terça-feira, 24 de maio de 2011

O que fazer quando eles falham

O que fazer quando eles falham
Edição 152 - Nov/03

Uma relação sexual pode começar e continuar mesmo que a mulher não esteja suficientemente excitada. Mas, se o homem não consegue ter uma ereção, nada acontece. Ou melhor, acontece: na maior parte das vezes, eles ficam constrangidos e inseguros; já as mulheres se sentem frustradas e fantasiam que o problema tem a ver com elas. Em alguns casos, pode ser verdade que não exista mais interesse. Mas o inverso é possível, porque o problema também acontece justamente quando o parceiro sente uma forte atração.

Homens que nunca tiveram qualquer dificuldade funcional às vezes perdem a ereção inesperadamente, e por inúmeras razões. "Não há dúvida de que o lado emocional compromete o desempenho físico", diz a terapeuta sexual Carla Zeglio, do Instituto Paulista de Sexualidade. Na prática, o homem fica com a responsabilidade de fazer a relação sexual dar certo -e esse fardo pesa mais ainda se ele estiver sob forte ansiedade ou com muitas expectativas. Nessas situações, falhar na hora do sexo abala a auto-estima e a imagem de sua própria virilidade. "Existe uma crença de que o homem está sempre pronto para satisfazer a parceira com um pênis ereto, em qualquer circunstância. Como se a ereção fosse um atributo natural, dispensando clima e estímulos, e também não tivesse ligação com outros aspectos da vida desse homem", explica Oswaldo Rodrigues Júnior, psicólogo e terapeuta sexual, autor de "Disfunção Erétil - Esclarecimentos Sobre a Impotência Sexual" (Expressão e Arte Ed., 105 págs., R$ 10). Além da frustração, muitos passam a temer problemas mais sérios. "Mas perder a ereção eventualmente é uma coisa, ser impotente, é outra. A chamada difunção erétil situacional é uma dificuldade passageira, quase sempre ligada a questões do momento", explica Carla Zeglio.

Os médicos relacionam algumas das causas mais comuns dessas falhas ocasionais:
CAMISINHA Para muitos, ter de usar preservativo durante a relação sexual ainda é um grande problema. "A idéia de que a camisinha prejudica a sensibilidade acaba interrompendo a excitação", explica a especialista. Segundo ela, é comum ouvir dos pacientes que esse tipo de exigência de certa forma põe em dúvida as suas escolhas sexuais. "Muitos concluem que a parceira não está segura a respeito de sua masculinidade", diz Carla.
INIBIÇÃO Também há quem fique inibido ou inseguro num primeiro encontro. "Fazer sexo com uma mulher muito bonita pode intimidar. A cobrança com relação ao próprio desempenho dispara a produção de adrenalina, que, por sua vez, interfere no trajeto do sangue até o pênis", explica Carla.
ANSIEDADE O excesso de expectativa costuma ter esse mesmo efeito. "Às vezes, o homem fica ansioso porque está muito envolvido (e vê naquela mulher uma possível companheira) ou porque vai fazer sexo com uma mulher que deseja há muito tempo", diz a terapeuta. Segundo ela, até determinado ponto, a ansiedade é positiva, pois mobiliza e ajuda a agir; mas, ultrapassado o limite, o efeito se inverte -a pessoa fica paralisada por sentimentos de medo e insegurança. "O homem tem desejo, fica excitado e, muitas vezes, até consegue uma ereção, que logo cede a um fluxo de pensamentos negativos, como o de não ser capaz de dar prazer à mulher", explica Oswaldo Rodrigues. Segundo os médicos, existem alguns procedimentos básicos: quem está muito ansioso não precisa nem deve fazer sexo na primeira noite -nesses casos, a abstinência sexual só ajuda.
BEBIDAS ALCOÓLICAS Um ou dois copos de vinho no jantar ajudam a esquentar o clima, mas o consumo excessivo de álcool é contra-indicado. "Se o homem bebeu demais, o melhor a fazer é deixar o sexo para depois", diz a terapeuta.
ESTRESSE E DEPRESSÃO Uma demissão ou a morte de um ente querido afetam a vida em todos os níveis, inclusive o sexual. Mesmo quem vive um relacionamento estável não escapa do risco de falhar nessas circunstâncias -muitas vezes a tristeza afeta o próprio desejo, que é um estágio anterior à ereção. "Mas essas situações normalmente duram um tempo, prazo que varia de pessoa para pessoa. Já os estados depressivos tendem a se prolongar e, aqui, sim, uma das conseqüências pode ser a impotência", explica Rodrigues. Se as falhas se tornam freqüentes e atrapalham a vida sexual é preciso buscar ajuda médica ou terapêutica.

Um casal de professores de artes taoístas, Mantak e Maneewan Chia, uniu seus conhecimentos a outro par, o dos psicólogos americanos Douglas Abrams e Rachel Carlton Abrams, para escrever "O Orgasmo Múltiplo do Casal" (Ed. Objetiva, 244 págs., R$ 36,90). Segundo os autores, homens e mulheres têm energias sexuais diferentes, o que geralmente leva à desarmonia durante o sexo, mas com o uso correto de técnicas psicológicas e exercícios é possível reverter esse quadro. O capítulo que trata da dificuldade de ereção, por exemplo, aconselha o homem a relaxar para se harmonizar com a parceira. "Além disso, é essencial enfrentar a situação sem medo e sem fazer acusações a si mesmo ou à mulher. Senso de humor também ajuda muito", dizem os autores. O livro ainda sugere um exercício para reverter a situação, o mesmo adotado por muitos terapeutas sexuais -trata-se da técnica de penetração com o pênis flácido: dentro da vagina, aumentam as chances de o homem recuperar a ereção. Para tentar, basta ter intimidade física e emocional.

LUBRIFICAÇÃO A mulher precisa estar bem lubrificada e, para isso, pode contar com a ajuda de lubrificantes artificiais (para ela ou para ele).
ANEL O homem deve segurar a base do pênis formando um anel com o polegar e o indicador. Apertando suavemente, o sangue é empurrado para a cabeça do pênis -essa manobra faz com que o pênis fique firme o suficiente para penetrar sua parceira.
ELE POR CIMA Essa posição facilita os movimentos, além de favorecer a drenagem do sangue para o pênis.
PENETRAÇÃO Sem desfazer o anel, o homem deve começar a penetração cuidadosamente; e a leve pressão produzida pelo anel tem de continuar até que o pênis esteja ereto.
CONCENTRAÇÃO Nesse momento, é importante para o homem fixar a atenção no pênis e na sensação de prazer que a relação sexual começa a despertar.
ESTÍMULO Enquanto isso, a mulher pode colaborar para que chegue ainda mais sangue ao pênis, acariciando os testículos, pressionando delicadamente o períneo (região entre o ânus e a bolsa escrotal) ou fazendo carinhos que sejam excitantes para o casal -vale beijar, sorrir e demonstrar que sente prazer por estar com o parceiro.
AJUSTE Quando o pênis começar a responder, é preciso ajustar a pressão do anel, apertando menos para não prejudicar o fluxo de sangue; em geral, o contato dos órgãos sexuais é o suficiente para manter o pênis ereto, mas, se a ereção diminuir, o homem deve reativar o anel formado pelos dedos.

Ser compreensiva demais pode fazer com que o parceiro fique ainda pior -nesse momento, o ideal é dar carinho e compreensão, mas na medida certa. "Confortar não é o mesmo que deprimir", diz Carla Zeglio. Dependendo da situação, uma massagem relaxante pode ajudar. "Uma boa idéia é tentar mudar o foco, afastando a preocupação masculina com relação ao desempenho", explica a educadora sexual Laura Muller, no livro que escreveu com o ginecologista Nelson Vitiello ("500 Perguntas sobre Sexo", Ed. Objetiva, 250 págs., R$ 33).

Quando não existe intimidade, o melhor é tentar agir com naturalidade. Dizer que "entende" ou que "isso acontece", por exemplo, pode soar muito mal e irritar o parceiro. "Não dê tanta importância ao fato", aconselham Laura e Vitiello. Depois disso, pode não haver mais clima, mas, dependendo do momento, a mulher pode tentar outras formas de estímulo. "Se o toque da parceira durante a masturbação não tiver resultado, pode-se tentar o sexo oral. Se não tiver saída, o melhor é não fazer da situação um drama. Perder a ereção tem mais a ver com preocupações que estão dentro da cabeça do homem do que com a parceira que está ao seu lado", explicam os especialistas.

Sensibilidade é fundamental. Melhor não insistir no encontro se o homem, de alguma forma, demonstrar que está cansado, com problemas de trabalho, preocupado ou deprimido. "Alguns homens não sentem a liberdade de recusar um convite sexual porque a necessidade de atestar sua masculinidade é mais forte que todo o resto", explica a sexóloga Maria Helena Matarazzo, em "Coragem Para Amar" (Ed. Record, 159 págs., R$ 22). Uma das conseqüências disso é a falha de ereção -segundo a especialista, a mulher pode facilitar, dando ao homem a possibilidade de dizer não.

Se a idéia é discutir o assunto, atenção: é contra-indicado conversar sobre o problema na hora do sexo. Fora do contexto, num momento mais descontraído, certamente será mais fácil trocar idéias sobre o que aconteceu e sobre o que os dois podem fazer se a situação voltar a acontecer.

Eu namorava com C. há uns dois anos e as coisas sempre tinham rolado bem na cama. Mas, numa noite, depois de uma festa em que bebemos bastante, ele simplesmente não conseguiu. Começamos a nos beijar, mas não aconteceu mais nada... Na hora, fiquei arrasada, tentei disfarçar e fui dormir. Mas acordei grilada, imaginando que ele tinha conhecido alguém interessante na festa e eu não tinha notado, que o tesão por mim tinha acabado, essas coisas. Não me segurei, quis conversar logo que ele acordou e perguntei de cara se estava acontecendo alguma coisa. Ele pôs a culpa na bebida. Acreditei, mas fiquei ainda um pouco insegura e, por uns dias, não quis transar com medo de que acontecesse de novo. Acho que foi mais complicado para mim do que para ele. Ficamos juntos mais um ano e o problema não voltou a acontecer."

Rosana*, 36 anos, fonoaudióloga, casada

Já passei por isso duas vezes. O caso mais recente foi com um cara de 37 anos que conheci pela internet. Resolvemos nos conhecer e marcamos um jantar, que foi bem gostoso: achei-o interessante, estava em boa posição financeira e profissional. Fiquei animada. No segundo encontro, aceitei o convite e fui à casa dele. À certa altura, começamos a nos beijar e estava ótimo, mas a ereção durou muito pouco tempo. Tentei fazer sexo oral, o que piorou tudo. Acabamos desistindo. Fiquei triste, não me senti atraente. No dia seguinte, ele me contou que tinha vivido uma grande desilusão amorosa e que, a partir de então, essa dificuldade surgia sempre que se interessava por alguém. Disse que, quando havia algo além do tesão, ele não conseguia. A relação continuou por alguns meses e fluiu; acho que ele conseguiu relaxar. Só não podia ter sexo oral, isso complicava tudo -nunca tive coragem de perguntar o motivo, mas tenho certeza de que essa trava tinha relação com o tal caso que não deu certo. Hoje somos amigos."

Laura*, 33 anos, esteticista, solteira

Eu estava tendo um caso com meu personal trainner há uns dois meses. Sentíamos uma atração tão forte que, às vezes, não dava tempo de colocar a camisinha. Mas, como ele tinha feito exames e eu também, eu não ficava aflita. Numa certa noite, decidi que só transaria com preservativo -na verdade, eu andava desconfiada que não era a única. Ele cedeu, mas reclamou muito que a camisinha estava incomodando, apertando e sei lá o que mais. Depois de um tempo, como a ereção não acontecia de jeito nenhum, eu mesma tirei o preservativo mas, naquela noite, nada mais deu certo. E ainda tive de ouvir: 'Ainda bem que isso aconteceu com você, porque você vai entender'. Só que não entendi. Fui embora, não consegui continuar na mesma cama. Fiquei mal, fantasiando que ele fazia sexo com outras -afinal, ele vivia rodeado de mulheres lindas e saradas. Ele se decepcionou com a minha reação, disse que esperava compreensão porque, na sua opinião, tinha sido só um 'problema técnico'. Tenho minha própria teoria: acho que a camisinha mexeu com a auto-imagem dele. Ainda ficamos juntos um tempo, a relação foi esfriando naturalmente."

Márcia*, 36 anos, professora, separada

*Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas. Depoimentos a Janette Bacal
http://revistamarieclaire.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,625942-1744-4,00.html

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Por Redação Marie Claire

Ligeiro, apressado ou rápido demais? Quem lida com ejaculação precoce sabe o que é ter o tempo como inimigo. Pensando nisso, a nossa guru de sexo, a terapeuta Carla Zeglio, traz à seção dados de uma pesquisa específica sobre o problema. Eles integram um estudo mais abrangente feito pelo Inpasex com pacientes do instituto.

Os participantes da pesquisa – com 32 anos, em média – sofrem com ejaculação precoce e têm muitas coisas em comum com a maioria dos homens: obtiveram as primeiras informações sobre sexo aos 12 anos, com amigos da mesma faixa etária e, na mesma época, começaram a se masturbar.

O curioso é pensar que essa prática adolescente, que a maioria fazia no banheiro de casa entre uma vez por semana e várias vezes por dia, pode estar relacionada à dificuldade atual. “O medo de serem surpreendidos na masturbação era comum, então tinham pressa de ejacular e nunca tentaram demorar-se ou controlar a ejaculação”, comenta Carla.

PRELIMINARES SUFICIENTES?

Apesar das frustrações que o problema traz, a maioria dos pesquisados leva uma vida normal, sem grandes dificuldades para conseguir namoradas ou para sentir tesão (pela parceira e por outras mulheres), tendo relações satisfatórias com frequência. Elas, as namoradas, costumam ser cooperativas (44%) e compreensivas com o problema (28%). Só uma minoria dos entrevistados vê nelas a causa do problema ou acredita que demorem muito para chegar ao orgasmo.

Como quase todos os homens, 96% deles gostam de estimulação manual ou oral feitas pela parceira. E essas práticas não apressam a ejaculação - o problema ocorre mesmo é na hora da penetração. A maioria também acredita que as preliminares sejam suficientes, o que é contestado pela sexóloga: “As preliminares não devem ser suficientes, pois se o fossem nem haveria preocupação com a ejaculação ser rápida, uma vez que uma das estratégias que alguns homens com ejaculação rápida usam é exatamente proporcionar um orgasmo para a mulher com as preliminares, e só depois efetuar a penetração”, diz Carla.

Para a terapeuta, o tratamento não é médico ou medicamentoso. “O tratamento é psicológico, comportamental e precisará, da preferência, da companhia da parceria”. A presença dela é importante para debater a satisfação. “Muitos homens acreditam que levar dois minutos ou menos para ejacular não é errado. Contudo, pesquisas afirmam que mulheres que têm orgasmos de maneira saudável, levam de 2 a 8 minutos para ter orgasmo durante o coito”, explica Carla.
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108658-17614,00-EJACULACAO+PRECOCE+EM+NUMEROS+SEXOLOGA+CARLA+ZEGLIO+APRESENTA+PERFIL+DO+PRO.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ser loura desinibe e ajuda a fazer mais sexo

Ser loura desinibe e ajuda a fazer mais sexo

Pesquisa britânica com 205 mulheres aponta o poder dos cabelos dourados

Rio - Tingir o cabelo de louro torna as mulheres mais confiantes e aumenta a possibilidade delas fazerem sexo. Pelo menos é o que afirmam pesquisadores da Universidade de Nottingham Trent, na Inglaterra. Segundo eles, as louras tingidas têm auto-estima redobrada em comparação com as mulheres que mantêm as madeixas com a cor natural.

Pesquisa diz que ser loira desinibe e ajuda a fazer mais sexo. Você concorda?

Sim. As loiras são muito mais atraentes
Não. As morenas têm uma beleza especial
Tanto faz. A cor do cabelo não influencia em nada

Para avaliar o efeito da coloração do cabelo em relação à personalidade e ao bem-estar, o estudo analisou 205 mulheres entre 25 e 66 anos. Resultado: 50% sentiam-se melhor percebidas e garantiam despertar mais os olhares masculinos após tornarem-se louras. E confessaram ter mudado o visual justamente para chamar mais a atenção nas ruas.

Para o coordenador da pesquisa, Mark Sergeant, as louras “realçadas” têm mais facilidade de dançar e de cantar na frente de desconhecidos do que as outras mulheres. Isso porque, segundo ele, as mudanças extrapolam o campo do comportamento para alterar sensivelmente o perfil psicológico. “O aumento na confiança e na desinibição foram quase sempre associados à mudança na auto-percepção. Afinal, elas sentem-se mais atraentes e confessam melhor desempenho sexual”, diz.

Psiquiatra especializada em sexologia, Rita Jardim diz que, na década de 60, pintar os cabelos de louro era um ato transgressor, que nas décadas seguintes evoluiu para um símbolo de erotismo e auto-confiança. “Antigamente, as mulheres louras eram tachadas de prostitutas ou exibicionistas. Os cabelos louros hoje estão muito mais associados à personalidade forte. A mudança é melhor aceita pela sociedade moderna e também está mais valorizada pela mídia”, afirma.

Preferência entre as ‘tingidas’

A administradora Alexandra Rocha diz que passou por uma transformação quando pintou os cabelos. “O cabelo louro ajudou a me desinibir mais. Sempre fui muito tímida quando era morena, agora me sinto mais determinada”, revela.

No Orkut há mais de 15 comunidades brasileiras sobre louras tingidas. Em todos esses grupos, nota-se uma postura de auto-afirmação constante e valorização da atitude dessas mulheres.

Patrícia Sobral, 30 anos, foi morena durante muitos anos e optou pelo clareamento por combinar mais com o clima descontraído do verão. “Me sinto mais despojada e realçada com o brilho do sol. Tem tudo a ver com a mulher carioca”, diz.

A mudança de cor para o louro é considerada a mais popular no mundo: é opção de quase 80% das mulheres que tingem os fios. Em seguida, ficam os tons de marrom e castanho.
http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/ser_loura_desinibe_e_ajuda_a_fazer_mais_sexo_228653.asp

Viúvos praticam sexo de risco

Viúvos praticam sexo de risco

De acordo com pesquisa, 69% dos homens que perderam suas companheiras não usam camisinha em novos relacionamentos

Pâmela Oliveira

RIO - Sessenta e nove por cento dos viúvos brasileiros não usam preservativos na hora do sexo. Eles são os que menos usam o produto, de acordo com a pesquisa “Sexo e Segurança”, realizada pela Comissão de Sexologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), divulgada na semana passada durante o Congresso de Urologia, em Brasília.

“Os viúvos geralmente são mais velhos. E os mais velhos são os que têm maior resistência ao uso do preservativo”, afirma o coordenador do trabalho, Gerson Lopes.

A pesquisa, realizada com 2.100 pessoas com idades acima de 40 anos, mostra que quanto maior a longevidade, menor é o uso do preservativo. Setenta e quatro por cento dos homens na faixa etária entre 40 e 45 anos afirmam usar preservativos. Entre os que têm mais de 61, o índice cai para 48%.

“Eles temem perder a ereção na hora de colocar camisinha. Principalmente porque não foram habituados a usar preservativo nas relações sexuais, como ocorreu com os jovens. A partir dos 40 anos o risco de falha é maior e a falta de prática com a camisinha pode deixar o homem nervoso e aumentar o risco de perda de ereção”, afirma o médico.

O estudo mostra ainda que os homens solteiros com relacionamentos estáveis são os que mais usam preservativos no país. Apenas 14% deles não utilizam o produto. No estado do Rio, a médica cai para 7%.

Não são apenas os solteiros cariocas que têm índice de uso de camisinha mais alto do que a média. No Rio, o preservativo está mais presente na vida dos desquitados (74% usam) e dos viúvos (36% usam). A média nacional é, respectivamente, 71% e 31%.

Cariocas casados são os que menos usam camisinha
Já entre os casados, os moradores do Rio são os que menos usam preservativos, de acordo com a pesquisa. Enquanto a média nacional é de 61%. No estado fica na casa dos 43%.

“Existe uma certa dificuldade de se usar preservativo por conta do temor de se levantar suspeita de infidelidade”, afirma a socióloga Ívia Maksud, da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia).

Leia mais sobre o aumento dos casos de AIDS entre os cinqüentões no DIA DIGITAL.
http://www.buscape.com.br/default_erro.asp

Pioneiro dos sex shops na China comemora 18 anos de seu projeto

Pioneiro dos sex shops na China comemora 18 anos de seu projeto
Pequim (China) - Ele foi pioneiro ao abrir, há 18 anos, um "sex shop" na China, mas apesar dos grandes obstáculos que precisou superar para completar seu sonho, Wen Jingfeng, de 53 anos, vê com modéstia seu trabalho, garantindo em entrevista que não se considera um herói.

Ao lembrar e relembrar os dias anteriores à abertura do estabelecimento, motivo de grande polêmica em 1993, Wen garantiu que a mentalidade chinesa da época não tinha nada a ver com a atual.

"Naquela época a mentalidade era muito mais conservadora. Se olharmos as notícias que foram publicadas, podemos ver a realidade de um país muito fechado. Quando abrimos recebemos muitos meios de comunicação e curiosos por vários dias", apontou Wen.

A abertura do "Centro de Saúde Adão e Eva", que significou a derrota dos tabus que impediam os chineses de falar e até pensar na possibilidade de usar produtos sexuais, respondeu ao espírito de reforma que o gigante asiático iniciou em 1978, que até liberou um pouco mais os termos amorosos em seu idioma.

Segundo Wen, o apoio do Governo foi "crucial" para poder abrir o local, já que, sem essa ajuda "nunca teria conseguido dar um passo tão importante".

A China tradicional, que não costumava falar de sexo, recebeu seu primeiro "sex shop" com bastante curiosidade, mas também com críticas e desqualificações que chegaram a tachar o local de "loja pornográfica, para prostitutas e doentes mentais".

Para Wen Jingfeng não foi só difícil conseguir alugar um local para abrir sua loja, mas também precisou esperar várias semanas para que seus produtos fossem corretamente classificados dentro da categoria de saúde e para que o primeiro cliente procurasse a loja.

Hoje são milhares os "sex shops" na China. No entanto, como bem explica o especialista em sexologia Ma Xiaonian, a mentalidade chinesa com relação ao sexo ainda não amadureceu e as pessoas continuam pensando que muitos dos problemas matrimoniais que surgem por insatisfação sexual são causados pela falta de amor.

A este respeito, Wen também se referiu, garantindo que seus artigos podem "ajudar em grande medida os casais" e terminar com "problemas conjugais quanto às relações sexuais".

Segundo o médico Ma, as mulheres são as que, em geral, mais precisam utilizar os produtos sexuais, já que os homens "são mais criativos e têm maior capacidade de se satisfazer sexualmente".

As mulheres, portanto, são as que deveriam comparecer mais ao "sex shop", mas a timidez e a falta de conhecimento impedem que isso aconteça, assinala Ma.

No caso dos homens, assinala, o principal problema é a tendência de não usar preservativos (para ter uma melhor sensação na hora das relações), uma das principais razões pelas quais o percentual de pacientes com aids contaminados por via sexual aumentou na China.

Além disso, Ma declarou à Efe que a falta de educação sexual nos estudantes de ensino médio é algo que deveria melhorar se o Governo chinês quer alcançar harmonia na sociedade.

Harmonia que começa, segundo ele, na família e nas relações conjugais, cujo equilíbrio, muitas vezes, "se consegue manter graças ao apoio dos produtos sexuais".

Sobre a importância da educação e o futuro o dono do "Centro de Saúde Adão e Eva" também falou, afirmando que, hoje em dia, "o mercado é melhor do que antigamente, já que existe mais oferta e qualidade", ao mesmo tempo em que almeja que em breve "todos vejam o sexo como algo normal".

As informações são da EFE
http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2011/2/pioneiro_dos_sex_shops_na_china_comemora_18_anos_de_seu_projeto_145996.html

Mulheres organizam protesto pelo direito de usar roupas 'provocantes'

Mulheres organizam protesto pelo direito de usar roupas 'provocantes'
Toronto (Canadá) - Uma campanha foi iniciada no Canadá por mulheres revoltadas com um episódio envolvendo estudantes e um policial, que fez um comentário sugerindo que a mulher deveria "evitar se vestir como prostituta" caso não queira passar por situações constrangedoras e se transformar em vítima.

Movimento 'Slutwalks' pretende organizar um protesto mundial em vários países | Foto: Reprodução Internet

Apesar de o oficial ter levado uma advertência disciplinar e sido obrigado a se desculpar, milhares de mulheres que ficaram sabendo da situação fizeram um protesto e marcharam pelas ruas de Toronto - a maioria vestindo apenas roupas de baixo. A partir daí surgiu o movimento "Slutwalks", que ganhou página no Facebook e já conta com mais de sete mil fãs.

O movimento está planejando uma ação global para o dia 11 de junho e já conta com a participação de dezenas de cidades no Canadá, Austrália e Londres. A ideia é enfrentar os conservadores e afirmar que a mulher "pode se vestir como quiser".

O movimento 'Slutwalkers' difunde a proposta de igualdade entre homens e mulheres, condenando a censura de roupas ou ideias. "Estamos cansadas da opressão por roupas provocantes e consideradas vergonhosas, de sermos julgadas pela sexualidade. O fato de estarmos no controle de nossa própria sexualidade não deveria significar que estamos vulneráveis a uma expectativa maliciosa com um resultado violento. Ninguém deveria acreditar que o fato de se gostar de sexo está relacionado a abusos sexuais", diz a mensagem do movimento.
http://odia.terra.com.br/portal/mundo/html/2011/5/mulheres_organizam_protesto_pelo_direito_de_usar_roupas_provocantes_165036.html

Isabel Massocolo enaltece papel da saúde sexual e reprodutiva

Isabel Massocolo enaltece papel da saúde sexual e reprodutiva
17 de Maio, 2011
A directora provincial de Luanda da Saúde, Isabel Massocolo, pediu na sexta-feira aos encarregados de educação para educarem mais os filhos sobre aspectos ligados à saúde sexual, com vista à redução do elevado número de gravidezes precoces.
Isabel Massocolo fez o apelo durante um colóquio sobre “Saúde sexual e reprodutiva”, realizado pela Associação Angolana para o Bem-Estar da Família Angobefa, em alusão aos 15 anos da instituição.
Segundo a directora provincial da Saúde, Isabel Masscolo, o elevado número de gravidezes precoces e de abortos em menores é devido ao pouco conhecimento transmitido pelos progenitores ou por adultos.
Isabel Massocolo referiu ainda que muitos pais ainda sentem receio de conversar com os filhos ou esclarecerem situações que dizem respeito ao sexo ou à sexualidade.
“É preciso que todos os encarregados de educação eduquem os seus filhos, porque só educando e conversando é que se vai evitar o número de casos de gravidezes precoces”, referiu.
A direcção provincial de Luanda da Saúde Pública, através das unidades sanitárias espalhadas pelos municípios e comunas da capital angolana, tem realizado campanhas de sensibilização nas escolas e nas comunidades para alertarem e aconselharem a população sobre a importância do planeamento familiar.
http://jornaldeangola.sapo.ao/18/0/isabel_massocolo_enaltece_papel__da_saude_sexual__e_reprodutiva