segunda-feira, 1 de agosto de 2011

As vadias do #lingerieday

As vadias do #lingerieday
por Gabi
O assunto do dia é o #lingerieday. Pra quem está fora do twitter ou acabou de chegar no planeta, segue a explicação: Nesse dia, as meninas são convidadas a posar mostrando sua lingerie: vale desde uma foto mostrando a alcinha do sutiã até fotos usando só lingerie. Algumas meninas tiram foto de câmera de celular em frente ao espelho, outras fazem grandes produções. Há fotos bonitas, sensuais, bem humoradas como as que ilustram esse post (roubei todas do site do evento). Há também fotos de péssimo gosto, feias, apelativas, mal tiradas. Há de tudo um pouco.
Eu não gosto do #lingerieday. Desde a primeira edição, sempre achei uma coisa tão imbecil quanto qualquer revista de “mulher pelada”: uma exposição excessiva do corpo feminino, sem objetivo que não seja servir de material para fantasias de marmanjos. Gosto menos ainda da Playboy/Vip/Sexy e similares, com suas mulheres super depiladas e super photoshopadas – as meninas do #lingerieday costumam ser mais naturais, mais normais. Algumas são muito bonitas mesmo, ao vivo, e realmente têm esse corpinho que a gente vê nas fotos.
(Também gosto muito pouco das revistas e propagandas voltadas ao público feminino com suas modelos construídas de pixels cheios de liquify, mas não vou me alongar nesse ponto.)

Mas sabem o que mais me incomoda nesse dia? A maneira como algumas pessoas insistem em tachar todas as meninas que mandam suas fotos nesse dia. São todas putas. Vagabundas. Biscate. Vacas. Todas querem chamar atenção, mostrar a bunda. Merecem a alcunha de puta. PUTA, PIRANHA, VADIA. Porque posaram de calcinha, sutiã, cinta-liga, fio-dental. E se mostraram o corpo na net, podem ser xingadas – é isso que merecem.

Me digam, mulher que posa de lingerie é piranha? E se for modelo, tipo a Gisele Bunchen? A Gisele é piranha? E a Grazi Massafera, é puta? Porque a Gisele pode posar de lingerie e de biquini e ser considerada uma modelo, enquanto as meninas do #lingerieday são putas? Onde está escrito que mulher que mostra o corpo é vagabunda?
Eu (e muitas blogueiras) falamos da Marcha das Vadias, um movimento que prega liberdade no vestir: a liberdade da mulher de usar a roupa que quiser e não ser chamada de puta, de não estar sujeita à violência do estupro por usar roupa curta, justa e decotada. Se queremos a liberdade de usar a roupa que desejarmos, é incoerente dizer que tirar a roupa é errado. Então eu afirmo: posso não gostar do #lingerieday, mas defendo até o fim o direito de quem quer participar dele de fazê-lo sem ser tachada de piranha.

Quer mostrar a bunda? Ela é sua. Mostre pra quem você quiser, seja pro namorado ou pros babões da internet.

E lembre-se: o corpo é seu. Você tem o direito de mostrá-lo ou não. Ser contra o #lingerieday não é ser recalcada, gorda ou pudica (viu, @morroida?), é uma opção. Assim como participar do #lingerieday não faz da menina uma puta.

E você? Já chamou alguma menina de puta no twitter hoje?
http://casadagabi.com/as-vadias-do-lingerieday/

No Dia do Orgasmo a Soraia do 'Zorra' fala sobre sexo e dispara: 'quero transar no metrô'

No Dia do Orgasmo a Soraia do 'Zorra' fala sobre sexo e dispara: 'quero transar no metrô'
31/07/2011 | 16h57min
Boazuda Soraia do 'Zorra Total", Luciana Picorelli abre sua intimidade no Dia do Orgasmo, que é comemorado neste domingo
Hoje, Dia do Orgasmo, Luciana Picorelli, a boazuda Soraia do quadro de sucesso Metrô, do humorístico Zorra Total, revela as suas maiores intimidades. “Eu sou dominadora... Não gosto de ‘rapidinhas’. Fico com raiva”, avisa.
Hoje é o Dia do Orgasmo. Você já teve?
Já tive muitos orgasmos, só não tive ainda múltiplos. Mas terei. E confesso que já fingi, toda mulher finge.
Você sabe onde é o seu Ponto G?
Sei e toda mulher tem obrigação de saber. Tem que conhecer seu corpo, se tocar, para dizer ao cara de como gosta.
No sexo, você é dominadora?
Eu sou totalmente dominadora. Fui mandona minha vida inteira (risos).
Dar uma ‘rapidinha’ tem seu valor?
De jeito nenhum. Não gosto de rapidinhas. Eu quero sempre as preliminares. Senão fico com raiva.
Frequenta sex shop?
Não. Mas gosto de usar uma lingerie sexy, um espartilho, uma cinta-liga e tiaras de perna.
Já realizou fantasias sexuais? Quais são os seus fetiches?
Sim. Eu já transei no meio da rua e na praia. E eu tenho vontade de transar no metrô e em cima de um cavalo branco.
Um tapinha não dói?
Uns tapas sem força não doem. Mas não curto porrada. Homem tem que ter pegada, sem machucar.
Tamanho é documento?
Com certeza absoluta.
O que não pode faltar?
Muita pegada. Gosto de falar na hora e de ouvir coisas...
Os homens sarados são os melhores de cama?
Nada disso. Eu não gosto de homens com barriga tanquinho, saradíssimos. Homem sarado para mim é brocha. Eu curto o homem macho, com voz grossa e com atitude.
Meia Hora
http://www.paraiba.com.br/2011/07/31/74380-no-dia-do-orgasmo-a-soraia-do-zorra-fala-sobre-sexo-e-dispara-quero-transar-no-metro

Compulsão por sexo aumenta chances de trair o parceiro

Compulsão por sexo aumenta chances de trair o parceiro
01/08/2011 | 09h04min
Para entender os caminhos que levam brasileiros a sofrer de compulsão sexual, o Hospital das Clínicas de São Paulo inicia um estudo em larga escala sobre o distúrbio, recrutando pessoas a partir dos 18 anos.
A compulsão, pouco conhecida, se caracteriza pela busca incessante de satisfazer as vontades sexuais, surgidas em excesso. Por ser compulsivo, o paciente costuma perder o controle de suas ações e causar transtornos tanto para si, quando para pessoas próximas. E pior: tende a trair mais.
Segundo os especialistas consultados pelo R7, o compulsivo sexual tende a perder a noção do que é certo ou errado e acaba por "atravessar fronteiras morais" para conseguir esse objetivo.
De acordo com a psicóloga Cida Lessa, especialista em sexualidade humana, a compulsão pode ser considerada uma patologia que deve ser tratada com remédios.
- Além da terapia, temos também passagens pelo psiquiatra e até medicamentos, dependendo do nível da compulsão. Tratamento em conjunto é fundamental.
Traição acaba com casamento
Ela dá como exemplo o ocorrido com um atual paciente seu, que sofre do problema. Ainda casado, ele apresentava um comportamento compulsivo, que acabou por minar o próprio relacionamento.
Sua mulher descobriu que, desesperado por sexo, o marido procurava outras parceiras pela internet, em sites de encontros. Ele não conseguiu reconquistá-la, mesmo depois de detectado o problema e iniciado o tratamento.
- A traição é muito comum em casos de compulsão sexual. As pessoas tendem a se expor muito mais e chegam a perder o medo de aventurar-se com outras pessoas, mesmo tendo um relacionamento fixo e estável.
Internet é fonte de prazer e culpa
Segundo o responsável pela pesquisa do HC, o psiquiatra Marco de Tubino Scanavino, que está recrutando homens e mulheres alfabetizados, com ou sem impulso sexual em excesso, a internet é uma grande fonte para quem sofre do problema.
- O comportamento compulsivo compromete a vida da pessoa, que se afasta da família, da vida social, sempre em função da busca de sexo, de parceiros ou de elementos de excitação que a internet e os sites pornográficos proporcionam.
No Brasil, ainda não existe um estudo conclusivo para medir a quantidade de pessoas que sofrem de compulsão sexual. Mas, a mesma pesquisa realizada nos Estados Unidos apontou que de 3% a 6% da população total do país sofre com o problema.
A dificuldade do diagnóstico é um das maiores entraves para se fechar esses números aqui no Brasil, diz o pesquisador. Isso porque o problema envolve a exposição de desejos íntimos que geram prazer e culpa ao mesmo tempo.
- Geralmente, as pessoas não procuram tratamento porque, ao passo que a compulsão traz sofrimento, com a perda da família, da vida social e até do emprego, também traz prazer para a vida daquele paciente inquieto, ansioso ou depressivo.
Scanavino explica que a compulsão por sexo não tem o mesmo significado do que o vício na atividade sexual, apesar deste também ser considerado um distúrbio mental que envolve a sexualidade.
- O compulsivo não é aquele que só busca sexo o tempo todo, mas também aquele que "despeja" no sexo a solução de sua ansiedade e até de sua depressão.
Preconceito x exagero
Essa culpa envolve todo o preconceito e tabus relacionados à libido exagerada. Para se ter uma ideia, para cada oito homens que procuram o HC para tratamento, apenas uma mulher aparece – o que mostra que questões culturais estão muito enraizadas no momento de assumir o transtorno e tratá-lo.
No entanto, para o coordenador do estudo, nem sempre o compulsivo é necessariamente um promíscuo. Ele pode apresentar diferentes comportamentos que envolvam a compulsão.

- Temos três situações diferentes para avaliação: aquele que busca incessantemente vários parceiros – muitas vezes, casuais ou anônimos -, aquele que exige demais de um parceiro fixo ou estável e até mesmo o que não busca nenhum parceiro e vive isolado na internet ou vendo filmes, para praticar a masturbação.
Entre os primeiros, o estudo focou ações de prevenção contra DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). E no caso dos demais, o cuidado para evitar um outro problema comum: as pequenas lesões genitais em decorrência do excesso de sexo.
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Pornografia em excesso atrapalha sexo

Veja as manchetes do dia
- Já cuidamos de quadros de depressão e até de suicídio, pois na medida em que o problema vai evoluindo, o paciente perde o controle, se expõe em situações impróprias, como praticar sexo em lugares públicos e privados. E tudo isso pode ser evitado.
Autoestima no pé e vergonha
Apesar da compulsão se manifestar de diferentes maneiras, praticamente todos os pacientes têm problemas de autoestima. Essa é a constatação da educadora Juliana Cambaúva, do Instituto Kaplan, que estuda a sexualidade humana há 20 anos. Ela explica que, ao contrário do que se imagina, os compulsivos têm estima baixíssima e muita vergonha de seu comportamento.

- Tem muito a ver com padrões de comportamento, valores morais e, clinicamente falando, podemos citar uma possível lesão no que chamamos de lobo frontal, que é a parte do cérebro que regula instintos e impulsos.
Essa disfunção se aplica também aos dependentes químicos e os excessivamente consumistas, explica a educadora.

Por isso, controlá-la se torna um desafio, justamente por ter de suprimir o desejo de buscar prazer em momentos inadequados.

- O paciente fica exposto, vulnerável moralmente. A estima tende a ser baixa, há um constrangimento enorme pela falta de controle e um altíssimo nível de frustração.
Como saber se sofro dessa compulsão?
A tendência atual é que o critério diagnóstico não seja quantitativo, mas indicado pela perda de controle. Isto é, perceber se houve comportamento sexual exacerbado muito frequente e repetitivo nos últimos seis meses (sozinho ou buscando parceiros de fato), momentos difíceis da vida onde se buscou o sexo como forma de gratificação – quando se sentiu ansioso ou depressivo, por exemplo.
No entanto, é comum o paciente só perceber isso quando o quadro já está bem mais avançado, e passou a envolver perda de dinheiro ou do convívio com a família, explica Scanavino.
O psiquiatra explica que, quando não tratada, a compulsão - que agora deve ser incluída no código norte-americano de doenças mentais como Transtorno Hiperssexual - traz ainda mais problemas.

- Os indivíduos sofrem prejuízos no desempenho profissional ou nos estudos, prejuízos financeiros e se expõem a doenças sexualmente transmissíveis. É um problema descrito há mais de cem anos. Se o paciente se tratar, se cuidar, todos podem ganhar com isso. Ele e todos ao seu redor.
A compulsão sexual costuma ser tratada com antidepressivos, que tendem a diminuir a libido, e sessões de psicoterapia.

R7
http://www.paraiba.com.br/2011/08/01/77377-compulsao-por-sexo-aumenta-chances-de-trair-o-parceiro

Santa Sé: pais têm direito a ensinar sexualidade

Santa Sé: pais têm direito a ensinar sexualidade
Por ZENIT

A política da ONU sobre a juventude deverá respeitar o direito dos pais de educar seus filhos, incluindo a questão da sexualidade humana e “saúde reprodutiva”, afirma um representante da Santa Sé.

Dom Francis Chullikatt, observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, disse isso em seu discurso na recente reunião de alto nível das Nações Unidas sobre a juventude.

“Todos os jovens devem ser educados no ambiente em que podem crescer e aprender, isto é, numa comunidade e sociedade caracterizada pela paz e a harmonia, livre de violência e discórdia. Cada um dos filhos, para desfrutar de um desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade, deve crescer num ambiente familiar, em uma atmosfera de felicidade, amor e compreensão”, disse o arcebispo.

O representante da Santa Sé explicou que esse tipo de ambiente “promoverá o bem e a responsabilidade do cidadão, que é essencial para o bem comum da humanidade”.

A responsabilidade e o respeito pelos outros é aprendido em uma família, disse Dom Chullikatt.

“A família desempenha um papel importante na educação das crianças, no desenvolvimento de suas habilidades e na formação e aquisição de valores éticos e espirituais que estejam profundamente enraizados na paz, liberdade e dignidade e igualdade de todos os homens e mulheres”, afirmou.

“A família, fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, é o grupo de união fundamental da sociedade, e o Estado e a sociedade devem garantir sua proteção.”

Educação
O arcebispo, de 58 anos, lembrou à ONU que “os pais – pai e mãe juntos – têm a responsabilidade primeira de educar e ajudar os seus filhos a crescerem, para se tornarem bons cidadãos e líderes.”

“Os pais não podem esquivar desta responsabilidade”, disse. E os Estados – acrescentou o prelado – “são chamados, de acordo com instrumentos internacionais, a respeitar essas responsabilidades, direitos e deveres dos pais neste sentido.”

“As políticas de juventude, programas, planos de ação e compromissos assumidos pelos Estados membros devem respeitar plenamente o papel dos pais no bem-estar de seus filhos e sua educação”, disse o representante da Santa Sé, “incluindo a questão da sexualidade humana e a chamada ‘saúde reprodutiva’, que não deveria incluir o aborto.”

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Na internet, fala completa do arcebispo (em inglês): www.zenit.org/article-33172?l=english
http://maringa.odiario.com/blogs/domanuar/2011/07/30/santa-se-pais-tem-direito-a-ensinar-sexualidade/

Sexualidade na história do Brasil

27/07/2011 às 12:38:20 - Atualizado em 27/07/2011 às 12:38:22

Sexualidade na história do Brasil

Hoje quero dar uma dica de livro para começar bem a semana. "Histórias Íntimas - Sexualidade e erotismo na história do Brasil" é uma obra da historiadora Mary Del Priore que já aparece na lista dos livros de não ficção mais vendidos. "Em Histórias íntimas, ela mostra como a sexualidade e a noção de intimidade foram mudando ao longo do tempo, influenciadas por questões políticas, econômicas e culturais, passando de um assunto a ser evitado a todo custo para um dos mais comentados nos dias de hoje".
O livro é resultado de pesquisas realizadas sobre hábitos e costumes brasileiros ao longo de cinco séculos. O papel da mulher na sociedade, as mudanças no que se refere aos hábitos de higiene, os afrodisíacos, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni e a revolução sexual.Com riqueza de detalhes o leitor pode conhecer os hábitos e costumes de cada época. Separei este trecho do livro para vocês:
"Quando o Brasil era a Terra de Santa Cruz, as mulheres tinham de se enfear e os homens precisavam dormir de lado, nunca de costas, porque "a concentração de calor na região lombar" excitava os órgãos sexuais (...) E beijar na boca? Bem...sem pasta e escova de dentes, difícil".
http://www.parana-online.com.br/colunistas/312/87097/

Para Vaticano, pais têm direito da educação dos filhos sobre sexualidade

Para Vaticano, pais têm direito da educação dos filhos sobre sexualidade
Por Redação. - 29.07.2011 às 14:16:00

CIDADE DO VATICANO, 29 JUL (ANSA) - O arcebispo Francis Chullikatt, observador permanente do Vaticano na Organização das Nações Unidas (ONU), defendeu o direito dos pais de educarem sexualmente seus próprios filhos.

"As políticas das Nações Unidas sobre a juventude devem respeitar o direito dos pais de educarem seus próprios filhos inclusive no campo da sexualidade humana e da 'saúde reprodutiva', que não deveria incluir o aborto'", afirmou ontem o arcebispo em uma reunião da ONU sobre juventude em Nova York, sede da entidade.

"Todo jovem deveria poder ser educado em um ambiente na qual possa crescer e aprender, ou seja, em uma comunidade e em uma sociedade caracterizadas pela paz e harmonia, livres de qualquer violência e discordância", continuou.

"Toda criança, [deveria poder ser educada] para um desenvolvimento pleno e harmonioso da sua personalidade, deveria crescer em um ambiente familiar, em um clima de felicidade, amor e compreensão", declarou ele, citado pela agencia católica Zenit.

O sacerdote disse que "a família, fundada no casamento entre um homem e uma mulher, é a unidade natural e fundamental da sociedade e lhe deve ser garantida a proteção por parte da sociedade e do Estado".

Chullikatt disse que "os pais têm a responsabilidade primária da educação e do desenvolvimento dos próprios filhos para ajudá-los a se tornarem cidadãos e lideres virtuosos. Os pais não podem abdicar deste papel fundamental".
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=55121

Júlio Machado Vaz: “Há sexo a mais e erotismo a menos”

Júlio Machado Vaz: “Há sexo a mais e erotismo a menos”
O psiquiatra e sexólogo comenta assim os excessos da televisão portuguesa. Pioneiro a falar de sexo sem rodeios, na TV e nos média, acha que as portuguesas são menos exigentes na cama
• 31 Julho 2011
• teste americano
Por:Por José Carlos Marqies
Nasceu no porto, em 1949, e continua a viver na invicta, onde tem consultório e dá aulas em diferentes faculdades. Foi um estágio na suíça que o levou a estudar sexologia. Filho de um médico e da actriz e cantora Maria clara, é bisneto do presidente da república Bernardino Machado. Tem dois filhos.
Em 2006, apoquentado com uma grave doença, escreveu a autobiografia ‘Tempo dos espelhos’. Vencida a enfermidade, continua, como sempre, a falar de sexualidade na rádio e nos jornais. Tem vários livros publicados sobre a mais velha actividade da humanidade, mas também já se aventurou a escrever romances.
Lançou, em Maio, o livro ‘Aqui entre Nós’, que reúne alguns textos do blogue murcon.blogspot.com. Aos 61 anos, mantém uma rubrica radiofónica na Antena 1. Vive no Porto, mas é na aldeia de Cantelães, perto de Vieira do Minho, que encontra a paz de espírito e recarrega energias.
A resposta escolhida surge a sublinhado
- Escolheu especializar-se em sexologia porque...
a) Estranhava que em Portugal não se falasse de sexo
b) Percebi que muitas das patologias diagnosticadas podiam ter uma explicação diferente do que se admitia
c) Porque me fascinam os mitos que se constroem acerca de uma função tão básica do ser humano.
d) Outra hipótese: Num estágio na Suíca, aos vinte e tal anos, tropecei numa consulta de sexologia e gostei, no curso de medicina nem palavra sobre o tema!
- Um estudo europeu diz que as portuguesas são as mais satisfeitas com a vida sexual. Isso é sinal de que:
a) As portuguesas mentem mais do que as outras
b) Houve, de facto, uma revolução sexual no país após a revolução de Abril
c) Em tempo de crise, valem os prazeres mundanos.
d) Outra hipótese: serão menos exigentes e mais optimistas?
- É bisneto de Bernardino Machado, Presidente da República . Mas nunca se meteu na política porque...
a) Vivo numa época diferente e prefiro contribuir de outra forma para a sociedade
b) Não vejo ninguém com o estofo da geração do meu avô
c) Um psiquiatra na política corre o risco de querer internar demasiada gente
- Escreveu no seu blogue sobre as últimas eleições: "Eu votei útil para mim mesmo, ou seja, em consciência – branco". Fê-lo porque...
a) O governo de José Sócrates mostrou não ser capaz, mas não havia melhor
b) Temi e temo ainda o que a direita vai fazer com um país arruinado
c) Já nenhum político me convence de coisa alguma
- Assume-se como um hipocondríaco. Que doenças reconhece mais facilmente nos portugueses?
a) A inveja e a maledicência
b) Desconfiança permanente e pessimismo
c) O desenrascanço por falta de planeamento
- Escreveu a sua autobiografia quando pensava que podia morrer. Quando se escapa de um susto desses percebe-se que...
a) Ainda há muito para fazer
b) Viver a mil à hora faz-nos perder a noção daqueles a quem devemos dar tempo
c) Tenho orgulho daquilo que fiz e sou
- Nasceu e vive no Porto, mas é do Benfica. Uma contradição que se explica...
a) Pelos feitos dos encarnados na Europa quando eu era miúdo
b) Por influência da família, que me incutiu esta paixão
c) Porque a rebeldia da juventude me levou a ser do contra
- É pai e avô. O que mais o preocupa quanto ao futuro da sua descendência?
a) Que tenham de viver num país mais pobre
b) que não tenham emprego nas áreas em que estudaram
c) Que se deixem acomodar e não lutem por aquilo em que acreditam
- Foi pioneiro a falar de sexo em televisão. Quando liga a TV agora conclui que...
a) Há demasiado sexo na TV
b) A ficção percebeu que o sexo faz parte da vida.
c) Gostava que fôssemos ainda mais atrevidos
d) Há sexo a mais e erotismo a menos
- Que figura portuguesa gostaria de ter no divã do seu consultório?
a) Afonso Henriques a falar da sua inversão do complexo de Édipo
b) D. Sebastião a explicar a mania das grandezas
c) Salazar sobre a aversão ao mundo além fronteiras
d) Outra hipótese: Durão Barroso e a arte da fuga
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/outros/domingo/julio-machado-vaz-ha-sexo-a-mais-e-erotismo-a-menos