sábado, 9 de março de 2013

Transexual pode se descobrir já na primeira infância, dizem especialistas


Caso de garoto de 6 anos que se vê como menina ganhou destaque.

Brennan Linsley/AP
Coy brinca em sua casa na cidade de Fountain, Colorado, na segunda-feira (25)
Coy brinca em sua casa na cidade de Fountain, Colorado, na segunda-feira (25)
A identificação com o sexo oposto e o eventual desejo de uma pessoa em assumir uma nova identidade de gênero começa geralmente na primeira infância, entre os 4 e 6 anos de idade, segundo o psicólogo clínico e psicanalista Rafael Cossi, autor do livro "Corpo em obra", lançado em 2011 após análise de seis biografias de transexuais.
Na última semana, o G1 publicou a história do menino americano Coy Mathis, de 6 anos, que se identifica como menina e é aceito pelos pais, mas tem tido problemas na escola ao querer usar o banheiro feminino. Segundo a família, Coy age assim e brinca com bonecas desde que tinha 1 ano e meio.
"Nessa idade, ainda não dá para falar se a criança será um transexual no futuro. Isso porque não se sabe até que ponto ela só está brincando de se comportar como alguém do outro sexo ou se esse já é um indício de transexualidade", diz.
Transexual é a pessoa que tem um transtorno mental e de comportamento sobre sua identidade de gênero, ou seja, nasce biologicamente com determinado sexo, mas se vê pertencente a outro e cogita fazer tratamentos hormonais e cirurgia para mudar o corpo físico. Ao contrário do que já acreditaram psicanalistas no passado, esse não é um caso de psicose, com alucinações e delírios, defende Cossi.

Brincadeira de criança – ou não

De acordo com o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório de Transtornos de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo, casos como esse sempre existiram, e é importante diferenciar uma simples brincadeira de um comportamento constante.
"É muito comum crianças inverterem os papéis, e quando é algo pontual não há maiores problemas. Mas, se isso se tornar um hábito frequente, diário, o menino querer mudar de nome, usar presilha e brinco, é indicado que os pais e o filho passem por uma avaliação profissional antes de qualquer coisa, para ver se essa é uma questão familiar que a criança está tentando resolver dessa forma ou se já é um transtorno de gênero", afirma.
O médico diz que cada caso precisa de um acompanhamento diferente e individualizado. Se houver realmente um transtorno, ser violento com a criança e censurá-la pode piorar muito a situação.
"A escola também não deve reprimir, mas chamar os pais, explicar o que está acontecendo e aproveitar essa oportunidade para educar também com as diferenças. E não é porque uma criança vê outra fazendo algo que vai querer imitá-la, elas não são macaquinhos", destaca Saadeh.
Na opinião do psicólogo Rafael Cossi, os pais têm que acompanhar o que está acontecendo e não adianta julgar, proibir, punir ou bater.
"Se houvesse uma mentalidade mais aberta e liberal dos pais, a escola aceitaria melhor. O medo do colégio é de como isso repercute para as famílias e a possibilidade de perder alunos de uma hora para a outra", diz.
Segundo Cossi, o preconceito da escola não é apenas contra transexuais e homossexuais, mas contra deficientes, pessoas com síndromes e tudo o que foge ao que é caracterizado "normal" – desde uma falta de uniforme até um cadarço ou cabelo colorido.
"Já os pais costumam dizer que ficam preocupados não tanto com o fato de o filho ser diferente, mas como será a vida dele em sociedade, se os colegas vão tirar sarro, pois existe muita discriminação", afirma.
Cossi cita o filme francês "Tomboy", de 2011, que conta a história da menina Laure, de 10 anos, que muda de cidade e se apresenta aos novos amigos como Mikhael. Até então, o fato de ela se vestir e se comportar como um menino não parecia incomodar a mãe, mas, quando ela fica sabendo que a criança "mudou" de nome, rejeita a situação.
"O filme é muito bom, é um relato, e não faz questão de dar nenhuma pista sobre qual vai ser o futuro da menina. Isso fica em aberto", aponta.

Corpo x gênero

O psiquiatra do HC Alexandre Saadeh explica que há um componente biológico muito importante na questão da identidade de gênero.
"Hoje em dia, sabe-se que existe um cérebro feminino e um masculino, determinado no útero da mãe por hormônios masculinos circulantes. E isso interfere no desenvolvimento cerebral para uma linhagem feminina ou masculina. A cultura e o ambiente também têm importância, mas a determinação é biológica", acredita o médico.
Segundo o psicólogo Rafael Cossi, a ideia de dimorfismo corporal entre homens e mulheres, ou seja, indivíduos da mesma espécie com características físicas (não sexuais) claramente diferentes, só ganhou força com os avanços da biologia no século 19.
"Até então, prevalecia a ideia de isomorfismo, em que o corpo feminino era visto apenas como uma versão do masculino. A vagina era considerada um pênis invertido e o calor era o diferencial dos corpos, pois a temperatura do homem era mais alta que a da mulher", afirma.
O psicólogo cita o livro "Inventando o Sexo – Corpo e gênero dos gregos a Freud", em que o historiador e sexólogo americano Thomas Laqueur estuda como o corpo foi encarado em vários momentos históricos. Cossi também destaca que desejo sexual, gênero e identidade sexual são conceitos bem distintos.
"Uma coisa é o desejo, a orientação, a prática sexual. Outra é o gênero, como a pessoa se vê, seus gostos e comportamentos – algo cultural, social, que varia com o tempo. Essa é a ideia do que um homem ou uma mulher faz, como pensa, como se veste, quais traços o definem. Já a identidade sexual envolve uma noção de inconsciente, inclui o fator psíquico, de como o sexo se constrói na mente e reconhece o que é homem e o que é mulher", esclarece.
É por isso que, segundo o psicólogo, existem transexuais lésbicas ou gays, ou seja, pessoas que se transformam fisicamente com cirurgia e hormônios, mas não necessariamente se atraem pelo sexo oposto.
"Nossa mentalidade ainda é muito heterossexual", ressalta.

'Sofria muito por ser diferente'

A transexual Brunna Valin, de 38 anos, conta que desde os 7 anos já sabia muito bem que não gostava de meninas. Aos 11 anos, vieram as brigas no colégio, as surras dos meninos, até que ela deixou a escola na 7ª série do ensino fundamental.
"Eu sofria muito por ser diferente. Com 12 anos, já me apresentava como Brunna e me vestia de menina, com saia, sapato de salto, batom, brinco. Queria ser igual à Roberta Close, era um espelho", lembra.
Em casa, dentro de uma família religiosa, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, a transexual também encontrou rejeição. Após apanhar algumas vezes, deixou os pais aos 14 anos e foi morar com a avó, depois com uma prima, até ficar sozinha.
A transexual, que foi profissional do sexo dos 14 aos 36 anos, voltou a estudar e agora está prestes a concluir o ensino fundamental. Este ano, pretende começar o médio e, depois, quer fazer faculdade de psicologia. No currículo, ela também acumula cursos de formação de costureira, cabeleireira e cozinheira.
Além disso, Brunna tem passado por um acompanhamento com vários profissionais no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids, da Secretaria de Estado da Saúde. A meta é se submeter à cirurgia de mudança de sexo em 2014 – da qual não tem medo de se arrepender.
"Tomo hormônio desde os 15 anos, e hoje aplico uma injeção mensal à base de progesterona. Em maio do ano passado, coloquei silicone nos seios e agora estou tirando os pelos do corpo com laser. Já fiz no rosto e vou para os braços. Em agosto, também quero pôr prótese nos glúteos, porque as características femininas estão no corpo inteiro, não é só fazer uma vagina. Hoje nem gosto de olhar muito, aquilo não é meu", diz.

Dois anos de preparação>/h2>
Antes de toda cirurgia para mudança de sexo, o Sistema Único de Saúde (SUS) exige que a pessoa, com mais de 21 anos, faça pelo menos dois anos de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, no qual seja diagnosticada com distúrbio de identidade de gênero.
No ambulatório de São Paulo, criado em 2009 e considerado o primeiro do tipo no país a atender exclusivamente travestis e transexuais, há atualmente 1.500 pessoas cadastradas. Desse total, 65% (975) se consideram transexuais – 915 são homens biologicamente que se sentem como mulheres e 60 são o contrário. Os outros 35% são travestis que desejam tomar hormônios e mudar a aparência, mas não pretendem fazer a operação.
"Tenho mais sete irmãos – dois homens e cinco mulheres. Só um irmão me aceita muito bem. No começo, para eles eu era gay, não entendiam essa questão de gênero. Meu pai morreu há três anos, ainda não aprovando", revela.
Brunna mora há dois anos na capital paulista, onde trabalha como orientadora sócio-educativa no Centro de Referência da Diversidade da ONG Grupo pela Vida, e visita a família apenas uma ou duas vezes por ano.
"No fim de 2012, fui lá passar o Ano Novo e contei que vou fazer a mudança de sexo. Percebi a rejeição no olhar, na fala deles. Ficaram perguntando se já consegui trocar de nome, se já está no RG. Enfrento isso todo dia, pois a sociedade nos vê como diferentes", diz.
"Esses dois anos de acompanhamento que oferecemos com psicoterapeuta, psiquiatra e endocrinologista servem para a pessoa ter certeza sobre a cirurgia. Aí fazemos o encaminhamento ao HC. Nesse período, alguns desistem. Outros vão para a Tailândia, mudam de sexo e se arrependem, porque lá não existe todo esse protocolo daqui", diz a diretora técnica substituta do ambulatório, Angela Peres.
Segundo ela, o local conta com uma equipe de 30 profissionais – entre clínicos gerais, endocrinologista, psiquiatra, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, urologista, ginecologista, proctologista, assistentes sociais e recepcionistas – e atende brasileiros de vários estados, como Minas Gerais, Bahia e Acre.

Cirurgia, felicidade ou arrependimento

Em 14 anos, o HC de São Paulo já operou 50 pacientes para mudança de sexo, a maioria homem que se sente mulher, segundo o chefe de urologia pediátrica e disfunção sexual do hospital, Francisco Dénes.
"Nunca vi um caso de alguém que tenha se arrependido. Isso ocorre quando o paciente é mal orientado", ressalta.
Para trocar do sexo masculino para o feminino, em geral são feitos tratamento hormonal e uma única cirurgia de 4 horas. Já o inverso exige duas ou mais operações de cerca de 3 horas. Apesar de o primeiro caso, em que há a desconstrução do pênis e dos testículos para a formação de uma vagina, parecer mais tranquilo, o urologista diz que pode exigir retoques, ter mais problemas anatômicos, risco de infecção, abertura dos pontos ou necrose (morte do tecido).
O pós-operatório envolve o uso de curativos, sonda e pelo menos sete a dez dias de repouso no hospital. Se não houver problema, a pessoa pode voltar logo às atividade normais. E nos dois anos seguintes, pelo menos, deve fazer acompanhamento médico.
Em entrevista ao Fantástico, em janeiro, a transexual Lea T, filha do ex-jogador de futebol Toninho Cerezo, disse que se arrepende de ter feito a troca de sexo em março do ano passado e que não aconselha o procedimento para ninguém. Ela foi operada na Tailândia e passou um mês e meio no hospital sentindo dores.
"Eu achava que a minha felicidade era embasada na cirurgia. Fiquei mais à vontade, mas um pênis e uma vagina não trazem felicidade para ninguém. Nunca vou ser 100% mulher. Calço 42, minha mão é enorme, meu ombro é largo. Quando fiquei deitada na cama, entendi que isso tudo é uma bobeira. É um detalhe importante para a sociedade", disse na época.
Segundo o psicólogo Rafael Cossi, ver a cirurgia como forma de "normalização" social, para se adequar ao pensamento heterossexual, é uma das maiores críticas à mudança de sexo. Ele cita o site sexchangeregret.com, em que um grupo de transexuais arrependidos após a operação contesta a ideia de que a troca de sexo é o fim para todos os males.
"Muitas pessoas não ficam em paz consigo mesmas, não têm benefícios nem se veem de uma forma mais tranquila. Algumas desenvolvem problemas que não tinham antes, como alcoolismo ou dependência de drogas. Isso porque a cirurgia não altera só a imagem corporal para pertencer a outro sexo, mas tem várias complicações, pelo fato de o indivíduo passar a apresentar outro status na vida, um novo nome e ser visto de maneira diferente pela sociedade", explica.
Mas, por outro lado, tem gente que é muito beneficiada com a cirurgia, diz o psicólogo.
"É caso a caso. Para a (ex-BBB) Ariadna, por exemplo, pelo que ela deu de entrevista, foi algo muito bom", ressalta.
Desde 2008, o SUS já fez 2.451 cirurgias de mudança de sexo de homem para mulher, único grupo de pacientes atendido atualmente, pelo fato de o Ministério da Saúde considerar que são casos mais comuns (três homens para uma mulher), mais bem padronizados e aprovados pelos conselhos de medicina.
Fonte: G1
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=143062

sexta-feira, 8 de março de 2013

Falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres


Levantamento do Ambulatório da Sexualidade do HC aponta, ainda, que 23% das mulheres que procuram unidade reclamam de ausência orgasmo 


Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, chama atenção para um tema que, ainda considerado tabu, é o responsável pelo maior número de queixas registradas no Ambulatório de Sexualidade da Ginecologia: a falta de libido feminina.

Levantamento feito pelo HC mostra que 65% das mulheres que procuram o ambulatório se queixam de falta de libido. Por mês, o HC registra entre 150 e 200 pacientes no ambulatório, sempre encaminhados por outras unidades de saúde. Dessas, além das 65% que reclamam da falta de libido, 23% sofrem de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 13% se queixam de "vaginismo" (contração involuntária de músculos próximos da vagina).

"São mulheres que procuram a clínica em busca de um medicamento, uma formula mágica para o problema, cuja prevalência independe da idade e do extrato social", explica Elsa Gay, sexóloga do HC.

Na maioria dos casos, o desinteresse pelo sexo está ligado a fatores emocionais, sendo um dos motivos mais reclamados a monotonia conjugal. A diminuição do desejo pode acontecer já no segundo ano de casamento.

No ambulatório do HC, as pacientes são submetidas à terapia cognitiva comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher vivencia a sua sexualidade, como ela lida com o seu desejo, com o seu medo, com o seu corpo e com as suas fantasias.

Segundo a sexóloga, durante o tratamento a mulher aprende a investir no relacionamento e a trabalhar a sexualidade, hoje relegada em último plano, em função dos diferentes papéis que desempenha no seu dia-a-dia.

A partir daí, a paciente passa a conhecer o corpo, comunicar e negociar com o parceiro para evitar, inclusive, o sexo por obrigação.

"A menopausa também não é justificativa para perda de libido", afirma a médica.

De acordo com Elsa, descobrir o seu próprio erotismo, imaginar e estimular a fantasia são fatores que tornam a vida sexual mais prazerosa, em qualquer idade.

http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/homepage/noticias/direita/falta-de-libido-e-a-principal-queixa-de-65-das-mulheres

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ErosPorto 2013: Maioria dos portugueses gostaria de experimentar o Swing


MATOSINHOS – Já considerou a prática do Swing? E do BDSM – Bondage, Dominação, Sadismo e Masoquismo? E com que frequência utiliza brinquedos eróticos? Estas são apenas algumas das questões incluídas no inquérito que decorreu no website oficial do ErosPorto – Salão Erótico do Porto 2013. Cerca de 200 pessoas acederam ao pedido da organização, ajudando assim a compreender melhor os gostos e as preferências dos portugueses no que se refere ao consumo de produtos eróticos, assim como os seus interesse em relação a algumas práticas sexuais tão em voga como o Swing ou o BDSM.


De acordo com os resultados do inquérito realizado online pelo Salão Erótico do Porto, o Swing é a prática sexual que mais curiosidade desperta nos portugueses. 65% dos respondentes admite já ter considerado a troca de casais. Patrícia Cunha, sexóloga residente do evento, afirma que «Felizmente existem pessoas, as exceções, que vivem a sua sexualidade recheada de aventuras, com idas a móteis, com brinquedos eróticos e, alguns mais arrojados, que procuram a prática do swing».

No entanto, a esmagadora maioria das pessoas não revela onde o praticou ou se já o praticou (84%), e apenas alguns admitem recorrer a Clubes de Swing (7%) ou a casa de amigos (9%) para levar a cabo esta prática. Entre as razões que impedem os portugueses de experimentar o Swing encontram-se a falta de interesse por parte do parceiro (30%), o facto de não conhecerem locais adequados (17%) e o medo e a vergonha (14%).
Já no caso do BDSM, 87% dos respondentes afirma que nunca considerou realizar fantasias que envolvam algum tipo de fetiche. «O sexo tem entrado em crise e cada vez menos as pessoas estão predispostas a concretizá-lo. O stress, trabalho, os filhos e a própria rotina quebram qualquer possibilidade de realizar determinada fantasias e colocar em prática os desejos mais privados», ressalva a sexóloga do ErosPorto.
Os salões eróticos e as sexshops continuam a ser espaços pouco visitados pelos portugueses. Quase metade dos respondentes (49%) confessa que nunca visitou um salão erótico e 44% recorre a uma sexshop apenas algumas vezes por ano. Especial destaque para os 9% que admitem que nunca visitaram um espaço comercial de venda de produtos eróticos.
Patrícia Cunha considera que «grande parte das pessoas tem curiosidade em visitar uma sexshop, de conhecer os seus produtos e experimentá-los. A falta de coragem, e muita dose de vergonha, impede uma visita a estas lojas comerciais. A perversão é um rótulo erradamente colocado e faz com que a maioria das pessoas referencie que nunca precisará de ir a um “sítio desses”».


O recurso ao uso de brinquedos eróticos para estimular a relação também é muito raro. Somente 26% das pessoas que responderam ao inquérito admitem utilizá-los com bastante frequência, uma ou duas vezes por semana. Já quando questionados sobre em que situações recorrem a estes acessórios, os respondentes admitem que, na maioria dos casos (52%), só os utilizam quando estão com os seus parceiros.
No evento, a sexóloga será responsável por três palestras subordinadas aos temas “A Terapia no Casal”, “Disfunção Erétil” e “Como combater a crise no casal e aumentar o desejo”, para além de estar disponível para consultas de esclarecimento e aconselhamento do Consultório Erótico.
O Eros Porto – Salão Erótico do Porto traz até ao Norte do país, pelo sexto ano consecutivo, mais de 80 artistas nacionais e internacionais que, de 7 a 10 de março, serão os protagonistas de 850 espetáculos a decorrer em 9 palcos. E como nem só de espetáculos vive o Salão Erótico, cerca de 50 expositores apresentam-se no recinto da Exponor para oferecer ao visitante o que de melhor existe em termos de produtos e serviços eróticos.
http://local.pt/erosporto-2013-maioria-dos-portugueses-gostaria-de-experimentar-o-swing/

Propecia Side Effects Studied By Independent Non-Profit Organization


Perry Larkin | February 19th, 2013 | Posted in Propecia Lawsuits

Propecia Erectile Dysfunction Side EffectsAn increasing number of lawsuits are being filed by a Propecia lawyer due to side effects from the medication manufactured by Merck to treat male pattern baldness. The number of patients to date who have filed cases alleging problems due to the medication has reached almost 400.
Some of these cases have been consolidated into multidistrict litigation (MDL) located in federal court. The MDL process is designed to streamline the cases, save time and money for the plaintiffs and the defendant, and prevent overlapping rulings.

Reported side effects for Propecia can be serious

The Propecia side effects listed in these complaints have included shrinkage, testicular pain, erectile dysfunction, and long-term sexual side effects. Other reported side effects have included:
• Psychological problems
• Problems with ejaculation
• Diminished or lost libido
• Failure of the endocrine system
• Peyronie’s disease (penile curvature)
• Cancer of the prostate
• Male breast cancer

ISMP releases report on Propecia

The Institute for Safe Medication Practices (ISMP) released their regular report regarding medications that are considered dangerous on January 9, 2013. Discussed in the report is Propecia (finasteride).
It notes that Propecia side effects such as erectile dysfunction can become permanent. The report also notes a 40-month study that showed that side effects from the medication can persist even after it is discontinued by the patient. Continued side effects are the most concerning factors with the drug.
A 1997 review stated that Merck and the Food and Drug Administration (FDA) the sexual side effects would, predominately, cease upon discontinuation of its use. This belief was based on a clinical study over the course of six months to a year. The ISMP stated that the follow up was unclear and it is possible that the drug causes enduring changes in the prostate and can potentially lead to long-term reductions in sexual desire and function. ISMP stated that it’s likely that the medication can result in long-term and perhaps permanent side effects like erectile dysfunction.
ISMP is calling for more research into Propecia complications.

Many side effects of Propecia said to be long-term

The ISMP has been in existence for more than 35 years and is a non-profit, respected organization that investigates safe prescription practices and medicinal error prevention. In its QuarterWatch report, the ISMP releases its independent reviews and compiles date submitted to the FDA during the second quarter of 2012.
In the report, alleged side effects of Propecia were reviewed.
50,289 adverse events reports were submitted to the FDA and 61 reports of substantial side effects were made in the second quarter of 2012. 46 of the adverse events were related to sexual side effects. 71% of them claimed a “significant or long-term disability.”
Side effects included gynecomastia (male breast enlargement), pain of the scrotum, and testicular pain. Also included were reports of testicular shrinkage, decreased size of penis, Peyronie’s disease, and anorgasmia. The ISMP reported that the sexual side effects were serious enough that the FDA updated the prescribing information for Propecia.
- See more at: http://injurylawyer-news.com/2013/02/propecia-side-effects-studied-by-independent-non-profit-organization/#sthash.pMjfq4o9.dpuf

Columbus Center for Women’s Health Research is participating in an International Study for a New “Use-as-Needed” Treatment for Women with Sexual Dysfunction



>PRWEB.COM Newswire
Columbus, OH (PRWEB) February 23, 2013
Female Sexual Dysfunction affect women worldwide. Columbus Center for Women’s Health Research or CCWHR is participating in one of the largest clinical studies to ever explore a “use-as-needed” treatment, Tefina™, for women experiencing orgasmic disorder. The study, which will involve 240 patients in the U.S., Canada and Australia, will evaluate if there is an increase in the occurrence of orgasm over the treatment period, compared against baseline levels.
Recently there has been a lot of media coverage surrounding this study with references to Tefina as “female-viagra”. Tefina™ is a nasal gel containing bio-identical testosterone and is gently placed on the inside wall of the nose with an easy to use applicator 1-4 hours before sexual activity. The gel is designed to adhere to the nasal wall and not drip out, allowing the testosterone to be absorbed through the nasal lining within 10-15 minutes of application. Female Orgasmic Disorder, also known as Female Anorgasmia, is defined as the persistent or recurrent delay in or absence of orgasm. Although this condition is estimated to affect up to 1 in 5 women worldwide, there are no FDA approved treatments.
“Tefina™ is a potentially revolutionary treatment to restore women’s ability to obtain orgasm and sexual satisfaction” says Dr. Kingsberg, Primary Investigator of the study and Chief of Behavioral Medicine at UH MacDonald Women’s Hospital. “Low sexual satisfaction is linked to a lower sense of well-being as well as to tension in relationships. We are hopeful that this be a real help for patients who say ‘sex has become a chore.’
Participants must be aged 18 to 65 and be unable to be sexually satisfied after previously having had no problems. David J. Portman, MD is the PI for the local trial site at Columbus Center for Women’s Health Research. Dr. Portman founded the Columbus Center for Women's Health Research in 1997 and has conducted many clinical studies in hormone therapy, osteoporosis, contraception, endocrine and heart disease and other issues pertaining to OB/GYN. In addition, he is recognized as one of the country's leading experts in menopause and the treatment options available to women today. He lectures extensively across the country on this and related topics, and frequently consults on issues related to Women's Health. For more information on current studies, call 614-861-6707 or visit http://www.ccwhr.com


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Cirurgia íntima ajuda a vencer medos e melhora a atividade sexual


Procedimento faz mulheres vencerem o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans

Carmen Vasconcelos
(carmen.vasconcelos@redebahia.com.br)
Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Geisy Arruda não gostava de usar biquíni antes da cirurgia

Couve flor no lugar de vagina. O polêmico comentário de Geisy Arruda no Twitter sobre como se via antes da cirurgia íntima, também conhecida como plástica vaginal, resume o que muitas mulheres pensam a respeito de si mesmas e aponta para um dos motivos que as leva a buscar a reconstrução dessa região do corpo.

Mas não é apenas o crescimento dos pequenos lábios que incomoda, Monte de Vênus muito pronunciado, grandes lábios flácidos e o alargamento do canal vaginal provocado por partos também são apontados pelas mulheres como as motivações para enfrentar o bisturi, especialmente nessa época do ano, quando o final do Carnaval e da maioria das festas do Verão lembra as mulheres que precisam estar prontas para a estação mais quente do ano  e que a ausência das ‘tentações’ dessa época torna o pós-operatório mais fácil.

De acordo com a ginecologista e sexóloga Karla Calil, do Hospital Espanhol, mais que uma preocupação estética, a cirurgia termina fazendo com essas mulheres vençam o constrangimento de usar biquínis, roupas de ginástica e, até mesmo, calças jeans. “Aliado a isso, o procedimento costuma promover um ganho na qualidade de vida e nas relações sexuais”, completa a especialista.

Constrangimento - No caso de Geisy, por exemplo, o procedimento a ajudou a vencer um trauma. “A vagina é o símbolo da feminilidade, antes eu rejeitava carícias nessa área por vergonha. Agora dá para colocar qualquer roupa e ficar muito mais solta entre quatro paredes”, conta ela, que ficou conhecida nacionalmente após ter protagonizado um caso de agressão na universidade em que estudava, em São Paulo. Geisy diz que resistiu em fazer o procedimento antes por medo, mas que depois de conversar com o médico, percebeu que tudo era mais simples do que parecia e a recuperação ocorreu em 30 dias.

O cirurgião João Portocarrero, do  Espanhol, diz que apesar dessa ser uma região muito vascularizada e, por isso mesmo, muito sensível, a cicatrização é rápida, mas que qualquer procedimento deve ser feito em hospitais e não em clínicas. “A estrutura de um hospital ou até mesmo de um day hospital permite que haja uma segurança e um conforto maior, caso surjam quaisquer complicações durante o procedimento”, pontua.

O médico lembra que além do caráter estético, algumas das chamadas cirurgias íntimas também têm a função de resgatar a funcionalidade do órgão, como é o caso das cirurgias para tratar incontinência urinária, sequelas de câncer ou HPV.

Ele lembra que as cirurgias reparadoras como a reconstrução do assoalho pélvico, a redução dos pequenos lábios, geralmente, são cobertas pelos planos de saúde, enquanto outros procedimentos considerados estéticos como o clareamento da região genital, o enxerto de gordura ou a lipoaspiração do púbis ainda não são contemplados.

Portocarrero ressalta que não existe um modelo genital ideal, mas que as pacientes buscam alcançar a situação onde se sentem mais confortáveis com o corpo e com os critérios estéticos que julgam os mais adequados. “O importante nesses procedimentos é que a paciente em questão sintonize os seus desejos com as possibilidades técnicas, permitindo que os resultados sejam satisfatórios”, finaliza o médico.   

Mitos masculinos - Engana-se quem pensa que apenas as mulheres desejam mudar sua região genital com cirurgias, no caso dos homens, a cirurgia íntima é buscada como uma forma de aumentar o tamanho e a circunferência do pênis, possibilitando um desempenho sexual melhor. O urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Manoel Juncal, ressalta que as intervenções cirúrgicas para aumento de pênis são usadas apenas para aqueles casos de micropênis, onde não há sequer definição entre o gênero do indivíduo.

O médico diz que no caso masculino não adianta apostar em fórmulas mágicas que esticam, fazem crescer 15 centímetros ou curam problemas de ereção ou ejaculação precoce. “Geralmente, essas propagandas se aproveitam da insegurança do público masculino, sempre muito preocupado com a performance, esquecendo que só possui um pênis e que, se esse for danificado, não se pode comprar outro”, completa, lembrando que para os problemas de ejaculação e ereção, a solução está em buscar tratamento junto aos profissionais da área.

Matéria original: Jornal Correio*
http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/cirurgia-intima-ajuda-a-vencer-medos-e-melhora-a-atividade-sexual/?cHash=2f25456143ee9e29e1c70396ca4af71e

Hay quienes esperan hasta que llegue el matrimonio


 28 de Febrero de 2013 - 12:22 pm

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En la vida sexual de las personas hay opciones y preferencias y, a nivel de sexología, si el asunto es abordar las posiciones alrededor del presente tema, no es prudente decir si es bueno o malo mantener un voto de celibato hasta llegar al matrimonio, ya sea por parte de él, de ella o de ambos.
La médica sexóloga de ProFamilia, Nereida Lacera, manifiesta que “hay quienes consideran que es bueno tener experiencias sexuales antes de casarse para que una vez en el matrimonio la vida sexual sea satisfactoria. Algo que no es cien por ciento verídico. Porque más allá de eso, el matrimonio no es solo la vida sexual, sino que involucra muchos otros factores de convivencia, sentimientos y emociones; viéndolo desde este punto de vista, el sexo prematrimonial no garantiza el desarrollo de un matrimonio feliz”.
Partiendo de dicho aspecto y viendo las diferentes posturas ante el tema, ya sean por convicciones culturales o religiosas, según la doctora Nereida, su experiencia como médica, le ha dejado claridad en otro frente de esta temática.
“De mis casos en consultas en ProFamilia he podido ver que hay parejas que, por razones religiosas, admiten haber llegado a la luna de miel ambos vírgenes. Luego de eso, cuando empieza la convivencia, uno de los dos manifiesta problemas sexuales, al parecer producto de ese bloqueo voluntario o inhibición que tuvieron de su vida sexual antes de casarse: he atendido mujeres, en dicho contexto, que consultan por frigidez o por vaginismo, etc. Y hombres que consultan por eyaculación precoz. Lo que sí está claro es que no se puede afirmar al cien por ciento que sea por dicha represión de la expresión sexual, porque también puede ser que ya venían con un problema a nivel de su organismo que no se manifestó, al no tener una vida sexual activa previamente”, agregó la doctora Lacera.
Guillermo Candelar, taxista, comentó que “si existen personas que quieran llegar con voto de celibato hasta el matrimonio deben ser muy pocos hoy día. Ya la mayoría de jóvenes no sienten que es de suma importancia esa espera. No hacerlo no es algo que considero que sea malo, porque he visto muchas parejas que viven en unión libre y llevan una vida muy buena. Como hay otras que solo duran seis meses casados. En mi criterio personal, el papel firmado no quiere decir que la felicidad está garantizada”, aportó.
Ante estas opiniones, teniendo en cuenta el aspecto espiritual del matrimonio en la sociedad, el líder cristiano Maicol Insignares extiende una invitación, desde su forma de abordar esta temática. “Hay que tener mucho cuidado con lo que decidimos. Si se ha tenido sexo antes del matrimonio, cuando la persona llegue a casarse, se dará cuenta que no podrá entregarse al cien por ciento a su cónyuge. ¿Por qué? Porque le ha dado parte de sí mismo a alguien más que no es su pareja para toda la vida. Tomar esto a la ligera, no sólo es insensato, sino que muestra una ignorancia total de cómo Dios nos ha hecho. Génesis 2:24 explica por qué el hombre deja a su padre y a su madre y se une a su esposa, y los dos se convierten en uno solo”, concluyó Maicol.
En general, la sexualidad exige un compromiso personal que se debe respetar en cualquier estrado de la vida.
Por Rafael Escobar Saumet
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