19 de abril de 2012 • 08h56
Ao contrário das mulheres, a idade dos homens não influencia significativamente aa qualidade e a quantidade de espermatozoides
Foto: Shutterstock/Especial para Terra
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Ao contrário da mulher, o homem não tem sua fertilidade alterada significativamente conforme os anos passam. De acordo com Marcelo Horta Furtado, coordenador do departamento de andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e urologista da clínica Pró-Criar, de Belo Horizonte, se não houver nenhuma doença ou algum fator externo que influencie a fertilidade, o homem tem um potencial de produção de espermatozoides que não muda muito com o passar dos anos.
Conforme o homem vai ficando mais velho, ele passa a ter uma diminuição da testosterona. Esse fator costuma causar uma leve alteração nos espermatozoides e uma diminuição na quantidade de líquido ejaculado, mas nada que seja tão significativo a ponto de deixá-lo infértil. "Apesar de haver essa queda, na grande maioria dos casos não há uma diminuição de fertilidade por conta desse fator isolado", explica o urologista.
Doenças
Mas algumas doenças que normalmente chegam junto da idade, como diabetes e hipertensão, podem influenciar a fertilidade masculina. No caso da hipertensão, os medicamentos podem prejudicar tanto a vida sexual quanto a fertilidade.
O diabetes descontrolado, por exemplo, pode causar disfunção erétil, ejaculação retrógrada ou fazer com que o paciente deixe de ejacular. Mas, se o paciente controlar a doença, ela deixa de ser impeditivo para as funções reprodutivas.
No caso de outras doenças, como as do coração, a medicação também pode causar os mesmo sintomas relacionados ao tratamento para hipertensão: disfunção erétil e modificação na qualidade ou quantidade dos espermatozoides.
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