terça-feira, 24 de abril de 2012

Polícia Militar prende ladrão de égua acusado de zoofilia em Bayeux; veja fotos


24/04/2012 | 09h53min

Nesta segunda-feira (23) três homens foram detidos acusados de prática de zoofilia (manter relações sexuais com animais) na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa. Os três foram denunciados pela vizinha que suspeitou do barulho.

Foram presos José Severino dos Santos, 62 anos, Marcos Antônio Pereira, 43, e Severino da Silva, 64, moradores da rua Gustavo Maciel Monteiro, no centro do município, que abusaram de quatro galinhas e dois patos.  Os acusados e os animais foram levados para delegacia.

Maria de Lourdes Felício, vizinha dos acusados, afirmou que os homens estavam bebendo na casa quando ela ouviu o barulho das galinhas e patos que tentavam fugir. Quando ela foi ver, flagrou os acusados praticando atos obscenos e chamou a polícia
Esse é o segundo caso de zoofilia em Bayeux em menos de uma semana. Um homem foi acusado de roubar uma égua para praticar o ato sexual.



http://www.paraiba.com.br/2012/04/24/48556-policia-militar-prende-ladrao-de-egua-acusado-de-zoofilia-em-bayeux-veja-fotos

ZOOFILIA: PM flagra homem praticando sexo com cachorra em Laranjeiras


Seg, 23 de Abril de 2012 17:23
"Com frequencia ele faz isso aqui no bairro", disse a dona da cachorra.
Autor: Miguel Angelo Siejka
Um homem foi preso em flagrante na noite de sábado (21/04) na rua Vereador Jorge Pio Gonçalves, no loteamento Santa Catarina em Laranjeiras do Sul/PR, mantendo relações sexuais com uma cadela vira-lata.

José Rodrigues de Lima, 52 anos estava em um terreno baldio com o animal quando foi surpreendido pelos policiais militares. Ele estava com a calça abaixo do joelho agarrando por traz o animal.

A equipe do Noticias Policiais esteve no local e conversou com a dona da cachorra, que contou que essa não é a primeira vez que o homem pratica o ato. O vizinho do terreno baldio onde aconteceu o crime relatou que José Rodrigues é morador no bairro e com freqüência é flagrado pela vizinhança cometendo zoofilia.

A bestialidade cometida pelo homem não é crime, porém ele deve responder por maus tratos a animais com termo circunstanciado que está previsto no código penal, Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98. Caso haja condena o acusado pagará a pena que vai de três meses a um ano de detenção mais multa.

http://www.jornalnovotempo.com.br/policial/11418-zoofilia-pm-flagra-homem-praticando-sexo-com-cachorra-em-laranjeiras-

Disfunção erétil não desclassifica crime de estupro


24abril2012
SEM CONJUNÇÃO

Por Rogério Barbosa

Como a tipificação do estupro não exige a conjunção carnal, a disfunção erétil não é suficiente para descaracterizar a prática do crime, que está previsto no artigo 213 do Código Penal. Foi este o entendimento da Justiça paulista ao condenar um homem a 21 anos de reclusão por estupro de vulnerável, pela prática de atos libidinosos com sua filha de oito anos.
A decisão foi da 2ª Vara Criminal de Araçatuba, que nem chegou a acolher o pedido de prova pericial que supostamente comprovaria a disfunção erétil do acusado. Este indeferimento foi usado pela defesa, em Habeas Corpus, para alegar, no TJ-SP, cerceamento de defesa.
No tribunal, a defesa do acusado alegou que a perícia poderia demonstrar que “o paciente sofre de disfunção erétil, afastando a imputação pelo delito de estupro de vulnerável”.
A analise do HC foi recusada porque a 13ª Câmara de Direito Criminal entendeu que “a necessidade da perícia, no escopo de demonstrar circunstância fática acerca da disfunção erétil do paciente ao tempo dos acontecimentos é questão de mérito, de análise incabível e restrita na seara constitucional do 'habeas corpus'”.
Mas, mesmo que não tenha analisado o mérito, o desembargador Augusto de Siqueira afirmou que, caso houvesse a possibilidade de análise, ela iria corroborar com a decisão de primeira instância, já que o fato de o estupro poder se dar sem a conjunção carnal faz com que uma possível disfunção erétil seja irrelevante. “Apenas para reforço de argumento quanto à natureza meritória do tema, a dinâmica dos fatos, ao que se noticia, praticados também de forma diversa da conjunção, fez com que o magistrado dispensasse a perícia para provar a impotência coeundi do paciente”.

http://www.conjur.com.br/2012-abr-24/disfuncao-eretil-nao-impede-homem-seja-condenado-estupro

domingo, 22 de abril de 2012

O que fazer quando o sexo não traz prazer?


Publicado Terça-Feira, 17 de Abril de 2012, às 10:09 | Band



O que fazer quando o sexo não traz prazer?

Especialista fala dos problemas sexuais femininos mais comuns.
Fingir o orgasmo para o parceiro pode parecer, em um primeiro momento, algo incomum e o indício de que o relacionamento vai mal. Mesmo a falta de desejo das mulheres, muitas vezes, é associada com uma falha por parte do parceiro em satisfazê-la. Em muitos casos, os problemas realmente são intrínsecos à relação, mas outra parte dessas situações pode ser, na verdade, uma indicação de alguma disfunção na sexualidade feminina.
“Não é incomum mulheres que realmente não sentem nenhum prazer com o sexo fingirem o orgasmo por vergonha de admitir para o parceiro que não estão confortáveis com a situação. Outras vezes, o medo de perder o parceiro influi nessa atitude e isso pode incluir a falta de desejo, causada por momentos estressantes pelo qual a mulher passa”, explica Liliana Seger, psicóloga especializada em sexualidade. “Claro que o problema de falta de prazer ou libido não é algo exclusivo das mulheres, mas no caso dos homens, a discussão é diferente”, pontua.

Prazer não tem modelo
Para a especialista, os problemas enfrentados pelas mulheres que procuram o aconselhamento profissional têm raízes históricas, antes de tudo. “A mulher passou, em pouco tempo, de uma condição em que ela não tinha direito ao prazer – uma submissão ligada a valores machistas – para uma condição em que ela não só tem o direito, mas o dever de ter prazer”, diz.
“As revistas, os filmes, mesmo as novelas, insistem na imagem do orgasmo como um prazer intenso constante na vida das mulheres, pintada em cores dramáticas e exageradas. E caso isso não ocorra, a resposta para o problema é simplista: ou o parceiro tem problemas ou a mulher não está conseguindo controlar a situação (ela não consegue construir um cenário de prazer na relação)”, observa Liliana. “Definitivamente, o problema é mais complexo que isso”, afirma.
Primeiro, observa a psicóloga, o orgasmo é diferente para cada uma. Gritos e gemidos não é regra geral. Ter uma imagem preconcebida como modelo do que é o prazer sexual atrapalha, e bastante.
“Isso é a causa da ansiedade de ambos os lados: a mulher pode achar que tem algo errado com sua sexualidade e o parceiro pode achar que não a está satisfazendo. E isso pode comprometer a relação sem que nenhum dos dois lados questione se tudo pode ser apenas diferente do padrão que eles tinham em mente.”
A ansiedade toma conta do relacionamento e um círculo vicioso se instaura, levando à insegurança e a um prazer cada vez menor. O relacionamento pode acabar e o problema seguir adiante, se repetindo com o próximo parceiro.
“Muitos casos que chegam aos consultórios passam por essa questão: as mulheres estão infelizes e a primeira coisa é tentar resolver o relacionamento. No decorrer das sessões, descobre-se que o problema é outro, envolve a sexualidade”, diz Liliana.

Falta de diálogo
“Prazer sexual, orgasmo, não têm modelo: tem de se sentir bem após o sexo, e é isso. Pode não haver estrelinhas piscando no final da transa e mesmo assim ter sido ótimo para os dois”. Liliana diz que isso vai da sintonia do casal e para essa sintonia ser perfeita, é preciso muita conversa.
Mas aí está um segundo problema: os casais não falam sobre sexo. “Quando você vê uma matéria de revista feminina ‘ensinando’ a mulher a falar com o parceiro sobre o que lhe dá prazer, onde gosta de ser tocada, etc., como solução para melhorar o sexo de ambos, você está sendo induzido ao erro. Se a mulher conversa com o parceiro sobre o tema, é provável que o casal – em especial a mulher – não tenha problemas sexuais e nem falta de prazer”, aponta Liliana.
E ainda existe essa cobrança social de que se não há prazer na relação tudo pode ser resolvido com receitas básicas. “Não há manual, não há receitas simples. Os problemas sexuais podem ter vários fatores envolvidos. Há alguns quadros gerais, mas dentro deles há diversas possibilidades que podem contribuir para sua evolução”, afirma a psicóloga.
“As mulheres precisam se responsabilizar pelo próprio prazer, e se há algum problema, procurar um psicólogo. Um atendimento individualizado é a melhor saída”, completa.

Anorgasmia
A somatória desses dois problemas, ou seja, a falta de diálogo sobre o tema e a ansiedade causada pela busca constante de atingir um modelo idealizado de sexo e orgasmo pode levar justamente ao inverso: a anorgasmia, ou seja, um transtorno em que a mulher nunca chega ao ápice do ato sexual.
Soma-se aos problemas citados a falta de conhecimento da mulher sobre o próprio corpo. “Para uma enorme parcela do público feminino isso ainda é um tabu. E para outra parcela, o ‘tocar-se’ tem uma conotação, novamente, simplista: é só masturbação”, explica a especialista.
Liliana diz que descobrir áreas de prazer no próprio corpo é um exercício sensual, mais do que sexual. “Determinadas regiões podem facilitar a excitação mais do que a genitália em si. É preciso descobrir o corpo, inclusive, mas não somente, a vagina.”
E essa descoberta do próprio corpo pode ir além disso. Sabe-se, por exemplo, que a excitação do homem é visual. Nas mulheres, essa excitação é mais sensorial, principalmente auditiva. Liliana dá a dica: música pode ser excitante, sussurros também ou então ‘ouvir’ um filme. “Não necessariamente assisti-lo”, explica.
Outras vezes é o cenário que pode contribuir para uma inibição do prazer. “E isso envolve não somente o cenário físico, ambiental, mas os sentimentos associados a esse entorno”, pontua Liliana.
Exemplo dessa associação de sentimentos que inibe o prazer são mulheres que se realizam sexualmente com os amantes. “O marido castrador pode ser a causa da anorgasmia. Mas, novamente, é a mulher que tem de se resolver. Não basta apenas indicar o parceiro como fonte da sua falta de prazer”, afirma a especialista, enfatizando a complexidade do problema.

Dores
Outro problema que Liliana aponta como sendo bastante comum são as dores sentidas durante a penetração: a chamada dispareunia. Para entender o problema, primeiro é preciso descartar a questão orgânica, que é algo que o especialista em ginecologia pode ajudar. Caso as dores não sejam de ordem física, novamente entra em cena o psicólogo, de preferência o especialista em terapia sexual.
A principal causa da dispareunia é o conflito com o próprio sexo, uma inibição do prazer causada por algum motivo, explica a especialista. Na maioria das vezes tem a ver com a criação envolvendo normas morais rígidas ou valores religiosos exacerbados.
Mais uma vez o cenário pode ser o que intimida. “Morar com outras pessoas – pais, por exemplo –, ou então em apartamento onde os sons ‘vazam’, onde há pouco espaço para a intimidade de uma forma geral e que pode reforçar os fatores inibidores”, explica Liliana Seger.
“Em uma boa parte dos casos esses conflitos internos também se projetam na relação como um todo. São pessoas que também são inibidas nas relações sociais, ou então são muito controladas em todas as situações. O sexo é mais um fator a ser controlado. E como sabemos, o sexo tem pouco a ver com controlar as emoções”, pontua. Novamente a ansiedade pode ser o estopim para o problema.

Ausência do desejo
Esse é um problema que atinge ambos os sexos e as causas são praticamente as mesmas. Transtornos como a depressão e o estresse causado pela vida cotidiana bastante corrida podem levar à ausência do desejo. Outras vezes, dependendo da pessoa, o estresse pode levar ao extremo oposto, ao desejo muito intenso, diferente do normal.
“Ambos os extremos são indicativos de um desequilíbrio em relação à normalidade da pessoa”, diz Liliana. Em todas essas situações é necessário procurar mais informações e o acompanhamento de um profissional de saúde. Sexo tem de ser bom, e se não há prazer, é hora de ir atrás de ajuda.

sábado, 21 de abril de 2012

Ao contrário da mulher, homem é fértil até ficar velho


19 de abril de 2012  08h56


Ao contrário das mulheres, a idade dos homens não influencia significativamente aa qualidade e a quantidade de espermatozoides. Foto: Shutterstock/Especial para Terra
Ao contrário das mulheres, a idade dos homens não influencia significativamente aa qualidade e a quantidade de espermatozoides
Foto: Shutterstock/Especial para Terra

Ao contrário da mulher, o homem não tem sua fertilidade alterada significativamente conforme os anos passam. De acordo com Marcelo Horta Furtado, coordenador do departamento de andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e urologista da clínica Pró-Criar, de Belo Horizonte, se não houver nenhuma doença ou algum fator externo que influencie a fertilidade, o homem tem um potencial de produção de espermatozoides que não muda muito com o passar dos anos. 

Conforme o homem vai ficando mais velho, ele passa a ter uma diminuição da testosterona. Esse fator costuma causar uma leve alteração nos espermatozoides e uma diminuição na quantidade de líquido ejaculado, mas nada que seja tão significativo a ponto de deixá-lo infértil. "Apesar de haver essa queda, na grande maioria dos casos não há uma diminuição de fertilidade por conta desse fator isolado", explica o urologista. 

Doenças
Mas algumas doenças que normalmente chegam junto da idade, como diabetes e hipertensão, podem influenciar a fertilidade masculina. No caso da hipertensão, os medicamentos podem prejudicar tanto a vida sexual quanto a fertilidade. 

O diabetes descontrolado, por exemplo, pode causar disfunção erétil, ejaculação retrógrada ou fazer com que o paciente deixe de ejacular. Mas, se o paciente controlar a doença, ela deixa de ser impeditivo para as funções reprodutivas. 

No caso de outras doenças, como as do coração, a medicação também pode causar os mesmo sintomas relacionados ao tratamento para hipertensão: disfunção erétil e modificação na qualidade ou quantidade dos espermatozoides. 

Cross Content

http://vidaeestilo.terra.com.br/fertilidade/noticias/0,,OI5727083-EI20145,00.html

PM prende ladrão de égua acusado de zoofilia em Bayeux


21/04/2012 | 14h45min

Exclusivo - Um caso inusitado foi registrado na noite desta sexta-feira (20), em Bayeux, região metropolitana de João Pessoa. Jefferson de Oliveira Batista, 22, foi preso acusado de roubar uma égua quarto de milha no loteamento Boa Vista, no município.
Segundo a polícia, o filho do dono da égua avistou o ladrão no bairro da Imaculada e saiu em perseguição. O acusado fugiu e se escondeu no mangue por três horas. Quando saiu, moradores conseguiram detê-lo e acionaram os policiais.
Para o sargento Pedro Paulo, da 2ª Cia, o acusado mantinha um amor pela égua chamada de ‘Princesa’ e há suspeitas de uma possível relação sexual. O caso configuraria uma zoofilia definida pela atração ou envolvimento sexual de humanos com animais.
O acusado foi encaminhado para 5ª Delegacia em Bayeux.
Bayeux em Foco 

http://www.paraiba.com.br/2012/04/21/62354-pm-prende-ladrao-de-egua-acusado-de-zoofilia-em-bayeux

terça-feira, 17 de abril de 2012

Técnicos escolares terão que seguir novas regras após caso de abuso sexual nos EUA


O ex-professor Eric Justin Toth é acusado de pornógrafo infantil, quando encontraram imagens de crianças em uma câmera que usava no trabalho; ele encabeça a lista dos dez mais procurados pelo FBI
O ex-professor Eric Justin Toth é acusado de pornógrafo infantil, quando encontraram imagens de crianças em uma câmera que usava no trabalho; ele encabeça a lista dos dez mais procurados pelo FBI
O caso de Jerry Sandusky, um ex-coordenador de defesa do time de futebol da Penn State acusado de dezenas de atos de abuso sexual de menores, está tramitando nos tribunais. Mas está tendo um impacto duradouro sobre milhares de outros técnicos, tanto pagos quanto voluntários, que se veem diante de um novo escrutínio por parte dos pais, organizações esportivas e até legisladores estaduais.
Desde que o escândalo da Penn State veio à tona em novembro, legisladores em mais de uma dúzia de estados -incluindo Nova York, Califórnia e Pennsylvania- entraram com projetos de lei para que técnicos, diretores atléticos ou funcionários das universidades sejam "obrigados a denunciar" se suspeitarem de abuso ou negligência para com as crianças. No mês passado, leis como estas foram aprovadas na Virgínia, Washington e West Virgínia, e vários outros estados devem seguir o exemplo em breve.
Embora as leis variem, algumas impõem punições significativas, incluindo multas, acusações por delitos e até tempo de prisão, para técnicos ou funcionários que violem as novas leis de denúncia.
As leis, como um todo, têm a intenção de evitar que se repita a resposta aparentemente negligente dos funcionários da Penn State -inclusive do falecido técnico Joe Paterno. Segundo críticos da universidade, foi isso que permitiu que Sandusky continuasse abusando de crianças durante anos, depois que as suspeitas surgiram.
"O que vimos na Penn State foi uma conspiração de silêncio, e este é o principal alvo do meu projeto de lei", disse o representante estadual Kevin Boyle, democrata que entrou com o projeto de lei na Pennsylvania em meados de novembro. "Quero impedir que as instituições mantenham os abusos em segredo."
De acordo com a Conferência Nacional de Legislativos Estaduais, que acompanha essas leis, a maioria dos estados diz exatamente quais profissões são obrigadas a delatar o abuso infantil, entre elas professores, assistentes sociais e funcionários da saúde. E os legisladores dizem que as novas leis propostas não têm a intenção de lançar dúvidas sobre técnicos inocentes, mas simplesmente fechar as brechas onde eles não são citados especificamente nas leis de denúncia de abusos.
"Tomara que este seja um passo positivo em vez de punitivo", disse o legislador Roger Dickinson, democrata que apoiou um dos vários projetos de lei ainda pendentes na Califórnia.
As checagens dos históricos dos técnicos também cresceram, assim como as iniciativas para acabar com as brechas nessas checagens. Este mês, o Conselho Nacional de Esportes Juvenis deve anunciar um critério mais rígido e amplo, acrescentando especificamente a uma lista de "alerta" qualquer condenação ou acusações pendentes envolvendo exposição indecente, prostituição ou crimes envolvendo danos a um menor, para alertar as ligas a não convocarem voluntários questionáveis.
As novas regras, que deverão ser usadas nas ligas de vários esportes para determinar quem pode ser técnico, devem fortalecer uma série de normas de "tolerância zero" que já listam crimes como a crueldade contra animais e posse de drogas como ofensas que podem desqualificar o candidato, não importa quando tenham acontecido.
"Se alguém quer ser voluntário, e acha que não deve porque se preocupa com o que quer que tenha acontecido no passado, então não se voluntarie", disse Sally S. Johnson, diretora-executiva do conselho. "Tenho certeza que há outras pessoas por aí que querem ser técnicos".
Apesar de todas as mudanças concretas que afetam os técnicos, a nova supervisão também levou a mudanças mais sutis nas atitudes e abordagens. "Eu sei que os pais dos meus jogadores nunca suspeitariam que eu me portasse mal", disse Raven Scott, jogador de vôlei na escola de segundo grau Millsaps College em Jackson, Mississippi, que também é técnico de um time feminino. "Mas ao mesmo tempo, sei que agora eles estão ainda mais inclinados a estarem presentes em práticas para monitorar com uma mentalidade de 'apenas para garantir'".
Os técnicos – muitos dos quais são pais também – disseram que estavam mais cientes de como se comunicam com os jogadores. Alguns dizem que passaram a enviar mais e-mails e textos para suas equipes, para fornecer um registro das interações no caso de que surjam acusações, enquanto outros disseram que também mudaram a forma de cumprimentar os vencedores ou consolar os perdedores.
"Eu fiquei ainda mais cuidadoso ao abraçar os alunos", disse Dug Barker, administrador de sistemas e pai de quatro em Louisville, Kentucky, que é técnico de vários esportes desde o final dos anos 70. "E tenho muito cuidado com palavras e frases que podem ter duplo sentido."
O escândalo de Sandusky também revelou códigos de conduta há muito praticados: evitar trabalhar sozinho com os jogadores, por exemplo, ou dar caronas para casa sem outro adulto ou jogador no carro. O contato físico – uma mão no braço para ajustar um movimento, por exemplo – deveria ser anunciado antes.
Tudo isso não serve somente para proteger as crianças, mas também as reputações dos técnicos. Karen Ronney, instrutora de tênis profissional e mãe de três meninas que praticam o esporte em San Diego, disse se lembrar de ser "extremamente cautelosa quando trabalha com crianças" - apesar de anos de experiência na lateral das quadras.
"Uma situação potencialmente negativa pode destruir uma carreira ou uma vida", disse Ronney. "Possivelmente a minha."
Organizações que representam os esportes juvenis também tomaram medidas em resposta ao caso de Sandusky. Em novembro passado, a Liga de Beisebol Infantil reiterou suas normas para reportar abusos – e para identificar potenciais autores de abuso sexual de menores – depois de ouvir pais e voluntários. Em fevereiro, a Positive Coaching Alliance, um grupo sem fins lucrativos de Mountain View, California, realizou dois seminários online dedicados a impedir o abuso sexual de menores. O fundador do grupo, Jim Thompson, disse esperar que as discussões encorajem os técnicos a agirem como sentinelas para o potencial abuso ou negligência de menores.
"Parte de nossa mensagem para os técnicos é: 'não seja defensivo, não leve para o pessoal'", disse Thompson. "Não pense: 'eu sou um cara legal, por que as pessoas suspeitariam de mim?' Reconheça que se trata de uma comunidade tentando proteger as crianças e abrace seu papel de protegê-las."
Os seminários online incluem sessões sobre as "seis medidas a tomar se uma criança menciona algo sobre ser abusada", bem como as "seis formas de evitar ser falsamente acusado de abuso".
"Se uma criança disser que você está sendo abusivo, não tente evitar ou negar", diz uma dica da apresentação. "Em vez disso, use isso como um momento de ensinamento. Você pode dizer: 'obrigado por me dizer isso. Sinto muito que isso tenha incomodado. Os problemas não devem ser segredos, e vamos conversar sobre isso com seus pais'."
Talvez nenhum outro lugar tenha ficado mais abalado com o escândalo de Sandusky do que cidades como Mill Hall, Pennsylvania, na mesma rua do State College, que abriga a Penn State. Bill Garbrick é técnico da Little League, e segundo muitos relatos, um modelo para os demais: humilde, trabalhador e dedicado à sua equipe, um time bem sucedido que liderou durante todo o caminho para a Série Mundial da Little League no ano passado, também sediada ali perto, em Williamsport, Pennsylvania.
Ele disse que o escândalo de Penn State havia sido "bem perto de casa" e certamente poderia deixar alguns técnicos incomodados. "Se técnico novo chegar na liga, tenho certeza que será muito cauteloso", disse ele.
Os pais de seus jogadores dizem que também ficaram estremecidos com as alegações de Sandusky, embora não se preocupem com seus filhos ficarem longe de casa para dormir fora durante a Série Mundial da Little League.
"Eu sempre me senti segura com eles", disse Shelli McCloskey sobre Garbrick e seus colegas técnicos, que foram técnicos de seu filho Tyler durante vários anos. "Eles são muito respeitados pelas crianças."
Numa noite de sexta-feira recente, enquanto Garbrick observava sua equipe treinar, admitiu que o caso de Sandusky era difícil de evitar. Mas disse que estava muito mais preocupado com as crianças que foram supostamente abusadas.
"Como isso afeta o trabalho do técnico na Little League? Certamente o tornará um pouco mais difícil", disse ele. "Mas isso é apenas uma pequena parte."
Tradutor: Eloise De Vylder