sábado, 17 de setembro de 2011

"Fiquei feliz de poder ser quem sou",

16/09/2011 - 21h09 / Atualizada 17/09/2011 - 05h28
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Livvy James, 10, ao lado da mãe, SaffronLivvy James, 10, ao lado da mãe, Saffron
Depois de ter sua história revelada, Livvy James, 10, o "menino" britânico que surpreendeu seus colegas ao retornar das férias escolares vestido de menina, em Worcester, no Reino Unido, disse que está gostando das mudanças pelas quais tem passado. Livvy, que nasceu garoto, foi diagnosticada com o chamado transtorno de identidade de gênero – quando um menino ou menina sente que, na verdade, pertence ao outro sexo.
"Estava tão ansiosa para o meu primeiro dia na escola que não me preocupava o que as pessoas iam falar de mim. Mesmo se me falassem coisas ruins, eu não me importaria. Me senti feliz por poder ser quem eu sou e não ter mais que fingir", disse Livvy, que agora usa saias como uniforme, mudança que ela disse ter "adorado".
A recepção na escola foi positiva. Em entrevista ao Daily Mail, Livvy contou que não teve problemas com nenhum de seus amigos, embora alguns ainda continuem a chamá-la pelo antigo nome – Sam. "Mas é normal. Leva tempo para as pessoas se acostumarem com as mudanças. Tenho um pequeno grupo de amigos próximos que vai me defender se eu precisar."
Alguns pais de colegas de Livvy é que ficaram incomodados com o fato de a escola onde ela estuda ter exibido um vídeo explicativo sobre transtorno de identidade de gênero, sem tê-los avisado antes.
"Meu filho chegou em casa me perguntado o que eram genitálias", disse um dos pais ao jornal britânico.
A família de Livvy parece ter aceitado a ideia com tranquilidade. "Ela não escolheu isso. Não houve escolha. Ela é uma garota que por alguma razão estava no corpo de um menino", disse a mãe de Livvy, Saffron.
"Não precisamos saber o porquê; as pessoas não têm que entender isso. Não esperamos isso deles. Nós só não queremos que a chamem de aberração, porque ela não é uma", afirmou.
A história de Livvy foi revelada pelo jornal local "Worcester News", da cidade de mesmo nome, onde vive a família.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sexo tântrico garante horas de prazer


Da Redação
Baseado na filosofia tantra, sexo pode ser prolongado por oito horas (Foto: Stock.xchng)
Esqueça a famosa rapidinha. Criado há mais de mil anos pelos filósofos indianos, quando estes descobriram o tantra – filosofia de vida que tem como objetivo o desenvolvimento nos aspectos físico, mental e espiritual – o sexo tântrico é conhecido pelo altos índices de prazer - e mais - prolongado por horas.

Não é exagero, a prática pode levar até oito horas e o objetivo principal é o casal se aproximar e um estimular o outro através do toque, olhar e carícias. “Quando se fala de sexo tântrico é totalmente diferente do que estamos habituados, já que a ejaculação e o orgasmo não são os principais”, explica Carla Cecarello, psicóloga e sexóloga, coordenadora do projeto Amsex (Ambulatório de Sexualidade).

Rosana Simões, ginecologista, professora doutora e coordenadora do setor de sexualidade feminina da Unifesp, explica que pode existir sim o orgasmo. “O orgasmo nada mais é do que o resultado do processo. O casal está tão próximo que o orgasmo ocorre de maneira simultânea”, afirma Rosana.

Ainda de acordo com a ginecologista, a prática é encarada como algo sagrado, a ser respeitado e referenciado. “O sexo tântrico não tem como objetivo o prazer físico, usar outra pessoa ou para uma satisfação emocional”, relata Rosana.

Estimular os cinco sentidos
Segundo a teoria do tantra existem seis mil pontos sensíveis no corpo e durante o sexo tântrico é fundamental estimular os cinco sentidos do corpo através de perfumes, música mais sensual, massagem utilizando óleos e também com alimentos que remetam a órgãos genitais.

“O casal pode usar o morango, que quando cortado lembra uma vagina ou a cereja, por exemplo, que é sensual”, pontua Carla, autora do livro Sexualmente, Nós Queremos Discutir a Relação.

Rosana afirma que o segredo está na respiração. “A respiração fornece o oxigênio, que é a fonte de energia e responsável por alimentar todos os órgãos”, conta.

Dicas
Quanto às dicas, as especialistas são unanimes: é preciso conhecer a filosofia tântrica para saber se realmente é aquilo que o casal procura. Ainda segundo Rosana é necessário preparar o corpo por meio da Yoga, por exemplo. Após isso, o segredo é treinar com o parceiro. (Colaborou Larissa Marçal)


http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/309456/sexo-tantrico-garante-horas-de-prazer/

Disfunção erétil também impede orgasmo

           
29 de agosto de 2011 às 18:05
REINALDO JOSÉ LOPES
O Viagra e outras drogas do gênero estão longe de resolver todos os problemas sexuais masculinos, afirma um grupo de médicos nos EUA. Ao analisar dados obtidos com mais de 12 mil homens que participaram de testes de remédios para disfunção erétil, os pesquisadores verificaram que mesmo os que tinham problemas “muito leves” de ereção muitas vezes tinham dificuldades de ejaculação ou sofriam para atingir o orgasmo.
Os dados “sugerem que os problemas sexuais masculinos transcendem a disfunção erétil”, escrevem os autores do estudo, liderados por Darius Paduch e Alexander Polyakov, da Faculdade Médica Weill Cornell.
Os homens estudados vivem em todos os continentes menos a África. Os dados foram colhidos durante testes clínicos da droga tadalafila, cujo nome comercial é Cialis. Seu mecanismo para enfrentar problemas de ereção lembra muito o do Viagra.
No total, 65% dos homens com disfunção erétil também não conseguem ter orgasmo (mesmo tendo sucesso na ereção), enquanto 58% têm problemas de ejaculação. Aliás, 15,6% dos homens que ejaculam normalmente dizem que o evento não é acompanhado da sensação de orgasmo.
“É preciso lembrar que se trata de uma amostra viciada. Esses homens já tinham problemas de ereção”, destaca o urologista Sidney Glina, do Hospital Ipiranga e da Faculdade de Medicina do ABC.
De fato, segundo Glina, os fenômenos da ereção, do orgasmo e da ejaculação não estão necessariamente ligados. “Paraplégicos podem ter orgasmo sem ereção, e um camarada muito ansioso pode ejacular sem orgasmo.”
O grupo da Weill Cornell sugere que seria interessante buscar drogas que atuem diretamente sobre o orgasmo.
Mas, para o urologista Carlos Alberto Bezerra, também da Faculdade de Medicina do ABC, a experiência clínica mostra que muitos homens não chegam ao clímax por falta de desejo pela parceira. “É preciso tratar o relacionamento também, com psicoterapia, por exemplo”, diz ele.
http://www.jornalpequeno.com.br/2011/8/29/disfuncao-eretil-tambem-impede-orgasmo-168073.htm

Projeto que proíbe máquinas de camisinhas nas escolas é aprovado

DA REDAÇÃO
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Foto: Divulgação
Veradores votaram hoje projeto que proíbe instalação de máquinas nas escolas
Com 14 votos favoráveis e apenas um contrário foi aprovado nesta quinta-feira (15), durante sessão ordinária da Câmara Municipal, o Projeto de Lei Complementar nº 276/10, que veda a instalação de máquinas dispensadoras de preservativos, em órgãos municipais, bem como, na rede pública e particular de ensino do município de Campo Grande/MS.
De autoria dos vereadores Paulo Siufi (PMDB), Herculano Borges (PSC) e João Rocha (PSDB), a proposta já foi objeto de discussão em audiência pública, na qual reuniu educadores, especialistas e demais segmentos voltados para a educação para contrapor a iniciativa do Ministério da Saúde que é em parceria com o Ministério da Educação.
A medida do governo federal, pretende oferecer preservativos aos alunos do Ensino Médio, como forma de prevenir doenças como a AIDS e outras sexualmente transmissíveis.“O Ministério da Educação deveria se preocupar com a elaboração do Enem, com cartilhas de prevenção e orientação a sexualidade que está cada vez pior neste paÍs. Recentemente, nós campo-grandenses presenciamos o “congresso do bolimento” envolvendo adolescentes, que disseram em seus depoimentos que tinham aulas de sexologia na escola, onde eram entregues camisinhas. Nós queremos uma cidadania na plenitude para que os jovens possam ter a sua cidadania preservada, não colocar máquinas de camisinhas para que eles[adolescentes] se sintam estimulados a praticar o sexo”, ressaltou Paulo Siufi.
Ao invés da instalação de máquinas dispensadoras de preservativos, o vereador Paulo Pedra (PDT) defendeu a aplicação de políticas públicas adequadas que promovam prevenção e cuidados para com a saúde dos jovens.
Único voto contrário, o vereador Loester - que também é médico - manifestou aversão à proposta dizendo que é necessário incentivar a cultura do uso de preservativos como forma de prevenção a doenças e gravidez indesejada. “Conheço a realidade deste país, chega doer o abandono dos pais. Sou uma pessoa totalmente favorável à camisinha. A inciativa é do governo federal e não sabemos se irá dar certo ou não. Vamos aguardar, não há necessidade de antecipar”, disse o vereador.
‘Porque não colocar os dispensadores de camisinhas nas boates noturnas, onde há adultos que, bebem e não sabem nem o que estão fazendo?”, questinou Herculano Borges (PSC).
“Estamos votando aqui qualquer tipo de preconceito , mas discutindo a questão do método de preparar, educar as nossas crianças; o estado é laico , mas não pode ser totalitário, não pode tolher a sociedade de ter ela a sua iniciativa de educar, construir”, resumiu Alex (PT).
Segundo a proposta do governo federal, as camisinhas deverão ser fornecidas mediante apresentação de senha, pelos estudantes.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/projeto-que-proibe-maquinas-de-camisinhas-nas-escolas-e-apro_124900/

El dolor secreto de las mujeres

16 de septiembre de 2011


Entrevista a Monica Riutort, coordinadora de programas regionales en temas de abuso sexual y atención a inmigrantes, y profesora en la Universidad de Toronto, Ontario, Canadá.

Además de trabajar durante treinta años con mujeres inmigrantes en Canadá, tú misma has sido inmigrante ... ¿Qué te motivó a salir de tu país, Chile?

Llegué a Canadá en 1974, tras el golpe de Pinochet, buscando mejores condiciones de vida en un país democrático y avanzado. Tenía un diploma en analítica médica en la maleta y un marido animoso y paciente del brazo. No tuve que sufrir, como tantas mujeres, pérdidas familiares o desarraigos violentos: venía de una cariñosa familia de clase media y nuestros lazos familiares se mantuvieron fuertes. El gobierno canadiense apostaba por integrar a los inmigrantes en una sociedad multiétnica pero con una cultura compartida, no un simple melting pot, por eso tenía programas de bienvenida ofreciendo durante seis meses un piso donde vivir, un subsidio para alimentos, cursos gratuitos de inglés .

¿Qué resultados tuvo, en tu opinión, esta amplia política de acogida?

La inmigración ha sido una práctica constante en la historia de Canadá, los inmensos territorios habitados desde hace milenios por pueblos indígenas fueron colonizados por franceses e ingleses a partir del XVI siglo. "Kanada" significa en lengua hurón-iroquesa, justamente, "lugar de reunión". Y los canadienses entendieron que si querían poblar y desarrollar un país tan grande (segundo del mundo, sólo después de Rusia), y enfrentar el envejecimiento de la población, necesitaban mano de obra e inteligencia extranjera. Así atrajeron primero a escoceses e irlandeses, luego a chinos para construir infraestructuras en el Oeste, después, en otras olas,a italianos, latinos, africanos y asiáticos (recientemente han entrado indios y paquistaníes, sobre todo en el sector informático). Se trata de una inmigración controlada desde el punto de vista profesional y demográfico, donde los inmigrantes son invitados a concentrarse en algunas zonas geográficas en lugar que en otros. Las personas refugiadas no son seleccionados en base a sus necesidades (ejemplo mujeres solas con hijos) sino a si tienen un cierto nivel económico, y si están enfermos son acogidos en un hotel hasta que se recuperen. Hay centros culturales africanos o latinos, organizados por sus líderes, con materiales en varios idiomas. En el sistema escolar hay clases de la lengua materna; si por ejemplo hay un grupo numeroso de chinos en un determinado barrio, se enseña el cantonés.

Entonces, ¿las personas inmigrantes se organizan en barrios?

Así es, hay barrios chinos, griegos, italianos etc., que hacen fiestas coloridas en las calles. Las primeras generaciones han trabajado duramente, una parte de las familias han prosperado, pero las segundas generaciones de los y las jóvenes que pueden estudiar sin hacerse callos en las manos se sienten formar parte ya de la ciudadania canadiense, sin más. Es más cool, evidentemente.

¿Cómo fueron tus comienzos?

No muy brillantes, (ríe). Mientras aprendía inglés, trabajé un tiempo en una empresa de catering donde tenía que poner guisantes en los menús de las líneas aéreas, pero mis compañeros me tenían que ayudar porque no era demasiado rápida en las tareas manuales y los platos se acumulaban en la línea de montaje. Por suerte, después pude especializarme en sociología y educación y empecé a trabajar como voluntaria en un centro de acogida a mujeres inmigrantes.

Allí me encontré la sorpresa de que el mayor problema que tenían las mujeres que acudían al centro no era el económico, sino la violencia doméstica, y como era un dato poco conocido, tenía que empezar casi de cero. Con otras compañeras entonces creamos una asociación a nivel nacional, redactamos un manual de apoyo a la mujer golpeada, abrimos un hostal para las que necesitaban un refugio, y a lo largo de diez años conseguimos algunos avances también en las políticas sociales, como el hecho de que el subsidio que el estado canadiense daba al cabeza de familia inmigrante se entregara, en cambio, a la mujer, para que ésta no dependiera de un marido violento.

En la actualidad, qué servicios públicos que se ofrecen a las mujeres víctimas de violencia doméstica consideras más eficaces?

Primero de todo, rescato la importancia de la solidaridad entre mujeres, el rol de una amiga que escucha sin juzgar y acompaña a la víctima de violencia en los servicios públicos. Considero positiva la actitud de la justicia que afirma que el problema de la violencia doméstica es un problema de toda la sociedad y no sólo de las mujeres; la posibilidad para las víctimas de violencia de tener acceso a casas de refugio, y el hecho de que sea la policía y no la mujer quien pone los cargos al hombre maltratador, que acaba preso. Él puede pagar fianza para salir, pero con la obligación de asistir a un curso largo (dirigido por hombres), sobre cómo conducir su agresividad. Esto me parece esencial, al igual que un trabajo constante en el sistema educativo para prevenir la violencia hacia la mujer.

Y en el tema de la salud de la mujer inmigrante, ¿cuáles fueron tus observaciones?

En unas investigaciones realizadas en la Facultad de Medicina y el Hospital de la Mujer nos encontramos con otra sorpresa: nos reveló, por ejemplo, cómo al principio la salud de las inmigrantes recién llegadas era mejor que la del o de la canadiense media, pero después de unos diez años ellas la tenían bastante peor y sufrían a menudo enfermedades estomacales, migrañas, diabetes, depresiones. Todas ellas enfermedades relacionadas con altos niveles de estrés.

¿... Provocado por?

Por diversos factores: por un lado, los cambios culturales que implican vivir en una familia urbana mononuclear, cuando por ejemplo estás acostumbrada a vivir en familias extensas. O el hecho de que, siendo extranjera, tienes que demostrar constantemente tu valía, más que un profesional local.

¿Personalmente, sientes haber sufrido alguna forma de discriminación racial, tú que has alcanzado una buena posición profesional y social?

De una forma más sutil, sí. Por supuesto, siempre fui invitada a directorios de grupos feministas u organizaciones de mujeres, interesadas quizás en presentar hacia fuera una cara simpática de inmigrante "exótica" y culta, como yo, para favorecer su imagen de gente "progre". Pero no estaba invitada a las reuniones donde se formulaban estrategias o administraban dinero público. Hay valiosas profesoras universitarias latinas que llegan a la edad de la pensión sin haber obtenido el papel de full professor. Peor aún si eres de color: prueba de buscar casa y verás la dificultad que encuentras.

¿Cómo reaccionaste a esta sensación?

Valorando aún más los principios de solidaridad que aprendí en mi familia chilena y la búsqueda de realización profesional de la mujer que me transmitió mi madre. Ella crió con mucho cariño ocho hijos e hijas, pero sufrió por tener que pedir dinero al marido para las necesidades familiares.

¿Cuáles consideras que son los grupos sociales más o menos sutilmente discriminados en Canadá?

Indudablemente (y paradójicamente) los más desfavorecidos son las y los habitantes más antiguos del mismo Canadá, como son los pueblos aborígenes de los Inuit, First Nations, Métis.

"Mira, ¡se lo hemos dado todo y no se desarrollan!", se queja parte del funcionariado estatal. Por "todo" entienden programas asistenciales y subsidios. Los cuales, evidentemente, no cumplen con los objetivos de proporcionar bienestar, pues los pueblos aborígenes siguen teniendo altos niveles de desempleo y fracaso escolar (en escuelas donde falta atención a su cultura), casas amontonadas, problemas de salud como obesidad y diabetes, relacionados con una mala alimentación. Resulta que el funcionariado no tiene en cuenta lo más importante que les han sacado a lo largo de los siglos: la identidad cultural, el idioma, las tierras y la dignidad. ¿Os parece poco? Los indígenas ya no son los guardianes de un hábitat empobrecido y contaminado, ni comparten las ganancias de la extracción y manipulación de los recursos naturales. Por otra parte, observamos que las tasas de suicidios y alcoholismo disminuyen donde las mujeres son involucradas en el gobierno de la comunidad, donde los ancianos pueden transmitir sus conocimientos a los jóvenes, en fin, donde hay una continuidad cultural.

Considero que una de las aportaciones más valiosas de las culturas aborígenes es un concepto de salud holístico, que incluye la dimensión física, espiritual, emocional y mental del individuo. Esto mucho antes de que la Organización Mundial de la Salud descubriera estas conexiones (ríe). Ni hablar del sistema oficial de salud, que casi siempre sigue parcelizándote por piezas (tu estómago, tu hígado, etc.) sin considerar los factores sociales (por ejemplo, violencia o racismo) o medioambientales (contaminación) que afectan la salud de una persona.

Entonces, ¿hay un eslabón perdido entre el sistema de salud y la vida real?

Exactamente. Estamos aún al principio, creo yo, de una nueva visión de la salud, y hay que seguir investigando y descubriendo para avanzar más. Como ahora, el tema de la violación. Las estadísticas evidencian que en Canadá al menos una de cada seis mujeres ha sufrido abusos sexuales (la tasa es más alta entre las jóvenes aborígenes, que caen a veces en redes de traficantes). En general, están bien documentadas las consecuencias que éstos conllevan en la salud mental de la chica o mujer, pero el sistema público, después de ofrecer un tratamiento psicoterapéutico breve a la mujer y tomar muestras orgánicas del violador para que la policía lo atrape, ignora completamente cómo se desarrolla después la vida de la chica o mujer, si se ha recuperado completamente o sigue teniendo problemas de salud, a nivel físico o emocional. Sabemos, por ejemplo, que criaturas que han sido abusadas pueden desarrollar problemas estomacales crónicos, ansiedad, u obesidad a lo largo de su vida.

En mi trabajo como voluntaria en un centro de asistencia a mujeres violadas (el Rape Crisis Centre) puedo comprobar cuán profundo puede ser el dolor de la chica o mujer violada: su autoestima a veces se desploma y puede llegar a hacerse cortes físicos para aliviar el dolor emocional. Es un dolor que a veces nos deja sin palabras. Y no todo se resuelve con una terapia breve. Sin embargo, no hay médicos que ante casos de problemas estomacales crónicos pregunten a la mujer si ha sufrido abusos ... y en caso de que le pregunte, ¿qué hará? Por eso hay que seguir trabajando para que el sistema de salud afine sus instrumentos para apoyar a la mujer violada, y por supuesto también a los niños. Y la sociedad entera se sensibilice en el tema. En eso estoy, con mis compañeras, y en eso trabajaré por el resto de mi vida. Gracias por vuestra atención.


Especialistas alertam para número de meninas interessadas em cirurgias estéticas vaginais

29/08/2011 - 06h20
Especialistas britânicos estão alarmados com a idade de meninas interessadas em passar por cirurgias estéticas vaginais e alertam para o fato de que o procedimento é muitas vezes realizado em pacientes com medidas normais.

Um recente estudo publicado na Revista Internacional de Obstetrícia e Ginecologia revelou que o número de procedimentos do tipo realizados pelo sistema público de saúde aumentou cinco vezes em dez anos e muitas das pacientes são meninas em idade escolar.

A pesquisa foi a primeira a analisar especificamente as dimensões dos lábios vaginais de mulheres interessadas em passar pela operação. Entres os 33 casos estudados - todos eles de pacientes que requisitaram o procedimento e receberam indicação de clínicos gerais para passar pela cirurgia pelo sistema público -, a média de idade era de 23 anos. Oito delas estavam em idade escolar.

Todas as pacientes foram examinadas por um ginecologista e tiveram a largura e comprimento dos pequenos lábios vaginais medidos e comparados com os tamanhos considerados normais.

Auto-estima
O estudo descobriu que todas as mulheres e meninas analisadas tinham os pequenos lábios de tamanho normal. Três delas realizaram a cirurgia para resolver uma assimetria significativa.

Entre as que tiveram o pedido de cirurgia rejeitado, 40% disseram ainda estar interessadas em passar pelo procedimento de outra forma, algumas aceitaram indicação para tratamento psicológico e uma foi indicada para tratamento de doença mental.

"É surpreendente que todas as participantes do estudo tivessem pequenos lábios de tamanho normal e apesar disso, quase a metade ainda estava interessada em fazer a cirurgia. Uma preocupação específica é a idade de algumas das pacientes indicadas, uma delas tinha apenas 11 anos. O desenvolvimento da genitália externa continua durante a adolescência e os pequenos lábios particularmente podem se desenvolver assimetricamente no início e ficarem mais simétricos com o tempo", diz a pesquisadora da University College London Sarah Creighton.

Quando questionadas sobre a razão de seu interesse pela cirurgia, 60% das mulheres responderam que queriam diminuir o tamanho dos lábios e melhorar sua aparência. Outras razões citadas incluíam desconforto, melhoria de auto-estima e desejo de melhorar as relações sexuais.

O estudo também buscou identificar as razões que fizeram com que as mulheres ficassem insatisfeitas com sua aparência e em que idade isso ocorreu. Entre os motivos citados estavam comentários de um parceiro sexual e programas de TV sobre cirurgia plástica. Para a maioria das mulheres estudadas (30%), a insatisfação surgiu entre 11 e 15 anos de idade.

Os pesquisadores alertaram que as cirurgias de redução de pequenos lábios são irreversíveis e os efeitos a longo prazo não são completamente conhecidos. Além disso, há risco de infecção e de perda de sensação.

Os pesquisadores dizem que as operações realizadas pelo sistema público de saúde britânico são apenas "a ponta do iceberg".

"No setor privado, (a cirurgia plástica vaginal) é um setor que vive um enorme boom", diz Creighton.

A Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos pediu que os clínicos gerais do país sejam mais rigorosos na hora de decidir quais mulheres precisam passar pelo procedimento.
http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/08/29/especialistas-alertam-para-numero-de-meninas-interessadas-em-cirurgias-esteticas-vaginais.jhtm

Vítimas de pedofilia na Bélgica apresentam denúncia contra Vaticano

16/09/2011 - 06h47
Bruxelas, 16 set (EFE).- Um grupo de pessoas que em sua infância sofreram abusos sexuais por parte de religiosos na Bélgica apresentou nesta sexta-feira em um tribunal belga uma denúncia contra o Vaticano e altos cargos da Igreja Católica.

O processo coletivo foi apresentado no tribunal de primeira instância de Gent (leste do país), indicou em uma conversa telefônica com a Agência Efe a advogada das vítimas, Christine Mussche.

Christine explicou que formalmente representa 70 pessoas que asseguram terem sofrido humilhações por parte de eclesiásticos, mas precisou que entre elas há aproximadamente 50 que ainda têm "dúvidas" sobre a eficácia do processo.

Segundo a advogada, o objetivo é demonstrar a responsabilidade civil da Igreja Católica nesses supostos abusos, assim como pedir uma indenização pelos danos e prejuízos.

O processo está dirigido contra bispos e outros altos cargos da Igreja Católica na Bélgica e no Vaticano.

No sábado será iniciado um processo civil, assinalou Christine, que afirmou estar preparando também um processo penal contra a Igreja.

Nesta mesma semana, uma organização de apoio a vítimas de abusos sexuais de sacerdotes denunciou o Vaticano, incluindo o papa e três importantes cardeais, à Promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI) por acusações de lesa-humanidade.

Membros de Alemanha, Bélgica, Holanda e Estados Unidos da Rede de Sobreviventes de Abusados por Padres - que conta com mais de dez mil filiados - apresentou a denúncia ao considerar que funcionários do Vaticano participaram do "encobrimento generalizado e sistemático de violações e crimes sexuais" contra crianças em todo o mundo.

Na Bélgica, a Justiça investiga os supostos casos de pedofilia no âmbito eclesiástico, que podem ter afetado várias centenas de pessoas, segundo a comissão independente designada pela Conferência Episcopal para receber e tratar denúncias desse tipo.

Esta comissão documentou pelo menos 475 denúncias de abusos por parte de religiosos entre 1960 e meados da década de 1980, 13 delas de vítimas que se suicidaram.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/09/16/vitimas-de-pedofilia-na-belgica-apresentam-denuncia-contra-vaticano.jhtm