terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Anorgasmia: le cause

Valentina Cervelli 
10 dicembre 2012

Orgasmo femminile perchè alcune non raggiungono
L’orgasmo femminile per molti versi rimane un mistero. Non solo per la diatriba medico-ginecologica sulla sua possibile natura vaginale, quanto per il fatto che per diverse forme di anorgasmia, rischia di non venir mai provato da molte donne. Nello specifico da almeno una su cinque.
Sebbene a porre la domanda ed a farla rimbalzare su tutti i media ci abbia pensato una ricerca inglese pubblicata sulla rivista “The Sun” in questi giorni, il problema dell’incapacità delle donne di provare l’orgasmo può essere imputato sia a cause fisiologiche che psicologiche ed entrambe quasi mai di facile risoluzione.  Le statistiche parlando chiaro: almeno una donna su cinque non ha provato mai un orgasmo in vita sua.  E se per gli uomini il problema di erezione può essere combattuto tramite l’ausilio del viagra e del suo principio attivo, lo stesso non si può fare per le donne, il cui “viagra femminile” in grado di stimolare una corretta irrorazione dei genitali e la loro sensibilità. Sarebbero diversi gli studi concentrati su una formulazione spray pensata in tal senso per il sesso femminile, ma per ciò che riguarda una fattuale commercializzazione del prodotto, si è ancora lontani.
Nell’articolo pubblicato oltremanica, i principali imputati sono i farmaci e gli alcolici. Secondo i britannici gli antidepressivi ed i medicinali contro l’emicrania sarebbero la maggiore causa di anorgasmia femminile, coadiuvata in tal senso dall’abuso o dal consumo di alcol. Sebbene questi fattori possano incidere in maniera sostanziale sull’organismo, spesso quando non vi è una particolare malformazione o patologia alla base, lamancanza di orgasmo nella donna può dipendere con maggiore probabilità da un blocco psicologico vissuto dalla stessa. Problemi che nascono in famiglia, da una rigida morale e da come la persona viene introdotta al sesso. Se quest’ultimo viene visto come una cosa sporca in ambito famigliare, un tale atteggiamento di certo non aiuta la donna a vivere pienamente la propria sessualità.
E’ necessario quindi verificare, se ci si trova in queste situazioni, la natura dell’anorgasmia ed affidarsi a specialisti in ginecologia e psicologia per superare le differenti nature del problema. In questo caso un professionista come il sessuologo è la persona giusta da interpellare.
Photo Credit | Thinkstock
http://www.medicinalive.com/sesso-fertilita/orgasmo-femminile-perche-alcune-non-raggiungono/


Sexología experimental: medir la excitación


por: Mauricio Rubio

En los años cuarenta un científico checoslovaco, Knut Freund, fue contratado por el ejército para detectar a quienes se declaraban homosexuales como falsa excusa para no prestar el servicio militar.

Freund diseñó lo que se conocería luego como pletismógrafo de pene. Se trata de un artefacto para medir los flujos sanguíneos del órgano de un hombre expuesto a estímulos sexuales, registrando la intensidad de su excitación ante imágenes o sonidos evocadores.
A pesar de ser menos redundante, la versión femenina del aparato tardaría varias décadas. Un inventor americano pensó que con un sensor de presión sanguínea y otro de actividad muscular en un consolador conectado a un receptor también se podría medir la excitación corporal femenina. Nació entonces el pletismógrafo vaginal.
Quienes trabajan con estos aparatos llaman excitación objetiva a la que se registra allá abajo. La subjetiva es la que, paralelamente, va manifestando quien recibe los estímulos eróticos. Un poco como quien juega a frío, frío, tibio, caliente, tibio, caliente, muy caliente.
Radicado luego en Norteamérica, Freund terminó siendo una autoridad en homosexualidad y pedofilia. Una de sus alumnas, Meredith Chivers, es la más conocida dentro del grupo de sexólogas que con esta tecnología están revolcando la disciplina.
Un hallazgo importante de Chivers ha sido que para las mujeres la coordinación entre la excitación subjetiva y la objetiva es mucho menor que para los hombres. En los experimentos, las mentes femeninas van por un lado y, según los aparatos, los genitales van por otro. Los hombres son más escuetos. Los que dicen ser heterosexuales se excitan con parejas mixtas, lesbianas o mujeres desnudas, pero no los alteran las escenas de gays. Con los homosexuales ocurre al revés. En ambos casos, lo que registra el pletismógrafo coincide con lo que los sujetos manifiestan, desde frío hasta supercaliente. Con las mujeres, y en forma independiente de la orientación sexual declarada, el medidor se activa ante casi cualquier escena de pareja sin que eso siempre corresponda a lo que ellas dicen sentir. Sobre todo en las heterosexuales, un registro de excitación objetiva intensa allá abajo puede darse con una percepción de “no está pasando nada, frío, frío”.
Las investigaciones de la Chivers buscan responder una pregunta simple: ¿qué es lo que quieren las mujeres? Paradójicamente, esta vieja inquietud resurgió con el hallazgo del Viagra. La dificultad de encontrar un fármaco equivalente para mujeres ha hecho evidente la ignorancia que existe sobre los determinantes del deseo femenino.
Por lo pronto, dicen Chivers y sus colegas, resulta indispensable superar la noción de que la sexualidad de la mujer es como la del hombre pero más reprimida. Los experimentos muestran que las ganas masculinas son simples, predecibles, casi corporales. Por eso sus fallas se arreglan con un artificio mecánico, como quien infla una llanta. El deseo femenino es complejo y está más mediado por el cerebro y el ambiente. En lugar de un burdo interruptor que se prende ante los estímulos se trata de un sofisticado tablero de control que toca saber manejar.
*Mauricio Rubio

http://www.elespectador.com/opinion/columna-394897-sexologia-experimental-medir-excitacion

Agora é a vez do sexo....


6/1/2013 às 2h18
DIÁRIO DA MANHÃ
DALVA MACHADO
A atividade sexual é realizada pelo ser humano de forma absolutamente sigilosa entre quatro paredes. Ao contrário do que muitos dizem, fazem sexo das diferentes formas, ou seja, dizem uma coisa e fazem outra bem diferente. Afinal, o ser humano é um eterno construto, está sempre se transformando e evoluindo, nunca está completo, é inacabado e vive em busca de novos conhecimentos.
Quando se fala das diferentes formas de fazer sexo, ainda existem mitos e tabus relacionados a esta atividade e, com isto, aguça a imaginação das pessoas que querem saber mais a respeito do assunto em função da falta de informação e educação sexual esclarecedora. Então, é natural surgir curiosidades a respeito do assunto. A atividade sexual é um processo extremamente complexo e completo, é uma necessidade humana, sendo composta de uma interligação de vários fatores como exemplo: orgânicos, neurológico, endócrino, características sócio culturais, religiosos e estados psicológicos. Quaisquer alterações em um desses fatores podem levar a um comprometimento do comportamento sexual em uma, ou em todas as fases do processo sexual o que se torna muito difícil conceituar sexualidade normal. Porém, seria muito mais fácil conceituar sexualidade anormal. 
As pessoas têm desejos sexuais que se manifestam desde cedo ou mais tardiamente por várias razões que são importantes desde que elas tenham compreensão daquilo que a satisfaz. As práticas sexuais obedecem a uma grande diversidade, sendo que nem todas são devidamente compreendidas. Uma destas práticas é o Sadismo.
A pessoa sádica somente consegue a excitação e orgasmo quando durante o ato sexual produz dor, humilhação, sofrimento (físico, emocional ou psicológico) no parceiro (a). O prazer do sádico inclui o  domínio e a observação do sofrimento da pessoa. Então, pode-se dizer que este tipo de prática sexual  por não ser consensual é considerada anormal, pois causa dor e sofrimento ao outro, sendo que o ser humano está programado para sentir prazer e não dor.
É muito importante distinguir os tipos de sadismo conforme a intensidade da violência, entre eles, estão o Pequeno Sadismo e Grande Sadismo.
Alguns autores consideram o Pequeno Sadismo uma prática sexual muito aplicada entre os casais e envolve fantasias sexuais que servem de excitação para o relacionamento sexual, seja porque a relação caiu na rotina ou porque existe desejo de incrementá-la um pouco mais. Por envolver romantismo e sentimentos entre dominante e submisso a “vítima” poderá sofrer pequenas  mordidas, beliscões, tapinhas e quando ocorre lesões são pequenas em decorrência do comportamento não ser tão agressivo. Lembrando que esse tipo de situação são sutis e imprecisos durante o ato sexual, os casais  praticam como uma forma de erotização por meio de atitudes que não causa grande desconforto ao parceiro, é exclusivamente vinculada à esfera da sexualidade, preservando todos os demais traços da personalidade, inclusive obedecendo limites dos excessos. Sendo uma forma de diversificar a relação sexual do qual o parceiro é conivente com a situação, ainda o dominante respeita o limite do submisso, que participa do jogo sexual com total liberdade e nem sempre tem exclusiva intenção de coito, esses pequenos atos é tido pela “vítima” como impulsos lascivos do parceiro. Muito importante dizer que algumas formas de fantasias são consideradas formidáveis para apimentar o relacionamento sexual, não tendo nada de anormal, ao contrário, são saudáveis e capaz de trazer benefícios para a relação sexual. 
Bem diferente das fantasias que são arriscadas e perigosas, ignoram os limites da moral, da ética, e da censura. É fato que as fantasias sádicas são as mais diversas e exigem, habitualmente, o controle total ou parcial sobre a vítima como, por exemplo, chicotear, beliscar, vendar, algemar, dar palmadas, espancar, queimar, administrar choques elétricos, estuprar, cortar, esfaquear, estrangular, torturar e até mutilar a vítima. Como consequência de tanta violência, a pessoa se sente amedrontada e aterrorizada ante o ato do grande sádico. 
O Grande Sadismo é um tipo de parafilia que são caracterizadas por impulsos sexuais intensos, persistentes e recorrentes, associados por fantasias sexuais excitantes e manifestações de comportamentos inadequados. A pessoa que as pratica não tem atividade sexual natural, sua preferência sexual inadequada se torna exclusiva. Só consegue excitação e orgasmo dessa maneira.
O indivíduo que apresenta esse tipo de comportamento, comumente é agressivo e com forte potencial hostil, principalmente, com as mulheres, exibe conduta desadaptada e insegurança com sua masculinidade. Apresenta característica desumana, insensibilidade com relação ao próximo, ausência de sentimento de culpa, piedade, remorso e valores éticos, atitude impulsiva, incontrolável, habilidade de sedução e para mentir, apresenta transtorno sexual, empregando uma postura violenta como expressão de sua fantasia cruel. Pode-se observar a personalidade do indivíduo como instável, imaturo, reprimido, com autoestima rebaixada, carente de afeto, inseguro e temeroso. Ele é considerado o mais perigoso dos violentadores.
Quanto ao Sadomasoquismo é uma preferência por prática sexual que provoca dor, humilhação ou subserviência. Se a pessoa prefere ser o submisso de tal estímulo fala-se de masoquismo, se prefere ser o executante, trata-se de sadismo. Em regra, o sádico possui excitações sexuais pelo desejo de domínio e o masoquista pela vontade de ser humilhado. O sádico geralmente tem sentimentos de abandono e, por isso, precisa exercer domínio sobre o outro, enquanto o masoquista tem sentimentos de inferioridade e por isso se submete a tal prática.
 O termo Sadomasoquismo trás em si uma carga pejorativa, por essa razão os adeptos dessa prática têm preferido usar a sigla BDSM (Bondagismo, Dominação, Sadismo e Masoquismo) exatamente para evitar o estereótipo da situação onde um bate e o outro apanha. Quando a relação é consensual, considera-se como uma busca de diferentes formas de prazer. As práticas e os jogos que lhes dão prazer são de comum acordo, sendo que o casal cria suas próprias regras. Adverte-se que tal comportamento poderá gerar conflitos para os praticantes.
Cabe lembrar que em ambos os casos os sádicos e os masoquistas devem procurar ajuda psicoterápica apropriada, pois a sexualidade deve ser um ato humanizado, prazeroso e responsável. E nunca de agressão, humilhação e sofrimento seja ela consentida ou não. O prazer deve ser alcançado pelo contato cuidadoso, amoroso, ainda que exista impulsos lascivos do parceiro, a relação deve ser pautada na confiança, respeito e admiração pelo outro, e nunca uma relação que causa humilhação, sofrimento seja físico, psíquico ou emocional. Ressalta-se ainda, que o ser humano não é apenas um corpo, mas também consciência, sentidos e sentimentos. Equalizar bem o físico/psíquico é o grande segredo da relação humana.
(Dalva de Jesus Cutrim Machado, psicóloga clínica; terapeuta sexual; mestre em Psicologia; palestrante; especialista em Sexualidade Humana e Psicopatologia Clínica; professora dos cursos de Sexualidade Humana e Sexologia Forense – PUC-GO, e pós-graduação. E-mail: dalva_psi@yahoo.com.br)
http://www.dm.com.br/texto/84166-agora-a-a-vez-do-sexo

Homens fardados passam imagem de poder e cuidado


A paixão feminina por fardas sempre existiu e sempre foi alimentada pelo charme e fascínio de personagens de filmes como o piloto interpretado por Tom Cruise em «Top Gun» (1986) e o mais recente Capitão Nascimento (Wagner Moura) de «Tropa de Elite» (2007) e «Tropa de Elite 2» (2010).

Mas não são somente os ídolos da televisão e do cinema que provocam encantamento. Na vida real, muitas mulheres viram a cabeça quando vêem um polícia, um bombeiro ou um salva-vidas passar. Mas será que o uniforme pode tornar um homem mais sexy e atraente aos olhos femininos?
Para o terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Martins Jr., director do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), primeiro é preciso levar em consideração que o uniforme costuma expressar uma aparência mais bem cuidada e elegante. A segunda questão é a importância e o significado da actividade que conduz ao uso da farda. «Os significados conduzem a expectativas de comportamento», afirma Martins Jr.
A farda simboliza poder, obrigação de cuidar das pessoas e capacidade de enfrentar obstáculos. Seguindo essa lógica, um soldado seria alguém com mais condições de mandar e também de cuidar, comparado com um homem civil ou à paisana. «Muitas mulheres associam a farda à virilidade, daí a atracção», diz a terapeuta sexual Isabel Delgado, do Rio de Janeiro.
Entre os gays, o fetiche por fardas também é comum pelo poder de se sobrepor e pelo estereótipo da masculinidade. Os homens heterossexuais, por sua vez, preferem fantasias que envolvem personagens mais «cuidadoras», como enfermeiras e empregadas, e que transmitam submissão.
Para as mulheres, a virilidade sugerida por um traje do Exército ou da polícia é capaz de despertar expectativas sobre como seria o desempenho daquele homem fardado na cama – forte, vigoroso, intenso.

Segundo os especialistas, usar fardas (reais ou não) para brincadeiras eróticas pode ser positivo para a sexualidade. «Ao experimentar papéis diferentes dos que vivencia na vida real, o casal tem a hipótese de descobrir sensações e experiências», diz Martins Jr.. O uso de fantasias sexuais para incrementar a relação não é nada demais, mesmo quando incluem roupas específicas como uniformes, fardas ou roupas de couro, desde que as pessoas envolvidas estejam de acordo quanto à sua utilização. «O fetiche por uniformes, no entanto, pode tornar-se um problema se a mulher ou o homem só conseguirem ter prazer sexual dessa forma», diz Isabel.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=609228

O amor vence tudo. Mesmo a crise?


O desemprego ou a falta de rendimentos podem trazer ao casal problemas que até então não pareciam existir? Os especialistas dizem que não são a única causa, mas que podem contribuir para aumentar o conflito.


A expressão "quando há amor não há crise", utilizada para afirmar que o amor vence tudo, pode estar a ser afectada pela realidade económica. Com a pressão do desemprego ou a redução de rendimentos, surgem problemas que até aqui não existiam e a intimidade no casal arrisca-se a perder pontos para as preocupações económicas. A aposta no afecto e na cumplicidade como pilares para a sobrevivência de uma relação pode estar tremida. O amor pode não ainda estar falido, mas o desejo está em crise.
As notícias falam em mais austeridade, a ameaça de desemprego está presente ou já aconteceu, impostos e dívidas acumulam-se, a conta no banco emagrece e as despesas aumentam, os filhos precisam de apoio, a mulher reclama da falta de atenção do marido, e este de que a mulher o procura cada vez menos, o companheiro já nada diz à companheira quando esta chega a casa depois de um dia de trabalho. Toda esta pressão pode acabar com uma relação?
“A crise económica afecta a vida dos casais, mas sendo um problema que os afecta em conjunto e a toda a família, não penso que constitua por si um factor de ruptura conjugal”, responde o psiquiatra José Gameiro.
O autor do livro Até Que o Amor Nos Separe(2011) admite que “o stress diminui a disponibilidade para a relação e podem existir fases de insatisfação que o casal terá de compensar por momentos de maior proximidade”. Há vários anos a trabalhar como terapeuta familiar, José Gameiro conta que nas suas consultas “o dinheiro, como factor de tensão, não constitui um assunto muito frequente”. A excepção surge quando “os modelos de consumo e de poupança são muito diferentes, ou quando o casal entra em crise, em que tudo serve para criar conflito e o dinheiro também”.
Para o psiquiatra Daniel Sampaio “a falta de dinheiro e o desemprego introduzem uma tensão acrescida no relacionamento conjugal, que sente o seu quotidiano ameaçado”. As divergências surgem e arrisca-se o conflito e o afastamento. “A principal causa das divergências está centrada nos conflitos do quotidiano, nos quais a crise financeira é importante”, mas não será a única razão, explica. O psiquiatra, que este ano lançou Labirinto de Mágoas, As Crises do Casamento e como Enfrentá-las, sublinha que “todas as questões conjugais e todos os problemas são multideterminados, nunca há uma única causa. O mais provável é que aumente a conflitualidade”.
A nível clínico, a crise acrescenta outros problemas à lista de alguns casais. Daniel Sampaio e José Gameiro são unânimes em afirmar que com a crise as perturbações de ansiedade e os episódios depressivos aumentaram. José Gameiro sublinha, no entanto, que “este facto não é forçosamente um reflexo nas dinâmicas conjugais”.
Com ou sem problemas económicos, os que procuram ajuda profissional fazem as mesmas queixas. A José Gameiro elas falam em “falta de comunicação e de atenção”, enquanto eles denunciam o “desinteresse pela vida sexual”. Daniel Sampaio acrescenta que ambos os sexos se queixam de “falta de amor, do reconhecimento do outro e da ausência de compromisso”.
Como fica a intimidade dos casais?
As preocupações económicas podem ser um inimigo do afecto e do desejo sexual, mas o historial da intimidade de um casal pode ser determinante para que a parte física do amor não seja afectada. “Não podemos esquecer que a qualidade da relação, antes de existirem problemas como o desemprego e outras questões económicas, é muito importante”, sustenta o psiquiatra Júlio Machado Vaz. O sexólogo não tem dúvidas de que, se a qualidade da relação “for boa, é muito mais provável que as pessoas se juntem mais para resistir à tempestade”; mas, “se houver fendas, é mais provável que se aprofundem”.
A intimidade vive paredes meias com tudo o que o casal traz para casa e ser imune às pressões que ficam do outro lado da porta não é para todos. “Sabemos que nestes tempos de crise os níveis de depressão e ansiedade sobem. São prejudiciais para a parte sexual. Uma pessoa deprimida que se auto-removeu da vida em geral ou uma pessoa ansiosa pode ter dificuldades no sexo. Se pensarmos que as medicações para as depressões podem ter efeitos indesejáveis, esse risco acresce”, alerta o psiquiatra.
Na maioria dos casos com que teve contacto, o sexólogo diz que é frequente as mulheres dizerem que com a “aflição de chegar ao fim do mês sem dinheiro não têm cabeça para outras coisas”. Os homens têm mais capacidade para a relação sexual, “não está tudo bem mas estou disponível”, exemplifica o médico.
 
Mas existem consequências físicas provocadas pela pressão das preocupações do quotidiano. “É frequente alguns homens afirmarem que o desemprego afecta a sua masculinidade em termos de energia e isso afecta a parte sexual”. Podem surgir casos de disfunção eréctil ou ejaculação precoce nos homens. Nas mulheres é a perda de desejo sexual que as leva a afastar-se. 
 
“A quebra da intimidade não começou com a crise, agravou-se sim a baixa de desejo”, continua Machado Vaz, que conta que “os médicos de família estão inundados com casos de baixa de desejo em pessoas que já o tiveram como satisfatório”.
 
Marta Crawford, sexóloga e terapeuta familiar, não tem dúvidas que uma crise financeira “altera o espírito e o desejo sexual pode ser afectado pela ansiedade”. “Há tensão a mais e deixa de haver disponibilidade para a relação. A intimidade pode ficar beliscada”, admite. E se existe a ideia de que o desejo sexual nas mulheres quebra mais com as dificuldades e que os homens conseguem descontrair para o sexo, Marta Crawford afirma que, com base na sua experiência “há cada vez menos diferenciação entre como cada um dos lados reage” e que “há mulheres mais pragmáticas que chegam a casa e está tudo bem” e homens que “não desligam da pressão do trabalho”. Marta Crawford diz que o sexo não deve ser uma obrigação mas uma forma de recarregar energias. “A actividade sexual devia ser como uma espécie de bateria de telemóvel. Vai-se recarregando para mantermos contacto com o mundo”.
 
Vânia Beliz, psicóloga clínica e sexóloga, deixa um ditado para explicar a tensão que as questões económicas podem trazer para uma relação: “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. “Estamos num período complicado. As mulheres são mais sensíveis, facilmente se deixam abater, perdem o desejo. Mas muitos homens também se queixam de falta de desejo”. 
 
As pessoas que têm procurado a sua ajuda para problemas falam em falta de tempo para a relação, nos filhos que precisam de ajuda, nas dificuldades financeiras que até ali não existiam. “Algumas pessoas dizem-me que não temos tempo para pensar nisso [sexo], até isso a troika nos tirou”, conta.
 
Vânia Beliz considera que os problemas que a maioria dos casais enfrentam não devem ser menosprezados mas que o poder económico assumiu um papel na relação que deve ser revisto. E dá como exemplo casais com cerca de 60 anos que lhe confidenciam que passaram por “graves privações económicas no início dos seus casamentos mas que conseguiram ultrapassar as dificuldades” com a aposta no relacionamento.
 
O fim dos jantares a dois fora de casa e as prendas que deixaram de se trocar ocasionalmente também não devem ser desculpa para deixar de lado o romantismo e vida social. “O casal deve pensar: estamos com dificuldades mas isto é uma fase e vamos arranjar uma forma de ultrapassar isto juntos”, aconselha a psicóloga.
 
O PÚBLICO pediu outros conselhos para quem pode estar a passar por uma fase difícil na relação. Daniel Sampaio aconselha a leitura do seu livro Labirinto de Mágoas e um “esforço constante para reconhecer o outro”. José Gameiro não deixa um conselho mas uma máxima. “Gostar dos outros ainda não paga imposto e uma pessoa que tenha de quem goste é sempre mais feliz”.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/o-amor-vence-tudo-mesmo-a-crise-1579002

Prostitutas de BH têm aulas grátis de inglês para se preparar para a Copa


08/01/2013 - 06h00
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LUIZA BANDEIRA
DE BELO HORIZONTE


A ideia é ensinar o básico. "Fruits" (frutas), por exemplo. Mas o "vocabulário técnico", como "condom" (preservativo), também estará presente em aulas de inglês que prostitutas de Belo Horizonte terão para receber os turistas na Copa de 2014.
"Elas vão aprender frutas, verduras, legumes. Mas algumas palavras a gente pode trabalhar mais, no sexo, no fetiche", diz Cida Vieira, 46, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais.
Cerca de 20 garotas de programa já se inscreveram para participar do curso gratuito, organizado pela instituição. A expectativa de Cida é que até 300 das 4.000 associadas frequentem as aulas até o final do ano.
As classes de idiomas já têm local para acontecer: uma sala cedida pela Associação dos Amigos da Rua Guaicurus (zona de prostituição de Belo Horizonte).
Alpino
VOLUNTÁRIOS
O grupo busca professores voluntários. A vice-presidente Laura do Espírito Santo, 54 (mas "colocando muita menina de 20 no chinelo"), diz que a associação já conta com psicólogos e médicos voluntários, o que a faz acreditar que não haverá dificuldade.
Se for preciso, porém, serão contratados profissionais.
A ideia é que o curso dure entre seis e oito meses e que as primeiras turmas tenham início até março. A associação planeja ainda aulas de francês e italiano.
QUALQUER PROFISSÃO
Para Pollyana Temponi, 27, "profissional do sexo há três", o inglês vai servir para negociar preço e combinar como vai ser o programa com o cliente.
"Hoje em dia em qualquer profissão você tem que saber inglês", diz.
Outras sonham mais alto: "Vou fazer o curso porque a única coisa que sei falar hoje é 'I love you'. É inglês, né? Te amo? Isso fica difícil falar. Mas talvez, quem sabe? Posso me apaixonar", diz a prostituta C., 54, que não quis ter seu nome divulgado.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1211528-prostitutas-de-bh-tem-aulas-gratis-de-ingles-para-se-preparar-para-a-copa.shtml

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Is there a proper Muslim way to have sex with animals? Indeed, there is!


Posted on  by actforamericahouston

NOTE: For the best experience, please listen to this while reading the words of the Ayatollah.
Guidelines for sex with animals can be found in the writings of Ayatollah Khomeini. Two excerpts from his writings serve to clarify the matter.
Oh baby! Yes! Yes! YES!!!
“A man can have sex with sheep, cows and camels and so on. However, he should kill the animal after he has his orgasm. (Seems a bit  harsh, don’t you think? –ed) He should not sell the meat to the people in his own village; however, selling the meat to the next door village should be fine.” Don’t the buyers deserve a discount of some kind?
Khomeini’s “Tahrirolvasyleh” fourth volume, Darol Elm, Gom, Iran, 1990
“If one commits the act of sodomy with a cow, a ewe, or a camel, their urine and their excrement become impure, and even their milk may no longer be consumed. The animal must then be killed and as quickly as possible and burned.” What if it was really good and invites another lap or two? Must animals always be one-night stands?
http://actforamericahouston.wordpress.com/2012/08/15/is-there-a-proper-muslim-way-to-have-sex-with-animals-indeed-there-is/