Atualizada às 10:54:39 do dia 21/09/2012 | Publicada em: 21/09/2012 por Dr. Tarcísio Narcísio Silva - Médico Endocrinologista e Metabologista às 10:54:04
Impotência sexual, também chamada de Disfunção Erétil, é a incapacidade do homem em manter a ereção durante a relação sexual. Não deve ser confundida com a falta de interesse sexual, nem com as dificuldades de ejacular ou em atingir o orgasmo. A maior dificuldade no tratamento é o paciente procurar ajuda, pois muitos têm vergonha de assumir o problema. Isso é ruim já que prejudica a qualidade de vida de muitos pacientes.
Cerca de 70% dos casos se devem a problemas psicológicos; os outros 30% se devem a problemas orgânicos, como problemas de circulação sanguínea, problemas hormonais, neurológicos, etc. As causas psicológicas são mais comuns nos homens jovens, ao passo que as causas orgânicas predominam nos idosos.
1- Que pessoas estão mais predispostas a desenvolverem impotência orgânica?
Os principais fatores de risco são diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, obesidade, problemas hormonais, tabagismo, uso excessivo de álcool e drogas (principalmente maconha e cocaína), e certas medicações. Esses fatores de risco favorecem o surgimento de problemas circulatórios e neurológicos que impedem a ereção. Nos idosos são comuns vários fatores ao mesmo tempo estarem provocando a impotência, como diabetes e hipertensão além de certos medicamentos.
2- Sempre é possível tratar a impotência?
Praticamente todas as formas de disfunção erétil têm tratamento. O resultado final pode não ser perfeito, principalmente se o paciente já é mais idoso. Algum grau de melhora quase sempre é possível, mas dependerá da causa da impotência e do tempo que o paciente demorou até iniciar o tratamento.
3- Quais as formas de tratamento?
Quando a causa é psicológica, dispomos de terapias e medicações para tratar o lado emocional do paciente.
Para as causas orgânicas, o tratamento inclui o bom controle das doenças que o paciente já apresenta. Essa é a parte mais importante já que é a única forma de impedir que a impotência avance ainda mais. De nada adianta um paciente alcoólatra usar uma medicação como o Viagra, e continuar abusando de bebidas; em certo momento o álcool terá danificado tanto o sistema nervoso do paciente que a medicação não mais terá efeito. O mesmo acontece com as demais doenças como diabetes e colesterol elevado. Existem várias medicações diferentes para se tratar a impotência, desde comprimidos até medicações em gel e injetáveis.
4- Existe tratamento cirúrgico?
Sim. Atualmente dispomos do implante de próteses que permite, dependendo do tipo da prótese, resolver satisfatoriamente até 95% dos casos de impotência. É um tipo de tratamento que vem evoluindo, mas a maioria dos especialistas recomenda apenas quando as outras formas de tratamento falham.
5- É possível prevenir o surgimento da impotência?
É possível prevenir ou pelo menos retardar o surgimento da impotência.
A primeira recomendação é que as pessoas que apresentam os fatores de risco citados acima procurem o controle adequado de cada fator, como controle da hipertensão, diabetes, colesterol e do peso. Evitar abuso de bebidas alcoólicas e tabagismo, e manter uma atividade física regular com alimentação saudável são fundamentais.
Quando o paciente começa a perceber alguma alteração em sua capacidade de ereção, o ideal é que se procure avaliação do especialista. Alguns exames são necessários para se descartar problemas hormonais, neurológicos ou circulatórios que precisam de tratamento adequado.
Cerca de 70% dos casos se devem a problemas psicológicos; os outros 30% se devem a problemas orgânicos, como problemas de circulação sanguínea, problemas hormonais, neurológicos, etc. As causas psicológicas são mais comuns nos homens jovens, ao passo que as causas orgânicas predominam nos idosos.
1- Que pessoas estão mais predispostas a desenvolverem impotência orgânica?
Os principais fatores de risco são diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, obesidade, problemas hormonais, tabagismo, uso excessivo de álcool e drogas (principalmente maconha e cocaína), e certas medicações. Esses fatores de risco favorecem o surgimento de problemas circulatórios e neurológicos que impedem a ereção. Nos idosos são comuns vários fatores ao mesmo tempo estarem provocando a impotência, como diabetes e hipertensão além de certos medicamentos.
Praticamente todas as formas de disfunção erétil têm tratamento. O resultado final pode não ser perfeito, principalmente se o paciente já é mais idoso. Algum grau de melhora quase sempre é possível, mas dependerá da causa da impotência e do tempo que o paciente demorou até iniciar o tratamento.
3- Quais as formas de tratamento?
Quando a causa é psicológica, dispomos de terapias e medicações para tratar o lado emocional do paciente.
Para as causas orgânicas, o tratamento inclui o bom controle das doenças que o paciente já apresenta. Essa é a parte mais importante já que é a única forma de impedir que a impotência avance ainda mais. De nada adianta um paciente alcoólatra usar uma medicação como o Viagra, e continuar abusando de bebidas; em certo momento o álcool terá danificado tanto o sistema nervoso do paciente que a medicação não mais terá efeito. O mesmo acontece com as demais doenças como diabetes e colesterol elevado. Existem várias medicações diferentes para se tratar a impotência, desde comprimidos até medicações em gel e injetáveis.
4- Existe tratamento cirúrgico?
Sim. Atualmente dispomos do implante de próteses que permite, dependendo do tipo da prótese, resolver satisfatoriamente até 95% dos casos de impotência. É um tipo de tratamento que vem evoluindo, mas a maioria dos especialistas recomenda apenas quando as outras formas de tratamento falham.
5- É possível prevenir o surgimento da impotência?
É possível prevenir ou pelo menos retardar o surgimento da impotência.
A primeira recomendação é que as pessoas que apresentam os fatores de risco citados acima procurem o controle adequado de cada fator, como controle da hipertensão, diabetes, colesterol e do peso. Evitar abuso de bebidas alcoólicas e tabagismo, e manter uma atividade física regular com alimentação saudável são fundamentais.
Quando o paciente começa a perceber alguma alteração em sua capacidade de ereção, o ideal é que se procure avaliação do especialista. Alguns exames são necessários para se descartar problemas hormonais, neurológicos ou circulatórios que precisam de tratamento adequado.
http://www.jornalcco.com.br/noticia/2666/Impotencia-sexual








Nasceu de uma relação sexual (como quase todo mundo!), cresceu sem tabus em casa, foi apresentada a uma camisinha pela mãe psicóloga. Descobriu que informação pode ser mais transmissível que muitas doenças. Tem uma orelha intrometida para amigos que broxam, amigas que fingem, além das histórias mais absurdas sobre o tema. Acredita que o sexo deixa as pessoam mais gozadas: então escreve sobre ele por um mundo mais bem-humorado.