terça-feira, 12 de julho de 2011

Ginecologistas franceses tentam provar existência do ponto G

Ginecologistas franceses tentam provar existência do ponto G

31/1/2010 18:16, Redação, com BBC

Ginecologistas franceses reunidos em uma conferência em Paris querem tentar provar a existência do “ponto G” feminino, contrariamente às conclusões de um recente estudo britânico.

No início de janeiro, pesquisadores do King’s College, de Londres, divulgaram uma pesquisa afirmando que a suposta zona erógena feminina, que provocaria elevados níveis de excitação sexual e orgasmos quando estimulada, mais conhecida como ponto G, não existe.

Os cientistas britânicos analisaram mais de 1,8 mil mulheres e concluíram que o ponto G seria fruto da imaginação das mulheres. Mas especialistas franceses pretendem contra-atacar os pesquisadores britânicos na conferência em Paris.

Para os médicos franceses, o estudo britânico “é uma abordagem totalitária da sexualidade feminina”. “O estudo do King’s College mostra falta de respeito em relação ao que as mulheres dizem”, afirma o cirurgião francês Pierre Foldès, co-autor de uma técnica para reparar os danos causados por excisões do clitóris. “As conclusões estão completamente erradas porque foram baseadas somente em observações de ordem genética. É evidente que existem variabilidades na sexualidade feminina”, diz Foldès.

Falsos pressupostos
Segundo ele, o estudo britânico se baseou na ideia de que todos os pontos G seriam similares, o que estaria errado na sua avaliação. “Se uma paciente me perguntar onde está seu ponto G, eu mostro. Qualquer que seja a maneira como chamamos essa zona sensível, G, M ou B, podemos estar certos de sua existência”, diz o ginecologista Sylvain Mimoun, organizador da conferência em Paris. De acordo com o médico francês, o ponto G estaria situado a uma distância de cerca de três centímetros da entrada da vagina.

Segundo ele, a pesquisa britânica foi iniciada a partir de falsos pressupostos. “Existem três ideias falsas sobre o ponto G: pensar que ele está situado na mesma área em cada mulher, que ele teria o tamanho de uma moeda de 50 centavos e que ele sempre permite ter um orgasmo”, diz o ginecologista.

Mimoun afirma que o ponto G é uma área que responde a um estímulo. De acordo com o especialista, não se trata de uma questão genética, mas sim de funcionalidade. “Se uma mulher conhece intimamente sua vagina, ela pode descobrir coisas, incluindo a zona do ponto G. Se ela nunca é tocada, nunca acontecerá nada”, diz ele.

Para os especialistas franceses, o ponto G seria uma área que as mulheres aprendem a conhecer no decorrer de suas experiências sexuais. Segundo Mimoun, “é possível que todas as mulheres tenham um ponto G, mas apenas um terço delas conhece sua existência”. O ponto G foi identificado pela primeira vez em 1950 pelo médico alemão Ernst Gräfenberg.
http://correiodobrasil.com.br/ginecologistas-franceses-tentam-provar-existencia-do-ponto-g/160596/

Estudo baseado no Enem aponta aumento da homofobia nas escolas

Estudo baseado no Enem aponta aumento da homofobia nas escolas

20/6/2011 15:31, Por Vermelho

É mais com raiva que saudade que o tradutor e editor de livros Alexandre Camarú, de 41 anos, lembra do ensino médio. Naquele período, foi perseguido e humilhado por colegas de sala e professores por ser gay. Foram tempos difíceis no ambiente escolar, de exclusão e angústia, que o tempo não ajudou a reduzir – não para os adolescentes homossexuais.
Um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no estado de São Paulo.

O índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil – atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).

Em 2004, 1,5% dos estudantes paulistas afirmou ter sofrido preconceito por causa de sua orientação sexual. Quatro anos depois, o porcentual passou para 3,9%. Foram analisadas as respostas de 6,4 milhões de estudantes concluintes do ensino médio, com idades entre 16 e 25 anos, que prestaram o Enem entre 2004 e 2008. Após esse ano, as questões relativas à homofobia foram retiradas dos questionários.

Mais denúncias. Para especialistas em diversidade sexual, o aumento da homofobia está relacionado à maior consciência da discriminação por parte das vítimas – o que faz aumentar as denúncias.

Outra hipótese relaciona o crescimento da discriminação ao maior número de adolescentes que assumem a sua homossexualidade desde cedo.

“Esse é um problema de influência de vários níveis, de como a escola se organiza e da cultura”, afirma Josafá Cunha, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), um dos pesquisadores. “A reação dos nossos colegas nos ajuda a saber que comportamentos estão corretos e quais não são tolerados pela sociedade. As crianças adotam esses valores como reflexo da cultura e os replicam na escola”, continua.

O problema é que a discriminação e a violência causada pela intolerância à diversidade sexual fazem da escola um ambiente muito menos acolhedor. Em uma escala de zero a dez pontos, a percepção da qualidade do ensino foi, em média, meio ponto maior entre os que não relataram perseguição homofóbica.

Vítimas relatam anos de sofrimento

Ainda criança, quando nem sabia o que eram sexualidade e desejo, Alexandre Camarú, de 41 anos, sentia atração pelos meninos e não entendia, ao mesmo tempo, por que era “tão diferente” deles.

Os anos da pré-adolescência não foram “idílicos”, mas não chegaram a ser sofríveis como os dois primeiros anos do ensino médio, em uma escola particular da capital paulista, onde estudou com bolsa.

“Os meninos da sala eram homofóbicos. E dois deles, especialmente, eram piores. Mas tinha ao menos um professor que fazia piada sobre mim na sala de aula”, conta o tradutor e editor.

Dois colegas furtaram seus passes e documentos. Foi o único alvo da sala durante o intervalo. Foi a gota d”água para pedir transferência para uma instituição da rede estadual.

“Mas o pior preconceito que enfrentei foi com o meu pai. Faz 20 anos que não nos falamos. Ele simplesmente me excluiu da família”, conta.

O editor de vídeos D.M.A., de 24 anos, também era vítima das piadas dos colegas de escola. “Eu queria ser como eles e tentava ser igual, para conviver com os outros garotos”, relembra D, que pediu para ter sua identidade preservada. “Mas era totalmente excluído e não entendia o porquê”, afirma.

Depois de passar alguns anos sofrendo calado as humilhações por causa de sua orientação sexual, D. se rebelou. Assumiu-se HOMOSSEXUAL e passou a se defender das agressões verbais com a mesma intensidade com que as recebia.

As recordações dos tempos de colégio, para ele, também não são das melhores. “Olho para trás e não sinto falta de nada. Vejo o D. de antes e sinto pena daquele garoto inocente e indefeso”, conclui.

“As escolas precisam ensinar o valor das pessoas não por serem gays ou lésbicas, mas como humanos, simplesmente”, defende Josafá Cunha, professor do Departamento de Psicologia da Unicentro.

Capacitação. Para Araci Asinelli, professora de pós-graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), “a escola e os professores têm um papel preponderante na formação da personalidade”. Por isso, “é preciso olhar para os professores e capacitá-los”, diz.

“As escolas devem ensinar que a única diferença entre homos e heterossexuais é a orientação do desejo”, afirma Sandra Vasques, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Kaplan, especializado em sexualidade humana.

Fonte: O Estado de S. Paulo, por Isis Brum
http://correiodobrasil.com.br/a-historia-de-homens-que-precisam-esconder-sua-orientacao-sexual/255476/

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil

Sites que facilitam a infidelidade chegam ao Brasil
Verdadeiros “organizadores” da traição, Second Love, Ohhtel e Ashley Madson oferecem amantes ao alcance do mouse
Ricardo Donisete, especial para o iG São Paulo | 11/07/2011 10:31
“As mídias sociais testam nossa definição de infidelidade”. A frase dita pela pesquisadora americana Pamela Haag retrata os novos limites a serem discutidos pelos casais sobre as tentações que o meio on-line oferece. Pode estabelecer contato com o ex-namorado no Twitter? E acessar as fotos da vizinha bonitona no Facebook, pode? Porém, todas essas questões parecem banais diante de um movimento que começa a ganhar a internet brasileira. Sites internacionais de sucesso estão desembarcando no Brasil para ajudar mulheres e homens casados a encontrarem parceiros para casos extraconjugais. E o negócio é sério mesmo.
Os interessados em trair se cadastram e criam uma página onde detalham suas características físicas e preferências gerais. A opção de colocar fotos próprias (discretas ou mais saidinhas) é do usuário. Com o perfil montado, a “caça” começa. E como nos bares e boates focados em provocar a paquera, homens pagam para entrar, mulheres não.

Foto: Divulgação
Ohhtel oferece uma maneira discreta de ter um caso
“Nós somos uma opção ao divórcio. Queremos que as pessoas mantenham seus casamentos”. Com esse argumento aparentemente contraditório, Lais Ranna, vice-presidente de operações do site Ohhtel para o Brasil, define a proposta da sua empresa. A executiva diz que o serviço, que começa a funcionar nesta segunda-feira (11), é uma alternativa para os casais que não querem se separar, apesar da vida sexual possivelmente fria e insatisfatória. “É uma maneira segura e confidencial de ter um caso, sem enfrentar os riscos de procurar isso num bar, no Facebook ou no trabalho”, completa.
De acordo com Laís, apenas nos Estados Unidos há 1,3 milhões de usuários cadastrados no Ohhtel, sendo 68% de homens e 32% de mulheres. Ela está otimista quanto à possibilidade de sucesso do serviço no Brasil. “Nós queremos atingir 300 mil usuários nos primeiros meses”, prevê a executiva, que não teme ser acusada de incentivar a infidelidade. “Nós não inventamos a traição. Ela existe desde que o mundo é mundo. Nós podemos ser acusados disso tanto quanto o Facebook ou os bares”, argumenta.
Na mesma linha do Ohhtel, o holandês Second Love já tem sua versão verde-amarela desde o último mês de maio. “Temos por volta de 31 mil usuários cadastrados e estamos muito otimistas com a adesão do público brasileiro”, revela a porta-voz do site, Anabela Santos. Ainda não há um dado fechado sobre a faixa etária dos assinantes locais, mas nos outros países ela fica entre 35 e 49 anos.

Foto: Divulgação
Como o próprio nome diz, o Second Love oferece uma segunda opção para aqueles que não aguentam mais a rotina do casamento, mas também não querem se separar
Anabela também recusa a ideia da empresa ser uma patrocinadora de casos extraconjugais. “O flerte acontece em todo o lugar, só o trouxemos para o mundo online. A opção de ir além de um simples bate-papo virtual é de cada usuário”, pontua.
E a tendência só cresce. Famoso internacionalmente, o americano Ashley Madson gaba-se por contabilizar 7,8 milhões de usuários. Pois ele também está vindo para o Brasil e deve lançar seus serviços ainda este ano, em agosto.

Foto: Divulgação
Ashley Madson desembarca no Brasil em agosto e promete abocanhar boa fatia do mercado
Vale lembrar que a travessura tem um custo – pelo menos, para os homens. O Second Love cobra uma mensalidade de R$69,90, já o Ohhtel, um pouco mais barato, fixa o valor mensal em R$60. O Ashley Madson ainda estuda o valor que será cobrado no Brasil. A idade mínima para participar de todos eles é 25 anos.
As relações estão mudando?
Para a psicanalista e pesquisadora Regina Navarro Lins, que no Delas assina a coluna Questões do Amor, tais sites apenas refletem uma mudança comportamental que vem acontecendo desde a década de 70 e que está provocando o declínio do chamado amor romântico. “Esse tipo de amor prega a fusão entre os amantes, que os dois vão se transformar num só, que um só terá olhos para o outro, que quem ama não transa com mais ninguém, que não sente desejo por mais ninguém. Uma porção de mentiras”, analisa Regina.

“Atualmente há uma grande busca pela individualidade entre as pessoas. Com isso, o amor romântico está saindo de cena e está levando com ele uma das suas características básicas, que é a exigência da exclusividade sexual”, prossegue a psicanalista. “As pessoas não deveriam se preocupar tanto com a fidelidade. Elas só deviam responder a duas perguntas. Me sinto amado? Me sinto desejado? Se a resposta for ‘sim’, o que outro faz quando não está comigo não é da minha conta”, finaliza Regina.
O psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), não acredita que estes sites incentivem a traição. “A pessoas que usam esse serviço já tinham o desejo de trair. Elas fariam isso de qualquer forma”. Ele ainda lembra que se o caso extraconjugal for de conhecimento do marido ou da esposa, não pode ser considerado como traição de fato. “Tudo depende do tipo de acordo que tem o casal”, pondera o especialista.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/sites+que+facilitam+a+infidelidade+chegam+ao+brasil/n1597074779354.html

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

16/6/2011 13:11, Por Brasil de Fato

“Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime” traz fotos e depoimentos de homens que vivem em países onde a homossexualidade é considerada crime

16/06/2011
Da redação
Tem início no sábado (18) um ciclo de debates que integra a exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, em cartaz na Caixa Cultural São Paulo.

O primeiro debate será no dia 18, às 17h, com o tema “Os Direitos Humanos e a homossexualidade no Brasil e no mundo” com participação de Gustavo Bernardes (coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal) e Beatriz Bissio (fundadora das revistas Cadernos do Terceiro Mundo e Mercosul e da organização não-governamental Diálogos do Sul).

Já no dia 25, às 17h, a discussão abordará a “Saúde física e psíquica das minorias sexuais”, com presença de Jacqueline Cortes (Oficial de Programa da UNAIDS no Brasil – United Nations Programme on HIV and AIDS) e Cristina Rauter (pscióloga e Oficial Clínica do Grupo Tortura Nunca Mais, Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ).

Trabalho de pesquisa do jornalista e fotógrafo francês Philippe Castetbon, a exposição “Condenados” conta com 49 autorretratos de homens – que não expõem seus rostos –, um depoimento pessoal e a lei de seu respectivo país em relação à orientação sexual.

Em cerca de 80 países do mundo, a homossexualidade é considerada crime, condenada expressamente em lei. Em alguns, como Irã e Mauritânia, a pena pode chegar à morte e, em dezenas de outros, prisão.

As inscrições para os debates podem ser feitas pelo telefone (11) 3321-4400.

Serviço:
Exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”
Visitação: até 17 de julho de 2011, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111– Centro – São Paulo (SP)
Entrada: franca

Mais informações: http://www.dominiopublicoagencia.com/exposicaocondenados/
http://correiodobrasil.com.br/a-historia-de-homens-que-precisam-esconder-sua-orientacao-sexual/255476/

Curso que ensina masturbação para jovens causa polêmica na Espanha

Curso que ensina masturbação para jovens causa polêmica na Espanha

12/11/2009 10:41, Redação, com BBC

Um novo curso escolar que ensina masturbação a jovens de 14 aos 17 anos está provocando polêmica entre pais e educadores na Espanha.

O curso faz parte de um programa introduzido pelas Secretarias de Educação e Juventude da província de Extremadura, e intitulado O prazer está em suas mãos. Ele pretende acabar com mitos para que os adolescentes entendam a sexualidade de forma natural.

As aulas sobre sexo serão facultativas nas escolas de segundo grau da província de Extremadura (oeste do país) a partir de novembro. Os conteúdos vão de anatomia e fisiologia sexual masculina e feminina até técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos.

Para a secretária de Juventude de Extremadura, Laura Garrido, o novo curso “não deveria escandalizar a ninguém, principalmente porque todos nós fomos adolescentes algum dia e todos nós temos sexualidade”.

Consciente das críticas de grupos de pais de alunos e veículos de comunicação conservadores, que classificaram a atividade escolar de imoral e irresponsável, a secretária disse à BBC Brasil que “resumir tudo em uma polêmica sobre como sentir prazer é uma barbaridade”.

– O programa tem muitos mais aspectos, como hábitos saudáveis, auto-estima, afetividade, identidade de gênero, doenças de transmissão sexual… e esperamos derrubar muitos mitos negativos sobre a masturbação, é óbvio.

Dúvidas

A Secretaria de Educação de Extremadura elaborou 1.200 livros em formato revista com exemplos de dúvidas habituais de adolescentes sobre o tema e as respectivas respostas de educadores e sexólogos.

O material didático das aulas inclui mapas da anatomia humana, explicações sobre tipos de brinquedos eróticos, endereços úteis e até um baralho que coloca os jogadores em exemplos de situações de risco como uma ereção prolongada ou uma infecção genital, para que saibam como resolver os problemas.

Os slogans do curso escolar – O prazer está em suas mãos e Prazer quando e onde você quiser - foram aprovados pelo Instituto da Mulher de Extremadura (ONG que reúne associações feministas locais), porque consideram as aulas necessárias para que os jovens entendam que o sexo não é apenas um ato físico.

– Se esse curso conseguir que os nossos filhos se desenvolvam através de uma sexualidade saudável, será mais fácil evitar condutas discriminatórias e agressivas em suas relações –, disse a diretora geral do Instituto da Mulher, Maria José Pulido.

– É importante que pais e educadores possam tratar a sexualidade como um comportamento, uma expressão afetiva e de saúde também.

Fórum na internet

Mas nem todos os pais de alunos estão de acordo. A Associação de Pais Católicos de Extremadura formou um grupo de protesto chamado Cidadania para a Educação e ameaça levar o governo regional aos tribunais.

O grupo abriu um fórum de debate na internet e enviou uma carta ao governador local reclamando do novo curso escolar.

– Exigimos ser informados previamente da natureza, do conteúdo e da orientação de toda atividade que tenha alguma implicação de caráter moral, porque somos os primeiros e principais educadores de nossos filhos –, diz a carta.

A presidente da associação, Margarita Cabrer, disse que ainda não recebeu resposta do governo e que o grupo de pais estuda vias legais para processar o Estado se o curso continuar até o fim do ano letivo (junho de 2010).

– O problema não é o ensino de masturbação. Não me preocupa que meus filhos se masturbem. O que me preocupa é que um adulto, cujos hábitos e valores morais eu desconheço, seja quem ensine os meus filhos a fazê-lo –, afirmou.

Cabrer disse também que espera uma intervenção imediata do Juizado de Menores de Extremadura, porque acha que o curso pode infringir o código penal nos artigos sobre corrupção de menores.

A assessoria de imprensa do Juizado de Menores de Extremadura não quis fazer comentários sobre o assunto.
http://correiodobrasil.com.br/curso-que-ensina-masturbacao-para-jovens-causa-polemica-na-espanha/157222/

Falta de informação compromete a saúde e a sexualidade do homem

Falta de informação compromete a saúde e a sexualidade do homem

13/6/2007 15:45, Redação
O imaginário popular criou, ao longo dos tempos, uma série de idéias que foram se cristalizando como verdades absolutas, dando origem aos famosos “mitos” ou “preconceitos” relacionados a determinados assuntos. A saúde masculina e a sexualidade, por exemplo, têm sido fontes de inúmeros preconceitos e fantasias que, ao invés de ajudar as pessoas, criam obstáculos para o exercício saudável da sexualidade.

- O terreno sexual é um dos mais férteis para este tipo de invenção popular, pois o sexo tem um imenso poder de atração sobre as pessoas. Mas devemos ser cautelosos, pois se nos apegarmos às crenças, sem buscar a verdade ou o cunho científico de uma determinada informação, corremos o risco de conviver com muito sofrimento desnecessariamente -, afirma o urologista Ricardo de La Roca.

Em mais de duas décadas exercendo a medicina, o urologista conta que já teve que desmistificar muitas crenças dos pacientes em seu consultório.


- A consulta médica, às vezes, se transforma numa aula de anatomia, pois, em alguns casos, o paciente necessita mais de informação correta do que de medicamentos. Apesar de uma aparente intimidade com seu pênis, chegando mesmo a batizá-lo com nomes próprios e apelidos, a maioria dos homens desconhece o mais básico sobre o seu funcionamento -, diz o médico.

Na entrevista a seguir, o especialista em Urologia, que também é assistente estrangeiro da Faculdade de Medicina de Paris V – Hospital de la Pitié-Salpetrière, faz alguns esclarecimentos sobre algumas dúvidas masculinas a respeito do pênis.

- O pênis pode quebrar?

Ricardo de La Roca – Pode, apesar de não ter osso. O grau de incidência de fraturas penianas é pequeno e ocorre sempre quando ele está ereto. Movimentos bruscos, principalmente, durante o ato sexual são os principais responsáveis. A dor é imediata, aguda e intensa, seguida de hematoma e inchaço. O paciente deve se submeter a uma cirurgia de emergência para remover os coágulos e “costurar” a ruptura provocada no corpo cavernoso do pênis. Em média, exige-se abstinência sexual por um mês. Se a cirurgia não for feita em tempo há risco de impotência ou de que o órgão sexual fique torto.

- Pênis torto é sinal de algum problema?

Ricardo de La Roca – Não, se essa curvatura for de até 30 graus, para o lado direito ou esquerdo. O problema é quando a curva é mais acentuada e ocorre no meio do membro, por meio de um defeito de nascimento – chamado pênis curvo-congênito – ou quando, na fase adulta, aparece a doença de Peyronie, uma inflamação da túnica que recobre o corpo cavernoso que atinge cerca de 10% dos brasileiros. No primeiro caso, recomenda-se a realização de uma cirurgia para correção, no segundo, o tratamento clinico pode melhorar ou estabilizar a doença, sendo a cirurgia uma indicação em último caso.

- Em que idade o pênis pára de crescer?

Ricardo de La Roca – O órgão sexual masculino geralmente acompanha o desenvolvimento das demais partes do corpo, atingindo o pico do crescimento entre 13 e 17 anos. Mas não é incomum que continue crescendo até o começo da fase adulta, entre 21 e 23 anos. O tamanho do pênis é extremamente variável de homem para homem e isso nada tem a ver com a constituição física do indivíduo. O tamanho médio do pênis, em adultos, varia de seis a doze centímetros quando flácido, e, de treze a dezoito centímetros de comprimento, quando em ereção.

- É possível aumentar o tamanho do pênis por meio de alguma técnica conhecida pela Medicina?

Ricardo de La Roca – “Aumente seu pênis de 2 a 5 cm naturalmente”…. “Resolva problemas de impotência sexual, método 100% natural e sem o uso de medicamentos ou aparelhos”… Pura ilusão! Apesar das inúmeras “possibilidades de tratamento” que nos são apresentadas, hoje, a melhor forma de tratar a impotência masculina é confiar o tratamento.
http://correiodobrasil.com.br/falta-de-informacao-compromete-a-saude-e-a-sexualidade-do-homem/118917/

Homens que tomam remédio para disfunção erétil correm mais risco de contrair DSTs

Homens que tomam remédio para disfunção erétil correm mais risco de contrair DSTs
06/07/2010 10:00
Reuters
Os homens que tomam remédios para disfunção erétil, como Viagra, tem mais probabilidade de serem infectados com doenças sexualmente transmissíveis, incluindo Aids, afirmaram pesquisadores norte-americanos da Harvard Medical School em um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine, na segunda-feira (5).

O estudo mostra que mesmo homens de meia-idade precisam de conselhos sobre a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a Aids, que é mortal e incurável, informou a equipe de Anupam Jena.

"Usuários de drogas para disfunção erétil tiveram maiores taxas de HIV, clamídia, gonorréia e sífilis nos 12 meses antes de preencher a sua primeira prescrição dos medicamentos, embora apenas clamídia e HIV foram estatisticamente significativos neste período", escreveu a equipe de Jena.

As taxas de HIV por 100.000 homens no ano anterior foram de 66,5 naqueles que não tomaram nenhum medicamento para o problema, contra 147,2 nos homens que tomaram. As taxas de clamídia foram quase o triplo em homens que tomaram remédio -41 por 100.000, comparado a 15 por 100.000 nos homens que não usaram drogas.

"No mínimo, o uso dessas drogas parece estar relacionado a um maior risco de comportamento sexual, tanto no número como no tipo de encontros sexuais."

Jena e sua equipe estudaram os registros do seguro de saúde de 33.968 homens, com pelo menos uma prescrição para uma droga para disfunção erétil, e mais de um milhão de homens sem receita médica, em pesquisas de códigos de faturamento relacionados a doenças sexualmente transmissíveis.

Os remédios para disfunção erétil mais populares são o Viagra, da Pfizer,o Levitra, da GlaxoSmithKline e o Cialis, da Eli Lilly.

Todos eles pertencem a uma classe chamada inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e trabalham aumentando o fluxo sanguíneo.

Como 40% dos homens com idade entre 57 e 85 anos têm algum grau de disfunção erétil, os editores da revista escreveram um resumo das conclusões.

Thomas Fekete, da Temple University School of Medicine, na Filadélfia, disse que o estudo "nos lembra que os homens com mais de 40 anos continuam sexualmente ativos, mesmo que precisem de ajuda química para isso."

"Houve a preocupação de que estes inibidores da fosfodiesterase tipo 5 tornaram-se drogas de estilo de vida utilizadas para intensificar o prazer sexual, mesmo em homens sem disfunção erétil", Fekete escreveu em um comentário.

O estudo foi incapaz de documentar como os homens conseguiam as drogas, e também não considerou os homens que compraram as drogas pela internet.

Fekete descobriu algo mais intrigante. "Se a taxa estimada de disfunção em homens com mais de 40 anos foi de 20% a 40%, parece surpreendente que menos de 7% dos homens com cobertura de seguro receberam prescrição de medicamentos para este fim", escreveu ele.

"Isto implica que, apesar de disfunção sexual, pelo menos um terço dos homens estavam satisfeitos com suas vidas sexuais ou obtiveram drogas para disfunção erétil através de outros canais -pela internet, por exemplo", acrescentou.

O estudo constatou que, em 2006, 3,6% dos homens com mais de 40 anos utilizavam Viagra; 1,7% usaram Cialis; e 1% usaram Levitra.
http://primeiraedicao.com.br/noticia/2010/07/06/homens-que-tomam-remedio-para-disfuncao-eretil-correm-mais-risco-de-contrair-dsts