Mostrando postagens com marcador epidemiologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador epidemiologia. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 8 de março de 2013

Falta de libido é a principal queixa de 65% das mulheres


Levantamento do Ambulatório da Sexualidade do HC aponta, ainda, que 23% das mulheres que procuram unidade reclamam de ausência orgasmo 


Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, chama atenção para um tema que, ainda considerado tabu, é o responsável pelo maior número de queixas registradas no Ambulatório de Sexualidade da Ginecologia: a falta de libido feminina.

Levantamento feito pelo HC mostra que 65% das mulheres que procuram o ambulatório se queixam de falta de libido. Por mês, o HC registra entre 150 e 200 pacientes no ambulatório, sempre encaminhados por outras unidades de saúde. Dessas, além das 65% que reclamam da falta de libido, 23% sofrem de anorgasmia (ausência de orgasmo) e 13% se queixam de "vaginismo" (contração involuntária de músculos próximos da vagina).

"São mulheres que procuram a clínica em busca de um medicamento, uma formula mágica para o problema, cuja prevalência independe da idade e do extrato social", explica Elsa Gay, sexóloga do HC.

Na maioria dos casos, o desinteresse pelo sexo está ligado a fatores emocionais, sendo um dos motivos mais reclamados a monotonia conjugal. A diminuição do desejo pode acontecer já no segundo ano de casamento.

No ambulatório do HC, as pacientes são submetidas à terapia cognitiva comportamental em grupo. O tratamento leva oito semanas e os resultados dependem de como a mulher vivencia a sua sexualidade, como ela lida com o seu desejo, com o seu medo, com o seu corpo e com as suas fantasias.

Segundo a sexóloga, durante o tratamento a mulher aprende a investir no relacionamento e a trabalhar a sexualidade, hoje relegada em último plano, em função dos diferentes papéis que desempenha no seu dia-a-dia.

A partir daí, a paciente passa a conhecer o corpo, comunicar e negociar com o parceiro para evitar, inclusive, o sexo por obrigação.

"A menopausa também não é justificativa para perda de libido", afirma a médica.

De acordo com Elsa, descobrir o seu próprio erotismo, imaginar e estimular a fantasia são fatores que tornam a vida sexual mais prazerosa, em qualquer idade.

http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/homepage/noticias/direita/falta-de-libido-e-a-principal-queixa-de-65-das-mulheres

sábado, 26 de maio de 2012

Disfunção Erétil: Portugueses têm vergonha de pedir ajuda


AUTOR: REDAÇÃO
TERÇA-FEIRA, 22 MAIO 2012 10:08
Estudo internacional sobre disfunção erétil revela que a esmagadora maioria dos portugueses tem vergonha de discutir assuntos do foro sexual com o seu médico. A Internet é a principal fonte de informação em caso de dúvida, sendo que Portugal é o país com menor taxa de utilização de medicação para o tratamento da disfunção erétil.
O estudo internacional desenvolvido patrocinado pela Lilly e realizado pela agência de estudos de mercado SKIM Healthcare revelou diferenças culturais bastante marcadas entre a Europa, a Ásia e a América do Norte, no que toca à abordagem da saúde sexual com o médico.

A República Checa (19 por cento), o Reino Unido (18 pontos percentuais), Portugal (12 por cento) e a Coreia do Sul (nove por cento) são os países onde há menor probabilidade de abordar o profissional de saúde, contrariamente ao que acontece no México (38 por cento), no Canadá (31 por cento) ou nos EUA (32 por cento).

Para os portugueses, o médico é mesmo o último recurso. A preferência vai para a Internet, com 46 por cento, para os livros, com 28 pontos percentuais, para as revistas (18 pontos) e para o cônjuge (14 por cento).
Só depois vem o médico, com 12 por cento de procura. A faixa etária mais cibernética é a dos 34 aos 45 anos, com um número de mulheres ligeiramente mais alto do que o dos homens no que toca à pesquisa online (47 versus 45 por cento).

Em Portugal, esta realidade bem notória também se reflete na toma de medicação: 95 por cento dos homens inquiridos afirma nunca ter feito qualquer tratamento para a disfunção erétil, um número superior aos 84 por cento registados a nível mundial.

A disfunção erétil é o problema sexual masculina com a maior taxa de prevalência – atinge 52 por cento por cento dos homens entre os 40 e os 70 anos. Entre casos pontuais e permanentes, com origem física ou psicológica, calcula-se que cerca de 500 mil portugueses sofram desta doença.

E se a vergonha parece ser a principal causa para a fraca adesão aos medicamentos, um pouco por todo o mundo – 74 por cento do total dos inquiridos assim o afirmaram –, não é de estranhar que 20 por cento dos inquiridos confesse encomendar os seus medicamentos através da Internet.

“Os números são reveladores e mostram que ainda há uma grande percentagem de homens com dificuldade em assumirem e exporem o problema da disfunção erétil”, refere Jorge Rocha Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia deixa, contudo, um alerta: “No que diz respeito à disfunção erétil, os doentes precisam de um diagnóstico médico que lhes assegure que vão fazer o tratamento mais adequado à sua situação. Não tenham vergonha nem fujam do problema. Procurem-nos e peçam ajuda. Apesar do estigma e da vergonha associados, hoje sabemos que é possível tratar com êxito a grande maioria das situações de disfunção erétil. Os avanços registados nos últimos anos vieram facilitar o tratamento e, consequentemente, a vida dos homens que sofrem desta doença”, acrescenta.
A Lilly lançou ontem uma campanha mundial de luta contra a disfunção erétil. Sob o mote “Não fuja do problema. Peça ajuda”, a campanha vai estar presente em todo o mundo. Em Portugal, a primeira campanha global vai ser emitida na Televisão, Imprensa, Rádio e por via Online. A página Saúde de Homem é a grande novidade deste lançamento no nosso país.

Disfunção erétil afeta 500 mil portugueses


Cinquenta e dois por cento dos casos são homens com idades entre os 40 e os 70 anos

Por: tvi24 / Maria Marujo  |  21- 5- 2012  23: 21




A disfunção erétil atinge, em Portugal, meio milhão de homens. O maior problema é o medo e a vergonha, que impede muitos de procurar ajuda. Isto, apesar de a maioria dos casos ter tratamento. 

A pensar na sensibilização, começou uma campanha mundial de informação para combater a vergonha e incentivar os homens a procurar ajuda médica. É que 95 por cento dos casos terão solução, se forem diagnosticados cedo. 

De referir ainda que 52 por cento dos casos são homens com idades entre os 40 e os 70 anos.
http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/disfuncao-eretil-disfuncao-homens-tvi24-campanha/1349933-5795.html

domingo, 2 de outubro de 2011

45% dos brasileiros têm problemas para conseguir ou manter ereção


29/09/11, 08:21

De acordo com pesquisa, 45,1% dos homens brasileiros têm disfunção erétil.
A saúde sexual masculina vem melhorando muito nos últimos anos, desde o surgimento da famosa ‘pílula azul’. Outros medicamentos também já foram lançados, como o Cialis diário, que oferece ao homem a chance de tomar o medicamento de forma constante e não somente na hora ‘H’. Porém, como adverte o urologista Giuliano Aita, não é só a disfunção erétil o grande problema masculino.

Segundo ele, como mostra o recente resultado de uma pesquisa, grande parte desses homens que sofrem com disfunção erétil também apresentam outros problemas associados, que podem comprometer a vida sexual. “Quando falamos de disfunção sexual, geralmente se pensa somente na incapacidade de ereção, mas pode haver outros problemas concomitantes que não são resolvidos apenas com uso de pílulas”, diz o médico.


De acordo com a pesquisa, 45,1% dos homens brasileiros têm disfunção erétil (mínima, moderada ou completa), ou seja, algum problema para conseguir alcançar ou manter uma ereção. O estudo analisou o resultado de questionários de mais de 12.000 homens com mais de 40 anos de idade.
 
Os resultados mostraram ainda que 65% dos homens com disfunção erétil são também incapazes de obter um orgasmo, e 58% têm problemas com a ejaculação. " O urologista pode fazer essa análise e pensar na melhor terapêutica para cada caso”, explica o médico.
 
Giuliano explica melhor os dados e comenta sobre o que também pode ser um verdadeiro pesadelo para a vida sexual de um homem. Ejaculação precoce, retardada, incapacidade de ejacular e ejaculação dolorosa são tão problemáticas quanto a dificuldade de ereção, pois também trazem problemas de relacionamento e satisfação sexual. “Os remédios para ereção que vêm surgindo nos últimos anos comprovadamente auxiliam a vida sexual dos homens, porém, ainda há um longo caminho a se percorrer com relação aos outros males para os quais não há tratamento medicamentoso específico. Recentemente foi lançada no mercado europeu o primeiro medicamento com indicação exclusiva para o tratamento da ejaculação rápida que se mostrou eficaz quando usado de uma a três horas antes das relações sexuais. Este fato representa um grande avanço porque as medicações disponíveis para este problema eram apenas da classe dos antidepressivos, que podem têm efeitos colaterais significativos", pondera o médico.
 
E achar uma solução para essa problemática é crucial para os homens, tanto quanto vem sendo importante o surgimento de medicações para ereção. “Na verdade, qualquer fator que venha a atrapalhar o desempenho masculino é motivo de estresse, insatisfação e uma vida sexual ruim com prejuízo na qualidade de vida. Todos esses males têm que ser observados e tratados. Em muitos casos indicamos o acompanhamento conjunto da Psicologia", observa Giuliano.
 
Mas ainda há outro desafio percebido dentro dos consultórios médicos diariamente. É o fato de que muitos homens ainda não conseguem falar com seus médicos abertamente sobre esses problemas. Estima-se que, dos homens com mais de 50 anos na população em geral, 30 a 40% experimentem problemas em relação ao orgasmo e ejaculação. “Aos poucos os homens vem reconhecendo a importância da consulta médica, mas ainda há muito o que se conquistar para termos dados mais próximos da realidade”, diz Aita.


Para o presente e futuro, fica o desafio e a esperança da Medicina de que, assim como o Viagra, outras drogas sejam descobertas para atender a uma gama tão grande de problemas. “O fato é que a saúde masculina está mais no foco das atenções nos últimos anos e certamente as pesquisas estão sendo feitas para que cada vez mais disfunções sejam tratadas adequadamente também com medicamentos”, espera o médico.



Da redaçãoredacao@cidadeverde.com

sábado, 17 de setembro de 2011

Carioca de mal com a cama

Pesquisas constatam que, no Rio de Janeiro, cerca de 50% dos homens têm ou já tiveram algum problema de disfunção erétil
POR CRISTINE GERK
Rio - De dia, corpos sarados desfilando na praia. À noite, ‘pegação’ na boemia da Lapa. O clima está feito para receber em breve a alta estação do sexo, mas os cariocas não estão conseguindo acompanhar a euforia. A Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Hospital das Clínicas da USP, Carmita Abdo, alerta: mais da metade dos moradores da Cidade Maravilhosa sofrem com algum grau de disfunção erétil. E o número está crescendo. 

“Encontrei 49,2% de prevalência de dificuldade de ereção em homens cariocas, no ‘Estudo da Vida Sexual dos Brasileiros’, desenvolvido em 2002-2003, com 3.500 homens brasileiros. Em 2008, o índice foi de 53,1% entre os cariocas, no ‘Estudo Mosaico Brasil’, com cerca de 4 mil brasileiros. Hoje deve ser mais”, detalha Carmita. 

Embora a incidência do problema seja muito maior entre os homens maduros, até entre os jovens o assunto está ficando popular. A publicitária B.S., 27, se envolveu durante 10 meses com um rapaz que jamais conseguiu consumar uma relação sexual: “Parecia que estava tudo bem até que na hora de colocar a camisinha para transar mesmo, ele não conseguia”, conta. 

Os homens admitem que uma postura muito incisiva da mulher às vezes assusta. O engenheiro J.C., 28, conta que levou uma mulher que o paquerou na noite para um motel e não conseguiu “chegar lá”: “Eu me senti mal, mas ela foi paciente, ficou uns 20 minutos conversando comigo, aí consegui”.
INSEGURANÇA
Para o psiquiatra Marcelo Allevato, o aumento das estatísticas pode ter a ver com o uso de drogas para disfunção erétil por pessoas que querem impressionar os parceiros com desempenho melhorado ou que não querem arriscar qualquer possibilidade de mau desempenho com estranhos. 

Segundo Carmita, a principal causa da alta nos números é o envelhecimento. “Com a idade aumentam as chances de doenças que podem levar à dificuldade de ereção: diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, da próstata, depressão, ansiedade, colesterol alto etc”.
Dicas para evitar e tratar a disfunção erétil
Pare de fumar. Quando você fuma, os vasos sanguíneos se contraem. Isso atrapalha a ereção e também o tratamento.
Não beba. O álcool inibe os reflexos e amortece os sentidos.

Pratique exercícios regularmente. Faça o sangue circular, ele vai para o pênis também. 

Descanse. Tanto a fadiga quanto o estresse têm efeito prejudicial. Coma bem para se sentir ainda mais disposto
Fortaleça a relação.
Converse e seja carinhoso. Preliminares também dão prazer.
Trate condições paralelas. Diabetes, hipertensão arterial, doenças da próstata, cardiovasculares ou do aparelho urinário, ansiedade, depressão, entre outros problemas de saúde, podem estar por trás da disfunção erétil.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em nove anos, AL registra 1.043 casos de abuso sexual infantil

Em nove anos, AL registra 1.043 casos de abuso sexual infantil
por Divulgação
(11/01/2011 16:47)
Pesquisa realizada pelo Centro Universitário Cesmac aponta que em Alagoas foram registradas 1.043 ocorrências de abuso sexual infantil no período entre 2001 e 2009. O levantamento se baseou nos dados contidos em prontuários, registros de ocorrências e relatórios disponibilizados pelo Centro de Apoio às Vítimas de Crime (CAV-Crime) e nos Centros de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) – que são entidades tidas como porta de entrada de casos de violência sexual infantil nos municípios alagoanos.

O estudo, intitulado “Epidemiologia do Abuso Sexual em Crianças e Adolescentes no Estado de Alagoas”, pretendia fazer uma análise dos casos recentes no Estado, mostrando os tipos de abuso sexual recorrentes, o perfil dos agressores e vítimas e os municípios que concentram os maiores número de ocorrências. Contudo, o exame detalhado das informações foi em parte prejudicado pela falta de padronização e dados incompletos encontrados nos registros dos casos denunciados.

Por outro lado, o levantamento revela dados importantes. Nos onze municípios que reúnem as denúncias notificadas a maioria das vítimas é do sexo feminino, conforme tendência mundial. Outro aspecto relevante é que os casos vêm à tona quando a vítimas estão na faixa etária entre 7 e 14 anos predominantemente. E o crime mais praticado é o estupro. A idade de início dos abusos é muito precoce, sendo a maioria dos casos ocorrida entre os 5 e 8 anos.

“Observamos que a cada ano o número de denúncias cresce – o que não necessariamente quer dizer que a incidência de casos está aumentando. O que está avançando é o nível de conscientização e esclarecimento da sociedade que tem tolerado cada vez menos esse tipo de crime”, afirma o professor doutor Liércio Pinheiro, coordenador do curso de Psicologia do Cesmac, autor da pesquisa.
Além disso, Pinheiro explica que os dados estatísticas estão substimados. "A literatura especializada aponta que para cada denúncia de abuso sexual infantil há 15 outros casos omitidos em média. Como os casos de abuso sexuais são quase sempre perpetrados por pessoas que fazem parte do seio familiar da vítima, quase sempre são abafados dos registros oficiais", reflete.
De acordo com ele, apesar das falhas encontradas no recolhimento de dados das vítimas, a pesquisa indica que os principais perpetradores das agressões sexuais contra crianças e adolescentes no Estado são os pais biológicos e os padrastos, variando a predominância entre um município e outro.

“Outra falha encontrada no decorrer do trabalho de campo da pesquisa consistiu no detalhamento sobre os autores dos crimes. Muitos relatórios foram emitidos sem sequer mencionar quem eram essas pessoas, apenas informando de era conhecido ou desconhecido da vítima. Havia relatórios, inclusive, que não apontava nenhum agressor. Mas, o que podemos perceber, independentemente da precariedade das informações é que a grande maioria dos abusadores encontram-se no ambiente familiar das crianças e adolescentes molestados”, conta a jovem pesquisadora Samylla Maira Hortêncio Gouveia.

Segundo ela, como era esperado, é em Maceió que se concentram o maior número de denúncias de crimes sexuais contra menores. “Era de se supor que isso iria acontecer por causa do adensamento populacional típico das capitais. Entretanto, as falhas nos registros interioranos e o baixo número de denúncias levam-nos a questionar se os órgãos estão atuando de forma adequada, sobretudo considerando se a vítima se sentiu devidamente acompanhada, assistida do ponto de vista psicológico, social ou jurídico”, diz.

Problema de saúde pública

De acordo com o professor Liércio Pinheiro, o abuso sexual infantil tem sido encarado como um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos, devido aos altos índices de incidência (independentemente do perfil sócio-econômico do agressor) e das sérias conseqüências para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da vítima e de sua família.

“A familiaridade entre a criança e o abusador envolve fortes laços afetivos, tanto positivos quanto negativos, colaborando para que os abusos sexuais incestuosos possuam maior impacto cognitivo e comportamental para a vítima e sua família”, diz o psicólogo. “pesar da complexidade e da quantidade de variáveis envolvidas no impacto do abuso sexual na criança, esta experiência é considerada um importante fator de risco para o desenvolvimento de psicopatologias. A literatura especializada aponta que crianças e adolescentes podem desenvolver quadros de depressão, transtornos de ansiedade, alimentares, dissociativos, hiperatividade e déficit de atenção e transtorno de personalidade borderline”, explica Pinheiro.

Contudo, de acordo com o especialista, a psicopatologia mais citada é o transtorno do estresse pós-traumático. “Isso sem mencionar as crenças de caráter disfuncionais, envolvendo sentimentos de culpa, e sentimento de inferioridade e desconfiança em relação aos outros”, completa o psicólogo.

Papel da mãe

Segundo Liércio Pinheiro, a mãe é a pessoa mais procurada pelas crianças e adolescentes molestados quando se sentem preparados para denunciar o abuso. “Sabe-se que a criança vítima de abusos sexuais tem necessidade fundamental de ser acreditada e por isso é fundamental o papel de psicólogos e da sociedade em reconhecer e compreender o fenômeno em toda sua complexidade”, diz Liércio Pinheiro.

“Por isso a criança não deve ser deixada sozinha, da mesma maneira que os próprios técnicos também não o devem fazer, pois é pela possibilidade de falar do sucedido e de refletir com os outros, no seio de sua equipe ou de um grupo de discussão, que eventualmente serão encontradas algumas respostas a este crime”, sugere.

http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=alagoas&cod=14793