terça-feira, 24 de maio de 2011

Mulheres paulistas não têm orgasmo

CAMA FRIA
Mulheres paulistas não têm orgasmo

A falta de orgasmo atinge uma em cada cinco mulheres em São Paulo. É o que revela um levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington. “Os problemas sexuais femininos quase sempre são psicológicos e culturais”, afirma a médica e terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do centro. Ali, 455 atendimento foram realizados entre 2007 e 2008. Somente em 13% dos casos a origem da disfunção é orgânica.

“É resultado da educação da mulher. Aquela história de que sexo é feio, sujo e vulgar. Uma educação distorcida, que gera um comportamento inadequado”, explica. Assim, muitas mulheres acabam sem vontade de fazer sexo. Outras chegam a ficar excitadas, mas não conseguem ter um orgasmo.

Das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, 18,2% não conseguem ter orgasmos. Outras 5,2% têm inibição sexual generalizada, ou seja, não sentem desejo sexual, não se excitam durante as relações e não chegam ao orgasmo também.

O principal problema das pacientes foi o chamado distúrbio do desejo sexual hipoativo, em que a mulher simplesmente não sente desejo de transar. Esse problema respondeu por 48,5% dos atendimentos.
O diagnóstico de dor ocorreu em 10% dos casos, dificuldade de penetração em 6,9%, insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro em 4,9% e distúrbio de excitação em 2%. A faixa etária prevalente é de 40 a 55 anos (45% do total). Em seguida, vêm as mulheres de 25 a 39 anos — 36,4%.
“Os homens também são reprimidos, mas de forma diferente”, ressalta. Ela diz que o público masculino é educado com a obrigação de sempre ter ereções e um desempenho perfeito na cama.
http://oglobo.globo.com/diariosp/posts/2009/09/17/mulheres-paulistas-nao-tem-orgasmo-223876.asp

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