Especialistas em sexo contam como a profissão ajudou a vida pessoal
Publicada em 31/10/2008 às 14h52m
Tatiana Clébicar
RIO - Depois que o farmacêutico Peter Ellis, que coordenou a equipe que descobriu o Viagra, contou que fez (bom) uso de seu invento , quisemos saber como os especialistas em sexualidade tiram proveito de sua profissão na vida pessoal. Pelo que contam sexólogos e terapeutas sexuais, falar de sexo ajuda a fazer sexo.
Autora de vários livros sobre o assunto, entre eles "A cama na varanda", a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins diz que sempre teve idéias libertárias, mas foi sua experiência clínica com casais que a fez encarar um novo tipo de casamento . Aos 59 anos, ela está casada pela terceira vez há oito e meio. Sem pacto de exclusividade.
- O que eu percebi é que numa relação o importante é se sentir amada e desejada. O que o outro faz quando não está comigo não importa. Monogamia é uma ilusão. Mas não tinha essa visão nos meus primeiros casamentos - diz Regina.
Os homens também afirmam ter ganhado com o estudo das questões femininas. O ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, Secretário da Comissão dos Estudos em Terapia Sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática afirma que passou a dar mais atenção às emoções e menos à libido. Também diz que esse novo comportamento faz do seu segundo casamento melhor do que o primeiro:
- Passei a ouvir mais as mulheres que estão à minha volta, minha mulher e minhas filhas. Também não tenho vergonha de dizer o quanto amo minha mulher e que a amo mais agora, que não a traio. E nas relações sexuais valorizava e usava mais o pênis. Agora, uso mais as emoções.
Aos 52 anos, ele diz que graças à boa saúde nunca falhou:
- Desde pequeno sempre pratiquei judô, sou faixa roxa. E tenho uma boa alimentação. Por isso e por sorte, nunca brochei.
O também ginecologista e sexólogo Eliano Pellini, chefe do setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que os terapeutas sexuais não visam apenas a melhorar a vida sexual de seus pacientes, mas também sua qualidade de vida:
- O desafio é ajudar as pessoas a serem seres humanos mais sensíveis, sedutores, pessoas melhores de uma forma geral.
Para ele, é importante que o especialista já tenha uma sexualidade bem resolvida. E acredita que levar todos os seus conhecimentos de seu consultório para seu casamento de quase 30 anos seria um equívoco.
- Eu seria um personagem. Eu preciso ser coerente com a minha natureza. Mas sou um ouvinte melhor do que era. E como homem, escravo da testosterona e do orgasmo, aprendi que os vínculos são mais importantes.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/10/31/especialistas_em_sexo_contam_como_profissao_ajudou_vida_pessoal-586202191.asp
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mulheres paulistas não têm orgasmo
CAMA FRIA
Mulheres paulistas não têm orgasmo
A falta de orgasmo atinge uma em cada cinco mulheres em São Paulo. É o que revela um levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington. “Os problemas sexuais femininos quase sempre são psicológicos e culturais”, afirma a médica e terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do centro. Ali, 455 atendimento foram realizados entre 2007 e 2008. Somente em 13% dos casos a origem da disfunção é orgânica.
“É resultado da educação da mulher. Aquela história de que sexo é feio, sujo e vulgar. Uma educação distorcida, que gera um comportamento inadequado”, explica. Assim, muitas mulheres acabam sem vontade de fazer sexo. Outras chegam a ficar excitadas, mas não conseguem ter um orgasmo.
Das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, 18,2% não conseguem ter orgasmos. Outras 5,2% têm inibição sexual generalizada, ou seja, não sentem desejo sexual, não se excitam durante as relações e não chegam ao orgasmo também.
O principal problema das pacientes foi o chamado distúrbio do desejo sexual hipoativo, em que a mulher simplesmente não sente desejo de transar. Esse problema respondeu por 48,5% dos atendimentos.
O diagnóstico de dor ocorreu em 10% dos casos, dificuldade de penetração em 6,9%, insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro em 4,9% e distúrbio de excitação em 2%. A faixa etária prevalente é de 40 a 55 anos (45% do total). Em seguida, vêm as mulheres de 25 a 39 anos — 36,4%.
“Os homens também são reprimidos, mas de forma diferente”, ressalta. Ela diz que o público masculino é educado com a obrigação de sempre ter ereções e um desempenho perfeito na cama.
http://oglobo.globo.com/diariosp/posts/2009/09/17/mulheres-paulistas-nao-tem-orgasmo-223876.asp
Mulheres paulistas não têm orgasmo
A falta de orgasmo atinge uma em cada cinco mulheres em São Paulo. É o que revela um levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington. “Os problemas sexuais femininos quase sempre são psicológicos e culturais”, afirma a médica e terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do centro. Ali, 455 atendimento foram realizados entre 2007 e 2008. Somente em 13% dos casos a origem da disfunção é orgânica.
“É resultado da educação da mulher. Aquela história de que sexo é feio, sujo e vulgar. Uma educação distorcida, que gera um comportamento inadequado”, explica. Assim, muitas mulheres acabam sem vontade de fazer sexo. Outras chegam a ficar excitadas, mas não conseguem ter um orgasmo.
Das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, 18,2% não conseguem ter orgasmos. Outras 5,2% têm inibição sexual generalizada, ou seja, não sentem desejo sexual, não se excitam durante as relações e não chegam ao orgasmo também.
O principal problema das pacientes foi o chamado distúrbio do desejo sexual hipoativo, em que a mulher simplesmente não sente desejo de transar. Esse problema respondeu por 48,5% dos atendimentos.
O diagnóstico de dor ocorreu em 10% dos casos, dificuldade de penetração em 6,9%, insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro em 4,9% e distúrbio de excitação em 2%. A faixa etária prevalente é de 40 a 55 anos (45% do total). Em seguida, vêm as mulheres de 25 a 39 anos — 36,4%.
“Os homens também são reprimidos, mas de forma diferente”, ressalta. Ela diz que o público masculino é educado com a obrigação de sempre ter ereções e um desempenho perfeito na cama.
http://oglobo.globo.com/diariosp/posts/2009/09/17/mulheres-paulistas-nao-tem-orgasmo-223876.asp
Namorem um barrigudinho
Namorem um barrigudinho
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.
É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.
Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2010/12/13/namorem-um-barrigudinho-348898.asp
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.
É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.
Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2010/12/13/namorem-um-barrigudinho-348898.asp
Falta de intimidade, depressão e baixa autoestima estão entre os fatores que prejudicam a vida sexual dos casais
Falta de intimidade, depressão e baixa autoestima estão entre os fatores que prejudicam a vida sexual dos casais
Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 13h21m
O Globo
RIO - Você ou seu parceiro estão perdendo o interesse no sexo? Uma variedade de fatores fisiológicos e psicológicos podem influenciar a libido. Para ajudar a identificar e tratar o problema, elaboramos uma lista de fatores que costumam minar a vida sexual de muitos casais, baseada em reportagem do site "WebMD". Confira e fique atenta.
Você pode ser o tipo de pessoa que faz muitas coisas bem quando está sob pressão. Mas sentir-se sexy não deve ser uma delas. Estresse no trabalho, problemas de dinheiro, cuidar de um parente doente, e outros fatores que desencadeiam o estresse podem diminuir a libido. Para manter os seus níveis de estresse sob controle, aprenda técnicas para controlá-lo ou procure ajuda de profissionais.
Problemas de relacionamento não resolvidos são um dos principais desencadeadores da falta de interesse por sexo. Para as mulheres, em particular, a proximidade emocional é um dos principais ingredientes do desejo sexual. Má comunicação, traição da confiança e outras barreiras para a intimidade estão no topo da lista de causadores desses desentendimentos.
O álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo. Mas, em excesso, pode entorpecer seu desejo sexual. E mesmo se isso não acontecer, a embriaguez pode desanimar seu parceiro. Tudo isso vale para outras drogas. Se a frequência do sexo diminuiu, talvez você esteja se levantando muito cedo ou indo para a cama tarde demais. Ou talvez você tenha insônia. Se algo estiver interferindo a qualidade do seu sono, também vai influenciar sua libido.
A chegada de um bebê em si não mata o desejo sexual. Mas pode ser difícil encontrar tempo para a intimidade quando crianças estão por perto. Contrate uma babá por algum tempo para cuidar do seu relacionamento ou aproveite as horas de sono do bebê. O uso de alguns remédios também pode inibir a libido, como antidepressivos, medicamentos para a pressão arterial, anti-histamínicos, contraceptivos orais, quimioterapia e antirretrovirais. Trocar de remédio ou mudar a dosagem podem resolver o problema. Se o seu desejo sexual mudou logo após iniciar um novo medicamento, fale com seu médico. Nunca pare de tomar a medicação sem consultá-lo.
É difícil se sentir sexy se algo em seu corpo afeta sua autoestima. Por exemplo, sentir vergonha de estar acima do peso (mesmo que você não esteja) vai minar seu interesse pelo sexo. Se o seu parceiro sofre com isso, você pode ajudá-lo afirmando que ainda o acha atraente. Por outro lado, estar acima do peso ou sofrer de obesidade tem forte relação com a falta de prazer e desejo, e com dificuldades com o desempenho sexual. A razão não é clara, mas pode estar ligada à autoestima, relacionamentos insatisfatórios, estigma social e outros problemas psicológicos.
A disfunção erétil é diferente da perda de libido (termo médico para a perda do desejo sexual). Mas os homens com esse distúrbio se preocupam com o desempenho e isso pode diminuir seu rendimento. A testosterona aumenta a libido. Quando os homens envelhecem, seus níveis de testosterona podem diminuir um pouco. Nem todos os homens perdem o desejo por sexo quando a testosterona cai, mas isso é bastante comum. Esse hormônio está relacionado ao desejo sexual nas mulheres também. Não há comprovação se a terapia de testosterona é o modo mais seguro e eficaz para aumentar o desejo sexual tanto em mulheres quanto em homens, nesses casos.
Muitos antidepressivos podem reduzir o desejo sexual, assim como a depressão. Se sua libido diminuiu, pode ser um sinal de que você está deprimida. A depressão clínica é uma condição séria, mas tratável. Aproximadamente metade das mulheres relata redução do interesse pelo sexo na época da menopausa, mesmo que acreditem ser importante manter uma vida sexual ativa. Sintomas, como secura vaginal e dor durante as relações, podem tornar o sexo menos confortável.
Sexo sem intimidade é um dos maiores problemas. A intimidade não é apenas uma palavra de código para o sexo. Se sua vida sexual está em ponto morto, tente passar mais tempo junto com seu parceiro, mesmo sem sexo. Aprenda a expressar afeto sem ter de fazer sexo. Como a intimidade aumenta, o mesmo acontece com o impulso sexual.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/23/falta-de-intimidade-depressao-baixa-autoestima-estao-entre-os-fatores-que-prejudicam-vida-sexual-dos-casais-924513538.asp#ixzz1NJ4hqWEH
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 13h21m
O Globo
RIO - Você ou seu parceiro estão perdendo o interesse no sexo? Uma variedade de fatores fisiológicos e psicológicos podem influenciar a libido. Para ajudar a identificar e tratar o problema, elaboramos uma lista de fatores que costumam minar a vida sexual de muitos casais, baseada em reportagem do site "WebMD". Confira e fique atenta.
Você pode ser o tipo de pessoa que faz muitas coisas bem quando está sob pressão. Mas sentir-se sexy não deve ser uma delas. Estresse no trabalho, problemas de dinheiro, cuidar de um parente doente, e outros fatores que desencadeiam o estresse podem diminuir a libido. Para manter os seus níveis de estresse sob controle, aprenda técnicas para controlá-lo ou procure ajuda de profissionais.
Problemas de relacionamento não resolvidos são um dos principais desencadeadores da falta de interesse por sexo. Para as mulheres, em particular, a proximidade emocional é um dos principais ingredientes do desejo sexual. Má comunicação, traição da confiança e outras barreiras para a intimidade estão no topo da lista de causadores desses desentendimentos.
O álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo. Mas, em excesso, pode entorpecer seu desejo sexual. E mesmo se isso não acontecer, a embriaguez pode desanimar seu parceiro. Tudo isso vale para outras drogas. Se a frequência do sexo diminuiu, talvez você esteja se levantando muito cedo ou indo para a cama tarde demais. Ou talvez você tenha insônia. Se algo estiver interferindo a qualidade do seu sono, também vai influenciar sua libido.
A chegada de um bebê em si não mata o desejo sexual. Mas pode ser difícil encontrar tempo para a intimidade quando crianças estão por perto. Contrate uma babá por algum tempo para cuidar do seu relacionamento ou aproveite as horas de sono do bebê. O uso de alguns remédios também pode inibir a libido, como antidepressivos, medicamentos para a pressão arterial, anti-histamínicos, contraceptivos orais, quimioterapia e antirretrovirais. Trocar de remédio ou mudar a dosagem podem resolver o problema. Se o seu desejo sexual mudou logo após iniciar um novo medicamento, fale com seu médico. Nunca pare de tomar a medicação sem consultá-lo.
É difícil se sentir sexy se algo em seu corpo afeta sua autoestima. Por exemplo, sentir vergonha de estar acima do peso (mesmo que você não esteja) vai minar seu interesse pelo sexo. Se o seu parceiro sofre com isso, você pode ajudá-lo afirmando que ainda o acha atraente. Por outro lado, estar acima do peso ou sofrer de obesidade tem forte relação com a falta de prazer e desejo, e com dificuldades com o desempenho sexual. A razão não é clara, mas pode estar ligada à autoestima, relacionamentos insatisfatórios, estigma social e outros problemas psicológicos.
A disfunção erétil é diferente da perda de libido (termo médico para a perda do desejo sexual). Mas os homens com esse distúrbio se preocupam com o desempenho e isso pode diminuir seu rendimento. A testosterona aumenta a libido. Quando os homens envelhecem, seus níveis de testosterona podem diminuir um pouco. Nem todos os homens perdem o desejo por sexo quando a testosterona cai, mas isso é bastante comum. Esse hormônio está relacionado ao desejo sexual nas mulheres também. Não há comprovação se a terapia de testosterona é o modo mais seguro e eficaz para aumentar o desejo sexual tanto em mulheres quanto em homens, nesses casos.
Muitos antidepressivos podem reduzir o desejo sexual, assim como a depressão. Se sua libido diminuiu, pode ser um sinal de que você está deprimida. A depressão clínica é uma condição séria, mas tratável. Aproximadamente metade das mulheres relata redução do interesse pelo sexo na época da menopausa, mesmo que acreditem ser importante manter uma vida sexual ativa. Sintomas, como secura vaginal e dor durante as relações, podem tornar o sexo menos confortável.
Sexo sem intimidade é um dos maiores problemas. A intimidade não é apenas uma palavra de código para o sexo. Se sua vida sexual está em ponto morto, tente passar mais tempo junto com seu parceiro, mesmo sem sexo. Aprenda a expressar afeto sem ter de fazer sexo. Como a intimidade aumenta, o mesmo acontece com o impulso sexual.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/23/falta-de-intimidade-depressao-baixa-autoestima-estao-entre-os-fatores-que-prejudicam-vida-sexual-dos-casais-924513538.asp#ixzz1NJ4hqWEH
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Sexualidade após o cãncer de mama
Sexualidade após o cãncer de mama
Um número crescente de mulheres sobrevivem ao câncer de mama. Um estudo internacional avalia o impacto do diagnóstico e tratamento do câncer invasivo sobre a sexualidade da mulher.
Na sua opinião, qual o fator mais importante para obter vida sexual satisfatória após o tratamento do câncer mamário? Clique aqui para votar
O câncer de mama continua a ser um grave problema mundial, mas, felizmente, graças aos avanços no diagnóstico e tratamento, existe um número crescente de mulheres que sobrevivem à doença. Mas como elas se sentem?. E mais especificamente, qual é o impacto sobre a sexualidade?. Um estudo avaliou o impacto do primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo e seu tratamento sobre a função sexual. Trata-se de um estudo prospectivo que seguiu mais de 1.600 mulheres que acabaram de receber o primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo.
Todas as participantes preencheram um questionário de inscrição no incío do estudo e 12 meses após. Cerca de 1000 mulheres completaram a avaliação, sendo que 70% delas apresentaram queixas sexuais. Os autores observaram forte associação entre queixas sexuais e sintomas da menopausa. Por exemplo, mulheres com sintomas vasomotores foram duas vezes mais propensas a ter problemas na função sexual. Outro aspecto associado à função sexual foi a imagem corporal que, muitas vezes, é afetada nos tratamentos do câncer mamário. Mulheres com problemas de imagem corporal foram 2,5 mais propenasa a apresentarem problemas sexuais.
Finalmente, alguns, mas não todos os tipos de tratamentos clínicos para o câncer estiveram associados à queixas sexuais. E uma das explicações é que eles agravam os sintomas menopáusicos. O estudo aborda um tema que é cada vez mais relevante para estas mulheres que não lutam apenas contra a morte, mas lutam também pela qualidade de vida. (Panjari M, Bell RJ, and Davis SR. Sexual function after breast cancer. J Sex Med 2011;8:294–302.)
http://dralexandrefaisal.blog.uol.com.br/arch2011-05-08_2011-05-14.html#2011_05-10_15_24_49-134743630-0
Um número crescente de mulheres sobrevivem ao câncer de mama. Um estudo internacional avalia o impacto do diagnóstico e tratamento do câncer invasivo sobre a sexualidade da mulher.
Na sua opinião, qual o fator mais importante para obter vida sexual satisfatória após o tratamento do câncer mamário? Clique aqui para votar
O câncer de mama continua a ser um grave problema mundial, mas, felizmente, graças aos avanços no diagnóstico e tratamento, existe um número crescente de mulheres que sobrevivem à doença. Mas como elas se sentem?. E mais especificamente, qual é o impacto sobre a sexualidade?. Um estudo avaliou o impacto do primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo e seu tratamento sobre a função sexual. Trata-se de um estudo prospectivo que seguiu mais de 1.600 mulheres que acabaram de receber o primeiro diagnóstico de câncer de mama invasivo.
Todas as participantes preencheram um questionário de inscrição no incío do estudo e 12 meses após. Cerca de 1000 mulheres completaram a avaliação, sendo que 70% delas apresentaram queixas sexuais. Os autores observaram forte associação entre queixas sexuais e sintomas da menopausa. Por exemplo, mulheres com sintomas vasomotores foram duas vezes mais propensas a ter problemas na função sexual. Outro aspecto associado à função sexual foi a imagem corporal que, muitas vezes, é afetada nos tratamentos do câncer mamário. Mulheres com problemas de imagem corporal foram 2,5 mais propenasa a apresentarem problemas sexuais.
Finalmente, alguns, mas não todos os tipos de tratamentos clínicos para o câncer estiveram associados à queixas sexuais. E uma das explicações é que eles agravam os sintomas menopáusicos. O estudo aborda um tema que é cada vez mais relevante para estas mulheres que não lutam apenas contra a morte, mas lutam também pela qualidade de vida. (Panjari M, Bell RJ, and Davis SR. Sexual function after breast cancer. J Sex Med 2011;8:294–302.)
http://dralexandrefaisal.blog.uol.com.br/arch2011-05-08_2011-05-14.html#2011_05-10_15_24_49-134743630-0
14/05/2011 - Será que existe mesmo vício em sexo?
14/05/2011 -
Será que existe mesmo vício em sexo?
Frank Thadeusz
Charlie Sheen durante apresentação de seu "Violent Torpedo of Truth" em Nova York; ator seria viciado em sexo
O vício em sexo é cada vez mais visto como uma doença das massas como o alcoolismo, que exige tratamento, especialmente nos EUA. Grupos de auto-ajuda também estão começando a se formar na Alemanha. Muitos psicólogos, contudo, acham que é uma condição inventada por conservadores moralizantes.
Crystal Renaud começou a se masturbar com regularidade aos 10 anos de idade, depois de encontrar uma revista pornográfica no quarto do irmão mais velho. Como diz Renaud, ela passou os seguintes oito anos da vida buscando material saliente na Internet.
O resgate veio na forma de um campo de férias cristão descoberto pela mãe. “Descobri Jesus e entendi que ele estava me mostrando um caminho diferente”, diz Renaud.
A jovem norte-americana, com mechas cor de rosa no cabelo e esmalte preto, está se tornando uma espécie de símbolo –em dois aspectos. Suas fãs adoram Renaud porque ela ousou chamar para si algo que antes era reservado aos homens como o ex-presidente Bill Clinton, o astro do golfe Tiger Woods e o ator Charlie Sheen: o direito de ser viciada em sexo.
Desde sua conversão, porém, Renaud parece uma dessas donas de casa que faz cruzadas para banir até os Beatles das prateleiras das casas. Ela levou sua cruzada moral para palestras e campus universitários. Sua mensagem lembra as tiradas de ultraconservadores e fundamentalistas cristãos enquanto reúnem tropas para combater a última batalha no Monte de Vênus.
O número crescente de grupos de auto-ajuda para vício em sexo é um indicador de quanta influência a direita religiosa tem sobre os EUA. Organizações como Addicts Anonymous e Sex and Love Addicts Anonymous que agora tem uma filial na Alemanha, são permeadas de ideias profundamente conservadoras e veem as atitudes liberais em relação ao sexo e aos relacionamentos como nada além de doença.
Os pioneiros do Sexaholics Anonymous advertem: “O desejo sexual é um sentimento desgovernado que nos leva a abusar de nós mesmos, dos outros ou dos objetos para propósitos destrutivos e egoístas.”
O Sexaholics Anonymous defende um programa de 12 passos com base no programa dos Alcoólatras Anônimos.
Crystal Renaud diz que hoje está “limpa”, levando uma vida abstinente e dividindo o apartamento apenas com seu cão.
Especialistas, porém, montaram uma oposição à nova geração de cruzados anti-sexo. Será que o “vício em sexo” realmente é uma doença que requer tratamento, como o alcoolismo? Tal doença existe?
“Missionários”
“Eles fazem algo que muitas vezes está dentro dos limites razoáveis do comportamento sexual se tornar uma doença”, diz o psicoterapeuta Marty Klein. Em seu livro recentemente publicado “America’s War on Sex” (em tradução livre: a guerra ao sexo nos EUA), Klein ataca os guardiões da moralidade.
“A agressão, o desejo de poder e demandas ávidas por prazer fazem parte da sexualidade normal”, diz Klein. Referindo-se aos seus adversários pudicos, ele diz desmerecedoramente: “Essas pessoas são missionárias que querem colocar todos na posição de papai e mamãe”.
Como os radicais não têm outra solução além da abstinência para os supostamente viciados em sexo de suas congregações, alguns cientistas também estão começando a se revoltar. Eles argumentam que o desejo sexual faz parte de um ser humano saudável e que não há nada de patológico nisso, nem mesmo em sua forma exagerada.
Mais de um século atrás, o psiquiatra Richard Von Krafft-Ebing descreveu os sintomas de uma libido hiperativa em termos relativamente drásticos em seu trabalho “Aberrações da Vida Sexual”. O acadêmico escreveu que a “sexualidade patológica é uma praga terrível para sua vítima, que vive em perigo constante de violar as leis e a moralidade, ou de perder a honra e a até a vida”.
Para sua coleção de “perversões e anomalias”, Krafft-Ebing aparentemente teve fontes ilimitadas. Por exemplo, falando do caso de “P., zelador, 53 anos”, o psiquiatra escreveu: “Durante o coito, ele era ‘animalesco, completamente selvagem, tremia e rosnava’, de forma que sua parceira meio frígida ficava enojada e entendia o ato como um dever conjugal e um martírio”.
Krafft-Ebing tinha explicações miraculosas para os motivos das pessoas com distúrbios sexuais: “A influência da raça, estações e até do tempo têm tanto papel aqui quanto o uso de estimulantes”.
Critérios vagos
As visões de especialistas no campo não melhoraram muito desde os tempos do austro-germânico Krafft-Ebing. A maior parte dos alemães vê a suposta agonia do vício sexual como um distúrbio inventado. “Mesmo entre os terapeutas que se especializam no tratamento de problemas sexuais, não há quase consenso sobre como diagnosticar o vício em sexo”, diz Peer Briken, diretor do Instituto de Pesquisa Sexual e Psiquiatria Forense do Hospital da Universidade de Hamburgo.
Como os critérios diagnósticos são vagos, ou totalmente ausentes, os especialistas alemães se recusam a adotar a mais recente diagnose americana. Dos 43 especialistas que Briken reuniu para o estudo, 36 estão convencidos que o vício em sexo não é um distúrbio independente.
Para os psicólogos, o dilema começa com a definição de um nível crítico. Isso não é difícil com o álcool. Uma pessoa que bebe uma garrafa de bebida destilada por dia provavelmente deve sofrer sérias consequências à saúde com o tempo.
Será que sexo demais é nocivo à saúde?
Mas será que sexo em demasia também é nocivo? O corpo humano pode lidar com uma dose de meia dúzia de orgasmos por dia sem sofrer efeitos negativos.
Ainda assim, os apologistas do conceito de vício em sexo ainda tentam definir um número específico de orgasmos como indicador do desejo sexual patológico –um limite arbitrário, em geral definido inteiramente em comparação com valores médios.
Em 1948, o pesquisador do sexo Alfred Kinsey, ainda livre de preconceitos morais, determinou o número total de orgasmos dos cidadãos norte-americanos alcançados em uma semana por masturbação ou ato sexual. O número médio ficou entre um e três vezes por semana. Os valores mais altos foram entre os homens com menos de 30 anos, que atingiam o clímax pelo menos sete vezes por semana, em geral pela masturbação.
De acordo com estudos mais recentes, que corroboram os resultados de Kinsey, entre 5 a 10% dos homens americanos atingem o clímax sete vezes ou mais por semana.
“Se falam qualquer coisa acima de seis, meus ouvidos ficam atentos”, diz Martin Kafka, psiquiatra da Escola de Medicina de Harvard. Com precisão aparentemente científica, Kafka define um viciado em sexo como alguém que tem ao menos sete orgasmos por semana por um período de seis meses e passa “uma ou duas horas por dia em tais atividades”.
Kafka acrescentou mais alguns critérios à sua lista. Ele agora classifica como patológicos os indivíduos cujas fantasias sexuais e comportamentos são: tão trabalhosos que mal conseguem encontrar tempo para outras atividades e obrigações não sexuais; ocorrem como reação à ansiedade, mau humor e tédio ou repetidamente em resposta a eventos irritantes.
Kafka, ao menos, acrescenta a seguinte advertência: “O comportamento hiper-sexual excessivo sem sofrimento pessoal não pode ser caracterizado como patológico”. O fator crítico, de acordo com Kafka, é a pressão psicológica associada com o desejo sexual excessivo.
“Isso não forma um quadro clínico”
“A questão da tensão psicológica é um argumento bastante fraco”, diz o pesquisador de sexo Briken. “Imagine que você seja uma pessoa sexualmente aberta, mas está com alguém cheio de pudores. Então, é claro que você rapidamente fica tenso psicologicamente. Mas isso não forma um quadro clínico”.
O conceito do vício em sexo também é visto com grande ceticismo entre especialistas nos EUA. A Associação Psiquiátrica Americana está atualmente desenvolvendo uma nova versão de seu “Manual estatístico e diagnóstico de distúrbios mentais”. Até agora, a APA recusou-se consistentemente a incluir a suposta aflição do vício em sexo como categoria diagnóstica em seu manual.
O tratamento dos adictos em sexo está principalmente nas mãos de não profissionais, diz o autor Marty Klein. Em muitos casos, eles são ex-viciados em drogas e álcool que escolheram a recuperação da adição como seu princípio de vida.
O voto que os viciados devem recitar ao entrar para a Sex Addicts Anonymous exemplifica suas atitudes algumas vezes questionáveis: “Admitimos estarmos impotentes diante de nosso comportamento sexual adicto –que nossas vidas se tornaram impossíveis de administrar. Acreditamos que existe uma Força maior que nós mesmos pode nos restaurar a sanidade”.
Para os viciados em sexo anônimos, o que soa como um trecho de um romance religioso de terceira qualidade é um primeiro passo vital em uma vida sem o sexo perturbador e a masturbação vexatória.
Pesquisadores sérios do sexo não têm nada além de escárnio para as declarações para chamar a atenção de pessoas como a atriz Lindsay Lohan, cujas tendências ninfomaníacas foram descritas ao vivo para a câmara por um antigo amante: “Fazíamos sexo como coelhos”.
Outra fonte de diversão entre os especialistas no caso é o jogador de golfe multimilionário Tiger Woods, que se internou no Centro Comportamental Pine Grove em Hattiesburg, Mississipi, para tratamento de sua propensão desastrosa de ter dezenas de casos extra-maritais com várias mulheres.
A clínica para tratamento de vícios, com jardins que parecem parques, dá a sensação de um hotel cinco estrelas, onde um grupo seleto de pacientes degusta aperitivos na piscina e se reúne em chalés para sessões em grupo.
Os pacientes que necessitam de terapia em geral passam seis semanas na clínica. Os viciados em sexo praticam ioga ou formam “grupos espirituais”. Banhos de lama presumivelmente alcançariam o mesmo resultado –ou seja, nenhum.
Há um tratamento para isso
Apesar dos curandeiros nefastos da cura do vício em sexo, a crença neste suposto distúrbio e em seu tratamento espalhou-se para os mais altos escalões políticos nos EUA.
Em vários eventos públicos, o ex-presidente dos EUA Gerald Ford atacou seu sucessor Bill Clinton. “Ele não perdia uma saia bonitinha em nenhuma ocasião social”, disse mais tarde o republicano a um jornalista, e prontamente deu seu diagnóstico: “Ele é doente –ele tem um vício.”
A mulher de Ford, Betty, que fundou sua própria clínica para alcoolismo em 1982 após uma batalha contra o álcool, ofereceu seu conselho: “Você sabe, existe tratamento para esse tipo de vício”, disse ela.
Os defensores do modelo da clínica estimam que entre 3 e 6% da população sofre do vício compulsivo em sexo. Só na Alemanha, isso significaria que até cinco milhões de pessoas passam o dia todo, da manhã à noite, pensando em uma única coisa: sexo.
Seria ruim para a economia?
Em palestras e mesas redondas, Crystal Renaud também insiste que ela é “uma em milhões”. Em seu site ela vende camisetas com a imagem de uma mulher com a boca fechada com fita adesiva e as palavras: “Quebre o silêncio”. A ativista acredita falar em nome de um futuro movimento quando diz: “A pornografia não é boa!”
Reanud não tem o apoio da maior parte do sexo feminino, segundo os estudiosos. De acordo com o pesquisador Briken, “as mulheres agora podem obter o tipo de pornografia no mercado que também as excita e que certamente é gratificante”.
Tradução: Deborah Weinberg
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2011/05/14/sera-que-existe-mesmo-vicio-em-sexo.jhtm
Será que existe mesmo vício em sexo?
Frank Thadeusz
Charlie Sheen durante apresentação de seu "Violent Torpedo of Truth" em Nova York; ator seria viciado em sexo
O vício em sexo é cada vez mais visto como uma doença das massas como o alcoolismo, que exige tratamento, especialmente nos EUA. Grupos de auto-ajuda também estão começando a se formar na Alemanha. Muitos psicólogos, contudo, acham que é uma condição inventada por conservadores moralizantes.
Crystal Renaud começou a se masturbar com regularidade aos 10 anos de idade, depois de encontrar uma revista pornográfica no quarto do irmão mais velho. Como diz Renaud, ela passou os seguintes oito anos da vida buscando material saliente na Internet.
O resgate veio na forma de um campo de férias cristão descoberto pela mãe. “Descobri Jesus e entendi que ele estava me mostrando um caminho diferente”, diz Renaud.
A jovem norte-americana, com mechas cor de rosa no cabelo e esmalte preto, está se tornando uma espécie de símbolo –em dois aspectos. Suas fãs adoram Renaud porque ela ousou chamar para si algo que antes era reservado aos homens como o ex-presidente Bill Clinton, o astro do golfe Tiger Woods e o ator Charlie Sheen: o direito de ser viciada em sexo.
Desde sua conversão, porém, Renaud parece uma dessas donas de casa que faz cruzadas para banir até os Beatles das prateleiras das casas. Ela levou sua cruzada moral para palestras e campus universitários. Sua mensagem lembra as tiradas de ultraconservadores e fundamentalistas cristãos enquanto reúnem tropas para combater a última batalha no Monte de Vênus.
O número crescente de grupos de auto-ajuda para vício em sexo é um indicador de quanta influência a direita religiosa tem sobre os EUA. Organizações como Addicts Anonymous e Sex and Love Addicts Anonymous que agora tem uma filial na Alemanha, são permeadas de ideias profundamente conservadoras e veem as atitudes liberais em relação ao sexo e aos relacionamentos como nada além de doença.
Os pioneiros do Sexaholics Anonymous advertem: “O desejo sexual é um sentimento desgovernado que nos leva a abusar de nós mesmos, dos outros ou dos objetos para propósitos destrutivos e egoístas.”
O Sexaholics Anonymous defende um programa de 12 passos com base no programa dos Alcoólatras Anônimos.
Crystal Renaud diz que hoje está “limpa”, levando uma vida abstinente e dividindo o apartamento apenas com seu cão.
Especialistas, porém, montaram uma oposição à nova geração de cruzados anti-sexo. Será que o “vício em sexo” realmente é uma doença que requer tratamento, como o alcoolismo? Tal doença existe?
“Missionários”
“Eles fazem algo que muitas vezes está dentro dos limites razoáveis do comportamento sexual se tornar uma doença”, diz o psicoterapeuta Marty Klein. Em seu livro recentemente publicado “America’s War on Sex” (em tradução livre: a guerra ao sexo nos EUA), Klein ataca os guardiões da moralidade.
“A agressão, o desejo de poder e demandas ávidas por prazer fazem parte da sexualidade normal”, diz Klein. Referindo-se aos seus adversários pudicos, ele diz desmerecedoramente: “Essas pessoas são missionárias que querem colocar todos na posição de papai e mamãe”.
Como os radicais não têm outra solução além da abstinência para os supostamente viciados em sexo de suas congregações, alguns cientistas também estão começando a se revoltar. Eles argumentam que o desejo sexual faz parte de um ser humano saudável e que não há nada de patológico nisso, nem mesmo em sua forma exagerada.
Mais de um século atrás, o psiquiatra Richard Von Krafft-Ebing descreveu os sintomas de uma libido hiperativa em termos relativamente drásticos em seu trabalho “Aberrações da Vida Sexual”. O acadêmico escreveu que a “sexualidade patológica é uma praga terrível para sua vítima, que vive em perigo constante de violar as leis e a moralidade, ou de perder a honra e a até a vida”.
Para sua coleção de “perversões e anomalias”, Krafft-Ebing aparentemente teve fontes ilimitadas. Por exemplo, falando do caso de “P., zelador, 53 anos”, o psiquiatra escreveu: “Durante o coito, ele era ‘animalesco, completamente selvagem, tremia e rosnava’, de forma que sua parceira meio frígida ficava enojada e entendia o ato como um dever conjugal e um martírio”.
Krafft-Ebing tinha explicações miraculosas para os motivos das pessoas com distúrbios sexuais: “A influência da raça, estações e até do tempo têm tanto papel aqui quanto o uso de estimulantes”.
Critérios vagos
As visões de especialistas no campo não melhoraram muito desde os tempos do austro-germânico Krafft-Ebing. A maior parte dos alemães vê a suposta agonia do vício sexual como um distúrbio inventado. “Mesmo entre os terapeutas que se especializam no tratamento de problemas sexuais, não há quase consenso sobre como diagnosticar o vício em sexo”, diz Peer Briken, diretor do Instituto de Pesquisa Sexual e Psiquiatria Forense do Hospital da Universidade de Hamburgo.
Como os critérios diagnósticos são vagos, ou totalmente ausentes, os especialistas alemães se recusam a adotar a mais recente diagnose americana. Dos 43 especialistas que Briken reuniu para o estudo, 36 estão convencidos que o vício em sexo não é um distúrbio independente.
Para os psicólogos, o dilema começa com a definição de um nível crítico. Isso não é difícil com o álcool. Uma pessoa que bebe uma garrafa de bebida destilada por dia provavelmente deve sofrer sérias consequências à saúde com o tempo.
Será que sexo demais é nocivo à saúde?
Mas será que sexo em demasia também é nocivo? O corpo humano pode lidar com uma dose de meia dúzia de orgasmos por dia sem sofrer efeitos negativos.
Ainda assim, os apologistas do conceito de vício em sexo ainda tentam definir um número específico de orgasmos como indicador do desejo sexual patológico –um limite arbitrário, em geral definido inteiramente em comparação com valores médios.
Em 1948, o pesquisador do sexo Alfred Kinsey, ainda livre de preconceitos morais, determinou o número total de orgasmos dos cidadãos norte-americanos alcançados em uma semana por masturbação ou ato sexual. O número médio ficou entre um e três vezes por semana. Os valores mais altos foram entre os homens com menos de 30 anos, que atingiam o clímax pelo menos sete vezes por semana, em geral pela masturbação.
De acordo com estudos mais recentes, que corroboram os resultados de Kinsey, entre 5 a 10% dos homens americanos atingem o clímax sete vezes ou mais por semana.
“Se falam qualquer coisa acima de seis, meus ouvidos ficam atentos”, diz Martin Kafka, psiquiatra da Escola de Medicina de Harvard. Com precisão aparentemente científica, Kafka define um viciado em sexo como alguém que tem ao menos sete orgasmos por semana por um período de seis meses e passa “uma ou duas horas por dia em tais atividades”.
Kafka acrescentou mais alguns critérios à sua lista. Ele agora classifica como patológicos os indivíduos cujas fantasias sexuais e comportamentos são: tão trabalhosos que mal conseguem encontrar tempo para outras atividades e obrigações não sexuais; ocorrem como reação à ansiedade, mau humor e tédio ou repetidamente em resposta a eventos irritantes.
Kafka, ao menos, acrescenta a seguinte advertência: “O comportamento hiper-sexual excessivo sem sofrimento pessoal não pode ser caracterizado como patológico”. O fator crítico, de acordo com Kafka, é a pressão psicológica associada com o desejo sexual excessivo.
“Isso não forma um quadro clínico”
“A questão da tensão psicológica é um argumento bastante fraco”, diz o pesquisador de sexo Briken. “Imagine que você seja uma pessoa sexualmente aberta, mas está com alguém cheio de pudores. Então, é claro que você rapidamente fica tenso psicologicamente. Mas isso não forma um quadro clínico”.
O conceito do vício em sexo também é visto com grande ceticismo entre especialistas nos EUA. A Associação Psiquiátrica Americana está atualmente desenvolvendo uma nova versão de seu “Manual estatístico e diagnóstico de distúrbios mentais”. Até agora, a APA recusou-se consistentemente a incluir a suposta aflição do vício em sexo como categoria diagnóstica em seu manual.
O tratamento dos adictos em sexo está principalmente nas mãos de não profissionais, diz o autor Marty Klein. Em muitos casos, eles são ex-viciados em drogas e álcool que escolheram a recuperação da adição como seu princípio de vida.
O voto que os viciados devem recitar ao entrar para a Sex Addicts Anonymous exemplifica suas atitudes algumas vezes questionáveis: “Admitimos estarmos impotentes diante de nosso comportamento sexual adicto –que nossas vidas se tornaram impossíveis de administrar. Acreditamos que existe uma Força maior que nós mesmos pode nos restaurar a sanidade”.
Para os viciados em sexo anônimos, o que soa como um trecho de um romance religioso de terceira qualidade é um primeiro passo vital em uma vida sem o sexo perturbador e a masturbação vexatória.
Pesquisadores sérios do sexo não têm nada além de escárnio para as declarações para chamar a atenção de pessoas como a atriz Lindsay Lohan, cujas tendências ninfomaníacas foram descritas ao vivo para a câmara por um antigo amante: “Fazíamos sexo como coelhos”.
Outra fonte de diversão entre os especialistas no caso é o jogador de golfe multimilionário Tiger Woods, que se internou no Centro Comportamental Pine Grove em Hattiesburg, Mississipi, para tratamento de sua propensão desastrosa de ter dezenas de casos extra-maritais com várias mulheres.
A clínica para tratamento de vícios, com jardins que parecem parques, dá a sensação de um hotel cinco estrelas, onde um grupo seleto de pacientes degusta aperitivos na piscina e se reúne em chalés para sessões em grupo.
Os pacientes que necessitam de terapia em geral passam seis semanas na clínica. Os viciados em sexo praticam ioga ou formam “grupos espirituais”. Banhos de lama presumivelmente alcançariam o mesmo resultado –ou seja, nenhum.
Há um tratamento para isso
Apesar dos curandeiros nefastos da cura do vício em sexo, a crença neste suposto distúrbio e em seu tratamento espalhou-se para os mais altos escalões políticos nos EUA.
Em vários eventos públicos, o ex-presidente dos EUA Gerald Ford atacou seu sucessor Bill Clinton. “Ele não perdia uma saia bonitinha em nenhuma ocasião social”, disse mais tarde o republicano a um jornalista, e prontamente deu seu diagnóstico: “Ele é doente –ele tem um vício.”
A mulher de Ford, Betty, que fundou sua própria clínica para alcoolismo em 1982 após uma batalha contra o álcool, ofereceu seu conselho: “Você sabe, existe tratamento para esse tipo de vício”, disse ela.
Os defensores do modelo da clínica estimam que entre 3 e 6% da população sofre do vício compulsivo em sexo. Só na Alemanha, isso significaria que até cinco milhões de pessoas passam o dia todo, da manhã à noite, pensando em uma única coisa: sexo.
Seria ruim para a economia?
Em palestras e mesas redondas, Crystal Renaud também insiste que ela é “uma em milhões”. Em seu site ela vende camisetas com a imagem de uma mulher com a boca fechada com fita adesiva e as palavras: “Quebre o silêncio”. A ativista acredita falar em nome de um futuro movimento quando diz: “A pornografia não é boa!”
Reanud não tem o apoio da maior parte do sexo feminino, segundo os estudiosos. De acordo com o pesquisador Briken, “as mulheres agora podem obter o tipo de pornografia no mercado que também as excita e que certamente é gratificante”.
Tradução: Deborah Weinberg
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/derspiegel/2011/05/14/sera-que-existe-mesmo-vicio-em-sexo.jhtm
Escola é criticada por oferecer "pole dance" a crianças
20/05/2011 - 12h13
Escola é criticada por oferecer "pole dance" a crianças
Da Redação*
São Paulo
Pole dance pode ser usado para entrar em forma
Na Inglaterra, uma escola de dança está recebendo críticas por oferecer “pole dance” a crianças de 12 anos. A dança, caracterizada por movimentos sensuais ao redor de um poste, costuma ser utilizada em casas noturnas por stripers.
Um membro do parlamento britânico e um grupo cristão atestam que as crianças não deveriam estar agindo como se “estivessem num clube de striptease”. A escola, chamada A Arte da Dança, defende a atividade dizendo que existe uma “grande diferença” entre pole dance como exercício físico e sua vertente erótica. E afirma que pode incrementar a força e a auto-confiança dos pequenos.
Gary Streeter, um membro da ala conservadora do parlamento, diz que é preciso “ter muito cuidado” com as aulas. “Nós temos um problema real no nosso país com o aumento da sexualidade das crianças pela mídia, propaganda e produtos. Uma atividade dessas pode ser um passo em direção ao caminho errado”, diz.
*Com informações do jornal Daily Mail
http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/20/escola-oferece-pole-dance-a-criancas-e-e-criticada.jhtm
Escola é criticada por oferecer "pole dance" a crianças
Da Redação*
São Paulo
Pole dance pode ser usado para entrar em forma
Na Inglaterra, uma escola de dança está recebendo críticas por oferecer “pole dance” a crianças de 12 anos. A dança, caracterizada por movimentos sensuais ao redor de um poste, costuma ser utilizada em casas noturnas por stripers.
Um membro do parlamento britânico e um grupo cristão atestam que as crianças não deveriam estar agindo como se “estivessem num clube de striptease”. A escola, chamada A Arte da Dança, defende a atividade dizendo que existe uma “grande diferença” entre pole dance como exercício físico e sua vertente erótica. E afirma que pode incrementar a força e a auto-confiança dos pequenos.
Gary Streeter, um membro da ala conservadora do parlamento, diz que é preciso “ter muito cuidado” com as aulas. “Nós temos um problema real no nosso país com o aumento da sexualidade das crianças pela mídia, propaganda e produtos. Uma atividade dessas pode ser um passo em direção ao caminho errado”, diz.
*Com informações do jornal Daily Mail
http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/20/escola-oferece-pole-dance-a-criancas-e-e-criticada.jhtm
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