüência, tanto pela redução dos estrogênios próprios da menopausa, quanto dos androgênios. Nessa situação, o melhor é associar a reposição androgênica e estrogênica com a psicoterapia sexual, tudo após minuciosa avaliação do caso, realização de exames complementares e certeza de que não há contra-indicações para a administração dos hormônios", declara a ginecologista.

Por fim, a médica ressalta a importância de um diagnóstico correto para o TDSH e o manejo adequado de seu tratamento por profissionais especializados. "Um erro inicial pode implicar em tratamentos desnecessários ou equivocados com grandes prejuízos futuros para a autoestima da mulher e para seu relacionamento conjugal", finaliza.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--52-20101222&tit=diminuicao+do+desejo+sexual+feminino+deve+ser+investigada

O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?

10/01/2011 -- 08h15
O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?

Gilda (nove fictício) foi casada por quase seis anos. Conheceu o marido numa sala de bate-papo da internet e os dois marcaram um encontro no mesmo dia.

"Tivemos um entrosamento desde o começo", lembra. A moça planejava montar um apartamento em São Paulo e se mudar para a capital - e o rapaz, que já morava na cidade, acabou participando de tudo. "Como ele me ajudou a montar, o apartamento ficou sendo nosso", lembra Gilda. Daí para o casamento foram apenas alguns meses.

Mas a vida a dois foi muito conturbada. O sogro da moça estava acamado, por isso o casal morava com ele e mais duas enfermeiras. Ou seja, nunca ficavam sozinhos em casa para ter aquela lua-de-mel. Depois, Gilda teve depressão e precisou "curar-se na marra", quando o marido sofreu um enfarte. Quando conseguiram finalmente morar sozinhos e em paz, o interesse sexual já não existia há mais de um ano. "Além de tudo, eu engordei uns 20 quilos quando tive depressão. Mas acho que se um sentisse desejo pelo outro, teríamos retomado a vida sexual ativa. Só que não aconteceu".

O casamento terminou há alguns meses, porém ambos continuam amigos e parceiros. Assim como Gilda e o ex-marido, alguns casais sofrem com problemas relacionados à sexualidade, como a incompatibilidade. E, infelizmente, "são poucos os que conseguem chegar a um consenso satisfatório para ambos", afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Eduardo Ferreira-Santos, autor do livro "Ciúme, o lado amargo do amor" (Summus Editorial, 2007).

Ele explica que a incompatibilidade na cama pode acontecer tanto no início do relacionamento quanto depois de anos de convivência. Além da baixa libido, o fato de uma pessoa ser mais recatada que a outra, gostar de certas carícias ou ter fetiches e fantasias também pode atrapalhar a química na hora do sexo. "Isso porque o homem é um ser biopsicossocial. Então, esses três fatores - biológicos, psíquicos e sociais - interferem na sua maneira de viver", explica o especialista. Assim, uma pessoa pode nascer com componentes genéticos que indicam maior predisposição ao sexo. Se ela for criada num lar mais liberal, poderá desenvolver ainda mais a sexualidade. Da mesma forma, outro indivíduo pode nascer com menos predisposição e, por consequência, ter a libido mais baixa.

Quando o casal percebe as diferenças do que preferem na cama, é sinal de alerta. Se for no começo da relação, é bom pesar prós e contras e conversar com o parceiro ou parceira a respeito, para descobrir o que pode estar errado e entrar num acordo. Não vá "empurrando com a barriga" e nem acredite que melhora depois de uns meses. Isso é ilusão.

Agora, se a casal está junto há algum tempo, tinha uma vida sexual satisfatória e, depois de certo momento, não rola mais a química, a causa tem grandes chances de estar no próprio relacionamento. "Sexualidade é distintivo de um problema na relação", aponta o psicoterapeuta. A dica aqui é descobrir e consertar o que tem desgastado a vida a dois.

Só que nem sempre a causa está em situações ligadas ao namoro, noivado ou casamento. É preciso que ambos estejam atentos a fatores externos. A falta de sintonia pode estar relacionada ao estresse, cansaço constante, menopausa e doenças como diabetes - que interfere na potência masculina, depressão - interfere no desejo de ambos -, hipo ou hipertireoidismo - que pode desestabilizar a pessoa de forma geral. Então, vale uma consulta médica caso haja suspeita de algum desses males.

O caminho é o mesmo para tratar ou fugir da incompatibilidade sexual. "A melhor saída ainda é a velha discussão de relação", pontua Eduardo. Tudo porque o sexo é apenas uma parte do relacionamento; se ele não vai bem, é sinal de que todo o resto precisa ser analisado, e vice-versa.

E essa discussão deve acontecer o mais rápido possível, antes que o interesse um no outro se acabe ou pior, os dois vivam brigados porque estão descontentes com a vida sexual. "A sexualidade pode sim melhorar, porém depende de ambos estarem abertos ao diálogo franco", diz o psicoterapeuta. E, claro, a disposição para abrir mão de algumas coisinhas e entrar num consenso faz a diferença. (Com informações da MBPress)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--20-20110110&tit=o+que+fazer+quando+o+casal+nao+se+da+bem+na+cama&tit=o+que+fazer+quando+o+casal+nao+se+da+bem+na+cama

Livro classifica os dez tipos de desejo sexual

10/01/2011 -- 09h25
Livro classifica os dez tipos de desejo sexual
Publicação ajuda compreender suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro



70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas
O que fazer quando os interesses de um casal são divergentes? E quando o assunto é sexo, tem solução? A psicóloga e terapeuta sexual australiana Sandra Pertot, autora do livro "Os Dez Tipos de Libido", acredita que sim. Na obra, a terapeuta descreve os diferentes tipos sexuais, com o objetivo de fazer os leitores compreenderem suas necessidades no sexo e como essas vontades podem ser semelhantes ou diferentes do parceiro.

O que fazer quando o casal não se dá bem na cama?


Além de identificar os perfis sexuais, Sandra Pertot explica de que maneira as libidos podem afetar uma pessoa e seu parceiro, fala de ferramentas para que um casal supere suas incompatibilidades sexuais, além de testes e exercícios que identificam os maiores pontos de tensão no relacionamento sexual e alternativas para eliminá-los ou equilibrar o desejo sexual entre os parceiros.

A autora classifica os tipos de libido em sensual, compulsiva, desconectada, desinteressada, estressada, "por direito", reativa, viciosa, dependente e erótica.

A terapeuta Sonia Braga Urbano, de São Paulo, concorda com a colega australiana e explica que 70% dos problemas conjugais têm como causa as questões íntimas. De acordo com a especialista, é fundamental que em um relacionamento a dois a intimidade seja esclarecida antes que o casal divida o mesmo teto, pois as diferenças podem acabar com a relação.

"Quando existe uma parceria legal, amizade boa, relação de amor mesmo, eles tentam ajustar essa parte. Um flexibiliza de um lado, o outro de outro lado", diz.

Para Sonia, quando a pessoa é muito focada no sexo, as chances do relacionamento acabar são imensas. "Essa questão do sexo tem seu peso, mas não é grande. Então pode fazer um ajuste, pode equilibrar. Mas depende muito do que cada um quer", acrescenta a terapeuta.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--24-20110110&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual&tit=livro+classifica+os+dez+tipos+de+desejo+sexual