domingo, 7 de agosto de 2011

Babá acusada de agredir e abusar bebê de 7 meses é presa no Recife

29 de abril de 2010
Babá acusada de agredir e abusar bebê de 7 meses é presa no Recife
Ângela Cristina está detida na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente do bairro da Madalena.Está presa na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) a babá Ângela Cristina de Souza (foto 1), 36 anos, suspeita de agressão e abuso sexual contra o bebê de sete meses que ela tomava conta, em Igarassu, no Grande Recife. Ela foi detida nesta quinta-feira (29), quando prestava um novo depoimento, apesar de ter negado o crime quando conversou com a polícia pela primeira vez, na última segunda (26). Ela foi ouvida de novo porque a delegada da GPCA, Mariana Vilasboas, identificou algumas contradições e queria fazer outras perguntas. De acordo a policial, a decisão de prender a babá antes do fim da investigação foi por causa da gravidade dos crimes denunciados, da repercussão que o fato causou na sociedade, para evitar o risco de fuga e garantir que a punição seja aplicada. Os pais da criança flagraram as agressões após instalar uma câmera do computador, que registrou momentos em que Ângela Cristina aparece maltratando o bebê na sala da casa onde eles moram, em Cruz de Rebouças (fotos 2 e 3). Ela trabalhava no local havia dois meses. Primeiro a babá aparece jogando água no rosto do bebê, por duas vezes. Depois ela dá tapas na mão e na perna do menino. Em outra imagem, a empregada segura a criança pelo pescoço e logo em seguida, joga no sofá. Outras cenas apontam para indícios de crime sexual. O vídeo, com mais de quatro horas de gravação, foi anexado ao inquérito e caso as denúncias se comprovem, a babá vai ser indiciada por crimes de estupro e tortura. Até agora, seis pessoas foram ouvidas e, segundo ela, tudo aponta para os crimes de abuso sexual e maus tratos. De acordo com a Constituição, desde agosto de 2009, os crimes de maus tratos e abuso sexual passaram a ser considerados tortura e estupro.
http://saudevida2010.blogspot.com/2010/04/baba-acusada-de-agredir-e-abusar-bebe.html

Por que o sexo anal ainda choca?

6 de agosto de 2011
Por que o sexo anal ainda choca?

Declaração de Sandy repercute e mostra que o assunto é o atual maior tabu da sexualidade feminina: a virgindade do século XXI?
Por muitos anos a cantora Sandy cultivou a imagem de menina virgem e pudica. Recentemente, já casada, surpreendeu ao assumir o rótulo de “devassa” na campanha publicitária de uma marca de cerveja. Era de se esperar, portanto, a polêmica em torno de sua declaração para a revista Playboy de agosto: “é possível ter prazer anal”.
A frase caiu na boca do povo não só pelo estilo possivelmente contraditório de Sandy, mas pelo tema, que ainda é delicado no universo feminino. Lucas Lima, marido da cantora, e Xororó, o pai, não gostaram quando a citação foi parar na capa da publicação masculina: “Que pai gosta de ler aquilo?”, disse o astro sertanejo em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Em tempos que a virgindade não é mais o grande dilema sexual feminino, e que elas assumem buscar o próprio prazer na cama, seria o sexo anal o principal marco de experimentação da mulher moderna? E porque ainda julgamos moralmente – mesmo que de forma velada – uma mulher que assume praticar e gostar de sexo anal?
Para Oswaldo Rodrigues Junior, psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, a prática do sexo anal é mais comum do que se imagina. No entanto, o constrangimento em tocar no assunto seria explicado pelo peso moral que a modalidade ainda carrega. “Verbalizar implica poder ser alvo de julgamento por outras pessoas. A mulher que expõe isso demonstra segurança”, diz ele.
De acordo com Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), o assunto gera fofocas e choca porque tem uma conotação de maior liberdade sexual. “É uma prática historicamente menos aceita porque foge de um padrão voltado para a reprodução. É um sexo pelo prazer, estritamente ligado ao erotismo”, explica. Outras formas de sexo que não incluem a penetração vaginal também já foram mais polêmicas. É o caso do sexo oral. “Hoje está em evidência, mas já foi vilão e bastante questionado. Agora esse espaço é do sexo anal”, completa Abdo.
Uma preferência de poucas
São apenas 15% das mulheres brasileiras que dizem praticar sexo anal com frequencia, segundo um levantamento de Carmita Abdo. “Tem uma proporção que eventualmente aceita, mas não é algo regular e apreciado”, diz. Para Oswaldo, as mulheres raramente demonstram o desejo anal, mas aceitam a experimentação. Uma pesquisa coordenada por ele na década de 1990 apontou que mais de 80% das mulheres já tinham feito sexo anal alguma vez, mas apenas metade faria novamente – e a maioria tinha como objetivo satisfazer o parceiro. Os dados ainda comprovam que Sandy está certa: sim, é possível ter prazer anal, porém nada comum para as mulheres. “Apenas 2% disseram que sentiam orgasmos com a penetração anal”, aponta ele.
A prática de sexo anal na cultura ocidental não é algo novo. “Tem sido praticado desde sempre e é objeto de questões morais historicamente”, avalia Junior. A penetração anal já foi inclusive uma alternativa para a preservação da virgindade vaginal. “Era uma intimidade usada entre casais para evitar o rompimento do hímen até a década de sessenta”, aponta Abdo. “Na medida em que a virgindade foi perdendo o valor como uma prova de resguardo da mulher, o sexo anal passou a não ser tão praticado, virou uma alternativa complementar e não substituto”, conclui a pesquisadora.
http://saudevida2010.blogspot.com/2011/08/por-que-o-sexo-anal-ainda-choca.html

Garota engravida de macaco e pai quer fazer o casamento

Garota engravida de macaco e pai quer fazer o casamento
POR SEDUZA-ME, DIA 4/08/2011 EM NOTÍCIAS SEDUTORAS

Mulher escondeu a gravidez durante vários meses
Um caso misterioso ocorrido em Manicoré, interior do Amazonas, tem chamado a atenção de cientistas de todo o mundo. Uma jovem, de apenas 19 anos de idade, está grávida de um macaco chimpanzé. Na tarde do último sábado (25), alguns médicos e cientistas, brasileiros, japoneses, argentinos, americanos, e também uma equipe da NASA, estiveram no Amazonas para analisar o caso da garota.
A jovem, cujo nome está sendo preservado para não causar constrangimento, manteve a gravidez em sigilo até a barriga crescer e denunciar. Os pais foram os primeiros a saberem, mas não acreditaram na versão dada pela jovem, de que o pai seria o macaco.
Um repórter de G17 conversou com os pais da jovem e a mãe da garota disse que só acreditou na história quando os médicos confirmaram que o DNA do bebê que está sendo gerado pela garota, tem o DNA do macaco.
Já o pai, disse que desconfiava que a filha tinha um chamego com o macaco, mas achou que era apenas carinho de ser humano para animal de estimação. “Ela dormia na cama com o macaco, mas não imaginei que eles faziam algo demais”, disse o pai.
Sobre o futuro, o pai afirma que o melhor é promover o casamento da garota com o chimpanzé, a mãe é contra.
Fonte: CORREIO DO POVO
http://www.seduzame.com.br/noticias/garota-engravida-de-macaco-e-pai-quer-fazer-o-casamento/

Quando acaba o desejo pelo companheiro

Quando acaba o desejo pelo companheiro
O que fazer quando a relação se desgasta e o casal não sente mais vontade de se relacionar sexualmente com o parceiro?

Lia Lehrfale com a redação

Um problema bastante comum nos relacionamentos e que tem levado com mais freqüência os casais para a terapia é a falta de desejo sexual. Seja pela rotina, estresse do dia-a-dia, preocupações com filhos e contas para pagar, muitos casais tem se queixado cada vez de falta de libido. Mas por que isso acontece? Não deveria ser ao contrário, já que são pessoas que estão juntas há um certo tempo, conhecem muito bem o companheiro e tem total intimidade?

De acordo com Cláudya Toledo, terapeuta de casais, especialista em relacionamentos e autora do livro “Sexo”, isso é mais comum de acontecer do que se imagina.

“Quando você vê uma pessoa pela primeira vez, ocorre um impacto energético e mental. Depois de muito tempo, quando se está habituado ao casamento, a energia do casal é tão misturada que não se enxerga nem observa mais o outro. Tudo está dentro da possibilidade (“por que vou fazer sexo agora se posso fazer depois?”), tudo está previsto”, diz Cláudya.

Ela conta também que homens e mulheres veem o sexo de maneiras diferentes.

“Para a mulher, o sexo está relacionado a admiração, surpresa e também tem a questão mental. Se ela pensa o dia inteiro que o marido é chato, que não gosta mais dele e que não sente atração, é claro que ela não vai sentir desejo.Com o homem é diferente. Para ele ser ativado, basta a mulher colocar um música e uma roupa atraente”.

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Meu marido não quer ter filhos. E agora?
A especialista explica que para reverter a situação, a mulher deve fazer uma “limpeza emocional”: parar de falar mal do companheiro e voltar a admirá-lo. Em alguns casos de perda de desejo, é aconselhável também ajuda terapêutica”. Outro motivo que os casais usam para culpar a perda de libido é a rotina. É preciso encarar a situação de outra maneira.

“Todo mundo vive uma rotina. O importante é que haja uma rotina positiva. Ela tem que ser maravilhosa. Agora, se a rotina do casamento é ruim, é possível que o casal esteja com um problema. É importante destacar que a rotina deve ser favorável e saudável. Quando sentir que a rotina está chata, deve-se mudar. O problema é pedir comida por telefone e se jogar na frente da TV. A boa rotina é aquela em que há um bom papo, namoro e conversas”, conta a terapeuta.

Uma forma que muitos casais utilizam para tentar melhorar a relação é fazer uma viagem a dois. Claúdya alerta que isso nem sempre trará resultado. “O relacionamento exige muito investimento, muita conversa. São as pequenas coisas do dia-a-dia que fazem a diferença e não viagens”.

Em casos mais graves, quando nada mais parece funcionar, a terapeuta é enfática: “às vezes, é preciso se afastar por um tempo. A mulher tem muita dificuldade para perceber isso e fica muito abalada. Ela fica insistindo mais para chamar a atenção. Nesse caso, o melhor a fazer é que um dos dois se retire para o outro sentir falta e para as coisas voltarem a acontecer naturalmente. Separar é bom porque dá saudade. E se houver amor, eles voltarão a ficar juntos”, finaliza Cláudya.
http://www.chrisflores.net/portal2/site/materia.php?cod_categoria=7&cod_materia=341

Como lidar com a falta de desejo na gravidez

Como lidar com a falta de desejo na gravidez
Sexóloga explica que é normal a mulher ter a libido diminuída neste período e aconselha o homem a ser mais paciente com a companheira

Lia Lehrfale com a redação

Algumas mulheres tem uma gravidez extremamente tranqüila. Não enjoam, não passam mal e ainda tem a libido aumentada. Outras, em compensação, sofrem o inverso. Enjoam tanto, que não podem passar perto de perfume e às vezes, até o cheiro do marido as incomoda. Desejo, então, nem pensar. Mas por que isso ocorre?

“A falta de desejo na mulher durante a gravidez é mais comum do que se imagina, assim, se este for o seu caso, não há motivo de preocupação. As causas são as mais diversas; podem ser de natureza psicológica ou física. Até porque, é uma época de muitas transformações e adaptações físicas, emocionais, existenciais e, claro, sexuais. Há o aumento da progesterona, que influencia a libido”, explica Maria Luiza Cruvinel, psicóloga, terapeuta de família e sexóloga.

A especialista explica que as alterações ocorrem também devido às mudanças físicas que a mulher passa. A barriga cresce, os seios incham e ficam sensíves. A mulher pode sentir náusea, dores de cabeça, cansaço, sonolência e aumento na frequência urinária. Depois do parto, a prolactina (LTH), o hormônio responsável pelo estímulo da formação do leite, tem um efeito inibidor de desejo.

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Quando acaba o desejo pelo companheiro
“Com tudo isso acontecendo, a mulher pode não se sentir atraente ou feminina. Isso vai depender muito da autoestima de cada uma, de como ela se vê e se sente amada", diz Maria Luiza.

Segundo a especialista, que atende a vários casos semelhantes em seu consultório no Itaim Bibi, pode ainda haver conflitos entre o papel de amante, esposa e de mãe. "O casal começa a se desajustar e, em alguns casos, a mulher passa a ser vista como um ser idolatrado, puro, destituído de atrativos sexual", explica. A psicóloga diz que são crises previsíveis dentro de um casamento. "Essa mudança na vida sexual tende a ser provisória se o casal souber lidar com essa questão. O parceiro precisa entender o momento e ser paciente, mesmo após o parto, quando a libido pode continuar baixa por fatores emocionais e físicos".

O importante é saber lidar com a crise e com as mudanças. A solução está no diálogo. "A comunicação entre o casal é fundamental em todas as fases do casamento, mas, especialmente nesses períodos de mudança. O diálogo é uma ferramenta poderosa para manter o amor vivo", aconselha Maria Luiza. Para ela, os dois têm de ter em mente que os hormônios vão voltar ao seu nível normal, o casal vai se adaptar ao novo integrante da família e que, depois, o sexo poderá voltar a ser tão bom ou até melhor que antes. "Se o casal não se afastou durante a gravidez e o pós-parto, mesmo com a diminuição da frequência dos encontros sexuais, vai se fortalecer”.
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Separação durante a gravidez?

Separação durante a gravidez?
Alguns casamentos acabam quando o casal está prestes a ter um bebê. Entenda por que isso acontece e se é possível reverter a situação
Lia Lehrfale com a redação
iStockphotos / Thinkstock / Gettyimages
A gravidez deveria ser um momento especial para os casais e de maior aproximação entre o homem e a mulher. Afinal de contas, eles geraram uma nova vida, que em poucos meses estará vivendo com eles. Infelizmente, não é assim para todos os casais. Algumas relações terminam justamente quando a mulher está grávida. Mas, por que isso acontece?

O fato de a mulher estar com os hormônios à flor da pele pode afetar a relação? Qual o impacto de uma separação durante a gravidez? A mulher pode sofrer depressão após o nascimento do filho? Para Oswaldo Martins Rodrigues Junior, psicoterapeuta sexual e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade, falta de planejamento em comum da relação e imaturidade emocional são os motivos que levam um casal a se separar justamente nesta fase. Confira a entrevista com o especialista.
A separação costuma ser um processo muito doloroso. Na gravidez pode ser pior, já que a mulher está mais sensível, até mesmo pela influência dos hormônios?
“Uma separação de casal implica em mais do que duas pessoas deixarem de conviver. A primeira perda percebida é a perda de um futuro planejado. Aliás, se havia um futuro planejado, racional e verbalizadamente, combinado e organizado, a perda é sentida, mas o fato de se ter participado do planejamento permite uma superação em algumas semanas. Se a separação ocorreu de um casal que seguiu planos de vida involuntariamente decidido, um projeto de vida assumido a partir e desde a infância, sem uma coerência voluntária, o sofrimento será maior e mais difícil de superar até que esta compreensão ocorra.
Um casal que se separa em meio a uma gravidez não tem planos nem organização de vida futura. Seguem decisões a partir de emoções e não a partir de um projeto de vida que conduza e resolva situações de vida para ambos. A separação baseada em emoções ocorre num relacionamento baseado em emoções. Termina da mesma forma que começou: sem planos, baseado em insegurança.
Assim, a mulher terá menos no que se apoiar após reconhecer-se grávida. Uma gravidez exige um plano de vida ou trará outras situações problemas no futuro. A gravidez não inserida num plano de futuro traria consequências sobre o casal e sobre o filho. A sensibilidade desta mulher já está planejada na cultura em que se insere: ela deve sofrer e assim aprendeu, não tendo saídas e a obrigação de ter o filho, ou incorrer em mais uma circunstância envolvida em difíceis emoções negativas na busca de interromper a gravidez. O homem, por outro lado, já foi ensinado de que, ao sair fora do relacionamento acabariam os problemas... tendo que retomar caminhos de novas procuras... e estas aparências não produzem efeitos positivos e de longo prazo. Também não foram planos pensados".
A mudança hormonal pode fazer com que a mulher "surte" e queira se separar, mas depois volte atrás?
“As mudanças hormonais durante uma gravidez não são tudo nesta fase de vida, e não são tão simples ou efetivas de modo a abranger todas ou a maioria das mulheres. Mudanças hormonais existem e se associam a emoções, mas também podem ser apenas um coadjuvante em uma pessoa que já tem padrões de reações emocionais devido às características de personalidade desenvolvidas nas primeiras duas décadas de vida”.
Muitos casais veem a gravidez como uma salvação quando o casamento já vem desgastado. O que é melhor: enfrentar a crise e separar ainda na gravidez até para que a mulher sinta-se mais segura para cuidar sozinha do bebê ou tentar a reconciliação?
“Relacionamentos que são percebidos como impossíveis de satisfazer as necessidades de um indivíduo ou ambos do casal muitas vezes são permeados de mais ações involuntárias e irracionais, e uma delas é produzir uma gravidez na tentativa de resolver o casamento. Esta ideia é baseada num mito de nossa cultura. Este mito de que um filho segura um casamento apenas produz mais sofrimento aos dois e causará no filho que nascerá e carregará a difícil missão de manter juntos os pais.
Uma separação precisa ser compreendida, debatida para ocorrer de modo racional. Compreender os prós e os contras, como será se ficarem juntos e como será se houver a separação, é que permitirá uma tomada de decisão adequada.
Se a gravidez já ocorreu sem um planejamento, já foi o primeiro erro. A separação precisa ser pensada e organizada. Um filho exigirá mais esforços e planejamento de ambos. Caso um dos dois ou os dois reconheçam que não desejam mais o relacionamento, também, merece atenção e pensamento. Será um erro tomar a decisão a partir da emoção. Separar-se por emoções e mais tarde voltar e desejar o relacionamento, será um exemplo de agir sem pensar, sem planejar... Será um novo erro que provocará mais sofrimentos ao longo dos meses. Com ou sem a ação de hormônios sejam de que tipo forem.
Separar durante a gravidez pode desencadear em depressão pós-parto?
“A depressão pós parto varia desde um estado de tristeza na primeira semana pós nascimento do filho, até uma condição psicótica que não ocorrerá com qualquer pessoa. Apenas com pessoas que tenham predisposição à psicose ocorrerão este risco de estado, que se pode chamar de psicose puerperal. As causas do estado depressivo pós parto são consideradas psicológicas em até 80% dos casos. A situação de abandono pensada pela mulher será um fator forte para o deprimir-se, mas se a mulher considerar-se capaz de resolver a vida sem a participação do marido que se foi, a separação não será um fator que produzirá depressão.
O parto é uma condição que se encontra entre os eventos de maior importância e dos mais estressantes na vida de uma pessoa. É a condição ao redor do parto o evento desencadeante de uma depressão pós parto. A situação psicótica durará até mais que três meses e exigirá cuidados maiores incluindo internações.
Chorar, sentir-se confusa, não conseguir dormir, variações de humor serão comum na condição de estado depressivo. Em ambos os casos, é necessário que a mulher seja cuidada. O processo psicoterápico anterior ao parto preparará a mulher para que enfrente a situação sem maiores problemas, aliviando os sintomas”.
http://www.chrisflores.net/portal2/site/materia.php?cod_categoria=7&cod_materia=777

Casamento em crise: existe dar um tempo?

Casamento em crise: existe dar um tempo?
Algumas pessoas não conseguem lidar com a rotina nem com as mudanças no relacionamento após a chegada dos filhos e pedem um “tempo” para refletir. Mas será que isso dá certo?
Lia Lehrfale com a redação
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A aliança sela o casamento. Uma união que, a princípio, os dois queriam, mas que, aos poucos, vai mudando e nem sempre para melhor. A rotina passa a pesar na falta de comunicação, um distanciamento involuntário. De quem é a culpa? Difícil dizer. Daí, um belo dia, ele pede “um tempo” para a mulher. O que fazer? Como agir diante desta quebra no acordo selado com as palavras “na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?'
Para o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Filho, do Instituto Paulista de Sexualidade, um relacionamento de casal implica em uma condição de acordo mútuo, um contrato de longo prazo legalizado por meio do casamento. "O compromisso de casamento deveria ser algo muito importante e é, mas nem sempre as duas pessoas se dão conta disso", diz. Segundo o doutor Oswaldo, é possível que um deles esteja se comprometendo apenas externamente, mas, no íntimo, sabe que não cumprirá o combinado. "Óbvio que esse descumprir o combinado implica em características de personalidade que permitem a quebra de regras, o de se colocar acima do bem e do mal e do compromisso social, além de não compreender a importância do compromisso que esteja assumindo”, fala o psicólogo.
Em nossa cultura, o namoro virou uma fase de descobertas e do conhecimento, uma forma de pré-compromisso no qual as pessoas se conhecem para saber se podem cumprir o compromisso mútuo. "O namoro serve para permitir a desistência caso um dos dois ou os dois compreendam que não servem para o compromisso. O namoro permite a ambos saberem se podem suportar frustrações que ocorrem neste relacionamento específico, estabelecerem-se os limites, treinarem e investirem nas habilidades necessárias para o convívio a dois", explica o psicólogo.
Mas, superada essa fase, ainda assim, há homens que se casam e não entendem que o compromisso foi efetuado. São pessoas que querem um afastamento momentâneo. "Com este pedido, eles estão disfarçando alguma característica com a qual não sabem lidar, esvaindo-se do compromisso. Alguns o farão na tentativa de “não magoar”, considerando que indo devagar com a separação será melhor para a outra pessoa não sofrer, o que raramente será verdadeiro. Mas pressupostos e crenças semelhantes poderão ser ouvidos com frequência", alerta o especialista.
O doutor Oswaldo diz que alguns homens, por suas características, usarão este subterfúgio para ter oportunidades de vivenciar outras situações e, assim, ter como tomar decisões a partir do conhecimento de como satisfazer as próprias necessidades individuais. Isso, segundo ele, apenas reforça a ideia de que ele não se conhecia o suficiente naquele momento em que assumiu o compromisso e de que não pretendia manter-se no compromisso individual, conjugal e social do casamento.
O que fazer então quando o homem pede um tempo ou fica indeciso? Geralmente eles alegam que a relação se modificou com o passar dos anos por causa da rotina e do nascimento dos filhos. “Existem rotinas más e rotinas boas. As rotinas boas não são inimigas dos relacionamentos. Os relacionamentos precisam de rotinas para enfrentar o cotidiano.

Nem sempre os casais estão preparados para administrar a vida após o nascimento de um filho. A maior parte dos casais nem sabe o que precisará viver com o nascimento de um filho. Eles apenas deixam acontecer e sairão da rotina que permitia o sexo, para entrar numa rotina sem controle e sob o controle de um cotidiano que precisa seguir a manutenção de uma terceira vida, que os manterá acordados, atrapalhará o bem estar até que encontrem outro equilíbrio”, diz o doutor Oswaldo.

O especialista lembra que, se o homem não suporta a nova necessidade sob a criação de um filho e vem com história de dar um tempo, ele está tentando se livrar de um peso que não suporta e não consegue administrar, o que significa que estava planejando um destino diferente do presente com o filho. “Em verdade o grande motivador é um projeto de vida que implica em não conviver com um filho. Na maior parte das vezes o que ocorre é encontrar outra mulher que lhe possa satisfazer
sexualmente, sem dar nenhum tempo, sem sair de casa, mantendo o papel social do pai que trabalha fora enquanto a esposa e mãe de seu filho ficam em
casa. Ainda assim, existe uma compreensão do que deseja no mundo e para o futuro”, conta.

Mas afinal, existe dar um tempo na relação?

“Não existe dar um tempo num relacionamento afetivo. O que a pessoa procura é um esquema através do qual ela sai do relacionamento sem fazer a outra pessoa sentir-se culpada e tentando não viver uma culpa para destinar os desejos e satisfação de necessidades em outros relacionamentos”.

Além disso, lembra o psicólogo não existem conseqüências boas quando o casal resolve dar um tempo na relação. “O mal estar não será eliminado de todo, o estabelecimento de um padrão de não enfrentamento do mundo real para lidar com momentos difíceis. Se este comportamento ocorrer na adolescência, ao redor da faixa de 15 a 20 anos, será mais viável se estabelecer e haverá a tentativa de sempre dar um tempo para fugir dos relacionamentos que estão terminando e este homem não sabe como lidar com este término”, fala o doutor Oswaldo.
Curiosamente, as mulheres também costumam pedir um tempo com freqüência aos homens. E tem uma razão: “O padrão maternal de não querer produzir mal estar, achar-se responsável pelo relacionamento”. Quando o casamento está em crise, é recomendado buscar ajuda terapêutica. “A terapia de casais é recomendada para que ambos possam compreender o que fazer e o que pretendem. É importante lembrar que nestes casos a terapia de casal conduzirá a ambos
compreenderem que devem se separar”, finaliza o terapeuta.
http://www.chrisflores.net/portal2/site/materia.php?cod_categoria=7&cod_materia=866