sábado, 30 de abril de 2011

As mudanças no casamento com a chegada dos filhos

As mudanças no casamento com a chegada dos filhos
Para lidar com os impactos da maternidade é preciso parceria e diálogo

Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG São Paulo | 26/04/2011 17:15A+A-

“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, diz o engenheiro Carlos Eduardo Yuji Abe
Ter um bebê muda o relacionamento de um casal. Por mais que os filhos sejam bem planejados, a rotina fica diferente, exige mais responsabilidade e tanto o homem como a mulher ganham novas funções - que incluem fraldas, banhos e amamentação.

Nesse momento, a vida conjugal precisa de atenção e diálogo para evitar desgastes e aproveitar as descobertas da nova fase. “A vida do casal após o bebê é uma incógnita e um acontecimento poderoso. Não dá para prevenir os impactos negativos”, aponta Ailton Amélio, psicólogo autor do livro “Relacionamento Amoroso” (Publifolha).

Um dos maiores baques da maternidade no casamento é a forma como o pai lida com as novas tarefas, uma vez que a mãe assume um papel natural de cuidadora. Foi isso que desestabilizou o dia a dia dos publicitários Marina e Ronaldo, de São Paulo. Depois de três anos de namoro e dois de casamento, a relação não aguentou as mudanças pós-gravidez e a separação aconteceu antes do filho fazer um ano. “Apesar de considerarmos nosso relacionamento tranquilo e ideal, e acharmos que éramos feitos um para o outro, a chegada do João bagunçou a nossa rotina e percebi um lado do Ronaldo que nunca havia conhecido: ele simplesmente não colaborava”, conta ela.

Até os casamentos que contam com uma parceria afinada estão sujeitos a dificuldades e precisam de uma reformulação. “No primeiro ano da Isabela, que hoje está com três, faltava tempo para nós dois e a bebê não dormia bem. Quase entramos em crise”, fala Rogério Artoni, empresário, casado há sete anos com Angela Fileno, professora universitária. Segundo Dorli Kamkhagi, psicanalista, a fase de adaptação é normal. “As pessoas nunca estão prontas. Precisamos aprender a viver aquela situação e tudo o que ela implica”, diz.

Para contornar o impacto da maternidade, Rogério e Angela procuraram soluções para a falta de sono da filha e acionaram uma rede de apoio – os avôs, no caso – para garantir pelo menos uma noite por mês só para os dois. “Apesar da dificuldade no começo, a Isabela foi muito esperada e ela é demais! Um filho muda nosso humor. Rimos muito mais hoje”, derrete-se o pai.


Foto: Alexandre Carvalho/FotoarenaAmpliar
Calors e Ana acham que as adaptações na relação valeram a pena
Romance e sexo
Os filhos trazem alegria e felicidade para os pais, sem dúvida. Mas é inevitável que afetem a vida sexual e o romantismo do casamento. Aquele jantar a dois no sábado a noite pode não existir e o tempo livre também é escasso. “Tudo isso torna o relacionamento previsível e a previsibilidade é inimiga do desejo”, avalia Dorli. Segundo Carmen Janssen, terapeuta sexual, a saúde do casamento vai depender de como o casal se reorganiza com o filho. Afinal, na nova etapa a mulher sofre com o excesso de responsabilidades e, eventualmente, com a baixa autoestima devido ao parto recente. Já o homem se preocupa com a estabilidade da família e ambos ficam com o padrão de sono desequilibrado. “Diminuir a frequência sexual é normal, anormal é abdicar dos momentos a dois por conta do cansaço”, recomenda Ailton.

“A chegada do nosso filho mudou a rotina, o relacionamento, as prioridades e, principalmente, nossos valores”, relata Carlos Eduardo Yuji Abe, engenheiro civil, casado com a cirurgiã dentista Ana Cristina Ribeiro da Cruz Abe há um ano e sete meses. Segundo Dorli, é preciso enxergar o homem e a mulher além do papel de pai e mãe. Os especialistas indicam também arrumar tempo para o casal, colocar o filho para dormir em um quarto separado desde o início, investir na relação conjugal e conversar. “Como tudo na vida, nada vem sem sacrifício. Mas vale muito a pena”, completa Abe.

O casamento muda quando o filho chega. No primeiro ano, prepare-se para...

1. Dizer “não” aos convites. Festas, baladas, jantares e afins ficarão no fim da lista de prioridades. É bom que o casal tenha esse acordo claro.

2. Fazer menos passeios românticos. Vocês vão comer muito mais em casa e ir muito menos ao cinema, teatro e exposições.

3. Transar menos. Não tem jeito. O bebê chora, o bebê não dorme, o bebê precisa tomar banho.

4. Colocar uma terceira pessoa na relação e dividir o tempo entre filho e marido.

5. Um pouco menos de romantismo. A vontade de comprar uma lingerie nova ou o encantamento com um buquê de flores vão diminuir. Mas não vale esquecer para sempre desses agrados!

6. Ter menos tempo a dois. O tempo com o bebê será gratificante, diante de cada novidade, mas faltará espaço para todo o resto.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+mudancas+no+casamento+com+a+chegada+dos+filhos/n1596856252214.html

As armadilhas do amor

As armadilhas do amor
Cinco crenças, ideias e conceitos equivocados que atrapalham os relacionamentos

Alexandre Adoni, especial para o iG São Paulo | 05/02/2011 08:38A+A-

Não ver os defeitos do ser amado, achar que "com jeitinho" tudo vai se resolver ou até mesmo imaginar que é capaz de adivinhar os desejos do outro. Quem é que nunca caiu numa dessas armadilhas em um relacionamento amoroso? O Delas foi conversar sobre o assunto com Lidia Rosenberg Aratangy, psicóloga e terapeuta de casais e família, e Sócrates Nolasco, psicanalista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A seguir, você entende porque determinadas crenças podem atrapalhar o caminho para uma relação saudável e feliz.

A vida não é um comercial de margarina. Não querer ver os defeitos do outro é uma forma de fugir de conflitos e camuflar a realidade
> Armadilha 1: O amor é cego
Depois de tanto tempo procurando o idealizado príncipe encantado, reconhecer que o parceiro também é de "carne e osso" pode ser altamente frustrante, daí a cegueira. "O amor é cego para que não vejamos no outro o que não nos interessa", explica Sócrates Nolasco. Para Lídia Rosenberg, tal crença estaria apoiada em certo comodismo. "Os parceiros teimam em não enxergar algumas características negativas do outro, ou a encontrar desculpas para explicar as falhas", diz.

Como sair dessa? Abra bem os olhos para as qualidades do parceiro, mas também para os seus defeitos. Afinal, ao entrar em nossas vidas, o outro traz o pacote completo, com coisas boas e ruins. Além disso, para amar é preciso se surpreender mais do que prever.

> Armadilha 2: "Com jeitinho eu mudo ele"
Caímos nessa armadilha quando acreditamos ter o poder e a capacidade de mudar o outro. Tentado resolver as coisas com "jeitinho", driblando a realidade enquanto cria-se um roteiro ideal para a relação. "Isso pode gerar uma onda de manipulação e controle para que tudo saia como se estabeleceu em um script. Todavia, uma relação não tem script porque ela acontece entre dois diferentes, que constroem, dia a dia, o que o casal considera relevante e valioso para ambos", explica Nolasco.

Como sair dessa armadilha? É preciso um pouco de humildade. "Reconhecendo que o outro não é feito sob medida para agradar e que as pessoas só mudam quando a própria pessoa está incomodada com aquele comportamento", aconselha Lídia. Mas se o jeito, mania ou atitude for intolerável, melhor abrir mão da estabilidade em favor de um futuro mais feliz, quem sabe com outra pessoa compatível.

> Armadilha 3: "Adivinho seus desejos"
Armadilha muito comum quando o nível de intimidade do casal parece ser muito grande. "Adivinhar os desejos do outro é querer antecipar-se às insatisfações vividas por ele, livrá-lo delas. Como se o outro, sem seu próprio mal-estar, se tornasse um eterno devedor apaixonado", ressaltou Sócrates.

Como sair dessa armadilha? Comunicar-se mais com seu parceiro ao invés de adivinhar o que ele está pensando pode ser uma boa maneira. "É aprender a perguntar e a respeitar a resposta", diz Rosenberg. "Se cada um de fato adivinhasse sempre os desejos do outro, não haveria nada a ser descoberto e a relação morreria de tédio".

> Armadilha 4: "Agora somos um só"
Sabe aquela história de encontrar "a outra metade da laranja" para, então, sermos um só? Trata-se de mais uma crença de sucesso equivocada. "A tentativa de ser um só com o outro aparece quando fracassamos nesta empreitada com nós mesmos", analisa Nolasco. Geralmente, caímos nessa armadilha em momentos de insegurança: "Acontece quando a gente morre de medo das diferenças e tenta congelar o vínculo e o parceiro numa imobilidade incompatível com a vida", situa Lídia Rosenberg.

Como sair dessa? É preciso aprender a gerenciar inquietude que o parceiro provoca. "Se o que procuramos em uma relação é ser um só, não seremos nada", frisa o psicanalista. Na verdade, as relações existem para que sejamos muitos e diferenciados, bobagem é deixar de viver plenamente por medo dos ricos.

> Armadilha 5: "Eu amo o suficiente por nós dois"
Teoricamente, um casal é formado por dois indivíduos que se amam reciprocamente. Mas nem sempre é assim, às vezes a relação está afundando e teima-se em salvá-la "amando pelos dois". E é justamente neste momento que se cai nesta armadilha: "É quando se deixa tomar pela onipotência e pela cegueira, que leva a negar a existência do outro, com seus desejos e escolhas", diz Lídia. Nolasco frisa que isso não tem nada relacionado com amor: "Amar por dois significa não amar ninguém, pois quando se ama suporta-se a desigualdade de sentimentos, sejam eles quais forem", afirma.

Como sair dessa armadilha? É preciso recobrar o amor-próprio e levantar a cabeça. Também é preciso sempre lembrar que uma relação amorosa é movida pelos desejos e interesses de duas pessoas diferentes. O amor de um pode ser ilimitado, mas não é onipotente.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/as+armadilhas+do+amor/n1237984114808.html

Livro contesta o ideal das relações amorosas nos contos de fadas

Livro contesta o ideal das relações amorosas nos contos de fadas
Autora de “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau” fala ao Delas e apresenta uma visão irreverente sobre a mulher moderna
Redação, iG São Paulo | 21/04/2011 15:06A+A-

"Não quero covardes do meu lado", diz a autora Raquel Sánchez
Um homem malhado, sem camisa e com uma tatuagem no bíceps esquerdo. A capa do livro “Troco o Príncipe Encantado pelo Lobo Mau”, lançamento da editora Fontanar, não retrata exatamente um par romântico de contos de fadas.

Obra de estreia da espanhola Raquel Sánchez Silva, a publicação questiona o comportamento e as expectativas femininas em relação aos relacionamentos amorosos. “Nem sapatinhos de cristal, nem pozinhos mágicos, nem espelho que fala a verdade. Sou mais um supersapato de Manolo Blahnik, sexo de verdade e os melhores elixires da juventude eterna”, brinca ela no livro que pretende ser “um guia para se livrar dos ideais ultrapassados”.

Em entrevista exclusiva ao Delas, Sánchez fala sobre as aventuras sexuais da mulher moderna e como se comportam os estereótipos masculinos:

iG: Eu seu livro, você cita o fim do homem “Don Juan”. Eles estão mudando por uma escolha própria ou esse é um movimento necessário para acompanhar as exigências das mulheres modernas?
Raquel Sánchez: O Don Juan sempre foi um personagem detestável que a sociedade aplaudia, mas não é mais. Os homens heterossexuais querem continuar participando do jogo da sedução, mas sabem que as regras mudaram. Quem dá as cartas hoje já não é mais o homem sozinho. Agora existe alternância e jogo de poder entre os sexos. Assim, é preciso ser inteligente para conduzir.

iG: O “homem atormentado”, segundo o livro, é o pior tipo no campo da compreensão. Você já topou com um desses na sua vida? Qual é o perfil dele?
Raquel Sánchez: Um homem atormentado é aquele que entra na sua vida carregando um passado pesado, com fardos, lembranças e arrependimentos, quase todos relacionados com uma ex-namorada difícil ou um sonho não realizado. É preciso fugir da tristeza e de homens assim. É preciso buscar a fantasia, a vida e o sorriso. Conheci muitos, e espero não conhecer outros.


Leia também:
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O que as mulheres querem na cama?
iG: Quem é a Fada Madrinha dos tempos modernos? E por que elas não são confiáveis?
Raquel Sánchez: Sempre vão existir boas Fadas Madrinhas. Muitas são nossas avós, uma tia maravilhosa, uma desconhecida que um dia muda sua vida com um gesto, um favor, uma frase. Não coloco as mães nessa lista porque elas estão acima de tudo. O que também existe desde sempre são as madrinhas traidoras, aquelas que ganham confiança com sua amizade e depois fazem jogos com você. No livro, concretamente, falo das que roubam o seu namorado.

iG: “Se você levar um bolo, ligue no dia seguinte para dizer que não foi”. Que tipo de vovó, nada parecida com a dos contos de fadas, cantou essa bola pra você?
Raquel Sánchez: Esse é o conselho de uma vovó mágica e sua linda neta, minha amiga Ulia. Sua sabedoria nasce do orgulho e da força. Depois de tomar um bolo, você vai ter que morder a língua para não gritar “Você me deixou plantada esperando e estou magoada!”. Mas você não vai fazer isso. Sua indiferença vai ser o castigo dele para sempre.



Foto: DivulgaçãoAmpliar
Quem quer ser uma chata aos cuidados dos sete anões?
iG: Você tem birra do Peter Pan? Por que diz que ele precisa de uma “Supernanny”?
Raquel Sánchez: Eu adoro o Peter Pan como personagem. Mas nós não vivemos na Terra do Nunca e sabemos que a infância termina - e a adolescência também. Não suporto homens que têm medo de compromisso e que se agarram em uma juventude fictícia, que chamo de “Síndrome de Peter Pan”. Uma Supernanny poderia fazê-los pensar e perceber algumas coisas, embora eu ache que eles são um caso perdido. Não quero covardes do meu lado.

iG: Qual é a crença mais errada dos contos de fadas, na sua opinião?
Raquel Sánchez: A maioria deles é cruel, irreal, anacrônico. Detesto todas as mulheres que apostam sua felicidade na conquista de um homem: um príncipe que desperta com um beijo as Brancas de Neve e as Belas Adormecidas, o príncipe que resgata a Cinderela de sua prisão. Nenhuma delas pode dar conta de sua fuga e felicidade sozinhas. São retratos de mulheres frágeis e castigadas por sua curiosidade, pelo tear de tecidos, pela maçã... É detestável por ser tão manipulador.

iG: O que o lobo mau tem de bom que o príncipe não tem?
Raquel Sánchez: O lobo feroz tem pegada e sabe enlouquecer você. O príncipe te leva no seu cavalo branco, mas seus beijos deixam você fria. É preciso escolher ou encontrar uma combinação possível (é difícil encontrar o híbrido, mas ele existe). Na realidade, todas queremos o mesmo: um lobo apaixonado sábado à noite, e um príncipe doce que nos acorde aos domingos de manhã.
http://delas.ig.com.br/amoresexo/livro+contesta+o+ideal+das+relacoes+amorosas+nos+contos+de+fadas/n1596854588634.html

Fantasias sexuais, você tem alguma?

Fantasias sexuais, você tem alguma?
As fantasias sexuais são desejos ou impulsos exteriorizados inicialmente através da imaginação onde muita coisa é permitida e pouquíssima censura faz parte desse enredo, sendo possível saborear várias situações sexuais além da fronteira da realidade.

Algumas até não poderiam passar pelas fronteiras da imaginação, pois seria quase um absurdo e um abuso colocá-las em prática. Quem sabe a medida normalmente é o dono de tal fantasia e o senso crítico consigo e com o outro em experimentar tal alternativa.

Assim, muitas delas são transformadas em realidade e outras tantas servem de estimulo para o relacionamento sexual ou porque a relação está morna ou porque se tem vontade de incrementar um pouquinho mais.

Dessa forma, sua função principal nada mais é do que permitir que certos desejos sexuais de difícil satisfação para a realidade, possam se satisfeitos, funcionando como substitutos da experiência real, além de ajudar a focalizar o próprio corpo e as sensações apurando a conhecimento sexual. Também tem papel no aumento do prazer na atividade sexual, sendo uma forma segura de provar o sexo sem culpa.

Muitas das fantasias são ousadas do jeito que são, pois ignora os limites que ela encontraria do outro lado de qualquer cabeça: a AIDS e seu risco, a mulher do melhor amigo, normas, moral, censuras… Tudo isso vai pro espaço!

Por isso mesmo, talvez seja tão perigoso e arriscado colocar todas as fantasias em prática. Querer nem sempre é poder e às vezes mais saudável é quem percebe essa barreira e não se machuca ultrapassando os limites do que acha que seja válido. Mas a identificação entre aquilo que pode ser posto em prática e o que deve permanecer no terreno da fantasia só pode acontecer quando a pessoa possui uma boa condição de noção de si, sobre o parceiro (a) e os limites do relacionamento sexual e afetivo

Ou seja, pense antes de agir. Use o senso crítico e avalie as conseqüências. Caso surjam sinais de alerta, contenha-se, pois pode ser melhor que a fantasia continue no imaginário. Se o sinal estiver verde, pode seguir em frente e libere-se para por em prática o que antes fazia parte do virtual.

A fantasia não é algo errado ou anormal, desde que não coaja um dos parceiros. Elas são normais e saudáveis entre o casal e capazes de fortalecer o relacionamento, sustentando a cumplicidade e intimidade. Além disso, ela é capaz de suavizar a ansiedade, aumentar a auto-estima, além de autorizar emoções e percepções reprimidas e atacar a rotina. O perigo não se encontra na fantasia, mas na vergonha e medo que podem acompanhá-la. Sentimento negativo não combina com sexualidade plena. Se for apropriada para ambos, a fantasia serve para estimular, divertir e educar sobre as preferências e revitalizar o sexo.

Admita a criação sem se prender na autocensura. Dessa forma, se permitindo, torna-se mais simples entender a fantasia do parceiro. Sabendo que as fantasias expressam desejo e vontade, elas não têm alcance, elas são uma mensagem que merece ser decifrada.
Vale ressaltar que na fantasia, muitas das vezes, deseja-se o afeto representado, simbolizando, também, a pretensão em obter o resultado proporcionado. Ainda assim, o medo da interpretação errada pelo parceiro e a educação repressora, limitam a imaginação e o desejo, levando para a cama no lugar da fantasia um juiz que condena o depravado e procura o aceitável. Grande parte da vida é racional e previsível. Talvez por isso, o ato de ‘alimentar fantasias’ seja considerado impróprio, já que se desvia dos esteriótipos.


Fantasia sexual e Internet
A busca por sites eróticos é uma crescente . A Internet democratizou o sexo na possibilidade em apertar determinadas teclas e se encontrar com um mundo sem censuras. A segurança do anonimato funciona oferecendo mais emoção à vida sexual de todas as idades. A fronteira de tal comportamento, entre o saudável e o vício, é tênue. O que caracteriza o vício é a falta de relacionamento com outras pessoas, utilizando somente a fantasia virtual como forma de desejo e prazer. Normalmente, revelam pessoas com dificuldade em se relacionar e dificuldade em se expor.
Fonte: Terra
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/fantasias-sexuais-voce-tem-alguma/

PODOLATRIA – O FETICHE POR PÉS!

PODOLATRIA – O FETICHE POR PÉS!

Quase todo mundo tem fetiche, mas não assume…
No dicionário, fetiche significa adorar um objeto que simboliza a pessoa amada.
Em nossa reportagem, o “objeto” é uma parte do corpo: os pés.
Porque os pés femininos fascinam tanto?
Talvez a origem de tudo se confunda com a própria história da roupa ao longo dos séculos. Se a gente pensar que a vestimenta de antigamente cobria tudo e mais um pouco, dá para imaginar a comoção que foi quando as mulheres passaram a usar roupas que revelavam os pés?
Isso pode ter contribuído para que, até hoje, essa parte do corpo seja carregada de significado erótico.
E você sabe o que é um podólatra? Essa palavra não consta no dicionário, ou seja, não existe na língua portuguesa. Mas, na Internet, e na imaginação dos amantes de pés…
Em conversas descontraídas com amigas, algumas mulheres descobriram que já tiveram namorados obcecados por seus pés, o que gerou situações constrangedoras…
Por causa dessas histórias, elas resolveram criar uma comunidade na Internet chamada: “ele gosta de pés”.
Alguns podólatras admitem que dispensam mulheres que tenham pés feios. Ou seja, os pés podem ser mais importantes que o rosto e o corpo. Dá para acreditar?
Mas, o que vem a ser um pé feio na opinião dos homens? Cada um tem uma definição diferente…
E o que define que alguns homens tenham fetiche por pés e outros não? Na opinião do psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., a explicação tem um nome: condicionamento. É algo que pode ter origem na infância.
“O homem pode ter tido, durante a infância, experiência positivas com os pés; os pés passaram a ser vistos/associados com coisas bonitas. Então, ele passa a associar isso ao prazer sexual.”, destaca.
O significado dos pés vai além. Tem gente que acredita que eles sejam um reflexo de todo o corpo. Segundo a reflexologia, existe um ponto específico no pé para cada órgão do corpo. Pressionando o ponto, o reflexologista sabe se o órgão está com problemas ou não e trata comprimindo os pontos doloridos. Problemas físicos e psicológicos podem ser solucionados com essa técnica.
O reflexoterapeuta Osni Tadeu Lourenço* confessa que, o que mais chama a atenção, é o formato e a posição do dedo. O dedo magro indica que a pessoa demora mais para sentir ou para esquecer; um dedo mais gordinho é porque está cheio de emoção; significa que a pessoa é muito amorosa; já os compridos são pessoas que guardam mais ressentimento do que as de dedo curto; os dedos curtos representam que a pessoa simpatiza e antipatiza logo de cara com os outros; são pessoas explosivas (mas essa explosão dura pouco).
* Osni Tadeu – Presidente e Fundador da Associação Brasileira de Reflexologia e Terapias Afins
Fonte: Site MaisVocê – Rede Globo.
Várias partes do corpo feminino atraem o desejo masculino. No entanto, para os podólatras, o que importa são os pés. “Pés bonitos me cativam e me instigam a querer mais a mulher. Acho que um pé bem cuidado é sinal de que ela é toda cheirosa, toda delicada”, explica o estudante de administração João Paulo Yaia, fã desta pequena parte do corpo feminino.
Para agradar esses aficionados, os pés sensuais devem ser pequenos, estar bem feitos, limpos, cheirosos, sem calos e frieiras. Poucos sabem, mas o pé possui muitas terminações nervosas, colaborando para que a pessoa sinta prazer quando ele é tocado ou acariciado.
Segundo a personal sexy trainer Fátima Mourah, colunista do Vila Dois, além do fetiche por pés, os homens são atraídos por sapatos e tudo o que os envolve. Para eles, os calçados são como roupas. Uma sandália sensual pode ser comparada a um decote, por exemplo. “O calçado influencia muito, principalmente o scarpin.
A podolatria é um dos maiores tipos de fetiches dos homens. Eles reparam em tudo. Adoram chupar os dedos, beijar os pés. É uma fantasia”, afirma Fátima.
A estudante Lorelay Mendes de Carvalho, de 19 anos, namorou um típico adorador de pés por um ano e oito meses. Ela conta que redobrou seus cuidados com os pés para agradá-lo. “Ele reparava bastante nos meus pés e sempre comentava se via um pé feio ou bonito, mesmo se fosse de uma amiga minha. Ele elogiava os meus e vivia dizendo que os da ex dele eram horríveis”, afirma.
Alguns homens assumem sua queda por pés femininos, mas não se denominam podólatras. Para muitas pessoas, a paixão por pés é considerada quase um ato pornográfico. Talvez por isso, a internet seja um ponto de encontro para esses apaixonados. Em chats ou páginas de relacionamentos, eles não precisam revelar sua verdadeira identidade e deixam a timidez de lado.
André S.*, de 36 anos, é um podólatra assumido. O jornalista confessa que já se relacionou com mulheres por achar seus pés bonitos e também dispensou outras por terem pés feios. Participante de uma comunidade sobre pés femininos em um site de relacionamentos, André já saiu com algumas mulheres que conheceu virtualmente por conta da beleza dos seus pés. O podólatra prefere unhas claras e adora sandálias. “Não gosto de unhas coloridas, pois acho vulgar. Percebi há tempos que as mulheres cuidam mais dos pés e usam sandálias mais abertas, ousadas, fazem tatuagens, colocam anéis, tornozeleiras. Aquelas coisas que enlouquecem os podólatras”, observa.
Apesar de ainda ser um tabu, aparentemente tanto as mulheres como os homens estão mais abertos ao assunto. Existem até festas específicas para este fetiche, em que os podólatras literalmente viram tapetes paras as mulheres.
André admite que não fala às suas parceiras sobre sua queda. “Só abro o jogo quando peço para massageá-las ou elas pedem. A maioria adora essa preferência! Em uma ocasião dessas, já me deparei com joanetes, calos e bolhas. Claro que não gostei, mas isso não tirou meu desejo sexual”, conta o jornalista.
Fonte: MBPress
http://hotintimacy.wordpress.com/2011/04/29/podolatria-o-fetiche-por-pes/

Sexo e Gravidez: Conversa possível

Sexo e Gravidez: Conversa possível

Esse post é dedicado a você, futura mamãe, que está passando por esse momento tão sublime que é gerar um novo ser e que já o envolve em puro amor e se preocupa com sua segurança para que ele nasça feliz e saudável. E adivinhe? É possível sim aliar tudo isso a sua vida sexual normalmente.Vamos saber como agora mesmo!

As transformações físicas no corpo da mulher podem atrapalhar na hora da transa, mas, com algumas adaptações, é possível conseguir o mesmo prazer que o casal encontrava antes de a barriguinha crescer. A obstetra paulistana Míriam Ben Lulu ressalta que a gravidez não é uma doença e o ato sexual nesta fase é algo completamente natural. "Não existe risco de ferir o bebê, ele fica protegido dentro da bolsa. Além disso, durante a penetração, o pênis não alcança o útero", explica.

A médica Míriam Ben Lulu recomenda que, depois do sétimo mês, a gestante passe por uma avaliação médica para verificar se não há nenhum problema. "Há pacientes que durante o orgasmo têm contração uterina. Na gravidez essa contração fica mais intensa, o que aumenta o risco de entrar em trabalho de parto prematuro", orienta. Além disso, a higiene é muito importante. "Toda mulher grávida deve tomar um banho antes e depois do sexo", ensina.

O terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, do Instituto Paulista de Sexualidade, aconselha os casais a experimentar todas as posições possíveis, até descobrir a que mais se adapta aos dois. "Qualquer momento a sós pode ser transformado em uma ocasião erótica, como tomar banho juntos ou brincar na cama", diz o terapeuta. Os medos não existem apenas na cabeça das mulheres. Muitos homens associam a esposa à figura materna, perdendo o interesse pelo sexo. Outros sentem-se rejeitados nesse período. O ideal é que o casal converse bastante e faça aquilo que for mais prazeroso para ambos. Isso significa continuar a transar normalmente, ou dar um tempo.

As melhores posições
A obstetra Míriam Ben Lulu orienta: "O ideal é que o pênis não penetre na vagina com tanta profundidade, o que pode causar um certo desconforto na mulher".
• O homem deita-se de lado e a mulher passa as pernas por cima dos quadris dele. Ela apóia os braços em um dos ombros e nas pernas de seu companheiro.
• Os dois deitados de lado, com ela de costas para ele. As pernas e os quadris se encaixam. Se ele segurar carinhosamente a barriga dela, melhor ainda.
• O homem fica deitado e a mulher se senta de frente para ele. É a maneira preferida das grávidas, pois permite a elas conforto para transar até os últimos meses de gestação.
Fonte: M de Mulher.

http://insidecosmeticos.blogspot.com/2011/04/sexo-e-gravidez-conversa-possivel.html

Musculatura pélvica forte proporciona mais prazer

25/04/2011 -- 15h48
Musculatura pélvica forte proporciona mais prazer
Treinamento e exercícios contribuem para uma relação mais agradável e com menos risco de frustrações

Desempenho sexual é algo bastante individual. Não existem duas pessoas com o mesmo desempenho, pois isto depende de uma infinidade de variáveis físicas, psicológicas e comportamentais, que por sua vez dependem dos anseios pessoais e da experiência adquirida, da prática e do treinamento.

Mas há formas de melhorar esse desempenho. Duas das variáveis físicas, que apresentam papel mais do que fundamental no desempenho sexual da mulher, são a força e a coordenação motora dos músculos do assoalho pélvico (MAP). O grau de força e de coordenação influem radicalmente no prazer sexual tanto da mulher quanto do parceiro, no intercurso do ato sexual e na duração e intensidade do orgasmo.

A hipotonia (''flacidez'') da MAP reduz substancialmente o prazer. Por outro lado, uma musculatura bem tonificada não só mantém o prazer em índices gratificantes por praticamente toda a vida, como também pode - desde que bem treinada - proporcionar experiências incríveis para o casal.

Quanto à coordenação motora, sua carência pode provocar contrações indesejáveis durante o ato sexual, podendo levar à chamada Síndrome do Vaginismo.

Estas contrações indesejáveis são comuns na primeira relação sexual da mulher, onde o receio inicial e a falta de conhecimento do próprio corpo podem fazer com que a MAP, e nos casos mais extremos até a musculatura dos glúteos e coxas, se contraiam, dificultando e tornando dolorida a penetração e o intercurso. Estes transtornos podem ser contornados por meio de exercícios de auto-conhecimento e consciência corporal, focados não só na MAP mas em toda a região genital.

O prazer durante o ato sexual depende da fricção do pênis no canal vaginal. Existe uma pressão interna, própria da vagina, notada principalmente após os primeiros centímetros da entrada do canal. Esta pressão é fundamental para que o sexo seja efetivamente prazeroso, mas normalmente ela reduz bastante com o passar dos anos, especialmente com o envelhecimento e a menopausa.

É a MAP que dá esta sensação de pressão interna na vagina, sentida tanto pela mulher quanto pelo parceiro, ou seja, enquanto a MAP estiver forte, esta pressão existirá. Em outras palavras, MAP fortes deixam a vagina sempre ''apertada''.

Com a musculatura enfraquecida esta sensação é reduzida, podendo as vezes nem ser percebida. Como é de se imaginar, o prazer sexual reduzido na relação pode desencadear os mais diversos graus de problemas entre o casal.

Por outro lado, pelo fato de o orgasmo ser um fenômeno vascular (dependente da circulação), MAP exercitados de maneira constante garantem uma boa circulação sanguínea e linfática de toda a região, favorecendo as condições necessárias para a obtenção de orgasmos mais satisfatórios.

Como para qualquer outra musculatura do corpo, a força da MAP pode ser aumentada através de exercícios de fortalecimento com carga progressiva (exercícios cada vez mais pesados conforme o condicionamento).

De modo semelhante ao aumento de força, o incremento na coordenação motora da MAP pode ser conseguido tanto por exercícios de contração simples quanto através pelo uso de acessórios.

Larissa Gregório, fisioterapeuta (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--140-20110425&tit=musculatura+pelvica+forte+proporciona+mais+prazer