sábado, 4 de junho de 2011

'Sentir-se excluído será motivo de sofrimento', diz psicoterapeuta sexual


04/06/2011 06h02 - Atualizado em 04/06/2011 06h44
'Sentir-se excluído será motivo de sofrimento', diz psicoterapeuta sexual
Oswaldo M. Rodrigues Jr. fala sobre a formação sexual do ser humano e os impactos do preconceito contra crianças e adolescentes homossexuais
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Oswaldo M. Rodrigues Jr, psicólogo e diretor do InPaSex (Foto: Divulgação)
Alguns passam a ter desejo sexual por pessoas de outro sexo na fase da puberdade. Outros descobrem esse sentimento na adolescência. Há ainda aqueles que nunca conseguirão se classificar. Muitos são vítimas de preconceito e de exclusão. De acordo com o diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (InPaSex), Oswaldo M. Rodrigues Jr., uma das necessidades mais importantes na vida de uma pessoa é o sentimento de pertencer a um grupo que o acolha e lhe dê proteção.
“Sentir-se excluído por qualquer razão será um motivo de sofrimento”, diz o psicólogo e psicoterapeuta sexual, que segue abordagem psicológica comportamental-cognitiva.
O InPaSex atua em questões relacionadas a disfunções sexuais e queixas relativas à sexualidade do ponto de vista da psicologia, fornecendo psicoterapia a indivíduos e casais que buscam superar problemas que vivenciam nestas áreas. O diretor Oswaldo Rodrigues fala sobre a formação sexual do ser humano e os impactos do preconceito contra crianças e adolescentes homossexuais.
Com qual idade é comum uma pessoa descobrir sua sexualidade?
Existem várias partes do que se tem sido chamado de “sexualidade”. A sexualidade é composta de vários graus de identidades que se sobrepõe. A “identidade de gênero”, que significa descobrir se pertence ao grupo dos homens ou das mulheres, ocorre nos dois primeiros anos de vida e se confirma aos 7 anos. A maioria das pessoas desenvolve uma identidade de gênero de acordo com o sexo genital. A “identidade sexual social” é percebida com expressões e formas de fazer as coisas como masculino ou feminino. Estas características são aprendidas e assimiladas desde o nascimento e firmadas por volta dos 7 anos, quando a criança passa a exercitar o “ser homem” ou “ser mulher” a partir das expressões sociais e externas.
As designações “objeto sexual”, “opção sexual” e “orientação sexual” implicam gramaticalmente em qual deverá ser o objeto da satisfação sexual da pessoa. Precisamos observar um contínuo entre dois extremos, para começar: da heterossexualidade à homossexualidade, com vários graus de bissexualidade intermediários. Ainda existe a assexualidade e a preferência por objetos/partes do corpo. Estas formas são estados de ser que podem dominar a vida toda ou serem fases com durações mais ou menos prolongadas gerando identidades sociais diferenciadas. Algumas destas identidades são pronunciadas e visíveis de acordo com momento histórico, valores e mecanismos de tolerância à frustração por parte dos indivíduos de uma cultura.
Há 500 anos se ateava fogo a uma pessoa de genitália ambígua ou transexual. Há 100 anos se mandava para a prisão quem fosse homossexual. Ainda hoje há quem não acredite que bissexuais existam e se ridicularizam assexuados e parafílicos como pervertidos. Esta fase objetal implica em designar o outro como fonte de satisfação sexual ou de satisfação afetiva. Ambas as formas são consideradas sexualidade em nosso momento cultural, embora sejam qualitativamente diferentes. Algumas pessoas iniciarão esta fase ao redor da puberdade, outras na adolescência, e outras após os 18-20 anos de idade. Muitas passarão por momentos de variação ao longo de 5 ou 6 décadas de vida. De toda forma, não se pode dizer se uma criança terá orientação sexual hetero, homo, bi, assexual ou objetal. Muitos sequer conseguirão classificar-se mesmo sendo adultos (por mais que possam ser classificados pelo mundo externo).
Quando a criança descobre que é minoria entre os seus colegas, como ela se sente?
Uma das necessidades de importância na vida de uma pessoa será o sentimento de pertencer a um grupo que o acolha e lhe dê proteção. Sentir-se excluído por qualquer razão será um motivo de sofrimento. Este sofrimento poderá produzir uma capacidade de administrar as frustrações que ocorrerão ao longo de toda a vida, sendo um produto positivo de uma condição negativa. Porém, a maioria das pessoas reage de modo negativo, desenvolvendo o que se denomina de baixa autoestima, autoidentidades negativas e passa a associar-se adjetivos negativos que o conduzirão a comportamentos e atitudes negativas e contraproducentes sobre si e sobre o mundo. As pessoas que poderão aprender a administrar as frustrações destas exclusões, vivendo como minoria, serão os mais ilustres e mais bem-sucedidos daquele mesmo grupo. Assim, em determinado momento, sentir-se mal não é exatamente apenas negativo. Se a criança tem acolhimento em outras áreas, provavelmente ela se perceberá diferente, e não excluída, mesma que assim o seja.
A exclusão pode se dar não por ela ser diferente, mas pelo grupo necessitar de um bode expiatório, para os indivíduos do grupo sentirem-se bem. Assim são as histórias de crianças chamadas de “bicha”, que recebem toda a carga negativa que os colegas têm, não por ser homossexual, mas para servir de expiação dos problemas do grupo. O mesmo ocorre na família, onde pais e irmãos usam palavras negativas para sentirem-se bem e superiores. A criança assume a identidade homossexual não por desejar outro de mesmo sexo, mas para cumprir um papel de carregar as dificuldades da família. Mais provavelmente esta criança desenvolverá preferências homossexuais, pois o mundo já participa com determinantes coerentes ao epíteto designador.
É comum adolescentes tirarem sarro, implicarem e até praticarem bullying com os colegas. Como esse comportamento é visto dentro da psicologia?
A competição é um dos mecanismos para produzir características úteis na sociedade adulta. A competição entre crianças é moldada nos adultos que as cercam. Entre a idea de competição e uma agressão existe grande diferença que precisa de ponderação. Por isso o termo bullying. Uma criança hostil vem de lares hostis ou ela é perturbada em termos de personalidade. O mais comum é a criança copiar comportamentos que assiste em casa: violência de gênero. A criança repete o que vivencia, pois é assim que compreende que deve ser o mundo.
Quais cuidados as escolas devem tomar para que alunos homossexuais não sejam vítimas de bullying?
A discussão sobre as possibilidades de identidades de gênero, expressões sexuais sociais, formas e preferências sexuais deveria ser compreendida pelos professores, pois eles é que passarão esta compreensão para os alunos. Isto exige atuação cotidiana, não apenas em uma ou outra aula especial (como em muitas escolas ainda chamam inadequadamente de “educação sexual”). Isto ainda é e ainda será muito complicado, pois envolve discussões de valores pessoais e grupais para os adultos. O mundo se encontra em constante mudança. Parodiando Henry Havelock Ellis no começo do século XX: “se tudo no universo se encontra em constante movimento, porque o ser humano seria estático?”
Crenças e valores de adultos não são modificados com facilidade. Por isso existe a psicoterapia, um processo que permite mudanças e não é baseado em apenas informações e conhecimentos. A informação permite o debate, mas não muda crenças. Na maior parte das vezes as informações são utilizadas para manter crenças e não modificá-las. A construção das crenças estereotipadas socialmente é feita de modo pedagógico. Isto se diferencia do método psicológico, focado no indivíduo e não na informação. Assim, muitos dos professores que têm dificuldades em administrar o “diferente” precisariam aprender a mudar suas crenças para que convivessem com os diferentes. As crianças só copiam e seguem os modelos dos adultos.
Um estudo da Universidade de Columbia (EUA) mostrou que adolescentes gays têm até cinco vezes mais chances de se matar do que os heterossexuais. Existe alguma pesquisa como essa no Brasil que o senhor possa destacar?
Várias pesquisas brasileiras têm sido feitas e várias conclusões são tiradas há 30 anos. Grupos de apoio a adolescentes homossexuais têm sido tentados. Problemas legais de pais não aceitarem seus filhos não os permitindo sequer discutirem e compreenderem se realmente são ou não homossexuais apenas facilitaram o aumento destas estatísticas. Psicólogos que atendem adolescentes sabem disso ao verem seus pacientes trazerem estas discussões. Eles levam muitas semanas para confiarem no terapeuta, pois o mecanismo mais degradado é o da confiança em outros superiores.
Qual é o impacto que o preconceito pode ter na vida da criança e/ou do adolescente homossexual?
Isto sempre dependerá das características de personalidade que a criança e o adolescente estão desenvolvendo. Assimilar-se negativo ou positivo frente as adversidades será determinante para produzir um impacto e de que tipo.


http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/06/sentir-se-excluido-sera-motivo-de-sofrimento-diz-psicoterapeuta-sexual.html

sexta-feira, 3 de junho de 2011

São Paulo recebe a Marcha das Vadias no sábado

03/06/2011 - 19h10
São Paulo recebe a Marcha das Vadias no sábado

DE SÃO PAULO

No começo do ano, um representante da polícia do Canadá deu uma palestra em uma universidade de Toronto dizendo que as mulheres deveriam evitar se vestir como prostitutas para não serem vítimas de estupro. A afirmação deu origem a Slut Walk, a Marcha das Vadias, que já aconteceu em Toronto, Los Angeles e Chicagos (EUA), Buenos Aires (Argentina), Amsterdã (Holanda), entre outras cidades do mundo.

São Paulo recebe o evento no sábado (3), a partir das 14h. A concentração está marcada na praça do Ciclista, na avenida Paulista com a rua Consolação, na região central da cidade.

A página da marcha no Facebook tinha, até o início da noite desta sexta-feira, 5.917 pessoas confirmadas.

"Não é culpa dos nossos vestidos, salto alto, regatas, saias e afins que todos os dias mulheres são desrespeitadas e agredidas sexualmente, isso é culpa do machismo ainda muito presente na nossa sociedade. As mulheres do mundo estão se unindo!", diz a apresentação do evento no site.

A manifestação também está marcada para acontecer em Belo Horizonte (MG) no dia 18, na praça da rodoviária.

No blog de uma das organizadoras da marcha em São Paulo, Madô Lopez, ela diz já ter sido insultada pelas roupas que estava vestindo.

"Chega de sermos recriminadas e discriminadas nas ruas porque usamos saias, leggings, regatas, vestidos justos, chega de sermos reprimidas e intimidadas porque somos mulheres, porque somos femininas e porque queremos nos sentir sensuais, bora pras ruas mulherada!"

No site oficial da Slut Walk, a organização diz que historicamente o termo slut (puta, vagabunda ou vadia, em português) tem conotação negativa e se tornou ferramenta de acusação grave de caráter.

"Somos um movimento exigindo que nossas vozes sejam ouvidas. Estamos aqui para exigir mudanças (...) Queremos sentir que seremos respeitadas e protegidas", diz o site.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/925192-sao-paulo-recebe-a-marcha-das-vadias-no-sabado.shtml

Para 77% das moradoras da capital mineira, a pílula ideal é aquela que não afeta a libido e não engorda

Para 77% das moradoras da capital mineira, a pílula ideal é aquela que não afeta a libido e não engorda


Pesquisa Febrasgo, patrocinada pela Janssen-Cilag Farmacêutica, com 100 mulheres em Belo Horizonte, entre 15 e 45 anos, mostra que uma em cada três considera que o uso do contraceptivo também poderia aumentar a auto-estima
Uma pesquisa realizada pela Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) em parceria com a Janssen-Cilag Farmacêutica com 100 mulheres de Belo Horizonte (MG), entre 15 e 45 anos, revela que para 43% das entrevistadas, a pílula anticoncepcional melhora a vida sexual como um todo. O resultado faz parte da segunda fase do projeto R.O.S.A (Resultados e Opiniões sobre Saúde e Anticoncepcional) divulgado hoje em Belo Horizonte. No total, a pesquisa ouviu 500 pessoas em todo o Brasil.

De acordo com a pesquisa Febrasgo/Janssen-Cilag, para 77% das entrevistadas, a pílula ideal é aquela que não interfere de forma negativa na aparência (ou seja, não engorda), traz benefícios adicionais (como melhora da aparência do cabelo e da pele) e ainda tem o potencial de manter a libido. “As pílulas anticoncepcionais com ação anti-androgênica moderada alcançam este resultado, sem comprometer a sexualidade”, explica o ginecologista Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da Febrasgo.

Nas pílulas combinadas, o progestagênio (tipo de progesterona) é o componente que dá eficácia contraceptiva e os benefícios extra-contraceptivos. A escolha adequada do progestagênio na composição da pílula poderá agir contra ou a favor da sexualidade. Segundo o especialista, o progestagênio clormadinona dá à pílula a propriedade de ação anti-androgênica moderada que age de duas formas. Primeiro impedindo que o hormônio masculino – testosterona – aumente a produção de oleosidade, deixando pele e cabelos mais bonitos. Por outro lado, a ação moderada vai garantir a atuação desse hormônio no organismo, favorecendo a manutenção da libido.

Prevenção e sexo

Para Lopes, a preocupação das mulheres com a vida sexual, já pede um contraceptivo que garanta prevenção da gravidez e, ao mesmo tempo, uma vida sexual prazerosa para a mulher. “Até pouco tempo, não existia por parte dos médicos uma preocupação com a relação pílula e libido”, afirma. “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é um aspecto que interfere diretamente em sua qualidade de vida”, completa Lopes.

Auto-estima

A pesquisa mostrou também que 41% das mulheres entrevistadas acham que o uso da pílula aumenta a auto-estima e 42% acreditam que melhora o humor. “A melhora no aspecto visual contribui para a construção de uma auto-imagem positiva, o que, consequentemente, poderá influenciar ainda mais na auto-estima da mulher”, lembra o especialista. Ainda de acordo com Lopes, “o uso da pílula não deve interferir no humor da mulher, porque isso pode, dentre outros aspectos, comprometer a sua auto-estima”.

Alguns resultados da Pesquisa Febrasgo/Janssen-Cilag – entrevista com 100 usuárias de pílula anticoncepcional em Belo Horizonte (MG)

O que pensam as mulheres entrevistadas na capital mineira?
•83% não pretendem parar de usar anticoncepcional;
•68% afirmaram não ter intenção de mudar de método contraceptivo;
•69% delas afirmaram ouvir mais comentários positivos do que negativos sobre o anticoncepcional.

Onde elas buscam informação?
•61% das entrevistadas se informam sobre o método com o médico
•31% pela internet
•15% com amigas

Falando em pílula…
•43% delas dizem que a vida sexual como um todo fica melhor com o uso da pílula.
•33% afirmam que melhora a frequência das relações sexuais.

Quando o assunto é libido, as mineiras entrevistadas…
•27% acham que a pílula aumenta a vontade de ter relação sexual
•61% acham que a pílula não interfere na libido

Sobre Belara, pílula de ação anti-androgênica moderada

Belara® é uma pílula anticoncepcional comercializada no Brasil pela Janssen-Cilag desde 2005. Ela tem como princípios ativos o etinilestradiol, um estrogênio, e a clormadinona, um progestogênio.

Graças à ação anti-androgênica moderada da clormadinona, os estudos clínicos mostraram que Belara® não interfere na libido nem no peso e apresenta efeitos positivos na melhora da acne e oleosidade do cabelo.
Belara® é comercializado em comprimidos revestidos em embalagens com 1 cartela com 21 comprimidos.

Sobre a Janssen-Cilag

A Janssen-Cilag é uma indústria farmacêutica reconhecida pela inovação em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e serviços de alta qualidade. Opera mundialmente, atendendo as diversas necessidades médicas e farmacológicas.

A empresa está no Brasil há 75 anos e comercializa 60 medicamentos. É pioneira em biomedicina e na produção de imunológicos, além de ser referência no tratamento da dor, oncologia, transplantes, infectologia, cardiologia, sistema nervoso central, saúde da mulher, nefrologia e doenças gastrintestinais.

http://bagarai.com.br/para-77-das-moradoras-da-capital-mineira-a-pilula-ideal-e-aquela-que-nao-afeta-a-libido-e-nao-engorda.html

¡Diabetes y Sexualidad!

La diabetes no tiene porque ser un enemigo en la cama.

La diabetes es una de las pocas enfermedades que afectan más a mujeres que a hombres. En promedio los hombres con diabetes mueren a una edad más temprana que las mujeres (67 versus 70 años respectivamente). Desafortunadamente esta enfermedad no sólo trae consecuencias para la salud física, también afecta la salud sexual.

La angustia y los problemas circulatorios provocados por la enfermedad pueden causar disfunciones sexuales en los diabéticos que no les permitirán el goce pleno de sus relaciones íntimas. En las mujeres provoca vaginismo y falta de deseo sexual, este padecimiento transforma la vida de una persona. Los portadores tendrán que empezar a vigilar su dieta, a hacer más actividad física y a someterse a controles para evitar complicaciones.

Existen diferentes tipos de productos para disminuir las consecuencias de la enfermedad como son los lubricantes a base de agua son la mejor opción para evitar relaciones dolorosas por la deshidratación de la vagina. Sin embargo se debe de tener en cuenta que, además del coito, una relación sexual integral incluye la aceptación de uno mismo, el afecto por la pareja y el placer no genital, por eso es importante la búsqueda de apoyo en la pareja, familia o ayuda profesional, esto mejorará su salud mental.
http://www.mundodehoy.com/mujeres/9622-Diabetes-Sexualidad.html

30% das mulheres sentem dor ao fazer sexo, diz pesquisa

30% das mulheres sentem dor ao fazer sexo, diz pesquisa

O primeiro passo é fazer com que cada mulher reconheça o próprio corpo, a musculatura e o canal vaginal. O tratamento é feito por eletrodos transvaginais, onde a musculatura perineal é estimulada para alcançar o relaxamento.
1 de junho de 2011, Ciência e Saúde

Débora Pádua, fisioterapeuta uroginecológica da Clínica Dr José Bento de Souza
Os números são confirmados pelo Prosex – Programa de Reabilitação e Orientação Sexual. O que mais impressiona são os anos que muitas mulheres chegar a ficar sem fazer sexo: mais de 10 anos!
No Brasil, 30% delas confessaram que não têm orgasmo. Já 35% têm alguma dificuldade de sentir desejo e 21% sentem dor na relação sexual. Diagnosticado a partir do simples exame de toque, o tratamento de contração dos músculos perineais feitos pela fisioterapia uroginecológica são capazes de resolver o “problema” em apenas um mês.

Algumas alterações como infecções urinárias e vaginais podem causar um processo inflamatório responsável pelos desconfortos na hora da relação sexual, e depois disso pode desencadear uma dispareunia ou vaginismo. Na dispareunia de entrada causa desconforto no inicio da relação sexual, e alguns casos persistem durante toda a relação sexual. Já o vaginismo, em muitos casos, a mulher nem chega a ser penetrada, pois existe uma contração dos músculos perineais e o canal vaginal se fecha. “Em alguma pacientes, mesmo não havendo nenhum problema físico, a dor simplesmente persiste e pode durar anos. Mas para qualquer um dos casos existe tratamento”, explica Débora Pádua fisioterapeuta uroginecológica da Clínica Dr José Bento de Souza.

Segundo Débora, com o exame de toque é possível perceber o medo enorme que algumas mulheres sentem de que algo chegue perto do canal vaginal “Algumas chegam a dar pulos na maca de tanto medo. Quando consigo fazer o exame percebo que a musculatura está toda alterada com uma tensão completa que precisa ser mudada e é aí que começamos o tratamento”, relata.

O primeiro passo é fazer com que cada mulher reconheça o próprio corpo, a musculatura e o canal vaginal. O tratamento é feito por eletrodos transvaginais, onde a musculatura perineal é estimulada para alcançar o relaxamento. Indolor, a sessão dura cerca de 40 minutos e deve ser feita uma vez na semana. Junto com a eletroestimulação é feito o uso de outras técnicas que são associadas para que a musculatura volte a ter movimentos normais de contração e relaxamento. E no máximo em um mês e meio a melhora pode chegar a 80%, na maioria dos casos. “Já vi pacientes de mais de 5 anos que choravam durante toda relação sexual de dores e em apenas uma sessão já conseguiram ter a penetração normal”, declara Débora.
http://bagarai.com.br/30-das-mulheres-sentem-dor-ao-fazer-sexo-diz-pesquisa.html

Urologista condena uso indevido de remédios para disfunção erétil; assista

03/06/2011 - 04h53
Urologista condena uso indevido de remédios para disfunção erétil; assista
DE SÃO PAULO
No vídeo, o urologista Miguel Srougi comenta as mudanças na sociedade após o surgimento de diversos medicamentos de disfunção erétil.

Entrevistado pelos jornalistas Guilherme Genestreti e Cláudia Collucci, o especialista alerta ainda para o uso dos medicamentos feito por pessoas que não apresentam o problema.

"O consumo descontrolado pode alterar a pressão e gera alguma dependência psicológica. [...] Essa prática deve ser condenada", completa Srougi.
http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/924236-urologista-condena-uso-indevido-de-remedios-para-disfuncao-eretil-assista.shtml