sexta-feira, 27 de maio de 2011

Falta de tempo não é desculpa para deixar de namorar

26/05/2011 -- 10h54
Falta de tempo não é desculpa para deixar de namorar

Organizar sua agenda e descobrir as janelas para um possível (e bem aproveitado!) tempo livre é indispensável
"Ah... Eu não tenho tempo para isso!" Se é essa a resposta que você dá aos amigos e familiares quando questionada sobre o namorado que nunca chega, é hora de repensar a sua resposta. O ‘não ter tempo’, não é a melhor explicação. Não tenha medo de ser tachada de solteirona ou de ouvir os constantes "vai ficar pra titia". Aliás, muitos homens também estão no mesmo barco do tempo que nunca sobra. Pode até ser que a pessoa esteja realmente com uma vida muito agitada e repleta de atividades, mas ter ou não tempo para dedicar a um parceiro não é desculpa.

Quando realmente queremos algo, mesmo se estamos com a agenda lotada de compromissos e a semana cheia de tarefas, damos um jeitinho de encaixar aquela atividade em nosso dia. Você nunca quis, por exemplo, conhecer um restaurante indicado por alguém, mas ele era longe da sua casa e da sua rotina, e, mesmo assim, deu um jeito de separar um tempinho para chegar até lá? Ou foi convidada para uma festa muito legal de uma amiga, mas descobriu que tinha algo agendado para aquele dia, e, ainda assim, conseguiu ir aos dois compromissos? Pois é, quando queremos namorar de verdade, conseguimos tempo e mais tempo para estarmos ao lado desta pessoa.

No caso dos homens, assumir que está solteiro há um tempo não é um problema, já que a maioria das pessoas entende isso como um "ele quer curtir a vida". Mas quando se trata de uma mulher, acreditem, em pleno século 21, as pessoas ainda dizem: está encalhada, hein?! Talvez esse seja o maior motivo de ninguém assumir que está solteira porque quer, ou porque não conheceu a pessoa certa, ou simplesmente porque quer dedicar seu tempo para outras atividades.

Caso você não se encaixe em nenhum destes motivos e ainda acredita que não namora por falta de tempo, que tal organizar a sua agenda para que isso não seja mais um fator determinante na sua vida? Você pode começar organizando a semana. Adote um método de administração pessoal das suas atividades, pode ser um caderno, uma agenda ou um software. O importante é que você descreva a tarefa e o tempo que levará para realizar cada uma delas. Não se esqueça de separar um tempo para os imprevistos, aquelas tarefinhas que aparecem sem estarem previstas.

Depois de organizado, é hora de aproveitar o seu tempo livre. O que fazer com ele? Que tal prospectar candidatos a namorados? Aproveite para sair com os amigos ou amigas, conheça mais teatros, parques, faça novas amizades, curta um tempo só para você e, principalmente, entenda que o tempo não é o culpado das não realizações dos seus desejos e sonhos. Você é quem deve administrá-lo da melhor maneira para que o seu dia seja produtivo e realizador.

Namorar realmente não é fácil, mas, por outro lado, é muito bom poder contar com uma pessoa em situações difíceis e ter alguém para curtir um domingo de outono. E ser solteiro também tem seu lado bom, como conhecer pessoas, lugares, poder assumir atividades sem, necessariamente, consultar alguém e fazer o que der vontade. O importante é estar em dia com a sua agenda e ter tempo para fazer qualquer atividade que queira. E, quando te perguntarem novamente se você namora, é só dizer: tenho tempo, mas não quero!

*Por Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade (www.triadps.com.br e www.maistempo.com.br).
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--63-20110526&tit=falta+de+tempo+nao+e+desculpa+para+deixar+de+namorar

Relação em crise: quando recorrer à terapia de casal?

24/05/2011 -- 09h20
Relação em crise: quando recorrer à terapia de casal?

A grande queixa dos casais que recorrem a uma terapia é falta de cumplicidade e de companheirismo
Você sabe o que é e para o que serve a terapia de casal? A primeira resposta que vem na mente da maioria das pessoas é que terapia de casal é a terapia destinada para casais com casamentos em crise, que desejam evitar a separação; porém, este não é o objetivo da terapia, ou seja: evitar rompimentos. A terapia não é exclusivamente para casais em crise, mas sim de casais que desejam se conhecer e conhecer melhor os anseios de seu parceiro.

A grande queixa dos casais que recorrem a uma terapia é falta de cumplicidade, de companheirismo... Cumplicidade esta relacionada a dinheiro, a trabalho, a escolhas pessoais e profissionais, à educação dos filhos... Não estamos falando apenas de pensamentos e sentimentos, mas também de atitudes e decisões. As esposas ficam sabendo de bens adquiridos, ou de dívidas, por meio de terceiros e não mais pelos maridos; poucas vezes eles dividem problemas profissionais com elas, e acabam descontando em casa eventuais frustrações; em contrapartida a esposa quer total autonomia na educação dos filhos, excluindo informações de seus maridos e muitas vezes tirando autoridade deles frente às crianças... É como se um não conhecesse mais o outro, falassem idiomas diferentes e nem ao menos tentassem se entender...

O grande problema é que a maior parte dos casais que hoje procuram uma psicóloga está prestes a se divorciar. O respeito entre eles já não mais existe e o amor está tão desgastado que se torna imperceptível, tanto para o outro quanto para si próprio. Um não consegue perceber a necessidade do outro e não mais se importa se o magoa. Na realidade, em muitas vezes, há intenção de agredir o parceiro, tanto fisicamente quanto verbalmente... Frequentemente como forma de pedir socorro. E como se eles falassem "Será que você ainda gosta de mim?" "Vamos salvar esse casamento!". É aí que se inicia o papel do psicólogo. Ele tem como objetivo traduzir essas agressões em pensamentos e sentimentos; trazer para a terapia o significado de tantos comportamentos agressivos ou hostis.

O psicólogo tem ainda a tarefa de examinar desejos individuais e analisar as crenças que cada um trouxe sobre o casamento. Alguns acreditam que marido e esposa devem ser melhores amigos, mas outros acreditam que não; muitos pensam que marido tem função de provedor e que a esposa a função de mãe e dona de casa; outros acreditam que ambos possuem as mesmas responsabilidades frente ao matrimônio. As crenças são formadas a partir de exemplos, e o maior exemplo de cada um é o casamento dos pais; é aí que se encontra a origem dos maiores problemas... Famílias diferentes, diferentes culturas, religiões, hábitos, e cada um traz para a sua relação expectativas de manter o padrão aprendido. Como conseguir manter dois padrões diferentes sem diálogo e sem briga?

O processo da terapia de casal é dividido em sessões individuais, em que cada um pode expressar suas mágoas e expectativas, e também confidenciar algo ao psicólogo, e sessões com o casal, com objetivo de ambos dizerem como se sentem com atitudes de seus parceiros, em vez de agredi-los. Exemplo: "Fico me sentindo muito sozinha quando ele viaja e não me telefona"; em vez de: "Ele é insensível, não se importa com ninguém. Quando ele viaja, nem telefona pra saber como estão as coisas aqui em casa". Se mesmo com todo este trabalho o casal não apresentar evolução, a função do psicólogo é prepará-lo para o divórcio, mesmo não sendo este o caminho mais desejado.

A terapia de casal tem como maior objetivo proporcionar o auto-conhecimento e a felicidade e não a acomodação. Se o casal já não tem mais planos juntos e se cada um já não está disposto a ceder pela felicidade do parceiro, resta ao profissional lutar pela realização individual.

*Por Letícia de Oliveira, pscóloga especializada em terapia cognitivo comportamental e colunista do portal Saúde Ativa, informativo sobre Medicina e Saúde.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--55-20110524&tit=relacao+em+crise+quando+recorrer+a+terapia+de+casal

Toda sedução do Burlesque

Toda sedução do Burlesque
Qui, 26/05/2011 - 17h40 - Amor e Sexo

Rejoice Sunshine, dançarina burlesca. Foto Flavio Melgarejo

O burlesque, conhecido no Brasil como burlesco, é um gênero de teatro satírico e tem como objetivo fazer paródias às operetas elitistas e, secundariamente, como entretenimento popular vulgar.

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A apresentação do gênero é um dos destaques da 2ª edição da Hot Fair, feira erótica que começa hoje no Rio de Janeiro e vai até domingo.
O movimento foi bastante divulgado no mundo todo quando Cher e Christina Aguilera participaram do filme "Burlesque", um musical de 2010, que concorreu a três Globos de Ouro e fala exatamente sobre este universo que mistura teatro, música e sensualidade.

Segundo Rejoice Sunshine, também conhecida como Sweetie Bird, o que se conhece hoje como burlesco vem do estilo norte-americano, por mais que ela tenha chegado nos Estados Unidos apenas em 1860, com as chamadas Britsh Blonds. "O burlesco clássico era uma variante pobre do Vaudeville, ou teatro de variedades, e consistia em um espetáculo de três atos: números musicais variados com belas mulheres, esquetes cômicas e um número de dança e canto mais complexo", explica.

Sweetie Bird também conta que tudo o que era considerado escandaloso variava em grau e estilo de acordo com o lugar e a época, mas foi na década de 1950 que aconteceu o primeiro nu frontal completo no striptease. Com a chegada de revistas, como a Hustler, e do cinema pornô, o striptease deixou de ser burlesco e passou a ser apenas "strip", deixando de lado o "tease", que é provocação.

Dita Von Teese, sex symbol norte-americana e ex-mulher de Marylin Manson, é uma das dançarinas mais famosas do que é conhecido como neo-burlesco (ou neo-burlesque) e levou o estilo teatral para o mundo. Além dela, Catherine D’lish também faz parte deste movimento que começou por volta de 1993.


"O novo burlesco é muito mais intelectualizado do que o original, que visava apenas entreter a baixo custo. O foco pode estar tanto no figurino, no glamour, na estética pin-up e na dança, quanto nas performances altamente teatralizadas, incluindo, mas não se limitando, a críticas sociais e de gênero", acrescenta Sweetie Bird.

Muito diferente do striptease, a praticante do Burlesco afirma que Jo Woldon, reitora e idealizadora da "New York of Burlesque", diz que o que separa os estilos são o contexto, estilo, intenção e o relacionamento com a plateia. Ela ressalta também que o movimento inclui o striptease, mas não se limita a ele.

"Se for algo teatralizado, a história leva a dançarina a perder a roupa em algum momento. Se for algo mais femme fatale, há toda uma longa sedução para que se mostre alguma pele", diz. "Há quem demonize o striptease comum. Tenho para mim que cada estilo e gênero têm seus méritos. O que realmente separa o burlesque do strip é que, em geral, uma vez desnuda a dançarina, acaba o show. O revelar (chamado por Jo Weldon de ‘The Great Reveal’) é o clímax do número. Seja revelar um seio, um bumbum ou um truque", explica Sweetie Bird.

Confira as fotos:

Dita Von Teese. Foto/Shutterstock





passo anteriorpróximo passo
Rejoice também faz questão de diferenciar o burlesco do cabaret, considerando que o foco deste é um grupo de dançarinas, com todo o seu glamour e graciosidade, mas sem as retiradas de roupas no palco, onde, algumas vezes, o próprio figurino é estar seminua.

A arte chegou ao país com tudo recentemente e tem levado muitas mulheres a admirarem e até mesmo praticarem o Burlesque. No caso de Sweetie Bird, foi ele que a achou. "Sempre gostei de musicais antigos e de figurinos extravagantes, bem como de clichês e trocadilhos", conta. No final de 2006, ela conheceu o estilista Heitor Werneck na festa de fetiche que ele organiza, o Projeto Lúxúria. Lá ela foi convidada para dançar no sarau que comandava no extinto Loveland. "Pesquisei o gênero a fundo, comprei livros, vi filmes, usei meus conhecimentos em moda para fazer meus próprios figurinos e comecei a ter aulas de dança ao mesmo tempo em que me aventurava nos palcos", conta sobre sua experiência.

Outra curiosidade bem interessante em relação ao neo-burlesco é que não existe um padrão estético para praticar esta arte, assim como acontece em outros movimentos. Rejoice explica que o público é muito mais generalizado e abrangente, não existindo nenhum estereótipo específico, sendo que a única necessidade é realmente criar algo fascinante e bonito.

"Tudo isso é independente de sexo, tamanho ou idade. Tanto isso acontece que alguns grandes nomes do burlesco da década de 1950 ainda estão na ativa, como é o caso de Tempest Storm. Aos 83 anos, ela ainda se apresenta regularmente. Outra dançarina de 1960 que voltou aos palcos recentemente é Satan’s Angel", revela Sweet Bird.

Para as mulheres que pretendem praticar o Burlesque, vale ressaltar que os pré-requisitos são: sensos crítico, estético e de humor e um bom ouvido para a música. Além disso são imprescindíveis a vontade de aprender, a paciência para trabalhos manuais e o espírito de aventura.

Por Carolina Pain (MBPress)
http://vilamulher.terra.com.br/toda-seducao-do-burlesque-3-1-31-549.html

Falta de intimidade e depressão estão entre fatores prejudiciais à vida sexual dos casais

Donna | 25/05/2011 | 07h10min

Falta de intimidade e depressão estão entre fatores prejudiciais à vida sexual dos casais
Álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo, mas, em excesso, pode ter efeito contrário


Você ou seu parceiro estão perdendo o interesse no sexo? Uma variedade de fatores fisiológicos e psicológicos podem influenciar a libido. Para ajudar a identificar e tratar o problema, uma série de fatores que costumam minar a vida sexual de muitos casais devem ser analisados, de acordo com o site WebMD.

Você pode ser o tipo de pessoa que faz muitas coisas bem quando está sob pressão, mas sentir-se sexy não deve ser uma delas. Estresse no trabalho, problemas de dinheiro, cuidar de um parente doente e outros fatores que desencadeiam o estresse podem diminuir a libido. Para manter os seus níveis de estresse sob controle, aprenda técnicas para controlá-lo ou procure ajuda de profissionais.

Problemas de relacionamento não resolvidos são um dos principais desencadeadores da falta de interesse por sexo. Para as mulheres, em particular, a proximidade emocional é um dos principais ingredientes do desejo sexual. Má comunicação, traição da confiança e outras barreiras para a intimidade estão no topo da lista de causadores desses desentendimentos.

O álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo. Mas, em excesso, pode entorpecer seu desejo sexual e, mesmo se isso não acontecer, a embriaguez pode desanimar seu parceiro. Tudo isso vale para outras drogas. Se a frequência do sexo diminuiu, talvez você esteja se levantando muito cedo ou indo para a cama tarde demais, ou talvez tenha insônia. Se algo estiver interferindo na qualidade do seu sono, também vai influenciar sua libido.

A chegada de um bebê em si não mata o desejo sexual, mas pode ser difícil encontrar tempo para a intimidade quando crianças estão por perto. Contrate uma babá por algum tempo para cuidar do seu relacionamento ou aproveite as horas de sono do bebê. O uso de alguns remédios também pode inibir a libido, como antidepressivos, medicamentos para a pressão arterial, anti-histamínicos, contraceptivos orais, quimioterapia e antirretrovirais. Trocar de remédio ou mudar a dosagem podem resolver o problema. Se o seu desejo sexual mudou logo após iniciar um novo medicamento, fale com seu médico. Nunca pare de tomar a medicação sem consultá-lo.

É difícil se sentir sexy se algo em seu corpo afeta sua autoestimam, por exemplo, sentir vergonha por estar acima do peso (mesmo que você não esteja) vai minar seu interesse pelo sexo. Se o seu parceiro sofre com isso, você pode ajudá-lo afirmando que ainda o acha atraente. Por outro lado, estar acima do peso ou sofrer de obesidade tem forte relação com a falta de prazer e desejo, e com dificuldades com o desempenho sexual. A razão não é clara, mas pode estar ligada à autoestima, relacionamentos insatisfatórios, estigma social e outros problemas psicológicos.

A disfunção erétil é diferente da perda de libido (termo médico para a perda do desejo sexual). Mas os homens com esse distúrbio se preocupam com o desempenho e isso pode diminuir seu rendimento. A testosterona aumenta a libido. Quando os homens envelhecem, seus níveis de testosterona podem diminuir um pouco. Nem todos os homens perdem o desejo por sexo quando a testosterona cai, mas isso é bastante comum. Esse hormônio está relacionado ao desejo sexual nas mulheres também. Contudo, não há comprovação se a terapia de testosterona é o modo mais seguro e eficaz para aumentar o desejo sexual tanto em mulheres quanto em homens, nesses casos.

Muitos antidepressivos podem reduzir o desejo sexual, assim como a depressão. Se sua libido diminuiu, pode ser um sinal de que você está deprimida. A depressão clínica é uma condição séria, mas tratável.

Aproximadamente metade das mulheres relata redução do interesse pelo sexo na época da menopausa, mesmo que acreditem ser importante manter uma vida sexual ativa. Sintomas, como secura vaginal e dor durante as relações, podem tornar o sexo menos confortável.

Sexo sem intimidade é um dos maiores problemas. A intimidade não é apenas uma palavra de código para o sexo. Se sua vida sexual está em ponto morto, tente passar mais tempo junto com seu parceiro, mesmo sem sexo. Aprenda a expressar afeto sem ter de fazer sexo. Como a intimidade aumenta, o mesmo acontece com o impulso sexual.

AGÊNCIA O GLOBO
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Segundo%20Caderno&newsID=a3322273.xml

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Casais sem sexo?

Casais sem sexo?
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Existem casais que não fazem sexo...
Muitas podem ser as razões.
A frequência sexual coital depende de uma série de fatores que seguem regramentos que dirigem os relacionamentos e o mundo humano.
Primeiramente devemos considerar cada dos dois indivíduos envolvidos, depois o casal, e então fatores históricos e ambientais.
Cada dos indivíduos tem próprias necessidades e formas de solucionar e administrar suas satisfações. A razão pela qual desejaram casar/formar casal será um ponto muito importante sobre quando a frequência coital irá diminuir. Para as mulheres a razão ter filhos é um forte determinante: casar para ter filhos; teve os filhos desejados: não será mais necessário ter sexo! Para os homens o casamento pode ser um fator de segurança, e uma vez casado: o sexo pode ser procurado em outras pessoas (isto serve para heterossexuais e bissexuais). Estas razões não precisam ser conscientes, percebidas pelos indivíduos, podem ser regras absorvidas/criadas desde infância e que se realizam na vida adulta sem reconhecimento de serem sujeitos da ação. Formas individuais psicopatológicas também intervêm: ansiedade e depressão são as principais que atuam sobre a frequência sexual trazendo disfunções e inibições do desejo sexual.
O casal é outro fator de importância que determina como o sexo existirá a partir do estabelecimento das regras do casal. Como o casal estabelece que deve se relacionar e o papel do sexo no espaço conjugal. Isto é feito de maneira involuntária desde o momento que ambos se conhecem, negociando como devem agir de acordo com expectativas de ambos. Estas formas tendem a se cristalizar como maneira de garantir o relacionamento. Algumas destas regras podem incluir implicitamente que o sexo deve ser garantido na fase de sedução mas não ser necessário depois de algum tempo de relacionamento, por exemplo. E como estes acordos são feitos de forma tácita, nenhum dos dois reconhece que produziria esta diminuição de frequência coital.
Alguns fatores comuns ao longo da vida dos casais produz fases de diminuição coital que pode se estender. Um dos mais comuns é o nascimento de filhos. No puerpério a necessidade de atenção ao nascituro por parte da mãe, em especial com amamentação, deriva a atenção e as energias, diminuindo a disponibilidade emocional e física, em especial por parte da mulher. Porém, o que deveria durar um par de meses pode se estender quando o casal não tem habilidades para superar o interregno de diminuição coital. E devemos lembrar que esta condição pode se reproduzir outras vezes tantas quantos filhos o casal pretende ter.
Momentos de doenças crônicas de um dos cônjuges é claramente determinante de diminuição coital e se os papéis deles saírem de amantes para cuidadores, o desejo sexual estará fadado à diminuição, embora o laço afetivo positivo continue.
Alguns casais são assexuados, ou seja, não tem necessidades de relacionamentos sexuais,. Isto pode ocorrer num período de vida e não ser assim noutra fase da história do casal.
Muitos se preocupam com a rotina. A rotina em si não é um inibidor do desejo sexual.
Nossa cultura tem criado este mito como uma forma de justificar o que não se compreende.
Para a maioria das pessoas o conhecido é sempre desejável, não o contrário.
A rotina é ruim para pessoas impulsivas e sem controle sobre as emoções.
O que faltou para que um casal tenha comportamentos estereotipados na cama foi o desenvolvimento de um padrão diferenciado entre os 15 e 20 anos de idade. Naquela fase é que se criam os padrões para o comportamento sexual que se vai utilizar por toda a vida. O padrão desenvolvido geralmente é de repertório pobre e restrito, fazendo o que as pessoas chamam de “rotina”, um comportamento previsível sem estímulos variados que auxiliem ao outro focar mais no momento sexual, auferindo mais prazer.
As pessoas transam mesmo por fatores subjetivos, internos a si mesmas e não por fatores externos a exemplo do relacionamento a inabilidade de administrar o estresse, seja advindo do trabalho ou dos filhos e outros problemas.
Para algumas pessoas e alguns casais existem fases com menor desejo sexual e com menor disponibilidade para a atividade sexual. Estas podem ser fases e podem durar semanas, meses ou anos e não ser exatamente patológico.
O problema é se esta fase ocorre apenas com um dos cônjuges, produzindo uma inadequação sexual do casal.
O relacionamento conjugal existe com outras funções além do sexo. Estas outras funções são mais básicas do que a atividade sexual não reprodutiva, ganhando maior evidência e sendo mais importantes do que o sexo ao longo dos anos do casamento.
Um casal que passe uma fase sem atividades sexuais precisa de alguma elaboração para que o sexo retorno. Cada qual saber o que quer e poder expressar verbalmente é o passo inicial. O segundo passo exige paciência e o retomar do namoro e das aproximações físicas sensuais e eróticas de modo vagaroso e sobreposto. Assim ambos administram os limites existentes, não entram em ansiedades e não se submetem a novas emoções negativas que postergariam mais o sexo.
Isto significa que num primeiro momento de nada adianta a idéia de ir às pressas para um sex-shop e encher o carrinho de compras para fazerem de tudo no próximo fim de semana!
A possibilidade de fazer sexo depende dos dois desejarem e terem uma comunicação verbal clara e compreendida pelo outro, terem organização do cotidiano, do local que facilite a possibilidade de sexo, e terem um plano de vida que inclua o sexo como forma de relacionamento e comunicação emocional-afetiva do casal.
23 May 2011
http://sabuguinho.com/home/show_news.php?subaction=showfull&id=1306155772&archive=

Pai de santo e namorado suspeitos de estupro são presos no RS

26/05/2011 - 19h27
Pai de santo e namorado suspeitos de estupro são presos no RS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um casal de homossexuais suspeito de estuprar uma menina dos 9 aos 11 anos foi preso na manhã desta quinta-feira nos municípios de Guaíba e Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo a polícia, os suspeitos são conhecidos como pais de santo.

A polícia informou que os dois homens, que respondem por estupro em Guaíba (13 km de Porto Alegre), deverão ser indiciados por aborto.

"Os dois pai de santo possuem uma relação homossexual e abusavam da menina, tida como filha de santo deles", afirmou o delegado de Guaíba Rafael Soares Pereira.

Segundo o delegado, os dois homens também são suspeitos de forçar a menina a realizar um aborto.

As prisões preventivas de ambos foram realizadas por policiais civis de Guaíba e Capão da Canoa (119 km de Porto Alegre).

Os suspeitos foram levados para o presídio estadual de Osório, no Estado.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/921434-pai-de-santo-e-namorado-suspeitos-de-estupro-sao-presos-no-rs.shtml

Menina de 9 anos relata abuso sexual em carta

26/05/2011 - 19h26
Menina de 9 anos relata abuso sexual em carta
MATHEUS MAGENTA
DE SÃO PAULO

Após relatar ao delegado de Itapuí (308 km de São Paulo) na quarta-feira (25) os abusos sexuais que sofria do padrasto e do namorado de sua avó, uma menina de nove anos decidiu escrever uma carta para ambos para dizer como estava "decepcionada" com eles.

Os dois foram presos ontem, ao lado da mãe da garota, logo após o depoimento da menina à polícia. Eles são suspeitos de estupro de vulnerável, crime cuja pena prevista é de 8 a 15 anos de prisão.

"Você nunca foi meu avô e nunca vai ser. Eu te odeio muito. Queria que você fosse preso pra sempre", escreveu a garota, na carta endereçada ao namorado de sua avó.

Segundo o delegado Tiago Hungaro, responsável pelo caso, a polícia começou a investigar o caso a partir de uma denúncia anônima encaminhada à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.

Em depoimento ontem, a menina relatou que era violentada desde os quatro anos de idade. A garota disse também que denunciou os abusos à mãe, mas ela não procurou a polícia.

A Justiça decretou ontem a prisão temporária (30 dias) do namorado da avó, de 44 anos, do padrasto, de 23 anos, e da mãe, de 28 anos. Segundo a polícia, apenas o namorado da avó negou o crime.

Os dois homens foram encaminhados à carceragem da delegacia do município vizinho de Barra Bonita (267 km de São Paulo). Já a mãe foi transferida para a delegacia de Dois Córregos (262 km de São Paulo).

O conselho tutelar de Itapuí encaminhou a garota para um abrigo, onde ela será acompanhada por médicos e psicólogos.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/921432-menina-de-9-anos-relata-abuso-sexual-em-carta.shtml