domingo, 22 de maio de 2011

Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade

18/05/2011
Homens utilizam agressividade como forma de reforçar masculinidade
Twitter Facebook Orkut A A Versão para impressão
A masculinidade é social, não biológica. Isto é o que afirma um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, nos EUA. Segundo os autores, a masculinidade é um status “precário” difícil de conquistar e fácil de perder. E quando os homens se sentem ameaçados em sua masculinidade, eles veem a agressão como a melhor maneira de defendê-la.


Segundo os autores Jennifer K. Bosson e Joseph A. Vandello, a identidade sexual normalmente incluída nas “questões de gênero” é algo determinado socialmente. “E os homens sabem disso. Eles se preocupam muito sobre como outras pessoas os veem”, diz Bosson. “E, quanto mais preocupados com o assunto, mais eles irão sofrer psicologicamente quando sentirem que sua masculinidade foi violada”.

Para chegar a estas conclusões, Bosson e Vandello realizaram uma série de estudos onde os participantes – todos homens – foram incitados a se comportarem de forma feminina. Enquanto alguns trançaram os cabelos, outros fizeram tarefas mais masculinas ou neutras.

A seguir, foram dadas opções para que eles escolhessem a próxima tarefa. Todos aqueles que trançaram o cabelo preferiram a tarefa de dar socos em um saco de treinamento de boxe do que montar um quebra-cabeça, por exemplo. E, quando todos foram esmurrar o saco, aqueles que trançaram os cabelos deram socos com muito mais força do que os outros.

Em um teste posterior, quando os que trançaram o cabelo não tiveram a oportunidade de dar socos, todos mostraram um maior nível de ansiedade. Segundo os autores, a agressão é uma “tática de restauração da masculinidade”. “Quando os homens usam esta tática da agressão, ou a levam em consideração, eles tendem a sentir que foram obrigados por forças externas a fazê-lo”.

Em outro teste, os pesquisadores entregaram a homens e mulheres um relatório policial simulado, no qual um homem ou uma mulher batia em alguém do mesmo sexo, depois de a pessoa tê-la provocado, insultando sua masculinidade ou sua feminilidade. A seguir, perguntaram: por que esta pessoa se tornou violenta?

Quando o protagonista era uma mulher, ambos os sexos atribuíram o ato a traços de caráter, tais como a imaturidade. As mulheres também afirmaram isso sobre os agressores do sexo masculino. Mas quando o agressor era um homem, os homens creditaram em peso a reação ao fato de que ele teria sido provocado – a humilhação forçou-o a defender a sua masculinidade.

“Curiosamente, as pessoas tendem a sentir que a masculinidade é definida por realizações, e não pela biologia. A feminilidade, por outro lado, é vista principalmente como um estado biológico”. Segundo os autores, por este motivo, a masculinidade pode ser “perdida” por transgressões sociais, ao passo que a feminilidade é “perdida” apenas por mudanças físicas, como a menopausa.

E quem julga a masculinidade tão rigorosamente? “As mulheres não são as principais punidoras das violações do papel de gênero”, diz Bosson. “São os outros homens.”

Bosson acredita que o estudo dá provas psicológicas a teorias sociológicas e políticas que afirmam que o gênero é um fenômeno social, não um fenômeno biológico. “E isso começa a transparecer sobre os efeitos negativos que a questão de gênero exerce sobre os homens, incluindo a depressão, ansiedade, baixa autoestima e violência”, conclui.

-
com informações da Association for Psychological Science
Fonte: O que eu tenho?
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3607/homens-utilizam-agressividade-como-forma-de-reforcar-masculinidade

Diálogo entre casais pode amenizar diferenças e brigas

Diálogo entre casais pode amenizar diferenças e brigas
Iniciamos um relacionamento e criamos uma idealização de como transcorrerá a vida a dois, que acontece em cima de expectativas pessoais. Porém, já estamos contaminados por um conjunto de crenças e experiências pessoais de vida que, de alguma forma, poderão determinar o relacionamento do casal.

Os aspectos culturais, situação socioeconômica e as crenças de cada um, associados às dificuldades externas, podem levar o casal a estressarem-se mutuamente. Muitas vezes ocorre um desgaste no relacionamento, podendo levar o casal a tomar decisões imprevisíveis e precipitadas, como o divórcio.

Um exemplo bem comum nos dias de hoje é o crescimento da mulher no campo de trabalho, e consequentemente, o aumento do desgaste físico e mental a que ela está exposta. Com a saída da mulher de casa para desempenhar outras funções, se somou mais uma identidade entre os diversos papéis desempenhados por elas diariamente.

Essa série de exigências advinda da evolução do universo feminino acaba por demandar da mulher uma elasticidade absurda, pois com a abertura de novas frentes de trabalho, ela vem se qualificando, estudando, sem deixar de ser a responsável pelo bom andamento e funcionamento da rotina familiar.

É muito frequente mulheres se queixarem da falta de iniciativa dos parceiros em casa, pois elas acabam tendo uma jornada tripla de trabalho, já que tem o jantar para preparar, a casa para arrumar, os filhos para dar banho. Em contrapartida, muitos homens foram criados para desempenharem somente o trabalho externo, deixando para a mulher os cuidados com os filhos e a casa. Como foram criados desta forma, não se dão conta da necessidade da mudança e adaptação à nova realidade que o mundo atual exige dos parceiros. Essas diferenças geram grandes conflitos, levando o casal a ter atitudes contraproducentes. Com isso, instalam-se situações de estresse entre o casal, levando a um desgaste do relacionamento.

No exemplo acima, os parceiros devem estabelecer novas regras de convivência, com conversas frequentes que abordam as necessidades que cada um tem, além de oferecer sugestões realistas de como resolver conflitos e minimizar os efeitos de atitudes destrutivas produzidas pelo parceiro em momentos de estresse.

Com clareza e respeito, o parceiro oportunizará o bom relacionamento e comunicação do casal, eliminando fontes estressoras que poderiam levar à falência do casamento.

O trabalho de confrontação de crenças tem a função de desmistificar pensamentos e comportamentos já enraizados e de auxiliar o casal a desenvolver uma comunicação assertiva, mostrando a cada um suas necessidades e eliminando os comportamentos geradores de estresse.

Desta forma, o casamento se fortalecerá e o casal poderá encontrar formas confortáveis de resolver conflitos e compartilhar funções, aliviando e minimizando os efeitos da correria do dia-a-dia.

Faz-se necessário uma reavaliação do contexto de vida a dois, para que se encontre um equilíbrio entre o trabalho e as atividades que lhes proporcionam prazer. Desta forma, o casal poderá usufruir de momentos de alegria, com trocas afetivas com família e amigos, deixando o estresse longe de suas vidas.


Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3548/dialogo-entre-casais-pode-amenizar-diferencas-e-brigas

Ciúme é natural, desde que exista confiança no parceiro

29/04/2011
Ciúme é natural, desde que exista confiança no parceiro

Responda rápido: o que dói mais ao ciumento, a descoberta ou a desconfiança? O ciúme é um sentimento tão complexo, que assim como acontece nas fobias e pânicos, pode acabar sendo mais torturante na imaginação do que na realidade. Claro que a descoberta de ser traído é muito dolorosa e, certamente, a maior que um ser humano pode sentir nos assunto do coração. Mas imaginar a traição pode - por incrível que pareça -, gerar dores e angústias equivalentes.

Muitos de vocês, provavelmente, me diriam que é menos doloroso imaginar uma traição e suas tramas do que, de fato, desvendá-la. Mas em casos patológicos, como na paranoia, a expectativa de um determinado desfecho que não se configura, e o que é pior, se adia, acaba se tornando a mais insuportável das angústias.

Na imaginação do ciumento martelam os inúmeros "detalhes" da suposta traição. Ele realmente acredita e sente que está sendo traído. "Com quem meu parceiro está me traindo? Quando serei trocada (o) por outra (o) que lhe dê mais alegria e amor?". O ciumento patológico arquiteta horas e horas por dia. Sua atividade cerebral é, muitas vezes, monotemática: pensa o tempo todo como e quando irá flagrar a situação que tanto se adia. Quando descobre algo - se é que descobre - pode sentir uma forma de alívio num primeiro momento. Nesse contexto há também o fim de relacionamentos sem a menor possibilidade de diálogo ou de perdão e os graves casos de crimes passionais.

As cenas podem ser clássicas: a mulher checa recados ambíguos no celular, fuça nos bolsos ou na carteira, investiga a movimentação do parceiro nas redes sociais. Quanto ciúme não pode gerar uma "nova amiga"?

Justiça seja feita. Pela maneira como estou escrevendo, até parece que o ciúme é exclusividade das mulheres. Não é. O sentimento é apenas menos alardeado entre os homens educados para dissimular os sentimentos. Como bem cantou Roberto Frejat, "Homem não chora nem por dor nem por amor". Talvez você não veja suas lágrimas, mas se possuísse algum tipo de raios-X do sofrimento, saberia que eles também se corroem (tanto ou mais) quando imaginam algum opositor.

É preciso, no entanto, esclarecer que existem diferenças entre o ciúme feminino e o masculino. As mulheres sentem, primordialmente, ciúme do sentimento que outras mulheres podem desencadear no parceiro, das trocas afetivas. No caso do homem, há uma preocupação relativa à sua virilidade. É primordialmente doloroso para eles imaginar o relacionamento sexual entre sua parceira e outro macho que a possa satisfazer.

Origem do ciúme

Mas, afinal, de onde vem o ciúme? Como ele é gestado dentro de nós? Porque mesmo estando tudo bem entre um casal, se instala entre eles o velho e encrenqueiro ciúme?

Do ponto de vista da psicanálise, sua origem está no primeiro par formado por nós, seres humanos: a dupla mãe e filho. O sentimento de completude que o bebê sente nos braços da mãe passa por um fracasso natural ao longo do tempo. O filho percebe que o desfile de outras pessoas em sua frente demonstra que, na verdade, não é apenas com ele que a mãe se realiza. Dizemos que logo nos primeiros anos, a criança vivencia o ciúme no triângulo formado por ela, a mãe e o pai. E na falta deste, algo ou alguém que desvie o olhar materno, como irmãos, ou o trabalho. Na verdade, há uma variedade de outras situações que indicam à pequena criança que a mãe, ao desviar o olhar, encontra satisfação em outro lugar.

Em outras palavras, não há criança que não tenha sentido ciúmes no início de seu desenvolvimento psíquico, e esse é o percurso natural em nossa constituição como adultos, capazes de suportar frustrações e faltas na vida.

Quando crianças, já temos a dimensão de que podemos ser "trocados" por outra pessoa. É um dos sentimentos mais dolorosos que um ser humano pode sentir. A forma de cada criança viver esse sentimento de exclusão influenciará toda sua estrutura psíquica, determinando, na vida adulta, como essa pessoa irá se posicionar frente ao amor e viver a fantasia de ser amada ou rejeitada.

Não há comportamento de mãe ou de pai que possa evitar isso, pois não escapamos ao inegável. Sim, todo mundo deseja, de alguma maneira, ser um grudado com o outro. No entanto, isso é impossível: não nascemos siameses e cada um de nós deve dar conta de sua incompletude.

No estado de paixão, inconscientemente, cada um dos membros do casal revive a sensação de completude resgatada da dupla mãe e filho. A felicidade sentida é imensa e, junto com ela, o medo de perder o outro. Com o passar do tempo, a ilusão de exclusividade do amor desmorona, assim como acontece no primeiro triângulo de nossas vidas. A lua de mel precisa acabar em algum momento, e cada um dos membros volta seu olhar para outra coisa para além do parceiro amoroso.

Apesar de estarmos falando de uma construção muito inconsciente, é possível afirmarmos que a maneira com que cada criança vive essa fase da percepção do triângulo vai desenhar a presença do ciúme em sua relação amorosa na vida adulta. É por isso que, em maior ou menor grau, todo ser humano sente ciúmes quando se relaciona amorosamente.

Mas a questão que se coloca é a da intensidade desse sentimento. Existe o "ciúme normal", em que não se quer perder o outro, mas apesar disso, se estabelece uma relação de confiança mútua. Mas existe também o "ciúme delirante".

Para o paranóico, tudo que acontece tem relação com ele ou com seu tema central. Por isso os vemos construindo um mundo próprio em que sempre têm razão. Quando o paranóico acha que está sendo traído, desconfia de todos, inclusive daquele que o tenta convencer do contrário. Neste caso, infelizmente, estamos diante do ciúme patológico, e que dificilmente será dissipado sem ajuda terapêutica.

Há ainda, além dos "normais" e dos paranóicos, aqueles que evitam o relacionamento para se defender da possibilidade de sentir as intempéries do amor.

Psicanálise à parte, acho perfeita a frase de Stendhal: "Para que um bom relacionamento continue e seja agradável, é preciso não apenas suspeitar prudentemente como ocultar discretamente a suspeita".

Enfim, que atire a primeira pedra quem nunca sentiu, nem um pouquinho que seja, esse tal de ciúme!

Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3350/ciume-e-natural-desde-que-exista-confianca-no-parceiro

Ter um tempo sozinho é importante mesmo após o casamento

Ter um tempo sozinho é importante mesmo após o casamento
Tenho observado tanto no consultório quanto fora dele casais que se separaram, e me chama a atenção como o a frase "sentia falta de ter um tempo para mim" é apontada como um fator de peso nessa decisão. Quando um casal se separa, o esperado da nova rotina é que os filhos se dividam entre ambos os pais, ficando um fim de semana com cada um, alternadamente. O pai que estiver livre pode programar-se da forma que lhe convier, com total liberdade para sair, rever amigos, dormir e acordar à hora que quiser, sem a responsabilidade de cuidar dos filhos e tudo que isto demanda, dedicando-se integralmente a si. Uma experiência totalmente nova e encarada como positiva, geralmente.
Recentemente estive com um casal que se divorciou, mas após alguns meses resolveu retomar o casamento. Realizaram sessões de terapia de casal, atitude esta que lhes ajudou a repensar a relação, aparar muitas arestas e elaborar aquilo que provocou a separação, partindo para uma nova união totalmente revigorada. Paralelamente ao trabalho conjunto, cada um procurou terapia individual a fim de olhar para as próprias questões e assumir as respectivas parcelas de responsabilidade pelo fracasso anterior. Aliás, os casais deveriam ter sempre em mente que o casamento exige "recontratos", modificações, adaptações, e constantes reciclagens para que possa evoluir de uma maneira saudável.

No período em que estiveram separados, uma coisa foi descoberta e muito valorizada por ambos: o tempo que cada um encontrou para si, para fazer suas coisas, quando não estava em função da família. Então, mesmo retomando o relacionamento, decidiram que cada um terá um final de semana por mês para ficar sozinho, deixando para o outro a responsabilidade pelos cuidados dos filhos.
Essa decisão, além de garantir a cada um dos pais um tempo de total privacidade e liberdade, tem a vantagem de proporcionar àquele que fica com os filhos uma relação mais próxima, de cumplicidade, dando total atenção a eles, já que não terão o outro pai para dividir a atenção. Como na grande maioria das vezes são as mulheres que convivem mais com os filhos, em função da guarda, isso aproxima bastante a relação deles com o pai, que por ter a convivência mais intensa nesses dias e precisar dedicar-se a eles integralmente, melhora sensivelmente a qualidade deste papel. E isso é perceptível aos filhos que acabam desenvolvendo um vínculo maior e melhor com o pai, muitas vezes antes ausente.

E assim, após um pequeno período onde aquele que saiu pôde "recarregar suas energias" de alguma forma, volta para casa mais leve, com maior disposição e melhor humor.

Não seria ótimo se conseguíssemos fazer isso? Então, por que ter que esperar a separação para descobrir que você pode ter alguns momentos só seus, sem necessariamente estar divorciado? Quando pergunto a essas pessoas se o que elas escolhem fazer nesse período atrapalharia o casamento, é unânime após um primeiro momento de reflexão a resposta: "Não, não fiz nada que me comprometesse, apenas revi amigos que gosto, saí pra dançar já que meu marido detesta fazer isso, dormi até a hora que deu vontade sem ninguém pra me acordar, li tranquilamente o livro que estava parado há tempos na cabeceira, dei uma escapada até a praia ou fui andar no parque logo cedo..." e aí por diante.
Existindo a confiança entre ambos esse tempo pode ser revigorante para a relação, tanto do casal entre si, quanto de cada um com os filhos. Assim, evita-se aquele velho problema de jogar no outro a frustração por não fazer algo que se gosta, como por exemplo no caso das pessoas que adoram dançar, mas o cônjuge decididamente não se dispõe a fazê-lo. Por que não sair de vez em quando e matar a vontade com amigos? Ambos ficariam bem mais leves: um por realizar algo que adora, e o outro por saber que não precisa ficar preocupado por negar ao parceiro algo que lhe é tão significativo e prazeroso.
E assim, garantindo cada um seu espaço individual, ambos podem dedicar-se ao espaço da família com mais prazer e disposição. É um mito pensarmos que a partir do momento em que casamos temos que fazer tudo junto com o parceiro. Esse não é o ideal. Temos que garantir o crescimento de ambos individualmente, e também conjuntamente. Apenas quando nos permitirmos ser pessoas inteiras e felizes com nós mesmos conseguiremos ser felizes com o outro.
Fonte: Minha Vida
http://www.enfermagemesaude.com.br/noticia/noticias/3585/ter-um-tempo-sozinho-e-importante-mesmo-apos-o-casamento

Escritor diz que casamento estável produz mesmo benefício emocional que renda anual de R$ 170 mil

Escritor diz que casamento estável produz mesmo benefício emocional que renda anual de R$ 170 mil
Plantão | Publicada em 18/05/2011 às 10h42m
O Globo
RIO - Um casamento estável tem o mesmo valor emocional que uma renda anual de cerca de R$ 170 mil, tanto para homens quanto para mulheres. É o que afirma David Brooks, jornalista e autor do livro "Animal Social", publicado em março nos Estados Unidos e que ficou entre os mais vendidos no país. Pessoas que estão num casamento há muito tempo são significativamente mais satisfeitas, na opinião do escritor.
- O casamento é tremendamente importante - ele disse em entrevista a um programa de rádio da BBC, de acordo com o "Daily Mail". - Temos uma tendência a pensar em nós mesmos como indivíduos racionais motivados por questões econômicas, mas na verdade somos indivíduos sociais, motivados pela necessidade de se relacionar.
Pelos seus cálculos, os benefícios físicos de um casamento longo são os mesmos de ganhar R$ 170 mil por ano. Sua estimativa do valor do casamento é muito maior que os cálculos feitos por pesquisadores sociais que olham as diferenças econômicas entre pessoas casadas e solteiras.
Vote:Você trocaria seu casamento por R$ 170 mil?
Apesar disso, independente do tipo de pesquisa, homens e mulheres casados são sempre apontados numa situação melhor que os outros, inclusive casais que vivem juntos.
Brooks, autor de "O animal social", publicado nos Estados Unidos em março deste ano e sem versão no Brasil, disse que relacionamentos são mais importantes que dinheiro, e que estudantes deveriam fazer cursos sobre com quem deveriam se casar.
Ao "New York Times", o jornalista acrescentou:
- Participar de um clube que se reúne uma vez por mês produz o mesmo ganho da felicidade que dobrar sua renda.
Ele afirmou ainda que as emoções das pessoas são fortemente influenciadas pelo seus entornos, mas é possível controlá-las.
- Temos o poder de educar nossas emoções. Mudando nosso entorno, mudamos nossa mente. Uma das coisas mais importantes que você pode fazer é aprender a a se harmonizar com as pessoas. Nós todos trabalhamos melhor em grupo do que sozinhos. Alinhar-se aos sinais emocionais de pessoas ao seu redor é, provavelmente, a coisa mais importante. Somos conectados, somos animais sociais - ele explicou.
Brooks disse que até os nomes das pessoas poderiam influenciar, a longo prazo, a direção de suas vidas.
- Nós sabemos que a maioria de nossos pensamentos são inconscientes, e alguns desses pensamentos são muito peculiares. Por exemplo, uma pessoa que se chama Dennis tem mais possibilidade de se tornar dentista, enquanto os Lawrences têm mais chances de virarem advogados (no inglês, lawyer). Temos um viés inconsciente que nos faz tender àquilo que é familiar.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/18/escritor-diz-que-casamento-estavel-produz-mesmo-beneficio-emocional-que-renda-anual-de-170-mil-924488486.asp#ixzz1N7lrGsvS
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos

Pastor preso por tentativa de violentar jovem de 13 anos
março 28, 2011 Por inforgospel.com

Polícia prende em flagrante pastor que tentou violentar jovem de 13 anos. Homem segue preso em centro de recuperação de Itaituba, no Pará. Em depoimento, pastor negou as acusações.
A Polícia do Pará prendeu um pastor que tentou violentar uma jovem de 13 anos na cidade de Itaituba, na região sudoeste do Pará nesta sexta-feira (25). De acordo com informações da Polícia Civil, no dia seguinte (26), ele foi transferido para o Centro de Recuperação Regional de Itaituba, onde seguia até este domingo (27).
Confira a reportagem:

O pastor, que negou as acusações, foi preso em flagrante em um motel com a adolescente, próximo ao centro da cidade. Representantes do Ministério Público, do Conselho Tutelar e da Comissão de Infância e Juventude estavam realizando uma blitz de rotina no motel quando o viram chegando. A adolescente disse à polícia que não imaginava que seria levada ao local. Após o flagrante, a equipe do Ministério Público também prendeu uma mulher suspeita de aliciar a menor.
“Esse cidadão e a própria vítima admitiram que estavam em um grupo de meninas de 12, 13 anos na orla da cidade, quando ele chegou de moto, conversou com a aliciadora, e ela perguntou a ele qual menina, se ele queria uma menina, e fez a intermediação”, disse o promotor Maurin Virgulino.
A mulher citada nega as acusações. “Eu falei para ela voltar, mas ela não deu nem atenção”, disse. O pastor deverá responder por tentativa de estupro de vulnerável.
“Meu amigo, quem julga a minha causa é Deus, você não é nada”, disse o acusado.
Fonte: G1 – post inforgospel.com.br-27/03/11
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/03/28/pastor-preso-por-tentativa-de-violentar-jovem-de-13-anos/

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente

Abuso sexual: Há cura para o corpo, alma e mente
abril 7, 2011 Por inforgospel.com

36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Não saia dessa página ainda! Você precisa ler sobre isto. Neste exato momento milhares de crianças e adolescentes ao redor do mundo têm a sua sexualidade agredida, muitos sem consciência disso.
Outros tantos não vivenciam mais esse pesadelo, porém as consequências do passado ainda os perseguem. Eles podem estar ao seu lado. Ser um amigo próximo. Ou até mesmo ser alguns de vocês que lêem essas linhas. A maioria sofre silenciosamente e nunca fala sobre o que aconteceu devido aos sentimentos de medo, vergonha e até culpa (sem fundamento). Infelizmente, o assunto não respeita idade, posição social, religião nem parentesco. Pelo contrário. Ele não é abordado com frequência, entretanto, as ocorrências são constantes em todas as camadas da sociedade e, segundo estatísticas, esses casos estão muito mais perto do que você imagina. Estamos falando sobre um tema “evitado”, cujo silêncio só favorece aos que o praticam: Abuso sexual.
Estudos mostrados pela jornalista Carla Leirner em seu livro sobre o assunto indicam que 36% das meninas e 29% dos meninos com menos de 14 anos já foram molestados sexualmente pelo menos uma vez. Esses dados, que foram coletados em diferentes partes do mundo, também evidenciam que o tempo médio que uma vítima sofre o abuso é cerca de três anos. Segundo a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia), no Brasil, aproximadamente 168 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia. Isso significa, em outras palavras, que a cada hora, sete são abusados.
“É importante deixar claro que o número de vítimas é superior às estatísticas, porque muitos casos são encaminhados diretamente às autoridades e outros tantos não são denunciados”, diz a sexóloga Selma Regina Marques, que também é orientadora educacional e psicanalista.
Os disfarces da agressão
É considerado abuso sexual qualquer situação em que a criança ou adolescente é usado por outro para se satisfazer sexualmente. O que muitos não sabem é que isso pode acontecer até mesmo sem houver contato físico, como foi o caso da Mariana (nome fictício), 12 anos. Ela acordou no meio da noite e viu seu próprio pai se masturbando ao observá-la dormindo.
De acordo com o Guia escolar: métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes (Secretaria Especial dos Direitos Humanos/MEC), nessas situações, que totalizam cerca de 70% dos casos, inicialmente o agressor se satisfaz ao ver a criança tomar banho, ao observá-la se despir, ao mostrá-la seu órgão genital, imagens pornográficas em revistas e vídeos ou simplesmente sentá-la no seu colo. Isso tudo é abuso sexual e deve ser denunciado!
Quem são eles?
Oitenta por cento dos casos o abuso sexual são praticados por familiares ou por amigos da família, alguém que tem liberdade de ficar com a criança ou adolescente sem levantar suspeitas. Aparentemente uma pessoa normal, o abusador tende a dissimular suas intenções sexuais, demonstrando muito afeto, “bondade”, sendo solícito, comprando presentes e distribuindo agrados. Para conseguir o que quer sem ser descoberto, usa de astúcia, chantagem, manipulação, ameaças, terror psicológico, etc. Trata-se da violência emocional e não física. Por isso, ele pode levar anos ou até mesmo nunca ser desmascarado, explica a sexóloga Selma Regina.
Diante da Lei
Caso a vítima seja menor de 14 anos, mesmo sem evidências físicas, o acusado pode ser enquadrado no crime de atentado violento ao pudor e receber pena de seis a dez anos de cadeia. Dos 14 aos 18 anos, é necessário haver provas físicas de que o abuso ocorreu e o acusado será julgado por estupro, já que não existe uma legislação específica que proteja os jovens do abuso sexual sem evidências concretas.
Feridas abertas

Muitos que vivenciaram o problema e não trataram o trauma podem enfrentar dificuldades como insônia ou sono agitado, constante lembrança do trauma, apatia, depressão, culpa, baixa auto-estima, insegurança, mágoa (não só do abusador, como também daqueles ao seu redor que acredita não terem lhe protegido, inclusive, mágoa de Deus), dificuldade de acreditar que Cristo o ama, resistência a relacionamentos mais próximos, desconfiança nas pessoas, postura rigorosa consigo e com o próximo, dificuldades sexuais, etc.
A caminho da cura
É muito raro que a criança consiga escapar do abusador ou denunciá-lo a um adulto que leve o caso adiante e possa protegê-la de novos ataques. Por isso, o trauma se torna mais difícil de ser comentado no decorrer da adolescência e fase adulta. Porém, falar com alguém sobre o assunto é o primeiro passo para a cura.
Ana Paula, por exemplo, aos 7 anos de idade, foi abusada pelo filho do pastor da igreja em que sua família congregava, enquanto ele a levava para um culto. Como toda criança “escolhida” por abusadores, ela era tímida e introspectiva. As consequências, no entanto, foram externadas de outras maneiras. “Tive incontinência urinária por anos e sempre culpei meus pais por não terem percebido que algo errado tinha acontecido comigo, por não terem me levado a um médico, que fosse”, afirma Ana, hoje com 36 anos. Ela nunca percebeu que o silencio mantido por mais de 20 anos lhe fazia mal, até que um dia contou seu caso para uma conhecida que era psicanalista. “Antes de falar com alguém sobre esse assunto vivia atormentada pelas imagens do passado. Absolutamente todos os dias eu pensava nisso, me culpava por não ter reagido e me fechava para qualquer relacionamento de intimidade. Não confiava em ninguém”, explica. “Após enfrentar o meu trauma, consegui perdoar meu agressor, fiz as pazes com Deus e hoje busco uma nova chance para viver todas as bênçãos que Jesus tem para mim”, diz emocionada.
Assim como Ana, muitas vítimas dessa agressão só foram capazes de seguir adiante, em paz com Deus e consigo, após a confissão, enfrentamento e o perdão. “Toda jornada de restauração começa com esse primeiro grande passo: falar com alguém de confiança, buscar ajuda especializada”, diz a doutora Selma.
Superar é possível

Pela graça de Deus e para a Glória dEle, ao escrever essa matéria com tantos dados alarmantes e extremamente lamentáveis, também conheci pessoas (e não poucas) que deram a volta por cima. Mulheres e homens que não aceitaram serem vítimas de suas histórias e se fizeram protagonistas na mudança de muitas outras vidas. Como é o caso da Marisa Mello. Em seu livro Uma parábola real, ela conta como superou o abuso do pai e a omissão da mãe ao ser estuprada aos 11 anos e constantemente maltratada por ambos. Casou aos 14 anos para sair de casa e viu se repetir através do marido as mesmas agressões do passado. Aos 17, com dois filhos pequenos, sentia-se desesperada e tentou suicídio. “Fui socorrida por uma mulher chamada Elma, que não sei de onde veio, mas ela me disse que Deus a tinha enviado para cuidar de mim. Dali em diante nasceu uma nova Marisa”, conta.
A partir de então, Marisa conheceu a Cristo e obteve forças para tirar de sua dor o bálsamo de cura para muitos outros. “Criei coragem e denunciei meus pais para o juizado de menores. Aos 18 anos, consegui a guarda do meu irmão caçula e me separei. Comecei uma vida nova e um trabalho social”, afirma. Marisa montou um grupo de teatro chamado Parábola que leva sua mensagem contra a violência doméstica e o abuso infantil a um número maior de pessoas.
“Casei de novo e nessa relação descobri o amor e respeito. Dessa união nasceu a Priscila, que tem 15 anos. Do primeiro casamento, tenho a Márcia, de 20 anos, e o Marco, de 19 anos. Ao todo temos 30 filhos”.
Em 1994, o projeto Parábola foi registrado como ONG e tornou-se referência mundial na área de violência doméstica. “Já recebemos e investigamos cerca de 6 mil denúncias de abuso. Oitocentas crianças e jovens receberam tratamento integral ou parcial. Esse trabalho foi a melhor forma de transformar a minha dor”.
Marisa se levantou, e não somente isso, levantou também a muitos. Não existe caso difícil que Deus não possa transformar. A especialista Selma Regina enfatiza: “Como profissional da área, posso dizer aos jovens que para tudo tem uma solução, ainda mais quando estamos em Cristo Jesus. Por isso, não desistam de serem felizes”.
O Co-Pastor da AD em Petrópolis (RJ), Luiz Rogério de Oliveira, trabalha com aconselhamento pastoral há 17 anos e com tantas experiências vendo o Senhor transformar casos impossíveis em milagres, afirma: “Deus é o mais interessado em restaurar sua vida. Independente do que tenha acontecido no seu passado, que não pode ser mudado, lembre-se de que o Senhor é maior que o passado e tem preparado para o seu presente e futuro amor, alegria e vida abundante. Desfrute da cura e do restabelecimento obtidos NEle. Cristo te ama e tem um plano especial para sua vida. Medite no texto bíblico: ‘Uma coisa faço e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus’”, Filipenses 3.13,14.
Por Paula Renata Santos/Redação CPADNews-post inforgospel.com.br
http://www.odiario.com/blogs/inforgospel/2011/04/07/abuso-sexual-ha-cura-para-o-corpo-alma-e-mente/