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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Veja 11 itens que podem fazer o homem perder a vontade

Publicado em 8 setembro, 2011 // Comente esta notícia

Acontece… O fantasma da transa brochante está por aí e assusta mesmo os mais experientes no quesito sexo. E o assunto ganha relevância no universo masculino porque a autoestima deles está muito ligada à potência sexual. Quer mexer com um homem? Basta pôr em xeque sua performance sexual, afinal o sexo está para o homem assim como a água para o mar. Abaixo, enumeramos possíveis problemas (e soluções) para que você possa prevenir ou remediar uma situação, digamos, no mínimo, decrescente…
Problema 1: desrespeito social
O homem pode perder a ereção numa tentativa de transar logo depois de uma situação social de desrespeito, seja no trabalho ou na vida social. Em resumo, ele saiu de uma saia justa frustrado com algo que o incomodou, e homens, geralmente, não verbalizam, guardam para si. Dessa forma, essa ideia de ser menosprezado se estende para o ato sexual.
Vacina: sempre que ele chegar em casa ou vocês se encontrarem, converse bastante. Se ele tiver confiança e se sentir à vontade com você, vai se abrir contando o que o deixou incomodado antes de irem para a cama. Assim, com poucas palavras, você tira isso da cabeça dele e faz a alegria dos dois.
Problema 2: estresse total
Sabe aquela expressão “Estou no meu limite”? Homens não aguentam tantas cobranças quanto nós mulheres. No meio de muitas atribulações, eles acabam ficando inseguros porque perdem o controle diante das atividades. “Sob estresse, a atenção será dirigida para o foco do problema, que geralmente não é o casal, e isso deteriora o relacionamento e suas possibilidades sexuais. Ainda na mesma linha, uma semana de intenso trabalho induz a modificações hormonais no homem que dificultarão o desempenho na cama, pois o corpo tentará descansar, mantendo-se sem atividades musculares, inclusive sexuais”, explica Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade.
Vacina: procure induzi-lo a equilibrar a vida pessoal e profissional. Quando sentir que ele está acuado com tanta pressão, sugira um fim de semana a dois fora da cidade para recarregar as pilhas.
Problema 3: falta de cumplicidade
Ele pode brochar se o relacionamento é novo e ele toma uma ou outra atitude na cama que você não aprova. Por exemplo: vocês estão no meio do “rala e rola” e ele beija seu ouvido quase engolindo sua orelha. Dependendo da reação feminina, o homem entende aquilo como uma rejeição. Esse é apenas um exemplo do que pode acontecer na hora “h”. Além disso, a preocupação em em evitar a ejaculação perto da vagina (se ele não deseja ter um filho com a parceira) pode se tornar um obstáculo ao prazer e ser brochante, inclusive, para os dois.
Vacina: conversa. O diálogo é um poderoso afrodisíaco para qualquer casal. Conversar sobre o que vocês gostam ou não pode tirar os dois de um verdadeiro pesadelo. É claro você não precisa fazer um interrogatório completo, basta ir devagar e, passo a passo, mostrar carinho e comprometimento com o que está fazendo.
Problema 4: desleixoUm homem pode interromper uma transa porque percebe que a parceira é desleixada com sua higiene. Em uma pesquisa com cerca de 40 homens, em que foram colocados como atitude brochante alguns itens femininos, os mais votados foram odor vaginal desagradável, falta de depilação e pele seca ou sem perfume.
Vacina: “A mulher deve ser extremamente feminina, e os homens notam isso em pequenas atitudes, como manter as unhas aparadas e pintadas, ter a pele macia ao toque e levemente perfumada, além do básico: usar um método de depilação constante e eficaz (livre de alergias). Além disso, o uso de sabonetes líquidos para a região íntima previne odores indesejáveis”, explica Fernando Bezerra, dermatologista da Clínica FB. Você pode levar na bolsa ou deixar no carro um nécessaire básico para emergências, com lâmina de barbear, lenços higiênicos para a região íntima, removedor de esmaltes, base e hidratante para o corpo.
Problema 5: ansiedade
A preocupação excessiva com o desempenho sexual em um determinado dia ou com uma parceira diferente faz com que o homem prejudique seu desempenho, sem perceber que o fez. “Um exemplo é a necessidade de intenso e demorado estímulo para a mulher ingressar na atividade sexual. Muitas vezes o que antecede a prática (o telefonema, o jantar, a boate) cansa o homem e o coloca em uma situação de pressão extrema, já que ele acaba aguardando muito para consumar o fato em si”, diz o especialista.
Vacina: Procure não criar expectativas nele com relação a como será o sexo de vocês. Deixe-o completamente à vontade, tenha bom humor e mostre-se envolvente. Se não estiverem bebendo, sugira que tomem algo para relaxar. Ele vai se sentir mais seguro dessa maneira.
Problema 6: DR
Discutir a relação. Tudo bem, você até pode fazer isso, mas nunca o faça na cama. Também evite esse tipo de atitude se você estiver doida para fazer amor naquele dia, porque, geralmente, isso não vai acontecer se você começar a lavar a roupa suja com ele. Filosofar sobre anseios e angústias de ambos é saudável, mas para tudo existe hora e lugar.
Vacina: Não faça “tempestade em copo de água”. Nunca comece uma DR acusando o outro ou em um tom agressivo. O ideal é conversar, em tom baixo e dizer tudo que sente de maneira delicada, para que vocês cheguem a um acordo.
Problema 7: mascarar-se
Querer parecer o que não é pode ser uma atitude causadora da ação brochante. Sim! Se você não é do tipo de mulher que veste uma lingerie com salto agulha e dança para ele, não invente de comprar uma fantasia de coelhinha porque o máximo que vão conseguir é uma congestão digestiva de tanta risada quando você aparecer toda fofinha na frente dele. A maioria dos homens reclama que suas mulheres não se soltam na cama por vergonha. Mas nada adianta você vestir algo que a incomoda e que não passe uma imagem de mulher sedutora ou poderosa.
Vacina: Faça uma sondagem para descobrir se ele gosta de fantasias e quais a agradariam ver em uma mulher. Experimente e veja se você consegue encenar algo, no espelho, para que finja, por alguns minutos, ser uma deusa da sedução para seu parceiro. A conversa antes e o bom humor são ótimos antídotos para brochadas!
Problema 8: não se amar
Sabe aquela frase: “Se eu não me amar, quem vai?”. Pois é a mais pura verdade. O bichinho da baixa autoestima é tão forte que pode ser considerado um vírus: passa para o companheiro ao lado rapidinho. Quanto mais para baixo pensarmos, mais nos afundamos. Você não gosta de conversar com pessoas deprimidas ou que reclamam de tudo, gosta? Imagine fazer sexo!
Vacina: “Sem autoestima alta a gente tem vergonha do corpo, logo isso vai transparecer no sexo. Ou vamos ‘miguelar’ a transa ou ficaremos escondendo o corpo. E sexo limitado é igual a sexo meia-boca. Ou pior ainda: se a sua autoestima estiver brochada, você vai achar que só ele merece prazer e o seu orgasmo, coitado, ficará a ver navios”, diz Gisela Rao, escritora e criadora do blog vigilantesdaautoestima.zip.net.
Problema 9: manobra errada
No meio das carícias você nota que ele não está tão animado assim, e, consequentemente, seu órgão também não. O que fazer? Desvie a atenção. Faça algum carinho ou estímulo de que ele gosta e desfoque do problema em si. Se você notar que ele está cabisbaixo e ele perceber, o mundo vai desabar na sua cabeça. Lute e faça com que o jogador se recupere para entrar em campo novamente.
Vacina: A mulher deve ser habilidosa para evitar que a meia brocha vire brocha inteira. “O homem não deve colocar a culpa na mulher: ‘é que você falou isto, ou fez aquilo, e eu perdi o tesão’. É verdade que existem mulheres que falam coisas nada a ver bem no momento em que o homem está concentrado numa ereção, mas, se ele colocar a culpa na parceira, vai produzir um efeito brochante sobre ela, o que só vai piorar as coisas entre os dois”, ensina Ana Luísa Carvalho, jornalista e autora do livro “Como Fisgar um Solteiro”, Editora Gente
.
Problema 10: troca de papéis
Isso acontece quando a mulher passa a exercer no relacionamento o papel de mãe do parceiro, e não o de mulher e amante. “Ela toma partido da mãe, ou demonstra preferir o relacionamento familiar ao íntimo. Esta situação demonstra o quanto a mulher não se importa com o relacionamento conjugal e sexual, desestimulando o homem e conduzindo-o a perceber-se inferiorizado”, fala o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Vacina: Você tem que ser esposa e amante sempre. Nunca deve se esquecer da vaidade e feminilidade. Faça surpresas ao parceiro: seqüestre-o para um motel ou compre uma lingerie nova a cada mês, pelo menos. Assim ele vai lhe codificar como a mulher dele, com quem divide e satisfaz todos os desejos.
Problema 11: ritual previsto
Transar sempre da mesma forma, no mesmo local e do mesmo jeito pode levar a uma brochada fenomenal. Além disso, a mulher que cria rituais previsíveis antes do sexo, como tomar banho, passar óleo ou lavar os cabelos, tira completamente o apetite natural ao sexo que o homem tem.
Vacina: Varie o jeito, o lugar e a intensidade de suas relações sexuais. Ser completamente imprevisível pode levar o homem à loucura. Uma noite o surpreenda no meio da madrugada pedindo sexo. Outro dia, faça uma venda com a gravata dele. Atitudes assim são pequenas e podem salvar não só pequenas brochadas. Salvam, inclusive, casamentos.
Fonte: Uol
Focando a Notícia

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eles querem casar, elas nem tanto

Qui, 01/09/2011 - 10h07 - Amor e Sexo
Pesquisa traça perfil dos solteiros

Uma pesquisa divulgada pelo site de relacionamento Par Perfeito mostra que homens procuram relacionamentos sérios e duradouros. Difícil de acreditar? Mas é isso mesmo, meninas.
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O estudo realizado como cerca de 20 mil solteiros mostra que eles realmente querem casar, ter filhos e viver uma vida em família, abrindo mão até mesmo de sair com os amigos para beber.
A pesquisa ainda revela que os papeis e anseios de homens e mulheres estão se invertendo. Embora ambos tenham opiniões bem parecidas, as mulheres ficam um pouco atrás deles no quesito "desejo de se casar um dia". Enquanto eles acreditam que o casamento seja para sempre e quando estão em um relacionamento não fazem tanta questão de atividades individuais quanto elas - por incrível que possa parecer.
Das mulheres entrevistadas, apenas 35% das mulheres estão dispostas a abdicar do tempo para si contra 46% dos homens afirmando que abrem mão de programas mais masculinos para ficar com a amada. Os homens levam fama de durões e pouco suscetíveis ao romance, o que aparentemente parece injusto, já que sete em cada dez admitem já terem sido flechados pelo cupido no primeiro olhar.
Outro dado que pode chocar as mulheres é o peso da palavra "eu te amo" dentro do relacionamento. Na visão masculina a expressão quer dizer "Eu quero passar o resto da minha vida com você", enquanto para a maioria das mulheres, ela simplesmente demonstra um "Eu quero você na minha vida".
Esta talvez seja uma das estatísticas mais interessantes deste estudo, que foi respondido de forma anônima e sigilosa pelos usuários. Enquanto quase dois de cada três homens querem ser pais, a proporção de aspirantes a mãe é bem menor: apenas 43% responderam ter esse desejo. E as discrepâncias não param por aí. As mulheres são mais decididas e os homens mais maleáveis: 32% delas deixam claro que não desejam ter filhos sob nenhuma circunstância, enquanto apenas 16% deles dizem o mesmo.
Já se sabe também que elas tendem a ser mais exigentes na escolha por um parceiro e esse comportamento não mudou. No que diz respeito aos atributos físicos, os solteiros parecem não ser assim tão exigentes quanto se pode imaginar. Quando questionados sobre as qualidades que gostariam de encontrar em seu par perfeito, os homens colocaram a beleza física em sétimo lugar e as mulheres em décimo. Muito mais bem colocados estão as pessoas fieis, sinceras, decididas, românticas, companheiras e idealistas, nesta ordem.
Ou seja, se você estava se matando de malhar na academia com o intuito de ficar com o corpo perfeito, pois só assim encontraria o príncipe, já pode começar a reduzir o ritmo. Uma curiosidade para as mulheres que estão constantemente brigando com a balança é que mulheres um pouco acima do peso são mais buscadas do que as musculosas e isso vale também para o sexo oposto: os machões sarados perdem pontos para os normais com quilinhos extras.

O ponto mais curioso apontado durante o estudo é que o perfil dos usuários de sites de relacionamento contradiz o estereótipo de pessoas tímidas e sem vida social. Homens e mulheres afirmam usar o site para encontrar parceiros com mais objetividade, pois é possível filtrar os candidatos conforme seus gostos e características.
Por Paula Perdiz
http://vilamulher.terra.com.br/eles-querem-casar-elas-nem-tanto-3-1-30-974.html

domingo, 4 de setembro de 2011

Nueva cama, viejos temores


¿Estaré a la altura 

de su anterior pareja? Los expertos opinan que los problemas sexuales aumentan ante una nueva relación. La presión por lograr la erección, mantenerla, controlar la eyaculación y la necesidad de demostrar su virilidad son algunos de ellos
 
Nueva cama, viejos temores

Llegar virgen al matrimonio no es lo más frecuente. Lo común es tener diversas parejas sexuales a lo largo de la vida, lo que puede tener ventajas, pero también ciertos inconvenientes. 
3 Septiembre 11 - - Silvia C. Carpallo
Es el caso de volver a tener un encuentro, tras una ruptura, con alguien que no conoce tu cuerpo, del que no conoces sus gustos, y que ha tenido otras parejas, quizás mejores en artes amatorias. «Tras realizar el duelo consecuente a una separación, las personas  –ellos y ellas– se plantean su disposición para establecer nuevas relaciones, lo que genera una inquietud, a veces permanente, frente a la erotización, el deseo y la oportunidad de establecer una posible pareja y mantener un encuentro sexual», así lo explica Rosa Abenoza, psicoterapeuta y especialista en sexología.

Miedo a fallar
Santiago Frago, director médico del Instituto de Sexología y Psicoterapia Amaltea,  opina que «en muchas ocasiones, la dinámica convivencial es casi paralela a la relación sexual; ello hace que sean frecuentes las dificultades eróticas, especialmente en el varón, cuyo cuerpo no logra hacer amistad con la piel de la otra persona de una manera tan rápida». En resumen, «en la actualidad son frecuentes los problemas sexuales cuando se inician nuevas relaciones».
Por lo general, en esta situación lo que aparece son «inseguridades en el desempeño erótico: miedo a fallar, a no estar a la altura, unido a las inseguridades que vivimos con nuestro propio cuerpo: ¿le gustará mi cuerpo, mis pechos..?», dice el experto.
Como en el amor, el miedo no conoce edades, ni sexos. No obstante, Santiago Frago matiza que «si hablamos de adultos, son especialmente vulnerables los hombres». Pero tampoco es una cuestión de edad, ya que «los jóvenes de entre 22 y 30 años son los más proclives a presentar dificultades eróticas, en especial disfunciones eréctiles y alteraciones eyaculatorias», según el director de Amaltea.
En realidad la presión por conseguir la erección, mantenerla y controlar la eyaculación, y la necesidad de demostrar su virilidad frente a anteriores parejas es la responsable de la mayor parte de estas dificultades. En ellas, sin embargo, los problemas se centran «sobre todo en problemas a la hora de realizar la cópula –aporta Abenoza– que suelen ser generalmente dolor durante el coito o  incapacidad y miedo frente al  mismo». Aunque, por lo general, los problemas de las féminas están ligados más a cuestiones emocionales.

Soluciones
Según la experta, es que «es muy clara la exigencia cultural de disponer de una buena competencia sexual».
Pero esta barrera social tiene  diversas soluciones, que pasan, según Abenoza, por «enfrentarse poco a poco a los miedos. Hay que aprender que ni nadie tiene un cuerpo perfecto y que, en realidad, nadie espera que lo tengas; que tampoco se puede ser siempre el mejor amante;  y que simplemente hay que dejarse llevar, jugar, y aprender a ver el lado positivo de una nueva pareja sexual, es decir, aprender del otro, y descubrir, por qué no, nuevas experiencias. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Não grita comigo!


Você acha normal seu namorado gritar com você? Então por que deixa?
icone postado
13.05.2011 | Texto por Nina Lemos Fotos Rodrigo Sacramento

Um tom de voz mais alto, uma discussão sem motivo ou mesmo a indiferença do seu namorado podem parecer uma simples alteração de humor. Tem certeza? Tpm mostra que a violência numa relação começa por aí. E por que muitas mulheres demoram a dizer: Não grite comigo!


Rodrigo Sacramento

A cantora Nana Rizinni tinha 20 anos quando decidiu passar o fim de semana na casa de praia do namorado de dois anos (nada mais corriqueiro para um relacionamento longo e estável). Ao entrar, ela “não fechou a porta da casa direito” (nada mais normal para uma garota distraída). Foi o suficiente para que seu namorado começasse a gritar: “Você não faz nada certo! Como assim não fechou a porta? Você não tem respeito por nada, nem pelo teto que os meus pais construíram!”. Passada a tempestade verbal, ele colocou a menina para fora de casa. Absurdo. Mas normal para um relacionamento marcado pela agressividade do rapaz.
“Fiquei muito machucada. Fui pra casa de uma prima e passei o feriado chorando. Ali vi que realmente tinha acabado”, conta a menina. Antes disso, claro, Nana aguentou “explosões que vinham do nada” pelo tempo que o namoro durou. “Ele mudava de cara, ficava com os olhos vermelhos e era sempre por causa de alguma bobagem. Eu era muito nova e achava que esse era o jeito dele”, lembra.
“Você trata muito mal sua menina”
Você não deve estranhar ao perceber que uma garota descolada como essa, que lança disco solo mês que vem, canta, compõe e toca bateria, tenha vivido isso. Afinal, que mulher já não passou por situação parecida? E você, nunca teve um namorado que tinha o hábito de dar uns gritos, chamar você de burra, socar o capô do carro? OK. Vai ver o seu era de outro tipo: ele não berrava, mas te humilhava, te ignorava, te achava um lixo. E deixava isso claro. Até que você começava a acreditar.
O abuso moral em relacionamentos amorosos é comum (demais). “Nunca pensei que isso podia ser uma coisa tão corriqueira”, diz o cineasta João Jardim, diretor do filme Amor?. O documentário, em cartaz nos cinemas, mostra histórias reais de mulheres que sofreram abusos físicos e psicológicos (e de homens que abusaram), interpretadas por atrizes como Lília Cabral e Julia Lemmertz. “As histórias contadas no filme têm sempre violência física. Mas são tão loucas emocionalmente que isso chega a ser quase um detalhe”, afirma João. Em suas pesquisas, o diretor chamou a atenção para o medo que essas mulheres sentem. “Elas vivem um tipo de relacionamento em que se sentem ameaçadas, mas também não conseguem sair dele”, conta o diretor. A terapeuta familiar Tai Castilho, que atende casais há mais de 20 anos, diagnostica: “Um relacionamento em que você sente que pisa em ovos o tempo inteiro é um relacionamento de risco”.
“A forma mais cruel de violência que vejo os homens praticarem contra as mulheres é a ausência. É não prestar atenção nela", Diana Corso, psicanalista
“Você olha para ela com desprezo”
A atriz Silvia Lourenço, 30 anos, já viveu isso. Não só no filme Amor?, em que interpreta uma garota que vive um relacionamento homossexual para lá de conturbado, como também na vida real. Ela conta que a relação com o primeiro namorado era completamente neurótica. “Ele morria de ciúmes. Era só eu chegar 5 minutos atrasada para ele inventar a maior história. E quando a gente bebia acabava brigando pra valer.” Silvia ficou mais de um ano nessa. E admite sua parcela de lenha na fogueira. “Acho que eu queria testar os meus limites. Então, se ele falava mais alto, falava também. Era uma coisa de 
desafiar mesmo. Acho que eu queria, de certa forma, correr perigo”, analisa.
Até que um dia o perigo ficou real. “Tínhamos bebido, brigamos, e ele subiu a Cardeal Arcoverde [rua movimentada de São Paulo] na contramão e aos berros. “Vi que eu podia morrer. Caí fora.” Hoje, adulta, Silvia consegue enxergar o que quer em um namoro. “Depois de fazer o filme passei a reparar muito nisso. A violência pode ser silenciosa. O cara tratar você como uma burra já é uma forma de violência.”
“A violência pode ser silenciosa. O cara tratar você como uma burra já é uma forma de violência”, Silvia Lourenço, atriz
A psicanalista e colunista do Zero Hora Diana Corso faz coro. “A forma mais cruel de violência que vejo os homens praticarem contra as mulheres é a ausência. É não prestar atenção nela”, defende. Em um dos depoimentos do filme Amor?, uma das agredidas reclama justamente disso: do cara que não repara nos quilos que ela perdeu, na mudança de cabelo, em nada. Calma. Se você tem um namorado que não repara quando você cortou o cabelo, não quer dizer que você esteja em um relacionamento doentio. Mas só que você namora um cara, huuum, normal. Estamos falando aqui de homens que elogiam outras mulheres na sua frente, chamam você de ignorante e, em alguns casos, te olham com cara de nojo.
A artista plástica carioca Maria (nome fictício), 35 anos, sabe muito bem o que é isso. Ano passado terminou um casamento de dois anos com um homem que não ligava muito pra ela. “Morávamos no Rio e, no fim do ano, íamos para Recife, de onde ele era. Uma vez ele viajou antes e fui encontrá-lo. Quando cheguei, já fui recebida com frieza. Sem sexo. Na temporada que se seguiu, ele fez tudo que podia para me deixar por baixo. Me ignorava e fazia questão de falar de outras mulheres ao meu redor, de como eram lindas. Hoje, olhando para trás, acho tudo uma loucura”, diz Maria, sem compreender exatamente como prolongou tanto o casamento.
Na época, infelizmente, ela não conseguiu pular fora. Difícil entender por quê. Quais são os motivos que fazem a gente continuar com alguém sabendo que a pessoa nos faz mal? Medo de ficar sozinha e de se separar são os motivos mais óbvios. Mas, de acordo com Tai Castilho, motivos, digamos, mais freudianos também fazem a gente “não conseguir se afastar”. “Nossos relacionamentos imitam outros que tivemos no passado. Se alguém teve uma mãe que foi maltratada pelo pai, por exemplo, pode copiar esse modelo.” Saber o que rolou lá atrás, quando ainda éramos crianças, bem, isso só com terapia mesmo.
“Ele me ignorava e fazia questão de falar de outras mulheres ao meu redor, de como eram lindas”, Maria, artista plástica
Agora, os motivos que fazem um sujeito agredir uma mulher dessa maneira podem até passar por transtornos psiquiátricos. Mas Tai dá outra pista. “Muitas vezes o que nos irrita no outro são coisas que nós mesmos temos. Ou invejamos”, explica. Traduzindo: seu namorado vive reclamando que você fala demais quando, na verdade, quem fala muito é ele. E se o cara também costuma falar mal da sua família isso acontece porque no fundo ele bem que gostaria de ter uma relação familiar tão bacana quanto a sua.

Um dia ela vai sair de cena”
Como enxergar que você está em uma roubada e que precisa sair dela? “Se você começa a perceber que está sendo maltratada, que está sendo humilhada, a questionar se aquilo é o que você quer para você, já é um sinal”, avisa Tai. E ela complementa: “Você tem que tomar a responsabilidade do que está acontecendo para você, não esperar que o outro mude. Se ele não te trata bem, você vai embora porque quem não quer ser tratada assim é você”. É o famoso “impor os seus limites”. Fácil não é. Mas a gente sempre consegue – e depois se sente muito bem, obrigada.

Rodrigo Sacramento



Não somos santas

Ao contrário do que pensam muitas mulheres, não são só elas que sofrem com parceiros agressivos. os homens também são vítimas do comportamento violento das namoradas

No fim de um namoro-casamento que durou ao todo dez anos, o designer Renato (nome fictício), 34 anos, foi obrigado a lidar com uma mordida. Séria. “Ela voou em cima de mim, me dando tapas e depois me mordeu. Tive que dar um jeito de apartá-la de mim sem machucá-la”, diz o sujeito, que se sentiu agredido e humilhado “até por não poder bater”. “Tem mulher que sabe quando o homem é gente boa e não vai bater nela de jeito nenhum. E se aproveita disso para pisotear. Elas te deixam em situações em que você chega a se sentir mal por ser homem e mais forte, mas não reage por princípio. ”
O desabafo faz sentido. Você já deve ter feito isso alguma vez na vida. Ou será que não? “As mulheres às vezes provocam o homem para que ele mostre o pior lado da sua masculinidade, como se ele fosse um incrível Hulk. Algumas querem ver esse monstro. Fazem isso para testar mesmo”, diz a psicanalista Diana Corso. O assédio feminino, segundo ela, também costuma ser sutil. “A mulher vai soltando farpas, falando coisas que machucam até que o cara se sinta muito mal no relacionamento.” De acordo com a terapeuta Tai Castilho, é comum a pessoa se utilizar de uma confissão que o outro fez, ou de um momento de fraqueza, e usar isso contra na hora de uma briga.
Nesse relacionamento que teve, entre outras coisas, mordidas (e não de amor) Renato passou a se sentir completamente “incapacitado”. “Ela dizia que eu não sabia fazer nada. Se tentava lavar um prato, falava que eu estava fazendo do jeito errado.” Sim, nesse ponto não somos muito diferentes dos homens que reclamam o tempo todo da mulher que “não serve para nada”.
“Muitos problemas hoje em dia acontecem quando a mulher, por exemplo, ganha mais do que o homem. Os papéis de gênero não estão ainda totalmente definidos na sociedade. O cara começa a se sentir um fraco e a mulher se aproveita disso para exibir poder”, afirma Tai. Não, também não somos santas – temos nossa parcela de loucura. E você, será que está dando uma de louca?

http://revistatpm.uol.com.br/revista/109/reportagens/nao-grita-comigo.html

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quien no tenga pantalones

Quien no tenga pantalones
Por: Plácido R. Delgado
Fecha de publicación: 26/08/11

“Si a uno le dan palos de ciego, la única respuesta eficaz es dar palos de vidente.”
Contraofensiva, de Mario Orlando Hardy Hamlet Brenno Benedetti Farrugia

Un viejo profesor, discurriendo sobre asuntos maritales, contaba a sus alumnos que antes del himeneo, tomó uno de sus pantalones, lo dobló con cuidado, se lo dio a su futura esposa y le preguntó: Quiero que me digas ahora mismo quién va a llevar los pantalones en casa ¿Tú o yo? La novia respondió con suavidad: Tú, mi rey. Satisfecho con la respuesta, muy creído la tomó en sus brazos mientras ella lo recibía pensando: Entrégate chico, que quien llevará siempre las pantaletas en la casa soy yo.

Desde que el mundo es mundo, a la mujer se le ha achacado la culpa de muchas de nuestras desgracias. Ha sido paga peo universal frente al eyaculador precoz y hemos inventado un sinfín de vainas como excusa cuando, conocedoras de lo que nos conviene, no tomamos en cuenta sus consejos, así sea madre, hija, jefa, esposa, bruja, médica o cabaretera. Esto último porque más de uno no aprende que no es no y ha cogido su botellazo por payaso.

Dije alguna vez que no entiendo por qué llaman a las prostitutas “mujeres de la vida fácil” pues considero difícil ganarse la vida bajo ese designio. Muchos de esos ignominiosos de la “sociedad civil” buscan refugio en las mañas de esa antigua profesión huyendo de la cuaimatización doméstica. En terapias conyugales piden que sus esposas sean antítesis ofídica, sin confesar que quieren que emule a la innombrable dama, capeadora de su borrasca matrimonial. También dije que la prostitución abunda en la industria mediática donde resulta sumamente fácil ganarse la vida mercadeando la conciencia.

Muchos de estos opositores tienen conexiones con antros de juego y prostitución, amén de sus filiaciones con lupanares informativos. Hace unos años, un connotado dirigente cetevista a quien se le fue un paro patronal como el agua entre los dedos, quiso pasar inadvertido en un casino disfrazado de Juan Charrasqueado. Otra ¿Recuerdan dónde tenían Teodoro y Alberto Federico al Encandilao del Catatumbo antes de su huida? Después, en Lima hacía lo propio a espaldas de la hoy alcaldesa de Maracaibo. No sería extraño que Leocenis esté enconchado en un reducto sicalíptico, tratando de aplacar la parafilia que él exterioriza con un fotomontaje, sin atisbar que la contiene en sí mismo.

Sin embargo, la petulancia es un cascarón tan enorme como vacío. Llamar a un tapiz de jaula 6to. Poder solo produce risa, pues sugiere que nos ven como amarga pesadilla y que anhelan el punto final de la Quinta República. Solo hay tres escollos: El Líder Comandante, Pueblo y Fuerza Armada Bolivariana, trinidad de sus tormentos. Por si fuera poco suponen que ofenden a los hombres en armas de la Revolución, cambiando sus pantalones por faldas, cuando la mujer venezolana en realidad infunde su inigualable brillo a todos sus componentes al formar parte de ellos. De venir los marines, podrán contar con su protección.

Así las cosas, nuestras mujeres no deben sentirse ofendidas por la afrenta. Ofensivo hubiera sido que pusieran sus rostros montados en los cuerpos de un Teodoro, Enrique (cualquiera de los dos), Henry (cualquiera de los dos), Pablo y así por el estilo. Eso sí, sin trajes de cabareteras, pues con toda seguridad esas nobles damas protestarían por el uso indebido de sus atuendos de parte de tales inmorales.

coolthin@gmail.com

sábado, 27 de agosto de 2011

Casais que bebem juntos tem menos problemas no relacionamento

Casais que bebem juntos tem menos problemas no relacionamento
24 ago 2011 | Por @Nataliaporra em Artigo/Notícias às 23:31

Um estudo feito nos Estados Unidos apontou que casais que bebem juntos tendem a ter um relacionamento bem melhor do que aqueles que não.
“Beber juntos, em vez de separados, é claramente positivo para o relacionamento. Indivíduos que bebem com o parceiro têm níveis mais altos de intimidade e menos desentendimentos no dia seguinte, em comparação aos indivíduos que bebem sem a companhia do parceiro”, diz o psicólogo Ash Levitt, líder da pesquisa, “ou que simplesmente não bebem“.
O resultado foi obtido após a analise do comportamento de 69 casais heterossexuais, na casa dos 20 anos. Ninguém aqui tá falando de alcoolismo e exagero não, ok? A pesquisa é sobre casais que bebem juntos e não que chapam juntos. É só uma bebidinha básica, de um a três drinks no máximo.
Em todos os casais voluntários os resultados positivos estavam associados a níveis relativamente baixos de bebedeira, ou seja, aquela bebida pra ficar alegre mesmo e não pra chegar em casa mandando a família tomar no cu e dando tapa na cara dos vizinhos.
Se passar dessa quantidade de alcool pode ter certeza que o relacionamento não melhora, capaz até de um matar o outro, nunca se sabe.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conheça dez verdades que homens e mulheres não têm coragem de dizer em um relacionamento

16/08/2011 - 07h00
Conheça dez verdades que homens e mulheres não têm coragem de dizer em um relacionamento
RENATA RODE
Colaboração para o UOL

Em um relacionamento, é preciso ceder. Mas é possível equilibrar alguns detalhes com uma boa conversa

NÃO DEIXE QUE OS QUILINHOS EXTRAS ATRAPALHEM SUA VIDA SEXUAL
SAIBA QUAIS ERROS PODEMOS EVITAR NO AMOR EM DIFERENTES FASES DA VIDA
Todo mundo tem uma mania. Provavelmente, várias... Em um relacionamento, é comum os parceiros terem vontade de dizer um ao outro que certos comportamentos são incômodos. Mas fica a dúvida: falo ou não falo? Será que não expressar tudo o que você sente pode causar problemas ou, ao contrário, evita crises? O UOL Comportamento ouviu especialistas que apontam dez coisas que homens e mulheres gostariam de dizer a seus pares, mas não têm coragem. Veja abaixo quais são as verdades engasgadas mais comuns (e como lidar com elas). Mas esteja ciente de que, em qualquer união, ambos precisam ceder um pouco, ainda que seja possível discutir, com jeitinho, alguns pontos que beneficiarão os dois.

DA MULHER PARA O HOMEMDO HOMEM PARA A MULHER


1. "Chega de pedir opinião ou benção para a mamãe. Você já é um homem feito!"
Blenda de Oliveira, doutora pela PUC em psicoterapia de casais e família, diz que esse é um problema delicado e que deve ser resolvido com diálogo e aos poucos. Uma das alternativas é valorizar o parceiro, assim como a relação que ele tem com a mãe. Para Blenda, o homem que adota esse comportamento não percebe o que está fazendo, pois foi criado de maneira superprotetora. "A companheira deve sugerir que ele tome suas decisões sozinho e estimulá-lo. Por isso, é ideal que o casal converse muito. Ele deve se conscientizar de que tem uma nova família e isso exige outra conduta. Em casos extremos, auxílio terapêutico é necessário". E não adianta virar inimiga da sogra. Se a mulher quer melhorar seu relacionamento com o parceiro, manter uma relação pacífica com a mãe dele é uma decisão sábia. "Acusar ou criticar aumenta a resistência e causa desgaste aos três."

2. "Sim, estou estressada porque sou mãe, profissional, mulher e dona de casa. Aliás, você sabe o que significa dupla jornada?"
Nesse caso, é preciso comunicar ao parceiro sobre o excesso de atribuições, mas sem colocar-se como vítima. "Os homens, de modo geral, não reagem bem às conversas dramáticas -e por vezes manipuladoras- das mulheres. Ela trabalha, é mãe, dona de casa e tudo mais porque escolhas foram feitas. O homem também tem suas obrigações e sua sobrecarga, por isso, este não é um bom argumento", diz Blenda. É essencial que ambos aceitem que a união é uma parceria: quando um precisa o outro ajuda. Por isso, proponha uma divisão de tarefas, mas sem escândalos.

3. "Tamanho importa sim, mas cuidado: se não souber usar, não adianta"
Segundo Glene Rodrigues, terapeuta sexual, o tamanho do pênis importa, sim. E o diâmetro é o mais importante para dar prazer à mulher. "Em um contexto geral, podemos dizer que o conjunto é o que importa e não só a anatomia do órgão do parceiro. A maioria das mulheres atinge orgasmo por estimulação clitoriana, portanto, o homem, sabendo estimular essa região ou fazendo um bom sexo oral, garante o prazer feminino". A solução para esse caso é ensinar o homem a te tocar. Mostre e explique para ele o que você gosta. "Diga que, quanto mais excitada você for nas preliminares, melhor será a penetração depois, já que a lubrificação aumenta", diz a terapeuta, que também aconselha suas clientes a comprarem vibradores e massageadores clitorianos. "Assim, o parceiro a estimula e descobre como a mulher sente prazer nessa região."

4. "Que diferença vai fazer na nossa vida a vitória do seu time e, a propósito, qual a graça de assistir homens correndo atrás de uma bola?"
Todos enfrentam obstáculos por alguém, pois essa pessoa tem muitas qualidades que superam os defeitos. Ninguém consegue manter um relacionamento se não tolerar pequenas manias, defeitos e características do outro. E é bom lembrar que, provavelmente, o seu parceiro também está fazendo o mesmo em relação a você. Se você não compreende o amor dele por futebol, paciência. Alguma coisa que você gosta também não deve fazer sentido para ele. O ideal é que ambos respeitem as particularidades um do outro. O futebol é só um exemplo.

5. "Tente achar o ponto G, por favor?"
Para dizer isso ao homem, não use um tom de reprovação (como se ele não soubesse lhe dar prazer). Proponha como um desafio para o casal, uma brincadeira entre os dois. Para facilitar o caminho, diga que o ponto G fica na parede anterior da vagina. Colocando o dedo, mais ou menos um centímetro e meio para dentro. "Eu recomendo muito que o parceiro faça sexo oral e ao mesmo tempo estimule essa região com o toque e a introdução do dedo, assim, os dois vão buscar juntos o estímulo eficiente para que ela tenha prazer", explica Glene.
1. “Quando você vai entender que homem gosta de mulher safada só na cama?”
Os homens adoram estar acompanhados de uma mulher bem educada e delicada, mas que se transforma entre quatro paredes. E para muitas é mais difícil colocar essa segunda característica em prática. Para a consultora de casais Vanniah Neves, quando a falta de sinceridade ocorre no sexo, a vida sexual fica comprometida. "A questão da insatisfação sexual deve ser colocada em pauta para que o casal realinhe o prazer a dois. O mal não está em falar, mas como fazer isso. E há maneiras diferentes de abordar o assunto", diz. Portanto, se ela é tímida na cama, acusar e reclamar não é o caminho para que ela melhore. Converse abertamente sobre o assunto, com naturalidade e delicadeza, para que ela se solte. E não espere que a liberação ocorra do dia para a noite.

2. “Não lembrar de uma data de comemoração não quer dizer que deixei de te amar”
O psicoterapeuta Alessandro Vianna explica que, além das diferenças básicas de comportamento feminino e masculino, há, também, as diferenças pessoais. E algumas pessoas, homens ou mulheres, não se apegam a datas que, para outras, são importantes. "Explique à parceira a dificuldade que você tem em fixar datas importantes. Como não há dois seres humanos que pensem e sintam exatamente as mesmas coisas, é preciso que, de vez em quando, um seja mais flexível do que o outro. Diga isso a ela". Porém, como você também precisa ceder, sugira que ela escolha uma data só como o aniversário do relacionamento (e não exija que você se lembre do dia em que vocês se conheceram, o dia do noivado, o do casamento, do primeiro beijo...). Marque na agenda ou no celular e, claro, essa você não poderá esquecer.

3. “Essa roupa não engorda. É você que está gorda”
Homem, geralmente, não tem paciência para os ataques de depreciação feminina. Em todos os casos: seja quando a mulher está realmente acima do peso ou quando apenas acha que está. Se ela precisa de uma dieta, que é o caso mais delicado, o parceiro pode ajudar a mulher de diversas maneiras. "A mais praticada em consultório é a que chamamos de efeito dominó: ele adota uma nova dieta, tem hábitos saudáveis, passa a chamá-la para uma caminhada, por exemplo", diz Lara Natacci Cunha, nutricionista e especialista em distúrbios alimentares. Se essa dica não funcionar, há outra tática eficiente e mais direta, de acordo com Lara. "O homem pode dar de presente um pacote de serviços, com acompanhamento nutricional, academia e tratamentos estéticos. É uma maneira carinhosa de dizer a ela que se preocupa, sem ofendê-la". E lembre-se que é importante elogiar a força de vontade dela e as mudanças que ocorrerão em seu corpo.

4. “Discutir a relação não é um compromisso semanal. E quando você quiser conversar, pelo amor de Deus, seja mais objetiva”
Segundo Allan e Barbara Pease, autores do "Por Que os Homens Fazem Sexo e as Mulheres Fazem Amor?” (Editora Sextante), as mulheres falam de seis a oito mil palavras por dia, enquanto eles, de duas a quatro mil. Homens são mais racionais e objetivos, daí a falta de vontade de conversar e analisar o relacionamento. Seria perfeito que as mulheres fossem direto ao ponto, sem rodeios. Porém, compreenda que a necessidade de falar é uma característica feminina. O melhor, então, é ter bom humor. Procure explicar a ela que conversas excessivas também desgastam o relacionamento e que você está com ela porque a ama -e é isso o que importa.

5. “TPM é sua desculpa para tudo. E hoje existe tratamento, sabia?”
A TPM é um problema reconhecido pelos médicos mundialmente. Por isso, não encare-o como desculpa, não. Porém, são muitas as alternativas de tratamento, desde simples mudanças de hábitos alimentares à prescrição de remédios por médicos. Esses tratamentos diminuem consideravelmente o mau humor no período pré-menstrual, além de outros sintomas ruins dessa fase. Se ela não se anima a procurar tratamento, o melhor é mostrar à parceira o quanto esse comportamento faz mal a ela e ao relacionamento de vocês. Estimule-a a buscar ajuda, para que ela enfrente melhor esse período. Enfatize que a principal beneficiada será ela. E é bom não escolher o auge da TPM para ter essa conversa.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/16/conheca-dez-verdades-que-homens-e-mulheres-nao-tem-coragem-de-dizer-em-um-relacionamento.htm

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Quando a esposa é íntima dos amigos do marido, crescem as chances de impotência

Quando a esposa é íntima dos amigos do marido, crescem as chances de impotência

Por Stephanie D’Ornelas em 14.08.2011 as 17:00
A Universidade de Chicago (EUA) publicou, na última semana, um estudo que lança um novo olhar sobre impotência sexual. Aparentemente, um homem de meia idade tem maior chance de enfrentar problemas de intimidade se a esposa for muito próxima dos seus amigos.

O estudo foi feito com 3.005 homens, com idades entre 57 e 85 anos. De princípio, os cientistas consideraram apenas os fatores básicos pelos quais um homem pode ter disfunção erétil. Além da idade, indicadores de saúde como diabetes, obesidade e problemas do coração foram levados em conta.

A conclusão foi de que alguns homens, mesmo mais jovens e mais saudáveis, enfrentavam maior dificuldade com ereções do que outros mais velhos e com um quadro médico menos animado.

Essa variável, segundo os pesquisadores, é justamente o fator social: o tal homem jovem com problemas de ereção, em geral, tinha uma esposa que se relacionava melhor com os amigos dele. Mais precisamente, a chance de disfunção erétil em homens nessas condições era 92% maior.

De cada quatro homens pesquisados que relataram ter esposas “sociáveis”, um sofria com disfunção erétil. E a partir daí surgiu uma descoberta interessante: à medida que o homem envelhece, a mulher participa menos da vida social dos amigos do marido, ou seja, o homem se sente mais seguro no relacionamento, apesar da eficiência natural do corpo não ser mais a mesma de antes.

O homem pode lidar com impotência a partir dos cinquenta anos, por motivos diferentes: até os setenta, as razões são menos fisiológicas e mais sociais e psicológicas, como esta diagnosticada pelos pesquisadores de Chicago. Tais conceitos, segundo os cientistas, pode facilitar o trabalho do urologista que busca saber a razão da impotência de cada paciente. [ScienceDaily]

http://hypescience.com/quando-a-esposa-e-intima-dos-amigos-do-marido-crescem-as-chances-de-impotencia/

sábado, 13 de agosto de 2011

Mulheres culpadas pelos problemas sexuais dos homens

Mulheres culpadas pelos problemas sexuais dos homens
Homens têm dificuldade em obter uma erecção por causa do relacionamento das mulheres com os seus amigos

Por: Redacção / ACS | 10- 8- 2011 13: 10

Investigadores ligados à área da disfunção eréctil revelam, num estudo, a ligação entre os problemas sexuais nos homens de meia-idade e idosos e a relação das suas mulheres com os seus amigos.

Benjamin Cornwell, professor de sociologia na Universidade de Cornell, e Edward Laumann, professor de sociologia na Universidade de Chicago, afirmam que a culpa dos problemas sexuais dos homens está nas mulheres, quando estas mantêm uma relação de proximidade com alguns dos seus confidentes.

Numa declaração por escrito, os autores do estudo dizem que os homens que vivem esta experiência nas suas relações conjugais estão mais propensos a ter problemas em obter ou manter uma erecção e em atingir o orgasmo durante o acto sexual.

«Um homem cujo parceiro do sexo feminino tem mais contacto com alguns dos seus amigos do que ele é cerca de 92 por cento mais propenso a ter problemas para obter ou manter uma erecção do que um homem que está mais perto dos seus amigos do que a sua mulher deles», diz o estudo, citado pela CBS.

A disfunção eréctil pode ainda ser causada por outro tipo de problemas médicos como a obesidade, doenças cardíacas, renais e diabetes, bem como o uso de determinados medicamentos.

O estudo realizado teve por base uma pesquisa onde participaram 3.005 pessoas, com idades entre os 57 e os 85 anos.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/homens-disfuncao-erectil-saude-tvi24/1272198-4073.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pais contam como revelaram aos filhos que são gays

08/08/2011 - 11h14
Pais contam como revelaram aos filhos que são gays
HELOÍSA NORONHA
Colaboração para o UOL
Conheça histórias de pais gays
O banqueteiro Marcelo Eduardo Sampaio, 43 anos, e o dentista Eduardo Luis Indig, 48, enfrentaram uma batalha árdua até conquistarem a guarda definitiva de Manoel, de quatro anos Bob Donask/UOL

Recentemente, o cabeleireiro Vasco Pedro da Gama, 40 anos, de Catanduva (SP), perguntou à filha: "As crianças costumam mexer com você por minha causa?". "Sim, algumas vezes. Na perua escolar", ouviu como resposta. "E o que elas dizem?", continuou. "Dizem que você é gay, que tem namorado. Eu respondo que é verdade, e algumas dão risada". Vasco insiste: "E você se incomoda com isso?". "Não, porque é verdade. E se vocês se gostam, qual o problema? Vai saber se na casa delas os pais gostam das mães".

De simplicidade e clareza desconcertantes, o argumento de Teodora, 10 anos, encheu o pai adotivo de orgulho. Vasco e seu parceiro, o também cabeleireiro Dorival Pereira de Carvalho Jr., 49, foram o primeiro casal homossexual a adotar uma criança no Brasil, em 2006. Pioneiros, portanto, de um novo arranjo familiar que só tende a crescer nas estatísticas.
Os primeiros
Vasco e Dorival foram os primeiros gays a terem adotado uma criança no Brasil, em 2006
"É claro que sinto receio de ver a minha filha como alvo de preconceito ou agressões, mas tento ensiná-la no dia a dia a viver com verdade. Expliquei tudo desde que percebi que ela tinha condições de assimilar. Somos homens, nos amamos e a amamos. E essa é a nossa família", afirma.

Os gracejos na perua escolar são, segundo Vasco, episódios isolados e que aconteceram poucas vezes. Ele garante que Teodora é uma criança feliz e que é respeitado pelos pais dos amigos dela.

Para o jornalista Christian Heinlik, de 38 anos, de São Paulo, é fundamental tratar o assunto com naturalidade, sempre respeitando o tempo da criança. "No caso do Pedro Vinícius, que foi adotado aos oito anos e hoje tem 12, ele começou a fazer perguntas e a tirar conclusões. E eu nunca omiti nada", garante.
Dificuldades superadas
Embora qualquer cidadão brasileiro que comprove situação financeira e emocional estável possa adotar uma criança, o processo não é fácil. No caso dos homossexuais, é ainda mais difícil. O banqueteiro Marcelo Eduardo Sampaio, 43 anos, e o dentista Eduardo Luis Indig, 48, enfrentaram uma batalha árdua até conquistarem a guarda definitiva de Manoel, de quatro anos. "Assim que o vimos pela primeira vez o amor paterno explodiu. Passamos todos os finais de semana com ele durante seis meses. Até que um juiz nos proibiu de vê-lo", recorda Marcelo. "Depois que um desembargador adoeceu, todo o grupo julgador foi trocado e vencemos. Foi uma vitória do amor, depois de um ano de sofrimento", desabafa ele. O casal continua no cadastro nacional de adoção para adotar outra criança.
Orgulho
Jackson Nascimento foi casado durante oito anos e teve três filhos antes de assumir ser gay
O caminho do cabeleireiro Jackson Nascimento, 37 anos, de São Paulo, também foi árduo. Ele foi casado durante oito anos e teve três filhos: Kaylla, de 14, e os gêmeos Kaíke e Kaio, 13. "Tentei levar uma vida de heterossexual, mas não deu certo. Casei para provar a mim mesmo algo que eu não era, mas quando os gêmeos completaram dois anos decidi me separar, sair de casa e assumir minha opção", conta. A ex-mulher, revoltada, o "obrigou" a ficar com a menina. "Ela achava que se eu tivesse de cuidar de uma criança não poderia sair, me divertir", diz.

Dois anos depois, ela se casou de novo e se mudou para o Sul e deixou Kaíke e Kaio com o pai. "Foi um aprendizado. Tive de me virar com futebol, videogame e outras coisas de menino", explica. Há cerca de quatro anos ele reuniu a prole e revelou ser gay. "Na época, não entenderam muito bem. Mas depois foram assimilando a informação aos poucos. Hoje, são até amigos do meu ex-namorado. E se dão bem com o atual", destaca Jackson.

Para ele, a melhor coisa que um pai gay tem a fazer é se respeitar, pois assim os filhos o respeitarão. E como a sociedade sempre vai estar de olho, ainda que de modo sutil, é essencial ser um pai nota 10. "Nunca faltei a uma reunião na escola e sempre fui elogiado pelas professoras. E acabo de matriculá-los em um curso de espanhol. Quero que tenham um futuro excelente", diz o cabeleireiro, que garante não se arrepender de nada do que fez. "Tenho orgulho da minha vida".
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/08/pais-contam-como-revelaram-aos-filhos-que-sao-gays.htm

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Urge a los legisladores capacitación en bodas y adopción gay

Urge a los legisladores capacitación en bodas y adopción gay

2011-07-28•Tabasco

La Federación Mexicana de Educación Sexual y Sexología está dispuesta a dar cursos diputados locales y concientizarlos sobre matrimonios entre personas del mismo sexo y adopciones de niños a estas parejas, a fin de que legislen con bases científicas y legales sobre estos temas.

Alma Aldana, sexóloga y miembro de esta federación, invita a políticos, padres de familia, diputados, que investiguen primero y después tomen decisiones. “Para que se entienda que es una discriminación cuando se niegan a dar cualquiera de estos derechos”, afirma.

Invitada en el XII Congreso Nacional de VIH/Sida Tabasco 2011 y el Foro Comunitario, la experta en sexología, discriminación, e igualdad de género, insiste: “Hay que tomar cursos antes de las decisiones, porque de lo contrario las tomare dependiendo de mis miedos o de la forma en que fui educada. En México hemos ido a dar cursos a los diputados”.

Opina que a los diputados de todos los estados y de todas las denominaciones políticas temen legislar en temas que tienen que ver con la sexualidad, pero además de eso, estos contenidos también son considerados escabrosos para los representantes de gobiernos y la misma sociedad.

Dice que todas estas fobias se deben a la falta de información, precisamente por falta de educación sexual.

“Si todos tuviéramos educación sexual e información, no nos daría miedo”, argumenta.

La sexóloga, quien además perteneció al programa Nacional de VIH, de Género y de Diversidad Sexual del Consejo Nacional para Prevenir la Discriminación, expone que la Constitución Mexicana suscribe de derechos iguales para todos, y en el caso del matrimonio heterosexual se adquieren derechos: heredar, visitar a tu pareja enferma, decidir sobre documentación en hospitales, en cambio, una persona cuya pareja es de su mismo sexo, no tiene derecho de quedarse cuidando en hospital, ni firmar ningún documento de autorización de operación o algo similar.

Otros de los derechos el que no tienen las parejas del mismo sexo acceder a beneficios del Seguro Social, del Issste, de trabajo, Infonavit.

En el caso específico de la adopción, indica que esta no se da porque muchos creen que si son dos mujeres o dos hombres los padres de una criatura, las educaran como gays, pero esto es falso, porque en realidad toda la sociedad es educada como heterosexual.

Explica que se piensa que si son parejas de gays y lesbianas les impondrán un estereotipo y se traumarían. “No se trauman”, sostiene.

Villahermosa • Eduardo Beltrán
http://impreso.milenio.com/node/8999729

Estudo diz que mulheres valorizam sexo e homens, carinho

Estudo diz que mulheres valorizam sexo e homens, carinho

Pesquisa descobriu o que faz os casais mais velhos felizes
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Kinsey, nos Estados Unidos, descobriu que homens querem carinho e mulheres, sexo, para serem felizes, segundo divulgou o jornal The Huffington Post deste domingo (10).

Os pesquisadores conversaram com 1009 casais heterossexuais de meia idade ou mais, em relacionamentos longos, de diversos países e descobriu o resultado que surpreendeu a muitos. Os homens que disseram abraçar e beijar frequentemente suas parceiras eram considerados três vezes mais felizes do que os que tinham interação limitada. A surpresa maior foi descobrir que a satisfação sexual está ligada à felicidade para mulheres em relacionamentos longos. E elas também relataram que o sexo melhorou significativamente após 15 anos de convivência com o mesmo parceiro.

¿Esse estudo mostrou que as nossas suposições nem sempre são suportadas pelas pesquisas¿, disse Jennifer Bass, diretora de comunicação do Instituto Kinsey. Psicólogos que não estavam envolvidos na pesquisa ficaram intrigados com o resultado do estudo de que os homens precisam de carinho e toque para se sentirem felizes num relacionamento.

Julia Heinman, diretora da pesquisa, comentou a importância de compreender a felicidade em relacionamentos duradouros e o impacto que o sentimento pode ter na saúde. "Talvez possamos aprender mais sobre o que faz um relacionamento ser sustentável e feliz", disse.

A pesquisadora contou que as mulheres em relacionamentos longos tendem a se sentir mais satisfeitas porque as expectativas mudam conforme crescemos e "aquelas que não estavam satisfeitas sexualmente não tiveram motivos para seguir com o casamento".


O estudo constatou que os japoneses são mais significativamente felizes com seus relacionamentos do que os americanos, mas brasileiros e espanhóis são menos felizes.

Terra
http://jacintafreitas.blogspot.com/2011/07/estudo-diz-que-mulheres-valorizam-sexo.html

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Querida, estou grávido!": futuros pais sentem enjoos e até engordam durante a gestação

03/08/2011 - 14h12
"Querida, estou grávido!": futuros pais sentem enjoos e até engordam durante a gestação
ANDRESSA ROVANI
Colaboração para o UOL

O escritor Renato Kaufmann, que engordou uns quilinhos na gravidez da mulher, dá mamadeira para Lucia

Sintomas como enjoo, insônia ou sono excessivo, fome e ganho de peso costumam fazer parte do universo feminino durante a gravidez. As alterações físicas e psicológicas não são, porém, exclusividade das futuras mamães. É cada vez mais frequente, segundo especialistas, que homens também se sintam “grávidos” enquanto se prepararam para a chegada do bebê.

O designer de interfaces Paulo Taneda, 29, teve de recorrer à medicação para se livrar dos enjoos enquanto esperava o nascimento de Gabriel, hoje com dois anos. “Desde que soube da gravidez, senti como se tudo em mim estivesse num processo de amadurecimento rápido e constante. Todas as minhas prioridades, objetivos, vontades, meu mundo passou a ser traduzido a partir do meu filho”, diz Taneda. Os enjoos eram parecidos com os da mulher dele, mas mais espaçados. “Ela achou bem engraçado, e pensou que eu estivesse com frescura”, lembra.

Taneda credita as alterações à forte conexão com a gravidez da mulher. “Acredito que isso aconteceu pelo meu envolvimento emocional em todos os processos da gravidez. Não sou nenhum especialista, mas entendo que isso fez com que, psicologicamente, o meu organismo acabasse projetando esses sintomas em mim”, conta.

Mas será que homens podem ser influenciados dessa forma pela gravidez da companheira? Para a psicóloga Vitória Pamplona, que há 35 anos ministra cursos para grávidas, a resposta é sim – e o quadro é recorrente. Isso acontece porque, assim como a mulher, o homem também se vê desafiado pelo novo papel: o de grávido. “A exigência de perfeição nesses papéis provoca tensões. E a medicina psicossomática há muito tempo nos diz que as emoções têm reflexos em todos os nossos sistemas vitais: cardiológico, digestivo, genito-urinário, entre outros. E isto vale tanto para mulheres quanto para homens.”

Um estudo feito por uma fabricante de fraldas divulgado este ano reitera a teoria. A pesquisa foi feita com 2.000 homens entre 16 e 65 anos na Inglaterra e mostrou que o cenário é mais frequente do que parece. Os resultados indicam que 23% dos homens relatam sintomas típicos de gravidez durante a gestação das parceiras. Desses, 26% tiveram alterações de humor, 10% sentiram desejos por comidas bizarras, 6% sofreram com enjoos e 3% chegaram a relatar dores semelhantes às do parto. Além disso, um terço deles se disse mais emotivo durante a gravidez.


O designer de interfaces Paulo Taneda sentiu enjoos quando sua mulher esperava Gabriel
Segundo o médico obstetra Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo, isso é reflexo da maior participação dos homens no pré-natal. “A presença masculina nos consultórios aumentou muito nos últimos três anos. Hoje, praticamente todos os partos que faço têm o acompanhamento do pai na sala”, diz. O maior envolvimento masculino fez com que a expressão “estamos grávidos” se tornasse corriqueira, indicando que o homem também está disposto a assumir as alterações físicas e psicológicas antes restritas às mamães.

O pesquisador britânico Arthur Brennan, da Universidade de Kingston, que estuda o tema, aponta em suas pesquisas que o homem engorda, em média, seis quilos durante a gestação da companheira. O peso extra pode ser creditado à ansiedade com a chegada do bebê ou ao espírito solidário para com os desejos da esposa.

Aumento de peso e alterações digestivas são os sinais mais frequentes de que o futuro papai também está grávido. “Em geral, muitos homens, pela ansiedade, comem demais e engordam. Eles também podem sentir náuseas, ter insônia ou muito sono. É uma forma de fugir de pensar nas emoções conflitantes da gravidez, por mais desejada que ela seja”, diz Vitória. Esses sintomas, explica, não são bons nem ruins. “Depende de como o casal vai lidar com eles, se vai reconhecê-los e procurar se conectar com as emoções e falar sobre elas. Admitir os medos e falar sobre eles é muito libertador”, recomenda.

O escritor Renato Kaufmann, 36, só percebeu os efeitos da espera por Lucia quando a enteada, Maria, notou que algo havia mudado no físico dele. “Eu gostaria de negar, mas ela, na época com oito anos e com a sinceridade característica, perguntava se eu ainda cabia nas minhas roupas”, lembra. Os quilinhos extras vieram de uma “fome solidária”, que surgiu para acompanhar o apetite da futura mamãe. Kaufmann transformou a experiência em livro: o “Diário de um Grávido” (Mescla Editorial) conta os percalços do lado masculino da gestação.

Síndrome de grávido

Quando a maioria dos sintomas femininos encontra reflexo no parceiro, o quadro pode configurar a síndrome de couvade, um conceito ainda em discussão entre médicos. O pesquisador Arthur Brennan defende sua existência e afirma, inclusive, que o homem passa por alterações hormonais durante a gestação. A boa notícia é que, segundo ele, o quadro desaparece assim que o bebê vem ao mundo.

Para o obstetra Marco Aurélio Galletta, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, a síndrome existe, mas é mais falada do que diagnosticada. “O que vemos com mais frequência é uma mudança no estilo de vida do futuro pai. Eles estão mais preparados”, explica. Na medida em que ele se envolve mais com a gravidez, diz Galletta, pode sentir ansiedade, dor de cabeça e até gastrite.

De acordo com Leite, a sensação de também estar “grávido” não deve tirar o sono dos futuros pais. O mais importante, recomenda, é ter paciência para compreender as alterações de humor pelas quais a gestante passa. Para Galletta, como é a mulher que sente os sintomas, o parceiro acaba querendo participar também. “O homem sente dificuldade de entrar nesse dueto”, afirma. Mas, apesar de o foco estar todo voltado para a mãe, ele também deve receber atenção, para que não se sinta colocado de escanteio na relação com o filho. Afinal, ele também está grávido.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/03/dia-dos-pais-homens-tambem-podem-se-sentir-gravidos.htm