Psicoterapia e Sexualidade

Informações sobre sexualidade e a psicoterapia da sexualidade

domingo, 15 de setembro de 2013

Análise ao sangue determina eficácia do tratamento da disfunção eréti

Lusa12 Set, 2013, 16:32

Um grupo de investigadores portugueses está a desenvolver um teste que determina a eficácia do tratamento da disfunção erétil, permitindo a adoção de uma estratégia terapêutica personalizada.

"Através da determinação, numa simples análise de sangue periférico, de substâncias moleculares envolvidas na génese da disfunção erétil, pode-se predizer o sucesso ou insucesso de determinado fármaco para o tratamento da disfunção erétil em cada doente", explicou o investigador e urologista, Fábio Almeida.
Em declarações à Lusa, Fábio Almeida disse que a análise "baseia-se sobretudo na avaliação da função vascular dos vasos sanguíneos do pénis. No fundo, permite perceber como é que a camada mais interna dos vasos sanguíneos está a funcionar. A esse nível existe um conjunto de moléculas que quando alteradas, num estado oxidado, tornam-se incapazes de ser eficazes para que os vasos sanguíneos possam relaxar e o pénis possa tornar-se erétil de uma maneira satisfatória para o doente".
"Esta análise permite determinar e quantificar a quantidade dessas moléculas que estão alteradas. Sabemos que se houver um determinado número, um determinado rácio de moléculas oxidadas versus moléculas reduzidas (estado normal), que de facto os fármacos não são eficazes, portanto não consegue relaxar os vasos sanguíneos e a ereção não se proporciona", sustentou.
O especialista considerou que "não tem interesse estar a medicar um doente sem saber qual é que é o seu estado oxidativo/reduzido porque, de facto, para esses doentes que vamos tentar medicar `às cegas` a probabilidade de ter sucesso é muito baixa".
"O nosso objetivo é corrigir os fatores que estão na base da disfunção erétil, da disfunção vascular para que, mais tarde, possa fazer a medicação correta e de uma maneira satisfatória", sublinhou.
Fábio Almeida disse ainda à Lusa que esta análise de sangue periférico está a ser patenteada pelos investigadores da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto e que poderá estar disponível no mercado dentro de "um ou dois anos".
Atualmente está disponível em termos académicos e de investigação e para os doentes que reúnem os critérios definidos pelos protocolos de investigação.
Neste momento, referiu o especialista, uma parte do protocolo de investigação já esta fechado e os resultados já foram validados em varias reuniões cientificas.
"Estamos a alargar o número de doentes que estão a participar no estudo para que os resultados possam ter mais peso estatístico, mais validade", disse Fábio Almeida, referindo que os doentes que pretendam obter informações podem contactá-lo através do endereço eletrónico: fa1escorcio@gmail.com ou dirigindo-se ao Centro de Urologia da Imagem Médica da Lapa, no Porto.
O investigador salientou ainda que "esta simples colheita de sangue permite ter dados muito importantes sobre o estado da função vascular do próprio doente. Isto não representa um avanço apenas para a disfunção erétil, representa um avanço para o estudo cardiovascular do doente".
"Podemos muitas vezes evitar que estes doentes que sofrem de disfunção erétil venham a sofrer um enfarte ou um AVC porque o estado oxidativo dos vasos sanguíneos não afeta apenas o pénis, afeta todo o corpo e, particularmente, os vasos do coração e do sistema nervoso central", frisou.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680042&tm=2&layout=121&visual=49
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Marcadores: diagnóstico, disfunção erétil

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Disfunção erétil: conheça as causas que podem resultar na impotência sexual

01
Ago

MAYARA SCHAFFNER NOTÍCIAS - SAÚDE

Segundo pesquisa, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Cerca de 70% deles afirmam que se tivessem este conhecimento, procurariam o médico mais rapidamente
 
A disfunção erétil ou a impotência sexual – que trata da incapacidade de iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual – pode estar relacionada à outras doenças. De acordo com uma pesquisa realizada na Bélgica, durante o congresso da Sociedade Européia e Internacional de Medicina Sexual (Seims), em 2010, 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. O mesmo estudo afirma que aproximadamente 70% deles, teria procurado o médico precocemente se tivessem este conhecimento. Segundo Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti, médico urologista da Clínica Plena, os homens geralmente não demonstram saber que os motivos podem estar associados à doenças crônicas, apenas ao consumo excessivo de álcool, ao hábito de fumar e uso de anabolizantes. “A obesidade, Colesterol elevado e doenças como: Diabetes e Hipertensão também pode resultar na impotência, a longo prazo, se não controladas”, explica. “Nestas situações o tratamento pode ser múltiplo, junto à outros médicos especialistas, como o endocrinologista no caso de 
Diabetes, por exemplo”, acrescenta Cruzatti.
 
Transtornos psicológicos
 
O urologista ressalta que a impotência sexual também pode estar relacionada aos distúrbios psicológicos, como: estresse, ansiedade, depressão, insegurança e baixa autoestima. “Cerca de 80% dos pacientes que eu atendo, possuem problemas psicológicos e não orgânicos”, observa. “Em homens saudáveis, pode ser feito o uso de medicamentos que agem diretamente proporcionando a ereção, tais como o ‘Viagra’ e similares, que se tiver o efeito desejado, comprova que o problema não é de estrutura peniana e sim de fundo emocional”, complementa Cruzatti. Para solucionar a questão, o tratamento pode ser realizado em conjunto com o psicólogo ou psiquiatra.
 
O papel da mulher
 
No caso de relacionamentos, o papel da mulher é fundamental para o sucesso do tratamento, relata o urologista. “Quando a namorada ou esposa acompanha o processo, ela passa a fazer parte das etapas do tratamento e sabe como auxiliar e, até mesmo, acelerar a melhora do parceiro”, explica. 
 
No consultório
 
O médico urologista ressalta que quanto antes o homem procurar por ajuda, as chances de uma recuperação rápida é maior. “Para cada caso, haverá um tipo de tratamento, seja a psicoterapia ou medicamentos. Porém, se o homem esperar muito tempo, pode ser que atinja uma idade em que precise da reposição hormonal, antes não necessária, por exemplo”, finaliza Cruzatti.
 
Sobre Rafael Azambuja Patinõ Cruzatti
 
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (Ufpr), é especialista em Urologia, com pós-graduação em Pesquisa Clínica. Diretor geral do Centro Hospital Oeste (HCO), atende na Clínica Plena de Toledo.
 
Sobre a Clínica Plena   
 
Há 12 anos em Toledo, a Clínica Plena atende nas áreas de Urologia, Ginecologia e Obstetrícia, Nutrição e Psicologia. Com médicos especializados, realiza procedimentos em: reprodução humana, gestação de alto risco, videolaparoscopia, histeroscopia, colposcopia, ultrassom ginecológica e obstétrica e em três dimensões (3D), ultrassonografia dos rins e vias urinárias, peniscopia, uretrocistoscopia, vasectomia, entre outros. Outras informações podem ser obtidas no site www.clinicaplena.com.br.
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=126952:disfuncao-eretil-conheca-as-causas-que-podem-resultar-na-impotencia-sexual&catid=47:cat-saude&Itemid=328
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Marcadores: disfunção erétil, etiologia, problemas sexuais masculinos

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SEXO, AMOR E DINHEIRO

SEXO, AMOR E DINHEIRO

by Oswaldo Martins Rodrigues Jr biblioteca24horas

As associações e aproximações entre sexo e amor ao dinheiro,especialmente às moedas, existem desde há mais de 2500 anos na produçãomonetária grega, até os símbolos de amor do século XIX e usos naprostituição, ou a ela associada por ideologia.Podemos compreender a utilização da moeda com as representações danudez, do erótico, do sexual, na prostituição ou na representação do amor nahistória do ser humano.Embora sempre associados, as moedas, sexo e amor, os significados aolongo da história sempre diferiram, e receberam significados atualizados,nem sempre de acordo com o significado original pretendido, caso especialdas spintriae romanas.

SEXO, AMOR E DINHEIRO
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Marcadores: amor

terça-feira, 9 de julho de 2013

Egípcias enfrentam onda de ataques sexuais durante manifestações

09/07/2013 - 16h38

DA BBC BRASIL

Ao observar a multidão de manifestantes na Praça Tahrir, centro do Cairo, é possível notar algo diferente: no meio do protesto há um círculo rodeado por um corredor onde não há ninguém, exceto alguns homens vestidos de amarelo.
O círculo é formado por mulheres e, no corredor, os homens são guardas voluntários dispostos a proteger as manifestantes. Os homens do outro lado do corredor, os primeiros antes da grande massa masculina que participa da manifestação, também ajudam a isolar as mulheres.
Os guardas voluntários são necessários pois, para as mulheres do Egito, protestar pode ser arriscado: entre o dia 28 de junho, quando a última onda de protestos começou, e o dia 3 de julho, dia do golpe contra o presidente Mohammed Mursi, foram registrados 180 casos de ataques sexuais, segundo números da Anistia Internacional.
"Calculamos que são mais de 200 agora, sem incluir os muitos que não são registrados", afirmou à BBC Mundo Diana Eltahawy, investigadora da Anistia Internacional no Cairo.
O problema do abuso sexual não é novidade no Egito. "O que mudou foi o nível de violência mostrado", acrescentou Eltahawy.
RAPIDEZ
Hanan Razek, jornalista da BBC e autora do documentário "Mulheres na Praça Tahrir", explica que esses ataques sexuais e estupros são fenômenos relativamente novos. Ela diz que, na primeira revolução, que levou à queda do presidente Hosni Mubarak em fevereiro de 2011, não se viram tais incidentes.
Segundo a jornalista, a primeira vez que viu um círculo para proteger as mulheres em aglomerações no Egito foi em novembro de 2011, "após surgirem os primeiros casos de ataques sexuais em massa nos protestos".
O correspondente da BBC no país Aleem Maqbool afirma que há vídeos na internet que mostram como dezenas de homens de repente fazem um círculo em volta das mulheres durante manifestações e as levam, no meio da multidão, enquanto elas são tocadas e atacadas.
"Nunca imaginei o que me fariam em apenas alguns minutos. Fizeram um círculo fechado ao meu redor. Começaram a tocar cada parte de meu corpo, a violar cada parte de meu corpo. Estava tão traumatizada que só conseguia gritar. Não podia falar nem pedir ajuda, apenas gritar", afirmou Hania Moheeb, vítima de ataque em um vídeo gravado pela ONG internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch.
"Se aproveitaram que eu estava no chão, me pegaram, me viraram, colocaram minhas pernas para cima e me estupraram como quiseram", relatou Yasmine El-Baramawy, outra vítima, no mesmo vídeo.
Segundo a analista da Anistia Internacional, no meio do caos é difícil saber quem está tentando salvar a vítima e quem está atacando.
"Todo mundo estava me agarrando, fingindo querer me tirar da multidão, mas na verdade estavam me atacando", disse Shorouk Al Attar há algumas semanas à BBC.
Shorouk foi vítima de um destes ataques junto com a irmã perto da praça Tahrir durante um protesto em 2012.
'NÃO SE PODE EVITAR'
Aleem Maqbool afirma que, nos últimos anos, as mulheres egípcias se acostumaram a ser vítimas de violência sexual, principalmente quando há grandes aglomerações. O feriado do Eid (festa religiosa muçulmana) é uma das mais perigosas.
"Agora parece que os grandes protestos na praça Tahrir, coração da revolução egípcia, se transformaram em uma grande fonte de atração para alguns jovens e meninos egípcios que querem olhar com lascívia, perserguir e até atacar sexualmente as mulheres", disse o correspondente.
"Se está aqui e vê uma menina vestida de forma indecente, o que vai fazer? Não se pode evitar", disse a Maqbool um jovem que estava na praça com outros jovens.
"Estamos deprimidos, não encontramos trabalho e nem temos dinheiro, o que você espera?", questionou outro.
Vários dos jovens com quem a BBC conversou confessaram que iam para a praça olhar as mulheres. E, apesar de não admitirem envolvimento em ataques graves, a atitude demonstra que eles não consideram a violência contra as mulheres um problema, e os estupros são até motivo de piadas.
Outros setores da sociedade egípcia suspeitam que, além do problema social que existe há tempos no Egito a respeito do abuso sexual de mulheres, alguns dos ataques na praça Tahrir visam gerar terror no país.
Segundo Maqbool, a ideia de que a Irmandade Muçulmana promoveu os estupros para evitar que as mulheres participem dos protestos é popular entre alguns ativistas e grupos de apoio a mulheres.
Mas não há provas, e a acusação foi negada pelo partido.
OS HOMENS DE AMARELO
Diante deste vácuo de segurança surgiram os grupos de guardas voluntários, como os homens de amarelo que cercam as mulheres na praça Tahrir.
Um destes homens é da organização chamada Operação contra Ataques Sexuais, que teve um papel crucial na denúncia dos casos de agressão, na proteção das manifestantes e no apoio às vítimas.
A organização também usa sua página no Facebook para alertar as mulheres sobre áreas perigosas e possíveis estupros.
Mas o que os voluntários pode fazer é limitado.
"O respeito e o medo das forças de segurança diminuiu desde a revolução, e é difícil imaginar como as mulheres poderiam estar livres do estupro em meio a uma grande multidão", afirmou Maqbool.
À medida que os protestos continuam no Egito, muitas mulheres procuram áreas onde podem se manifestar ou celebrar com mais segurança. Os arredores do palácio presidencial, onde há mais vigilância, é uma alternativa.
Mas, independentemente de quem são os estupradores e dos fatores sociais ou políticos que podem motivar estes ataques, segundo Maqbool "está claro que o tema dos abusos sexuais não está sendo levado em conta com a gravidade que merece, nem por políticos, nem pelos funcionários de segurança e nem pela sociedade egípcia em geral".
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/07/1308001-egipcias-enfrentam-onda-de-ataques-sexuais-durante-manifestacoes.shtml
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Marcadores: crime sexual, estupro, violência de gênero

A 'cura' que faz adoecer


viva
03/07/2013 06:30
MICHELI NUNES
Especialistas explicam que tentar forçar alguém a rejeitar orientação sexual pode causar transtornos
micheli.nunes@diariosp.com.br
A OMS (Organização Mundial da Saúde) entende que a homossexualidade é uma variação natural da sexualidade e não se trata de uma doença. A partir daí, uma resolução do CFP (Conselho Federal de Psicologia) proibiu os profissionais de participarem de terapia para alterar a orientação sexual de uma pessoa. 

O tema veio à tona quando o deputado federal João Campos (PSDB-GO) protocolou, na Câmara dos Deputados, um Projeto de Decreto Legislativo (PDC 234/11) que propõe suprimir essa resolução específica. Mas depois de protestos da população em todo o Brasil, Campos desistiu do projeto na tarde de ontem – ele não teve nem mesmo o apoio do próprio partido.

Especialistas da área explicam que não é possível mudar a orientação sexual de uma pessoa e argumentam que tais tratamentos podem gerar angústia e outros transtornos. “Mesmo que a orientação sexual seja um problema para uma ou outra pessoa, não é  considerada uma doença”, explica o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues. Ele, no entanto, assegura que qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode receber tratamento psicológico. “Se a sexualidade for um problema para uma pessoa, esta pode receber a atenção da psicoterapia para aliviar-se do sofrimento.”
Márcia Almeida, psicóloga e professora da PUC-SP, explica o ponto de vista da psicologia. “Se um paciente tem dificuldade em lidar com a própria orientação, o tratamento não pode, de maneira nenhuma, se tratar da sexualidade em si, mas da maneira como ele lida com ela”, afirma.
Para a especialista, a vida que o paciente pretende levar precisa partir dele, não do psicólogo. “É nosso dever ajudá-lo a compreender a própria orientação sem impor nossas crenças pessoais. Forçar uma pessoa a assumir uma posição que não está de acordo com sua orientação interna só aumenta a angústia e o sofrimento dela”, diz Márcia. Oswaldo acrescenta: “A psicoterapia serve para que o paciente compreenda o que está passando, quais são seus planos de vida e o que deve alcançar com a busca. Organizar-se após reconhecer-se é um caminho que ele decide, não o profissional”.

Os especialistas concordam que a melhor maneira para lidar com a sexualidade é a autoaceitação. “A valorização do indivíduo é uma missão da psicologia. Autoaceitação tem de ser compreendida pela pessoa para administrar sua realidade individual na sociedade”, diz Oswaldo. O psicoterapeuta conta também que a visão binária da sexualidade é atrasada. “O termo orientação sexual tem um amplo espectro ainda não debatido. Pouco se tem falado sobre bissexuais, por exemplo. A orientação sexual ainda deve ser melhor compreendida”, defende. 

‘Félix é mau por não ser aceito’, diz Carrasco
Autor da novela “Amor à Vida”, Walcyr Carrasco, que recentemente se declarou bissexual, conta que o motivo da maldade do personagem Félix (Mateus Solano) vem do fato de que ele não se aceita. “A repressão torna as pessoas amargas, revoltadas  e com problemas psicológicos fortíssimos”, afirma ele. “Reprimir a sexualidade provoca até distorções de personalidade. É o caso do Félix, a repressão que ele viveu o tornou assim: mau. Ele sofre por não ser aceito pelo pai e isso o faz odiar a irmã”, conta o autor, que tem uma visão mais ampliada sobre  sexualidade. “Não acredito que seja possível mudar a orientação sexual de alguém, entretanto não acho que as pessoas sejam tão simples assim.  Gosto de fugir de rótulos e, no mundo de hoje, as pessoas procuram várias experiências”, reflete o autor.
Carrasco, que diz não pretender abordar a chamada “cura gay” na novela, reiterou seu repúdio ao projeto. “A decisão do Conselho de Medicina está de acordo com Organização Mundial de Saúde, que não considera a homossexualidade como doença. É uma decisão de caráter científico e não se pode misturar politica com ciência porque, neste caso, quem sairá perdendo é a ciência. Mas é só a ciência que deve determinar tratamentos e a forma de condução da orientação sexual de cada pessoa”, afirma.
http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/53151/A+'cura'+que+faz+adoecer
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Marcadores: homossexualidade, tratamento

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ansiedade e estresse intensos são inimigos da vida sexual. Cuide-se!

De cara, perguntolhes: quem de vocês não vivenciou recentemente algum instante de ansiedade ou estresse? Os principais indicadores de ansiedade são nervosismo, impaciência, dificuldade de se concentrar, irritação, temor quanto ao futuro, sempre antecipando o pior. Os de estresse são boca seca, aumento dos batimentos cardíacos, tendência à rispidez e à geração de atritos, entre outros.
Com certeza todos já sentiram alguns desses sintomas. Nada errado se ocorrem de vez em quando. Mas há um detalhe que precisa ser esclarecido. Situações de ansiedade e estresse intensas levam o organismo a aumentar a produção de determinadas substâncias, entre elas a adrenalina. Quando isso acontece, o coração bate mais depressa, os vasos sanguíneos e os músculos contraem-se, a pessoa fica mais alerta. Além do mais,é inimiga da boa ereção e pode afetar o desempenho sexual masculino.
Eu explico. O pênis divide-se em raiz, corpo e glande, ou cabeça. O corpo é a maior parte.É formado por três canais de tecido erétil. Dois são os corpos cavernosos. É através de artérias e vasos existentes neles que o sangue chega e sai do órgão sexual masculino.
Pois bem. Na hora em que estímulos eróticos chegam ao cérebro, ele manda uma ordem pelos nervos até os vasos do pênis: "Produzam óxido nítrico!", substância que dilata as artérias e relaxa a musculatura doórgão. Maior quantidade de sangue chega ao pênis, que, aí, tem condições ficar ereto.
O que tem a adrenalina a ver com isso? Em excesso, impede o óxido nítrico de agir. A musculatura do pênis não relaxa, as artérias não se dilatam e a ereção malogra. Por isso a gente tem risco de falhar na cama quando faz sexo preocupado ou estressado. Também devido à adrenalina aumentada, nervosismo, insegurança, desentendimento com a parceira e traição com culpa podem dificultar a ereção.
Isso, portanto, é normal. Assim comoé natural o homem falhar ocasionalmente. Só que, por desconhecer essas informações, alguns se apavoram e entram num círculo vicioso. Vão para as próximas relações sexuais temendo não funcionar. E a tensão, você já sabe, aumenta a produção de adrenalina e impede o óxido nítrico de agir. Conseqüência:de tanto anteciparem a falha, os fracassos acabam se sucedendo. Tanto queé uma das causas mais comuns de disfunção erétil psicológica. A depressão também pode contribuir para disfunção erétil, pois diminui o desejo sexual.
O que eu recomendo? Se estiver muito nervoso, tenso, preocupado ou ansioso, talvez seja melhor deixar o sexo para outro dia. Agora, se falhar, não se apavore. Falhar uma ou outra vez na cama não significa disfunção erétil, ou impotência sexual. Porém, se as falhas se repetirem, procure o seu urologista. Após avaliação física e exames, ele poderá verificar se a origem é psicológica ou orgânica. Uma das causas orgânicasé a síndrome metabólica: distúrbio que associa obesidade, alteração das gorduras no sangue, pressão alta e diabetes. Ele afeta os vasos sanguíneos de todo o organismo, inclusive os do pênis, prejudicando a ereção.
O importante é que todas as disfunções eréteis têm tratamento, que varia de caso para caso. Melhor ainda é a prevenção. Pratique atividade física e tenha algum tempo para lazer. Essas medidas ajudam a diminuir a ansiedade e o estresse e a preservar a sua potência. Largue também o cigarro e evite a obesidade, outros dois inimigos do bom desempenho sexual. Enfim, cuide-se e mantenha a boa ereção.
Por: Paulo Henrique Egydio



http://caras.uol.com.br/revista/721/secao/saude/ansiedade-e-estresse-intensos-sao-inimigos-da-vida-sexual-cuide-se
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Marcadores: ansiedade, saúde sexual

Confira 5 vídeos sobre educação em sexualidade feito por jovens

Camila Garófalo em 7 de julho de 2013 às 23:38

Cinco vídeos disponíveis no YouTube mostram jovens – de 14 a 19 anos – abordando temas como como gravidez precoce, violência sexual e transexualidade. Entre ficção e história verídica, o projeto “Dar voz aos jovens” tem por objetivo contribuir para o campo temático da educação em sexualidade.
Após terem realizados um curso de produção, os 19 jovens selecionados escreveram o roteiro e produziram seus vídeos, que serão divulgados em escolas públicas e particulares, além de serem incluídos na formação de professores. O projeto tem apoio da Fundação Carlos Chagas.
Confira os 5 vídeos abaixo:

ESCOLA LIVREJOVENSSEXUALIDADEVÍDEOS
http://catracalivre.com.br/geral/cinema-dica-digital/indicacao/confira-os-5-videos-sobre-educacao-em-sexualidade-feito-por-jovens/
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Marcadores: educação sexual, filme
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Oswaldo M. Rodrigues Jr.
São Paulo, SP, Brazil
Sou psicoterapeuta de casais e de problemas da sexualidade desde 1984. Atuo no Instituto Paulista de Sexualidade, clínica de psicologia em sexualidade. Pesquisador em psicologia e sexualidade, publiquei mais de 120 artigos em periódicos científicos e escrevia mais de 55 livros.
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