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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Monica & Jessica Sexxxton: Mother & Daughter Porn Duo Insist 'We Are Not Incestuous'



Huffington Post UK
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Posted:   |  Updated: 03/01/2013 11:11 GMT


A mother-and-daughter porn duo have revealed intimate details of their working relationship, and insist what they are doing does not constitute incest.
Monica and Jessica 'Sexxxton' (not their real surname) have been performing together for a year.
Jessica, 56, exclusively told Radar Online that before embarking on their controversial careers, the pair spoke to a very high profile attorney "to direct us about what we legally can do and what we can't do.
monica and jessica sexxxton
'There's nothing sexual about it, it is a mother-daughter relationship': Monica and Jessica Sexxxton have been starring in porn together for a year
"We can't really do anything together and we wouldn't want to because we really are mom and daughter."
"I have no regrets, we have a wonderful time together and have a great, respectful relationship. There's nothing sexual about it, it is a mother-daughter relationship."
The pair often have sex with one man on camera, but never interact with each other.
Monica, left, says her inspiration is to think of how 'filthy rich' she'll soon be
While these precautions ensure the duo are not legally committing incest, Beverly Hills-based psychiatrist Dr. Carole Lieberman, who has never treated the Sexxxtons, considers their activities to be "emotional incest."
"This crosses so many lines, it's like a labyrinth," Lieberman told HuffPost. "Even if they're not having sex with each other, it has to be titillating to one or both or them, so it crosses the line since sexual arousal comes into the mix."
The pair did however cloud the waters somewhat by using the same interview to boast of having had a threesome in private with one of Jessica's boyfriends. (Jessica recounted: "We were talking about sex and it happened. We all had a good time.")
Monica adds: "I enjoy the sex and I enjoy being with my mom. During the scenes, I think about how we're going to be filthy rich."
By the way, some things are sacred to the Sexxxtons. They've vowed not to be filmed with animals and not to involve Monica's younger brother, whom she reveals is still a virgin.
She explains: "I don't want his first sex experience to be with someone who is just doing it for money and isn't into him."
How sweet.

http://www.huffingtonpost.co.uk/2013/01/03/monica--jessica-sexxxton-mother--daughter-porn-duo-not-incestuous_n_2400786.html?utm_hp_ref=uk

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Pai é condenado por abuso sexual em motel de Ribeirão


Quarta, 22 de Agosto de 2012 - 22h56 ( Atualizado em 22/08/2012 - 23h51 )

Homem levou a filha de 13 anos para motel, em 2004, e, segundo processo, teria tentado estuprá-la

Jucimara de Pauda
O Tribunal de Justiça manteve a sentença de primeiro grau e condenou um pai que tentou estuprar a filha a 3 anos de prisão. A pena inicial era de sete anos, mas como o estupro não se consumou a pena caiu pela metade. Ainda cabe recurso da sentença.
O caso ocorreu em 2004, em um motel de Ribeirão Preto. Segundo o processo, o pai levou a menina de 13 anos ao local e teria pedido para a garota tomar banho e depois tentado estuprá-la, alegando que iria ensinar a menina a fazer sexo.
Segundo a garota, o estupro não se concretizou porque ela entrou em pânico. Para acalmá-la, o pai teria levado a adolescente para a casa de uma irmã dele, em Jaboticabal.
Horas depois, a tia encontrou a menina caída no chão, chorando e dizendo que não queria ver o pai nunca mais e que não sabia por que ele havia tentado estuprá-la.
O boletim de ocorrência foi registrado e a menina chegou a fazer sessões com uma psicóloga, mas depois deixou de comparecer ao consultório. A mãe da garota não se separou do marido e alegou que não poderia fazê-lo porque tinha outros filhos. Ela não explicou por que a menina deixou de frequentar a terapia.
Segundo os desembargadores do TJ, não há como inocentar o pai porque não existem dúvidas sobre a veracidade dos fatos diante das palavras da vítima, que no primeiro depoimento confirmou o ocorrido e em juízo não respondeu todas as perguntas feitas pelo magistrado, o que, segundo o processo, "se mostrou uma tentativa frustrada de defender o acusado, pois, apesar de tudo ele é seu pai."
No entanto, parentes e a psicóloga que acompanharam o caso testemunharam sobre a confusão de sentimentos da vítima.
Já o pai, segundo o processo, informou que apenas levou a filha ao motel porque ela manifestou desejo de conhecer o lugar. Ele nega a tentativa de estuprar a menina.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pai é acusado de abusar da filha em Jundiaí

02/02/2012 20:57
ALINE PAGNAN
Polícia chegou à casa da família no Novo Horizonte por meio de denúncia; jovem de 12 anos confirmou abuso
aline.pagnan@bomdiajundiai.com.br

O pintor de estruturas metálicas, José Cleuton Domingos da Silva, de 35 anos foi detido nesta quinta-feira à tarde em Jundiaí acusado de abusar sexualmente da própria filha de 12 anos, N. D. S.. A menina passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Jundiaí, onde foi comprovado que ela sofreu abuso, e o pai acabou tendo prisão preventiva decretada.

A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) recebeu uma denúncia anônima através do 181, feita por moradores do Jardim Novo Horizonte. A ligação foi feita no dia 23, mas chegou as mãos dos policias civis somente na tarde da última quarta-feira.

Os investigadores Caju e Getúlio foram até a casa da família no mesmo dia e conversaram com a madrasta da menina, que disse desconhecer o caso. Logo em seguida, eles falaram com a garota, que confirmou ser vítima do pai há dois anos.

“Ela contou que o pai a levava de duas a três vezes por semana a um matagal em frente a casa onde moram, no Novo Horizonte, e lá abusava dela”, contou o investigador Caju.

O pai não estava em casa quando os policiais foram ao local e também não foi localizado pelo bairro. Nesta quinta, com intimações em mãos, os investigadores voltaram ao Novo Horizonte e encontraram o pintor. Ele, a esposa e a filha foram levados até a DDM.

A garota conversou com a psicóloga que da unidade e depois seguiu para o IML, onde foi confirmado o abuso sexual. Enquanto isso, o pai e a madrasta prestavam esclarecimentos.
Prisão preventiva /Os policiais pediram a prisão preventiva do pai, que só saiu na noite desta quinta. Ele deverá ficar preso por pelo menos 15 dias, até que seja analisado o pedido de prisão temporária.
Ontem à noite ele foi levado da DDM para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
Sozinha / A família acredita que a menina esteja mentindo e, revoltadas com a garota, nem a avó paterna, nem a madrasta quiseram ficar com ela. A criança foi levada para um abrigo e está sob cuidados do Conselho Tutelar.

O pai contou à polícia que a mãe biológica da menina abandonou ele e a filha em 2000, quando ela ainda era um bebê. A mãe teria se mudado para São Paulo e não manteve contato com a criança.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Pai é acusado de abusar da filha em Jundiaí

02/02/2012 20:57
ALINE PAGNAN

Polícia chegou à casa da família no Novo Horizonte por meio de denúncia; jovem de 12 anos confirmou abusoaline.pagnan@bomdiajundiai.com.br
O pintor de estruturas metálicas, José Cleuton Domingos da Silva, de 35 anos foi detido nesta quinta-feira à tarde em Jundiaí acusado de abusar sexualmente da própria filha de 12 anos, N. D. S.. A menina passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Jundiaí, onde foi comprovado que ela sofreu abuso, e o pai acabou tendo prisão preventiva decretada.

A DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) recebeu uma denúncia anônima através do 181, feita por moradores do Jardim Novo Horizonte. A ligação foi feita no dia 23, mas chegou as mãos dos policias civis somente na tarde da última quarta-feira.

Os investigadores Caju e Getúlio foram até a casa da família no mesmo dia e conversaram com a madrasta da menina, que disse desconhecer o caso. Logo em seguida, eles falaram com a garota, que confirmou ser vítima do pai há dois anos.

“Ela contou que o pai a levava de duas a três vezes por semana a um matagal em frente a casa onde moram, no Novo Horizonte, e lá abusava dela”, contou o investigador Caju.

O pai não estava em casa quando os policiais foram ao local e também não foi localizado pelo bairro. Nesta quinta, com intimações em mãos, os investigadores voltaram ao Novo Horizonte e encontraram o pintor. Ele, a esposa e a filha foram levados até a DDM.

A garota conversou com a psicóloga que da unidade e depois seguiu para o IML, onde foi confirmado o abuso sexual. Enquanto isso, o pai e a madrasta prestavam esclarecimentos.
Prisão preventiva /Os policiais pediram a prisão preventiva do pai, que só saiu na noite desta quinta. Ele deverá ficar preso por pelo menos 15 dias, até que seja analisado o pedido de prisão temporária.
Ontem à noite ele foi levado da DDM para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista.
Sozinha / A família acredita que a menina esteja mentindo e, revoltadas com a garota, nem a avó paterna, nem a madrasta quiseram ficar com ela. A criança foi levada para um abrigo e está sob cuidados do Conselho Tutelar. 

O pai contou à polícia que a mãe biológica da menina abandonou ele e a filha em 2000, quando ela ainda era um bebê. A mãe teria se mudado para São Paulo e não manteve contato com a criança.

domingo, 23 de outubro de 2011

The Wisdom of the Womb, Part Two: Healing Sexual Trauma


by Veronica Monet

Published: October 18, 2011
Sexual trauma often occurs in response to incest, molestation and rape; but other events can incur sexual trauma as well. Both necessary and unnecessary medical procedures can lead to sexual dysfunction if they result in damage to the sex organs or pelvic trauma.
According to Dr. Jennifer Berman’s website, common causes of pelvic trauma include hysterectomy and medical interventions during childbirth. If your sexual response has been diminished by these procedures, Dr. Berman advises “It is important to seek evaluation and treatment from a doctor who is trained in diagnosing sexual dysfunction secondary to pelvic injury. You should be evaluated for blood flow, genital sensation, as well as receive a neurological work-up to determine the degree (if any) of nerve damage. Depending on the kind and extent of damage done, there are some treatments available including blood flow enhancing agents and devices, as well as creams that can help restore some degree of sensation and arousal.” Many doctors still insist that procedures such as hysterectomy and episiotomy result in little to no reduction in sexual satisfaction for women. However, research such as that of Naomi Miller Stokes who “interviewed 500 women from all walks of life and from all over the United States regarding their experiences in the aftermath of hysterectomy” paints a different picture. Of the women surveyed, over 95 percent experienced less sexual desire after their hysterectomy and nearly 80 percent lost their sexual appetite completely. [Reclaiming our Health by John Robbins, chapter 7, page 135]

Addressing the physiological aspects of any sexual or pelvic trauma is very important. It is also important to heal the psychological and emotional aspects of trauma. While the culture grants a great deal of permission to grieve sexual trauma resulting from rape and molestation, individuals grieving a medical procedure may be hard pressed to find support for their emotional healing.

Whether you have undergone a medical procedure out of necessity or due to unimaginative or fallacious medical practice; if that procedure has resulted in sexual dysfunction, you will likely experience emotions of loss or even rage. Recognizing your feelings, giving yourself permission to have them and seeking treatment for grief and anger are crucial for good mental health.

Those who admonish us to “get over it” may mean well but such an approach rarely achieves the level of transformation most of us crave. Instead we are compelled to do the heavy lifting of discovering our deepest grief that we might be free of its lingering effects on our daily lives. That work can involve a variety of modalities including talk therapy, recovery groups, journaling and somatic therapies.

As both a survivor of incest and rape, I have been engaged in a long, fruitful journey of sexual recovery for over twenty-five years. Leaving anorgasmia behind and becoming multiply orgasmic required that I dig deep into sexual trauma.

In the beginning, I met with a therapist and attended several recovery groups. I kept a journal as well. While time consuming, giving my recovery my total focus netted me the dramatic, positive results I desired.

Body centered therapy soon followed. I beat my despair and rage into pillows. I visited body workers for massage, acupuncture and Rosen Work. Gradually, the numbness which often accompanies sexual trauma was replaced with sensations of both pleasure and pain which I was unfamiliar with. At times it was totally overwhelming but I stuck with it and when I got to the other side, I discovered pleasures I had never experienced before.

That pleasure was not just sexual. I also experienced laughter in a completely new way: from the top of my head to the tips of my toes. I was elated and I became even more committed to a path of recovery.

While many different professionals and resources comprised my recovery from sexual trauma, there exist today even more treatments and resources for anyone seeking sexual wholeness and joy. For instance, Staci Haines’ DVD, Healing Sex: A Mind-Body Approach to Healing Sexual Trauma uses dramatic enactments of specific techniques in concert with expert instruction to create a very effective learning tool for anyone wishing to move past sexual trauma and toward sexual satisfaction and empowerment.

One section of the DVD addresses “triggers,” experiences which elicit a traumatic memory. For some this might be a specific word or phrase while others may find themselves flooded with feelings in response to a particular odor or visual cue. Most sexual abuse survivors battle a variety of triggers in response to certain forms of touch, whether sexual or otherwise.

Staci Hanes outlines what she refers to as a “Trigger Plan” with specific steps to it:

Trigger Plan:

1. Stop
2. Breathe
3. Choose:
a.) Change Activities (stop being sexual)
b.) Sexual Healing (go into the trigger)
c.) Center and Continue Sex

According to Staci Haines, as opposed to avoiding triggers, this approach ensures that sex, pleasure and connection win out.

After so many years of recovery from sexual trauma, it surprises some to discover that I am still recovering, still expanding my capacity for connection and pleasure. I suspect it will be a lifelong journey as I am not willing to settle for anything less.

Today, I am delving deeper into my womb. But don’t assume that entails a focus on anatomy. I do employ stimulation of internal erotic zones such as the G-spot, the A-spot and the cervix. But my main focus when approaching my womb is on my heart and my emotions.

I am discovering that much of my sexual history, both unpleasant and pleasant, resides inside of my body where the memories seem to be stored in the tissues but also in the energy centers. And this is an important point because whether you are a female with a womb or without a womb, and even if you are a person born with male anatomy who has never had a womb, the energy center associated with the womb resides inside of you nonetheless.

Some refer to this energy center as the “hara.” Considered to be important to tantric sex practices, this energy center can be envisioned as an emotional womb regardless of your gender. By connecting with this energetic aspect of your sexual self you can embark on a journey of “sexploration” which can take you to the heart of sex, where sex and spirit meet! 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Porão da casa de Josef Fritzl na Áustria será concretado

12/08/2011 - 13h11
Porão da casa de Josef Fritzl na Áustria será concretado
DA ASSOCIATED PRESS
Atualizado às 16h23.

O síndico dos bens de Josef Fritzl disse que o porão da casa onde Fritzl aprisionou e estuprou sua filha durante 24 anos será concretado.
Kerstin Joensson-19.mar.2009/Associated Press

A casa de Josef Fritzl onde ele manteve sua filha presa no porão por 24 anos em Amstetten, na Áustria
Walter Anzboeck disse que a medida visa assegurar que ninguém nunca mais possa entrar no local.

Ele disse, por um comunicado, que o concreto seria bombeado para o subsolo no início do próximo ano, assim que as autoridades de Amstetten, cerca de 120 quilômetros de Viena, emitir uma autorização.

Fritzl, 76, foi condenado à prisão perpétua dois anos atrás por ter aprisionado em uma cela sem janelas sua filha, com quem teve sete filhos gerados pelos estupros, além de ter sido responsabilizado pela morte de um deles.

Ainda não há qualquer decisão se a casa será demolida.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

GO: decretada prisão de acusado de abusar do filho de 5 meses

GO: decretada prisão de acusado de abusar do filho de 5 meses

Mirelle IreneDireto de Goiânia
A equipe da delegada Miriam Vidal Castilho, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia (a 15 Km de Goiânia), deve cumprir na tarde desta terça-feira um mandado de prisão preventiva contra Neivan Francisco Bulhões, 21 anos. Ele trabalha em uma transportadora e é suspeito de abusar sexualmente e espancar seu filho de 5 meses.

A criança está desde quinta-feira na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno Infantil, em Goiânia, com lesões por todo o corpo e também na cabeça. Exames feitos no Instituto Médio Legal (IML) confirmaram a violência sexual. Contudo, um eletroencefalograma será feito hoje para confirmar se o caso é de morte encefálica.

Segundo César Gomes, diretor do Hospital Materno Infantil, um neurologista do hospital levantou a hipótese ontem, ao observar o bebê, que respira por aparelhos. "A partir de agora, dentro de 24 horas, nós vamos providenciar exames para confirmar ou afastar essa possibilidade. O estado da criança é gravíssimo", disse.

A delegada Miriam disse que as suspeitas recaíram sobre o pai porque ele era a única pessoa que ficava com o filho durante o dia para a mãe trabalhar como empregada doméstica. Em depoimento prestado na segunda-feira, o homem apresentou duas versões para os ferimentos. Primeiro, disse que a criança caiu do sofá. Depois, afirmou que o bebê teria caído de um colchão, que estava no chão.

"O exame da perícia disse que, conforme os ferimentos, essa explicação não é possível. Até porque tem uma lesão na testa, resultado de uma batida em uma quina, e na casa não há nada que explique isso", disse a delegada Miriam, para quem as contradições do depoimento de Neivan justificam a prisão.

Especial para Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5186595-EI5030,00-GO+decretada+prisao+de+acusado+de+abusar+do+filho+de+meses.html

domingo, 20 de março de 2011

TJ-SP condena pais acusados de abusar das filhas

TJ-SP condena pais acusados de abusar das filhas
POR FERNANDO PORFÍRIOsegunda, dia 11janeiro de 2010
Dois casos de pedofilia surpreenderam experientes desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. Os homens abusaram sexualmente de suas filhas e as engravidaram. Em um dos recursos, o réu tornou-se pai-avô. No outro, a menina abortou aos sete meses de gestação. A corte paulista revisou as apelações e condenou os acusados por estupro e violência presumida.
Na época do julgamento em primeira instância ainda não havia sido regulamentado a Lei 12.015/2009 (que alterou parte do Código Penal, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei dos Crimes Hediondos). A nova norma acabou com a figura da vítima de estupro mediante violência presumida, que passou a se chamar “estupro de vulnerável”. De acordo com a redação da nova lei, ocorre o chamado estupro de vulnerável na hipótese da prática de conjunção carnal ou ato libidinoso diverso contra menores de 14 anos. Nos dois casos em julgamentos no TJ paulista, as meninas contavam com 13 anos.
O primeiro julgamento tratou de um processo de Pindamonhangaba. A sentença de primeira instância afastou a presunção legal de violência, com o juiz entendendo ser esta relativa e com isso concluindo pela não existência de crime. No julgamento, W. foi absolvido com base nos incisos III e VI (o fato não constituiu infração penal e existiriam circunstâncias que excluíam o crime ou isentavam o réu) do artigo 386 do Código de Processo Penal. Inconformado com a decisão de primeira instância, o Ministério Público se debateu pela condenação junto ao Tribunal de Justiça.
O caso ficou sob a relatoria do desembargador Ericson Maranho, da 6ª Câmara Criminal. A turma julgadora entendeu que a confissão policial encontrou apoio na prova produzida sob o crivo do contraditório e que por conta disso merecia crédito. Para os julgadores, a prova tem valor não pelo lugar em que foi prestada, mas pela força de convicção e da harmonia que guardou com restante dos fatos e circunstâncias apresentadas.
“A vítima ofereceu detalhes sobre as relações sexuais mantidas com seu genitor, estando, na ocasião, grávida de três meses”, afirmou o relator. “Em juízo, procurando ajuda-lo, negou as relações sexuais, confirmando, no entanto, ter dormido sob o mesmo teto que ele nos meses de dezembro e janeiro”, completou do desembargador.
D., a mãe da vítima, contou que tanto sua filha como o ex-marido confirmaram terem mantido relações sexuais e ambos salientaram que foi por vontade da garota. Tempos depois ficou sabendo que a filha estava grávida e que após alguma relutância esta confirmou que o pai da criança era o seu genitor. De acordo com a mãe o aborto foi natural, aos sete meses de gestação, e a vítima foi atendida num hospital da cidade.
O Tribunal de Justiça entendeu de forma oposta ao do juiz de primeiro grau. Para os desembargadores da 6ª Câmara Criminal, não havia razão para a sentença do juiz. Segundo a turma julgadora, a vítima não possuia condições psicológicas para dar seu consentimento para o ato.
“Embora seja certo que alguns adolescentes, com essa idade [13 anos], já tenham maturidade sexual, na verdade não ocorre o mesmo com o desenvolvimento psicológico”, ponderou Ericson Maranho. “Assim, o fundamento do dispositivo é a circunstância de que o menor de 14 anos não pode validamente consentir pelo desconhecimento desses atos sexuais e de suas consequências”, argumentou.
Ao analisar a presunção de violência quando a vítima do abuso sexual é menor de 14 anos comparou com a regra que faz do menor de 18 anos como inimputável. “Assim como não vale alegar que o menor de 18 já alcançou a plenitude de suas faculdades mentais, para fazer dele um imputável, também não colhe alegar-se que a vítima menor de 14 anos já não era ingênua, para excluí-la da proteção legal.”
A turma julgadora acolheu o pedido do Ministério Público e aplicou a pena nos termos da redação anterior do Código Penal. Ainda aplicou a regra do crime continuado por conta dos delitos terem sido cometidos em circunstâncias de tempo, lugar e maneira de execução que podem ser considerados como unidade jurídica. E, por fim, condenou o réu a pena de 14 anos, seis meses e 29 dias de reclusão e mandou expedir mandado de prisão.
A defesa recorreu da decisão. A presidência da Seção Criminal do Tribunal de Justiça admitiu a subida de recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. O caso foi distribuído à ministra Maria Thereza de Assis Moura, da 6ª Turma.
Pai avô
O outro caso que abalou desembargadores do Tribunal de Justiça aconteceu entre janeiro e fevereiro de 1996, no município de Francisco Morato, na Grande São Paulo. O julgamento do recurso chegou à corte paulista com um atraso de mais de uma década. A vítima A. tinha 11 anos e era virgem quando manteve a primeira relação sexual com seu pai, E.. Depois vieram outras. Por conta dessas relações, A. engravidou e, no dia 18 de outubro de 1996, deu à luz a P., uma menina, hoje com 13 anos. O réu nega que seja o pai e avô da menina.
E. foi condenado em primeiro grau a uma pena de 10 anos de reclusão em regime integral fechado. O acusado teve a prisão preventiva decretada em setembro de 2002. A sentença condenatória, expedida pela 1ª Vara de Francisco Morado, foi de março de 2004. Em outubro de 2008 o réu foi solto. Antes da soltura, inconformado com a condenação apelou ao Tribunal de Justiça paulista buscando absolvição com o fundamento de insuficiência de provas e atipicidade de conduta. O recurso caiu na 9ª Câmara Criminal, mas só foi julgado um ano depois que E. já estava solto.
A garota contou em depoimento à Justiça que aos 11 anos foi violentada pelo pai. Disse que E. a ameaçava com um revólver e que mataria a família inteira se ela não cedesse a sua vontade. O réu era casado com M. e esta contou que jamais desconfiou da relação entre pai e filha. Afirmou que não percebeu que a filha estava grávida e imaginou que as transformações no corpo da menina eram decorrentes da idade. Disse que depois que a filha deu à luz expulsou o marido de casa.
O exame de DNA realizado pelo Instituto de Medicina Social e Criminologia de São Paulo (Imesc) prejudicou a negativa sustentada pelo acusado. A perícia concluiu que o réu não poderia ser excluído como o pai biológico da criança P., uma vez que a probabilidade de paternidade foi de 99,99%.
http://www.conjur.com.br/2010-jan-11/tj-paulista-condena-dois-pais-acusados-abusar-filhas

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Incesto: imoral? ilegal?

Incesto: imoral? ilegal?
O incesto é uma prática comum e pode trazer consequencias ruins aos adolescentes.
(01/02/2011, às 13:27:07)
Há alguns meses, recebi um email de um adolescente, hoje com uns 17 anos, contando que mantinha um caso afetivo-sexual com sua mãe, jovem ainda, perto de seus 40 anos. O email era breve e não me trazia muitos detalhes dessa relação.
Foi o suficiente para eu questionar essa relação, os porquês e as conseqüências. Eu respondi ao seu email, mas nunca obtive nenhum retorno com relação às minhas palavras. Talvez tenha sido dura com essa mãe, sem nem conhecer a sua história. Gostaria de saber a opinião dos meus leitores a respeito desse tema tão complicado.
No Brasil, essa prática sexual, digamos assim, imoral, é chamada de incesto. O abuso sexual contra crianças e adolescentes é um dos segredos de família mais bem guardados, sendo considerado o delito menos notificado. Ao contrário do que se imagina, é um dos crimes mais democráticos. Atinge as famílias de todas as classes sociais e níveis culturais. É um delito que nem nome tem, pois não se encontra tipificado no Código Penal.
Quando lidamos com pacientes psiquiátricos, ou com problemas psicológicos é comum em seus relatos histórias de abusos (sexual e/ou moral) justamente por pessoas com quem possuíam laços afetivo-familiares e isso de alguma forma trouxe traumas ou dificuldades em algum aspecto de suas vidas.
Várias circunstâncias ocorrem para que a criança/adolescente participe da relação incestuosa; o desejo de conquistar o afeto do agressor; pouca resistência às iniciativas incestuosas; o sentimento de prazer obtido pelas atividades sexuais incestuosas; o sentimento de repulsa; o segredo ansioso sobre o incesto; culpa desmensurada.
Quando pensamos na relação mãe-filho, pensamos numa relação de segurança, apoio, educação, valores, afeto. Na nossa cultura, o papel da mãe é esse: dar suporte e estrutura para educar um filho possibilitando que esse, ao se tornar um adulto, possa ter autonomia, independência, valores bons para seguir sua vida, de certa forma, independente de seus pais.
Culturalmente, os pais são os principais referencias do que é certo e do que é errado. São os responsáveis em impor limites, em educar, em proteger... Enfim, são eles os nossos modelos, de amor, de comportamento. São os principais responsáveis pela privacidade do nosso corpo e que essa relação incestuosa não aconteça. De certa forma, existe uma traição da confiança depositada pela criança/adolescente no agressor.
Oswaldo Rodrigues afirma que “relações entre pais e filhas são mais comuns e causam traumas violentos nas meninas. Geralmente, as relações e as atividades sexuais que envolvem o adulto mulher e a criança/jovem menino não tendem a ser consideradas na memória com cunho negativo. Estas memórias são lembradas e mantidas positivamente.” Não existem muitos registros de tais práticas.
Se me permitem, vou colocar alguns questionamentos, não pela relação incestuosa por si só, mas pela relação mãe e filho como um todo.
1) Trata-se de um adolescente. Essa relação pode ter se iniciado enquanto ele ainda era criança. No Brasil, qualquer relação de caráter sexual com crianças menores de 14 anos é crime.
2) O que importa é que talvez o papel de mãe tenha sido abalado quando ela assumiu o de mulher. São papéis diferentes, não concordam comigo? Como impor limites ou regras para alguém que você elege como parceiro?
3) Fico me questionando quais os referenciais (pai/mãe) que ele tem. Qual o papel que essa mãe exerce em sua vida? Como ficarão seus relacionamentos futuros? Será que ele vai conseguir ter um relacionamento saudável com uma parceira? E se essa parceira vier a engravidar? E se esse filho for um menino? Será se ele vai sentir ciúmes da relação mãe-filho? E se for uma menina? Será uma vítima também?
4) Se essa mãe permitiu que isso acontecesse o que mais ela negligenciou em sua educação? Se isso pode, o que não pode? O que mais pode? O que é certo e o que é errado?
5) O que é amor de mãe pra ele? E amor de namorada?
6) Ele se sente culpado por viver essa relação? Ele se sente bem? Se sente feliz?
7) Raramente ocorre imposição de força nas relações incestuosas, mas a ameaça de punição paira sobre a relação. O fato de não vir associada à violência física não significa dizer que não é uma violência, pois a criança/adolescente pode não ter maturidade suficiente para vivenciar tais experiências.
Eu tinha um professor que dizia que abusadores geralmente tinham história de abuso na infância, então, é possível que essa mãe tenha sido uma vítima também.
Em nossa cultura, o incesto ocorre em famílias perturbadas, nas quais os integrantes apresentam algum tipo de comprometimento psicológico. Tais comprometimentos induzem-nos à invasão do outro, sobrepondo-se por imposição de poder, não aceitando os limites individuais do outro, suas necessidades e desejos, não permitindo seu crescimento de modo sadio, psicológica e socialmente adequados.
Abraços!
Bibliografia consultada:
RODRIGUES JR., Oswaldo M. Objetos do Desejo: das variações sexuais, perversões e desvios. 2ª Ed. São Paulo: Iglu, 2000.
http://www.lexuniversal.com/pt/articles/1185
http://www.cedeca.org.br/tiraduvida.php

http://www.acessepiaui.com.br/sexualidade/incesto-imoral-ilegal/10324.html