terça-feira, 20 de setembro de 2011
Alimentos afrodisíacos para estimular tu vida sexual
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É preciso ‘diluir’ o preconceito
No homem, o trabalho é desinibir a fim de que problema seja exposto sem rodeios, visando uma melhor qualidade de vida na cama e fora dela. As disfunções sexuais masculinas podem afetar o desejo sexual e, sobretudo, alterar de forma considerável o psicológico. "Constipação, dores pélvicas em geral, incontinência urinária e fecal são focos da minha especialização", comenta a fisioterapeuta Helena Facio.
A parte fisiológica do corpo frente a estímulos sexuais causam frustração não só ao homem como ao seu par. Buscar terapia, fisioterapia e um médico parecem resolver. Na terceira idade, as mudanças físicas, patológicas, sociais e emocionais acentuam o sofrimento. As dificuldade pós-cirúrgicas são avaliadas na fisioterapia coloproctológica.
"Trabalhar o reforço do controle muscular da região pélvica ajuda no trabalho contra a incontinência, até na dificuldade de ereção junto à medicação prescrita pelo médico", afirma Helena.
Hoje, o idoso garante melhor condição de manter qualidade na vida sexual, graças a medicações novas como também à atenção que lhe é dada. As dificuldades normalmente se iniciam a partir dos 40-50 anos. Nesta fase, há diminuição lenta e gradual da testosterona
Há também uma série de fatores de risco como maior incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e dislipidemias. Tais problemas são agravados, muitas vezes, pelo fumo, álcool, estresse e sedentarismo.
Somado aos avanços tecnológicos, os programas sociais do governo, os cuidados de prevenção e educação médica contribuem para aumentar a expectativa de vida da população idosa no Brasil.
A Organização Mundial da Saúde classifica como idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos. No Brasil, o estatuto do idoso reconhece os direitos dos indivíduos após os 60 anos. A previsão é de 30 milhões de idosos em 2025.
http://www.odiario.com/saude/noticia/492636/e-preciso-diluir-o-preconceito/
A parte fisiológica do corpo frente a estímulos sexuais causam frustração não só ao homem como ao seu par. Buscar terapia, fisioterapia e um médico parecem resolver. Na terceira idade, as mudanças físicas, patológicas, sociais e emocionais acentuam o sofrimento. As dificuldade pós-cirúrgicas são avaliadas na fisioterapia coloproctológica.
"Trabalhar o reforço do controle muscular da região pélvica ajuda no trabalho contra a incontinência, até na dificuldade de ereção junto à medicação prescrita pelo médico", afirma Helena.
Hoje, o idoso garante melhor condição de manter qualidade na vida sexual, graças a medicações novas como também à atenção que lhe é dada. As dificuldades normalmente se iniciam a partir dos 40-50 anos. Nesta fase, há diminuição lenta e gradual da testosterona
Há também uma série de fatores de risco como maior incidência de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, obesidade e dislipidemias. Tais problemas são agravados, muitas vezes, pelo fumo, álcool, estresse e sedentarismo.
Somado aos avanços tecnológicos, os programas sociais do governo, os cuidados de prevenção e educação médica contribuem para aumentar a expectativa de vida da população idosa no Brasil.
A Organização Mundial da Saúde classifica como idoso o indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos. No Brasil, o estatuto do idoso reconhece os direitos dos indivíduos após os 60 anos. A previsão é de 30 milhões de idosos em 2025.
http://www.odiario.com/saude/noticia/492636/e-preciso-diluir-o-preconceito/
Vencendo tabus: falta de desejo sexual pode estar relacionada a fatores sociais
A falta de desejo sexual nas mulheres é um problema mais comum do que se imagina. Amaury Jr, ginecologista, sexólogo, secretário-geral da Sociedade Brasileira de Sexologia, professor e médico da UFRJ, explicou ao SRZD como funciona o desejo sexual da mulher.
De acordo com ele, possuímos duas especificidades diferentes de desejo. A primeira é o "desejo reflexo", que é a resposta ao estímulo de toque e pensamento. "A mulher vê uma cena ou sente um toque, por exemplo, e o sistema nervoso autônomo dela faz com que fique lubrificada. Isso não quer dizer, necessariamente, que ela está com vontade de transar", explica. A segunda especificidade é o "estímulo subjetivo", correspondente às ponderações que fazemos antes de decidir ou não por uma transa. "Será que vale a pena? Estou sendo usada?". As mulheres costumam pesar os prós e contras de se relacionar sexualmente com alguém.
A herança de uma tradição baseada na beatificação e dessexualização da mulher fez com que, muitas vezes, o sentimento de culpa bloqueasse a sua libido. A educação que teve em casa e as experiências que viveu ao longo da vida podem influenciar em sua sexualidade. De acordo com Amaury, "essas ponderações são incutidas na cabeça da menina desde cedo. É uma questão social". O homem, por sua vez, decide transar a partir do desejo reflexo. Ou seja, para ele o que interessa é, principalmente, chegar ao gozo. "A mulher transa, porque quer, e não pelo gozo", explica.
Assim, a partir do momento em que a mulher se incomoda com a falta de desejo sexual, "é preciso estudar o histórico sexual dela desde pequena. Quando era menina, ela se tocava? Ia ao ginecologista? Tinha interesse pelo próprio corpo? Explorava-se na frente do espelho? Coibia-se? Tinha medo?". Encontrar estas respostas pode ser decisivo para entender a origem da falta de desejo.
Além do mais, conversar com o parceiro é essencial. Para Amaury, "sexo é o reflexo final de um relacionamento. É resultado de todo o seu comportamento e sua saúde. Existe um preconceito muito grande, uma ideia de que existem coisas proibidas. Sexo na cama é uma brincadeira de adultos. É preciso haver liberdade dentro de uma permissividade. Muitos casais não criam liberdade, não ousam, existe falta de conversa. A gente precisa estar sempre inovando, tentando uma coisa aqui, outra ali, para se descobrir, e descobrir o que o casal gosta de fazer junto". Ele explica que a masturbação na frente do companheiro, por exemplo, é tabu para muita gente. A mulher pegar na mão do homem e mostrar para ele onde ela sente mais prazer, nem se fala!
Fingir sentir prazer com o namorado ou esquivar-se de manter relações sexuais com ele é como privá-lo da realidade e até mesmo rejeitar o seu apoio. Portanto, uma conversa sincera e aberta pode, com toda a certeza, abrir portas para a resolução de qualquer problema.
A diminuição da libido pode estar associada a muitos outros fatores, como a idade avançada, desequilíbrios hormonais, infecção e depressão. É importante estar atenta a todos estes aspectos. Sexo bom é sinal de bom-humor, saúde e satisfação.
http://www.sidneyrezende.com/noticia/145957+vencendo+tabus+falta+de+desejo+sexual+pode+estar+relacionada+a+fatores+sociais
De acordo com ele, possuímos duas especificidades diferentes de desejo. A primeira é o "desejo reflexo", que é a resposta ao estímulo de toque e pensamento. "A mulher vê uma cena ou sente um toque, por exemplo, e o sistema nervoso autônomo dela faz com que fique lubrificada. Isso não quer dizer, necessariamente, que ela está com vontade de transar", explica. A segunda especificidade é o "estímulo subjetivo", correspondente às ponderações que fazemos antes de decidir ou não por uma transa. "Será que vale a pena? Estou sendo usada?". As mulheres costumam pesar os prós e contras de se relacionar sexualmente com alguém.
A herança de uma tradição baseada na beatificação e dessexualização da mulher fez com que, muitas vezes, o sentimento de culpa bloqueasse a sua libido. A educação que teve em casa e as experiências que viveu ao longo da vida podem influenciar em sua sexualidade. De acordo com Amaury, "essas ponderações são incutidas na cabeça da menina desde cedo. É uma questão social". O homem, por sua vez, decide transar a partir do desejo reflexo. Ou seja, para ele o que interessa é, principalmente, chegar ao gozo. "A mulher transa, porque quer, e não pelo gozo", explica.
Assim, a partir do momento em que a mulher se incomoda com a falta de desejo sexual, "é preciso estudar o histórico sexual dela desde pequena. Quando era menina, ela se tocava? Ia ao ginecologista? Tinha interesse pelo próprio corpo? Explorava-se na frente do espelho? Coibia-se? Tinha medo?". Encontrar estas respostas pode ser decisivo para entender a origem da falta de desejo.
Além do mais, conversar com o parceiro é essencial. Para Amaury, "sexo é o reflexo final de um relacionamento. É resultado de todo o seu comportamento e sua saúde. Existe um preconceito muito grande, uma ideia de que existem coisas proibidas. Sexo na cama é uma brincadeira de adultos. É preciso haver liberdade dentro de uma permissividade. Muitos casais não criam liberdade, não ousam, existe falta de conversa. A gente precisa estar sempre inovando, tentando uma coisa aqui, outra ali, para se descobrir, e descobrir o que o casal gosta de fazer junto". Ele explica que a masturbação na frente do companheiro, por exemplo, é tabu para muita gente. A mulher pegar na mão do homem e mostrar para ele onde ela sente mais prazer, nem se fala!
Fingir sentir prazer com o namorado ou esquivar-se de manter relações sexuais com ele é como privá-lo da realidade e até mesmo rejeitar o seu apoio. Portanto, uma conversa sincera e aberta pode, com toda a certeza, abrir portas para a resolução de qualquer problema.
A diminuição da libido pode estar associada a muitos outros fatores, como a idade avançada, desequilíbrios hormonais, infecção e depressão. É importante estar atenta a todos estes aspectos. Sexo bom é sinal de bom-humor, saúde e satisfação.
http://www.sidneyrezende.com/noticia/145957+vencendo+tabus+falta+de+desejo+sexual+pode+estar+relacionada+a+fatores+sociais
Afrodisíacos funcionam?
Revistas femininas e masculinas estão repletas de receitas infalíveis para enlouquecer o parceiro. "Saiba quais são os afrodisíacos que realmente funcionam", dizem, listando alimentos que serviriam como estimulantes sexuais. Amendoim, catuaba, pimenta, ginseng, açafrão, espora do passarinho quero-quero... a lista é interminável. E inútil. Caso você ainda tenha alguma dúvida a respeito, pode esquecer: afrodisíacos não funcionam. As reações a esses alimentos, quando existem, são puramente psicológicas.
A palavra afrodisíaco remete a Afrodite, a deusa grega do amor, que serviu de inspiração para alguns dos mitos que cercam alimentos e sexo. Como Afrodite teria nascido no oceano, os frutos do mar ganharam uma aura de prazer: quem nunca ouviu falar no poder mágico das ostras? O historiador romano Plínio (23-79) chegou a enumerar as receitas mais populares para restaurar o apetite sexual: folhas de mandrágora, alho triturado com coentro fresco... Diz a lenda que Cleópatra esfregava mel e amêndoas nas partes íntimas para excitar o imperador Marco Antônio.
Passaram-se milênios, mas as lendas persistem. "O poder dos afrodisíacos se baseia mais em folclore que em ciência", diz Meryl S. Rosofsky, professora de nutrição da Universidade de Nova York, em artigo publicado na Encyclopedia of Foods and Culture. "A pimenta, por exemplo, acelera a pulsação e induz o suor, imitando o estado de excitação sexual - o que é bem diferente de provocá-lo", diz.
"Afrodisíacos não existem", diz o sexólogo Gerson Lopes, coordenador do setor de Sexologia do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Isso não quer dizer que as pessoas não possam, eventualmente, sentir mais prazer ao consumir algum desses alimentos. "Os afrodisíacos podem funcionar como um placebo, atingindo o objetivo por um efeito psicogênico." Ou seja: a ostra não vai turbinar o seu desejo, mas sua autoconfiança pode aumentar se você acreditar nisso. Afinal, no reino da comida e do sexo, nada mais estimulante que a imaginação.
http://super.abril.com.br/alimentacao/afrodisiacos-funcionam-621674.shtml
A palavra afrodisíaco remete a Afrodite, a deusa grega do amor, que serviu de inspiração para alguns dos mitos que cercam alimentos e sexo. Como Afrodite teria nascido no oceano, os frutos do mar ganharam uma aura de prazer: quem nunca ouviu falar no poder mágico das ostras? O historiador romano Plínio (23-79) chegou a enumerar as receitas mais populares para restaurar o apetite sexual: folhas de mandrágora, alho triturado com coentro fresco... Diz a lenda que Cleópatra esfregava mel e amêndoas nas partes íntimas para excitar o imperador Marco Antônio.
Passaram-se milênios, mas as lendas persistem. "O poder dos afrodisíacos se baseia mais em folclore que em ciência", diz Meryl S. Rosofsky, professora de nutrição da Universidade de Nova York, em artigo publicado na Encyclopedia of Foods and Culture. "A pimenta, por exemplo, acelera a pulsação e induz o suor, imitando o estado de excitação sexual - o que é bem diferente de provocá-lo", diz.
"Afrodisíacos não existem", diz o sexólogo Gerson Lopes, coordenador do setor de Sexologia do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte. Isso não quer dizer que as pessoas não possam, eventualmente, sentir mais prazer ao consumir algum desses alimentos. "Os afrodisíacos podem funcionar como um placebo, atingindo o objetivo por um efeito psicogênico." Ou seja: a ostra não vai turbinar o seu desejo, mas sua autoconfiança pode aumentar se você acreditar nisso. Afinal, no reino da comida e do sexo, nada mais estimulante que a imaginação.
http://super.abril.com.br/alimentacao/afrodisiacos-funcionam-621674.shtml
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
La violencia sexual de la represión
A partir de la proyección en la ex ESMA del documental Lesa Humanidad, investigadoras y víctimas del terrorismo de Estado analizaron las particularidades de los delitos sexuales y su silenciamiento durante años.
Por Alejandra Dandan
El panel de discusión fue organizado por el Instituto Espacio para la Memoria (IEM).
Imagen: Guadalupe Lombardo.
http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-177069-2011-09-19.html
Por Alejandra Dandan
El panel de discusión fue organizado por el Instituto Espacio para la Memoria (IEM).Imagen: Guadalupe Lombardo.
¿Cómo operaron las relaciones de poder desde la perspectiva de género entre los genocidas? ¿Por qué no se habló de la violencia sexual en los casos tomados por el Nunca Más y durante el Juicio a las Juntas? ¿Por qué la Justicia no lo tomó como delito específico? Algunas de esas preguntas integraron el debate que abrió la proyección del documental Lesa Humanidad, presentado por un grupo de mujeres cordobesas, militantes de los ’70, que exige que la violencia sexual del terrorismo de Estado sea considerada una violación a los derechos humanos. La proyección realizada en la ex Escuela Mecánica de la Armada condensó en pocas horas una discusión que atraviesa a quienes estuvieron dentro y fuera de los centros clandestinos, un debate que intenta buscar diferencias ante una dictadura que homogeneizó a las víctimas.
El documental producido por un colectivo de mujeres cordobesas entre septiembre de 2009 y marzo de 2011 está estructurado en bloques articulados por la voz de Liliana Herrero: cuatro mujeres subrayan en sus relatos formas y efectos específicos de la violencia sexual durante el terrorismo de Estado. Violaciones. Abusos. Con todas las palabras, hasta alcanzar lo insoportable. Intentan dar cuenta de lo que no se dijo. Pero ese camino está antecedido por los relatos de sus historias desde una perspectiva novedosa porque ya no sólo son ellas las que se pronuncian como militantes, sino que releen en clave de trayectorias políticas las vidas de sus padres, del país, de la familia que intentaron construir.
Violencia en debate
“El documental fue abordado como una herramienta de reflexión militante a partir de un nuevo marco de escucha en esta nueva etapa”, indicó Dinora Gebennini, coordinadora del Programa Violencia de Género en Contextos Represivos. “Pero cuando intentamos abordar esto –aclaró– nos preguntaron si no estábamos revictimizando, nos decían que no hay que volver a poner a las víctimas en ese lugar, que es un momento traumático, nos preguntaron si teníamos psicólogos y montones de cosas que tendieron a quitarnos la posibilidad de hacerlo.”
Las discusiones sobre la violencia sexual bajo la represión aparecen hace tiempo. En las salas de audiencias de los juicios orales de lesa humanidad los organismos de derechos humanos y sobrevivientes que declaran en todo el país reclaman en muchos casos que la Justicia la considere como delito autónomo y de lesa humanidad. Hasta ahora la batalla jurídica obtuvo resultados importantes, pero aislados. Un fallo en Mar del Plata y otro en Tucumán. Semanas atrás, el juez Sergio Torres a cargo de la causa ESMA abrió por primera vez una causa con el acuerdo de las querellas a nombre de las víctimas, sobrevivientes y desaparecidas. Las diferencias aparecen no sólo en la Justicia, sino entre académicos e incluso las y los sobrevivientes.
Delia Galara, una de las protagonistas del documental, ex militante de Montoneros, explica los años de silencio. “Cada vez que intentaba hablar con el psiquiatra me preguntaba: ‘¿Qué hacés con tus hormonas?’. Y yo le contestaba que era un pelotudo. Yo le estaba contando una experiencia terrible y él me preguntaba qué hacía con mis hormonas: ¿qué carajo le importa qué hago con mis hormonas?” Son esos tiempos de oídos sordos los que ellas dicen que cambiaron.
María Sondereguer, que es investigadora de la Universidad de Quilmes, se preguntó por qué el silencio duró tantos años. Por las perspectivas de género y poder en la dictadura, por su propio olvido de los testimonios del Nunca Más. “La violencia sexual –dijo Sondereguer–, en los casos de los varones, los destituye de su masculinidad, es una forma de feminizarlos. En el caso de las mujeres, comienza antes del campo, porque es un tema que está en la ciudad y está condensada en los campos y perduró luego por fuera del terrorismo de Estado, por eso tal vez permaneció invisibilizado.” Hasta 1999, dijo, la violencia sexual estuvo tipificada como delito contra la honestidad y después contra la integridad: “No es un delito de acción pública, sino de acción privada, es decir: el comienzo de la investigación o la denuncia debe ser impulsado por la persona agredida, se deposita en la voluntad de la víctima el reconocimiento del crimen y pone en el ámbito privado algo que debería ser de lo público”. Entonces, siguió: “¿Por qué se privatiza la violencia sexual? ¿Es posible diseñar un protocolo de indagación específica para que las víctimas reconozcan eso que sufrieron como violencia? ¿Se puede repensar la reparación? ¿Qué es en este caso lo reparable?”.
Las preguntas sirvieron para alimentar un debate que incluye preguntas sobre roles: quedó claro que la violencia sexual no sólo se ejerció sobre mujeres, sino también sobre varones, un dato que intenta ser mirado en el interior de los juicios orales a partir de los aún escasos datos que aparecen.
Miriam Lewin, sobreviviente de la ESMA, escuchó en el documental los relatos pronunciados “como quien toma un remedio amargo”. “Lo que conspiró al silencio fuimos las víctimas, me culpabilizo como víctima por no haber reconocido los delitos sexuales contra mí y mis compañeras y reconozco que muchos años tuvimos una venda sobre los ojos.”
¿Fue así? ¿Por qué culpabilizarse otra vez como si no hubiese ya suficientes culpas? ¿No será que se privilegiaron otras búsquedas? O que, como dijo otra de las sobrevivientes, en aquellos años había que salir a probar primero hasta la existencia de los desaparecidos y los centros de exterminio.
Miriam Lewin explicó cómo en algún momento, adentro de la ESMA, una de sus compañeras le habló de una violación, y ella le respondió con una pregunta sobre otra cosa, como sucedió años después con el testimonio de Elena Alfaro ante la Conadep. “La concepción era que eso era la mínima parte de lo que nos pasaba –dijo–; como era obsceno pensar en reclamar por los bienes materiales cuando nos habían arrebatado la vida.” Como buenas mujeres, dijo, educadas en el sometimiento, “los delitos sexuales eran menores; si nos sacaban la vida, a nuestros hijos, ¿cómo nos íbamos a atrever a denunciar una tocadita, una violación?”. A eso la dictadura agregó otro estigma con el que las mujeres vienen trabajando. “Las mujeres tenían el doble castigo –dijo Miriam–: terminan siendo las víctimas y cargando con la culpa de haber provocado una situación que deja marcas de por vida.”
El afuera
¿Qué es lo que se habilita a partir de que pueda pensarse la violencia sexual en estos términos? ¿Los juicios? ¿Solamente? El documental pareció dar cuenta de esas preguntas. En la primera parte de la película, las cuatro mujeres subrayan el deslumbramiento con la vida de las militancias en clave de rescate político de sus organizaciones de pertenencia. Pero reconstruyen también las trayectorias familiares de padres y madres en un mundo atravesado por la vida cotidiana de una militancia que generaba problemas, pero también portaba valores.
Soledad Edelveis García Quiroga es una de las protagonistas. Se presenta como parte de una familia entrerriana de Villaguay, mudada a Córdoba cuando empezó la facultad. “Mi infancia siempre estuvo muy atravesada por un padre peronista, en la resistencia, luchó siempre, vivía mucho en cana después del ’55 y mi madre, más bien, era no peronista por decirlo sutilmente.” Y agrega: “Pero no nos educó nunca para casarnos, ser mujeres que se aplicaran a la casa, a la cocina, a estas cuestiones. Lo que yo más amo de mis padres es el tremendo sentido de la libertad: mi vida estuvo muy marcada por no apegarme a ningún mandato masculino, no fue fácil pero fue parte de un tránsito personal y político complejo, pero siempre lo personal estuvo muy unido a lo político”.
Gloria di Renzo muestra sus fotos de familia. Se presenta como militante del PRT-ERP, trabajadora de comercio, estudiante de historia y de música. “Hasta 1973, cuando vinieron las elecciones, mi familia nunca fue peronista, así que yo tampoco, era bastante gorila, pero dije: ‘Mirá vos, si todos votan acá, capaz por algo debe ser’”. Nilda Jelenic es otra de las protagonistas: “Mi papá en una época fue socialista, después se hizo radical, estaba bien informado en política, viví a través de mi hermana todo lo que fue la lucha de laicos y libres. Por eso digo que las historias no son contradictorias, no son lineales”.
Para Dinora Gebennini cada cosa parece una clave. Las mujeres subrayan parentescos. Trayectorias políticas de familia. Padres. Hermanas. Madres. La idea de los mandatos. Y Gebennini habla de esa determinada condición femenina que persiguió particularmente la dictadura: “Porque ellas generaron rupturas con los estereotipos del género, mantenían otro tipo de relación, no la de la familia nuclear, sino la de la familia militante donde los hijos también eran puestos en función de un proyecto de desarrollo colectivo de libertad, de justicia, de transformación cultural, que era lo que nos movía”.
Meses atrás, en una audiencia por el plan sistemático de apropiación de bebés, Victoria Montenegro planteaba esa misma dualidad con medias palabras. Robada por un coronel del Ejército, en la audiencia recordó lo que él le decía de las Abuelas de Plaza de Mayo, los desaparecidos y la dictadura: decía que las Abuelas con las “mentiras de los desaparecidos” intentaban “destruir a las familias que eran la salud de la sociedad”. Una idea que se replicaba en las propagandas políticas y en las formas en las que intentaron extender un consenso frente al cual aún hoy esas mujeres que se presentan como militantes de los ’70 sienten que deben dar una batalla de sentido todavía pendiente.
http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-177069-2011-09-19.html
Sexualidade na Terceira Idade é tema de seminário
A sexualidade na terceira idade será tema de seminário realizado a partir das 8 horas de amanhã, no Hotel Kananxuê, no Centro de Goiânia. O evento, que segue durante todo o dia, é voltado à formação continuada de profissionais que atuam nas áreas de Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família e atendem às determinações da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa.
Entre os temas abordados no evento estão: a Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa Idosa; a Sexualidade da Pessoa Idosa; Vulnerabilidade do Idoso às DST/HIV/Aids; Saúde Reprodutiva da Pessoa Idosa; Prevenção e Acompanhamento do Câncer de Mama, Cólo de Útero e Próstata.
A Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), responsável pela organização do evento, espera contribuir com o enriquecimento da reflexão sobre temas relacionados à sexualidade da pessoa idosa, para que os atendimentos nas diferentes áreas possam ter a integralidade necessária.
Mais informações: (62) 3201-3811
Entre os temas abordados no evento estão: a Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa Idosa; a Sexualidade da Pessoa Idosa; Vulnerabilidade do Idoso às DST/HIV/Aids; Saúde Reprodutiva da Pessoa Idosa; Prevenção e Acompanhamento do Câncer de Mama, Cólo de Útero e Próstata.
A Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde (Spais), responsável pela organização do evento, espera contribuir com o enriquecimento da reflexão sobre temas relacionados à sexualidade da pessoa idosa, para que os atendimentos nas diferentes áreas possam ter a integralidade necessária.
Mais informações: (62) 3201-3811
PAN quer escolas a abordarem a sexualidade de forma pedagógica
O PAN considera que a abordagem à sexualidade nas escolas devia ser mais pedagógica. "Dá-se muita informação ao nível funcional, do aparelho reprodutor e isso tudo, mas muitas vezes esquecemo-nos da parte que é a mais importante, que é parte pedagógica, afectiva e a abnegação que é necessário ter para ser mãe", afirmou Lucília Ferreira, após uma visita do partido ao Centro da Mãe.
A candidata do Partido pelos Animais e pela Natureza considera também que os centros de saúde e outras instituições, como casas do povo, deviam realizar acções de formação para os jovens e também para os pais destes.
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