terça-feira, 13 de setembro de 2011

Veja 11 itens que podem fazer o homem perder a vontade

Publicado em 8 setembro, 2011 // Comente esta notícia

Acontece… O fantasma da transa brochante está por aí e assusta mesmo os mais experientes no quesito sexo. E o assunto ganha relevância no universo masculino porque a autoestima deles está muito ligada à potência sexual. Quer mexer com um homem? Basta pôr em xeque sua performance sexual, afinal o sexo está para o homem assim como a água para o mar. Abaixo, enumeramos possíveis problemas (e soluções) para que você possa prevenir ou remediar uma situação, digamos, no mínimo, decrescente…
Problema 1: desrespeito social
O homem pode perder a ereção numa tentativa de transar logo depois de uma situação social de desrespeito, seja no trabalho ou na vida social. Em resumo, ele saiu de uma saia justa frustrado com algo que o incomodou, e homens, geralmente, não verbalizam, guardam para si. Dessa forma, essa ideia de ser menosprezado se estende para o ato sexual.
Vacina: sempre que ele chegar em casa ou vocês se encontrarem, converse bastante. Se ele tiver confiança e se sentir à vontade com você, vai se abrir contando o que o deixou incomodado antes de irem para a cama. Assim, com poucas palavras, você tira isso da cabeça dele e faz a alegria dos dois.
Problema 2: estresse total
Sabe aquela expressão “Estou no meu limite”? Homens não aguentam tantas cobranças quanto nós mulheres. No meio de muitas atribulações, eles acabam ficando inseguros porque perdem o controle diante das atividades. “Sob estresse, a atenção será dirigida para o foco do problema, que geralmente não é o casal, e isso deteriora o relacionamento e suas possibilidades sexuais. Ainda na mesma linha, uma semana de intenso trabalho induz a modificações hormonais no homem que dificultarão o desempenho na cama, pois o corpo tentará descansar, mantendo-se sem atividades musculares, inclusive sexuais”, explica Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade.
Vacina: procure induzi-lo a equilibrar a vida pessoal e profissional. Quando sentir que ele está acuado com tanta pressão, sugira um fim de semana a dois fora da cidade para recarregar as pilhas.
Problema 3: falta de cumplicidade
Ele pode brochar se o relacionamento é novo e ele toma uma ou outra atitude na cama que você não aprova. Por exemplo: vocês estão no meio do “rala e rola” e ele beija seu ouvido quase engolindo sua orelha. Dependendo da reação feminina, o homem entende aquilo como uma rejeição. Esse é apenas um exemplo do que pode acontecer na hora “h”. Além disso, a preocupação em em evitar a ejaculação perto da vagina (se ele não deseja ter um filho com a parceira) pode se tornar um obstáculo ao prazer e ser brochante, inclusive, para os dois.
Vacina: conversa. O diálogo é um poderoso afrodisíaco para qualquer casal. Conversar sobre o que vocês gostam ou não pode tirar os dois de um verdadeiro pesadelo. É claro você não precisa fazer um interrogatório completo, basta ir devagar e, passo a passo, mostrar carinho e comprometimento com o que está fazendo.
Problema 4: desleixoUm homem pode interromper uma transa porque percebe que a parceira é desleixada com sua higiene. Em uma pesquisa com cerca de 40 homens, em que foram colocados como atitude brochante alguns itens femininos, os mais votados foram odor vaginal desagradável, falta de depilação e pele seca ou sem perfume.
Vacina: “A mulher deve ser extremamente feminina, e os homens notam isso em pequenas atitudes, como manter as unhas aparadas e pintadas, ter a pele macia ao toque e levemente perfumada, além do básico: usar um método de depilação constante e eficaz (livre de alergias). Além disso, o uso de sabonetes líquidos para a região íntima previne odores indesejáveis”, explica Fernando Bezerra, dermatologista da Clínica FB. Você pode levar na bolsa ou deixar no carro um nécessaire básico para emergências, com lâmina de barbear, lenços higiênicos para a região íntima, removedor de esmaltes, base e hidratante para o corpo.
Problema 5: ansiedade
A preocupação excessiva com o desempenho sexual em um determinado dia ou com uma parceira diferente faz com que o homem prejudique seu desempenho, sem perceber que o fez. “Um exemplo é a necessidade de intenso e demorado estímulo para a mulher ingressar na atividade sexual. Muitas vezes o que antecede a prática (o telefonema, o jantar, a boate) cansa o homem e o coloca em uma situação de pressão extrema, já que ele acaba aguardando muito para consumar o fato em si”, diz o especialista.
Vacina: Procure não criar expectativas nele com relação a como será o sexo de vocês. Deixe-o completamente à vontade, tenha bom humor e mostre-se envolvente. Se não estiverem bebendo, sugira que tomem algo para relaxar. Ele vai se sentir mais seguro dessa maneira.
Problema 6: DR
Discutir a relação. Tudo bem, você até pode fazer isso, mas nunca o faça na cama. Também evite esse tipo de atitude se você estiver doida para fazer amor naquele dia, porque, geralmente, isso não vai acontecer se você começar a lavar a roupa suja com ele. Filosofar sobre anseios e angústias de ambos é saudável, mas para tudo existe hora e lugar.
Vacina: Não faça “tempestade em copo de água”. Nunca comece uma DR acusando o outro ou em um tom agressivo. O ideal é conversar, em tom baixo e dizer tudo que sente de maneira delicada, para que vocês cheguem a um acordo.
Problema 7: mascarar-se
Querer parecer o que não é pode ser uma atitude causadora da ação brochante. Sim! Se você não é do tipo de mulher que veste uma lingerie com salto agulha e dança para ele, não invente de comprar uma fantasia de coelhinha porque o máximo que vão conseguir é uma congestão digestiva de tanta risada quando você aparecer toda fofinha na frente dele. A maioria dos homens reclama que suas mulheres não se soltam na cama por vergonha. Mas nada adianta você vestir algo que a incomoda e que não passe uma imagem de mulher sedutora ou poderosa.
Vacina: Faça uma sondagem para descobrir se ele gosta de fantasias e quais a agradariam ver em uma mulher. Experimente e veja se você consegue encenar algo, no espelho, para que finja, por alguns minutos, ser uma deusa da sedução para seu parceiro. A conversa antes e o bom humor são ótimos antídotos para brochadas!
Problema 8: não se amar
Sabe aquela frase: “Se eu não me amar, quem vai?”. Pois é a mais pura verdade. O bichinho da baixa autoestima é tão forte que pode ser considerado um vírus: passa para o companheiro ao lado rapidinho. Quanto mais para baixo pensarmos, mais nos afundamos. Você não gosta de conversar com pessoas deprimidas ou que reclamam de tudo, gosta? Imagine fazer sexo!
Vacina: “Sem autoestima alta a gente tem vergonha do corpo, logo isso vai transparecer no sexo. Ou vamos ‘miguelar’ a transa ou ficaremos escondendo o corpo. E sexo limitado é igual a sexo meia-boca. Ou pior ainda: se a sua autoestima estiver brochada, você vai achar que só ele merece prazer e o seu orgasmo, coitado, ficará a ver navios”, diz Gisela Rao, escritora e criadora do blog vigilantesdaautoestima.zip.net.
Problema 9: manobra errada
No meio das carícias você nota que ele não está tão animado assim, e, consequentemente, seu órgão também não. O que fazer? Desvie a atenção. Faça algum carinho ou estímulo de que ele gosta e desfoque do problema em si. Se você notar que ele está cabisbaixo e ele perceber, o mundo vai desabar na sua cabeça. Lute e faça com que o jogador se recupere para entrar em campo novamente.
Vacina: A mulher deve ser habilidosa para evitar que a meia brocha vire brocha inteira. “O homem não deve colocar a culpa na mulher: ‘é que você falou isto, ou fez aquilo, e eu perdi o tesão’. É verdade que existem mulheres que falam coisas nada a ver bem no momento em que o homem está concentrado numa ereção, mas, se ele colocar a culpa na parceira, vai produzir um efeito brochante sobre ela, o que só vai piorar as coisas entre os dois”, ensina Ana Luísa Carvalho, jornalista e autora do livro “Como Fisgar um Solteiro”, Editora Gente
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Problema 10: troca de papéis
Isso acontece quando a mulher passa a exercer no relacionamento o papel de mãe do parceiro, e não o de mulher e amante. “Ela toma partido da mãe, ou demonstra preferir o relacionamento familiar ao íntimo. Esta situação demonstra o quanto a mulher não se importa com o relacionamento conjugal e sexual, desestimulando o homem e conduzindo-o a perceber-se inferiorizado”, fala o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Vacina: Você tem que ser esposa e amante sempre. Nunca deve se esquecer da vaidade e feminilidade. Faça surpresas ao parceiro: seqüestre-o para um motel ou compre uma lingerie nova a cada mês, pelo menos. Assim ele vai lhe codificar como a mulher dele, com quem divide e satisfaz todos os desejos.
Problema 11: ritual previsto
Transar sempre da mesma forma, no mesmo local e do mesmo jeito pode levar a uma brochada fenomenal. Além disso, a mulher que cria rituais previsíveis antes do sexo, como tomar banho, passar óleo ou lavar os cabelos, tira completamente o apetite natural ao sexo que o homem tem.
Vacina: Varie o jeito, o lugar e a intensidade de suas relações sexuais. Ser completamente imprevisível pode levar o homem à loucura. Uma noite o surpreenda no meio da madrugada pedindo sexo. Outro dia, faça uma venda com a gravata dele. Atitudes assim são pequenas e podem salvar não só pequenas brochadas. Salvam, inclusive, casamentos.
Fonte: Uol
Focando a Notícia

Vítimas de pedofilia denunciam o Papa ao TPI


Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Papa Bento 16 e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade.
Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana "Centro para Direitos Constitucionais", entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por "responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo".
A organização acusa o chefe da Igreja católica de "ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo".
À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia.
A SNAP possui membros nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Bélgica, quatro países muito afetados pelo grande escândalo de pedofilia que envolve a Igreja.
"Crimes contra a dezenas de milhares de vítimas, a maioria crianças, foram escondidos pelos líderes nos mais altos níveis do Vaticano. Neste caso, todos os caminhos levam a Roma", declarou a advogada Pamela Spees.
Os bispos e, em alguns casos, o próprio Vaticano rejeitou ou ignorou muitas das queixas das vítimas de padres pedófilos.
O escândalo desacreditou a Igreja em vários países na Europa.
O Papa Bento 16 expressou sua vergonha e pediu desculpas, apelando para a tolerância zero contra os pedófilos. Ele também pediu aos bispos do mundo, que têm a responsabilidade primária sobre seus sacerdotes, a plena cooperação com os tribunais criminais.
A SNAP não acredita nesse desejo de transparência e justiça, e não moderou suas acusações.
http://br.noticias.yahoo.com/v%C3%ADtimas-pedofilia-denunciam-papa-ao-tpi-123612735.html

Menino de 10 anos surpreende escola ao voltar das férias como menina

13/09/2011 - 10h59


Um menino britânico que se identifica com o sexo oposto surpreendeu seus colegas ao retornar das férias escolares vestido de menina.

O garoto de 10 anos, cujo nome tem sido mantido em sigilo, foi diagnosticado com o chamado transtorno de identidade de gênero -- quando um menino ou menina sente que, na verdade, pertence ao outro sexo.

A história foi revelada pelo jornal local "Worcester News", da cidade de mesmo nome onde vive a família. Segundo o jornal, a decisão de aceitar a menina foi tomada pela família durante as férias de agosto.

"Na cabeça dela, ela é uma garota, mas no corpo de um garoto", disse a mãe, de 36 anos de idade.

Diferenças

A condição foi diagnosticada por uma equipe de psiquiatras em Londres. Mas a família diz que percebeu as diferenças do menino desde os dois anos de idade.

"Ela prefere brincar de boneca do que de carro", afirmou a mãe. "Ela é uma garota bem feminina. Quer se vestir de acordo com a última moda. Não tem nada de masculino."
Desde que a história foi revelada, a criança tem recebido manifestações de apoio no "Worcester News".

Segundo a mãe, o carinho dos leitores é um "alívio".
 No passado, o menino foi ridicularizado por um grupo de adultos que o chamou de "bizarro" em um shopping center.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/09/13/menino-de-10-surpreende-escola-ao-voltar-das-ferias-como-menina.jhtm

Disfunção erétil pode ser associada a risco de infarto?

12/09/2011 -- 15h42
Estudo mostra que antes de serem internados por infarto, pacientes apresentavam algum grau de disfunção erétil
Pesquisas demonstram que de 40% a 60% dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva por infarto agudo do miocárdio já apresentavam algum grau de disfunção erétil meses antes da obstrução das artérias do coração.

Em outro estudo com 440 pacientes com dificuldades de ereção, 97% apresentavam pelo menos dois fatores de risco para doenças arteriais (diabetes, tabagismo, hiperlipidemia ou hipertensão arterial). Ou seja, a presença de disfunção erétil pode ser um sinal de risco para doenças cardiovasculares.

A obesidade, hipercolesterolemia, diabetes, tabagismo e hipertensão arterial tornam doentes as células que revestem nossos vasos sanguíneos. Essas células são chamadas de endoteliais e estão localizadas nos corpos cavernosos penianos e são mais sensíveis que as coronarianas. Entre as várias funções dessa camada de células está a de relaxar a musculatura lisa que regula a entrada de sangue no pênis.

A gordura acumulada, principalmente no abdome, produz liberação de substâncias que inflamam cronicamente essas células, promovendo surgimento de aterosclerose e dificuldade de relaxamento da musculatura lisa. Como consequência, menor entrada de sangue no pênis, ereção menos rígida e sabidamente, quanto menor a rigidez obtida, menor será a satisfação sexual, a auto-estima e a autoconfiança.

Estou escrevendo e imaginando você, leitor, lendo esse texto e pensando: mais um médico dizendo para eu fazer exercícios, perder peso, comer com moderação etc.

É exatamente isso! A mudança no estilo de vida: abolir o tabagismo, reduzir o álcool, evitar alimentação muito calórica e gordurosa e realizar atividades físicas regularmente reduz a massa de gordura corporal central, proporcionando melhora da ereção em 30% dos homens com disfunção erétil.

Em resumo, com um estilo de vida saudável você provavelmente viverá mais tempo. E esse tempo que você viver com certeza será mais feliz, pela melhor qualidade de sua vida sexual.

Sílvio Henrique Maia de Almeida - sócio-titular da Sociedade Brasileira de Urologia e professor de Urologia da UEL

EUA: detidos devotos 'neotântricos' por supostas terapias sexuais

(AFP) – Há 13 horas 

LOS ANGELES — Vinte "curadores neotântricos", pertencentes a um grupo chamado "Templo da Deusa", foram detidos no oeste dos Estados Unidos por oferecerem serviços sexuais sob o pretexto de praticarem curas religiosas "new age".

A polícia ainda procura outros 17 suspeitos e se espera que se anunciem mais prisões em breve, informou o sargento Steve Martos, da polícia de Phoenix, Arizona (sudoeste dos Estados Unidos).

O inquérito sobre o Templo da Deusa em Phoenix durou seus meses, segundo o escritório da promotoria do condado, e derivou, em 7 de setembro, em batidas em Phoenix e na cidade de Sedona, ao norte do estado e refúgio de turistas.

Segundo o promotor de Maricopa, Bill Montgomery, há evidências suficientes para mostrar que "curadores" homens e mulheres praticavam atos sexuais em troca de "doações" em dinheiro ocultas, sob o pretexto de oferecer serviços religiosos.

O Templo da Deusa - que abriu sua sede em Phoenix em 2005 e a sucursal em Sedona em 2008 - supostamente oferece terapias "neotântricas", uma versão moderna e ocidentalizada do "tantra" indiano, que tem no sexo uma de suas principais práticas espirituais.

O templo se define como uma organização "de trabalhadores corporais, assessores sexuais, terapeutas táteis, substitutos sexuais, curadores intiuitivos, terapeutas tântricos certificados, educadores sexuais e curadores que praticam ioga e outros sistemas de cura e doação de poderes".

Segundo informe da ABC News, o templo oferecia sessões de educação sexual e aulas com brinquedos sexuais, e promovia uma sessão de "cura do bloqueio sexual" por 650 dólares.

É "desanimador que alguns tentem disfarçar seus crimes na liberdade religiosa", disse o chefe de polícia de Phoenix, Joseph Yahner.

Entre os detidos está a fundadora do Templo da Deusa, Tracy Elise, que já foi objeto de uma investigação similar por um suposto bordel em Seattle, Washington, fechado em 2009.

Elise é acusada de prostituição, controle ilegal de uma empresa, proxenetismo e operação de uma casa de encontros, enquanto os demais presos são acusados de formação de quadrilha, prostituição e prática de massagens sem licença.

"A proteção da primeira emenda (da Constituição americana) ao livre exercício da religião não permite aos indivíduos trocarem sexo por dinheiro, independente de como isto seja representado", disse Montgomery.
http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hueLWt8p_apkaKmt-HUh84Yd3A5A?docId=CNG.b7df70d663215dfb00af46833a20b9a9.121

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Mitos e verdades do toque retal

Temido por muitos homens, exame detecta anomalias na próstata e deve ser feito a partir dos 45 anos
Bruno Folli, iG São Paulo | 07/02/2011 12:33
O toque retal é um exame simples, rápido e considerado muito eficiente para detectar problemas na próstata.
Contudo, a maneira como ele é realizado ainda faz muitos homens evitarem os consultórios urológicos. No filme Biutiful, indicado ao Oscar, o personagem do ator Javier Bardem, por adiar tanto o exame, acaba por descobrir um câncer na próstata em estágio avançado, já espalhado por outros órgãos.
"As coisas têm mudado bastante nos últimos 10 anos. O exame está mais aceito porque as pessoas estão se conscientizando de sua necessidade", afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp.
Apesar disso, o exame ainda é cercado por preconceito, piadinhas e medo. "O paciente chega com dúvidas no consultório. Pergunta como vai ser, se vai doer", conta o médico. O iG Saúde selecionou na forma de mitos e verdades as principais informações sobre o exame para quem vai fazê-lo pela primeira vez. Vale lembrar que toda próstata adoece, mais cedo ou mais tarde. Só no Brasil, o câncer de próstata atinge 52 mil pessoas por ano, por isso é tão recomendado o acompanhamento médico.
Todo homem precisa fazer o toque retal.
Verdade – Não existe outro exame capaz de substituir o toque retal. Ele deve ser feito anualmente a partir dos 45 anos. Se houver histórico familiar de câncer na próstata, o primeiro toque deve acontecer aos 40 anos.
O toque retal dói.
Mito – Ele causa incômodo. “O desconforto é maior quando o homem não está relaxado”, afirma o urologista Cássio Andreoni, chefe da disciplina de urologia na Unifesp. Há risco de doer caso o homem tenha alguma inflamação na próstata, pois ela vai ser tocada durante o exame. O processo é rápido, dura alguns segundos.
Se o exame de PSA der normal, isso significa que não tenho câncer.
Mito – “Em cerca de 15% dos resultados normais, o paciente tem problemas detectados no exame de toque”, afirma o urologista Manoel Antonio Guimarães, diretor clínico do Hospital da Polícia Militar do Paraná.
Se o PSA for aperfeiçoado, ele poderá substituir o toque retal.
Mito - Inicialmente, acreditava-se que o PSA (antígeno prostático específico) fosse uma enzima exclusiva da próstata, mas hoje é sabido que ela é produzida por outras glândulas como as periuretrais e as pancreáticas. É pouco provável que ele venha a substituir o toque retal, embora ainda seja um indicador interessante e simples de obter (por exame de sangue).
Mesmo sem indício de câncer, é preciso continuar fazendo os exames de toque anualmente.
Verdade – Estima-se que um em cada seis pessoas com 75 anos tenham tumor na próstata. Este é o segundo câncer mais comum em homens, perdendo apenas para o tumor de pele não-melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). São esperados mais de 52 mil diagnósticos por ano no País.
Exames de imagem podem detectar tumores pequenos na próstata.
Mito – Diferente de outros cânceres, como o de mama, o tumor na próstata não surge com apenas um foco concentrado. Ele possui diversos pontos pequenos, mais fáceis de serem notados pelo toque do urologista.
O toque retal detecta outros problemas na região, além do câncer de próstata.
Verdade – Ele representa uma avaliação geral da próstata e pode detectar alterações como hiperplasia (aumento acima do normal), causado por alterações hormonais. O exame detecta ainda inflamações e doenças no canal retal. “O contato com o paciente, um exame físico, representa a base da medicina. É tão básico quanto verificar a pressão arterial ou a temperatura”, compara Andreoni.
O exame retal requer que o paciente fique em posição ginecológica.
Mito – Existem alternativas de posições para o exame, como deitar o paciente de lado. A possibilidade de mudar a posição pode ajudar o paciente a se sentir mais confortável, reduzindo o incômodo.
O câncer de próstata faz parte do envelhecimento do homem.
Verdade – O passar do tempo torna algumas mudanças evidentes no corpo do homem. A barriga cresce, a massa muscular pode reduzir, assim como a disposição sexual. São consequências de alterações hormonais. Além do que sobressai à vista, outras mudanças acontecem no organismo e podem colocar a saúde em risco. Uma delas ocorre na próstata. Estima-se que todo homem que viver até os 100 anos terá algum tumor na próstata.
É preciso fazer uma biópsia para confirmar o câncer de próstata.
Verdade – O exame de toque é o mais indicado para levantar a suspeita da doença, entre outros problemas da próstata. Mas apenas uma biópsia confirma o tumor, bem como sua gravidade.
Nem todos os tumores na próstata precisam ser tratados.
Verdade – Alguns progridem muito lentamente, por isso precisam apenas ser acompanhados, em vez de tratados. “É frequente dizer ao paciente que ele vai morrer com o tumor, e não por causa do tumor”, afirma Andreoni.
Todo paciente que opera a próstata acaba com algum grau de impotência ou de incontinência urinária.
Mito – “A disfunção erétil atinge cerca de 10% dos pacientes e a incontinência urinária não passa dos 3%”, conta Andreoni. Os índices de sequelas diminuíram bastante desde que a cirurgia pôde ser realizada com auxílio de robôs. Atualmente, até os serviços públicos de saúde oferecem técnicas minimamente invasivas, que permitem ao paciente se recuperar rapidamente.

http://saude.ig.com.br/minhasaude/mitos+e+verdades+do+toque+retal/n1237969855753.html

Sexo é obra da natureza


06/09/2011
O sexo é uma necessidade vital da espécie humana e de todos os animais que possuem a reprodução sexuada. Se um indivíduo não fizer sexo, ele não morre. Entretanto, se a humanidade perder o gosto pelas atividades sexuais, a nossa espécie morre. A relação sexual é a única forma natural de se conseguir que a gravidez aconteça. E isto faz desta função essencial, diferente de todas as outras. Enquanto cada pessoa é capaz de assumir suas necessidades no que diz respeito à respiração, nutrição, locomoção, crescimento, higiene, a reprodução sexuada exige que haja a cooperação dos dois parceiros de sexos diferentes. Por isso temos que ser capazes de atrair, conquistar e estimular sexualmente um ao outro.

Os humanos não fazem mais sexo, apenas, conforme a natureza manda, mas também de acordo com os sentimentos, emoções e valores que cada um adquiriu durante sua vida, em função da história da sexualidade. Nos anos 80, mais um fato acontece no mundo chacoalhando os conceitos, os valores e as condições de vulnerabilidade que o comportamento sexual das pessoas podiam colocá-las com o surgimento da aids.

Neste momento, diante de uma doença que podia ser transmitida sexualmente e que estava matando milhares de pessoas, os governos se mobilizaram para o combate à aids. O diálogo sobre sexualidade tornou-se uma necessidade e um novo olhar para a educação sexual foi exigido. Assim a orientação sexual passou a ser preconizada não só pelos profissionais da área da saúde, mas também pela área da educação, pois esta ação tem se mostrado cada vez mais eficazes na prevenção não só em relação às DST/aids, mas também para atender a necessidade de diminuir o índice de gravidez não planejada na adolescência. Nesta década, a abordagem da orientação sexual evolui bastante, e passa a ser trabalhada não como um mecanismo de controle, mas, principalmente, como um instrumento de percepção de que o sexo é inerente à vida do ser humano e que a sexualidade não é um aspecto isolado da personalidade.

A sexualidade é muito mais do que a genitalidade, ela é também uma questão de cidadania, pois envolve valores, crenças e atitudes que diz respeito ao ser humano como um todo - social, político, educacional, religioso, biológico, psicológico e a sua história. A sexualidade é a expressão de como cada um entende e interpreta seus direitos e deveres para consigo e com o grupo social a qual pertence, em relação a sua condição de gênero, a sua função reprodutiva, a sua disposição sexual e a sua capacidade de se relacionar afetivo e sexualmente com uma outra pessoa.


A autora, Maria Helena Vilela, é educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan - www.kaplan.org.br
http://www.jcnet.com.br/detalhe_opiniao.php?codigo=215073