quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Massagem para facilitar o orgasmo

Massagem para facilitar o orgasmo

Sex, 15/10/2010 - 14h02
Por Regina Racco
Ainda o orgasmo. Para muitas, uma situação dramática! São mulheres que tem enorme dificuldade em alcançá-lo e outras que nunca sentiram essa sensação. Relatam que a relação é boa e que estão satisfeitas com os parceiros, a dificuldade é pessoal e muitas trazem de longa data e já viveram outras relações com igual problema.

Bem, as alunas da ginástica íntima, sabem que quanto mais treinarem seus músculos vaginais, mais terão facilidade em chegar ao orgasmo ou intensificá-lo.

Mas a técnica que vou ensinar aqui serve para todas, alunas ou não.
Antes falarei um pouco mais sobre o orgasmo:

-O que é?

Em um curso que ministrei, uma aluna pediu-me que falasse qual era a sensação do orgasmo, dizia que adorava ser acariciada pelo namorado, mas nunca havia sentido algo que pudesse ser considerado um orgasmo, como as amigas falavam que sentiam (de novo o mundo perfeito das amigas)!

O orgasmo é o ápice da excitação. Vai crescendo, crescendo, tomando todo o corpo, fazendo com que todas as outras sensações (inclusive a dor) desapareçam por completo. Ao chegar neste ponto uma descarga acontece, como se fosse um espasmo de grande intensidade que vai perdendo força e sendo substituindo por um grande relaxamento. Se você é multi orgasmica, essa sensação é ligeiramente diferente, em lugar de uma só descarga, você sentirá várias, uma após a outra. Não concordo quando alguém diz que a mulher que tem multi orgasmos sente mais prazer do que outra que sente apenas um por vez, tanto uma quanto outra sente o mesmo prazer, de formas diferentes. E não posso deixar de dizer que a descarga de energia que acontece no momento do orgasmo, revitaliza todas as células de nosso corpo.

O tempo normal de duração do orgasmo, segundo pesquisas, varia de três a dez segundos.

Os problemas que levam algumas mulheres a ter dificuldade em chegar ao orgasmo ou mesmo não tê-los, são vários. Algumas necessitam um tempo maior nas preliminares. Outras sofreram abuso sexual ou passaram por algum trauma que as fizeram sentir medo ou desinteresse pelo sexo. Cada caso deve ser analisado, existem também problemas físicos, como a queda da taxa hormonal, por exemplo, portanto todas devem buscar a assistência de seus médicos e nos casos psicológicos, apoio terapêutico.

Entre o orgasmo vaginal e clitoriano, não há diferença relevante, mesmo no orgasmo vaginal não podemos dizer que não houve interferência do clitóris, porque há o atrito normal na relação. E um não é mais importante que o outro.

Vamos à técnica para intensificar o orgasmo, como prometi acima:

Esse procedimento deve ser feito sozinha, a princípio, portanto escolha algum momento em que possa ficar por quinze minutos em um local tranqüilo. Sente-se confortavelmente.

Você fará uma auto massagem um pouco diferente: Use creme ou óleo.

Comece pelo rosto, massageie bem, de cima para baixo na direção do pescoço.

Massageie pescoço, ombros e os braços, desça até as mãos. Não tenha pressa e procure relaxar toda a região. Volte novamente ao pescoço e agora desça as mãos por trás, pelas costas até onde alcançar.

Massageie bem os seios, em especial os mamilos. Circule as mãos, apertando de leve, sinta a sensação de tocá-los. Preste atenção a esta sensação, assim é possível intensificá-la.

Circule o umbigo, massageando bem o abdome, a cintura e as costas até onde alcançar.

Recline-se em travesseiros ou almofadas. Desça as mãos para o baixo ventre, massageie de forma ampla, toda a região, o monte pubiano e a virilha. Neste ponto, pare.

Até agora você massageou de cima (rosto) para baixo. Inverta. Sente-se novamente, Comece a massagem pelos pés e vá subindo pelas pernas, não tenha pressa, suba até chegar novamente na região genital, retome a massagem anterior de forma ampla. Preste atenção ao que está sentindo, existe excitação? Pouca? Muita?

Esse conhecimento fará a diferença desse momento em diante.

A parte mais demorada desta auto massagem é a região genital é nela que você irá concentrar toda a sua atenção. Use bastante óleo ou creme, para que o toque seja o mais suave possível. Suas mãos devem deslizar por toda a região. O objetivo é que você se toque da forma que sentir mais prazer. Demore o tempo que quiser nesta massagem, mas evite chegar ao orgasmo. Você está buscando melhorar sua resposta erógena e assim, obter orgasmos mais fáceis. É um treinamento e esse controle faz parte.

A melhor maneira de melhorarmos nossa perfomace sexual é conhecer nossos mecanismos de prazer e isso cabe somente a nós. É esse conhecimento que falta a muitas mulheres.

Depois de alguns dias repetindo esse procedimento, chame seu parceiro para participar desse “ritual”. Transforme a auto massagem em massagem a dois, garanto que ele irá adorar fazer parte desta “terapia”.

Pratique. Essa é a fórmula do prazer e a resposta que você queria. Agora basta colocar em pratica.

Regina Racco
www.pompoarte.com.br
http://vilamulher.terra.com.br/4cb86b59db91e8/massagem-para-facilitar-o-orgasmo-9-6027162-5336-pf.php

Remédio para disfunção erétil é distribuído a população carente no ES

28/07/2011 11:42

Remédio para disfunção erétil é distribuído a população carente no ES
G1/EP

Problemas com disfunção erétil podem afetar a vida de todos os homens, sem distinção da classe econômica. No próximo mês, o homem, morador do município da Serra, no Espírito Santo, que sofre com o distúrbio, receberá gratuitamente o remédio para voltar a ter uma vida sexual saudável. A prefeitura investiu R$ 58 mil em 36 mil comprimidos neste primeiro lote, que deve durar seis meses.

Para conseguir o benefício, o homem precisa, primeiramente, ser encaminhado, através de uma unidade de saúde, para a Clínica do Homem, que fica no bairro Jardim Limoeiro, na Serra.

Segundo o secretário de Saúde do município, Silvani Pereira, lá o paciente é examinado pelo especialista e, se for necessário, o medicamento é receitado. "Foi percebido que o homem com disfunção erétil só teria seu problema resolvido com o uso do medicamento", diz Pereira.

Disfunção

Existem formas diferentes de disfunção erétil. Ela pode se apresentar por questões psicológicas, em forma de ejaculação precoce, pode ser causada por problemas hormonais, neurológicos ou vasculares.

O uso de drogas também pode potencializar o distúrbio. De acordo com o secretário, a disfunção erétil pode trazer problemas familiares, entre os casais, na vida pessoal do homem, gerar depressão, insegurança e outros prejuízos.

Clínica

Não há limite de idade para o fornecimento da medicação, que é destinada para a população masculina do município de Serra. A Clínica do Homem funciona no Centro de Referência Ambulatorial, em Jardim Limoeiro (anexo ao antigo PA de Carapina). Três urologistas e um andrologista estão disponíveis para consultas, diagnóstico e tratamento de disfunção sexual e demais doenças do aparelho reprodutivo.
http://www.midiamax.com/noticias/762883-remedio+para+disfuncao+eretil+distribuido+populacao+carente+es.html

“Eu trabalho em sex shop”

“Eu trabalho em sex shop”
Qui, 19/06/2008 - 17h13 - Amor e Sexo
Quando precisam de emprego, algumas mulheres buscam vaga em balcões de lojas. No entanto, poucas se imaginam trabalhando em lugares que comercializam vibradores, lubrificantes e vídeos eróticos.

Bobagem...essa pode ser uma forma de ganhar a vida.

Quatro meses atrás, Flavia Lucia Lemes procurou emprego no jornal e encontrou vaga em um Sex Shop. “Nunca tinha trabalhado com isso antes, mas era uma chance e eu precisava. Então, aproveitei sem nenhum problema”, conta a balconista do Bris Sex Shop, no bairro do Morumbi, em São Paulo.

Antes de aceitar a proposta, Flavia apenas perguntou para o namorado, com quem se relaciona há mais de um ano, se ele era contra. “Ele não entrou em crise. Pelo contrário, ainda quer que eu compre algumas coisas”, brinca.

Apenas a mãe da balconista não aprovou a idéia. “Minha mãe não gosta muito, mas não moro mais com ela, então, isso não interfere. Eu moro com a minha irmã e ela não comenta nada, é muito reservada”, diz.

A loja onde Flavia trabalha é freqüentada por homens, mulheres, casados, solteiros e até amantes. “Às vezes, percebemos que o homem está comprando uma coisa que não é para a mulher, porque ele fica preocupado se vai sair o nome do sex shop no cartão, como se ninguém pudesse descobrir”, declara.

Os produtos que as mulheres mais compram são fantasias, vibradorese óleos especiais, que estimulam na hora da relação sexual. Já os clientes do sexo masculino investem mais nas próteses penianas. “Um ou outro compra lingerie, normalmente para a mulher”, completa a balconista.

Aliás, sobre homens que vão atrás de lingeries, Flavia tem uma história curiosa. Ela achava engraçado um cliente que comprava lingeries e sempre queria experimentá-las. Porém, depois de muito tempo, o cliente confidenciou que sua mulher gostava que ele usasse suas roupas íntimas. “Um dia, depois de pagar, ele perguntou se podia ir ao vestuário colocar a lingerie antes de voltar para casa. Eu disse que sim. Ele saiu todo feliz, falando que ela tinha servido”, conta.

Apesar da visita freqüente do público masculino, a balconista diz que não tem problema com assédio. “Eles não passam do limite, sabem respeitar”, afirma.

Fonte - MBPress
http://vilamulher.terra.com.br/%93eu-trabalho-em-sex-shop%94-3-1-31-74.html?origem=materias_relacionadas

63% dos brasileiros são contra beijo gay em novelas


63% dos brasileiros são contra beijo gay em novelas
Ter, 02/08/2011 - 13h07 - Amor e SexoComente com Facebookpostar comentário
Se depender dos telespectadores, cenas românticas entre pessoas do mesmo sexo não terão vez nas telinhas. Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Data Popular, 63% dos brasileiros não aprovam beijo gay nas novelas. Foram ouvidos três mil brasileiros de todas as classes sociais e regiões do país ao longo do último mês.
Caso a troca de afetos seja feita ao vivo, a rejeição passa a ser menor: 45% dos homens e 41% das mulheres disseram que se sentiriam incomodados ao presenciar a troca de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Este é o motivo pelo qual as novelas vetam certas cenas entre personagens homossexuais.

O instituto quis saber também qual seria a reação das pessoas ao descobrir que possui um filho homossexual. Dos homens, 59% disseram que se sentiriam incomodados ou muito incomodados, enquanto 41% das mulheres reagiriam da mesma maneira.

Por Juliana Falcão (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/63-dos-brasileiros-sao-contra-beijo-gay-em-novelas-3-1-31-582.html

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Sexo ainda é tabu na medicina

Sexo ainda é tabu na medicina
Pesquisa inédita revela que médicos recém-formados desconhecem assuntos ligados a sexualidade e negligenciam tema nas consultas

Lívia Machado, iG São Paulo | 09/08/2011 10:12

Sexo: despreparo dos médicos contribui para que tema ainda seja tabu
Como anda a sua vida sexual? A pergunta, fora de contexto, é capaz de constranger não somente aos mais pudicos.

Segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a maioria dos médicos recém-formados não tem conhecimento suficiente para abordar ou simplesmente orientar suas pacientes quando o assunto é sexo.

Teresa Barroso, médica obstetra, coordenadora do ambulatório de qualidade de vida da faculdade, mensurou este gargalo. Entrevistou mais de 150 profissionais recém-formados, na esperança de encontrar o ponto de partida de tal déficit. Os resultados da estatística revelam que a fragilidade na relação médico-paciente vai muito da demanda ou mediação feita pelos planos de saúde.

“Eles reconhecem que não sabem abordar a sexualidade com as pacientes. Apenas 22,7% dos entrevistados afirmam ter conhecimento e confiança para orientar. Por mais absurdo que pareça, o sexo ainda é tabu na medicina.”

A defasagem é admitida por especialistas que trabalham tanto no sistema público quanto no privado. O que une ambos profissionais é a falha na formação, aponta Teresa. Na visão da obstetra, são raros os cursos de medicina que incluem a sexualidade na grade de aulas.

“É um tema com abordagem rasa. O fundamental é conhecer as doenças sexualmente transmissíveis, fazer papanicolaou e prevenção contra câncer de mama. O que foge ao básico, é autodidatismo ou interesse pessoal desses profissionais.”

Eternos caretas?

A pesquisa espelha uma realidade próxima a tragetória da especialista. Teresa concluiu o curso de medicina em meados dos anos 80. Naquela época, questionar a vida sexual das pacientes não era constrangedor, mas invasivo. Algumas mulheres, porém, abandonavam o ceticismo e procuravam ajuda de especialistas. Reconhecendo a própria incompetência no assunto, a médica buscou cursos de formação depois de conquistar o diploma.

“Sentia vergonha de ter demorado tanto tempo para procurar esse tipo de complementação. Saí da faculdade em 1986, só terminei minha especialização em sexualidade em 2004.”

Na avaliação da Professora associada e livre docente do departamento de obstetrícia da Unifesp, Mary U. Nakamura, o problema se arrasta na medicina brasileira.

"Antigamente não existia esse tipo de questionamento por parte das mulheres. Hoje, a demanda é real, e exige informação, capacitação multidisciplinar."

Rodrigo da Rosa Filho, ginecologista e obstetra, foi um dos residentes que forneceu subsídio a tese de Teresa. Formado em uma das faculdades mais concorridas do Brasil, Rosa viu seu diploma perder a força ao ser indagado por uma paciente sobre libido e dor durante a penetração.

“O conhecimento que tive na formação é raso e quase inexistente. Na faculdade, a sexualidade nem é abordada. Durante a especialização em ginecologia, área que deveria ter uma orientação maior, o assunto é tratado rapidamente. Em três anos temos 8 horas para aprender sobre sexualidade."

Com o avanço da demanda – ter prazer passou a ser um direito, e não exceção – Rodrigo investiu em cursos e atualizações sobre o tema. A própria Unifesp oferece aulas no ambulatório de sexualidade.

"Você sente a importância e o desamparo das pacientes quando começa a atender. Só que a essa altura, já é praticamente por sua conta e risco", recorda o ginecologista.

A ineficiente capacitação é agravada pelo tempo das consultas médicas. O atendimento em série, se já não permite que o médico enxergue o paciente à sua frente, torna ainda mais improvável a proximidade e confiança que antecedem ao diálogo e exposição de dúvidas possivelmente constrangedoras.

"Em relação aos perigos de DST e gravidez inesperada todo ginecologista tem conhecimento, sabe fazer. O tempo com a paciente não permite uma conversa aberta, abrangente. Os problemas de convênio e atendimento deterioraram ainda mais a relação", acredita Rosa.

A sexualidade é pré-requisito para qualidade de vida, defende a professora Mary. Para a educadora, é fundamental que as faculdades incluam a temática na formação dos profissionais.

"É uma área multidisciplinar. Todo médico deve questionar a vida sexual, a libido de seus pacientes, ou, ao menos entender que a vida sexual pode ser chave para muitos diagnósticos.

Reclamações como baixa libido ou dor durante a relação sexual não apenas sinalizam problemas no organismo, como impõe uma serie de contra-indicações medicamentosas, afirma Teresa Barroso. Antidepressivos, remedios para tratar o diabetes reduzem o apetite sexual dos pacientes. Se o tema não é abordado, o tratamento resolverá um problema e acentuará outro.

“É importante perceber que a sexualidade pode mascarar um tratamento que possivelmente seria eficaz. O dever de um cardiologista não é apenas salvar seu paciente de um infarto fulminante. É papel dele, após a recuperação, orientar depois de quanto tempo ele está apto a ter relações sexuais. Nada disso é feito. Temos endócrinos que prescrevem remédios para diabéticos. Essa população sofre alteração na sua sexualidade, mas nada se fala sobre o assunto.”
http://delas.ig.com.br/saudedamulher/sexo+ainda+e+tabu+na+medicina/n1597081666854.html

Terapia de casal contra problemas no casamento

Terapia de casal contra problemas no casamento
Regina Navarro: “Não há dúvida de que a possibilidade de formar um casal sadio é algo que pode ser ensinado”

09/08/2011 10:40
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Hugo e Laís, casados há 15 anos e com dois filhos adolescentes, há muito tempo passaram do limite suportável de convivência. No início, as brigas entre eles eram mais espaçadas e menos violentas. Entretanto, de algum tempo pra cá nem os vizinhos estão mais aguentando os gritos e o barulho de móveis sendo derrubados no chão. Propuseram uma reunião de condomínio onde foi dada uma última advertência antes de entrarem com uma ação judicial para a expulsão do casal do prédio. Foi então que eles procuraram terapia de casal e numa sessão Laís me disse: “Não sei bem como a coisa começa. Às vezes estamos bem, conversando, mas de repente já estamos discutindo. O Hugo fala coisas que vão me tirando de mim... aí digo também o que ele não gosta de ouvir e quando vejo estamos nos agredindo de um jeito incontrolável. Acho que só conseguimos parar quando os meninos acordam, choram e se metem entre nós."

É muito difícil saber em que momento duas pessoas que escolheram viver juntas começam a se estranhar. E na maior parte das vezes nem os envolvidos conseguem responder o porquê. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de falar com o outro – mas ficam ali, juntos. Um dado interessante vem dos EUA: estatísticas mostram que os casais conversam apenas meia hora por semana!

Isso não é difícil de entender. Desde criança todos aprendem que o casamento é o lugar onde uma pessoa pode realizar-se afetivamente. Dessa forma, desfazer a fantasia do par amoroso idealizado é doloroso. Entretanto, devido ao descompasso entre o que se esperava da vida a dois e a realidade, as frustrações vão se acumulando e, de forma inconsciente, gerando ódio. Por causa da sensação de fracasso, o que mais se vê no casamento são sentimentos de desprezo e de desvalorização, de um para o outro e de cada um por si. Eles se cobram, se criticam e se acusam.

Contudo, em algum momento o casal pode tomar consciência dos seus limites e desejar desfrutar uma vida mais satisfatória. A fantasia ideal do início dá lugar a uma versão mais realista. Cada um se torna mais autônomo, e abordar as desavenças de frente, em vez de ocultá-las, pode não parecer tão ameaçador. É então que pode surgir a ideia de procurar a terapia de casal. Afinal, a procura de autonomia não significa necessariamente incapacidade de permanecer numa relação a dois, mas sim a recusa de pagar qualquer preço por ela.

Há algumas décadas pensava-se no casal composto só por dois indivíduos, portanto, cada cônjuge era tratado individualmente, cada um com seu terapeuta. Com o tempo ficou claro que o casal se compõe de três partes, sendo dois indivíduos e uma relação: eu, você e nós. Cada parte deve ser igualmente observada, pois tem um significado na vida do casal. A terapeuta de casal americana Virginia Satir explica: “qualquer coisa que uma das pessoas faz requer que a outra responda, e essa resposta modela aquela pessoa. Paralelamente, a resposta do outro modela seu próprio eu. Essa sequência, repetida, dá origem a um modelo que se traduz em normas para a relação.”

Concordo também com sua afirmativa de que as dificuldades para enfrentar problemas em um casal sempre estão relacionadas à baixa autoestima dos parceiros. Outra complicação é representada pelo fato de que os membros de um casal podem ficar presos um ao outro, num encaixe psicológico que faz lembrar seus modelos infantis. Nesse caso, a terapia precisa estar atenta aos mecanismos de projeção. Quanto maior a necessidade de projeção, menor é a autoestima. Na projeção eu estou lidando com minha ideia de você, não com quem você é realmente. E é fundamental que os cônjuges desenvolvam a possibilidade de lidar com a pessoa real. Olhar juntos os membros de um casal permite que se observe a interação entre os dois e se compreenda como os parceiros se relacionam entre si ao desempenhar papéis.

Jürg Willi, professor de medicina psicossocial da Universidade de Zurique, Suíça, acredita que para duas pessoas elaborarem um mundo comum é preciso negociar juntas certas estruturas que dizem respeito ao sentido e objetivo da relação de casal. O desenvolvimento pessoal de cada um implica redefinir continuamente a distribuição de papéis, regras, funções e poder. Para que uma relação continue sendo funcional é importante que essas regras não sejam totalmente rígidas, nem modificáveis por um dos dois quando lhe aprouver e sem consultar o outro.

Não há dúvida de que a possibilidade de formar um casal sadio é algo que pode ser ensinado. Um casamento pode ser ótimo, mas para isso as pessoas precisam reformular as expectativas que alimentam a respeito da vida a dois, como, por exemplo, a ideia de que os dois vão se completar, nada mais lhes faltando porque um vai ter todas as suas necessidades satisfeitas pelo outro, a crença de que não é possível sentir tesão por mais ninguém nem de ter algum interesse em que o amado não faça parte; o controle, que impedem a pessoa de se relacionar com alguém fora do casamento, etc....
http://delas.ig.com.br/colunistas/questoesdoamor/terapia+de+casal+contra+problemas+no+casamento/c1597126006271.html

Mulher que tem alergia ao marido finalmente dá à luz

INGLATERRA
Mulher que tem alergia ao marido finalmente dá à luz

A britânica Rachael Sadler, que tem alergia ao sêmen do marido, Mark, finalmente realizou o sonho de ser mãe. Ela deu à luz duas gêmeas após vários tratamentos de fertilização - incluindo tentativas nos EUA e no México - que consumiram o equivalente a 185 mil reais e demoraram nove anos para funcionar. Eles tentaram de tudo e chegaram a viajar mais de 25 mil quilômetros em busca de alternativas.

"Nunca aceitei que não poderia ser mãe. Estava determinada a fazer o que fosse preciso para ter um bebê. Agora que consegui minhas lindas filha eu me sinto completa", disse ao "Daily Mail" Rachael, de 35 anos, após tratar a alergia e, com a fertilização in vitro, dar à luz Rebecca e Hazel em Coventry (Inglaterra).
http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2011/08/10/mulher-que-tem-alergia-ao-marido-finalmente-da-luz-397789.asp