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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Não deixe para depois o uso da camisinha

23/11/2011 10:59

TAMARA URIAS
Segundo a ONU, 34 milhões de pessoas estão com HIV; em Jaú, existem 251 portadores ativos

tamara.urias@bomdiajau.com.br
Foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ontem, que em 2010, 34 milhões de pessoas no mundo convivem com o vírus HIV. Onovobalanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a doença. Segundo a agência, onúmero recorde se deve ao prolongamento, cada vez maior, da vidade pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
Desde 2005, as mortes ligadas à Aids cairam 21% no mundo. As novas infecções anuais pelo vírus diminuíram 21% desde 1997. As informações mostram que 47% dos 14,2 milhões que teriam direito a tratamento realmente utilizam terapia antirretrovival. Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os desafios brasileiros para conter o HIV/aids incluem a ampliação do diagnóstico precoce e o combate ao preconceito. Ele contou que além de continuar com as campanhas tradicionais, pretende mudar a atitude de alguns segmentos específicos.
CTA / Em Jaú, o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) atende pessoasque queiramfazer o exame de Aids/ HIV em sigilo absoluto. O local funciona de segunda à sexta-feira, sendo que as sextas, a equipe faz orientações e treinamentos. Segundo a enfermeira do local, Maria Fernanda Christiani, o exame é espontâneo e pode ser feito a partir de 16 anos. A enfermeira explica que amelhor forma de conter a doença é a prevenção. Por isso, proteja-se,ou seja, use camisinha. O local dispõe de panfletos, preservativos e gel lubrificante.
Quem procura o CTA pode optar em fazer o teste rápido ou o exame laboratorial, onde é possível detectar além do HIV/Aids, hepatites virais e sífilis. Se a pessoa for identificada com algumadessas doenças, ela será rapidamente encaminhada ao profissional responsável. “No caso de HIV, o infectologista pedirá uma série de exames, para quantificar a carga viral e perante isso, ele vai medicar ”, ressalta Maria Fernanda.
A aids ainda não tem cura, mas tem tratamento. A enfermeira salienta da importância do exame precoce. “Quanto antes for feito o diagnóstico, maior  possibilidade de sucesso do tratamento. Quanto mais tarde, maispropícia e vulnerável à outras doenças, a pessoa fica. Se cuidado, a pessoa pode ter o HIVe não ter aids”. Para garantir a qualidade de vida é preciso vencer a vergonha,o medo e o preconceito. Os medicamentos são oferecidos gratuitamente e garantem a qualidade de vida aos portadores

TESTE RÁPIDOPrimeiro existe um aconselhamento antes do exame com profissionais capacitados do CTA, vendo que o paciente está apto a receber a resposta, é feito a coleta de sangue, análise e laudo. Após isso, é feito a entrega do resultado, seguido de orientações.

FAÇA O TESTEA gestante durante o pré-natal, se teve alguma doença sexualmente transmissível (DST), tuberculose ou hepatite; se manteve relação sexual (oral, anal ou vaginal) sem preservativo ou se compartilhou seringas e agulhas.

FAÇA O TESTECentro de Testagem e Aconselhamento em Jaú (CTA) Endereço: Avenida Zezinho Magalhães, 1660 - Vila Nova e Jaú Informações: (14) 3626 -5527 Horário de funcionamento: de segunda à quinta das 9h às 17h
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Portadores de HIV 
Segundo a assistente social Miriam Arradi Sichieri, do Núcleo de Gestão Assistencial (NGA), em Jaú existem cadastrados 154 pessoas do sexo masculino e 97 do feminino, totalizando 251 portadores ativos de HIV em Jaú
30É o número de pessoas atendidas diariamente no C.T.A.; este, é dividido entre teste, busca de resultados e encaminhamentos

http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/5056/Nao+deixe+para+depois+o+uso+da+camisinha

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lena Franco, da ONG ECOS, explica sobre a dificuldade de envolver mulheres com HIV na luta pública contra a aids




30/10/2011 - 18h

A coordenadora de marketing da organização não governamental ECOS – Comunicação em Sexualidade, Maria Helena Franco, falou neste domingo, no Programa Cidadania em Destaque, sobre a grande dificuldade de envolver mulheres com HIV na luta pública contra a aids.

Lena, como é conhecida, explicou que grande parte das mulheres que se descobrem portadoras do vírus HIV são pobres, pouco escolarizadas e temem ser discriminadas pela sociedade, assim como por seus familiares e amigos. “É este o perfil geral da maioria das mulheres que trabalhamos. Para elas, reconhecer seus direitos e ir em busca deles é uma missão quase impossível”, comentou.

A estratégia da ECOS para ajudar essas mulheres é promover a união delas, explicou Lena. “Procuramos organizar reuniões de mulheres, pois uma vai ajudando a outra e quando percebem já estão mais conscientes dos seus direitos”.

Mestre pela Faculdade de Saúde Púbica da Universidade de São Paulo e pesquisadora na área do HIV e aids, Lena defendeu durante o programa os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres soropositivas e o uso dos materiais pedagógicos anti-homofobia nas escolas.

O Cidadania em Destaque é produzido pelo Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo e transmitido pela AllTV aos domingos, às 11h. O programa é apresentado pelo Presidente do Fórum, Rodrigo Pinheiro, e neste domingo contou com o apoio do jornalista Liandro Lindner, que recebeu e repassou aos entrevistados as perguntas dos internautas.

Ecos – O grupo atua há mais de 20 anos na defesa dos direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e reprodutivos, em especial de adolescentes e jovens, com a perspectiva de erradicar as discriminações relativas ao gênero, orientação sexual, idade, raça/etnia, existência de deficiências e classe social.

Redação da Agência de Notíciais da Aidshttp://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=18006

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

LPCS apresenta resultados do projecto “ConViver com Segurança e Prazer”

28/09/2011 - 15:32

A Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS) organiza, no dia 29 de Setembro, a partir das 9:00, no Auditório Sede do Montepio Geral, em Lisboa, o Encontro “Sexualidade e VIH/SIDA – Prevenção na Idade Maior”, onde serão apresentados os resultados finais do projecto “ConViver com Segurança e Prazer”, uma iniciativa promovida pela Liga Portuguesa Contra a Sida, e co-financiado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida, avança a liga, em comunicado.

Este projecto, de âmbito local, decorre desde 2008 e tem como objectivo aferir os conhecimentos acerca da Infecção VIH/SIDA, os comportamentos sexuais e a preocupação com o risco dos frequentadores dos bailes da Ribeira, em Lisboa, com mais de 45 anos.

Os resultados indicam que, face ao ano anterior, em 2011 registou-se um aumento superior a 50% em todos os indicadores de avaliação .

O Encontro “Sexualidade e VIH/SIDA – Prevenção na Idade Maior”, destinada à população sénior, aborda temas como: a “Sexualidade no Envelhecimento”,” Sida em grupos etários mais avançados” e “Prevenção VIH/sida na Idade Maior”.

Entre os oradores convidados estão várias figuras da área da saúde, nomeadamente: o Director-geral da Saúde, Francisco George, da Comissão de Saúde da Assembleia da República, Luísa Salgueiro, a presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, Ana Alexandra Carvalheira, e a médica infecciologista do Hospital Santa Maria, Manuela Doroana.

“Este tipo de intervenções tem produzido efeitos importantes na consciencialização dos destinatários quanto à sua vulnerabilidade face ao VIH/sida. A LPCS pretende, numa segunda fase, alargar o âmbito de intervenção do projecto a novos contextos”, explica a Presidente da Direcção da LPCS, Maria Eugénia Saraiva.


 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Capital recebe mostra fotográfica sobre preconceito a HIV/Aids


Capital recebe mostra fotográfica sobre preconceito a HIV/Aids

A cidade de João Pessoa vai sediar, a partir deste sábado (24) até o dia 3 de outubro, a exposição de fotografias denominada “Somos Iguais – Preconceito Não”. De caráter itinerante, o evento é uma iniciativa do Ministério da Saúde (MS) que tem a finalidade de combater o preconceito contra pessoas que convivem com o vírus HIV/Aids. As fotografias estarão expostas ao público das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (Funad), no Conjunto Pedro Gondim.

Ao todo, serão expostas 12 fotografias disponibilizadas em cubos, com quatro fotos cada um. As imagens mostram jovens com idades entre 18 e 24 anos que convivem com a Aids. Ao lado deles, aparecem artistas consagrados que aderiram ao projeto, entre eles Reinaldo Gianechini, Fábio Assunção, Du Moscovis, Rodrigo Santoro, Luana Piovani, Carolina Ferraz e Adriana Esteves.

Nas fotografias, as pessoas aparecem abraçadas ou de mãos dadas. O objetivo é mostrar para a sociedade que não se pega Aids com abraço, carinho ou aperto de mão. As imagens representam intimidade, proximidade e solidariedade, demonstrando que amor, carinho e respeito, além de serem bem-vindos, não transmitem o HIV.

Segundo a gerente operacional da DST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado da Saúde, Ivoneide Lucena Pereira, o objetivo central da iniciativa é colocar o jovem como protagonista para a concretização de uma mudança em relação ao preconceito e ao estigma do HIV/Aids. Com a mostra, pretende-se dar maior visibilidade às questões do viver com HIV/Aids, combater o estigma e a discriminação que recaem sobre as pessoas que vivem com HIV/Aids e contrapor a percepção equivocada de que as pessoas vivendo com HIV/Aids sejam cidadãos de segunda categoria.

Itinerante – Da sede da Funad, o material fotográfico seguirá para o Espaço Cultural José Lins do Rêgo, onde ficará exposto, a partir do dia 5, durante todo o mês de outubro. No mesmo período serão realizadas as conferências estaduais de mulheres e da saúde.

A exposição “Somos Iguais – Preconceito Não”, que esteve no hall do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande durante o período de 5 a 19 de setembro, corresponde ao início de diversas ações que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência da DST/Aids e Hepatites Virais, fará com a Funad.

Sexualidade – Segundo Ivoneide Lucena, a Paraíba ocupa o primeiro lugar do País em índice percentual da população com algum tipo de deficiência. No Estado, esse índice é de 18%. E é exatamente junto a esse público que a SES e a Funad pretendem trabalhar a sexualidade e a prevenção das DST/Aids.

Entre as ações, serão oferecidas oficinas para os multiplicadores da Funad. São 16 jovens com deficiência auditiva que fazem diversas ações nas cidades do interior do Estado e que serão qualificados para trabalhar com a população que tem essa deficiência. “As pessoas com deficiência são esquecidas no que diz respeito a assuntos ligados à sexualidade. Por isso, é necessária a discussão da temática e, consequentemente, a prática do sexo seguro”, enfatizou Ivoneide Lucena.  

domingo, 28 de agosto de 2011

Sexo proibido?

Sexo proibido?

Marcus Vinicius Batista

A estudante universitária, surpresa, resolveu relatar o comportamento de dois pacientes à assistente social.

— Seu José transa duas vezes por semana. E Dona Maria, então?
— Qual é o problema?, perguntou a assistente.
— Ela parece minha avó! E sempre vi minha avó como virgem.

O diálogo, que aconteceu numa sala da Prefeitura de Santos, simboliza o preconceito no qual sexo é assunto enterrado na velhice. A desinformação representa um tiro no pé para muitos idosos, que se tornaram alvo frágil diante da Aids.

Segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a média de infectados com mais de 50 anos era de 17 para cada 100 mil pessoas, em 2002. Hoje, a média está em 40 pessoas. No Estado de São Paulo, são aproximadamente 4400 soropositivos com mais de 60 anos.

O casamento entre falta de informação e preconceito cria uma nuvem de fumaça que mascara comportamentos usuais de idosos, principalmente os homens. Muitos deles redescobriram a chance de engatar relacionamentos afetivos na maturidade, o que implica em vida sexualmente ativa, inclusive com vários parceiros e parceiras.

Trata-se de uma conseqüência de mudanças sociais agudas, estimuladas por avanços da medicina (e as pílulas milagrosas) e pela criação de instituições onde idosos retomaram a convivência social e cultural.

Embora as alterações comportamentais sejam nítidas e saudáveis, ainda prevalecem valores culturais. Um deles é o machismo. Muitos homens dispensam o uso da camisinha sob a alegação de que não tem nada. E transferem a responsabilidade para a mulher que, constrangida, abre mão do preservativo. Muitas das idosas infectadas só tiveram relações sexuais com o marido e depois com o novo namorado. Dispensaram a camisinha da bolsa para não serem vistas como “atiradas” ou promíscuas.

A Aids, via de regra, atravessa um período de estabilidade entre os jovens. As exceções são as mulheres e os idosos, grupos que registram aumento no número de casos. A transmissão da doença quebrou também uma relação de confiança, pois muitas mulheres – inclusive idosas – foram contaminadas no casamento.

Outro obstáculo é o diagnóstico tardio. Muitas pessoas se julgam imunes ao vírus HIV, que seria uma marca punitiva para a postura volúvel dos mais jovens. Esta mentalidade atrapalha o tratamento, agravado por outras doenças da velhice, como diabetes e alterações ósseas, que desequilibram os efeitos colaterais dos medicamentos.
A Aids entre os idosos também conta com o silêncio dos pacientes, que preferem não contar que são soropositivos aos filhos. Assim, evitariam a implosão da família. E amenizariam a culpa do pai que infectou a mãe.

Apesar do Brasil ter imagem positiva no combate à Aids, o Governo Federal investe somente 10% dos US$ 623 milhões orçamentários em campanhas informativas. A maior parte do dinheiro vai para a compra de remédios. Na Baixada Santista, os idosos representam 20% da população em Santos e Praia Grande. A Aids, ainda viva por causa da área portuária, bate à porta de quem se sentia blindado aos ferimentos numa fase de serenidade.

A sexualidade do idoso pulsa de novo, sem pudores ou moralismo. A ironia cruel é que a ressurreição de um passado cheio de vida pode se transformar em sentença de morte.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Profissionais de saúde precisam vencer estigmas sobre aids em idosos, afirmam especialistas durante videoconferência em São Paulo

24/08/2011 - 14h
Estigma, preconceito, falta de informação. Quando o assunto é aids na terceira idade, essas características estão presentes tanto no cotidiano dos profissionais de saúde quanto no dos usuários dos serviços, afirmaram especialistas durante uma videoconferência realizada nesta quarta-feira pelo Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo.
Segundo a médica Mariliza da Silva, da gerência de Assistência Integral á Saúde do Centro de Referência e Treinamento (CRT) de DST/Aids de São Paulo, as pessoas mais velhas estão se infectando pelo HIV porque não se percebem vulneráveis ao vírus. “Elas associam a aids aos jovens, usuários de drogas injetáveis e homens que fazem sexo com homens”, explicou. Por isso, de acordo com Mariliza, o idoso não se preocupa em usar preservativo. “Quando ele fica viúvo geralmente se relaciona com diferentes pessoas e não se previne.”
A médica do CRT declarou que geralmente as pessoas da terceira idade se descobrem com aids depois de alguma internação. Mariliza afirmou que um dos motivos para o diagnóstico tardio é o fato dos médicos não pedirem exame de HIV para os idosos. “Sintomas como fadiga, dor crônica e perda de peso podem estar relacionados simplesmente à idade, mas também podem ser conseqüência da aids. Os médicos não investigam esta possibilidade.”
Prevenção
Jacqueline Garcia, do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia, disse que quando o idoso pede remédio para disfunção erétil o médico precisa realizar abordagens sobre práticas sexuais seguras. “Geralmente o idoso não quer fazer o teste de HIV. É necessário utilizar novas formas de abordagem e facilitar o acesso a insumos de prevenção”, declarou.
Já Carlos Rodrigues, da Associação Saúde da Família - ONG que realiza projeto de prevenção ao HIV entre pares para idosos – argumentou que muitas vezes a abordagem da sexualidade é relacionada à reprodução. “Como a mulher idosa não engravida, ela pensa que não tem sentido usar preservativo”, disse. Para Carlos, faltam políticas públicas voltadas à sexualidade das pessoas mais velhas.
Na abertura da videoconferência, a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids de São Paulo, Maria Clara Gianna, avaliou que o diagnóstico tardio do HIV nesse público é uma das lacunas da resposta à aids. Ressaltou também que a interface entre diferentes áreas – como a saúde da mulher – é extremamente importante e que o Estado de São Paulo possui um documento com diretrizes de ações de prevenção às DST/aids em idosos (veja o documento).
Fábio Serrato
CRT DST/Aids-SP - Assessoria de imprensa - Tel.: (11) 5087-9835

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Testes mensais a prostitutas são ridículos, dizem peritos

Testes mensais a prostitutas são ridículos, dizem peritos
The Age (Melbourne) (05.31.11)::Julia Medew
As entidades oficiais recusaram uma proposta de aumentar o tempo entre os testes obrigatório às DSTs para as prostitutas. Em Maio, um Departamento de saúde oficial anunciou que Victoria em Setembro iria mudar os testes requeridas às prostitutas de mensais para trimestrais. No entanto, poucos dias depois um porta-voz do Ministro da Saúde David Davis disse que a proposta não tinha o seu apoio.

O ministro recebeu a proposta, mas "não ficou convencido que as mudanças propostas fossem apropriadas," disse o porta-voz.

A testagem mensal gasta recursos de saúde pública, disse Christopher Fairley, professor de saúde sexual na Melbourne University. Num estudo de 2896 prostitutas rastreadas para DSTs durante três anos na Melbourne Sexual Health Center, apenas 3% eram positivas. Cerca de 41% dos 4208 casos de DSTs diagnosticados durante esse tempo foram em homossexuais.

Os médicos recusam todos os anos centenas de doentes que procuram fazer testes às DSTs devido à obrigatoriedade do rastreio das prostitutas, disse Fairley. O centro recusou cerca de 1200 pessoas nos primeiros quatro meses deste ano, em parte devido à obrigatoriedade da testagem das prostitutas, disse ele. Cerca de mais 3000 doentes poderiam ser vistos em cada ano se o estado aprovasse a testagem trimestral das prostitutas, estimou ele.

A testagem obrigatória também implica um consentimento informado cultural, que "fornece um ambiente de apoio onde os doentes podem discutir livremente as suas preocupações," disse Bebe Loff, director do Michael Kirby Center for Public Health and Human Rights. Também pode aumentar a procura por sexo não protegido por clientes que pensam que as trabalhadoras testadas estão "limpas," disse Cheryl Overs, fundadora da Australian Prostitutes Collective.

09 Agosto 2011
Tradução / Edição: Inês Bártolo
http://www.aidsportugal.com/Modules/WebC_AIDS/Articles/ViewArticles.aspx?Mid=177&Aid=10754

domingo, 7 de agosto de 2011

Sexo anal traz dano aumentado de Aids para gays

22/06/2011 - 12h45
Sexo anal traz dano aumentado de Aids para gays
DE SÃO PAULO

Há várias hipóteses para explicar o aumento das taxas de infecção do HIV entre homens homossexuais e transexuais.

OMS faz guia para enfrentar avanço da Aids entre gays

Uma delas, segundo a OMS, é que esse grupo pode ter abandonado a camisinha por causa da maior expectativa de vida trazida pelos antirretrovirais.

Segundo o infectologista Jean Gorinchteyn, há quem deixe de se proteger ao pensar que os medicamentos diminuem as cargas virais e também a transmissão do HIV.

"Mas menor chance não significa que não haja a transmissão. Há ainda o risco de pegar outras doenças sexualmente transmissíveis, e o contato com cargas virais maiores pode ser prejudicial à saúde."

Além disso, práticas como sexo oral também podem transmitir a doença ""e nem sempre são feitas com preservativo.

Há também a maior tendência à relação com múltiplos parceiros, documentada estatisticamente no caso desse grupo.

O infectologista explica ainda que o sexo anal tem maior chance de transmissão porque nele há menos lubrificação, mais atrito e mais lesões, com ruptura pouco perceptível de vasos sanguíneos do ânus.

Segundo a OMS, seja quais forem as razões para o aumento, está claro que, mesmo em ambientes de alta renda, o risco de transmissão reverteu a tendência de queda.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/933538-sexo-anal-traz-dano-aumentado-de-aids-para-gays.shtml

Epidemia de Aids avança no Oriente Médio e Norte da África

02/08/2011 - 20h16
Epidemia de Aids avança no Oriente Médio e Norte da África
DA REUTERS

A epidemia de HIV/Aids tem avançado entre homens homossexuais e bissexuais no Oriente Médio e Norte da África, disseram pesquisadores na terça-feira, alertando contra a disseminação dos comportamentos de risco na região.

No primeiro estudo do gênero nessa área, onde a homossexualidade e a bissexualidade são tabus, pesquisadores da Faculdade de Medicina Weill Cornell, do Catar, notaram que a epidemia está fortemente concentrada em determinados grupos --com incidência superior a 5% -- em países como Egito, Sudão, Paquistão e Tunísia.

Numa amostra no Paquistão, a contaminação pelo vírus da Aids chegava a 28%, de acordo com o estudo publicado na revista Public Library of Science (PLoS) Medicine.

Os pesquisadores salientaram a necessidade de maior acesso a exames, prevenção e tratamento para homens que fazem sexo com outros homens nesses países.

Estima-se que em 2009 cerca de 33,3 milhões de pessoas no mundo estivessem contaminadas com o vírus HIV, sendo 22,5 milhões na África Subsaariana. Há poucos dados publicados a respeito da epidemia no Oriente Médio e Norte da África.

"É como o buraco negro no mapa global do HIV, e isso desencadeou muitas polêmicas e debates em torno do status da epidemia", disse por telefone Ghina Mumtaz, uma das coordenadoras do estudo.

Segundo ela, fazendo uma busca mais apurada foi possível encontrar os dados necessários, mesmo que coletados por entidades diversas e não divulgados ao público.

As conclusões, segundo os pesquisadores, foram preocupantes, mas não surpreendentes. Uma delas foi a de que em 2008 a transmissão do vírus por sexo anal entre homens representou mais de um quarto dos casos notificados em vários países da região.

"Em todo o mundo há na verdade epidemias emergentes entre homens que fazem sexo com homens, e essa região não é exceção", disse Laith Abu-Raddad, o outro coordenador do estudo.

Ele acrescentou que a melhora nos exames, na vigilância e no acesso ao tratamento ajudaria a limitar a epidemia e a evitar que ela atingisse outros grupos, como mulheres e homens heterossexuais. Salientou que isso não exigiria manifestações públicas desconfortáveis por parte dos governos.

"Os homens que fazem sexo com homens são ainda uma população altamente escondida na região, e há um estigma em torno desse comportamento, mas alguns países têm sido capazes de encontrar formas criativas de lidar com o problema, e ao mesmo tempo evitar sensibilidades sociais, culturais e políticas", disse Mumtaz, citando iniciativas no Marrocos, Líbano e Paquistão.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/953550-epidemia-de-aids-avanca-no-oriente-medio-e-norte-da-africa.shtml

sexta-feira, 22 de julho de 2011

“Innegable”, importancia de la familia para reducir en gays prácticas sexuales de riesgo y suicidios

“Innegable”, importancia de la familia para reducir en gays prácticas sexuales de riesgo y suicidios

NotieSe
13-Julio-2011

“Cuando las cosas están bien en casa, todo se enfrenta mejor”, señala sexólogo. Luis Perelman habla de familia y homosexualidad

México DF. Un “fan de los padres y madres que cambian de bando”, así se declaró Luis Perelman, presidente de la Federación Mexicana de Salud Sexual y Sexología (Femess) al referirse a todos aquellos que apoyan a sus hijos e hijas no heterosexuales.

En el marco de la conferencia ofrecida la tarde de ayer por el presidente de la Asociación Internacional de Familias por la Diversidad Sexual, Albert Arcarons Ibañez, el sexólogo subrayó “la fuerza y el poder” que tienen los padres sobre el bienestar de su hijo homosexual o su hija lesbiana, pues “cuando las cosas están bien en casa, todo se enfrenta mejor”.

De acuerdo con Perelman, es “innegable” la importancia de las familias para reducir en los hijos e hijas homosexuales, situaciones como el suicidio, depresión, prácticas sexuales de riesgo, alcoholismo y drogadicción.

“Incluso pensamos que son medio locos los padres que cambian de bando, porque lo normal, o lo esperado por la sociedad es que el papá y la mamá nunca acepten la homosexualidad de un hijo, cuando lo que se debería de hacer es todo lo contrario, sumarse a este activismo, que además es uno de los más solitarios, pues pocos son los padres que se integran a esta causa”.

El titular de la Femess definió como “joyas” a los activistas, padres y madres de un hijo homosexual, pues dijo, se atreven a dar la cara, a decir ‘aquí estoy, soy madre o padre y tengo un hijo gay’, algo que aseguró “no tiene precio, ya que podemos hablar los especialistas, pueden hablar las leyes, los activistas de la diversidad sexual, pero cuando se expresa una madre o un padre, que se siente orgulloso de su hijo y por lo mismo lo apoya, la emoción que se genera es diferente”

El sexólogo aseveró que para erradicar la homofobia y todos los prejuicios de la sociedad es fundamental el papel de la familia. “Ya están las leyes, pero el verdadero cambio social depende del núcleo familiar, pues esa inclusión que se encuentra desde casa es la que da la fuerza para luchar contra todo”

Luis Perelman estuvo presente en la conferencia magistral como parte del consejo consultivo del Centro Comunitario de Atención a la Diversidad Sexual, y como miembro vocal de la Asociación Internacional de Familias por la Diversidad Sexual.
http://www.vanguardia.com.mx/innegableimportanciadelafamiliaparareducirengayspracticassexualesderiesgoysuicidios-1044709.html

sábado, 16 de julho de 2011

60% dos pacientes que chegam ao Centro de Referência do Homem em São Paulo têm doenças avançadas

60% dos pacientes que chegam ao Centro de Referência do Homem em São Paulo têm doenças avançadas

Cartaz do Ministério da Saúde alerta sobre os cuidados para a saúde do homem____
15/07/2011 - 15h20

As quintas-feiras, o Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, atende principalmente aqueles que têm algum problema de disfunção sexual. Dos quase 15 mil pacientes atendidos nessa unidade, cerca de 600 estão em tratamento contra impotência, ejaculação precoce, curvatura peniana, entre outros. Ontem, 14 de julho, véspera do Dia do Homem no Brasil, a reportagem da Agência de Notícias da Aids esteve no Centro e percebeu que o assunto ainda é um grande tabu para eles.

“Não quero falar”, disse um senhor que vestia uma boina marrom com listas brancas e aparentava ter por volta de 60 anos. Um outro, mais jovem, com aproximadamente 40 anos, desconversou dizendo que só estava ali para pegar uns exames e que não era paciente.

Segundo um levantamento feito pelo Centro do Homem, 60% dos pacientes já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.

A idade dos pacientes atendido pelo Núcleo de Disfunsão Sexual varia entre 20 e 80 anos, e a grande maioria não leva a esposa por vergonha. Funcionários da unidade contam também que alguns não levam suas companheiras porque não têm uma vida sexual ativa dentro de casa, mas apenas fora com as amantes.

Dr. Claudio Murta (à esquerda na foto) é urologista no Centro de Referência da Saúde do Homem. Ele observa que entre 10 e 15% dos jovens atendidos na unidade têm alguma doença sexualmente transmissível. “Casos de HIV são poucos. Aparece mais infectados pelo HPV, gonorréia, sífilis... Mas isso significa que não estão se prevenindo”, comenta.

De acordo com o Ministério da Saúde, os homens têm mais doenças do coração, cânceres, diabetes, colesterol elevado, pressão alta e somam a maior parte dos casos de HIV e aids no Brasil. E o motivo para isso, alerta a Pasta, é que eles têm medo de descobrir doenças, acham que nunca vão adoecer e por isso não se cuidam, utilizam álcool e outras drogas em maior quantidade e se envolvem mais que as mulheres em situações de violência.

Com a pretensão de se tornar um serviço de excelência para a população masculina, como o Hospital Pérola Byington é para as mulheres, o Centro do Homem procura se aproximar dos pacientes. “Aqui o mesmo médico atende o mesmo paciente durante todo o processo de tratamento”, explicou Claudio.

Ele disse que o Centro está estudando agora a possibilidade de criar grupos com diferentes profissionais da saúde, como médicos, psicólogos e assistentes sociais, para se reunirem com vários pacientes e ajudá-los na educação de assuntos relacionados à saúde.

O Centro de Referência da Saúde do Homem pertence a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e é administrado pela organização social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina.

Centro do Homem em números:

- Quase 15 mil atendimentos por mês.
- 3 mil atendimentos ambulatoriais por mês.
- 300 cirurgias por mês.
- 60% dos homens já chegam com doença avançada, pois não fizeram prevenção.
- Mais de 10% dos atendimentos são para tratamento de câncer (próstata, pênis e testículo, rim e bexiga).
- Cerca de 20% dos tratamentos são para disfunção sexual; 30% para problemas da próstata e 30% para cálculos renais.

Homens e a aids:

Em 2008, a aids foi a quarta causa de morte entre os homens de 25 a 44 anos de idade. No Estado de São Paulo, hoje, eles respondem por 65% dos casos de HIV.

De acordo Patrícia Marques, psicóloga do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids do Estado, geralmente, os homens procuram os serviços especializados apenas quando o agravo já está bastante avançado. “Para os profissionais de saúde, tentar mudar esse comportamento conscientizando os homens sobre a importância da prevenção e do tratamento adequado é um verdadeiro desafio”, explica.

Lucas Bonanno
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17303

terça-feira, 12 de julho de 2011

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

A história de homens que precisam esconder sua orientação sexual

16/6/2011 13:11, Por Brasil de Fato

“Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime” traz fotos e depoimentos de homens que vivem em países onde a homossexualidade é considerada crime

16/06/2011
Da redação
Tem início no sábado (18) um ciclo de debates que integra a exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”, em cartaz na Caixa Cultural São Paulo.

O primeiro debate será no dia 18, às 17h, com o tema “Os Direitos Humanos e a homossexualidade no Brasil e no mundo” com participação de Gustavo Bernardes (coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal) e Beatriz Bissio (fundadora das revistas Cadernos do Terceiro Mundo e Mercosul e da organização não-governamental Diálogos do Sul).

Já no dia 25, às 17h, a discussão abordará a “Saúde física e psíquica das minorias sexuais”, com presença de Jacqueline Cortes (Oficial de Programa da UNAIDS no Brasil – United Nations Programme on HIV and AIDS) e Cristina Rauter (pscióloga e Oficial Clínica do Grupo Tortura Nunca Mais, Professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ).

Trabalho de pesquisa do jornalista e fotógrafo francês Philippe Castetbon, a exposição “Condenados” conta com 49 autorretratos de homens – que não expõem seus rostos –, um depoimento pessoal e a lei de seu respectivo país em relação à orientação sexual.

Em cerca de 80 países do mundo, a homossexualidade é considerada crime, condenada expressamente em lei. Em alguns, como Irã e Mauritânia, a pena pode chegar à morte e, em dezenas de outros, prisão.

As inscrições para os debates podem ser feitas pelo telefone (11) 3321-4400.

Serviço:
Exposição “Condenados – no meu país, minha sexualidade é um crime”
Visitação: até 17 de julho de 2011, de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111– Centro – São Paulo (SP)
Entrada: franca

Mais informações: http://www.dominiopublicoagencia.com/exposicaocondenados/
http://correiodobrasil.com.br/a-historia-de-homens-que-precisam-esconder-sua-orientacao-sexual/255476/

domingo, 3 de julho de 2011

Dobram os casos de Aids na terceira idade em 10 anos

03/07/2011 - 09h00
Dobram os casos de Aids na terceira idade em 10 anos
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Avôs e avós fazem sexo, sim. E, sem proteção, também pegam Aids. De 1998 a 2008, os casos da doença entre pessoas acima de 60 anos no Brasil mais que dobraram, segundo dados de 2010 do Ministério da Saúde.

A via predominante de transmissão é por relação sexual heterossexual, em ambos os sexos.

Embora o número absoluto de casos ainda seja pequeno em comparação com outras faixas etárias, o ritmo de crescimento da doença entre os idosos é preocupante, afirma Eduardo Barbosa, diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Sem o hábito --e, muitas vezes, sem o conhecimento-- de usar preservativos, esse grupo se expõe mais ao risco de contrair o vírus HIV, de acordo com Barbosa. "É difícil de mudar a mentalidade dessa população. Eles ainda encaram o sexo com camisinha como chupar bala com papel."

Além disso, para as mulheres o preservativo sempre esteve associado a um método contraceptivo. Como não estão mais em idade reprodutiva, não veem por que usá-lo.

VIDA SEXUAL ATIVA

O preconceito a respeito da vida sexual dessa população também dificulta a proteção. "Ninguém de nós vê nossos nossos avós como sexualmente ativos, e isso dificulta o diagnóstico e o acesso à prevenção", diz Barbosa.

Os idosos têm ainda a ideia de que a Aids é uma doença de jovens e que estão à margem do risco, segundo o infectologista do hospital Emílio Ribas Jean Gorinchteyn, autor do livro "Sexo e Aids depois dos 50".
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/938271-dobram-os-casos-de-aids-na-terceira-idade-em-10-anos.shtml

La Sindrome di Samo: fare l’amore con i sieropositivi senza protezioni

La Sindrome di Samo: fare l’amore con i sieropositivi senza protezioni


La sindrome di Samo è stata descritta dall’Istituto di Malattie Infettive e dal Dipartimento di Psicologia dell’Università di Bologna agli inizi degli anni ‘90 e presentata ufficialmente al Congresso Nazionale della Società Italiana di Psichiatria nel 1991.

Si tratta di una cosa ben diversa rispetto alle normali coppie sierodiscordanti, cioè quelle coppie composte da un individuo sieropositivo ed uno sieronegativo, e che utilizzano il profilattico per evitare il contagio. In questo caso ci si riferisce a personalità dipendenti e fragili, molto probabilmente depresse, con tendenze eroico-suicide, che fanno dell’amore non protetto con un partner HIV positivo una vera e propria ragione di vita, o di morte. Alcuni esperti addirittura attribuiscono a queste unioni una parte di responsabilità nel non riuscire a fermare l’epidemia di AIDS. In altri termini, la drammatizzazione della malattia può far danni così come ignorare i metodi di prevenzione corretta.
Dice lo studio: “Si è supposto che un’ampia informazione sulla pericolosità sociale dell’AIDS abbia potuto attrarre un gruppo di persone che attraverso questo virus esprimono il proprio autolesionismo”.

L’isola di Samo, nel mar Egeo, era famosa nel passato perché vi si trovava un lebbrosario molto particolare in cui non era vietato il contatto tra i malati e gli abitanti dell’isola, che anzi potevano intrattenere relazioni sentimentali e sposarsi con i malati.
Furono documentate le nozze di una ragazza in perfetta salute con un lebbroso, il quale non si risparmiava nel volerla contagiare e la ragazza dal canto suo era attratta mentalmente e fisicamente proprio dal fatto che il partner fosse gravemente malato. L’Istituto di Malattie Infettive dell’Università di Bologna si è ispirato a quest’isola per dare il nome a tale inclinazione psicopatologica, dopo aver studiato per anni casi, in particolare di donne, che avevano partner malati di AIDS.

Questa sindrome fa parte della categoria dei comportamenti erotico-sessuali non conformi, ovvero quei modi di agire, nella sfera sessuale e affettiva, che mostrano un forte disagio psichico di fondo. Come sempre, è indispensabile una diagnosi corretta e risulta necessario l’intervento di un sessuologo, già dai primi segnali, in modo che si possa intervenire sul conflitto interiore che mette in pericolo la vita del soggetto. “La forma erotica dell’odio”, come la definisce Stoller, e cioè la perversione sessuale -o più correttamente parafilia- trova espressione, nelle donne più che negli uomini, in una sorta di perversione degli affetti. La Sindrome di Samo è appunto una distorsione del rapporto sentimentale, con implicazioni nella vita sessuale e ripercussioni sulla salute.

C’è però da aggiungere che, se da un lato le parafilie a carattere sessuale non sono esclusivamente a carico degli uomini, quelle che riguardano la relazione di coppia con l’autolesionismo che talvolta ne deriva, non riguardano solo le donne, come sembrerebbe dalle ricerche dell’Università di Bologna. Un triste esempio ci giunge dagli Stati Uniti, dove verso la fine degli anni Novanta si diffusero alcuni siti internet in cui gli uomini gay cercavano partners sieropositivi per farsi infettare. Una delle spiegazioni che furono date di questo fenomeno è connessa all’ansia ed alla pressione sociale che subiva la comunità gay per lo spiacevolissimo binomio “omosessualità e malattie a trasmissione sessuale”. Essere contagiati volontariamente, in questo caso, significava controllare l’angoscia di esserlo per sbaglio. Non è una coincidenza che alcuni soggetti –come ci dicono le statistiche- si sentano quasi “sollevati” nello scoprirsi infetti, non sentendo più una spada di Damocle che gli pende sulla testa. Tuttavia non è escluso che i frequentatori di questi siti avessero spostato le proprie difficoltà emotive e relazionali su questo tipo di rapporto sessuale e sentimentale autodistruttivo.

Scritto venerdì, 17 giugno, 2011 alle 10:31 nella categoria Salute e sessualità, Varie. Puoi seguire i commenti a questo post attraverso il feed RSS 2.0. Puoi lasciare un commento, o fare un trackback
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Durante debate em São Paulo, especialistas em sexualidade alertam que sem orientação adequada, lésbicas ignoram prevenção das DST/aids

Durante debate em São Paulo, especialistas em sexualidade alertam que sem orientação adequada, lésbicas ignoram prevenção das DST/aids

23/06/2011 - 16h20

Uma “Roda de Conversa sobre Saúde Lésbica” discutiu nesta quinta-feira no Conselho Regional de Psicologia, em São Paulo, o preconceito e o despreparo de profissionais da área da saúde para atender as demandas específicas de mulheres lésbicas. Sem orientação adequada, muitas delas desconsideram a necessidade de fazer exames como o papanicolau uma vez por ano e a prevenção das DSTs/aids.

Participaram do debate Ana Gabriela Sena, da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde; Lurdinha Rodrigues, representante do Movimento LGBT no Conselho Nacional de Saúde e do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais; Ana Naiara Malavolta, pesquisadora na área de saúde lésbica; e Patrícia Porchat, psicanalista representante da Comissão de Sexualidade e Gênero.

Segundo Ana Naiara, “as faculdades de medicina precisam criar uma cadeira de “sexualidade”, preparando os futuros médicos para entender as demandas específicas de mulheres que fazem sexo com mulheres”.

“Lésbicas não vão ao médico por conta do tratamento discriminatório. Não queremos ambulatório diferenciado, porque a discriminação vai continuar no ambulatório normal, queremos médicos preparados para lidar com as nossas especificidades”, disse Lurdinha Rodrigues.

A psicanalista Patrícia acredita que “o sentimento de desvalorização da lésbica vítima do “estupro corretivo” faz com ela adote um comportamento auto-destrutivo, fazendo sexo sem o uso de preservativo e contraindo doenças sexualmente transmissíveis”.

Cartilha para Mulheres

Questionadas sobre a cartilha de prevenção ao HIV, que a OMS vai lançar direcionada ao público de homens gays, Lurdinha e Ana Naiara compartilham da mesma opinião. “No caso da aids eu acho um erro, pois devolve o foco de maior transmissão dentro do chamado “grupo de risco”. Seria mais correto tratar das pessoas que fazem sexo anal, devido ao maior risco de transmissão, homossexuais e héteros. Tem que se pensar na população em geral, mas com um trabalho voltado para as especificidades de cada grupo da população.”

Esta “Roda de Conversa” integra o ciclo de atividades e debates que antecedem a 15 Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

Maria Carolina Bastos
http://agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17145

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Jovens estão pouco preocupados com HIV

Jovens estão pouco preocupados com HIV
em 16/01/2011 01:20:00 (22 leituras)
As pessoas com 30 anos ou mais idade - principalmente as mulheres - são as mais preocupadas com a contaminação do vírus HIV, transmissor da aids, segundo o levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde com base em 36 mil testes de diagnósticos gratuitos, realizados durante a campanha Fique Sabendo 2010, entre os meses de novembro e dezembro, do ano passado.
Uma em cada três pessoas que procuraram o teste pela primeira vez tinham mais de 40 anos de idade e a maioria dos interessados, 56,8% , na faixa dos 30 anos. Comparando-se homens e mulheres, o sexo feminino teve maior participação (53,6%), mas os resultados comprovando a infecção prevaleceu entre os do sexo masculino com número de casos três vez mais.
Entre os homens com diagnósticos positivos 53,3% tinham idade na faixa de 25 a 39 anos e a minoria 16,9% de 14 a 24 anos. Já os casos confirmados em mulheres, 56,2% tinham entre 25 e 39 anos e 13,3% de 14 a 24 anos.
Por meio de nota, a coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids, Maria Clara Gianna, alertou que ''o diagnóstico tardio da doença prejudica o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes''. Diante disso, observou ser importante que haja maior interesse da população jovem porque ''as pessoas iniciam a vida sexualmente ativa cada vez mais cedo''.
Agência Brasil
http://www.coisasdemaceio.com.br/modules/news/article.php?storyid=26261