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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Presos idosos suspeitos de abusar de irmãs em troca de dinheiro em MT


01/11/2011 12h42 - Atualizado em 02/11/2011 08h43

Polícia encontrou comprimido contra impotência sexual com aposentado.

Crianças de 9 e 10 anos ficavam com idosos por dinheiro, segundo a polícia.

Pollyana AraújoDo G1 MT
Irmãs eram abusadas por dois idosos em Várzea Grande (Foto: CR-2)Irmãs eram abusadas por dois idosos em Várzea
Grande (Foto: CR-2)


Dois idosos foram presos por volta das 10h desta terça-feira (1º) no bairro 13 de Setembro, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, suspeitos de abusar sexualmente de duas irmãs de 9 e 10 anos. A Polícia Militar informou que com o agrimensor aposentado de 77 anos foi encontrada uma cartela de comprimido contra a impotência sexual.
Primeiro, a polícia flagrou o suspeito de 77 anos com as crianças na residência dele e, no momento, em que estavam saindo do local, elas reconheceram o outro idoso, que também foi detido. Segundo a assessoria da PM, elas disseram que ficavam com os idosos em troca de dinheiro. No entanto, não falaram sobre os valores recebidos.
O agrimensor morava sozinho e esta era a terceira vez que estava abusando das meninas, de acordo com a polícia. Além disso, ele é suspeito de aliciar as menores. Ainda segundo a PM, as crianças disseram que foi por intermédio dele que as duas teriam sido abusadas sexualmente pelo idoso de 74 anos por duas vezes.
A polícia ainda informou que os pais das crianças alegaram que não sabiam e nem suspeitavam do crime. Os suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes do município, onde vão prestar depoimento sobre o caso. As vítimas também foram encaminhadas à Delegacia Municipal na companhia dos pais.

http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2011/11/presos-idosos-suspeitos-de-abusar-de-irmas-em-troca-de-dinheiro-em-mt.html

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Professora de religião é condenada após mais de 200 torpedos para aluno

01/11/2011 - 07h05

  • PA
    A professora Katheryn Roach, 24, acusada de enviar mensagens com conteúdo sexual a um aluno
Uma professora de educação religiosa foi condenada, na Grã-Bretanha, por ter enviado mais de 200 mensagens de conteúdo sexual para um aluno de 14 anos.

Katheryn Roach, de 24 anos, admitiu as acusações e foi descrita pelo juiz como uma mulher "egoísta e hipócrita".

Ela afirmou que começou a seduzir o aluno depois de ter ficado abalada com o fim de um caso com outro homem enquanto estava noiva.

Na época, Roach tinha 23 anos e ainda estava em período probatório como professora na escola católica Thornleigh Salesian College, em Bolton, na Inglaterra.

Em apenas algumas semanas, entre março e abril deste ano, ela enviou 205 mensagens de texto para o adolescente, que não pode ter o nome divulgado por questões legais.

A professora recebeu uma sentença de seis meses de prisão com suspensão condicional, o que significa que ela não terá de cumprir a pena a não ser que cometa outra infração nos próximos dois anos, e foi incluída na lista de agressores sexuais do país por sete anos.

Choro

Roach chorou durante o julgamento, que contou com a presença de seus pais e do marido, que a perdoou e se casou com ela em agosto.

"O que está muito claro, infelizmente, é que naquele momento você só poderia ser vista como uma pessoa egoísta e hipócrita", disse o juiz Steven Everett ao ler a sentença.

"Por um lado, afirmando ser extremamente religiosa, com base na sua fé católica, e atuando como professora, ensinando educação religiosa para crianças. E por outro, alguém com um longo relacionamento com um homem que ficou ao seu lado, que a pediu em noivado e mais tarde se casou com você, enquanto você tinha um caso escondido e então, pelo que li no relatório, você achou o fim do relacionamento com essa pessoa tão difícil que permitiu que isso, de alguma forma, afetasse seu comportamento com esse jovem menino."
"Quão egoísta é isso?", questionou o juiz.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

23 mulheres são condenadas por envolvimento com pornografia infantil


A justiça sueca condenou nesta terça-feira (18) 23 mulheres e um homem por pornografia infantil. As mulheres, que têm entre 38 e 70 anos, foram condenadas ao pagamento de multas que variam de US$ 380 e US$ 2700 e cumprem suas penas em liberdade condicional. A corte do distrito de Falu considerou o caso inédito por causa do envolvimento de tantas mulheres. A pedofilia é, em geral, associada a homens.
Elas receberam via internet vídeos e imagens de sexo infantil repassados por um homem e falaram com ele sobre o conteúdo, manifestando inclusive seu interesse sexual por crianças. O homem que repassou o material pornográfico foi condenado a um ano de prisão.
O homem entrou em contato com as mulheres separadamente, via internet, e manteve um relacionamento com pelo menos metade delas. Elas não se conheciam entre si, mas tiveram a mesma reação: receberam e comentaram as imagens de meninos e meninas em situações sexuais e não denunciaram a pornografia infantil.
Cinco mulheres admitiram ter visto o conteúdo. Outras argumentaram que não estavam cientes dos conteúdos dos arquivos ou tinham se esquecido do que viram. E uma alegou que seu computador havia sido usado por outra pessoa.
Segundo a polícia sueca, o homem parecia buscar mulheres vulneráveis, que haviam sofrido perdas familiares ou estivessem estressadas. Mas nenhuma situação traumática pode servir de desculpa para aceitar em silêncio ou até incentivar a pedofilia.
É difícil discordar da decisão da justiça da Suécia. As mulheres podem não ter sido tão responsáveis quanto o homem na produção e difusão do conteúdo pornográfico. Mas são culpadas, no mínimo, de conivência com um criminoso.
Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo.
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/10/18/23-mulheres-sao-condenadas-por-pornografia-infantil/

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

En terapia 19 pedófilos para eludir la cárcel en Málaga


Tenencia y distribución de pornografía infantil
A cambio aceptan su culpabilidad y deben ir a todas las sesiones que se imparten en el Centro de Inserción Social
JOSÉ ANTONIO SAU La Fiscalía de Delitos Informáticos fue pionera en el país al proponer que las personas que sean condenadas por tenencia y distribución de pornografía infantil por internet se sometan, si quieren eludir la pena impuesta, a talleres terapéuticos de educación sexual. Los módulos empezaron a impartirse en el segundo semestre de 2010 y, desde esa fecha, diecinueve pedófilos han pasado por los mismos, aunque aún habrá que evaluar los resultados.

«Estos cursos se imparten en el Centro de Inserción Social (CIS) de Málaga por psicólogos y psiquiatras, aunque aún debemos seguir avanzando en su especialización», aclara el coordinador de Delitos Informáticos de la Fiscalía de Málaga, Jacobo Fernández-Llebrez.
El acusador se refiere así a la evolución histórica de estos módulos, que nacieron de los que reciben los agresores sexuales, aunque está costando encontrar una respuesta terapéutica para los pedófilos que comparten imágenes pornográficas de menores a través de la Red. «Hay que seguir buscando una mayor especialización de los talleres», señala.

Lo cierto es que estos talleres sólo se ofertan a los condenados por tenencia y distribución a menos de dos años de prisión, siempre que carezcan además de antecedentes penales. «Cuando acuden a las terapias, se les hace el archivo provisional, es decir, se les suspende la pena durante cinco años, un tiempo en el que no pueden cometer ningún error», indica el responsable de la acusación, impulsor de estos módulos de educación sexual.

A cambio, aceptan la pena y se comprometen a no faltar a ninguna de las sesiones terapéuticas. «Todos han cumplido», apunta. Una vez al año se les hace una entrevista para determinar si su evolución está siendo positiva.

La investigación psicológica y psiquiátrica sobre el tratamiento de esta parafilia está poco avanzada, de tal forma que es complicado tratar a estos sujetos que han delinquido a través de la Red, ya que no son pederastas –quienes sí han dado un paso más y graban los vídeos agrediendo a las menores–; también es difícil determinar su evolución, puesto que el hecho de que se hayan bajado vídeos o fotos de este cariz no significa automáticamente que el siguiente estadio sea la agresión sexual a un menor. Por eso, estos talleres inciden en evitar la reincidencia, subrayan algunas fuentes. Eso sí, el que falla ingresa en prisión sin posibilidad alguna de réplica.

En otras fiscalías se están explorando vías más expeditivas, como por ejemplo en Granada, cuyo fiscal de Delitos Informáticos reclama en sus escritos de acusación que los arrestados por estos ilícitos sean privados de acceso a Internet.

El ministerio público de Málaga continúa pidiendo ayuda a las instituciones para profundizar en estos talleres y dar una respuesta a estas personas, incidiendo así en la prevención de un delito que despierta una gran repulsa social. La idea es buscar un itinerario terapéutico estándar que cree un protocolo de abordaje de los casos.

Era habitual que a estas personas se les suspendiera la condena –son inferiores a dos años–, pero con los cursos, al menos, se trata de poner cierto coto a esta manera de actuar: de hecho, el Tribunal Supremo en enero de 2010 rebajó la pena a un pedófilo de seis a dos años de cárcel al entender que tener y distribuir no es lo mismo que grabar y hacer fotos; ello pudo producir una cascada de conformidades, pues antes se inflaba más la petición de pena, pero con los cursos estos acusados están más controlados.

http://www.laopiniondemalaga.es/malaga/2011/10/17/terapia-19-pedofilos-eludir-carcel-malaga/457465.html

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vítimas de pedofilia na Bélgica apresentam denúncia contra Vaticano

16/09/2011 - 06h47
Bruxelas, 16 set (EFE).- Um grupo de pessoas que em sua infância sofreram abusos sexuais por parte de religiosos na Bélgica apresentou nesta sexta-feira em um tribunal belga uma denúncia contra o Vaticano e altos cargos da Igreja Católica.

O processo coletivo foi apresentado no tribunal de primeira instância de Gent (leste do país), indicou em uma conversa telefônica com a Agência Efe a advogada das vítimas, Christine Mussche.

Christine explicou que formalmente representa 70 pessoas que asseguram terem sofrido humilhações por parte de eclesiásticos, mas precisou que entre elas há aproximadamente 50 que ainda têm "dúvidas" sobre a eficácia do processo.

Segundo a advogada, o objetivo é demonstrar a responsabilidade civil da Igreja Católica nesses supostos abusos, assim como pedir uma indenização pelos danos e prejuízos.

O processo está dirigido contra bispos e outros altos cargos da Igreja Católica na Bélgica e no Vaticano.

No sábado será iniciado um processo civil, assinalou Christine, que afirmou estar preparando também um processo penal contra a Igreja.

Nesta mesma semana, uma organização de apoio a vítimas de abusos sexuais de sacerdotes denunciou o Vaticano, incluindo o papa e três importantes cardeais, à Promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) por acusações de lesa-humanidade.

Membros de Alemanha, Bélgica, Holanda e Estados Unidos da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres - que conta com mais de dez mil filiados - apresentou a denúncia ao considerar que funcionários do Vaticano participaram do "encobrimento generalizado e sistemático de violações e crimes sexuais" contra crianças em todo o mundo.

Na Bélgica, a Justiça investiga os supostos casos de pedofilia no âmbito eclesiástico, que podem ter afetado várias centenas de pessoas, segundo a comissão independente designada pela Conferência Episcopal para receber e tratar denúncias desse tipo.

Esta comissão documentou pelo menos 475 denúncias de abusos por parte de religiosos entre 1960 e meados da década de 1980, 13 delas de vítimas que se suicidaram.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/09/16/vitimas-de-pedofilia-na-belgica-apresentam-denuncia-contra-vaticano.jhtm

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vítimas de pedofilia denunciam o Papa ao TPI


Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.
Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".
A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo".
À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia.
A SNAP possui membros nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Bélgica, quatro países muito afetados pelo grande escândalo de pedofilia que envolve a Igreja.
"Crimes contra a dezenas de milhares de vítimas, a maioria crianças, foram escondidos pelos líderes nos mais altos níveis do Vaticano. Neste caso, todos os caminhos levam a Roma", declarou a advogada Pamela Spees.
Os bispos e, em alguns casos, o próprio Vaticano rejeitou ou ignorou muitas das queixas das vítimas de padres pedófilos.
O escândalo desacreditou a Igreja em vários países na Europa.
O Papa Bento 16 expressou sua vergonha e pediu desculpas, apelando para a tolerância zero contra os pedófilos. Ele também pediu aos bispos do mundo, que têm a responsabilidade primária sobre seus sacerdotes, a plena cooperação com os tribunais criminais.
A SNAP não acredita nesse desejo de transparência e justiça, e não moderou suas acusações.
http://br.noticias.yahoo.com/v%C3%ADtimas-pedofilia-denunciam-papa-ao-tpi-123612735.html

domingo, 21 de agosto de 2011

Castração química para pedófilo começa a ser pensada no Brasil

Marco A. Birnfeld | 123@marcoadvogados.com.br

Espaço Vital
Notícia da edição impressa de 26/07/2011

Castração química para pedófilo começa a ser pensada no Brasil

Já está em vigor na Coreia do Sul a lei que autoriza a castração química de pedófilos condenados por abuso sexual contra menores de 16 anos. O efeito dessa impotência induzida pode durar até 15 anos. Na semana passada, na Rússia, a Comissaria de Direito das Crianças pediu a aprovação de lei semelhante no país.

O presidente Dmitri Medvedev anunciou ser a favor, depois da condenação de um estuprador que, armado com faca, invadiu um acampamento de crianças e estuprou sete meninas. Também na Rússia, na cidade de Amur Oblast um homem estuprou uma menina de sete anos e moradores cercaram a sua casa, pedindo justiça.

Na Coreia do Sul, o Ministério da Justiça informou que o país é o primeiro da Ásia a adotar esse tipo de punição, apesar de protestos de grupos de direitos humanos. Nos Estados Unidos, nove Estados já têm feito experimentos com castração química. A Califórnia introduziu a previsão em seu Código Penal, em 1996, que autoriza a castração química em casos de abusos sexuais graves de menores de 13 anos, se o condenado obter liberdade condicional e se for reincidente. O estuprador não pode recusar o procedimento médico. A Flórida aprovou lei semelhante. Mas a substância base do produto químico usado nunca foi aprovada pela FDA - U.S. Food and Drug Administration.

Outros países também experimentam o uso de drogas que induzem a impotência sexual. No Reino Unido, o cientista da computação Alan Turing, aceitou a castração química como pena alternativa à prisão, em 1992. Na Alemanha, os médicos usam um antiandrógeno, que inibe a atividade do hormônio sexual masculino, para o tratamento de parafilia, que é como se denomina a anormalidade ou perversão sexual. A Polônia, em 2009, e a Argentina, em 2010, aprovaram leis que autorizam a castração química. Israel já aplicou a medida uma vez como pena alternativa. A pena também é aplicada no Canadá e está em fase de estudos na França e na Espanha. As informações do saite Wikipédia foram compiladas em objetiva matéria assinada pelo jornalista João Ozório de Melo, da revista Consultor Jurídico.

Só neste ano, no Brasil, a Câmara dos Deputados recebeu dois projetos de lei para punir com castração química os condenados por pedofilia e estupro. Uma das propostas foi devolvida ao seu autor, Sandes Júnior (PP-GO), por desrespeitar dispositivo da Constituição Federal que prevê: não haverá penas cruéis (artigo 5º, inciso XLVII, alínea e). A outra também não foi à frente: no Senado, o Projeto de Lei nº 552/2007 foi arquivado no começo deste ano.

Em São Paulo, em março, a Assembleia Legislativa de São Paulo recebeu um projeto de lei do deputado Rafael Silva (PDT) que propõe a castração química de pedófilos. O parlamentar propõe o uso de hormônios como medida terapêutica e temporária, de forma obrigatória. A prescrição médica caberia ao corpo clínico designado pela Secretaria de Estado da Saúde. Como em outros países, é considerado um projeto de lei controvertido. E também deve ser analisado do ponto de vista constitucional, porque levanta temas como dignidade humana, tratamento degradante e vedação de penas cruéis.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Castração química para pedófilo volta a agitar o mundo

IMPOTÊNCIA INDUZIDA
Castração química para pedófilo volta a agitar o mundo
Por João Ozorio de Melo

Neste domingo, entrou em vigor na Coreia do Sul uma lei que autoriza a castração química de pedófilos condenados. A lei dá aos juízes o poder de determinar o procedimento médico para punir pessoas que cometam abuso sexual contra menores de 16 anos, como anunciaram os sites The imperfect parent e MSNBC. O efeito dessa impotência induzida pode durar até 15 anos.

Também neste domingo, na Rússia, o comissário de Direito das Crianças, Pavel Astakhov, assessor direto do presidente Dmitri Medvedev, pediu a aprovação de lei semelhante no país. Ele defendeu a castração, depois que, na sexta-feira, um estuprador condenado, armado de uma faca, invadiu um acampamento de crianças e estuprou sete meninas. Na cidade de Amur Oblast, um homem estuprou uma menina de sete anos e moradores cercam a sua casa, pedindo justiça.

Na Coreia do Sul, o Ministério da Justiça informou que o país é o primeiro da Ásia a adotar esse tipo de punição, apesar de protestos de grupos de direitos humanos. Nos Estados Unidos, nove estados têm feito "experimentos com castração química", segundo a Wikipédia. A Califórnia introduziu a previsão em seu Código Penal, em 1996, que autoriza a castração química em casos de abusos sexuais graves de menores de 13 anos, se o condenado obter liberdade condicional e se for reincidente. O estuprador não pode recusar o procedimento médico. A Flórida aprovou lei semelhante. Mas, a substância base do produto químico usado nunca foi aprovada pelo FDA ( U.S. Food and Drug Administration).

Outros países também experimentam o uso de drogas que induzem a impotência sexual. No Reino Unido, o cientista da computação Alan Turing, aceitou a castração química como pena alternativa à prisão, em 1992. Na Alemanha, os médicos usam um antiandrógeno, que inibe a atividade do hormônio sexual masculino, para o tratamento de parafilia (anormalidade ou perversão sexual). A Polônia, em 2009, e a Argentina, em 2010, aprovaram leis que autorizam a castração química. Israel já aplicou a medida uma vez como pena alternativa. A pena também é aplicada no Canadá e está em fase de estudos na França e na Espanha, segundo a Wikipédia.

Só neste ano, no Brasil, a Câmara dos Deputados recebeu dois projetos de lei para punir com castração química os condenados por pedofilia e estupro. Uma das propostas foi devolvida ao seu autor, Sandes Júnior (PP-GO), por desrespeitar dispositivo da Constituição Federal que prevê: não haverá penas cruéis (artigo 5º, inciso XLVII, alínea e). A outra também não foi pra frente. No Senado, o Projeto de Lei no 552/2007 foi arquivado no começo deste ano.

Em Sao Paulo, em março, a Assembleia Legislativa de São Paulo recebeu um projeto de lei do deputado Rafael Silva (PDT) que propõe a castração química de pedófilos. O parlamentar propõe o uso de hormônios como medida terapêutica e temporária, de forma obrigatória. A prescrição médica caberia ao corpo clínico designado pela Secretaria de Estado da Saúde. Como em outros países, é considerado um projeto de lei controvertido. E também deve ser analisado do ponto de vista constitucional, porque levanta temas como dignidade humana, tratamento degradante e vedação de penas cruéis.

Em junho, a ConJur publicou artigo em que o psiquiatra forense Roberto Moscatello se opõe à castração química. Segundo ele, "do ponto de vista psiquiátrico-forense na área criminal, a pedofilia deve ser considerada uma perturbação de saúde mental e consequente semi-imputabilidade, já que o indivíduo era capaz de entender o caráter criminoso do fato e era parcialmente ou incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento (perda do controle dos impulsos ou vontade). Quando associada ao alcoolismo, demência senil ou psicoses (esquizofrenia, por ex.) deve ser considerada a inimputabilidade. Em consequência, é imposta medida de segurança detentiva ( internação em Hospital de Custódia) ou restritiva (tratamento ambulatorial) por tempo indeterminado e que demonstra ser o procedimento mais humano, terapêutico, eficaz e de prevenção social".

João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.
http://www.conjur.com.br/2011-jul-24/leis-castracao-quimica-pedofilos-voltam-agitar-mundo2

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Porão da casa de Josef Fritzl na Áustria será concretado

12/08/2011 - 13h11
Porão da casa de Josef Fritzl na Áustria será concretado
DA ASSOCIATED PRESS
Atualizado às 16h23.

O síndico dos bens de Josef Fritzl disse que o porão da casa onde Fritzl aprisionou e estuprou sua filha durante 24 anos será concretado.
Kerstin Joensson-19.mar.2009/Associated Press

A casa de Josef Fritzl onde ele manteve sua filha presa no porão por 24 anos em Amstetten, na Áustria
Walter Anzboeck disse que a medida visa assegurar que ninguém nunca mais possa entrar no local.

Ele disse, por um comunicado, que o concreto seria bombeado para o subsolo no início do próximo ano, assim que as autoridades de Amstetten, cerca de 120 quilômetros de Viena, emitir uma autorização.

Fritzl, 76, foi condenado à prisão perpétua dois anos atrás por ter aprisionado em uma cela sem janelas sua filha, com quem teve sete filhos gerados pelos estupros, além de ter sido responsabilizado pela morte de um deles.

Ainda não há qualquer decisão se a casa será demolida.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pornografia infantil na Internet

Pornografia infantil na Internet
Elaine São Pedro
No Brasil, dentre os crimes cometidos sexualmente contra crianças, a pedofilia é o que mais cresce. Até junho deste ano, 22 casos envolvendo crianças menores de 12 anos foram constatados pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção da Criança e Adolescência (Abrapia) na Internet. Desse total, cinco foram revelados em São Paulo, cidade que lidera o ranking de pedofilia no Brasil.
"A Internet é um espaço onde a pessoa pode alcançar suas fantasias sem sair de casa", afirma Oswaldo Rodrigues Jr., diretor da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana, em entrevista dada à Arrastão.
A principal característica de quem busca a Internet com fins sexuais é o voyeurismo (pessoas que sentem prazer em ver sem ser vistas). Mas há pessoas pedófilas, que buscam esses sites na Internet para satisfazer fantasias sexuais que envolvem crianças e acabam esquecendo que existem leis contra essa atividade.
O Artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz:"fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena - reclusão de um a quatro anos". Para o doutor Renato Mazagão, "a pedofilia é crime por se tratar de um atentado violento ao pudor, envolvendo crianças", esclarece o delegado da D.I.G. - Delegacia de Investigações Gerais.
Se você souber de algum caso de pedofilia, denuncie àCentral de Prevenção à Pornografia Infantil. Para maiores detalhes e informações sobre esses assuntos, consulte aInternet.
http://www.online.unisanta.br/1999/08-21/geralis2.htm

Em apenas 90 segundos, ex-investigador atrai pedófilos na rede

Em apenas 90 segundos, ex-investigador atrai pedófilos na rede
10/03/2010 | 10:01 | KATIA MELLO

A imagem ao lado pode ser chocante. Mas o relato a seguir de Mark Willliam Thomas, um ex-investigador da polícia britânica, criminologista e que trabalha com serviços de proteção à criança há 15 anos é ainda mais impressionante. Em depoimento ao jornal inglês Daily Mail, o ex-investigador contou que se passou por uma menina de 14 anos em uma das mais populares redes sociais na internet. Em apenas 90 segundos, um homem de meia-idade já se ofereceu para fazer sexo na frente do computador. Depois de cinco minutos, aparecem outros interessados na “menina” apresentada por Mike como uma morena de 14 anos. Ele conta que os pedófilos usam a linguagem dos adolescentes para tentar atrair sua presa. Em inglês, eles apareceram perguntando as siglas A S L (age, sex, location ou idade, sexo e lugar) para iniciar o diálogo. Alguns deles vão direto ao assunto e de forma incisiva perguntam à menina se ela já fez sexo, se é virgem ou se está disposta a se despir em frente ao computador.
Alguns testam para saber se Mark realmente é a adolescente que diz ser. Mas ele consegue disfarçar. Os abusadores perguntam quais são suas preferências, seus hobbies e em que escola estudam. Uma vez convencidos da identidade da criança, fazem convites para encontrá-la. Os pedófilos também criam perfis falsos, se passando por outros adolescentes para tentar convencer a criança de que fazer sexo é bom. “Faça sexo com ele. Eu já fiz e foi bom”, disse um deles. Mesmo com sua vasta experiência nesse campo, Mark escreve que se sentiu absolutamente chocado em perceber que apenas uma hora na internet foi o suficiente para atriar tantos pedófilos.
No Brasil, segundo dados da IBOPE/Netratings são cerca de 1,3 milhão de crianças entre seis e 11 anos que estão na rede. A questão é como controlar o uso do computador sem cercear a liberdade delas. Em 2007, fiz com minha colega de ÉPOCA Luciana Vicária a matéria Os Filhos da Era Digital que constamos os benefícios dos pequenos em usarem a internet.
Com uso adequado, a rede pode trazer muitos benefícios às crianças. Até porque, é muito difícil isolá-las do mundo digital. Então, como protegê-las? A ONG SaferNet dá dicas de como proteger seu filho. Uma das mais importantes é instruir as crianças a nunca dar dados pessoais a quem não conhece. Outra é limitar a rede de amigos pela web a apenas pessoas conhecidas. Se souber de algum caso, não deixe de denunciar: discando 100 (discagem gratuita) ou pelos endereços da Agência Nacional dos Direitos da Infância e da ONG Safernet.
O assunto é muito sério. Tanto é que o ex-investigador resolveu se passar por uma adolescente para provar que é muito fácil ser ludibriado. Ele fez isso logo depois de ser noticiada na mídia europeia a morte da jovem inglesa Ashleigh Hall, de 14 anos, que foi estuprada e assassinada por um homem que conheceu no Facebook.
E você, o que acha que deve ser feito para impedir uma criança a ter contato com pedófilos na rede?
Katia Mello
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/03/10/em-apenas-90-segundos-ex-investigador-atrai-pedofilos-na-rede/

pedofilia

Pedofili@
As leis contra crimes na internet são brandas e a polícia não consegue prender os criminosos. É você quem tem de ajudar seu filho a se proteger contra a rede mundial de pedofilia. Prepare-se para agir nesta guerra de forma inteligente.

Patrícia Zaidan | Foto Carlos Cubi

O suicídio do estudante carioca Vítor Pereira de Lima, 17 anos, que se desesperou diante dos policiais que apreendiam seu computador cheio de imagens de pornografia infantil, faz refletir sobre algo que está muito perto de nós: a íntima relação que crianças e adolescentes desenvolvem com os conteúdos proibidos que a internet escancara. Pelo fato de correr em segredo de Justiça, não se conhece a extensão do caso de Vítor, rastreado pela Polícia Federal na operação Azahar, deflagrada simultaneamente em 25 países para coibir a pedofilia na rede. Ele poderia não ser um pedófilo. E certamente não era o único garoto envolvido com o assunto. Em fevereiro, quando Vítor se atirou da janela do sexto andar, o Ibope/NetRatings constatou que 1,3 milhão de brasileiros de 6 a 11 anos ligaram o computador. A média de permanência na rede foi de 9 horas e 53 minutos, tempo que cresceu 16% em relação ao mesmo mês de 2005. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 2,4 milhões no total, a média ficou em 38 horas e 17 minutos, com aumento de 33%. As preferências deles: jogos, mensagens instantâneas, fotoblogs e o Orkut, que abriga inúmeras comunidades pedófilas. Enquanto você lê esta reportagem, há milhares de jovens passeando por elas. Os garotos que recebem imagens de sexo com crianças costumam repassá-las para os amigos sem saber que o envio é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente com pena de até quatro anos de reclusão. Muitas crianças fazem uso do material para satisfazer a curiosidade e se experimentar no campo da sexualidade, o que os especialistas não consideram uma perversão, embora represente riscos. Para proteger os filhos, os pais precisam conhecer esse universo e seus desdobramentos, que vão além da página policial e têm a ver com ética, cidadania e equilíbrio emocional.

A IMPUNIDADE

O anonimato dos internautas e a velocidade das informações transformaram a rede no paraíso da pedofilia. Segundo o técnico em informática Anderson Miranda, no mundo existem 6,2 mil sites ligados ao tema. Cada um contém, em média, 900 fotos e 300 vídeos, o que alimenta o mercado do sexo virtual. "Muitas imagens são trocadas gratuitamente, mas os colecionadores querem raridades e pagam às máfias 100 dólares por uma foto e mil dólares por um vídeo inédito." Miranda e a mulher, a advogada Roseane, criaram o site Censura para orientar pais e colaborar no combate ao crime. De dezembro a fevereiro, o www.censura.com.br recebeu 720 denúncias, que foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Federal, em Brasília. "Fazemos esse trabalho há oito anos, mas nunca vimos a condenação de um único suspeito", diz ele. Onias Tavares de Lima, diretor do Núcleo de Perícias de Crime de Informática da polícia paulista, responsabiliza os provedores de acesso à internet pela impunidade. "Essas empresas não têm boa vontade e atrapalham a investigação", afirma. "Como não há uma lei que obrigue o provedor a abrir o cadastro dos clientes, os policiais procuram um pedófilo como quem busca uma agulha no palheiro." O delegado Adauto Martins, coordenador da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, explica: "Temos que pedir ajuda ao Ministério Público e à Justiça para que o provedor revele o endereço de conexão. Muitas vezes, porém, não o localizamos, porque a identificação de um computador pode mudar no momento em que ele é religado". Para virar o jogo, Anderson e Roseane fazem um abaixo-assinado.

"Com 1,6 milhão de assinaturas, apresentaremos ao Congresso um projeto de emenda popular que obriga as operadoras de telefonia e os provedores a bloquearem a pedofilia", conta a advogada. Enquanto as leis não são alteradas, os policiais recomendam explicar aos filhos como o assunto é intrincado. "Eles precisam saber que colaboram com o crime", avisa o delegado. "Um adulto pode levar uma adolescente à masturbação diante de uma webcam e depois comercializar as imagens", revela.

O perfil do pedófilo é diferente do perfil do molestador. "O pedófilo pode manter seus desejos em segredo por toda a vida sem nunca passar ao ato real ou cometer crimes", afirma Ilana Casoy, do Nufor, um núcleo de pesquisas em psiquiatria forense da Universidade de São Paulo. "O diagnóstico se confirma quando o indivíduo tem, por no mínimo seis meses, fantasias excitantes e recorrentes ou comportamentos envolvendo atitude sexual com crianças pré-púberes." É um sujeito que gosta de contar histórias, tem paciência e adora se tornar importante na vida das crianças, o que o torna ainda mais perigoso.


A SEXUALIDADE

Nem sempre a pedofilia foi vista como uma patologia. Desenhos pré-históricos revelam adultos em êxtase numa relação com impúberes. Já na Idade Média, cabia aos guerreiros ensinar aos meninos não só técnicas de combate como também filosofia, astronomia e a prática do sexo. Mas, na nossa cultura, a preferência sexual por crianças é considerada uma desordem psicológica. Parece haver uma marcha para reverter essa colocação e a internet virou um instrumento de campanha. A psicanalista e doutora em comunicação semiótica, Fani Hisgail, que no fim do ano lança o livro Pedofilia - Um Estudo Psicanalítico, afirma que a pornografia infantil virtual amplia a linguagem do pedófilo. "A exposição é excelente para ele. É uma tentativa de quebrar os tabus e as restrições em torno do sexo entre adulto e criança, de tornar culturalmente aceitável esse envolvimento." Provavelmente por isso, tem crescido o aliciamento na rede.

A comerciante Suzana Mariano conta que a filha Maria, 10 anos, brincava no site da Barbie quando teve a tela invadida por um quadro que a levou a um site de pornografia infantil. Movida pela curiosidade, passou a percorrer vários links com cenas picantes. É tudo muito fácil. Se ela digitasse num site de busca a palavra Mickey, poderia dar de cara com o ratinho em situações eróticas e desenhos obscenos para pintar. A etapa seguinte seriam os filmetes de abuso sexual. Ao mesmo tempo que chocam, também excitam. "Os pais não devem se escandalizar nem adotar punições", adverte Oswaldo Rodrigues Jr., presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. "As experiências sensoriais genitais se dão desde o nascimento. Estudos de Alfred Kinsey, de 1948, comprovam que um bebê que tem controle motor para tocar os genitais apresenta respostas fisiológicas, como pupila dilatada, ruborização da face e freqüência respiratória alterada", afirma. "Por isso, não se pode condenar um jovem que se excita vendo imagens no computador." Mas Suzana não sabia como reagir: "Dei uma bronca terrível, desliguei o computador e providenciei um filtro para impedir que Maria voltasse a navegar por aqueles horrores". Ágeis para lidar com a informática, muitos jovens descobrem meios de burlar os programas de filtro ou passam a usar o computador dos amigos. "O que a família deve fazer é se preparar para falar com os filhos sobre sexo", diz Rodrigues Jr. A conversa, ressalta, não pode ser fria como uma aula de biologia nem tratar apenas de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce. "Educação sexual só funciona se estiver baseada no afeto e na sinceridade. Do contrário, a criança deixa de confiar no adulto e vai buscar informação onde sabe que não há restrições e ainda lhe rende um ganho: o prazer." Rodrigues Jr. desmonta o mito de que tratar do assunto antecipa a vida sexual dos filhos. "O adolescente bem orientado fará sexo três ou quatro anos mais tarde que a média." Mas essa não é uma tarefa fácil. Fani Hisgail assegura que, se a mãe não está tranqüila com a própria sexualidade, não consegue ajudar as crianças. Há outro fator importante: falar na medida certa. "Diálogo aberto não significa dar detalhes das atividades na cama.

A criança deve entender, desde cedo, que o sexo não é algo público, mas privado. A mãe pode contar que ele está associado ao carinho, à emoção e que completa a ligação de duas pessoas que se amam." Fani recomenda ainda compreender o contexto em que vivem os nossos filhos. Com a falta de perspectivas e de trabalho, um adolescente de 16 a 18 anos gasta um tempo excessivo no computador. Ao repassar para os amigos imagens e novos endereços que contêm sexo quer demonstrar poder e superioridade, porque detém algo que o grupo desconhece. Sob o ponto vista emocional, há o risco de ele se fechar no mundo virtual, trocando o prazer obtido na relação física pela excitação alcançada apenas na internet. Já a criança, segundo Oswaldo Rodrigues Jr., pode introjetar o mau modelo visto nas cenas de violência sexual. "Na fase adulta, talvez procure um parceiro inadequado, acreditando no paradoxo: para ter algo de bom, que satisfaça, é necessário sofrer." Mais uma forte razão para tomar a dianteira e se encarregar, você mesma, da educação sexual do seu filho.

CARTILHA ESPERT@
A HackerTeen (www.hackerteen.com.br) que oferece um curso sobre segurança da computação e ética, está lançando uma cartilha para alertar os jovens. "Gente da nossa idade, quando está jogando no computador, fica em outro mundo", confessa Carlos de Oliveira, 14 anos, um dos autores do texto, ilustrado com recursos de mangá. "Tudo pode acontecer: desde revelar endereço, telefone, CPF e senha até receber uma foto que traz um programa auto-executável que aciona a webcam", diz. A câmara passará a captar imagens do adolescente na intimidade do seu quarto sem que ele perceba. "Ele fica na mão do pedófilo, que passa a fazer chantagens." A colega Juliana Magalhães, 17 anos, recomenda que a webcam fique virada para a parede. Ela sugere às mães que deixem o computador em área da casa onde a família circula e ainda que observem com quem as crianças conversam online. A cartilha adverte os internautas que se arvoram a combater a pedofilia a não roubar a senha de um freqüentador dos sites especializados com o objetivo de invadir e destruí-lo. "O justiceiro tenta reprimir o crime com outra ilegalidade e acaba apagando as provas que podem incriminar o dono do site. O melhor a fazer é denunciar à polícia."
Realização Noris Martinelli | Produção Sylvia Radovan
Revista Claudia 2006
http://filhasdesara.com.br/artigo_0014.htm

Junio es el mes de la lucha mundial contra la pedofilia

Junio es el mes de la lucha mundial contra la pedofilia
09/06/09 |Ha comenzado a circular por la web una convocatoria a todos los ciudadanos del mundo para ser fiscales contra la pedofilia.
Se insta a controlar la Internet en el presente mes de junio, ya que el 24 es el “día del orgullo pedofilo internacional” y donde intercambian videos y fotos desde casas y cybers con contenido de pornografia infantil La web está llena de comentarios, imágenes, videos y contenido pedofilo y los buscadores dicen no tener personal para controlar este delito. Para eliminar webs pedófilas se puede ingresar, entre otros sitios, a: http://www.asociacion-acpi.org http://www.fbi.gov/innocent.htm
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/57302/junio-es-el-mes-de-la-lucha-mundial-contra-la-pedofilia

Ciudades de Entre Ríos vinculadas a una red mundial de pedofilia

Ciudades de Entre Ríos vinculadas a una red mundial de pedofilia
13/11/09 |Se realizaron allanamientos en Paraná y Concordia y hubo decenas de procedimientos en otras siete provincias. Alos procedimientos estuvieron a cargos de efectivos de la Policía Federal. Secuestraron miles de imágenes.
La Policía Federal realizó más de una treintena de allanamientos en distintos puntos del país tendientes a desbaratar una comunidad dedicada a intercambiar imágenes de pedofilia a través de internet, con conexiones internacionales. Durante los procedimientos, los efectivos de la división Delitos en Tecnologías y Análisis Criminal de la Policía Federal que habían iniciado la investigación del caso en enero pasado, secuestraron varias computadoras con imágenes pornográficas que incluían a menores. La investigación fue instruida por el fiscal porteño 18 Marcelo Ruilópez, una vez que se recibió una denuncia a través de Interpol desde Brasil alertando sobre una red de pedófilos que incluía a usuarios de Argentina, Brasil, Chile, Perú, República Dominicana, Colombia, España y México. Los policías de Delitos en Tecnologías y Análisis Criminal, con la colaboración de otras dependencias de la fuerza en las provincias, realizaron alrededor de 40 allanamientos. En principio, los agentes realizaron tres procedimientos en la Capital Federal: dos de ellos en Villa Pueyrredón y uno en Belgrano, y otros diez en distintos puntos del Gran Buenos Aires. También se realizaron operativos en las ciudades bonaerenses de La Plata, San Pedro, Mar del Plata y Bahía Blanca, además de las provincias de Entre Ríos, Chaco, Mendoza, Misiones, Córdoba, Santa Fe y Neuquén. José Herrera, titular de la División Robos y Hurtos de la Policía de Entre Ríos, confirmó que el procedimiento se realizó ayer en conjunto con efectivos de la delegación paranaense de la Policía Federal y de la Capital Federal. El operativo se realizó por orden del Juzgado Criminal Nº5 de Capital Federal en el marco de una investigación por el delito de pedofilia y difusión de imágenes mediante Internet. El allanamiento realizado en la ciudad de Paraná se concretó en una vivienda particular ubicada en calle Garcilazo,del barrio Paraná XX, donde un empleado público de 54 años de edad, fue demorado para ser identificado, y según se confirmó “quedó comprometido en la causa y será citado en cualquier momento”. En el lugar, se secuestraron dos computadoras que contenían material fotográfico, se confirmó. A pesar del hermetismo que rodea al caso, trascendió que el hombre tenía en su vivienda un ciber ilegal y mantendría contacto vía Facebook con reconocidos pedófilos, entre ellos Raúl Bilbao, el concordiense preso por pertenecer a una red de pedofilia. Fuentes vinculadas con la investigación admitieron que había dos menores dentro de la vivienda cuando se realizó el allanamiento, en el que intervino personal de la División Delitos Tecnológicos de la Policía Federal, que revisó una computadora desde la cual se habrían cometido los delitos que se investigan y que contenía material pornográfico. Por otra parte, en Concordia también se realizó un procedimiento, indicaron fuentes policiales . # Imágenes escalofriantes En los allanamientos se secuestraron imágenes, videos y documentación con relación a la causa; equipamientos y dispositivos técnicos utilizados para la producción, distribución, publicación y comercialización de pornografía infantil. Según indicaron fuentes ligadas a la investigación, en la misma se utilizaron modernas técnicas para identificar la procedencia de e-mails con escalofriantes imágenes de índole sexual, que en algunos casos involucraban a bebés y niños de corta edad. Es que los mensajes eran enviados de cuentas de correo anónimas, gratuitas, y con "nick names" falsos, lo que dificultaba la investigación tendiente a determinar el lugar del que se originaban, por lo que se llegó a investigar unas 500 conexiones de Internet. En los procedimientos realizados en la Argentina se secuestraron unas 10 mil imágenes, muchas de las cuales con escenas de alto contenido sexual, en la que los menores interactuaban con adultos en forma activa y pasiva. La Policía sospecha que la red no sólo se dedicaba a la distribución de imágenes sino que además las producía. Fuente: El Once Digital
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/65280/ciudades-de-entre-rios-vinculadas-a-una-red-mundial-de-pedofilia

El Vaticano insta a aprender “las mejores prácticas” para combatir la pedofilia

El Vaticano insta a aprender “las mejores prácticas” para combatir la pedofilia
18/06/11 |Los obispos de todo el mundo deben aprender “las mejores prácticas” en la prevención y la lucha contra la pedofilia, y priorizar la educación y la atención a las víctimas, dijo ayer el Vaticano.
“El obispo debe ser un buen pastor. Cuando vea al enemigo entrar en el rebaño, no debe huir”, declaró en una conferencia de prensa el obispo canadiense Charles Scicluna, Promotor de Justicia en la Congregación para la Doctrina de la Fe.
El obispo Scicluna, hombre clave del Vaticano encargado de instruir los casos de pedofilia, presentó los puntos de una importante conferencia prevista en Roma el próximo febrero.
En esa conferencia, que se celebrará en la prestigiosa Universidad Gregoriana, estarán invitados 200 obispos, expertos y jefes de congregaciones religiosas. Y se realizará tres meses antes de la fecha límite impuesta por el Vaticano a las conferencias episcopales para completar su dispositivo contra la pedofilia, que deberá tener en cuenta las respectivas legislaciones nacionales.
“Hemos decidido mirar la verdad de frente. La verdad nos hará libres, como dijo Cristo”, añadió Monseñor Scicluna.
El objetivo de la conferencia de febrero será “compartir las competencias. No es un acto demostrativo, sino un jalón en un proceso que obedece a un método serio”, insistió el portavoz del Vaticano, el padre Federico Lombardi.
La baronesa británica Sheila Hollins, profesora de psiquiatría en la Universidad Saint George de Londres, y que interrogó en Irlanda a numerosas víctimas de sacerdotes pedófilos, pidió una “auténtica escucha” y fustigó “el mal causado por el secreto”.
Según su testimonio, muchas víctimas se mostraron indignadas contra “una Iglesia arrogante que se negaba a escuchar”. Hollins participará en el encuentro de Roma junto con una mujer víctima en su juventud de sacerdotes irlandeses pedófilos.
Para difundir las mejores prácticas, un centro de E-learning ofrecerá por internet a los religiosos de todo el mundo datos actualizados, desde las definiciones legales de la pedofilia hasta los nuevos conocimientos de la psicología.
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/92908/el-vaticano-insta-a-aprender-las-mejores-practicas-para-combatir-la-pedofilia

domingo, 31 de julho de 2011

Una amplia mirada sobre las redes que lucran con la pedofilia

nformación General - Informe Especial
Una amplia mirada sobre las redes que lucran con la pedofilia
23/07/11 | El negocio de la pornografía infantil es uno de los más lucrativos que se conocen en la actualidad. El consumo como adicción. Las formas de operar a través de Internet para captar menores. Lo que deben hacer los padres en un apartado especial.
Algunas personas consumen pornografía como otras consumen cigarrillos o alcohol, necesitan dosis permanentes de contenidos pornográficos o bien los emplean con anterioridad a la relación sexual para lograr un nivel de estimulación adecuado. Sin embargo, lo que en un primer momento empieza como curiosidad o parte del juego sexual, puede convertirse en una adicción, donde la pornografía no pueda más estar ausente de la persona, a quien ya no le será fácil lograr un nivel normal de excitación sin requerir del uso de ésta. El término adicción ha estado comúnmente ligado al empleo de sustancias tóxicas como el tabaco, el alcohol o las drogas químicas, sin embargo, son varios los estudios en torno a las “dependencias psicológicas” que apuntan a considerar cierto tipo de situaciones con el mismo poder de adicción que las que producen las sustancias antes mencionadas. Es así como la adicción a la pornografía comprende una sintomatología muy similar a la presente en las adicciones tradicionales. Una espiral que crece De un modo muy similar a la que acontece con el consumo de las sustancias psicoactivas, la pornografía como estímulo pierde fuerza por la sobre exposición a ésta (sobredosis). Un tipo de imágenes pornográficas –las más comunes- con el tiempo pierde su carácter excitatorio y la persona (el usuario) busca entonces nuevas formas de pornografía, cada vez más explícitas, más “duras” o bien más “excéntricas” o perversas para alcanzar su objetivo de excitarse. Activar una parafilia latente Así como no todos los soldados que combaten en una guerra sufren la llamada “psicosis de guerra”, de igual forma, no todas las personas expuestas a algo van a manifestar una perturbación psicológica determinada, pero lo que sí es cierto es que cuando una persona posee una tendencia latente (dormida) hacia un tipo determinado de desviación sexual (parafilia), un evento determinado puede propiciar que dicha tendencia aflore y se materialice. Debemos recordar que, uno de los condenados por el mayor caso de pedofilia en línea declaró que jamás había tenido tendencias pedofílicas hasta que encontró contenidos de pornografía infantil en Internet. El negocio de la pornografía en Internet ha sabido explotar esta debilidad humana ofreciendo sitios especializados de acuerdo a las parafílias existentes. Tolerancia social ante hechos inaceptables En general, el carácter “obsceno” de la pornografía está dado por lo que es considerado socialmente aceptable. Lo que en el pasado era visto como decididamente obsceno hoy es considerado como algo “picante”. Desgraciadamente en esta definición social priman los intereses de los adultos sobre los de los menores de edad y algunos contenidos decididamente nocivos para los chicos, son presentados hoy como algo natural (un ejemplo claro: el desnudo en la publicidad televisiva o escrita). La pornografía como industria violenta La pornografía tiene relación con industrias como la de la prostitución, la producción y comercialización de artículos y juguetes sexuales, el turismo sexual, y la venta de sustancias controladas. La pornografía es un negocio donde impera una competencia feroz por los billones de dólares que genera anualmente en el mundo. Las personas que participan en ella están dispuestas a cualquier esfuerzo o acción (en muchos casos ilegales), con el fin de asegurarse un buen lugar en el mercado. Si una industria de estas “descubre” que hay un segmento de consumidores que prefieren contenidos con abierto carácter violento u otro que prefiere contenidos donde se hallen presentes niños, niñas y/o adolescentes, no dudarán en establecer los mecanismos para generar “obras” que satisfagan los deseos de dichos consumidores. El ciber acoso infantil Los niños se pueden ver sometidos a grooming o ciber acoso infantil. Una manera de obtener material sexual mediante amenazas y extorsión. Lamentablemente no siempre el ciber acoso infantil está contemplado en la legislación como un delito. Un vacío peligroso, pues la única manera de procesar a un adulto por este tipo de conductas es a través de la figura legal de “almacenamiento de pornografía infantil”. Esto quiere decir que si una persona no guarda el material en su computador, sino que sólo lo ve a través de la Web no se configura un delito. Tampoco lo son las mentiras para obtener la confianza de las víctimas o la manipulación para obtener material de alto contenido sexual. El ciber acoso hace referencia a la práctica realizada por un adulto, donde a través de mentiras (principalmente en cuanto a su edad), trata de entablar amistad con niños a través de los chats y, posteriormente, seducirlos y extorsionando a fin de cometer abusos sexuales u obtener material de contenido erótico. Esta práctica, común en el mundo desde el año 2005, ya ha sido regulada por varios países y ello ha permitido penalizar la visualización de material pornográfico infantil a través de Internet (aunque éste no sea almacenado); y penalizar la pornografía infantil simulada. Cada día aumenta el número de casos de grooming, debido a la mayor cantidad de conexiones a Internet que se multiplican a gran velocidad. Un estudio realizado demostró que el 44 por ciento de los menores que accede a Internet se ha sentido acosado en alguna ocasión, al menos un 30 por ciento ha entregado su número de teléfono a un extraño a través de la red y el 16 por ciento reconoce que ha dado la dirección de su casa. Y eso no es todo, el 14,5 por ciento de los pequeños reconoce que ha concertado citas por medio de Internet con un desconocido. Lo que deben hacer los padres Pero no sólo una normativa legal es necesaria para mantener a los niños a salvo. El papel de los padres es fundamental a la hora de prevenir que los menores mantengan contacto con personas extrañas. Los expertos recomiendan que el computado esté en un lugar visible dentro del hogar, para que los padres puedan vigilar qué hacen sus hijos mientras navegan por Internet. Jamás deben permitir que los pequeños “chateen” a puertas cerradas o después de las 22 horas, horario en que aumenta el número de pedófilos conectados a la red. Los padres siempre deben estar al tanto de los “contactos” de sus hijos y con quienes “chatean”. Otro consejo es evitar que los menores, al momento de crear una cuenta de correo o configurar su nick, den señales de su edad como por ejemplo combinar su nombre con el año de nacimiento. El rol de los padres a la hora de prevenir es fundamental, pues en la mayoría de los casos los niños que se ven involucrados en grooming no lo comentan con su entorno y, debido a las amenazas, muchos terminan por acceder al envío de material de alto contenido erótico o a concretar encuentros presenciales con los pedófilos
http://www.diarioelargentino.com.ar/noticias/94370/una-amplia-mirada-sobre-las-redes-que-lucran-con-la-pedofilia

Pedofilia: El terror de los padre

Pedofilia: El terror de los padres
escrito por DLA MERIDA
domingo, 31 de julio de 2011
Desde un punto de vista médico, la paidofilia o pedofilia es una parafilia que consiste en que la excitación o el placer sexual se obtienen, principalmente, a través de actividades o fantasías sexuales con niños de, generalmente, entre 8 y 12 años.[] A la persona que padece pedofilia se le denomina pedófilo, un individuo de, al menos, 18 años que se entretiene sexualmente con menores de 13 y respecto de los que mantiene una diferencia de edad de, por lo menos, cinco años.[]

La pedofilia es un rasgo multifactorial en la personalidad del que la padece, y se compone de aspectos mentales, institucionales, de actividad, de educación sexual, de violencia, de control de las pulsiones, etc. En este sentido, se suelen distinguir dos tipos de pedofilia, una primaria o esencial, muy arraigada en el sujeto, y otra secundaria (u otras), que aparecería motivada por factores circunstanciales.

Por lo demás, en determinados casos en que la relación entre el pedófilo y el menor se prolonga en el tiempo, puede haber por parte del adulto un enamoramiento real con esa persona a la que él considera como su joven pareja, sobre todo cuando esta se halla en la edad de paso entre la infancia y la pubertad.[]

Existen, a este respecto, diversas asociaciones de pedófilos que reivindican la pedofilia como una forma más de vivir la sexualidad humana y que, en consecuencia, debe ser aceptada con naturalidad por parte de la sociedad.[]

Las conductas pedófilas son muy heterogéneas, desde casos inofensivos o casi inofensivos, hasta aquellos en que alcanzan niveles que entran dentro de lo criminal. A la actividad sexual de un pedófilo con un menor de 13 años se lo conoce con el nombre de abuso sexual infantil o pederastia[] (palabra que, etimológicamente, significa lo mismo que pedofilia).

El manual diagnóstico de enfermedades en sexología, del cual soy coautor, deja ver que para que la pedofilia sea considerada como una enfermedad sexológica propiamente dicha, la persona debe tener la particularidad de que no se activa o no responde desde el punto de vista sexual sino exclusivamente con niños.

Ahora bien, la gente tiende a confundir la pedofilia con la práctica de violencia sexual a un menor, en cuyo caso la situación es más apuntando más hacia el sadismo que a la pedofilia, ya que un pedofílico generalmente le administra placer a los niños que son víctimas de su abuso, motivo por el cual, los estudiosos de este trastorno, aseguran que muchos de estos niños no presentan trauma psicológico en la adultez por la experiencia vivida en la niñez.

Cognitivamente, el pedófilo se caracteriza por no considerar inapropiada su tendencia o conducta, por lo que no suele presentar sentimientos de culpa o vergüenza; en ocasiones, incluso, apelan a la seducción del menor como causa de la misma o a que su comportamiento se puede entender como una forma de educación sexual de los menores. La personalidad del pedófilo es polimorfa.

Se pueden distinguir dos grandes tipos de pedófilos: los primarios y los secundarios o situacionales:[]

Los primarios muestran una inclinación sexual casi exclusiva por los niños y su conducta compulsiva es independiente de su situación personal. Se trata, clínicamente, de pedófilos en un sentido estricto del término que presentan unas distorsiones cognitivas específicas: consideran su conducta sexual como apropiada (no se siente culpables ni avergonzados), planifican sus acciones, pueden llegar a atribuir su conducta a un efecto de la seducción por parte del menor o pueden justificarla como un modo de educación sexual para este.
En cuanto a los secundarios o situacionales, estos se caracterizan por que su conducta viene inducida por una situación de soledad o estrés (en estos casos, la experimentación de relaciones sexuales con menores suele ser un medio de compensar la baja autestima o de liberarse de cierta hostilidad). No son estrictamente pedófilos, en tanto que su inclinación natural es hacia los adultos, con los que mantienen normalmente relaciones problemáticas (impotencia ocasional, tensión de pareja...); solo recurren excepcionalmente a los niños y lo hacen de forma compulsiva, percibiendo su conducta como anómala y sintiendo posteriormente culpa y vergüenza.
La sexología médica tiene estrategias para corregir este tipo de conductas que además de ser enfermizas, son socioculturalmente rechazadas y penadas por la ley, si te encuentras en esta situación no dudes en consultar a tu sexólogo.
http://diariodelosandes.com/content/view/162385/105888/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Violência e remissão

Violência e remissão

Autor de “Trainspotting”, o escocês Irvine Welsh fala à CULT sobre seu novo romance

Publicado em 27 de julho de 2011

Jaqueline Gutierres

“O que Sigmund Freud pensava parece superficial e reacionário, atualmente”, afirma o escritor Irvine Welsh. O escocês, conhecido internacionalmente pelo livro Trainspotting, tem a obra Crime (Rocco) recém-editada no Brasil. Welsh escolheu os estudos atuais da psicologia para pesquisar sobre o assunto do último livro e ressalta a importância de se atentar aos crimes cometidos e facilitados pela internet.

Na obra, Welsh trata a pedofilia em diferentes situações, todas presenciadas por Ray Lennox, um policial escocês que está de férias em Miami. O autor fala à CULT sobre a obra e comenta a questão da pedofilia.

CULT – Por que decidiu escrever um livro sobre pedofilia?

É um assunto muito difícil. Foi complicado escrever sobre isso, foi um desafio inacreditável – e gosto de grandes desafios.

O livro mostra diferentes modos de ver a pedofilia e, nas últimas páginas, você explica que fez pesquisas com psicólogos. O que perguntou a eles e o que disseram? Fez pesquisas sobre autores como Freud, por exemplo?

Sim, minha visão sobre isso mudou muito nos últimos vinte anos. Lolita [de Nabokov] provavelmente não teria sido escrita, considerando-se que os tratamentos psicológicos hoje nos alertam sobre os efeitos danosos da exposição prematura ao contato sexual e do uso do poder e da coerção nos relacionamentos sexuais.

Quais foram as dificuldades para escrever o livro?

Sendo esse um assunto ligado ao emocional, era importante balancear entre o visceral e o conceitual corretamente.

Porque escolheu Miami como cenário da história?

Miami é uma cidade sinistra e suspeita, repleta de desocupados. Lá, realmente existe uma organização de pedófilos que vivem à espreita. Esse tipo de crime pode acontecer em qualquer lugar, mas a escolha de Miami me parece apropriada.

O caso da garota Tianna, infelizmente é típico, envolvendo crianças pobres e sem boa estrutura familiar. A história do livro tem um final relativamente feliz, se você fosse escrever uma sequência para a obra, o que aconteceria com Tianna depois de crescida? Você acredita que a influência de alguém com boas intenções, como Ray, pode mudar a vida de uma criança como Tianna?

É muito difícil dizer. Muitas vítimas de abuso sexual passam a ter disfunções sexuais, no caso das mulheres. Muitos dos que passam por isso sobrevivem e lidam bem com isso, têm uma vida normal e feliz. As possibilidades, pelo menos, existem para Tianna, graças à intervenção do Ray.

A história tem digressões que duram capítulos inteiros e fluxos de pensamento dos personagens ao longo da história. Tem-se a impressão às vezes de ler o roteiro de um filme. Você escreveu o livro com essa intenção? Você pensa em adaptações futuras quando escreve?

Não, simplesmente penso de um jeito cinematográfico de modo geral.

Nos seus livros, vários personagens sofrem de problemas mentais, como Ray Lennox no livro Crime, ou tem envolvimento com drogas, como é o caso de Renton e seus amigos em Trainspotting. Por que trabalha com esse tipo de personagem?

Se os personagens não possuem conflitos interiores, eles são chatos. É esse o motivo de eu não conseguir ler a maioria das obras desse gênero – os protagonistas são, em geral, mal feitos, unidimensionais. Isso tudo está relacionado a tramas intrigantes e complexas. Gosto do modo como Lennox tenta resolver seus próprios mistérios e, ao mesmo tempo, os de Tianna.

A pedofilia na internet é um problema em pauta atualmente. Em sua opinião, como isso pode ser controlado? Pensou em incluir alguma passagem relacionada à internet na história?

Não sei como isso pode ser controlado. Acho que as crianças deveriam ser orientadas sobre esse problema, sobre o que é aceitável e o que não é.

Algumas séries de TV, como “Lei e Ordem”, tratam de temas parecidos com os que você apresenta em Crime – a pedofilia, por exemplo. Usou algum desses seriados como referência?

Não, nunca vi um capítulo de “Lei e Ordem” na minha vida.

Você teve algum autor como referência ao escrever a obra?

Não, estudei relatórios médicos e participei de reuniões de grupos de sobreviventes de abuso sexual.

Você descreve Edimburgo (capital da Escócia) em alguns livros e, especificamente em Crime, criou um contraste entre a cultura escocesa de Ray e a cultura norte-americana. Você se considera um retratista de Edimburgo?

Acredito que sim, mas qualquer um que escreve sobre um lugar é um retratista apenas pelo simples ato de escrever.
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/07/violencia-e-remissao/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Castração química para pedófilo volta a agitar o mundo

Castração química para pedófilo volta a agitar o mundo
Impotência induzida
Por João Ozorio de Melo
Neste domingo, entrou em vigor na Coreia do Sul uma lei que autoriza a castração química de pedófilos condenados. A lei dá aos juízes o poder de determinar o procedimento médico para punir pessoas que cometam abuso sexual contra menores de 16 anos, como anunciaram os sites The imperfect parent e MSNBC. O efeito dessa impotência induzida pode durar até 15 anos.
Também neste domingo, na Rússia, o comissário de Direito das Crianças, Pavel Astakhov, assessor direto do presidente Dmitri Medvedev, pediu a aprovação de lei semelhante no país. Ele defendeu a castração, depois que, na sexta-feira, um estuprador condenado, armado de uma faca, invadiu um acampamento de crianças e estuprou sete meninas. Na cidade de Amur Oblast, um homem estuprou uma menina de sete anos e moradores cercam a sua casa, pedindo justiça.
Na Coreia do Sul, o Ministério da Justiça informou que o país é o primeiro da Ásia a adotar esse tipo de punição, apesar de protestos de grupos de direitos humanos. Nos Estados Unidos, nove estados têm feito "experimentos com castração química", segundo a Wikipédia. A Califórnia introduziu a previsão em seu Código Penal, em 1996, que autoriza a castração química em casos de abusos sexuais graves de menores de 13 anos, se o condenado obter liberdade condicional e se for reincidente. O estuprador não pode recusar o procedimento médico. A Flórida aprovou lei semelhante. Mas, a substância base do produto químico usado nunca foi aprovada pelo FDA ( U.S. Food and Drug Administration).
Outros países também experimentam o uso de drogas que induzem a impotência sexual. No Reino Unido, o cientista da computação Alan Turing, aceitou a castração química como pena alternativa à prisão, em 1992. Na Alemanha, os médicos usam um antiandrógeno, que inibe a atividade do hormônio sexual masculino, para o tratamento de parafilia (anormalidade ou perversão sexual). A Polônia, em 2009, e a Argentina, em 2010, aprovaram leis que autorizam a castração química. Israel já aplicou a medida uma vez como pena alternativa. A pena também é aplicada no Canadá e está em fase de estudos na França e na Espanha, segundo a Wikipédia.
Só neste ano, no Brasil, a Câmara dos Deputados recebeu dois projetos de lei para punir com castração química os condenados por pedofilia e estupro. Uma das propostas foi devolvida ao seu autor, Sandes Júnior (PP-GO), por desrespeitar dispositivo da Constituição Federal que prevê: não haverá penas cruéis (artigo 5º, inciso XLVII, alínea e). A outra também não foi pra frente. No Senado, o Projeto de Lei no 552/2007 foi arquivado no começo deste ano.
Em Sao Paulo, em março, a Assembleia Legislativa de São Paulo recebeu um projeto de lei do deputado Rafael Silva (PDT) que propõe a castração química de pedófilos. O parlamentar propõe o uso de hormônios como medida terapêutica e temporária, de forma obrigatória. A prescrição médica caberia ao corpo clínico designado pela Secretaria de Estado da Saúde. Como em outros países, é considerado um projeto de lei controvertido. E também deve ser analisado do ponto de vista constitucional, porque levanta temas como dignidade humana, tratamento degradante e vedação de penas cruéis.
Em junho, a ConJur publicou artigo em que o psiquiatra forense Roberto Moscatello se opõe à castração química. Segundo ele, "do ponto de vista psiquiátrico-forense na área criminal, a pedofilia deve ser considerada uma perturbação de saúde mental e consequente semi-imputabilidade, já que o indivíduo era capaz de entender o caráter criminoso do fato e era parcialmente ou incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento (perda do controle dos impulsos ou vontade). Quando associada ao alcoolismo, demência senil ou psicoses (esquizofrenia, por ex.) deve ser considerada a inimputabilidade. Em consequência, é imposta medida de segurança detentiva ( internação em Hospital de Custódia) ou restritiva (tratamento ambulatorial) por tempo indeterminado e que demonstra ser o procedimento mais humano, terapêutico, eficaz e de prevenção social".
João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos.
Revista Consultor Jurídico, 24 de julho de 2011
http://www.conjur.com.br/2011-jul-24/leis-castracao-quimica-pedofilos-voltam-agitar-mundo2

Pedofilia é doença passível de inimputabilidade

Pedofilia é doença passível de inimputabilidade
10 junho 2010
Transtornos comportamentais
Por Roberto Moscatello
Segundo o DSM IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders –fourth edition -1994, published by the American Psychiatric Association), pedofilia é caracterizada por intensas fantasias e desejos sexuais ou comportamentos recorrentes por no mínimo seis meses envolvendo crianças (geralmente abaixo de 13 anos de idade). Deve causar sofrimento clinicamente significante ou comprometimento nas áreas social ou ocupacional. O indivíduo deve ter no mínimo 16 anos de idade e ser no mínimo 05 anos mais velho que a criança. O pedófilo pode se atrair somente por meninos ou meninas ou ambos ou se limitarem ao incesto (próprios filhos, enteados ou outros parentes). Pode ser considerada tipo exclusiva (atração somente para crianças) ou não exclusiva (às vezes se atraem por adultos). Tais indivíduos podem limitar suas atividades a observarem crianças nuas ou se exibirem nus, se masturbarem na frente delas ou apenas acariciá-las. Outros podem praticar felação, cunilíngua ou penetrar na vagina, ânus e boca da criança com seus dedos, pênis ou objetos estranhos. A Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID 10 (Organização Mundial de Saúde – 1993) descreve Pedofilia como uma parafilia ou transtorno de preferência sexual (F.65.4) caracterizada por uma preferência sexual por crianças usualmente de idade pré-puberal ou no início da puberdade. É um transtorno raramente identificado em mulheres.
A freqüência desta parafilia (perversão sexual) é difícil de ser avaliada em razão de somente serem descobertas quando no flagrante delituoso ou por outras pessoas e vítimas.É considerada uma das quatro parafilias com o maior número de vítimas. Estudos sobre a personalidade de pedófilos revelaram sentimentos de inferioridade e baixa autoestima, são isolados e solitários, há imaturidade emocional, dificuldade para se relacionar com pessoas de sua idade ou maduras e sinais de raiva e hostilidade. Comumente apresentam outros transtornos mentais associados (transtornos do humor, ansiedade ou de personalidade).
Anormalidades neuroendócrinas, neuroquímicas e cerebrais (principalmente nos lobos frontais e temporais) têm sido descritas em exames laboratoriais e de neuroimagem. Níveis de inteligência abaixo da média também é um achado comum. Fatores ambientais, sociais e psicológicos são outras possíveis causas de Pedofilia e entre elas aqueles que foram abusados sexualmente na infância. Alcoolismo é comum entre os pedófilos incestuosos.
Para uma avaliação rigorosa desta perversão sexual, deve-se proceder à dosagens hormonais, tomografia computadorizada de crânio ou ressonância magnética e testes psicológicos ou projetivos de personalidade. A pletismografia do pênis consiste na medida do volume ou circunferência do pênis durante apresentação de estímulos visuais e auditivos de conteúdo sexual e é um exame comumente usado nos EUA e Canadá e revelando grande especificidade e sensibilidade para Pedofilia. Tempo de Reação Visual também é um outro meio para avaliar preferências sexuais através de um questionário e avaliação computadorizada com imagens de crianças, adolescentes e adultos.
O tratamento pode ser farmacológico e/ou psicoterapia cognitivo-comportamental. Os medicamentos agem diminuindo os níveis de testosterona (acetato de ciproterona, acetato de medroxiprogesterona, acetato de leuprolide) e comumente usados nos EUA e Canadá (chamada “castração química”). Os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (fluoxetina e sertralina entre outros) também são usados inicialmente ou em formas mais leves. As taxas de recidiva criminal são sempre menores entre aqueles pedófilos submetidos à tratamento comparados com os sem tratamento e as respostas terapêuticas podem ser satisfatórias.
Do ponto de vista psiquiátrico-forense na área criminal, a Pedofilia deve ser considerada uma perturbação de saúde mental e conseqüente semi-imputabilidade, já que o indivíduo era capaz de entender o caráter criminoso do fato e era parcialmente ou incapaz de determinar-se de acordo com esse entendimento (perda do controle dos impulsos ou vontade). Quando associada à Alcoolismo, Demência Senil ou Psicoses (Esquizofrenia, por ex.) deve ser considerada a inimputabilidade. Em conseqüência, é imposta medida de segurança detentiva ( internação em Hospital de Custódia) ou restritiva (tratamento ambulatorial) por tempo indeterminado e que demonstra ser o procedimento mais humano, terapêutico, eficaz e de prevenção social.
Roberto Moscatello é psiquiatra forense do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Franco da Rocha (SP), especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Corresponding Member of the American Academy of Psychiatry and the Law.
Revista Consultor Jurídico, 10 de junho de 2010
http://www.conjur.com.br/2010-jun-10/pedofilia-doenca-mental-passivel-semi-inimputabilidade