segunda-feira, 9 de julho de 2012

Estudo: 30% dos adolescentes enviam SMS pornográfico


03 de Julho de 2012  18h27  atualizado às 18h28

Quase 30% das meninas disseram se sentir constrangidas quando recebem este tipo de mensagem. Já apenas 3% deles disseram sentir-se mal com esta abordagem Foto: Getty Images
Quase 30% das meninas disseram se sentir constrangidas quando recebem este tipo de mensagem. Enquanto isso, apenas 3% dos meninos disseram sentir-se mal com esta abordagem
Foto: Getty Images
Um estudo realizado pela Universidade do Texas defende que quase 30% dos estudantes americanos enviam mensagens de texto com conteúdo sexual, as chamadas 'sexting', com frequência. A pesquisa entrevistou cerca de mil alunos do ensino médio, de escolas públicas do estado do Texas. As informações são do ABC News.
O resultado da investigação apontou que 57% dos adolescentes já receberam, ao menos uma vez na vida, uma mensagem com conteúdo erótico. Ainda, 31% deles disseram ter pedido para que alguém lhe enviasse esta mensagem. E quase metade dos adolescentes entrevistados disse já ter recebido um pedido de foto sem roupas.

Segundo a pesquisa, 27% das meninas se sentiram bastante constrangidas quando receberam a proposta, mas apenas 3% dos garotos se sentiram mal. "Mensagens de texto com conteúdo sexual podem ser um indicador bastante confiável de comportamentos sexuais", disse Jeff R. Temple, líder da pesquisa e professor de obstetrícia e ginecologia na Universidade do Texas.
Para ele, adolescentes que trocam este tipo de mensagem têm mais chances de ter relações sexuais. As meninas estão mais propensas a ter comportamentos sexuais de risco, como múltiplos parceiros e o consumo de drogas e álcool antes do sexo.
Os pesquisadores sugerem que as mensagens de texto com conteúdo pornográfico sejam usadas como oportunidade para que os pais falem sobre sexo com os filhos. Os pais devem alertar para o perigo dos SMS's sobre sexo explícito, relatando casos de cyberbulliyng. "Esse comportamento planta a semente perigosa de tratar o corpo como um objeto e a sexualidade como um meio de ser incluído em um grupo", avalia Seth Meyers, psicólogo de Los Angeles.

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