segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Defesa de professora sadomasoquista suspeita de abuso de menor vai pedir habeas corpus


Defesa de professora sadomasoquista suspeita de abuso de menor vai pedir habeas corpus

Redação SRZD | Nacional | 03/09/2012 09h45
Foto: Reprodução de TVA defesa da professora Luciana Simões vai entrar com novo pedido de habeas corpus nesta segunda-feira, alegando que a cliente sofre de transtorno bipolar e faz tratamento. Ela é suspeita de abuso de menor com prática de sadomasoquismo.
Luciana e o namorado foram presos em flagrante depois que o pai de uma menor monitorou o computador da filha e descobriu que ela conversava com o casal pela internet.
A adolescente teria sido aliciada para participar de uma relação sexual com o casal.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/184314+defesa+de+professora+sadomasoquista+suspeita+de+abuso+de+menor+vai+pedir+habeas+corpus

Endocrinologia Feminina e Andrologia



Esta obra é totalmente voltada para a prática em consultórios ou ambulatórios de Endocrinologia, Ginecologia e Urologia/ A... 
ISBN: 9788581140643
Autor: CLAPAUCH RUTH
Selo Editorial: EGK
Acabamento: Brochura
Formato: 16 X 23
Edição: 1|2012
Número de páginas: 572
Peso: 0.88 kg 

Esta obra é totalmente voltada para a prática em consultórios ou ambulatórios de Endocrinologia, Ginecologia e Urologia/ Andrologia e foi escrita para preencher uma lacuna na literatura médica: misturar saberes dessas e de outras especialidades, com o intuito de proporcionar uma visão completa e direta da Endocrinologia Feminina e Andrologia. 
Dentre os principais objetivos estão: harmonizar saberes sobre patologias específicas de gênero, feminino e masculino; abranger peculiaridades de outras patologias endócrinas, como obesidade, anorexia e distúrbios de tireoide, na esfera reprodutiva; trazer temas mais afeitos à Ginecologia, como a doença fibrocística da mama e a endometriose, para o conhe¬cimento do endocrinologista; despertar o interesse para quem aprecia a área, conscientizando-se do efeito da infecção pelo HIV e da influência dos desreguladores endócrinos no aparelho reprodutivo.

Sumário
1 Desordens da diferenciação sexual
2 Hiperplasia adrenal congênita,
3 Puberdade normal
4 Puberdade precoce
5 Puberdade atrasada
6 Ginecomastia
7 Anorexia nervosa, bulimia e seus efeitos no sistema reprodutivo
8 Obesidade e seus efeitos no sistema reprodutivo
9 Hipogonadismo feminino
10 Hipogonadismo masculino no jovem
11 Irregularidade menstrual: da menarca ao climatério
12 Síndrome pré-menstrual
13 Doença fi brocística/alterações funcionais benignas da mama
14 Hiperprolactinemias
15 Contracepção hormonal
16 Acne e alopecia androgenética feminina
17 Hirsutismo
18 Síndrome dos ovários policísticos
19 Endometriose
20 Infertilidade do casal
21 Endocrinologia da gravidez
22 Associações entre doenças da tireoide e distúrbios reprodutivos
23 Redução da libido
24 Uso de andrógenos em mulheres
25 Falência ovariana precoce
26 Riscos e benefícios da terapia hormonal da menopausa
27 Menopausa: a escolha da reposição hormonal
28 Esteroides sexuais usados na terapia hormonal da menopausa
29 Andropausa ou hipogonadismo masculino tardio
30 Disfunção erétil
31 Prevenção da osteoporose,
32 Osteoporose pós-menopausa
33 Osteoporose em homens
34 Avaliação do risco cardiovascular no homem e na mulher
35 Esteroides sexuais e câncer ginecológico
36 Esteroides sexuais e câncer no homem
37 HIV e sistema endócrino
38 Desreguladores endócrinos e eixo gonadal
39 Imagens em Endocrinologia Feminina e Andrologia 

http://www.grupogen.com.br/ch/prod/11266/0/endocrinologia-feminina-e-andrologia.aspx

domingo, 2 de setembro de 2012

É possível perdoar uma traição?


Divulgação
Baixa autoestima e mágoa estão entre os motivos que levam homens (e mulheres) a trair
São José do Rio Preto, 2 de Setembro, 2012 - 1:45
Francine Moreno
No final de junho, Robert Pattinson, intérprete de um dos vampiros mais queridos do cinema, descobriu que seu par em “Crepúsculo” e na vida real, Kristen Stewart, o traiu com Rupert Sanders, diretor de “Branca de Neve e o Caçador”. O romance foi capa de todos os tabloides do mundo e na internet os fãs mostraram toda a fúria contra a atriz.

Pattinson não perdoou a traição e saiu da casa que dividia com Kristen. A modelo Liberty Ross, mulher de Sanders, quer divórcio e pretende voltar para a Inglaterra com os filhos.

A reação dos traídos tem uma explicação. Independente de ser homem ou mulher, ninguém quer ser humilhado publicamente. E todas as desculpas, das mais nobres às mais esfarrapadas, parecem inadmissíveis. O problema maior é que, apesar de ser horrível para qualquer um dos lados, quase todo mundo já passou por isso em alguma fase da vida.

Mas como lidar com a infidelidade? A traição é perdoável? A monogamia é possível? Existem razões para trair? A culpa é de quem? Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, afirma que, em geral, é difícil encontrar uma justificativa ética para o comportamento, mas é possível compreendê-lo no contexto de origem, nos valores pessoais e culturais.

“A psicologia pode ajudar o traído e também o traidor a dar sentido para esse comportamento, para além das explicações simplistas e superficiais”, diz. A traição é mais um comportamento complexo da espécie, que, evolutivamente, deveria garantir uma maior chance de reprodução e sucesso da transmissão dos genes, mas, com o desenvolvimento da civilização e da cultura humana, tornou-se para alguns válvula de escape das tensões e angústias.

“No consultório, atendo casos em que a traição para alguns é uma regra de conduta aceita e valorizada na sua visão do que é ser homem/mulher (consciente); para outros, a traição é um episódio de perda do autocontrole frente a uma forte emoção (inconsciente)”, afirma Neto.

Os motivos que geram atos infiéis podem ser inconscientes. Baixa autoestima, mágoas, culpa, estresse interpessoal e conflitos emocionais podem tornar os relacionamentos frágeis o suficiente, abrindo as portas para uma relação extraconjugal.

“O ideal é que as pessoas pudessem tomar consciência dessas fragilidades antes que a traição se tornasse válvula de escape, um jeito ruim de tentar aliviar as angústias de um casamento conflituoso”, afirma o psicólogo.

De acordo com Neto, para alguns a traição é considerada um comportamento culturalmente aceito, se lembrarmos da cultura “machista” ou mesmo do seu oposto “feminista”, mas é possível descobrir fortes emoções por trás desse verniz de lógica ou razão. E não há um perfil definido de quem trai, e também caiu por terra a lenda de que mulher não é infiel. Para alguns, pode ser insatisfação na relação ou baixa autoestima; para outros, apenas uma aventura.

 Impulsos inconscientes, autoafirmação e possessividade podem levar à infidelidade. Assim como imaturidade e insegurança. Mas a busca pelos motivos da traição é um caminho solitário. “Aqueles que possuem histórias recorrentes de traição, prejudicando famílias e filhos, por exemplo, precisam buscar seus motivos pessoais, sejam eles reais ou imaginários, como os pensamentos distorcidos em relação ao papel de homem”, alerta Neto.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que as características de personalidade que implicam em permitir que impulsos sejam seguidos é o que conduz à quebra da fidelidade socialmente proposta.

“Falhas do aprendizado de como administrar as regras sociais, administrar as frustrações sentidas com o cotidiano e a impossibilidade de ter todas as vivências em paralelo é como ocorre a quebra da condição de fidelidade”.

Para o especialista, perdoar uma traição é um mecanismo emocional humano que pode restabelecer o equilíbrio de um relacionamento de casal, que, de outra forma, se manteria prejudicado pela existência de um relacionamento paralelo.

Na opinião de Rodrigues Jr., a infidelidade só é admissível se for uma escolha de todos os envolvidos. “Se a regra do casal não for a fidelidade ou a exclusividade sexual e afetiva no relacionamento, nunca haverá infidelidade. Somente se pode considerar infidelidade quando a fidelidade foi acordada entre os dois envolvidos no casal. As regras de entrosamento do casal é que determinarão o que se chama de fidelidade ou infidelidade”.

Jogos de poder

Há quem diga que trai para salvar o casamento. Algo conflituoso, segundo Armando Ribeiro das Neves Neto, psicólogo do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Se alguns casais transformam a traição em motivo para resgatar uma relação conflituosa, Neto pensa que nem sempre isso dá certo.” A traição também pode ser a pedra definitiva para o encerramento de uma linda história”, acredita.

Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade - Clínica de Psicologia em Sexualidade, afirma que muitas pessoas acreditam que precisariam de mais experiências sexuais e afetivas para solucionar problemas do relacionamento. “Em alguns casos, pode até dar certo, mas não é a regra.”

Há quem afirme que quem é traído é vítima de uma relação de poder. Mas a traição é também um jogo de poderes. “Poder de controlar a si mesmo e o outro na relação”, define Neto. De acordo com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr., se o casal estruturou-se numa determinada relação de poder, e se trair o contrato social do relacionamento estiver de acordo com essas regras de poder, então teremos um sob o poder do outro. “Mas não será uma vítima, é coparticipante, é corresponsável.”




http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/107750,,e+possivel+perdoar+uma+traicao.aspx

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Feira erótica numa região onde o sexo é indústria e tabú

Macau - A feira erótica 'Adult Expo Macau' regressa na sexta-feira a Macau, atraindo cada vez mais locais e turistas num território onde o sexo é, ao mesmo tempo, um tema tabú e uma indústria em crescimento. 
   
    
Apresentada como o principal evento da indústria do sexo na Ásia, a quinta edição da 'Adult Expo Macau' deverá atrair até domingo um total de 40 mil visitantes, mais cinco mil do que em 2011, indicou a empresa organizadora do evento, a Vertical Expo Services, sediada em Hong Kong.    
  
    
O interesse gerado pela feira não é, contudo, sinónimo de abertura sexual numa sociedade considerada conservadora, observou à agência Lusa, o especialista em sexologia e director associado do Instituto da Família da Universidade de Hong Kong, Emil Ng Man-lun.   
  
    
"A minha impressão é que as pessoas de Macau são ainda demasiado conservadoras para aprofundar os estudos sobre informação sexual da sua sociedade, escondem a cabeça na areia, apesar das muitas actividades sexuais e negócios que decorrem diariamente à sua volta", disse.   
  
    
Para o especialista de Hong Kong, "a abertura sexual numa sociedade não é apenas medida pelo seu acesso à informação sexual ou erótica, sobretudo se essa abertura é limitada a um pequeno grupo de pessoas, com poucos apoios ao nível da educação, serviços de saúde, e conjunto de leis que promova os direitos sexuais e a diversidade".   
  
    
"No aspecto da tolerância sexual, Macau está melhor do que Hong Kong, que não conseguiu ainda apoios para organizar este tipo de feira até à data. Mas isso não diz tudo acerca da abertura sexual e direitos", afirmou, observando a quase inexistência de estudos sobre sexualidade em Macau.  
  
    
Emil Ng, um dos fundadores do congresso de sexologia da região da Ásia-Oceânia, este ano realizado no Japão no início de Agosto, admite que a 'Adult Expo Macau' possa ter "algum uso na promoção da expressão sexual e informação", mas considera que isso "não é suficiente" para a quebra dos tabús. 
  
    
"O governo deve apoiar mais e ser mais activo e usar a feira para promover a educação sexual e todos os outros aspectos que tornam uma sociedade sexualmente saudável", afirmou.   
  
16-08-2012 18:26
Macau
    
O secretário-geral da Caritas de Macau, Paul Pun, defendeu por sua vez que o desenvolvimento económico de Macau impulsionou a indústria do sexo no território.   
  
    
"A indústria do sexo faz parte da vida de Macau, e com o aumento do turismo não vai abrandar. É a lei da oferta e da procura", avaliou, explicando que a tendência é a de que os clientes da indústria do sexo aumentem à medida que abrem novos casinos.  
  
    
Outra questão é a "cultura chinesa", que segundo Paul Pun não deixa que o tema sexo seja abertamente discutido no seio das famílias.   
  
    
"Na nossa cultura não falamos de sexo, mesmo os professores sentem vergonha. 
Mas não é preciso ter uma disciplina de educação sexual nas escolas, a educação passa pelas actividades escolares e pelo trabalho com as famílias, para ajudar os pais a falarem em casa", acrescentou.   
  
    
Numa nota, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude disse que no ano letivo de 2011/2012 (até Maio) foram organizadas 919 actividades sobre educação sexual, com 37.404 participantes, e promovidas actividades temáticas diversificadas de divulgação à comunidade.   
  
    
Segundo os serviços de Educação, Macau oferece cursos de formação de formadores de educação sexual desde 2007, tendo 400 pessoas concluído o curso básico, após oito edições. 
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/7/33/Feira-erotica-numa-regiao-onde-sexo-industria-tabu,dee6f1f6-a352-44b7-9102-67e63b95ab13.html

Preso pastor acusado de ejacular ‘esperma de Deus’ em obreiras


SEXTA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2012

A polícia de Manaus (AM) prendeu o pastor Cleison Alves de Souza, 37, sob a acusação de estuprar duas obreiras, uma de 15 e outra de 17 anos. Segundo as vítimas, ele dizia que ejaculava “esperma de Deus”.
A Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) pediu à Justiça na semana passada prisão preventiva do pastor, após ter recebido a denúncia das adolescentes.
O pastor foi preso na noite ontem (30) quando pregava na Igreja Pentecostal Deus Altíssimo, na região centro-oeste da cidade. A polícia soube que ele estava ali por intermédio de uma denúncia anônima.
Uma das vítimas contou que Souza dizia que, por ser pastor, podia ter o corpo da fiel que quisesse. Ela contou que foi obrigada a assistir a um vídeo onde um menino de 11 anos aparece sendo estuprado pelo pastor com o uso de um cabo de vassoura.
As jovens estão recebendo apoio psicológico. Uma delas foi colocada no Provita (Programa de Proteção  Vítima e Testemunhas Ameaçadas).
Segundo a delegada Raquel Sabat, Souza dizia às vítimas que também era da polícia e usava um revolver e um distintivo.  A polícia pediu um mandado de busca e apreensão para examinar a casa do suspeito.
Até este momento, nenhum advogado falou à imprensa para dar a versão do pastor.
Sabat informou que o evangélico vai responder por crimes de estupro de vulnerável e, caso confirmado o uso do distintivo policial, por falsidade ideológica.
Com informação de A Crítica, entre outras fontes.

http://www.paulopes.com.br/2012/08/policia-prende-pastor-acusado-de-ejacular-esperma-de-deus-em-obreiras.html

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

TERAPIA DE CASAL E A MUDANÇA DE ATITUDE PODEM REACENDER O DESEJO


REVISTA CARAS | 30 DE AGO. DE 2012 (EDIÇÃO 982 - ANO 18)


No casamento, é comum a atração sexual arrefecer com o tempo. Alguns casais não se incomodam com isso e continuam vivendo felizes, mesmo sem sexo, ou liberam-se para experimentar casos extraconjugais. Outros não suportam a situação e separam-se. Mas também é possível recuperar o desejo perdido com a simples mudança de atitude dos parceiros ou com a ajuda de um terapeuta.



Um casamento, para ser completo, deve ter companheirismo, amor, lealdade, planos conjuntos, sexo prazeroso, ternura. A maioria começa assim, mas às vezes a atração sexual acaba. Alguns casais se separam por isso, outros permanecem juntos, numa relação rica em amizade, cuidados, responsabilidade e compromisso, embora sem sexo. Eles saem, têm amigos comuns, dormem na mesma cama, mas não há atração física. Em alguns casos os dois ou um deles tem vida sexual fora do casamento, às vezes de comum acordo, sem que isso prejudique o compromisso. Se estão felizes assim, tudo bem. Se não, podem tentar mudar.
É mais comum que a mulher tenha a coragem de se separar, porque é mais romântica e sente muita falta de carinho. Quando aparece outra pessoa, se apaixona, fica dividida e, se o novo amor quiser, larga tudo para ficar com ele. O homem tende a levar a situação até o limite. Em nossa cultura machista é mais fácil para ele ter um caso, ou vários, sem abrir mão da união e sem sentir culpa. Alguns acreditam mesmo que sexo não tem nada a ver com casamento — quando se casam com a amante, acabam traindo-a também. Têm atração pela mulher enquanto namorada. Depois do casamento, esfriam. Isso acontece porque, uma vez casados, projetam na mulher a imagem da mãe, assim como ela projeta no homem a imagem do pai. É até comum encontrar casais que se tratam como “papai” e “mamãe”, e isso, devemos admitir, acaba com qualquer libido.
Para piorar as coisas, em nossa cultura há uma separação entre a mulher santa e pura, “para casar”, e aquela considerada “fácil”, para fazer sexo. O homem, em especial o que teve educação religiosa e aprendeu que sexo é pecado, internaliza tal divisão. Isso pode prejudicar muito a vida amorosa de um casal.
Mesmo em casos assim, no entanto, é possível reverter a situação. Se o casal sente que ainda há atração, pode tentar uma terapia de casal, ou ter uma conversa franca e experimentar ajustes que possam incentivar a libido. Para o  omem que quer estimular sua mulher, sugiro que seja carinhoso, prepare uma noite romântica, convide para um jantar especial num lugar diferente e não se esqueça das preliminares, como massagens. Fazer um curso de dança, uma viagem, marcar um dia da semana somente para os dois, sem crianças ou amigos, também costuma dar resultados. Além disso, ele precisa despir-se do papel de pai da mulher, parar de reclamar dos gastos, de ser grosseiro ou de querer sexo sem ternura.
A mulher, por seu lado, deve observar se não está dando atenção demais às crianças e às amigas, e deixando o marido de lado. Não custa nada arrumar-se para ele, evitar cobranças, fazer carinho e, principalmente, não criticá-lo na frente dos filhos e dos amigos. Enfim, sair do papel de mãe e assumir o de amante.
Casais que não sentem falta do sexo não precisam mudar. Podem continuar a viver juntos, ser amigos, cúmplices, parceiros. Tudo bem. Mas, se um ou outro está infeliz, por que não rever esse contrato? Nesses casos, vale tentar a mudaça ou até pensar na separação. Se amamos realmente alguém e não conseguimos fazê-lo feliz, devemos lhe dar a liberdade para que encontre a felicidade. O que não é aceitável é viver na mentira, simulando um relacionamento que já acabou.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os discípulos e a sexualidade


05/08/2012 04:00

Dom Eduardo Benes de Sales
Eis alguns “avanços” propalados a respeito da sexualidade: uso de preservativo, liberdade sexual, divórcio, legitimação e equiparação ao casamento de uniões de pessoas do mesmo sexo.

Sobre o matrimônio Jesus ensinou: “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.”

E, quando Jesus insiste na indissolubilidade, os discípulos exclamam: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar”. Ao que Jesus responde: “Nem todos são capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a quem foi dado”.

Compreender e viver o matrimônio como compromisso de doação total só com a ajuda da graça de Deus. Logo depois desse ensinamento os discípulos tentam afastar as criancinhas que foram trazidas a Jesus para serem abençoadas e Jesus, indignado, clama: “Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham”(Cf Mt 19.1-15).

E as abençoa. A melhor bênção para uma criancinha é a união de seus pais. Como seria bom que nossas escolas assim falassem do matrimônio! Quando um casal se separa, a casa desaba sobre todas as criancinhas.