quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Liberdade Sexual

Liberdade Sexual

Muito se fala de liberdade sexual entre as mulheres. Sem dúvida, tivemos grandes avanços na manifestação do comportamento sexual entre o publico feminino. Mas será que realmente, após tantos anos de movimentos femininos podemos dizer que mudamos o referencial e que as mulheres estão livres para exercer sua sexualidade?

Vamos ver um pouco da história. Na Grécia Antiga Sócrates afirmava que as mulheres não eram inferiores, apenas lhes faltava um pouco de energia física e mental. Aristóteles dizia que a mulher seria um macho imperfeito, Platão questionava se as mulheres realmente possuíam alma, além de tantas outras referencias.

Na Roma antiga, as mulheres não eram consideradas cidadãs e somente podiam deixar o seu lar ao se casar. Passando da propriedade do pai para o marido. Existia em Roma três tipos de casamento: O confarreatio, festa mais eletizada, com grandes gastos; o Coemptio festa mais popular do povo e o Usus uma espécie de ficar sem compromisso até que depois de um ano de convivência junta o casal era considerado casado. Um detalhe importante: Se no Usus a mulher saísse de casa por mais de 3 dias a contagem de tempo iniciava e ela teria mais um ano para conviver junto, sem legalmente estar casada.

Na época antiga, a cultura do corpo era algo muito valorizada e homens e mulheres possuíam grande preocupação com os aspectos físicos. Obras expostas em museus que representam a época retratam muito bem isso. A ginástica era realizada na grécia antiga de forma nua e as pessoas podiam experessar mais livremente sua sexualidade. Havia na Olisbus, uma espécie de vibrador que era introduzido no canal da mulher e já se fazia uso de métodos anticonceptivos (óleo de oliva misturada com fezes de crocodilo). A prostituição era aceita.

Mas o que isso tudo tem com os tempos atuais? Se notarmos algumas semelhanças na questão do direito da mulher iremos ver que em algumas cidades, ( interior do Brasil) existe ainda muito preconceito em relação ao comportamento social da mulher, elas não podem isso, não podem aquilo e muitas donas de casa somente possuem o direito de servir ao seu marido e filhos, não possuindo vida social e autorização para viver mais livremente. Passam da mão do pai para a mão do marido, muitas vezes mais autoritário e ciumento, em algumas mulheres, devido ao preconceito religiosos, muitas devem manter seus casamentos até a morte e a família não aceita a separação do casal. Mesmo hoje eu vejo isso de forma direta em meu consultório, pacientes que são casadas e não gostam mais de suas relações e que não podem se separar do marido devido a família dela não autorizar.

O corpo físico, hoje em dia, também é uma grande procupação da mulher, que busca cirurgias e a química, em vez da ginástica (em muitos casos), para manter a forma. Não é atoa que o Brasil é recordista de cirurgia estética de seios. Em cidades mais litorâneas observa-se mais a exposição do corpo e com isso maior preocupação com o outro que está vendo, observanado e analisando o meu corpo.

Tudo bem, isso tudo é normal, acontece ao nosso redor todos os dias. Mas a grande pergunta é: será que a mulher ou o homem estão livres realmente para vivenciar sua sexualidade? Não acredito ainda nisto não, apesar de estarmos em pleno 2011, a mulher e o homem ainda permanecem enraizados em comportamentos sexuais para o outro. Aparecer bela para o outro quando na verdade não está se sentido bem, tentar passar uma imagem de uma pessoa liberal quando há grandes preconceitos em relação ao seu próprio comportamento e o do outro. Fingem orgasmos para agradar e perdem a virgindade para não perder o namorado. Seria isso liberdade?

Enquanto não se parar para discutir estes e outros tipos de comportamentos sociais e individuais; Enquanto não se estudar a sexualidade de forma ampla e democrática; Enquanto não entendermos que liberdade sexual não é apenas sair transando, mas sim poder dizer não quero, não vou, não faço, quero isso, faz assim etc. não termos o desejado, que é o prazer e o entendimento.

Liberdade sexual é responsabilidade. E como posso dizer que sou livre sexualmente quando não consigo ter orgasmos na cama, não consigo ter uma relação sexual sem medo de engravidar, porque não tomo pílula como deveria e não me cuido em relação a uma possível DST ou algo similar.

Vamos refletir mais sobre nossa sexualidade, está na hora. Somente nós podemos nos dar valor e somente a nós compete a felicidade. Não posso ter um casamento, um caso, um namoro feliz quando não me sinto feliz e livre comigo mesmo. (fonte: www.toquefeminino.com.br)

Você Participaria de um Triângulo Amoroso?

Você Participaria de um Triângulo Amoroso?

Um dos assuntos mais antigos dentro dos relacionamentos afetivos é o conhecido triangulo amoroso, e hoje você aprenderá algumas coisas que estão em oculto e que ninguém consegue desvendar.

O triângulo amoroso é uma subversão mental muito forte dentro do campo dos relacionamentos, e um indicativo muito forte de que o quociente emocional do elo de ligação entre as duas outras pontas do triangulo se encontra muito deficitário.

Toda pessoa que possui dois amores, na verdade não possui nenhum. Toda pessoa que busca se envolver emocionalmente com duas pessoas simultaneamente, na verdade não está a se envolver com nenhuma. Em suma, está a se enganar de forma muito nociva.

São duras as palavras que se seguirão, mas elas são necessárias, pois toda pessoa que se liga em um triangulo amoroso está emocional e mentalmente perturbada.

Uma das grandes motivações que leva uma pessoa a mover céus e terras para sustentar um triangulo amoroso é sendo um dos sete principais inibidores do potencial de sedução de qualquer pessoa, o MEDO DE PERDER O AMOR DE ALGUEM, porque o medo de perder o amor de alguém faz tanto homens como mulheres mutilarem a sua dignidade a tal ponto de se sujeitarem a todo tipo de condições humilhantes simplesmente para manter os parceiros ou as parceiras do seu lado.

Uma das principais causas da humanidade neste século desconhecer todas as nuances do termo felicidade, é deixarem-se consumir pelo medo, e, destarte, o medo já matou mais pessoas do que todas as guerras da história juntas e multiplicadas por 10.

Mas fica a pergunta, o que fazer se não há forças para dizer a eles ou dizer a elas que está acabado?

Detalhe, o que a pessoa tem que ter em mente é que não importa se é homem ou mulher, ninguém aceita dividir o que considera precioso, e mais dia ou menos dia a Divina Ordem Cósmica coloca as coisas no seu devido lugar, ou seja, se você não está disposto a se desfazer dos seus dois amores, o Universo arranjará alguém fiel para aquela pessoa que você mais gosta, e o seu destino estará selado para com momentos de angustia e solidão, pois não se pode brincar ou manipular o sentimento de qualquer pessoa que seja.

A lógica do amor é dois pensamentos convergidos em um só formarem uma unidade de vida, e toda vez que você insere uma terceira figura você dissolve quase que por completo o poder curativo do amor, e a tendência natural das coisas é você amar mais uma pessoa e menosprezar a outra, e detalhe, quem semeia ventos colhe tempestades.

Por fim a energia mental que é liberada de uma situação que constitui um triangulo amoroso é mais nociva que benéfica, porque toda fração de pensamento negativo de medo, duvida, angustia e ressentimento tem a tendência de trazer como um imã mais situações que venham a ampliar estas sensações, e a pessoa pode ficar imersa nas profundezas de seus ressentimentos que dificilmente conseguirá ver a luz na superfície. (fonte: www.artigos.com)

Sexomania

Sexomania

Quando falamos em sexomania, falamos também de compulsão sexual, falamos de um desejo sexual “incontrolável”, no qual a pessoa não consegue se autocontrolar e pensar: ‘Hoje quando chegar em casa vou seduzir minha parceira para transar desse jeito ou naquela posição’, ou ‘Quando sair do trabalho vou procurar aquela amiga, namorada ou garota de programa para fazer sexo com aquela fantasia’.

A pessoa com compulsão sexual apresenta dificuldade em ter um desejo e esperar para realizá-lo em outro momento. Ela passa a pensar compulsivamente em sexo e, com o passar do tempo, passa a ter atitudes cada vez mais compulsivas e imediatistas para realizar esse desejo.
Essa pessoa vive uma grande ansiedade, demonstrada por esses pensamentos, que acabam se transformando em excitação sexual. O compulsivo sexual pode buscar satisfação em qualquer atividade que esteja relacionada a sexo. Isso inclui masturbação, sexo virtual, pornografia e sexo por telefone. O compulsivo sexual nem sempre precisa procurar parceiros, embora isso também aconteça.

No inicio o desejo compulsivo pode até ser satisfeito com a masturbação. Mas se essa pessoa não for tratada com psicoterapia e muitas vezes acompanhamento psiquiátrico e medicação, ela pode vir a ter comportamentos compulsivos que a colocam cada vez mais em risco. Ela pode querer transar em qualquer lugar, seja no trabalho, na rua, na casa de alguém, no shopping... A pessoa busca qualquer um para realizar a satisfação da compulsão, muitas vezes seduzindo ou forçando sexo com amigos(as) parentes, indigentes, correndo o risco de doenças sexualmente transmissíveis e Aids.
É importante entender que o compulsivo não é aquele que premedita, que pensa e por isso ‘trai’ sua parceria, ele age, na maioria das vezes sem planejar, age com muita dificuldade de ter controle da compulsão.

Mas e os(as) parceiros(as) de uma pessoa com compulsão sexual?
Como devem agir?
Como ficam emocionalmente?
O parceiro(a) de um compulsivo sexual fica extremamente fragilizado e temeroso. Muitas vezes o conflito na relação é intenso, pois esse comportamento pode ser interpretado como uma atitude sacana, perversa ou de falta de caráter e é importantíssimo reconhecer que se trata de uma doença.
Segundo o psiquiatra norte-americano Martin Kafka, da Universidade de Harvard, os resultados de uma pesquisa realizada, diz que 95% dos indivíduos que sofrem com o aumento incontrolável da libido são homens. Acredita-se que essa diferença seja tão grande para o sexo masculino por questões de aprendizagem social e questões culturais, pois o homem é estimulado e valorizado desde a adolescência a viver uma sexualidade quantitativa como um sinal de virilidade.

É difícil para alguns homens assumirem que estão doentes. Muitos valorizam esse ímpeto sexual como sinal de masculinidade e só reconhecem a compulsão quando expostos a um grande risco ou depois de ter perdido a companheira, o apoio da família e muitas vezes o emprego.
A compulsão sexual costuma ocorrer na idade adulta, e considera-se que esses comportamentos devam estar ocorrendo por pelo menos seis meses para afirmar esse diagnóstico.
Para o parceiro(a) é muito importante entender que se trata de uma pessoa doente e que precisa ser tratada e acompanhada. As atitudes compulsivas de sexo nesse caso não significam uma traição, mas um ato sem controle.

Sei que é difícil esse entendimento, porque também há um questionamento de que se essa compulsão é doença, a expectativa de que o desejo que se imaginava ter sido despertado no outro por motivo de afeto e tesão, não eram nada além de um impulso incontrolável, e não um desejo de afeto ou de libido na relação.

O parceiro(a) de alguém com compulsão sexual, casado ou não, precisa também receber apoio psicoterapêutico, pois torna-se um codependente, pois ilusoriamente, por exemplo, para algumas mulheres, esse desejo sexual exagerado do parceiro costuma ser usado para alimentar a sua autoestima em sentir-se desejada.

Muitos parceiros de compulsivos parecem ter a ‘síndrome de super-herói', fazendo dessa relação uma proposta desafiadora de testar seu poder de ‘mudar’ o outro, de melhorá-lo ou até de curá-lo.
Na maioria das vezes essa atitude ‘heroica’ pode ser muito prejudicial. Alguém que se autodesafia, carregando uma ‘sensação interna’ de incapacidade, pode exercitar uma profecia autorrealizadora de ‘Eu nunca sou capaz de amar ou de ser amada(o) o suficiente para ter alguém’ e essa atitude é autodestrutiva.

Como tratar?

Para que a compulsão possa ser tratada, o primeiro passo é a própria pessoa perceber a necessidade de ajuda e seu parcerio(a) idem.
O tratamento, como já disse, é composto por acompanhamento psicológico e psiquiátrico. É necessário que o compulsivo aprenda a baixar e controlar a ansiedade. O psiquiatra pode prescrever medicamentos para ajudar a diminuir a libido, o impulso sexual e reduzir a ansiedade. Isso pode ajudar inclusive a reduzir o prazo da psicoterapia.
Existem também os grupos de autoajuda como o DASA - Dependentes de Amor e Sexo Anônimos. Esse grupo promove reuniões em muitas cidades do Brasil, onde as pessoas podem partilhar suas experiências com outras que também vivem o mesmo problema.
Se isso estiver ocorrendo com você, não espere mais tempo, procure ajuda para ter a possibilidade de aprender a desfrutar de prazer e afeto em suas relações.
Observação: Em casos de compulsão severa, onde podem ocorrer estupro, violência etc., a internação em clínica especializada pode ser necessária para o sucesso do tratamento. (fonte: www2.uol.com.br)

Orgasmo múltiplo: Privilégio feminino

Orgasmo múltiplo: Privilégio feminino

Definem-se Orgasmos Múltiplos aqueles picos de orgasmos (prazer sexual) que ocorrem em sequência, um imediatamente após o outro sem interrupção alguma. Logo, os orgasmos múltiplos não ocorrem nos homens, pois estes apresentam o período refratário, que é um impedimento fisiológico. Mesmo nas mulheres, não é um fenômeno muito frequente.

O orgasmo feminino é muito complexo e não apresenta somente um padrão. Pode ocorrer um único e intenso orgasmo, vários orgasmos de menor intensidade ou uma união dessas duas variações. É também comum a mulher confundir a sensação prazeirosa após o coito como se estivesse experimentando novos orgasmos.

Para o homem é difícil detectar se sua parceira teve vários orgasmos, principalmente se estes últimos não foram tão intensos. Por vezes percebem o orgasmo feminino pelo súbito aumento de contrações da vagina pressionando o próprio pênis. Em outras ocasiões, podem ser vítimas de um comportamento não recomendável por parte das mulheres que é a simulação do prazer. Parceiras que simulam o orgasmo tendem apenas a trazer complicações ao ajuste sexual do casal.

Os Múltiplos Orgasmos não são a regra geral e não definem por si só se a mulher tem mais, ou não, prazer quando comparada a outras com um único orgasmo. Também não se sabe se há alguma predisposição biológica ou emocional a apresentar tal tipo de resposta sexual.

O mito diz que a mulher multiorgásmica é mais fogosa e pode dar maior prazer ao homem, mas não há nenhuma evidência que comprove tal teoria, até porque muitas simulam o prazer sem a percepção do parceiro. O maior prazer do homem frente as supostas mulheres multiorgásmicas está, em grande parte, associado a fantasias de ele próprio ser um "super macho" capaz de levar a mulher às alturas no domínio do prazer. (fonte: www.abcdasaude.com.br)

Saiba o Que é Dispareunia Sexual

Saiba o Que é Dispareunia Sexual
O que é dispareunia?

A dispareunia é um transtorno sexual caracterizado pela sensação de dor genital durante o ato sexual. Pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, mas é mais comum entre as mulheres. A dor geralmente é sentida durante o ato sexual, mas pode ocorrer também antes e depois do intercurso. As mulheres podem descrever a dor como uma sensação superficial, ou até mesmo profunda; e a intensidade pode variar de um leve desconforto até uma forte dor aguda. É mais frequente do que se pensa, podendo atingir até 50% das mulheres com vida sexual ativa.

Para que o distúrbio seja denominado dispareunia, a dor deve provocar sofrimento ou dificuldade nas relações interpessoais e não ser causada exclusivamente pela falta de lubrificação vaginal, por vaginismo (contrações involuntárias dos músculos da vagina), por condições médicas gerais ou pela ação de substâncias ou medicamentos. A dispareunia leva frequentemente à rejeição ao ato sexual, com consequências graves para o relacionamento atual e comprometimento dos futuros, diminuindo o desejo sexual em diversos graus.

Quais são os tipos de dispareunia?

Podemos encontrar os seguintes tipos:

• Primária: quando acontece desde a primeira relação ou tentativa de relação sexual;
• Secundária: as relações sexuais eram normais e, a partir de determinada época, passaram a causar desconforto/dor;
• Situacional: a dispareunia ocorre apenas em determinadas ocasiões ou certos parceiros;
• Generalizada: a mulher é incapaz de conseguir qualquer tipo de penetração, sem que essa se acompanhe de desconforto.

O que causa a dispareunia?

A dispareunia pode ser causada por fatores orgânicos ou psicológicos. Importante destacar que o distúrbio se origina na interação de um conjunto de fatores e não de uma causa isolada. Destacamos os seguintes:

Fatores Orgânicos

• Infecções genitais, tais como candidíase (monilíase), tricomoníase etc.
• Doenças de pele que acometem a região genital: foliculite, pediculose púbica ("chato"), psoríase;
• Doenças sexualmente transmissíveis, como cancro mole, granuloma inguinal etc;
• Infecção ou irritação do clitóris;
• Doenças que acometem o ânus;
• Irritação ou infecção urinária;
• Nos homens, podemos destacar a fimose, doenças de pele, herpes genital, doenças do testículo e da próstata.

Fatores Psicológicos

• Dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade de uma maneira saudável;
• Crenças morais e religiosas muito rígidas;
• Educação repressora;
• Medos e tabus irracionais quanto ao contexto sexual;
• Falta de desejo em fazer sexo com o(a) parceiro(a);
• Medo de machucar o bebê, quando durante a gestação;
• Falta de informação;
• Traumas infantis relacionados à sexualidade;
• Sentimento de culpa na vivência da sexualidade.

Em uma relação sexual onde a mulher está preocupada, triste, assustada, sejam esses motivos desencadeados por fatores internos ou externos, ela não tem condições de se excitar. Para que isso ocorra, ela precisa estar bem, presente naquele momento da relação. Com a excitação ela ficará lubrificada, o que proporcionará conforto durante o ato em si.

Por outro lado, a mulher mal estimulada, com sentimentos ruins relacionados ao encontro sexual, não se excitará adequadamente. Sem excitação não haverá boa lubrificação, logo ela sentirá dor ao ser penetrada. Isso tornará a relação empobrecida, desgastada para o casal, e assim, os conflitos na relação se agravarão cada vez mais. A mulher, com medo de sentir dor novamente na relação, vai evitar o encontro sexual. E novamente o conflito poderá aparecer. Isso tenderá a se tornar um ciclo vicioso, no qual a dor gera medo, o medo gera tensão, e esta gera dor ainda maior.

Acho que tenho esse problema, o que devo fazer?

O primeiro passo é consultar um médico. No caso das mulheres, a maioria desses pacientes, o ginecologista é o primeiro profissional a ser consultado. O médico conversará com a paciente e tentará identificar fatores psicológicos e outros que possam estar afetando sua vida sexual. O exame físico completo ajudará na detecção de fatores orgânicos relevantes para o caso. Ele será capaz de fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento, podendo encaminhar a pacientes para outros profissionais, caso julgue necessário.

Como é feito o tratamento?

A consulta médica é de extrema importância porque ela será capaz de detectar possíveis fatores orgânicos, que poderão ser tratados. A abordagem dos fatores psicológicos pode ser feita por vários profissionais, sendo o mais indicado o terapeuta sexual.

O tratamento inclui a psicoterapia que tem como objetivo um maior conhecimento de si própria, de seu corpo, sua forma de lidar com o mundo. E, em geral, é muito agradável para a mulher. Pra ela se dar conta de como lida com o próprio corpo, alguns exercícios podem ser indicados; os quais podem ser feitos sozinhos mesmo e às vezes é o mais indicado, pois alguns parceiros podem atrapalhar o acompanhamento.

Por ser uma síndrome psicofisiológica – conjunto de problemas físicos e psicológicos -, não adianta olhar a mulher somente como um organismo ou somente como um ser psíquico. Os dois atuam juntos ao mesmo tempo. Assim, uma equipe de vários profissionais (ginecologista, urologista e psicoterapeuta) também se faz, na maioria das vezes, necessária. (fonte: http://www.boasaude.uol.com.br/)

Preliminares para esquentar uma relação

Preliminares para esquentar uma relação

Uma relação sexual é como uma dança, um ritual de acasalamento. Nesse contexto, o conjunto de carícias realizadas antes do ato sexual em si, chamada de preliminares, funciona como um aquecimento, uma agradável incursão no universo erótico do outro, que pode começar com um beijo ou um olhar e sem lugar certo para chegar.

Segundo o terapeuta e médico vibracional, Edurado Navarro, elas são fundamentais para o sexo. "Quando executadas em comum acordo e de bom grado, criam um padrão de harmonia no casal, além de preparar os corpos para o ato sexual". Assim, de acordo com o especialista, esses carinhos acabam funcionando como um despertar para cada célula do corpo, um aviso ao que está prestes a acontecer.

No entanto, a carência ou a reclamação em função da ausência de preliminares é quase uma unanimidade entre as mulheres. Para que as preliminares possam acontecer é necessário investir em si mesma e deixar isto bem claro para o companheiro. "As mulheres levam um tempo maior do que os homens para ficarem excitadas. Por isso, mesmo sem ter muita vontade no início, se permitam a troca de carícias, porque numa grande parte das vezes o desejo começa e aumenta na medida em que os carinhos esquentam", diz o especialista.

As preliminares podem acontecer em função do desejo criado antecipadamente ou podem ser o resultado de demonstrações de carinho e atração física. Seja qual for o caso, vale a pena se utilizar do conhecimento do parceiro para esquentar a relação.

Cada indivíduo reage à sua maneira a cada um dos estímulos, mas em geral, o corpo humano oferece pontos mais suscetíveis à estimulação sexual do que outros, as chamadas zonas erógenas. Elas podem ser de dois tipos: partes do corpo que possuem grande número de neurotransmissores ou partes do corpo que despertem um imaginário erótico, causando excitação pelo que representam mais do que pela sensação que causam. Por isto é tão importante saber do que lhe dá prazer e descobrir com o seu parceiro como ele se sente.

Visto desta forma, as preliminares funcionam tanto como um momento para o conhecimento mútuo quanto para exploração de novas sensações. "Quanto mais carinho e carícias, mais intimidade, mais envolvimento , mais desejo, e mais o corpo responde a esses estímulos. Além disso, adiar a penetração ajuda a diminuir a ansiedade e o nervosismo, que são muito comuns em homens com problemas de ereção e de ejaculação rápida."

Durante as preliminares o corpo todo está à disposição do imaginário erótico. É durante esse momento que os instintos e os sentidos devem ser provocados ao máximo para preparar o corpo biologicamente para a relação, como, por exemplo, através da produção e liberação dos hormônios. A testosterona, fundamental para o ato sexual tanto em homens como mulheres, é responsável pelo desejo.

O estrógeno, hormônio feminino, se encarrega da lubrificação das mucosas e do relaxamento dos músculos vaginais. Outros, como a adrenalina e a noradrenalina são responsáveis pela sensação de êxtase e felicidade que mantém o casal unido em um mesmo objetivo do início ao fim da relação sexual: sentir e dar prazer.

Neste sentido, as preliminares funcionam como um termômetro medindo quanto e o que cada um espera daquele ato. É natural numa relação a dois que, eventualmente, um queira algo e outro não.

Conceder tempo e dedicação às preliminares é também uma forma de um convencer o outro a entregar-se a um momento amoroso ou mais íntimo. É através dos toques e da estimulação dos sentidos que ambos podem se mostrar, ficando dispostos a se entregar ao prazer. (fonte: Minha Vida)

Ronco forte é um sintoma de impotência sexual, diz estudo

Ronco forte é um sintoma de impotência sexual, diz estudo

30/08/2011 | 11h18min
O comerciante Fernando Barbosa, de 45 anos, vai para a cama todas as noites com a sua mulher, Patrícia, mas quase sempre acorda sozinho. Cansada de perder o sono no meio da madrugada por causa do ensurdecedor ronco de seu marido, ela migra para o quarto dos filhos do casal. Lá é desconfortável, admite, mas, pelo menos, ela adormece.
Fernando não faz barulho sozinho. Estima-se que 24% dos homens e 18% das mulheres de meia-idade roncam, segundo a Associação Brasileira do Sono. E o índice chega a 60% deles e 40% delas, depois dos 60 anos.

Pior: a maioria sofre de apneia, paradas breves e repetidas da respiração no sono, mal que, além de cansaço e irritação, causa doenças circulatórias, pode levar ao infarto, a falhas de memória e à impotência.

Num estudo recente com 30 mil pacientes, médicos da Universidade West Virginia, nos Estados Unidos, constataram que o grupo que dormia cinco horas ou menos tinha risco duas vezes maior de doenças cardiovasculares, em comparação com indivíduos que dormiam as horas recomendadas (cerca de sete). Ficar na cama além da conta também é ruim. Aqueles que dormiam nove horas ou mais aumentavam em 1,57 vezes o risco de sofrer do coração, sobretudo com a idade. E especialistas alertam que as pistas de apneia do sono aparecem ainda na infância.

- Os pais devem estar atentos a crianças que respiram pela boca - alerta a neurologista Andrea Bacelar, vice-presidente da Associação Brasileira do Sono. - Quanto mais cedo cuidar, menos chances de complicações.

Para os homens, porém, os médicos fazem um alerta importante: o ronco é um dos sinais mais frequentes de impotência.

Há poucos meses, o professor Evandro Carvalho, de 50 anos, ficou chateado ao ver a sua ereção falhar no ato sexual. Na ocasião, não deu muita importância e atribuiu o seu mau desempenho a um dia estressante na faculdade. Só que, recentemente, ele voltou a falhar em duas situações. Depois de consultar médicos, descobriu que seu desempenho sexual era causado pelas noites mal dormidas:

- Não sabia que o sono fragmentado poderia me deixar impotente.

Mas deixa sim, alerta a médica Dalva Poyares. A pesquisa Episono, do Instituto do Sono/Unifesp, sobre padrão e queixas de sono, mostrou que 17% dos homens se queixaram de disfunção erétil. E quanto mais distúrbios de sono e idade avançada, maior o risco. No estudo, os homens acima de 40 anos e com dificuldade de dormir tinham o dobro de risco de perda de potência sexual. Depois dos 50 anos, a chance quadruplica.

Entre os distúrbios do sono, a apneia é o mais grave. Isso porque a apneia altera a oxigenação e afeta a produção de óxido nítrico, essencial para a ereção. Quem sofre de apneia, desperta com frequência e tem pouca fase REM do sono, quando ocorrem os sonhos e as ereções são espontâneas. E essas ereções ajudam a manter o pênis funcionando bem. É como se fosse um treino, dizem médicos.

Mas apneia tem tratamento. O advogado Francisco Cruz, de 57 anos, acordava sobressaltado, engasgado e com falta de ar à noite. Com diagnóstico de apneia, ele procurou um especialista em sono. Sua qualidade vida melhorou muito, assim como o resultado de seus exames laboratoriais.

- Eu tinha a sensação de que morreria sufocado. Passava o dia cansado, sonolento, sem ânimo - conta Francisco, que já tentou de tudo para deixar de roncar, inclusive tiras adesivas dilatadoras de nariz e novidades como o spray antirronco, vendido livremente em farmácias.

Há quem tente resolver o problema de outra forma. Tradicionais redes de hotéis, como a Crowne Plaza, já testam quarto antirronco para casais. O ambiente tem paredes e camas com materiais que absorvem as altas frequências de sons, travesseiros que impedem que a pessoa se deite de costas e com recheios que criam campo magnético para "abrir as vias respiratórias". Tem também máquina de ruído branco, capaz de emitir frequências sonoras que neutralizam o som indesejado do roncador. A iniciativa de arquitetos é boa, dizem os médicos, mas o ronco segue com os hóspedes quando vão embora.

- Ronco e apneia são doenças e só mudar a arquitetura do quarto não resolve - diz Dalva Poyares, especialista em sono e do Departamento de Psicobiologia da Unifesp.

Outra queixa pouco frequente pode ser desencadeada por sono fragmentado: a sexomnia, ou seja, o hábito de querer fazer sexo dormindo. E o maior problema é que o sonâmbulo nunca se lembra do assédio sexual, o que inclusive pode ter implicações jurídicas (na separação de um casal, por exemplo).

Há também aqueles que se masturbam dormindo. E o número de casos de sexomnia tende a crescer, já que período de sono na população está diminuindo. No Brasil não há estimativa, e quem acha que sofre do problema se sente constrangido em buscar ajuda. No tratamento, são usados medicamentos.

- Ainda desconhecemos a causa da sexomnia, mas é parente do sonambulismo - diz a doutora Dalva.

Segundo especialistas, a quantidade de sono necessária é característica individual, determinada geneticamente. Existe um grupo menor que tem descanso e sono adequados com apenas cinco horas, assim como há indivíduos que precisam de nove horas de sono. Mas a maior parte das pessoas fica bem com sete a oito horas de sono por noite.

A solução para o ronco e apneia dependerá de cada caso. Até porque essas queixas podem ter várias causas, como estreitamento de vias aéreas, relaxamento da musculatura da faringe, hipertrofia de amígdalas, palato alongado, língua volumosa, pescoço largo, queixo e maxila pequenos e excesso de peso.

- Nem todo roncador tem apneia. E a única maneira de esclarecer isto é o exame de polissonografia, que avalia a função respiratória do indivíduo enquanto ele dorme - explica a pneumologista Luciana Palombini, do Instituto do Sono, em São Paulo.

Só depois da consulta, dos resultados dos exames laboratoriais (o mau funcionamento da tireoide e alterações hormonais, por exemplo, causam problemas no sono, lembra a doutora Andrea Bacelar) e da polissonografia pode-se traçar a estratégia de tratamento. Uma opção é o uso de aparelho bucal, em casos leves. Com essa prótese, o ar passa pela garganta mais aberta, e ainda coloca a mandíbula mais à frente, aliviando o ronco.

A medida mais eficaz em casos graves é o uso de máscara nasal durante o sono, as CPAP (sigla em inglês de pressão positiva contínua nas vias aéreas), que aumenta o fluxo de ar, melhorando a respiração. Antes, esses aparelhos eram grandes e desconfortáveis; hoje moldam-se ao rosto e cabem na palma da mão.

Em situações específicas, indica-se cirurgia. Como a moderna faringoplastia, que abre as vias aéreas, impedindo o fechamento da garganta. Apesar de eficaz, não se aplica a todos os casos.

Há ainda os sprays antirronco, compostos de óleos vegetais e hidratantes, que lubrificam pregas vocais e a garganta, mas os médicos duvidam da eficácia.

- Não indico o spray para ninguém, mesmo que diminua o atrito na garganta e o ronco. Ainda assim, o individuo pode ter apneias - comenta Luciana

Na tentativa de acabar com o ronco e a apneia, médicos pesquisam uma pílula para aliviar o estreitamento das vias aéreas, ainda sem muito sucesso. Nos testes em 39 voluntários, a pílula BGC20-0166, que atua melhorando o fluxo de ar, aliviou bastante o sintoma de apneia, mas novos estudos estão sendo realizados para medir a eficácia desse medicamento.

O Globo