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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

História da sexualidade brasileira


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011 7:17

Luciane Mediato 

Do Diário do Grande ABC


A sexualidade e suas práticas estão inscritas em nossa natureza mais profunda. Cada cultura reserva-lhe um espaço privilegiado em seu sistema, representando-a à sua maneira. E a sexualidade não muda só no espaço, mas no tempo também. O de ontem não é o mesmo de hoje. Isso porque as práticas sexuais se transformam ao longo dos séculos. 

Somos herdeiros de um passado que ignoramos. Nosso comportamento sexual não é o mesmo de outras nações. Ainda que inúmeros livros tenham sido escritos sobre o assunto e tantas matérias inundem jornais, revistas, TV e a internet, há ainda lacunas na historiografia brasileira sobre o assunto. Reunir o material disperso e apresentar cronologicamente os acontecimentos é o que pretende o sociólogo Paulo Sérgio Carmo, autor de 'Entre a Luxúria e o Pudor - A História do Sexo no Brasil' (Octavo, 448 páginas, R$ 68).

Paraíso tropical, clima quente, Carnaval, mulheres e homens com pouca roupa e liberação sexual. Para muitas pessoas, essas são as são imagens que retratam o Brasil. Mas será que as definições correspondem à realidade ou se tratam de um mito fabricado? Não se pode compreender a história de nosso País ignorando a 
história de nossa vida sexual. "Fui buscar os fatos que aconteciam na intimidade das casas, quartos e bordeis. A sexualidade tem uma cronologia específica. Somos um País que vive, desde os primórdios, o conflito entre a moral religiosa/social e os prazeres. Luxúria e pudor conviveram juntos em nossa trajetória histórica", diz o autor.

Nudez e pudor, hábitos de higiene, afrodisíacos, crendices, homossexualidade, prostituição, o surgimento da lingerie, a popularização do biquíni, a criação de remédios caseiros para aborto, o nascimento dos bailes de Carnaval e a revolução sexual. Todos esses ingredientes compõem a interessante trajetória do sexo em 
território brasileiro. Aos olhos dos colonizadores, a nudez dos índios era semelhante à dos animais - afinal, como as bestas com quem conviviam, eles não tinha vergonha ou pudor natural. Vestí-lo era afastá-lo do mal e do pecado. Afinal, como se queixava padre Anchieta, além de andar peladas, as indígenas não se negavam a ninguém. "A associação entre nudez e luxúria provocava os castigos divinos. Ameaçavam-se as pecadoras que usavam decotes. Eis por que a luxúria foi associada a uma profusão de animais imundos: sapos, serpentes ou ratos que se agarravam aos seios ou ao sexo das mulheres lascivas".

PONTOS DE VISTA
O sociólogo mostra que vivemos, ao mesmo tempo, entre a luxúria característica de um povo miscigenado e o pudor herdado da igreja em País marcadamente católico. Outra ideia é a de que as mesmas condutas sexuais foram e são julgadas por diferentes grupos. Para Carmo, o que para certos setores da alta sociedade pode ser considerado como revolução nos costumes ou exotismo, outros setores menos favorecidos lidam com certas questões como degradação dos costumes ou desregramento moral. 

"O paraíso sexual é desfrutado apenas por uma minoria. Além disso, o nível cultural de cada um influência no tipo de liberdade sexual que a pessoa terá, ou seja, quanto mais conhecimento tiver mais livre será", explica.
'Entre a Luxúria e o Pudor' traz algumas curiosidades sobre as diversas manifestações sexuais, como as do amor livre na Colônia Cecília, no Paraná, no final do século 19; a homossexualidade na ilha de Fernando de Noronha entre os séculos 18 e 19; e o casamento no mundo caipira do interior de São Paulo e de outros estados nas primeiras décadas do século 20. O Santo Ofício da Inquisição condenou 29 mulheres que tinham relações sexuais com outras mulheres no século 16. A obra também cita nome de escritores famosos, como Jorge Amado, grande conhecedor de bordéis, e Oswald de Andrade, ao confessar em suas memórias que um 
de seus primeiros contatos sexuais ocorreu com uma "criadinha mulata, que não deveria ter mais que quatorze anos". Ainda há espaço para a afirmação de Nelson Gonçalves, que, antes de decolar sua carreira como cantor, chegou a ser cafetão de dez mulheres, e para recordar que Gilberto Freyre, em seu diário de 1922, contou experiência sexual com uma europeia e sua queda pelo sexo oral.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Poderosa - A deusa do sexo no lar


Poderosa

PoderosaA Deusa do Sexo no Lar

1a. edição, 2010

Kate Taylor

Marco Zero

Poderosa - a deusa do sexo no lar ensina a manter a vida sexual do casal cheia de aventura e excitação. Este livro é especialmente dedicado a casais que se gostam, mas, por manterem uma união estável há muito tempo, já não têm o mesmo ardor em sua vida conjugal. Como reconquistar toda a excitação do começo?
Especialista em sexo, Kate Taylor consegue dar dicas básicas - bem como várias não tão básicas - para inovar radicalmente a vida sexual. Explorando os diversos cômodos de uma casa (e fazendo uso, às vezes de móveis e utensílios) o casal pode descobrir situações muito estimulantes e divertidas. Voltado para o público feminino, o livro deve também despertar o interesse do parceiro que, certamente, vai se beneficiar por ter em casa uma verdadeira deusa do sexo.
O volume "Poderosa: A Deusa do Sexo no Lar"(Marco Zero, 2010), da sexóloga inglesa Kate Taylor, traz sugestões para apimentar as relações que perderam a vitalidade e o vigor tão comuns no início dos relacionamentos.
Taylor desafia suas leitoras a melhorarem o sexo de forma radical e, para isto, reúne dicas básicas e outras mais ousadas. A escritora propõe, por exemplo, o uso de cômodos, móveis e utensílios da casa como auxiliares durante as trocas de carícias.
A sexóloga propõe ainda jogos que estimulem a imaginação, com a intenção de transformar o sexo em algo divertido e excitante.
A autora também é responsável por "O Guia do Bom Orgasmo"(Marco Zero, 2009) e já colaborou com artigos para as publicações como "The Times", "The Observer", "The Guardian", "The Sun" e "The Daily Mirror", entre outras.

Sexo ajuda a combater a dor nas costas, indica livro


20/10/2011 - 14h00

da Livraria da Folha

Faça exercícios para fortalecer os músculos e evitar lesões
Faça exercícios para fortalecer os músculos e evitar lesões

"Geralmente uma vida sexual ativa e amorosa é boa para as pessoas, pois relaxa e aumenta o bem-estar. Qualquer coisa que ajuda as pessoas a relaxar tenderá a reduzir os níveis de dor e pode se tornar uma meta para qualquer um com um problema crônica nas costas", explica o médico e autor Keith Souter.
A dica 38, 'Desfrute de sua vida sexual', apresenta as melhores posições para desfrutar do êxtase e não prejudicar as costas.
Confira:
A posição do missionário
Esta é uma das posições sexuais mais comuns. O casal fica de frente um para o outro, com um parceiro por baixo e o outro por cima. Se o parceiro embaixo tiver problema nas costas, experimente apoiar as costas numa toalha enrolada que deixará a coluna numa posição boa e confortável.
Se o parceiro que estiver em cima sofrer de um problema nas costas, a posição do missionário continua sendo confortável, mas pode valer a pena escorar a pélvis do outro em almofadas para que você possa se ajoelhar, tornando as coisas mais fáceis.
Sentado
Usando uma cadeira para se sentar irá apoiar as costas do parceiro que está com dor, permitindo ao outro que se abaixe sobre aquele que está sentado de maneira confortável.
Ajoelhado
Para um parceiro com dor nas costas pode ser mais confortável ajoelhar-se e se apoiar, inclinando-se para frente numa pilha de almofadas, permitindo ao parceiro penetrar por trás.
Deitado de lado
Deitar-se de lado pode ser útil por permitir uma boa inclinação dos quadris, o que ajudará a coluna a ficar na posição certa.
O médico ainda explica que não há problema nenhum em tomar analgésico caso você desconfie que sentirá dor durante o ato sexual. Basta tomá-lo meia hora antes e acabar com a ansiedade em relação à dor.

Intensifique seu prazer sexual com "O Orgasmo Múltiplo do Homem"


26/10/2011 - 13h00

da Livraria da Folha

Desenvolva sua energia sexual e desfrute por mais tempo do prazer corporal. É o que prega a obra "O Orgasmo Múltiplo do Homem".
Há mais de três mil anos, os chineses já sabiam os segredos para que os homens conseguissem retardar e deter a ejaculação, e assim prolongar o ato sexual.
Adaptados para os dias de hoje, Mantak Chia e Douglas Abrams Arava usam de textos objetivos e ilustrações esclarecedoras para explicar e aplicar o funcionamento e método da prática que vai auxiliá-lo a experimentar orgasmos mais duradouros e intensos.
Desfrute também do orgasmo múltiplo e desfrute com sua parceira momentos de êxtase infinito.
Para os casais homossexuais, há um capítulo especialmente dedicado a eles, descrevendo novas dicas e práticas específicas.
Com preço promocional, você pode ser mais feliz na cama
Com preço promocional, você pode ser mais feliz na cama
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/996265-intensifique-seu-prazer-sexual-com-o-orgasmo-multiplo-do-homem.shtml

Amor acaba antes da 'crise dos sete anos', dizem estudos


GUILHERME GENESTRETI
DE SÃO PAULO
Quanto tempo passa entre a troca encantada de olhares e o momento que você repara nos defeitos do seu amor?
Para o senso comum, a prova de fogo vem na "crise dos sete anos". Uma expressão popular nos Estados Unidos diz que após esse tempo, a coceirinha, a "seven year itch", começa a incomodar o casal.
Rafael Andrade/Folhapress
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Beatriz Piffer, 27, que ficou quatro anos com "o amor da vida toda"
Já um psicólogo evolucionista chutaria que o prazo de validade do amor gira em torno de quatro anos -o suficiente para que o homem ajude a mulher a cuidar da criança, até que essa esteja apta a seguir por conta própria na tribo nômade.
Mas um levantamento feito em cerca de 10 mil residências nos EUA pela Universidade de Wisconsin encontrou um tempo de duração ainda menor do amor: três anos.
É o mesmo tempo apontado em estudo patrocinado pelo estúdio Warner Brothers, feito com 2.000 adultos no Reino Unido. Foram comparados casais em relações curtas (menos de três anos) e longas (mais de três). No primeiro grupo, 52% afirmaram gostar das relações sexuais. No segundo, apenas 16%.
É claro que, nesses estudos, amor e paixão foram considerados sinônimos.
"Paixão eterna só existe na ficção", afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor de "Até Que a Vida Nos Separe: A Crise do Casamento Contemporâneo" (Ed. Agir).
"Na paixão você sofre, para de comer, não dorme. Não tem como durar muito", afirma o autor, que já passou por diversas separações.
O psiquiatra Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo, acha que as pessoas deveriam dizer "eu te amo agora", porque dizer "eu te amo muito" dá a ideia de que o compromisso não vai acabar.
O psicólogo Aílton Amélio concorda. "Amor pode terminar em um dia, porque ele depende dos fatos para ser nutrido. É como andar de motocicleta: se parar, cai", compara o psicólogo.
Há quatro anos, a carioca Beatriz Piffer, 27, namorava, mas conheceu um rapaz numa festa. Passaram a noite conversando, ele contou que era cineasta, ela disse que cursava filosofia.
Apesar da atração mútua, não trocaram telefones. E também não perguntaram o sobrenome um do outro.
"Fui para casa triste, pensando que nunca mais ia vê-lo. Passei os oito meses seguintes à procura dele".
Viveu dias de detetive amadora: rememorou os detalhes da conversa, montou pastas no computador para juntar pistas até descobrir o e-mail dele. Aí forjou um encontro casual. Deu certo: começaram a namorar já no dia do reencontro.
"Eu tinha a certeza de que tinha encontrado o homem da minha vida. Ele achou que era coisa do destino".
O namoro terminou quatro anos depois. "Ele viajava muito", diz Beatriz.
Hoje eles ainda saem, mas para tomar café juntos.
"O amor não acabou, só a relação é que mudou. O modelo que todo mundo espera não existe."
Editoria de Arte/Folhapress
OUTRA COISA
A atuária Luiza Ferreira, 28, de Brasília, trabalha com números, mas não sabe quantificar quanto dura o amor. Só sabe que o sentimento é passageiro. "Meus pais se separaram quando eu era pequena", explica.
Seu namoro mais curto, lembra, durou um ano, e o mais longo, cinco.
"Tem muito casal que vive junto, mas sem amor, só pelo carinho. Com o tempo, amor vira outra coisa."
O supervisor mecânico Fernando Vicente, 50, e a professora Sílvia, 45, estão casados há 26 anos. Dizem nunca ter passado por uma crise.
"Se ela não é minha alma gêmea, é a mais próxima disso", diz Vicente. Mais da metade dos amigos deles já se separaram, acrescenta.
MONOGAMIA SERIADA
O cineasta Roberto Moreira, 50, diz que o amor pode ser eterno, "mas a probabilidade é pequena."
Para ele, relacionamento que dure mais de dez anos é um "sucesso".
Moreira lançou em 2009 o filme "Quanto Dura o Amor?", que narra a busca melancólica de uma atriz, uma advogada e um escritor por um amor que dure.
"Talvez o melhor título fosse 'Quanto Dura a Paixão?', porque o amor só vem quando o outro deixa de ser uma projeção sua", afirma.
No filme, os amores são tão efêmeros quanto as relações na cidade. "O final é pessimista, mas mostra que muitas pessoas podem crescer com o amor", diz Moreira.
Professora de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais e autora de "Reinvenções do Vínculo Amoroso" (Ed. UFMG), Marlise Matos não despreza a dimensão biológica --e mais efêmera-- do amor. Mas se concentra na dimensão que é pura construção social. "O amor pós-moderno é a possibilidade de dissolução."
O psicanalista Francisco Daudt, colunista da Folha, diz que vivemos um tempo de "monogamia seriada".
"É poligamia disfarçada. Cumprimos o papel de polígamos, mas com uma pessoa de cada vez."
Ele tem perguntado a seus pacientes se se imaginam casados com a mesma pessoa daqui a 20 anos.
"A negativa é frequente. Estamos menos hipócritas."

Veja desculpas e outros jeitos deselegantes de romper relação


15/02/2011 - 08h30

JULIANA VINES


Poucas coisas são tão universais --e, ao mesmo tempo, tão incompreensíveis-- quanto levar um fora. Principalmente quando é acompanhado de desculpas esfarrapadas, dignas de serem gravadas e reproduzidas.
Letícia Moreira/Folhapress
Eufemismos, mentiras e grosserias fazem parte do script clássico de rompimento. Por que é tão difícil ser sincero?
Eufemismos, mentiras e grosserias fazem parte do script clássico de rompimento. Por que é tão difícil ser sincero?
"Não quero me envolver. Como assim, não quer se envolver? Então compre uma planta e se relacione com ela. Pessoas se envolvem", diz Fabi Cimieri, coautora do recém-lançado "O Guia do Toco --Como Dar e Levar sem Perder o Bom Humor"(BestSeller, 160 págs., R$ 24,90).
O livro lista dezenas de foras, divididos entre clássicos, esfarrapados e sinistros.
"Sinistros são aqueles que você não acredita que levou. Clássicos são os que todos dão e levam", explica Leticia Rio Branco, também autora.
Entre tantos tipos de tocos absurdos, o livro deixa uma pergunta no ar: não seria mais simples dizer não?
A estilista Deborah Monteiro, 32, namorava havia sete anos com um cara declaradamente mulherengo. Um dia, ele saiu com esta: "Ando muito enrolado. Acho que gosto de homem".
"Comecei a rir. Eu sabia que ele estava com outra. É mais fácil dizer que virou gay do que falar a verdade?"
A advogada Flavia, 34, que não quer se identificar, ouviu uma lorota mais absurda ainda, célebre entre suas amigas como o "toco fungos".
"Estava saindo com um cara há semanas. Um dia, ele mandou um e-mail dizendo que estava com fungos e por isso não poderia sair mais comigo." Ela nem questionou. "Não quis mais. Vai saber onde ele tinha fungos."
COVARDIA EMOCIONAL
Por que tanta gente prefere repetir clichês tipo "não quero me envolver" ou inventar coisas originais como "estou com fungos" em vez de explicar que não quer mais aquele relacionamento?
Não dizer a verdade é uma forma de sair pelos fundos e salvar a própria pele.
"Temos medo da reação, do ataque do outro. É uma estratégia de sobrevivência", diz o psiquiatra Carlos Briganti, diretor da Associação Brasileira de Psicoterapia.
Segundo a terapeuta familiar Flávia Stockler, não é o altruísmo que leva alguém a dizer, na hora do chute: "o problema sou eu, não você".
"A pessoa se justifica dizendo que não quis ofender. Na verdade, ela não quer se decidir, prefere ficar com o pé em duas canoas."
Apesar da conspiração feminina segundo a qual é o homem quem dá os piores e mais desajeitados tocos, dizer não é difícil para todos.
"Implica em escolha, perda. Escolher não é simples. Preferimos adiar até que a coisa se resolva sozinha."
O problema é que as indefinições criam uma coleção de relações mal resolvidas.
"É uma distorção de comportamento, uma forma de covardia emocional. A consequência são relações insatisfatórias", diz o terapeuta Sergio Savian, especialista em relacionamentos.
Para a antropóloga Telma Amaral, da Universidade Federal do Pará e pesquisadora na área de conjugalidades, existe uma tendência de encarar o fora como natural.
"É como se fugir fizesse parte da natureza humana, mas não faz. É um comportamento alimentado."
Também não é preciso ser radical e condenar todo e qualquer toco, diz o psicólogo Ailton Amélio, professor da USP. "Às vezes é a saída menos danosa, quando a pessoa não tem vínculo nenhum com a outra."
CUIDE BEM DE VOCÊ
A artista plástica francesa Sophie Calle levou um fora eternizado na exposição "Prenez Soin de Vous", que quer dizer "cuide bem de você", última frase do e-mail de rompimento que recebeu do namorado.
Sem saber o que responder, ela entregou a carta a 107 mulheres, que a interpretaram como bem entenderam.
"Era uma maneira de ganhar tempo antes de romper. Uma maneira de cuidar de mim", escreveu ela, no texto de apresentação da mostra, que esteve no Brasil em 2009.
Terminar por e-mail ou por mensagem de celular pode ajudar a dizer a verdade, mas não é a melhor saída, e muito menos a mais elegante.
"Quanto mais envolvimento você teve ou tem com uma pessoa, mais cuidado deve ter na hora de terminar uma relação", diz Savian.
De acordo com Amélio, o fim de uma união longa pode demorar dez anos para ser digerido. "É traumático. Objetivos, identidade social e psicológica foram misturados."
É mais difícil ser sincero, porque é deixar muito claro o desinteresse pelo outro.
Para Maria Luiza Munhoz, terapeuta da Associação Brasileira de Terapia Familiar, é possível aprender alguma coisa com tocos --nem que seja uma nova desculpa.
"Não existe um bom jeito de acabar, mas é preciso esvaziar as emoções do rompimento. A conversa é importante, ajuda os dois a saírem melhor." Sei. Falar é fácil.
Colaborou MÁRCIO SAMPAIO
DEPOIMENTOS
'Mandei e-mail cortando relação'
Letícia Moreira/Folhapress
Marta Dias, 29, atriz, que depois de tanto levar fora, criou uma personagem e um blog sobre o tema
Marta Dias, 29, atriz, que depois de tanto levar fora, criou uma personagem e um blog sobre o tema
Os homens enrolam as situações por não ter coragem para resolver. Não querem ouvir o que a outra pessoa vai dizer. Tinha um rapaz com quem eu saía havia 4 meses. Ele tinha vindo de uma outra cidade. Lá, namorava uma menina. Dizia que tinha terminado, mas eu sempre fiquei meio desconfiada.
Passou um tempo, a gente já não estava muito bem e ele voltou para a cidade dele. Jurou que não tinha risco de voltar com a menina.
A gente ficou sem se falar, eu já tinha deixado pra lá. Quatro meses depois, ele reapareceu, soube que eu tinha saído com um cara. Fez cena de ciúme, cobrou atenção, ficou bravo.
Passou uns dois dias, entrei no Orkut dele e vi os recados que a menina mandava desde sempre. Era nítido que eles estavam juntos. Acho que nunca se separaram.
Mandei um e-mail cortando relações. É o tipo de homem que não diz a verdade porque quer enrolar. Quer duas mulheres esperando por ele.
Marta Dias, 29, atriz
'Ela fingiu que tinha morrido'
Letícia Moreira/Folhapress
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo, já deu toco por SMS, mas também já levou fora no estilo "problema de saúde"
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo, já deu toco por SMS, mas também já levou fora no estilo "problema de saúde"
Conheci uma pessoa pela internet, fui me envolvendo, vi fotos, conversamos pelo telefone várias vezes.
Eu me sentia comprometido, afinal, gostava muito dela, não saía com mais ninguém.
A gente fazia plano de se conhecer, mas até então não tinha dado certo.
Ela dizia que tinha um problema no cérebro, um aneurisma que poderia estourar a qualquer momento.Eu era compreensivo, não me importava.
Um dia, recebi uma ligação dizendo que ela tinha morrido. Fiquei desesperado, queria ir no enterro de todo jeito, mas não deu certo.Fiquei muito triste. Passou alguns dias e descobri que ela não tinha morrido coisa nenhuma.
A foto que ela tinha mostrado da primeira vez era de outra pessoa. Ela resolveu 'se matar' para depois vir falar comigo com a identidade verdadeira.
Depois de tanta loucura, não quis mais saber. Eu, hein?
Fernando Oliveira, 29, agente de turismo
'Ele 'colocou' a filha na UTI'
Luciana Whitaker/Folhapress
Dany Padilla, 42, consultora de moda, que levou fora na linha 'minha filha está na UTI
Dany Padilla, 42, consultora de moda, que levou fora na linha 'minha filha está na UTI'
Conheci um cara e me apaixonei perdidamente. Ele era lindo, loiro, alto, bem-sucedido. Óbvio, me envolvi.
Ele sempre dizia que era complicado, tinha acabado de se separar e estava confuso. Eu tive muita paciência.
Mas um dia enjoei. O tempo passou, fiquei com outro e, depois de dois anos, quando estava na fossa, resolvi ligar para o loiro de novo. Acredita que veio com a mesma história? Ainda estava confuso. Ok, resolvi voltar a sair com ele. Um dia, combinamos e ele não apareceu. Ligou dizendo que a filha estava no hospital, tinha sofrido um acidente e ido para a UTI.
Engoli. Depois de uns dias, descobri que era mentira. Ele tinha ido para Miami e tinha uma namorada.
'Colocar' a filha na UTI? Muito estranho. Me afastei de vez. Meses atrás, veio com uns papos para cima de mim.Então eu disse: 'eu me casei, separei, vida andou e você fica com essa enrolação?'
Dany Padilla, 42, consultora de moda
'Homem não sabe dizer não'
Marcos Michael/Folhapress
Creo Kellab, 38, ator, que já escutou o clássico fora 'eu não quero me envolver
Creo Kellab, 38, ator, que já escutou o clássico fora 'eu não quero me envolver'
Tomei um toco histórico. Estava fazia já uns oito meses com uma mulher e ela sempre dizia que o meu melhor amigo era um monstro, que era um galinha, que eu não deveria andar com ele.
Um dia, do nada, ela chegou para mim e disse que queria separar, que o momento não era propício para se envolver e todas essas desculpas.
Tudo bem. Passou três dias, sem exagero nenhum, ela passou a namorar com esse meu amigo. Eu vi!
Mas eu também já dei vários tocos. Uma vez, estava fazia dois anos com uma mulher. Fui deixando passar, mesmo sem gostar muito dela.
Ela estava totalmente envolvida, eu não. Então ela me apertou, eu disse que preferia ser amigo.
É engraçado que, por muito tempo, não soube dizer não. Muitos homens não sabem. Homem não sabe dispensar mulher, só dispensa quando é muito feia ou fora do perfil que ele procura. Se não, ele vai deixando como está.
Creo Kellab, 38, ator
*
Editoria de Arte / Folhapress/Editoria de Arte / Folhapress

Neurocientista explica por que o amor é cego


29/06/2011 - 08h30

IARA BIDERMAN

DE SÃO PAULO

No recém-lançado "Sobre Neurônios, Cérebros e Pessoas" (Atheneu), o médico e neurocientista carioca Roberto Lent, 62, fala sobre descobertas da neurociência em uma língua que todo mundo entende. Nesta entrevista à Folha, ele explica como a desativação de certas partes do cérebro comprovam que o amor é cego e o ser apaixonado, louco.
Folha - O que é o amor do ponto de vista da neurociência?
Roberto Lent - É uma invasão de dopamina que ativa os centros de recompensa do cérebro e produz prazer.
Então age como uma droga?
O mecanismo [no cérebro] é parecido, mas não é igual.
Qual a diferença?
Para cada tipo de prazer, as reações corporais e mentais são diferentes em quantidade e em qualidade.
Quais são as reações ativadas pelo amor?
Do arrepio ao orgasmo, passando pelos intermediários. Você pode corar, suar, ofegar, o coração bate mais rápido. E você exerce os comportamentos de cortejar, se exibe para a pessoa amada.
Essas reações também acontecem quando você está com medo. Significa que ativamos os mesmos circuitos do amor?
Não sabemos com precisão, mas, como são muitas combinações [de circuitos cerebrais], um certo arranjo significa amor, outro medo. Segundo o pesquisador português Antônio Damásio, cada emoção tem uma combinação do que ele chama de marcadores somáticos. Quando você tem de novo a exata combinação, produz o mesmo sentimento. No caso do amor, fica marcada em seu cérebro uma combinação de circuitos e reações que é ativada quando você encontra a pessoa amada, vê uma foto dela ou apenas pensa nela.
É possível saber qual é essa combinação do amor?
Com estudos usando ressonância magnética funcional, que mostra imagens do cérebro em atividade, conseguimos fazer uma espécie de mapa de regiões que são ativadas em situações relacionadas ao amor.
Qual é o mapa da mina?
As principais regiões ativadas são a ínsula e o núcleo acumbente. Mas a grande descoberta foi que, ao mesmo tempo em que há ativação dessas regiões, outras áreas são desativadas no lobo frontal do cérebro.
As regiões frontais são associadas ao raciocínio, à busca das ações mais adequadas. Desativar essas regiões significa perder o controle. Na paixão, a pessoa deixa de levar em conta certas contingências sociais e faz coisas meio malucas. A expressão "o amor é cego" reflete a percepção dessa desativação do lobo frontal descoberta pela ciência.
Editoria de Arte/Folhapress
As condições culturais podem modificar esses circuitos?
Não creio. Os circuitos são os mesmos, mas as regras mudam. Mas não temos resposta para isso.
Há diferença entre os circuitos do amor e do desejo sexual?
Cada pergunta difícil que você faz... Existe uma sobreposição entre o mapa cerebral da paixão e o do sexo. Mas, como nossa experiência diz que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, certamente existem diferenças entre esses dois mapas.
Somos programados para amar?
Sem dúvida. Animais são programados para reproduzir, mas não podemos dizer que se amam. No nosso caso, há um ingrediente a mais, que é a experiência subjetiva. A função do amor é aproximar pessoas, inclusive aproximações improváveis: como o amor é cego, você pode amar pessoas que normalmente são rejeitadas por outros. Sempre haverá um certo alguém para outro alguém. Sim, significa que mais pessoas vão se juntar. Já pensou se só se aproximassem entre si pessoas loiras de olhos azuis? Seria desfavorável e desagradável para a espécie.

domingo, 20 de novembro de 2011

Las preguntas y respuestas más picantes del nuevo libro de Flavia


La psicóloga Flavia Dos Santos responde las más picantes y curiosas preguntas en su nuevo libro ‘Qué hago con el sexo’. Compartió con los lectores de El País algunas de ellas.
Por: Redacción de El PaísDomingo, Noviembre 13, 2011

1. Tengo 18 años y mi amante 45. Ella le es infiel a su marido conmigo. Cuando nos vemos, ella sólo quiere tener sexo y nunca hablar de nuestra relación. ¿Qué puedo hacer?

La verdad es que lo que usted llama relación ella lo denomina satisfacción sexual. Para ella sus encuentros son momentos de puro placer prohibido con alguien lleno de energía y vitalidad, nada más. Es muy claro que ella no tiene la más mínima intención de desarrollar una relación sentimental, como sí lo quiere usted, que está joven, lleno de esperanza con la idea de un noviazgo y busca una comunicación entre el deseo y el corazón, y por eso algunas veces no logra la erección. El pene no se le para.

2. Estoy algo preocupada. A mi esposo le gusta ponerse mis tangas y eso me incomoda. Además, pienso que de pronto tiene tendencias homosexuales porque en algunas ocasiones hemos tenido relaciones anales.

Eso se llama ‘crossdresser’, una modalidad de excitarse con la ropa interior femenina o masculina para las mujeres. Los hombres se ponen prendas como tangas y hasta sostenes, y las mujeres calzoncillos; ambos se excitan porque sienten que se acercan al cuerpo del otro género. En su caso, no significa que su esposo sea gay. Lo que caracteriza la homosexualidad es el deseo hacia personas del mismo sexo y no hacia una zona del cuerpo o una prenda erótica.

3. Soy una mujer de 50 años, casada hace 31. hace mucho tiempo tengo sueños recurrentes en los que sostengo relaciones sexuales con mujeres. Esto jamás se me ocurre cuando estoy despierta. ¿Qué me pasa?

Fantasías sexuales. Y por más asustador que parezca, le digo con toda franqueza: ¡Tranquila! Las fantasías son normales y forman parte de una vida sexual humana saludable. Digo esto porque en el terreno de las fantasías, éstas no son determinantes, no tienen preferencias y tampoco significa que serían puestas en práctica.No se prohíba ni se critique. Deje volar su imaginación...

4. Tengo 23 años y una gran inquietud. Cuando está erecto, mi pene se ve torcido y me da miedo tener relaciones sexuales. ¿Me pasa algo malo? ¿Qué puedo hacer?

Lo más indicado para usted sería consultar con un médico urólogo porque de acuerdo con lo que me describe podría tener la enfermedad de Peyronie. Esta es una enfermedad que empieza en algún momento del desarrollo sexual. Se manifiesta con un enrojecimiento debajo de la piel del pene y este adquiere una curvatura pronunciada hacia la izquierda o hacia la derecha. No es contagiosa ni letal. Para algunos hombres no representa ningún problema ni afecta sus relaciones sexuales; otros, en cambio, sienten mucho dolor durante la erección.

5. Tengo 20 años y un novio del Chocó que quiere tener sexo conmigo, pero me da mucho miedo ya que soy virgen y creo que me va a doler debido al tamaño de su pene, que es muy grande.

Es muy interesante saber por qué muchos hombres piensan que tener un pene grande es un regalo de la naturaleza, cuando la única ventaja que tiene es la de impresionar a otros hombres en los vestidores. En cuanto a su caso, el problema consiste en anticipar
el miedo al dolor, ya que ve el pene muy grande para usted. Es posible que la dificultad de la penetración sea sólo
temor, lo cual hace que contraiga los músculos del periné y empeore las cosas.

6. ¿Durante un orgasmo, es normal sentir tanto placer que se duerman las manos y se vaya el aire?

Vamos a hablar claramente. Usted tiene orgasmos pero no se imagina la cantidad de consultas que he recibido de personas que sufren de anorgasmia, o sea, la incapacidad de experimentar el máximo placer físico del ser humano. Además de tener orgasmos, como dijo usted, la intensidad es tan fuerte que le falta el aliento y se les duermen las manos. Eso, para mí, no debe ser motivo de preocupación ni un problema, ¡a menos que sufra de asma! No me queda más que felicitarla por conocer su cuerpo, por saber aprovechar al máximo el placer en todas sus relaciones.

7. Hasta hace unos años mi relación era placentera, pero de un tiempo para acá me he dado cuenta de que a mi esposo le gusta mi hermano. Los sorprendí a punto de besarse y cuando le hice el reclamo a mi marido me dijo que había sido una cuestión de tragos.

La mejor forma de comprobar si su esposo es gay es preguntándole. Algunos hombres sí tienen la homosexualidad latente y pasan la vida tratando de esconderla por las convenciones sociales, por una obligación del mundo moderno de ser heterosexuales. Ponga las cartas sobre la mesa, un matrimonio es, también, un juego abierto.

sábado, 19 de novembro de 2011

Identidade Sexual e Transexualidade


Identidade Sexual e Transexualidade

Identidade Sexual e Transexualidade

1a. edição,

Vários autores

Roca Biomedicina

Veja ficha completa


R$ 65,00

Esta obra resultou do nosso desejo de disponibilizar para estudantes e profissionais dos mais variados campos do conhecimento, como medicina, psicologia, sexologia, antropologia, sociologia e direito, assim como interessados no tema em geral, um compêndio que reúna a desejável abrangência, sem perder as características de um texto para consulta rápida e objetiva e também para leitura completa. O livro busca oferecer acima de tudo um conjunto de conhecimentos sobre transexua-lidade e identidade sexual, até o momento não disponível em nosso idioma e inédito pela multidisci-plinaridade de sua abordagem. Os autores, escolhidos por sua reconhecida competência aliada à vasta experiência no trato com o tema em sua atuação profissional, contribuem sobremodo com este objetivo- pela maneira esmerada com que abordam seus conteúdos, de forma direta e simples, sem prescindir do essencial e sem delongar com o supérfluo. Como a transexualidade só recentemente tornou-se objeto de tratamento científico, é natural que, influen-ciado também pelo campo do qual é feita sua abordagem, apareçam conflitos no entendimento das diversas matérias aqui tratadas entre os autores. Foi nossa intenção respeitar plenamente a livre exposição de cada autor, sem preconceitos ou limites pré-estabelecidos, deixando ao leitor o livre arbítrio no julgamento dos pontos colidentes, em observância apenas aos ditames do seu patrimônio cultural e científico.Esperamos, por fim, que os portadores dos diversos quadros abordados no texto -venham a desfrutar, com a dignidade e o respeito de que são merecedores, melhores resultados em seus tratamentos, viabilizando sua completa integração ao meio social, permitindo o alcance de direitos inerentes à condição humana, indispensáveis à conquista plena de sua felicidade.
Editora: Roca Biomedicina
Edição: 1
Especificações: Brochura | 216 páginas

FICHA TÉCNICA

ISBN: 978-85-7241-788-4
http://livraria.folha.com.br/catalogo/1137621/identidade-sexual-e-transexualidade