Anuncie aqui
Infertilidade masculina causada por remédio para calvície é reversível?
SEX, 01 DE JULHO DE 2011 10:44 ESCRITO POR REDAÇÃO 0 COMENTÁRIOS
por Conceição Lemes
O remédio chama-se finasterida. A descoberta da sua ação contra a calvície foi por acaso. Ao usar no tratamento de hiperplasia benigna da próstata (HBP), os médicos notaram um efeito colateral nos pacientes que tomavam o medicamento: evitava a queda de cabelos.
Explicação. A finasterida inibe a ação da enzima que transforma a testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Com esse bloqueio, a testosterona age menos no organismo, inibindo o crescimento da próstata. Daí ser usada no tratamento da HBP, a doença mais comum dessa glândula masculina. Mas combate também a perda de cabelos em homens.
Em 2005, porém, o urologista Sidney Glina observou que esse medicamento poderia levar à infertilidade. Foi o primeiro pesquisador no mundo a fazer essa associação, encarada, na época, com ceticismo pelos colegas. Mas, aos poucos, outros estudos foram lhe dando razão. O mais recente foi publicado pela revista Fertility and Sterility , publicação da Associação Americana de Medicina de Reprodutiva.
Conversei com o doutor Glina lá atrás e voltei a falar agora, já que a finasterida é o remédio mais usado para prevenir e tratar a calvície androgenética, ou masculina. Ex-presidente das sociedades Internacional de Pesquisa de Disfunção Erétil e Brasileira de Urologia, Sidney Glina é professor livre-docente de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga, em São Paulo.
Viomundo – Nas farmácias, há uma quantidade imensa de medicamentos à base de finastertida [Propecia, Pracap, Pro Hair, Finastec, Finasterida Euro, Merck, Medley, Eurofarma, Legrand, Calvin, Biosintética, Neo-Química, Sanval]. Todo homem que usa finasterida pode ter infertilidade?
Sidney Glina – Não. Existem trabalhos que mostram que homens que tomaram 1mg por dia finasterida por dia [é a dosagem recomendada para tratar a calvície] durante pelo menos seis meses, não apresentaram alteração do espermograma. Entretanto, há vários relatos de homens que apresentaram alterações significativas do espermograma enquanto tomavam a droga nessa dosagem. Esses homens têm outras causas de infertilidade, como, por exemplo, a varicocele (varizes dentro do escroto). A finasterida amplifica a varicocele.
Viomundo – O senhor foi o primeiro pesquisador no mundo a relacionar a finasterida à infertilidade masculina. Como descobriu isso?
Sidney Glina – Há alguns anos comecei a ver pacientes que apresentavam infertilidade e estavam tomando finasterida. Como sempre houve suspeita de que a finasterida pudesse ter essa ação, eu optei junto com os pacientes por suspender a medicação para ver se a alteração encontrada no espermograma era revertida. E isso ocorreu. Daí ter estabelecido o nexo. Em 2004, publiquei trabalho científico mostrando tal evidência.
Viomundo – De lá para cá, outros trabalhos também mostraram esse efeito. Recentemente, uma revista internacional importante apontou o mesmo resultado.
Sidney Glina – Existem mais seis trabalhos que relatam casos semelhantes aos que descrevemos em 2004. Este ano, a Fertility and Sterility, publicada pela Associação Americana de Medicina de Reprodutiva, apresentou mais um caso.
Viomundo – Afinal, como a finasterida pode interferir na fertiliddade masculina?
Sidney Glina – A finasterida inibe uma enzima chamada 5-alfa redutase que bloqueia a transformação da testosterona em diidrotestosterona, que é o hormônio masculino ativo. Isso diminui a queda de cabelo de alguns pacientes. E também o crescimento da próstata quando tomada na dose de 5 mg. Entretanto, a diidrotestosterona tem ação no testículo. A diminuição da concentração de diidrotestosterona no organismo leva à alteração na produção de espermatozóides em testículos que já estejam sofrendo algum tipo de problema.
Viomundo – Quais?
Sidney Glina – Parece que a associação de finasterida com varicocele altera a produção de espermatozóides. Também a associação de finasterida com obesidade.
Viomundo – Essa infertilidade é permanente?
Sidney Glina – Não. Uma vez interrompido o uso da finasterida, há reversão da infertilidade após cerca de três meses.
Viomundo — Qual a sua recomendação para homens com dificuldade de engravidar as suas parceiras e usam finasterida?
Sidney Glina – A primeira atitude é procurar um urologista e fazer um espermograma. Caso o exame venha alterado, a conduta é a suspensão da finasterida antes de tomar qualquer outra medida.
Viomundo – Na época em que publicou o seu estudo, lembro que alguns colegas seus questionaram o resultado. Como é que se sente hoje, quando cada vez mais as evidências mostram que estava correto?
Sidney Glina – Acho que isso faz parte da nossa vida. A única coisa relevante é que, lá atrás, em 2004, a Fertility and Sterility recusou a publicação do meu trabalho. E agora publicou outros dois citando o meu como pioneiro.
sábado, 23 de julho de 2011
Genérico é mais caro que remédio de marca
domingo, 3 de julho de 2011 7:52
Genérico é mais caro que remédio de marca
Willian Novaes
Do Diário do Grande ABC
Quem acredita que os medicamentos genéricos são mais baratos está enganado. A equipe do Diário encontrou em farmácias da região remédios com preços até 165% superiores em relação ao medicamento de referência, quando deveriam custar, por lei (9.787, de fevereiro de 1999), no mínimo 35% menos (veja quadro).
O fato foi comprovado com três princípios ativos de uma lista de dez que a reportagem saiu para pesquisar nas farmácias das cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Além da surpresa da equipe com o resultado, até os balconistas dos estabelecimentos não acreditavam no que viam nas telas dos computadores.
"Como isso pode acontecer? Nossa, então tem cliente que está pagando muito mais", disse a atendente de uma drogaria no Centro de São André.
As maiores diferenças ficaram entre os anti-inflamatórios Prazol, que é o de referência, com o genérico Lansoprazol. O primeiro custa R$ 23,39 e o segundo, R$ 62,12. Ambos são produzidos pelo laboratório Medley.
Outro remédio com preços distintos foi o antibiótico Zitromax, 500 mg, com três comprimidos, da Pfizer, por R$ 17,40, e o genérico Azitromicina - R$ 28,90. A diferença foi de exatos 66%.
Segundo o Procon de Santo André, os consumidores precisam ficar atentos na hora da compra para não ter prejuízos.
"É necessário ficar atento na hora de comprar, e perguntar o preço tanto do medicamento genérico quanto do principal (de referência)", disse a advogada Ana Paula Sfatcheki, diretora do órgão de defesa do consumidor.
Em São Bernardo, no bairro Rudge Ramos, é possível gastar R$ 27,43 a mais para comprar o antiobiótico genérico Amoxicilina + Clavulanato de potássio, de 875 miligramas, em vez do Clavulin, que custa R$ 93,43.
PESQUISA FUNDAMENTAL
O alerta do Procon ainda é muito necessário para a população em geral. Poucas pessoas com as quais a equipe do Diário conversou disseram que perguntam o preço dos medicamentos genéricos na hora da compra.
A pesquisa é fundamental para economizar. Os remédios têm preços distintos em quase todas as farmácias consultadas. Até entre os próprios medicamentos similares.
"O que faço é pedir desconto para os balconistas. Mas sempre acredito que o genérico é mais barato", disse o autônomo Roberto Martins, 39 anos. Avisado pela reportagem sobre as diferenças que pode encontrar, foi taxativo: "Rapaz, daqui para frente vou perguntar e anotar tudo. Porque não está fácil ganhar dinheiro."
Associação fala em política dos laboratórios
Para a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a Pró-Genéricos, a diferença constatada pela reportagem do Diário nas farmácias da região é devida a uma política de vendas dos medicamentos de referência adotada pelos laboratórios fabricantes.
"Com a chegada dos genéricos houve uma queda nas vendas dos remédios de marca. Por isso, atualmente alguns laboratórios fizeram uma operação de vendas agressiva, devido à perda de mercado", avaliou Luciano Lobo, coordenador técnico da entidade.
Para ele, os consumidores devem ficar atentos aos preços, e repete o alerta do Procon de Santo André: é preciso pesquisar antes de realizar a compra. "O genérico deve ser, no mínimo, por lei, 35% mais barato, mas na realidade o desconto na prática chega a 50%. A função maior da quebra das patentes é o aumento da competição e ampliação do acesso aos medicamentos por parte da população", comentou o coordenador da entidade.
Segundo dados da associação, os medicamentos genéricos já representam 25% dos remédios comercializados no País. As vendas movimentam US$ 6 bilhões por ano. Outro dado importante levantado pelo coordenador é como os laboratórios conseguiram chegar nesse preço baixo.
A Pró-Genéricos é uma entidade que representa as 12 maiores indústrias da produção de medicamentos do Brasil, entre as quais estão a EMS, Eurofarma, Medley, Merck e Biosintética. Elas representam 90% da produção do País. No total existem cerca de 100 empresas.
Sobre as críticas de especialistas e da população em relação à qualidade dos remédios genéricos a entidade sai em defesa dos associados. "Isso é um mito. A eficácia terapêutica é provada junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", disse o coordenador. "Caso o paciente não consiga o resultado esperado, deve procurar a polícia e a Anvisa."
Lei foi criada no governo Fernando Henrique
A lei dos genéricos, a 9.787, foi sancionada no dia 10 fevereiro de 1999 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A proposta do governo federal era ampliar o acesso aos medicamentos para a população, além de reduzir os preços.
Nesses últimos 12 anos, já foram inclusos no mercado brasileiro mais de 3.130 medicamentos, segundo dados da Pró-Genéricos. Em 2000, esse número era de 138 remédios. Cinco anos depois passou para 1.582.
O remédio genérico é produzido após a expiração ou renúncia da proteção da patente. No ano passado, uma das quebras mais esperadas pela indústria foi a do Viagra, remédio para disfunção erétil. O preço caiu em mais de 50% , na primeira semana.
Por lei, o valor do genérico tem que ser 35% menor do que o preço do medicamento de referência registrado no Ministério da Saúde.
http://www.dgabc.com.br/News/5897007/generico-e-mais-caroque-remedio-de-marca.aspx
Genérico é mais caro que remédio de marca
Willian Novaes
Do Diário do Grande ABC
Quem acredita que os medicamentos genéricos são mais baratos está enganado. A equipe do Diário encontrou em farmácias da região remédios com preços até 165% superiores em relação ao medicamento de referência, quando deveriam custar, por lei (9.787, de fevereiro de 1999), no mínimo 35% menos (veja quadro).
O fato foi comprovado com três princípios ativos de uma lista de dez que a reportagem saiu para pesquisar nas farmácias das cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Além da surpresa da equipe com o resultado, até os balconistas dos estabelecimentos não acreditavam no que viam nas telas dos computadores.
"Como isso pode acontecer? Nossa, então tem cliente que está pagando muito mais", disse a atendente de uma drogaria no Centro de São André.
As maiores diferenças ficaram entre os anti-inflamatórios Prazol, que é o de referência, com o genérico Lansoprazol. O primeiro custa R$ 23,39 e o segundo, R$ 62,12. Ambos são produzidos pelo laboratório Medley.
Outro remédio com preços distintos foi o antibiótico Zitromax, 500 mg, com três comprimidos, da Pfizer, por R$ 17,40, e o genérico Azitromicina - R$ 28,90. A diferença foi de exatos 66%.
Segundo o Procon de Santo André, os consumidores precisam ficar atentos na hora da compra para não ter prejuízos.
"É necessário ficar atento na hora de comprar, e perguntar o preço tanto do medicamento genérico quanto do principal (de referência)", disse a advogada Ana Paula Sfatcheki, diretora do órgão de defesa do consumidor.
Em São Bernardo, no bairro Rudge Ramos, é possível gastar R$ 27,43 a mais para comprar o antiobiótico genérico Amoxicilina + Clavulanato de potássio, de 875 miligramas, em vez do Clavulin, que custa R$ 93,43.
PESQUISA FUNDAMENTAL
O alerta do Procon ainda é muito necessário para a população em geral. Poucas pessoas com as quais a equipe do Diário conversou disseram que perguntam o preço dos medicamentos genéricos na hora da compra.
A pesquisa é fundamental para economizar. Os remédios têm preços distintos em quase todas as farmácias consultadas. Até entre os próprios medicamentos similares.
"O que faço é pedir desconto para os balconistas. Mas sempre acredito que o genérico é mais barato", disse o autônomo Roberto Martins, 39 anos. Avisado pela reportagem sobre as diferenças que pode encontrar, foi taxativo: "Rapaz, daqui para frente vou perguntar e anotar tudo. Porque não está fácil ganhar dinheiro."
Associação fala em política dos laboratórios
Para a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a Pró-Genéricos, a diferença constatada pela reportagem do Diário nas farmácias da região é devida a uma política de vendas dos medicamentos de referência adotada pelos laboratórios fabricantes.
"Com a chegada dos genéricos houve uma queda nas vendas dos remédios de marca. Por isso, atualmente alguns laboratórios fizeram uma operação de vendas agressiva, devido à perda de mercado", avaliou Luciano Lobo, coordenador técnico da entidade.
Para ele, os consumidores devem ficar atentos aos preços, e repete o alerta do Procon de Santo André: é preciso pesquisar antes de realizar a compra. "O genérico deve ser, no mínimo, por lei, 35% mais barato, mas na realidade o desconto na prática chega a 50%. A função maior da quebra das patentes é o aumento da competição e ampliação do acesso aos medicamentos por parte da população", comentou o coordenador da entidade.
Segundo dados da associação, os medicamentos genéricos já representam 25% dos remédios comercializados no País. As vendas movimentam US$ 6 bilhões por ano. Outro dado importante levantado pelo coordenador é como os laboratórios conseguiram chegar nesse preço baixo.
A Pró-Genéricos é uma entidade que representa as 12 maiores indústrias da produção de medicamentos do Brasil, entre as quais estão a EMS, Eurofarma, Medley, Merck e Biosintética. Elas representam 90% da produção do País. No total existem cerca de 100 empresas.
Sobre as críticas de especialistas e da população em relação à qualidade dos remédios genéricos a entidade sai em defesa dos associados. "Isso é um mito. A eficácia terapêutica é provada junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", disse o coordenador. "Caso o paciente não consiga o resultado esperado, deve procurar a polícia e a Anvisa."
Lei foi criada no governo Fernando Henrique
A lei dos genéricos, a 9.787, foi sancionada no dia 10 fevereiro de 1999 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. A proposta do governo federal era ampliar o acesso aos medicamentos para a população, além de reduzir os preços.
Nesses últimos 12 anos, já foram inclusos no mercado brasileiro mais de 3.130 medicamentos, segundo dados da Pró-Genéricos. Em 2000, esse número era de 138 remédios. Cinco anos depois passou para 1.582.
O remédio genérico é produzido após a expiração ou renúncia da proteção da patente. No ano passado, uma das quebras mais esperadas pela indústria foi a do Viagra, remédio para disfunção erétil. O preço caiu em mais de 50% , na primeira semana.
Por lei, o valor do genérico tem que ser 35% menor do que o preço do medicamento de referência registrado no Ministério da Saúde.
http://www.dgabc.com.br/News/5897007/generico-e-mais-caroque-remedio-de-marca.aspx
Tentadora, red invita a jóvenes a practicar la asfixia
Tentadora, red invita a jóvenes a practicar la asfixia
HIPOXIFILIA
El Occidental
18 de julio de 2011
Cristela Gutiérrez
Guadalajara, Jalisco.- "Escuché un golpe muy fuerte y como que algunas cajas se cayeron en su habitación, le llamé y no me contestaba, entonces abrí la puerta de su cuarto y la vi tirada con mucha dificultad para respirar y luego empezó a toser, yo me asusté mucho, creí que se estaba ahogando porque traía algo atorado, pero poco a poco fue mejorándose y aunque no quería la lleve a la Cruz Roja, yo la verdad que sí me asusté mucho"; así fue como la señora Raquel Ruiz descubrió que su hija Lucy, de apenas 16 años disfrutaba al practicar el "juego" de la hipoxifilia.
La hipoxifilia -también llamada asfixiofilia o asfixia erótica- es una parafilia que consiste en impedir la respiración de la pareja o la propia, ya sea mediante la obstrucción de las vías respiratorias cubriendo la cabeza con elementos plásticos o de látex o recurriendo a la semiestrangulación. Se trata de una práctica sexual muy peligrosa que ha llegado a ser causa de muerte en muchos casos. Cuando lo practica una persona sola, se denomina asfixia autoerótica.
Pero lo que para la señora Raquel es un riesgo, para su hija es sólo un juego que encontró en el Internet, en un momento desesperado, después de aburrirse de las redes sociales y que practicaba porque necesitaba nuevas experiencias.
"Es sólo un juego (...) yo cuando practicaba esto sentía como que volvía a vivir, es una sensación de miedo, reto, satisfacción, de hacer cosas fuera de lo común, de salir de la rutina y hacer cosas nuevas y excitantes, además no soy la única".
Lucy, tranquila y pese a estar en tratamiento por dos meses, asegura que nunca intentó quitarse la vida, había practicado la asfixia por al menos cinco meses, después de que descubriera un blog en la red donde muchos jóvenes de diferentes entidades dejaban sus experiencias, todas satisfactorias, ella decidió comenzar a experimentar una "experiencia extrema", justo el día que sus papás decidieron separarse.
"Mis papás ya tenían problemas, casi siempre dormían separados o mi papá no llegaba a la casa y eran muchos gritos todo el tiempo; mi mamá no nos dejaba salir mucho así que después de la secundaria llegaba a la casa y casi toda la tarde veía la tele o estaba en el Internet (...) cuando mi papá se fue de la casa yo sentía como mucha impotencia y lloraba y mi mamá lloraba, pero sentía la necesidad de desahogarme de otra manera, me metí a mi cuarto y entre al Facebook, estuve ahí escribiendo un rato y luego busqué experiencias extremas y me aparecieron muchas, y algunas me daban miedo, como la de cortarse para sacar el dolor, entonces intenté la de asfixiarme, porque decía en el blog que era una práctica excitante y al principio fue difícil, pero poco a poco, leyendo las experiencias de otros fui entendiendo y logrando el éxtasis (...) el día que me cachó mi mamá fue porque me estaba desmayando y cuando caí, jale unos cables y se cayeron varias cosas del escritorio pero es sólo un juego", dijo.
Lucy ya tiene dos meses en tratamiento y por ser menor de edad, se nos ha pedido que cuidemos su identidad, ella sigue yendo a la secundaria, aquí en la Zona Metropolitana de Guadalajara pero ahora su mamá le supervisa el uso de la computadora y el tiempo que pasa sola.
La hipoxifilia es una práctica que en la última década se ha ido difundiendo y popularizando principalmente por el Internet por toda la urbe, y aunque no se cuenta con ninguna estadística, ni método para medir la cantidad de aficionados que existen a esta práctica a nivel mundial, cada vez hay más elementos que evidencian su auge en Jalisco, donde especialistas del Instituto Jalisciense de Salud Mental (Salme) sospechan que en el primer trimestre del año, un menor de edad del municipio de Ameca perdió la vida por causa de la auto asfixia, vista como juego extremo y promovido en Internet.
"Es un caso en especial, en el cual por la edad del adolescente y por las circunstancias, ha sido difícil tipificarlo como suicidio o como accidente, sin embargo, al analizar su caso sí coincide con la búsqueda de información de juegos difíciles o de alto riesgo en Internet; no existen elementos para relacionarlo con algún club o grupo que promueva el suicidio (...) en Internet lo que el consultaba eran páginas relacionadas con tener sensaciones diferentes, estimulantes, privándose del oxígeno (...) en este caso no había una intención franca ni antecedentes de que quisiera acabar con su vida", explicó Julio Horacio Villegas, responsable de Comunicación Educativa de Salme.
Por su parte, el especialista de la Universidad de Guadalajara, José de Jesús Gutiérrez, considera que para que un adolescente opte por recurrir a los juegos extremos que se promueven en la red, hay varios fenómenos que intervienen, que van más allá de la adicción a Internet y están totalmente relacionados con el bienestar familiar y social.
"Por ejemplo, la violencia o el recurrir a juegos que ponen en riesgo su vida, no se le puede adjudicar todo sólo al Internet, o porque ahí encuentran toda la información; la integración y comunicación familiar, el que hayan aprendido los valores relacionados con la vida, la integración social y la aceptación, son factores que pueden aminorar o darle herramientas a los jóvenes para decir no a todo lo que ponga en riesgo su integridad".
La fuerza que puede tomar la práctica de la hipoxifilia en el estado es alarmante pues existe un incremento considerable en el número de suicidios de menores, según informó la Red Jalisciense de Prevención del Suicidio, quienes dieron a conocer que durante 2010 se reportaron 64 suicidios de menores de edad de entre 15 y 19 años (47 varones y 17 chicas) y 10 casos en niños de entre 10 y 14 años (cinco y cinco respectivamente).
Daniel Ojeda Torres, director de la Red Jalisciense de Prevención del Suicidio dijo que "el suicidio es una epidemia silenciosa, por lo que se ha hecho hincapié en las campañas para sensibilizar a la población de que existe un problema serio en la sociedad jalisciense, así como en todo el mundo, como es la muerte auto infligida", además señaló la importancia de crear un centro de atención para menores con tentativa de suicidio ya que no existe en la entidad un espacio adecuado para este sector de la población.
Fases de la asfixia
1) Fase Cerebral: Donde la anoxia estimula el sistema nervioso central que se manifiesta en zumbidos de oídos, visión de luces centellantes, hormigueos y sensación de angustia.
2) Fase Convulsiva: La misma también derivada de la estimulación cerebral de grado más intenso. En ella aparecen convulsiones generalizadas en la cara, músculos respiratorios, extremidades, pudiendo eliminarse deposiciones y orina, eventualmente eyaculación.
3) Fase Asfíctica: Fase donde ocurre la depresión de las funciones cerebrales, existe pérdida de la conciencia, coma profundo, cianosis intensa, con respiración superficial y lenta, relajamiento muscular y pérdida de reflejos. Esta fase es irreversible, la muerte es aparente y conduce a la siguiente fase, denominada de muerte real, donde desaparecen todos los signos vitales.
http://www.oem.com.mx/eloccidental/notas/n2152201.htm
HIPOXIFILIA
El Occidental
18 de julio de 2011
Cristela Gutiérrez
Guadalajara, Jalisco.- "Escuché un golpe muy fuerte y como que algunas cajas se cayeron en su habitación, le llamé y no me contestaba, entonces abrí la puerta de su cuarto y la vi tirada con mucha dificultad para respirar y luego empezó a toser, yo me asusté mucho, creí que se estaba ahogando porque traía algo atorado, pero poco a poco fue mejorándose y aunque no quería la lleve a la Cruz Roja, yo la verdad que sí me asusté mucho"; así fue como la señora Raquel Ruiz descubrió que su hija Lucy, de apenas 16 años disfrutaba al practicar el "juego" de la hipoxifilia.
La hipoxifilia -también llamada asfixiofilia o asfixia erótica- es una parafilia que consiste en impedir la respiración de la pareja o la propia, ya sea mediante la obstrucción de las vías respiratorias cubriendo la cabeza con elementos plásticos o de látex o recurriendo a la semiestrangulación. Se trata de una práctica sexual muy peligrosa que ha llegado a ser causa de muerte en muchos casos. Cuando lo practica una persona sola, se denomina asfixia autoerótica.
Pero lo que para la señora Raquel es un riesgo, para su hija es sólo un juego que encontró en el Internet, en un momento desesperado, después de aburrirse de las redes sociales y que practicaba porque necesitaba nuevas experiencias.
"Es sólo un juego (...) yo cuando practicaba esto sentía como que volvía a vivir, es una sensación de miedo, reto, satisfacción, de hacer cosas fuera de lo común, de salir de la rutina y hacer cosas nuevas y excitantes, además no soy la única".
Lucy, tranquila y pese a estar en tratamiento por dos meses, asegura que nunca intentó quitarse la vida, había practicado la asfixia por al menos cinco meses, después de que descubriera un blog en la red donde muchos jóvenes de diferentes entidades dejaban sus experiencias, todas satisfactorias, ella decidió comenzar a experimentar una "experiencia extrema", justo el día que sus papás decidieron separarse.
"Mis papás ya tenían problemas, casi siempre dormían separados o mi papá no llegaba a la casa y eran muchos gritos todo el tiempo; mi mamá no nos dejaba salir mucho así que después de la secundaria llegaba a la casa y casi toda la tarde veía la tele o estaba en el Internet (...) cuando mi papá se fue de la casa yo sentía como mucha impotencia y lloraba y mi mamá lloraba, pero sentía la necesidad de desahogarme de otra manera, me metí a mi cuarto y entre al Facebook, estuve ahí escribiendo un rato y luego busqué experiencias extremas y me aparecieron muchas, y algunas me daban miedo, como la de cortarse para sacar el dolor, entonces intenté la de asfixiarme, porque decía en el blog que era una práctica excitante y al principio fue difícil, pero poco a poco, leyendo las experiencias de otros fui entendiendo y logrando el éxtasis (...) el día que me cachó mi mamá fue porque me estaba desmayando y cuando caí, jale unos cables y se cayeron varias cosas del escritorio pero es sólo un juego", dijo.
Lucy ya tiene dos meses en tratamiento y por ser menor de edad, se nos ha pedido que cuidemos su identidad, ella sigue yendo a la secundaria, aquí en la Zona Metropolitana de Guadalajara pero ahora su mamá le supervisa el uso de la computadora y el tiempo que pasa sola.
La hipoxifilia es una práctica que en la última década se ha ido difundiendo y popularizando principalmente por el Internet por toda la urbe, y aunque no se cuenta con ninguna estadística, ni método para medir la cantidad de aficionados que existen a esta práctica a nivel mundial, cada vez hay más elementos que evidencian su auge en Jalisco, donde especialistas del Instituto Jalisciense de Salud Mental (Salme) sospechan que en el primer trimestre del año, un menor de edad del municipio de Ameca perdió la vida por causa de la auto asfixia, vista como juego extremo y promovido en Internet.
"Es un caso en especial, en el cual por la edad del adolescente y por las circunstancias, ha sido difícil tipificarlo como suicidio o como accidente, sin embargo, al analizar su caso sí coincide con la búsqueda de información de juegos difíciles o de alto riesgo en Internet; no existen elementos para relacionarlo con algún club o grupo que promueva el suicidio (...) en Internet lo que el consultaba eran páginas relacionadas con tener sensaciones diferentes, estimulantes, privándose del oxígeno (...) en este caso no había una intención franca ni antecedentes de que quisiera acabar con su vida", explicó Julio Horacio Villegas, responsable de Comunicación Educativa de Salme.
Por su parte, el especialista de la Universidad de Guadalajara, José de Jesús Gutiérrez, considera que para que un adolescente opte por recurrir a los juegos extremos que se promueven en la red, hay varios fenómenos que intervienen, que van más allá de la adicción a Internet y están totalmente relacionados con el bienestar familiar y social.
"Por ejemplo, la violencia o el recurrir a juegos que ponen en riesgo su vida, no se le puede adjudicar todo sólo al Internet, o porque ahí encuentran toda la información; la integración y comunicación familiar, el que hayan aprendido los valores relacionados con la vida, la integración social y la aceptación, son factores que pueden aminorar o darle herramientas a los jóvenes para decir no a todo lo que ponga en riesgo su integridad".
La fuerza que puede tomar la práctica de la hipoxifilia en el estado es alarmante pues existe un incremento considerable en el número de suicidios de menores, según informó la Red Jalisciense de Prevención del Suicidio, quienes dieron a conocer que durante 2010 se reportaron 64 suicidios de menores de edad de entre 15 y 19 años (47 varones y 17 chicas) y 10 casos en niños de entre 10 y 14 años (cinco y cinco respectivamente).
Daniel Ojeda Torres, director de la Red Jalisciense de Prevención del Suicidio dijo que "el suicidio es una epidemia silenciosa, por lo que se ha hecho hincapié en las campañas para sensibilizar a la población de que existe un problema serio en la sociedad jalisciense, así como en todo el mundo, como es la muerte auto infligida", además señaló la importancia de crear un centro de atención para menores con tentativa de suicidio ya que no existe en la entidad un espacio adecuado para este sector de la población.
Fases de la asfixia
1) Fase Cerebral: Donde la anoxia estimula el sistema nervioso central que se manifiesta en zumbidos de oídos, visión de luces centellantes, hormigueos y sensación de angustia.
2) Fase Convulsiva: La misma también derivada de la estimulación cerebral de grado más intenso. En ella aparecen convulsiones generalizadas en la cara, músculos respiratorios, extremidades, pudiendo eliminarse deposiciones y orina, eventualmente eyaculación.
3) Fase Asfíctica: Fase donde ocurre la depresión de las funciones cerebrales, existe pérdida de la conciencia, coma profundo, cianosis intensa, con respiración superficial y lenta, relajamiento muscular y pérdida de reflejos. Esta fase es irreversible, la muerte es aparente y conduce a la siguiente fase, denominada de muerte real, donde desaparecen todos los signos vitales.
http://www.oem.com.mx/eloccidental/notas/n2152201.htm
"Fetiche por pés não tem motivo único", diz psicóloga
"Fetiche por pés não tem motivo único", diz psicóloga
Carla Guedes
Eliane Maio >> Sexóloga
O que explica essa tara por pés?
Não tem uma explicação comum. Tem gente que tem tara por calcinhas, por exemplo. E chamamos isso de parafilia [atitudes de desvio sexual, como exibicionismo, fetichismo, pedofilia]. A tara é normalmente uma desfunção sexual e para ter prazer a pessoa vai precisar dela. O fetiche por pés não tem um motivo único.
Qual limite entre o fetiche saudável e o patológico?
É saudável se o que me agrada também agrada ao meu parceiro. É considerado saudável desde que as pessoas se respeitem e que seja algo que faça bem para ambos. No caso do rapaz que mandou cartas para apresentadora, é um fetiche patológico porque ameaça e agride a vítima. Ele precisa de tratamento e o duro é ele concordar.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/452194/fetiche-por-pes-nao-tem-motivo-unico-diz-psicologa/
Carla Guedes
Eliane Maio >> Sexóloga
O que explica essa tara por pés?
Não tem uma explicação comum. Tem gente que tem tara por calcinhas, por exemplo. E chamamos isso de parafilia [atitudes de desvio sexual, como exibicionismo, fetichismo, pedofilia]. A tara é normalmente uma desfunção sexual e para ter prazer a pessoa vai precisar dela. O fetiche por pés não tem um motivo único.
Qual limite entre o fetiche saudável e o patológico?
É saudável se o que me agrada também agrada ao meu parceiro. É considerado saudável desde que as pessoas se respeitem e que seja algo que faça bem para ambos. No caso do rapaz que mandou cartas para apresentadora, é um fetiche patológico porque ameaça e agride a vítima. Ele precisa de tratamento e o duro é ele concordar.
http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/452194/fetiche-por-pes-nao-tem-motivo-unico-diz-psicologa/
Mañana dictarán taller sólo para mujeres sobre “Técnicas de seducción y enamoramiento”
Mañana dictarán taller sólo para mujeres sobre “Técnicas de seducción y enamoramiento”
Dra. Elisa Hernández, Magister en Sexología con Diplomados en Asesoramiento Clínico de Parejas y Resolución de Conflictos.
Mañana domingo 24 de julio desde las 10:00 de la mañana en el Palacio de Eventos se dictará el taller sobre técnicas de seducción y enamoramiento sólo para 200 mujeres.
¿Sabes seducir?, ¿consideras saber todas las formas de satisfacer a tu pareja?, este taller tiene la particularidad de explicar todas las herramientas necesarias para revirvir o avivar tu relación de pareja. Temas como “El arte del beso”, “La erotización de los sentidos”, “Si nos amamos, porqué peleamos”, “El órgano más grande”, “El manejo de los celos”, “La infidelidad”, “Los secretos de la lengua”, “Técnicas de piel adentro”, “La cascada y muchas más serán explicadas por la Dra. Elisa Hernández, Magister en Sexología con Diplomados en asesoramiento clínico de parejas y en resolución de conflictos.
“Este taller es teórico – práctico, ya que en este se busca enseñar a mover caderas, explicar el arte del beso; para este ejercicio hay unos labios gigantes donde yo hago la demostración porque hay partes de los labios donde tu tocas y causan un efecto erótico en la piel que es lo que se denomina “el órgano más grande”, se hacen ensayos con chupetas, con globos, y otros ejercicios donde se explicarán las formas de hacerlo y el efecto que esto tiene” Explicó la Dra. Hernández.
Hernández refirió que una de las cosas más importantes es entender las situaciones y superar las barreras que a veces las mujeres se ponen y que terminan opacando su vida, las únicas personas culpables de su felicidad son ellas mismas, una mujer no puede culpar a su esposo por no tener un orgasmo, si ella tiene inhibiciones por las que se cohíbe.
En la medida en que las mujeres conozcan cómo funciona el cerebro masculino y femenino, entendiendo sus diferencias y complejidades, en esa medida ellas entenderán el porqué el hombre es tan callado, mientras las mujeres se mortifican con preguntas como ¿porqué estará molesto? o ¿porqué no me habla?.
Todas estas dudas o preguntas serán explicadas en este taller, yendo de fondo a superficie e ir cambiando las formas de ver las cosas para lograr cambios en la vida, y quien mejor que una especialista para despejarlas.
Para cualquier información adicional comunicarse a los teléfonos (0424) 581.70.40 / (0424) 696.85.45 – Cupos limitados
Periodista: Dayana de Tiniacos
Noticia al Día
http://noticiaaldia.com/2011/07/manana-dictaran-taller-solo-para-mujeres-sobre-tecnicas-de-seduccion-y-enamoramiento/
Dra. Elisa Hernández, Magister en Sexología con Diplomados en Asesoramiento Clínico de Parejas y Resolución de Conflictos.
Mañana domingo 24 de julio desde las 10:00 de la mañana en el Palacio de Eventos se dictará el taller sobre técnicas de seducción y enamoramiento sólo para 200 mujeres.
¿Sabes seducir?, ¿consideras saber todas las formas de satisfacer a tu pareja?, este taller tiene la particularidad de explicar todas las herramientas necesarias para revirvir o avivar tu relación de pareja. Temas como “El arte del beso”, “La erotización de los sentidos”, “Si nos amamos, porqué peleamos”, “El órgano más grande”, “El manejo de los celos”, “La infidelidad”, “Los secretos de la lengua”, “Técnicas de piel adentro”, “La cascada y muchas más serán explicadas por la Dra. Elisa Hernández, Magister en Sexología con Diplomados en asesoramiento clínico de parejas y en resolución de conflictos.
“Este taller es teórico – práctico, ya que en este se busca enseñar a mover caderas, explicar el arte del beso; para este ejercicio hay unos labios gigantes donde yo hago la demostración porque hay partes de los labios donde tu tocas y causan un efecto erótico en la piel que es lo que se denomina “el órgano más grande”, se hacen ensayos con chupetas, con globos, y otros ejercicios donde se explicarán las formas de hacerlo y el efecto que esto tiene” Explicó la Dra. Hernández.
Hernández refirió que una de las cosas más importantes es entender las situaciones y superar las barreras que a veces las mujeres se ponen y que terminan opacando su vida, las únicas personas culpables de su felicidad son ellas mismas, una mujer no puede culpar a su esposo por no tener un orgasmo, si ella tiene inhibiciones por las que se cohíbe.
En la medida en que las mujeres conozcan cómo funciona el cerebro masculino y femenino, entendiendo sus diferencias y complejidades, en esa medida ellas entenderán el porqué el hombre es tan callado, mientras las mujeres se mortifican con preguntas como ¿porqué estará molesto? o ¿porqué no me habla?.
Todas estas dudas o preguntas serán explicadas en este taller, yendo de fondo a superficie e ir cambiando las formas de ver las cosas para lograr cambios en la vida, y quien mejor que una especialista para despejarlas.
Para cualquier información adicional comunicarse a los teléfonos (0424) 581.70.40 / (0424) 696.85.45 – Cupos limitados
Periodista: Dayana de Tiniacos
Noticia al Día
http://noticiaaldia.com/2011/07/manana-dictaran-taller-solo-para-mujeres-sobre-tecnicas-de-seduccion-y-enamoramiento/
Ejaculação precoce: falta de controle ou de conhecimento?
Ejaculação precoce: falta de controle ou de conhecimento?
Autoria: Maria Cristina Romualdo Galati*
23 de julho de 2011
A ejaculação precoce vem sendo estudada há muitas décadas. Vários pesquisadores procuram, desde então, explicar o que acontece com o homem que não consegue um controle satisfatório sobre sua ejaculação, mas até hoje não se chegou a uma definição amplamente aceita.
Atualmente, a conceituação mais utilizada é a que apresenta essa disfunção como “ejaculação persistente ou recorrente com estimulação sexual mínimaantes, durante ou logo depois da penetração e antes que o homem a deseje” (APA, 1995). Contudo, por utilizar critérios de difícil mensuração, pois dependem das percepções subjetivas, tanto do tempo quanto da satisfação sexual relatadas pelo próprio homem ou por sua parceira, não auxiliam no diagnóstico preciso dessa problemática sexual. As causas da ejaculação precoce são, em sua imensa maioria, de origem psicológica. Entre elas podemos citar a falta de informações claras e objetivas sobre funcionamento sexual, originando uma série de falsas concepções sobre a sexualidade e expectativas inatingíveis sobre o desempenho masculino.
Homens que temem o fracasso sexual, que apresentam ansiedade quanto ao seu desempenho e temem as conseqüências negativas, caso não desempenhem o papel que julgam ser adequado podem ter dificuldades para o controle da ejaculação. Aliado a isto, as recentes mudanças culturais, notadamente, no que se refere aos papéis sexuais masculinos e femininos, ainda não foram completamente assimiladas. O comportamento sexual anterior foi questionado e não serve mais,contudo um novo padrão não foi estabelecido e homens e mulheres não sabem como devem se comportar sexualmente, o que traz insegurança frente ao outro, durante o encontro sexual.
Tal situação pode ser diferente de acordo com o tipo de vínculo que o vivido. Homens que não tem parceiras fixas podem apresentar ansiedade diante do desconhecido, por não saberem quais as expectativas de sua nova parceira sobre a relação sexual. Isso pode gerar ansiedade frente ao seu próprio desempenho e desencadear a ejaculação precoce. Em relacionamentos estáveis, quando questões associadas ao vínculo conjugal são a causa ou o agente mantenedor dessa disfunção é imprescindível que o casal seja tratado, pois somente com o tratamento de ambos, a problemática sexual poderá ser sanada.
Muitos profissionais da área da sexualidade afirmam que a falta de controle ejaculatório de um adolescente não pode ser diagnosticada como uma disfunção, pois está associado às características inerentes dessa fase do desenvolvimento, ou seja, a inexperiência, imaturidade e uma grande energia sexual. Nessa fase, a masturbação é uma prática muito comum, como uma forma de dar vazão ao impulso sexual, à descoberta tanto das sensações de prazer que o corpo propicia, tanto quanto do desejo sexual.
Para alguns estudiosos, a masturbação pode, dependendo de como é ou foi praticada, levar o homem a apresentar tal disfunção. Por outro lado, quando o homem se permite,através da masturbação, conhecer seu próprio corpo, como ele reage à estimulação sexual, como ocorre o processo de excitação, ele poderá utilizar tal conhecimento a seu favor, ou seja, aprendendo a controlar suas reações, de sua excitação e, consequentemente, ter controle de sua ejaculação podendo usufruir do prazer desencadeado pela mesma.
Maria Cristina Romualdo Galati* é psicóloga, terapeuta sexual e supervisora do Instituto Kaplan.
http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=16723&Itemid=28
Autoria: Maria Cristina Romualdo Galati*
23 de julho de 2011
A ejaculação precoce vem sendo estudada há muitas décadas. Vários pesquisadores procuram, desde então, explicar o que acontece com o homem que não consegue um controle satisfatório sobre sua ejaculação, mas até hoje não se chegou a uma definição amplamente aceita.
Atualmente, a conceituação mais utilizada é a que apresenta essa disfunção como “ejaculação persistente ou recorrente com estimulação sexual mínimaantes, durante ou logo depois da penetração e antes que o homem a deseje” (APA, 1995). Contudo, por utilizar critérios de difícil mensuração, pois dependem das percepções subjetivas, tanto do tempo quanto da satisfação sexual relatadas pelo próprio homem ou por sua parceira, não auxiliam no diagnóstico preciso dessa problemática sexual. As causas da ejaculação precoce são, em sua imensa maioria, de origem psicológica. Entre elas podemos citar a falta de informações claras e objetivas sobre funcionamento sexual, originando uma série de falsas concepções sobre a sexualidade e expectativas inatingíveis sobre o desempenho masculino.
Homens que temem o fracasso sexual, que apresentam ansiedade quanto ao seu desempenho e temem as conseqüências negativas, caso não desempenhem o papel que julgam ser adequado podem ter dificuldades para o controle da ejaculação. Aliado a isto, as recentes mudanças culturais, notadamente, no que se refere aos papéis sexuais masculinos e femininos, ainda não foram completamente assimiladas. O comportamento sexual anterior foi questionado e não serve mais,contudo um novo padrão não foi estabelecido e homens e mulheres não sabem como devem se comportar sexualmente, o que traz insegurança frente ao outro, durante o encontro sexual.
Tal situação pode ser diferente de acordo com o tipo de vínculo que o vivido. Homens que não tem parceiras fixas podem apresentar ansiedade diante do desconhecido, por não saberem quais as expectativas de sua nova parceira sobre a relação sexual. Isso pode gerar ansiedade frente ao seu próprio desempenho e desencadear a ejaculação precoce. Em relacionamentos estáveis, quando questões associadas ao vínculo conjugal são a causa ou o agente mantenedor dessa disfunção é imprescindível que o casal seja tratado, pois somente com o tratamento de ambos, a problemática sexual poderá ser sanada.
Muitos profissionais da área da sexualidade afirmam que a falta de controle ejaculatório de um adolescente não pode ser diagnosticada como uma disfunção, pois está associado às características inerentes dessa fase do desenvolvimento, ou seja, a inexperiência, imaturidade e uma grande energia sexual. Nessa fase, a masturbação é uma prática muito comum, como uma forma de dar vazão ao impulso sexual, à descoberta tanto das sensações de prazer que o corpo propicia, tanto quanto do desejo sexual.
Para alguns estudiosos, a masturbação pode, dependendo de como é ou foi praticada, levar o homem a apresentar tal disfunção. Por outro lado, quando o homem se permite,através da masturbação, conhecer seu próprio corpo, como ele reage à estimulação sexual, como ocorre o processo de excitação, ele poderá utilizar tal conhecimento a seu favor, ou seja, aprendendo a controlar suas reações, de sua excitação e, consequentemente, ter controle de sua ejaculação podendo usufruir do prazer desencadeado pela mesma.
Maria Cristina Romualdo Galati* é psicóloga, terapeuta sexual e supervisora do Instituto Kaplan.
http://www.odebate.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=16723&Itemid=28
Sensualidade à flor da pele
Sensualidade à flor da pele
Sexóloga fala da sensualidade da mulher madura e dá dicas de como ser mais sexy
Por Ilana Ramos
27/06/2011
Ser bonita é um ponto marcado no jogo das conquistas, mas a sensualidade também conta vantagem na partida. Saber olhar, falar, agir, tocar. Tudo conta ponto na hora da sedução e aprender a ser sexy não é nenhum bicho de sete cabeças. A sensualidade vem de dentro, é só saber onde encontrar. Para ajudar você nessa busca, conversamos com uma especialista e preparamos algumas dicas que podem te ajudar a ser e sentir cada vez mais seu poder de sedução.
É normal a mulher sentir-se menos confiante da sua sexualidade conforme envelhece, mas, para a sexóloga Márcia Sant’Anna Aragão, não deveria ser assim. “Vai depender da percepção que ela tem de si mesma. A sociedade valoriza muito a beleza da mulher jovem e vende muito esta ideia. Então, é claro que se essa mulher assimilar o conceito de que o belo e o sensual só é viável e permitido até os 30 anos, o envelhecimento para ela vai ser um processo mais doloroso”, afirma.
A beleza é importante para ser sexy, mas a beleza que vem de dentro, e que deve ser constantemente alimentada para florescer. “A mulher precisa se sentir bonita, isto sim é importante. Ela se sentindo bem conseguirá fazer desabrochar a sensualidade. Isso acontece porque ela se sentirá e será interessante e atraente para o outro. Ser bonita não é estar dentro dos padrões de beleza absurdos que a sociedade impõe. Se sentir bonita é olhar para si e gostar da pessoa que está vendo. Não existe nada mais sexy do que uma pessoa que se ama”, diz Márcia.
Ser sensual é uma qualidade que se leva para outros aspectos da vida, não só entre quatro paredes, mas na vida. “Para a mulher e sentir sexy não significa que queira ou precise ter atividades sexuais. O se sentir sexy está ligado à vitalidade que possui e ao seu poder de conquista e sedução. Quando a mulher se percebe sexy, quer dizer que a estima está muito alta, por isso a sua importância. Este sentimento só depende dela, entretanto, o parceiro ajuda quando exerce seu papel, ou seja, é companheiro, afetuoso, carinhoso e a enxerga como mulher e amante e não como mãe ou avó”, aponta a sexóloga.
Para sentir-se sexy, é preciso saber-se sexy, ou seja, trabalhar a autoestima. Por isso, a sexóloga Márcia Aragão preparou seis dicas simples que podem ajudar você a olhar suas qualidades desenvolver a sensualidade. Veja a seguir:
1. Valorize-se: olhe e valorize aquilo que você tem de bonito e não o que está achando feio
2. Acredite: a menopausa altera os hormônios, mas a vaidade deve permanecer. Acredite que ainda é feminina
3. Relacione-se: tenha um bom relacionamento social e valorize a vitalidade que existe em você
4. Namore: se permita paquerar e ser paquerada. Isso aumenta muito a autoestima
5. Veja-se sexy: lembre-se que você continua sendo a mesma pessoa e que se você se percebia sexy aos 20 continuará sendo aos 50.
6. Reveja conquistas: a sexualidade vem de dentro. Basta que você não se olhe aos 50 querendo ver uma menina de 20. Quando conseguir se enxergar, irá perceber o quanto ainda é sexy e que sabe muito mais sobre o seu corpo e como usá-lo do que quando tinha 20 anos.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8312
Sexóloga fala da sensualidade da mulher madura e dá dicas de como ser mais sexy
Por Ilana Ramos
27/06/2011
Ser bonita é um ponto marcado no jogo das conquistas, mas a sensualidade também conta vantagem na partida. Saber olhar, falar, agir, tocar. Tudo conta ponto na hora da sedução e aprender a ser sexy não é nenhum bicho de sete cabeças. A sensualidade vem de dentro, é só saber onde encontrar. Para ajudar você nessa busca, conversamos com uma especialista e preparamos algumas dicas que podem te ajudar a ser e sentir cada vez mais seu poder de sedução.
É normal a mulher sentir-se menos confiante da sua sexualidade conforme envelhece, mas, para a sexóloga Márcia Sant’Anna Aragão, não deveria ser assim. “Vai depender da percepção que ela tem de si mesma. A sociedade valoriza muito a beleza da mulher jovem e vende muito esta ideia. Então, é claro que se essa mulher assimilar o conceito de que o belo e o sensual só é viável e permitido até os 30 anos, o envelhecimento para ela vai ser um processo mais doloroso”, afirma.
A beleza é importante para ser sexy, mas a beleza que vem de dentro, e que deve ser constantemente alimentada para florescer. “A mulher precisa se sentir bonita, isto sim é importante. Ela se sentindo bem conseguirá fazer desabrochar a sensualidade. Isso acontece porque ela se sentirá e será interessante e atraente para o outro. Ser bonita não é estar dentro dos padrões de beleza absurdos que a sociedade impõe. Se sentir bonita é olhar para si e gostar da pessoa que está vendo. Não existe nada mais sexy do que uma pessoa que se ama”, diz Márcia.
Ser sensual é uma qualidade que se leva para outros aspectos da vida, não só entre quatro paredes, mas na vida. “Para a mulher e sentir sexy não significa que queira ou precise ter atividades sexuais. O se sentir sexy está ligado à vitalidade que possui e ao seu poder de conquista e sedução. Quando a mulher se percebe sexy, quer dizer que a estima está muito alta, por isso a sua importância. Este sentimento só depende dela, entretanto, o parceiro ajuda quando exerce seu papel, ou seja, é companheiro, afetuoso, carinhoso e a enxerga como mulher e amante e não como mãe ou avó”, aponta a sexóloga.
Para sentir-se sexy, é preciso saber-se sexy, ou seja, trabalhar a autoestima. Por isso, a sexóloga Márcia Aragão preparou seis dicas simples que podem ajudar você a olhar suas qualidades desenvolver a sensualidade. Veja a seguir:
1. Valorize-se: olhe e valorize aquilo que você tem de bonito e não o que está achando feio
2. Acredite: a menopausa altera os hormônios, mas a vaidade deve permanecer. Acredite que ainda é feminina
3. Relacione-se: tenha um bom relacionamento social e valorize a vitalidade que existe em você
4. Namore: se permita paquerar e ser paquerada. Isso aumenta muito a autoestima
5. Veja-se sexy: lembre-se que você continua sendo a mesma pessoa e que se você se percebia sexy aos 20 continuará sendo aos 50.
6. Reveja conquistas: a sexualidade vem de dentro. Basta que você não se olhe aos 50 querendo ver uma menina de 20. Quando conseguir se enxergar, irá perceber o quanto ainda é sexy e que sabe muito mais sobre o seu corpo e como usá-lo do que quando tinha 20 anos.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8312
Assinar:
Postagens (Atom)