segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pesquisas sobre Violência Contra as Mulheres


Seminário: Pesquisas sobre Violência Contra as Mulheres da Faculdade de Medicina da USP - 03/10/2011



A rede intersetorial de serviços específicos e a rota crítica percorrida pelas mulheres: caminhos percorridos e desafios futuros.
  
Lançamento da atualização do miniguia (impresso) e do sistema de busca (on line) dos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência.

Colaboração Brasil-Reino Unido: desigualdade social e resposta das mulheres à violência doméstica
Ligia Kiss - London School of Hygiene and Tropical Medicine

A rede de serviços específicos em São Paulo e Recife 2000 a 2010: desenvolvimento e desafios
Ana Flávia P. L. d’Oliveira - Faculdade de Medicina da USP

Tendências históricas das mortalidades por homicídios, registros nas Delegacias de Defesa da Mulher e vigilância epidemiológica em Recife e São Paulo – 2000 a 2010
Ana Paula Portella - Universidade Federal de Pernambuco

Comentarista: Lilia Blima Schraiber - Faculdade de Medicina da USP

Não há necessidade de inscrições prévias.

Data: 3 de outubro de 2011
Horário: das 18h às 20 h
Local: Anfiteatro do Departamento de Medicina Preventiva
Faculdade de Medicina de Universidade de São Paulo - FMUSP
(Av. Dr. Arnaldo, 455, segundo andar - Estação Clínicas do Metrô)

SP lidera denúncias de agressão contra gays

Dados do Disque 100 revelam que, em 39,2% das ocorrências, vítimas são agredidas por



desconhecidos
24 de setembro de 2011 | 3h 0

RAFAEL MORAES MOURA , BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Desconhecidos e vizinhos são os que mais praticam violência contra lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), dentre os casos denunciados ao Disque 100, o
Disque Direitos Humanos. A central de atendimento do governo federal foi criada para
registrar abusos contra crianças e adolescentes, mas, d

Levantamento da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) - ao qual o Estado teve acesso e
que será divulgado na segunda-feira - aponta que, em 39,2% dos episódios de violação
relatados contra a população LGBT, o agressor foi um desconhecido; em 22,9%,
vizinhos; e em 10,1%, os próprios amigos.
De janeiro a julho, o Disque 100 recebeu 630 denúncias contra a população LGBT. As
vítimas concentram-se na faixa etária de 19 a 24 anos (43%). Os casos mais comuns são
de violência psicológica (44,38%), como ameaça, hostilização e humilhação, e de
discriminação (30,55%). Das vítimas, 83,6% são homossexuais, 10,1%, bissexuais e 4,2%,
heterossexuais confundidos como gays.
No recorte feito por Estado, São Paulo (18,41%), Bahia (10%), Piauí (8,73%) e Minas
Gerais (8,57%) lideram as denúncias - o Estado do Rio aparece com apenas 6,03% - por
já contar com um serviço semelhante oferecido pelo governo estadual.
"Isso mostra que a violência de caráter homofóbico tem um forte componente cultural, é
a mais difícil de ser enfrentada porque é justamente a que não fica comprovada por
marcas no corpo", disse a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Do total de denúncias recebidas pelo Disque 100, as que dizem respeito à população
LGBT não ultrapassam 1%. "Esses números não refletem a realidade do Brasil, que é
ainda pior", diz Maria do Rosário. Para o ouvidor Domingos da Silveira, da SDH, os
dados são reveladores. "Mostram a capilaridade da homofobia. Ela se tornou banal.
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias2011/not_deolho/estadosp24092011_splideradenunciasagressaogays.pdf

TV reduz taxa de fertilidade da mulher no Brasil


Autor(es): agência o globo:Vivian Oswald
O Globo - 20/09/2011
BRASÍLIA. O grande número de aparelhos de televisão
conectados no país e o especial apreço dos brasileiros pelas
novelas estão por trás de mudanças importantes no
comportamento da sociedade, de acordo com o relatório
"Igualdade de gênero e desenvolvimento 2012", do Banco
Mundial (Bird) . O hábito reduziu a taxa de fertilidade das
brasileiras na mesma proporção que o fariam dois anos a
mais de estudo para a população. Segundo o documento,
não são muitas as experiências que indicam que políticas
específicas de governo tenham alcance tão amplo.
O fenômeno se dá, sobretudo, entre os grupos de mulheres
de classes sociais mais baixas. Um dos motivos para que as
mulheres tivessem menos filhos teria sido, em boa medida, o
fato de os espectadores estarem se mirando no exemplo das
famílias menos numerosas dos folhetins. Resultado
semelhante seria alcançado com o aumento de um médico
ou enfermeira para cada mil habitantes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), 95,1% dos domicílios brasileiros possuem
televisão. Segundo o Bird, "a presença do sinal da Globo
(canal que oferece muitas novelas) levou a uma taxa menor
de fertilidade, medida pelo número de nascimentos para
mulheres com idades de 15 a 49 anos".
O organismo internacional afirma que o fenômeno brasileiro
comprova que o acesso aos meios de comunicação ajuda a
mudar o comportamento da sociedade e o quadro das
desigualdades não só nos centros urbanos, mas também nas
zonas rurais.
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias2011/not_deolho/globo20092011_tvreduz_taxa_fertilidade.pdf

Capital recebe mostra fotográfica sobre preconceito a HIV/Aids


Capital recebe mostra fotográfica sobre preconceito a HIV/Aids

A cidade de João Pessoa vai sediar, a partir deste sábado (24) até o dia 3 de outubro, a exposição de fotografias denominada “Somos Iguais – Preconceito Não”. De caráter itinerante, o evento é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) que tem a finalidade de combater o preconceito contra pessoas que convivem com o vírus HIV/Aids. As fotografias estarão expostas ao público das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), no Conjunto Pedro Gondim.

Ao todo, serão expostas 12 fotografias disponibilizadas em cubos, com quatro fotos cada um. As imagens mostram jovens com idades entre 18 e 24 anos que convivem com a Aids. Ao lado deles, aparecem artistas consagrados que aderiram ao projeto, entre eles Reinaldo Gianechini, Fábio Assunção, Du Moscovis, Rodrigo Santoro, Luana Piovani, Carolina Ferraz e Adriana Esteves.

Nas fotografias, as pessoas aparecem abraçadas ou de mãos dadas. O objetivo é mostrar para a sociedade que não se pega Aids com abraço, carinho ou aperto de mão. As imagens representam intimidade, proximidade e solidariedade, demonstrando que amor, carinho e respeito, além de serem bem-vindos, não transmitem o HIV.

Segundo a gerente operacional da DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde, Ivoneide Lucena Pereira, o objetivo central da iniciativa é colocar o jovem como protagonista para a concretização de uma mudança em relação ao preconceito e ao estigma do HIV/Aids. Com a mostra, pretende-se dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/Aids, combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas que vivem com HIV/Aids e contrapor a percepção equivocada de que as pessoas vivendo com HIV/Aids sejam cidadãos de segunda categoria.

Itinerante – Da sede da Funad, o material fotográfico seguirá para o Espaço Cultural José Lins do Rêgo, onde ficará exposto, a partir do dia 5, durante todo o mês de outubro. No mesmo período serão realizadas as conferências estaduais de mulheres e da saúde.

A exposição “Somos Iguais – Preconceito Não”, que esteve no hall do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande durante o período de 5 a 19 de setembro, corresponde ao início de diversas ações que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência da DST/Aids e Hepatites Virais, fará com a Funad.

Sexualidade – Segundo Ivoneide Lucena, a Paraíba ocupa o primeiro lugar do País em índice percentual da população com algum tipo de deficiência. No Estado, esse índice é de 18%. E é exatamente junto a esse público que a SES e a Funad pretendem trabalhar a sexualidade e a prevenção das DST/Aids.

Entre as ações, serão oferecidas oficinas para os multiplicadores da Funad. São 16 jovens com deficiência auditiva que fazem diversas ações nas cidades do interior do Estado e que serão qualificados para trabalhar com a população que tem essa deficiência. “As pessoas com deficiência são esquecidas no que diz respeito a assuntos ligados à sexualidade. Por isso, é necessária a discussão da temática e, consequentemente, a prática do sexo seguro”, enfatizou Ivoneide Lucena.  

Mais do que camisinhas, alunos querem conscientização

DANIELLA ARRUDA 
22/09/2011 00h00 
foto
Foto: PAULO RIBAS/CORREIO DO ESTADO
Camisinhas: instalação de máquinas deve vir com conscientização, dizem alunos e educadores

A instalação de máquinas de preservativos nas escolas públicas e particulares de Campo Grande deve estar associada a trabalho de orientação, controle de acesso aos dispositivos e principalmente a projetos de formação da sexualidade a longo prazo. Essa é a opinião geral de educadores e alunos favoráveis à distribuição de camisinhas dentro de colégios, ouvidos ontem pelo Jornal Correio do Estado.
A iniciativa, já implantada em caráter de teste em seis escolas de três unidades da federação pelos ministérios da Saúde e da Educação, provocou polêmica em Mato Grosso do Sul, a ponto de a Câmara de Vereadores de Campo Grande ter se adiantado à discussão, aprovando projeto de lei que veta a colocação dos equipamentos nos colégios da Capital. A matéria aguarda agora sanção do prefeito, que encomendou pesquisa sobre o assunto entre a população para então decidir se veta ou não o projeto.
Independentemente do resultado do levantamento, a distribuição de preservativos nas escolas divide opiniões entre os estudantes e é vista com cautela pelos professores, que defendem maior discussão sobre a medida antes de sua implantação. Na Escola Estadual Joaquim Murtinho, uma das mais antigas de Campo Grande, por exemplo, a instalação de máquinas de camisinha é considerada positiva por alunos como Gabriel Batista, 18 anos, que cursa o segundo ano do ensino médio. "Sou a favor, por motivo de prevenção. Tem muita menina ficando grávida por falta do uso da camisinha. A escola seria uma opção a mais (de acesso ao preservativo)", acredita.
Willian Silva, 17 anos, que cursa o primeiro ano do ensino médio, também aprova a medida, desde que acompanhada de trabalho de orientação aos estudantes. "Acho certo (ter a distribuição), só que não para todo mundo. Tem gente que pode pegar a camisinha só pra ‘zoar’, pra fazer de bexiga. Por isso, precisa ter orientação, para não haver o uso errado do produto", comentou.
Essa também é a opinião de Thiely Peralta, 16 anos, aluna do terceiro ano do mesmo colégio. "Sou a favor, tem que ensinar a partir da escola, senão os jovens vão aprender lá fora. Além disso, é uma maneira de prevenção. Mas não é só colocar a máquina na escola e deixar lá. Tem que ter toda uma orientação para os alunos, um controle", acredita.
Já as amigas Jéssica de Souza, 14 anos, e Simony Teixeira, de 17 anos, manifestara-se contra a instalação de máquinas de preservativo nos colégios, por motivos religiosos — ambas são adventistas — e também por considerar que a distribuição de camisinhas nas unidades escolares vai "incentivar a sexualidade precoce". Elton Jacob, de 17 anos, estudante do primeiro ano do ensino médio, também é contrário à medida. "Escola é lugar para estudar, não para colocar máquina de camisinha. Para isso tem os postos de saúde", comentou.
Discussão
Em meio à polêmica, o professor Alexandre Prado, responsável pela disciplina de Educação Física no Colégio Joaquim Murtinho, defende que é preciso haver mais debate antes de se adotar esse tipo de medida. "A escola já tem o papel dela de orientar o aluno, mas oferecer o preservativo é uma outra questão", comentou.
Para a professora de Geografia Juliana de Paula, também é preciso fazer a discussão de forma mais ampliada, envolvendo as famílias. A educadora alerta para a situação de escolas que oferecem os ensinos fundamental e médio. "São crianças menores de 14 anos, que estão iniciando a formação da sexualidade. Será que isso (a máquina de camisinhas) não vai estimular uma precocidade? É preciso saber o que a família pensa sobre o assunto. Cabe a ela escolher se quer que se distribua camisinha ou não para o seu filho na escola. A gente, como professor, não pode passar à frente da família", comentou.
Se depender dos pais e mães de alunos da Escola Estadual Joaquim Murtinho, essa escolha já está bem clara, inclusive registrada em ata, conta o diretor da unidade, Lucílio Nobre. "Em outubro do ano passado, durante uma reunião com 1.500 pais de alunos, eles foram contra a instalação de máquinas de camisinha dentro da escola. Com tantos outros pontos de distribuição, porquê a necessidade de ser dentro da escola — esse foi o principal questionamento", explicou.
Leia mais no jornal Correio do Estado

Médico espanhol diz que muito sexo faz bem ao coração


26/09/2011 - 17h01
Para ter um coração saudável é preciso comer bem, beber pouco, controlar o estresse, não fumar, fazer exercícios moderados e, para quem pode, praticar muito sexo, de preferência com um parceiro estável, de acordo com o médico espanhol Josep María Caralps.
Essa é a fórmula "não infalível" do doutor Caralps para manter "em bom estado" a máquina perfeita que é o coração, que bate cerca de 100 mil vezes por dia e movimenta 10 mil litros de sangue. Um órgão também emocional, "muito ligado aos sentimentos mais íntimos", e que foi chamado por Aristóteles de "santuário da alma".
Os olhos e as mãos deste médico espanhol que tem quatro décadas dedicadas à cirurgia cardíaca viram e tocaram milhares de corações. Corações doentes e muito doentes, velhos e jovens, grandes e pequenos e de pessoas de todo tipo de raças, o que o permite falar com autoridade de "nosso músculo mais prezado", vital e carismático.
Josep María Caralps teve a honra de fazer o primeiro transplante de coração bem sucedido na Espanha, no dia 8 de abril de 1984, uma data que nunca esquecerá.
Tanta sabedoria acumulada sobre o coração o levaram a escrever "Super Corazón" ("Super Coração", na tradução livre), no qual descreve suas experiências e conhecimento.
O livro, que chega neste domingo às livrarias na Espanha, coincidindo com a celebração do Dia Mundial do Coração, é um guia "singelo e ameno" para ajudar a conhecer como trabalha e porque o coração adoece, além de ensinar a mantê-lo em forma.
Na conversa com o profissional da medicina, a reportagem ouvi repetidamente a palavra moderação: "Podemos fazer de tudo, mas com moderação, precisamos aprender que a degustação de um cigarro após uma boa refeição, uma taça de vinho no jantar ou no almoço, não pode se transformar em dependência."
"Temos ao nosso alcance coisas que fazem nossa vida melhor. Mas precisamos ser capazes de discernir sobre o que é bom e o que é ruim. A saúde não está separada do prazer. Ao contrário, se não há prazer não há saúde", considerou.
Caralps fala em educar desde a infância como forma de prevenção e criar bons hábitos. "Ensinar às crianças que fumar é prejudicial, que o álcool pode ser agradável, reconfortante e, em algumas ocasiões, até necessário, mas sempre, sempre com moderação, com muita moderação", detalhou o médico.
"Não nos preocupamos com isso, porque achamos que podemos controlar nossos vícios. Mas, na realidade, não podemos. Ser moderado em tudo é quase impossível. Daí a necessidade de aprendermos desde pequenos", afirmou, acrescentando que as escolas também devem ensinar a "controlar mentalmente as emoções, a sermos mais humanos, termos mais cuidado com nós mesmos e com os outros".

CASAIS BRIGAM 312 VEZES POR ANO, DIZ PESQUISA


Casais brigam mais por motivos banais, diz pesquisa. Foto: Getty Images
Casais brigam mais por motivos banais, diz pesquisa
Foto: Getty Images
Uma pesquisa britânica mostra que casais que vivem juntos brigam, em média, 312 vezes por ano. O levantamento, feito com três mil pessoas por um fabricante de artigos para banheiros, mostrou que os motivos das discussões são banais: problemas vão desde o comando do controle remoto, até a toalha molhada na cama.
Na maioria das vezes, as desavenças ocorrem às quintas-feiras, por volta das 20h, e têm duração de 10 minutos.
"As brigas acontecem porque, normalmente, as pessoas chegam irritadas do trabalho em casa. Estão tão sem paciência que não conseguem conversar, já partem logo para briga¿, diz a presidente da Associação Brasileira de Sexualidade, Carla Cecarello. Segundo ela, ao contrário do que muitos pensam, essas "briguinhas" não são saudáveis e atrapalham a relação.
Conversa franca
"A mulher é mais de questionar, cobrar, dizer que o parceiro não presta atenção nela. O homem suporta aquilo até um limite e, depois, estoura. O relacionamento, se não for estável, pode acabar¿, explica.
Para evitar tantas brigas, o segredo é a humildade: chame o(a) parceiro(a) para uma conversa franca, de cabeça fria. "É preciso que alguém tome a iniciativa de chamar para o diálogo, dizer o que sente e buscar harmonia. E que ambos se comprometam a fazer sua parte para que a relação melhore", orienta Carla.
O que irrita as mulheres:
1 - Deixa pelos na pia
2 - Esquece o vaso sanitário sujo
3 - "Surfa" entre canais de TV
4 - Não troca o rolo de papel higiênico
5 - Não abaixa a tampa da privada
6 - Deixa luzes acesas
7 - Não recolhe xícaras sujas pela casa
8 - Acumula toalhas molhadas no chão e na cama
9- Larga pertences espalhados
10- Não dá descarga
O que irrita os homens
1 - Demora para ficar pronta
2 - Reclama que ele não faz nada
3 - Deixa as luzes acesas
4 - Entope o ralo do chuveiro com cabelo
5 - Espalha pertences pela casa
6 - Enche a lata de lixo
7 - Deixa lenços de papel pela casa
8 - Não recolhe xícaras sujas pela casa
9 - "Surfa" entre canais de TV
10 - Assiste a novelas