Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de julho de 2012

Antropóloga afirma: ‘Para mulheres que traem, a culpa é sempre do marido’


Em livro, especialista revela o resultado de duas grandes pesquisas relacionadas a fidelidade e casamento

    "Para mulheres que traem, a culpa é sempre do marido", diz antropóloga que estuda o tema
    "Para mulheres que traem, a culpa é sempre do marido", diz antropóloga que estuda o tema (Divulgação)
    A introdução do livro é uma conversa por e-mail. Não há páginas numeradas, nem listas com uma série de números e porcentagens. Em “Tudo o que Você Não Queria Saber sobre Sexo” (Editora Record), pesquisas realizadas por mais de 20 anos pela antropóloga Mirian Goldenberg são traduzidas em cartuns de Adão Iturrusgarai. Usando o humor como principal instrumento para falar sobre sexo e relacionamentos, o livro reúne duas grandes pesquisas de Mirian: uma sobre fidelidade e casamento, que começou a ser realizada em 2000, e outra sobre a risada, iniciada em 2010.
    UOL Comportamento: Você diz no livro que as diferenças de gênero estão desaparecendo, mas sua pesquisa mostra, por exemplo, que homens ainda acham que as mulheres são péssimas motoristas e acreditam que, entre outras coisas, o maior defeito que elas podem ter é não saber cozinhar. Estamos mesmo mais parecidos?
    Mirian Goldenberg: O que os homens mais dizem sobre as mulheres é que elas são românticas, sensíveis, delicadas. Mas usar apenas essas respostas seria ficar no senso comum. Aqueles que dizem que mulheres são péssimas motoristas, por exemplo, foram poucos, mas achamos importante publicar. Isso mostra que os homens mudaram, as mulheres mudaram, mas ainda há pessoas com pensamentos muito conservadores. A semelhança entre os sexos aparece mais nas pesquisas de infidelidade e iniciação sexual. Segundo minhas pesquisas, homens e mulheres começam hoje a vida sexual em torno dos 16 anos. E o que pensam em relação à infidelidade não é tão diferente.
    UOL Comportamento:  Quais foram as mais respostas mais frequentes sobre o que é ser infiel?
    Mirian:  Fazer sexo com outra pessoa, trair o pacto que tem com o parceiro e mentir. Muitas vezes o que mais incomoda não é a relação sexual, é a mentira.
    UOL Comportamento:  Segundo suas pesquisas, 60% dos homens dizem que já foram infiéis e 47% das mulheres assumem a infidelidade. Embora os números sejam próximos, eles justificam o ato dizendo que o fizeram por instinto, pressão dos amigos, status. Já as mulheres dizem trair por vingança, solidão, carência. Essa é a maior diferença?
    Mirian:
      É importante saber que esses 60% dos homens traíram mais vezes do que as mulheres. Enquanto ela traiu uma vez, o cara traiu em quase todos os relacionamentos. E há essa ideia de instinto, de ser algo da natureza deles. Para as mulheres é sempre relacionado à falta de alguma coisa, é sempre a culpa do marido. Nunca a mulher fala que traiu porque teve tesão no homem, é sempre porque não se sentia mais desejada, não tinha mais romance, o marido não elogiava mais. Esse tipo de discurso em que as mulheres não assumem a responsabilidade me chamou atenção. A culpa é sempre do cara. “Se ele tivesse me dado atenção, não trairia”.
    UOL Comportamento:  As expectativas femininas são sempre muito maiores do que a dos homens?
    Mirian:
      Sim, elas têm essa expectativa exagerada não só em relação ao parceiro, mas também com elas mesmas. Até a parte da pesquisa sobre risada mostra que há uma série de requisitos enormes para elas poderem rir mais. Para os homens, é só beber com amigos e pronto.
    UOL Comportamento:  Quando questionadas sobre o que mais invejam em um homem, mulheres responderam, entre outras coisas, liberdade, independência, liderança e até fazer xixi em pé. Já os homens disseram que não invejam nada nas mulheres. Foi uma surpresa?
    Mirian:
      Foi uma das coisas que mais me impactou. Quase 50% das mulheres que deram depoimento para as pesquisas falaram de liberdade. Isso foi algo que me fez pensar sobre as minhas invejas. Eu não invejo a liberdade masculina nem fazer xixi em pé, mas passei a pensar que, por exemplo, invejo o fato de os homens não terem que se preocupar com o que vestir. A mulher passa por um sofrimento cada vez que tem que se produzir, e isso é uma forma de falta de liberdade também. O corpo e a aparência são formas de prisão. O cara pode usar o mesmo terno e a mesma camisa milhões de vezes e ninguém vai reparar.  Mas é impensável uma mulher usar o mesmo vestido em dois eventos. São prisões invisíveis que acabamos criando para nós mesmas. E nós ainda não quebramos essas regras.

    UOL Comportamento:  Mas a liberdade que as mulheres tanto invejam seria também a sexual?
    Mirian: 
     Claro. Elas falam primeiro em liberdade, mas depois falam sobre separar sexo de afeto, poder ter muitos parceiros, não sofrer tanto com o fim de um relacionamento... Elas invejam essa leveza masculina em relação ao sexo. É como se as mulheres terminassem, mas ficassem anos pensando no que erraram com o ex, o que fizeram de errado, mesmo quando não queriam mais aquele homem. Para elas, parece que os homens vão adiante e não carregam essa mochila. 
    UOL Comportamento:  Quando questionados sobre com quantas pessoas tiveram relações sexuais, homens e mulheres agiram de formas diferentes?
    Mirian: As mulheres responderam com muita precisão e mostraram um discurso de que lembram muito de todos os parceiros. Já os homens foram muito imprecisos. Isso mostra que os comportamentos mudaram, estão mais parecidos, mas o discurso continua muito diferente. Mesmo tendo menos parceiras e sendo mais fiéis, os homens ficam com vergonha de dizer que dormiram com quatro ou cinco mulheres e preferem dizer não lembram. Eles ainda acham que um homem de verdade deve ter muitas parceiras e estão sempre se comparando com os amigos.Eles se comparam o tempo todo e acham que estão em desvantagem. A socialização é tão diferente entre os sexos que a mulher não se preocupa se a amiga teve 35 parceiros e ela não.
    UOL Comportamento:  Quando questionados sobre o modelo ideal de vida de um casal, uma das respostas dos homens foi ter um relacionamento aberto. Isso funciona?
    Mirian:  
    É um ideal, mas não uma prática. Pesquiso sobre infidelidade na cultura brasileira desde 1988 e encontrei duas ou três relações do tipo nesse período. O que encontro com frequência são homens e mulheres infiéis, mas relações abertas mesmo são poucas. Na prática, o que acontece é que um é infiel e o outro não fica sabendo –ou, quando sabe, é um desastre. Alguns até praticam swing, mas isso não é uma relação aberta, só é feito o que foi combinado. O relacionamento aberto é um ideal dos anos 1960, 1970, mas o que permanece mesmo é a infidelidade.
    UOL Comportamento:  Você percebe mudanças de comportamento desde o início de suas pesquisas, há mais de 20 anos, até hoje?
    Mirian: 
     Antes não ouvia tanto as mulheres dizerem que traíam. Elas eram sempre as traídas. Hoje vejo situações que me surpreendem muito, como casos em que o marido está dormindo e a mulher encontra, pela internet, um cara que nunca viu e está em outro país. Elas consideram esse sexo virtual uma traição, mas não sei se um homem consideraria. Muitas mulheres não procuram nem sexo, apenas gostam de alguém que tenha uma conversa profunda. Também é mais frequente que uma mulher mais velha namore caras mais jovens. Hoje há também mulheres que traem os maridos com mulheres, porque acham que elas escutam mais, têm mais intimidade. E encontrei até um ou dois casos de mulheres que pagaram garota de programa. Ou esses casos não existiam antes, ou não eram revelados.
    UOL Comportamento:  Aproveitando o título do livro, o que homens e mulheres não querem saber sobre sexo?
    Mirian: 
    Ambos querem saber muito, mas, ao mesmo tempo, não querem, porque isso representa mexer com um monte de estereótipos, rótulos e regras invisíveis que existem. É como se houvesse uma prisão invisível em que todo mundo tem que corresponder a um tipo de performance. Dá para acabar com essas prisões e ter uma vida sexual e afetiva muito mais divertida em vez de levar tudo tão a sério. Muito homem quer que a mulher ache graça da celulite, da gordurinha... Dar uma risada é muito mais sexy do que ficar gostosa e perfeita!  É preciso inventar uma forma de viver sua libido sem seguir regrinhas.
    "Tudo o que Você Não Queria Saber sobre Sexo"
    Autores: Mirian Goldenberg e Adão Iturrusgarai
    Editora: Record
    Páginas: 240
    Preço: R$ 44,90

    segunda-feira, 4 de junho de 2012

    Editoras de gibis apostam em minorias com foco na sexualidade de super-heróis


    Segunda, 04 Junho 2012 14:00
    Não, não é o Robin. Ele continua no armário da Batcaverna. Agora, à notícia.
    A editora DC Comics confirmou os rumores de que Alan Scott, o Lanterna Verde original, apresentará nesta semana aos leitores seu namorado --que se chama Sam.

    O clima nos quadrinhos está melhorando para os personagens gays. Talvez pelo fim da política de "Don't Ask, Don't Tell" (não pergunte, não conte), recém-extinta no Exército dos Estados Unidos. Ou, quem sabe, pelo discurso do presidente Barack Obama, em maio, apoiando casamento entre homossexuais.

    Fato é que o paradigma está menos rígido, e o tema da sexualidade está sendo discutido entre esses vigilantes de roupa justa e colorida.

    Em maio, o mutante Estrela Polar, da editora Marvel, casou-se com o namorado. Em janeiro, Kevin Keller havia se casado, também, nos gibis de "Archie" (espécie de "Turma da Mônica" nos EUA).

    Apresentar a sexualidade de Alan Scott é uma jogada mais ousada. Ao contrário de Estrela Polar, o Lanterna Verde original é um herói de primeiro escalão, o que envolve mais riscos para a editora.

    Criado em 1940, Alan Scott usou seu anel mágico para combater o crime na chamada "Era de Ouro" dos gibis.

    Ao ser recriado em 1959 como Hal Jordan, o Lanterna Verde tornou-se um dos heróis mais importantes da indústria americana de HQs. Ele estrelou o seu próprio filme no ano passado, com a atuação de Ryan Reynolds.

    O brasileiro Ivan Reis, que desenhou as histórias de Hal Jordan nos últimos anos, assina as capas da revistinha "Earth 2", em que a revelação de Alan Scott será publicada.

    Tanto foi uma jogada ousada por parte da editora que, na semana passada, associações conservadoras fizeram uma campanha para que a DC cancelasse a revelação.

    "Eles querem doutrinar mentes jovens e impressionáveis ao colocar esses personagens gays sob uma ótica favorável", escreveu uma associação de mães cristãs.

    Mas a indústria dos quadrinhos está preocupada com um vilão mais assertivo do que o repúdio maternal --a queda nas tiragens de gibis.

    O campeão de vendas de abril foi uma história dos X-Men, com 160 mil cópias. Vale lembrar que os mesmos mutantes venderam 8 milhões de exemplares nos anos 1990.

    Dessa maneira, conforme as HQs perdem leitores, os editores repensam o cânone.

    Incluir minorias parece ser uma estratégia bem-sucedida. A Marvel transformou o Homem-Aranha --em uma linha de história paralela-- em metade negro, metade hispânico. Ambos são grupos sociais em ascensão nos EUA.

    No Brasil, os gibis da "Turma da Mônica" também acolheram a diferença, recebendo personagens como o cadeirante Luca e a cega Dorinha


    Fonte: FOLHA.COM

    Vaticano critica livro em que freira defende masturbação


    04 de junho de 2012  12h18  atualizado às 13h35

    O Vaticano condenou oficialmente nesta segunda-feira o livro da religiosa americana Margaret A. Farley por sua tolerância à união homossexual, à masturbação e ao divórcio seguido de um novo matrimônio.
    Em nota oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé solicitou aos católicos que não consultem o livro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics("Apenas Amor. Estrutura da Ética Sexual dos Cristãos", em tradução livre) porque, segundo o comunicado, não corresponde à posição da Igreja. "Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", destacou a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Sé.
    Para a congregação, o livro, publicado em 2006, contém "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", razão pela qual decidiu realizar um posterior "exame com procedimento urgente", que confirmou que suas "proposições são errôneas".
    As autoridades do Vaticano solicitaram a Farley, em uma carta de 5 de julho de 2011, que corrija "as teses inaceitáveis" de seu livro, o que não aceitou fazer.
    A religiosa, professora de ética, defende a masturbação, que permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade para o prazer, algo que algumas não descobriram e nem sequer conheceram em suas relações sexuais cotidianas com seus maridos ou amantes", escreveu. "A masturbação geralmente não implica nenhum problema de caráter moral", argumenta.
    Sobre a homossexualidade, a freira, que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pede que tais relações sejam respeitadas e considera que as pessoas devem "ter a possibilidade de a escolher ou não".
    Em relação ao divórcio, Farley diz que, diante das transformações "inesperadas" vividas pela sociedade e pelos casais, a "indissolubilidade do matrimônio" pode ser colocada em questão. Às vezes, o casamento pode "se dissolver" e o compromisso para toda a vida "mudar de maneira legítima", afirma a religiosa.
    A freira explica que casais com filhos ficam marcados para sempre pela experiência, mas isso não implica "a proibição de um novo matrimônio". Diante das posturas liberais da freira, as autoridades da Igreja católica citaram cada um dos pontos abordados e se referiram ao catecismo e aos Evangelhos para rebater tais posicionamentos.
    "A masturbação é um ato inerente e gravemente desordenado", reitera a Santa Sé, que recorda que "o uso deliberado da capacidade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade, seja qual for o motivo que o determine".
    A condenação do Vaticano foi aprovada pelo papa Bento XVI. Na sexta-feira passada, o Conselho Nacional da Conferência de Líderes de Mulheres Religiosas (LCWR, na sigla em inglês), que conta com 1.500 delegadas para representar 57 mil freiras, criticou a condenação do Vaticano, que qualificou como "sem fundamento" e fruto de "um processo obsoleto". Frente ao protesto, o Vaticano divulgou a nota de quatro páginas em cinco idiomas.

    terça-feira, 13 de março de 2012

    Socióloga critica padrões de moralidade com livro sobre sexualidade jovem

    terça-feira, 13 de março de 2012

    Da Redação
    Autora do livro Masculino e Feminino: a primeira vez, Silmara Conchão, mestra em sociologia pela USP e professora do Departamento de Saúde da Coletividade e Vice-Coordenadora de Extensão da Faculdade de Medicina do ABC, em entrevista ao RD, aborda temas relacionados a práticas sexuais e afetivas dos jovens, além de tabus e moralidade hipócrita que envolvem este tema.
    A pesquisa foi feita em 2008 e faz parte da tese de mestrado de Silmara, que ouviu 27 jovens entre 18 e 19 anos sobre a vida sexual deles, e, posteriormente, resultou no livro. Segundo a socióloga, por mais que a sociedade avance tecnologicamente, o tema sexo ainda é tabu, “Sabemos que as práticas sexuais na adolescência de hoje vem se modificando”. A pesquisa se propõe a conhecer este contexto.
    Silmara critica o tratamento dado pela sociedade para temas relacionados à sexualidade de adolescentes e afirma, “Ainda tratamos tudo muito no campo do proibido”. O livro traz tais questões para o campo dos direitos humanos, “Falar de direitos sexuais e reprodutivos é defender que os adolescentes devem ter acesso a informações adequadas, métodos contraceptivos gratuitos e a livre expressão da sexualidade”.
    A socióloga ainda critica a falta de diálogos abertos, “Percebi por meio da fala deles que temas como amor, sentimento, amizade e sexo não levados em consideração. Então a família espera que a escola faça, a escola espera que a família faça e ninguém faz”.
    Silmara fala ainda sobre o papel da saúde pública e educação neste contexto, além de criticar a forma que a sociedade trata a sexualidade dos jovens. Apresenta, ainda, o que falta para uma sexualidade mais saudável e tranquila. Confira a entrevista completa. (Colaborou Nathália Blanco)

    terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

    This assured psycho-sexual tale segues from Kafka to Le Carré and reads almost like a homage


    February 17, 2012 10:01 pm

    Oh, Vienna

    illustration of a psycho-analyst and his patient on a couch
    ©Shonagh Rae
    Waiting for Sunrise, by William Boyd, Bloomsbury, RRP£18.99, 368 pages
     
    It is fitting that a writer consistently interested in personal transformation and the slipperiness of identity over time should write a novel that starts in one genre before sliding unexpectedly into something quite different.
    The protagonist of William Boyd’s Waiting for Sunrise, Lysander Rief, arrives in Vienna in 1913, wishing to remain anonymous. He is there for treatment in the new and controversial field of psycho-analysis. Dr Bensimon, a fictional disciple of Freud, is confident he can cure Rief of his anorgasmia, a rare and embarrassing ailment that has afflicted Rief throughout his adult life. Now that he is engaged, he desperately needs a remedy. In a series of sessions, Bensimon examines key traumas in Rief’s childhood, while Rief discovers his own cure in the course of a passionate affair with the unpredictable coca-addicted girlfriend of an avant-garde artist.




    Rief’s sexual angst is contrasted with the promiscuity of a fellow resident at his boarding house, Wolfram Rozman, who becomes a friend. Rozman, who casually and happily pays a chambermaid for sex, tells Rief that their residence is like Vienna itself: “So nice and pleasant, everybody smiling politely, nobody farting or picking their nose. But below the surface the river is flowing, dark and strong ... The river of sex.”
    Part one of this novel, in short, is classic Boyd territory: a period 20th-century setting, eroticism with a dark psycho-sexual undertow, historico-cultural developments determining the lives of fictional characters. Around page 100, however, the novel turns a right angle and follows a quite unexpected path. Rief is falsely accused of rape and, with the help of Munro, a friend at the British consulate, makes a daring escape. A year later, after enlisting in the army, Rief is contacted by Munro, who is now a lieutenant-colonel in the British Secret Service.
    Rief is recruited as a spy and sent to Geneva in disguise, on a mission to track down an official in the German consulate who is receiving encoded messages from a British traitor. The messages have been intercepted but Rief is needed to get a key to the cipher from the man in Geneva. Such a plot device may almost seem like a parody of the spy genre, but what follows is a straightforward, unironic tale of undercover derring-do, detailing Rief’s risky mission and his struggle to escape with his life. A second mission sees him embroiled in a dark and complex search for the mole, codenamed Andromeda, at the headquarters of military logistics in London.
    Waiting for Sunrise, which starts in the territory of Kafka and Schnitzler, ends in a world so Le Carré-esque it reads almost like a homage. This is not to denigrate the novel. After the intriguing psycho-sexual foreplay of the first section, the remaining four parts of the book constitute a literary thriller that genuinely thrills, a plot-driven novel assembled by a true master of plotting. The deftness with which Boyd weaves together a complex cast of characters across scattered locations and an extended time period is immaculate.
    So-called literary thrillers often fall flat because literary writers mostly lack the skills to build a sufficiently interconnected and surprising plot, and because they fundamentally don’t respect the genre or the expectations of its aficionados. Boyd makes no such mistakes. As demonstrated in his two previous novels, Restless and Ordinary Thunderstorms, he is confident with the heightened pace of the contemporary thriller, and he packs his story with the cascades of twists and hooks that the genre currently demands.
    This, of course, comes at a cost. Set alongside other Boyd novels such as The New Confessions or Any Human HeartWaiting for Sunrise lacks psychological depth and emotional acuity but, as a perfectly executed period thriller, it demonstrates yet again this writer’s unrivalled versatility and consistency.
    If there is a unifying theme between the two parts of the book, it lies in Rozman’s statement about the “river of sex” flowing under the surface of civilised society. If one applies this notion to later sections of the novel, Boyd appears to be drawing a connection between copulation and espionage. Every state feigns respectability and affects allegiance to the niceties of international law, but underneath flows a river of dirty secrets. When Rief tortures a German to extract the cipher key, he tells no one what he has done. The gulf between what we do and what we say we do – as people and as nation states – is vast, shameful and unspoken. So it was in the early 20th century; so it is now.
    Boyd has been publishing novels for more than 30 years. Very few writers, over such a long career, sustain his zest, perfectionism and ability to surprise. If the term “Boydesque” were ever to be coined, it could only indicate creative restlessness combined with an ability to master every form to which he turns his attention. This is why so many of us await the next Boyd publication with such eager anticipation. You simply never know what it will be; you just know it will be good.
    William Sutcliffe is author of ‘Whatever Makes You Happy’ (Bloomsbury)
    http://www.ft.com/cms/s/2/90636602-53e0-11e1-9eac-00144feabdc0.html#axzz1n10QM5PY

    Presentan libro sobre sexología



    Por: GUILLERMO VACIO / EL SIGLO DE TORREÓN / TORREÓN

     Torreón sábado 18 de feb, 2012

    El libro Sexología Básica del doctor Jorge Yamil Darwich Ramírez, fue presentado la tarde del pasado jueves ante maestros y alumnos de la Universidad Autónoma de La Laguna (UAL).

    La presentación se realizó en el Aula Multimedia de la UAL y corrió a cargo del propio rector y autor Darwich Ramírez, quien aseguró que dicha obra será incluida como libro de texto dentro del curso de sexología que se imparte en la carrera de Psicología.
    De acuerdo con el directivo, este libro le pareció a algunas personas, entre ellas a don Manuel Luévanos, director de Minera Fresnillo, que tenía los méritos suficientes para ser desarrollado entre directores y orientadores vocacionales como una herramienta más para los programas de orientación sexual.
    Lo anterior tomando en consideración la problemática que se tiene en la región, particularmente los embarazos y enfermedades de transmisión sexual entre los jóvenes.
    Darwich Ramírez, señaló que trabajó en la elaboración del libro por espacio de un año, tiempo en el cual resumió el material y la información recopilada durante su trabajo como médico cirujano y especialista en terapia sexual y de pareja.
    Actualmente la obra ya está incluida entre los libros de texto de la carrera de Psicología impartida en la UAL.

    Apoyo en Psicología

    El libro será incluido como apoyo para los estudiantes de Psicología de la Universidad.⇒ El autor tardó un año en la elaboración de la obra. El material fue recopilado durante su trabajo como médico cirujano.

    sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

    Receitas para “molhar o biscoito”


    11:37, 2/02/2012 
    NATHALIA ZIEMKIEWICZ
     


    Receitas para molhar o biscoito
    Estreia da seção “Período fértil”, com sugestões de leitura e outras dicas erótico-culturais.
    O escritor norte-americano Ted Jendrysik lançou o divertido livro “The Cookie Sutra”, sob o pseudônimo de Edward Jaye. Com ajuda da esposa, inventou diversas receitas de cookies no formato de posições sexuais. Tem papai-e-mãe de chocolate, 69 de limão, frango assado de amendoim e por aí vai…
    O autor ensina como preparar cada uma das opções e estimula os leitores a temperar com criatividade os bonequinhos, moldando-os de acordo com suas preferências sexuais. Não consigo parar de imaginar que Ted e sua mulher devem ter tido a ideia do livro enquanto “molhavam o biscoito na cozinha”.
    Concordo totalmente com a frase impressa na capa, que pode ser assim traduzida: “onde as imaginações são férteis, o amor nunca vai envelhecer nem desmoronar”. E aí, bora para o forno, gente? Não encontrei o livro à venda no Brasil, mas dá para comprá-lo na Amazon. Valeu pela dica, Carla!

    sábado, 21 de janeiro de 2012

    Why women have sex


    According to a new book, there are 237 reasons why women have sex. And most of them have little to do with romance or pleasure

    Perefect symmetry: Brad Pitt and Geena Davis in Thelma and Louise
    Perefect symmetry: Brad Pitt and Geena Davis in Thelma and Louise. Photograph: Ronald Grant Archive
    Do you want to know why women have sex with men with tiny little feet? I am stroking a book called Why Women Have Sex. It is by Cindy Meston, a clinical psychologist, and David Buss, an evolutionary psychologist. It is a very thick, bulging book. I've never really wondered Why Women Have Sex. But after years of not asking the question, the answer is splayed before me.
    Meston and Buss have interviewed 1,006 women from all over the world about their sexual motivation, and in doing so they have identified 237 different reasons why women have sex. Not 235. Not 236. But 237. And what are they? From the reams of confessions, it emerges that women have sex for physical, emotional and material reasons; to boost their self-esteem, to keep their lovers, or because they are raped or coerced. Love? That's just a song. We are among the bad apes now.
    Why, I ask Meston, have people never really talked about this? Alfred Kinsey, the "father" of sexology, asked 7,985 people about their sexual histories in the 1940s and 50s; Masters and Johnson observed people having orgasms for most of the 60s. But they never asked why. Why?
    "People just assumed the answer was obvious," Meston says. "To feel good. Nobody has really talked about how women can use sex for all sorts of resources." She rattles off a list and as she says it, I realise I knew it all along: "promotion, money, drugs, bartering, for revenge, to get back at a partner who has cheated on them. To make themselves feel good. To make their partners feel bad." Women, she says, "can use sex at every stage of the relationship, from luring a man into the relationship, to try and keep a man so he is fulfilled and doesn't stray. Duty. Using sex to get rid of him or to make him jealous."
    "We never ever expected it to be so diverse," she says. "From the altruistic to the borderline evil." Evil? "Wanting to give someone a sexually transmitted infection," she explains. I turn to the book. I am slightly afraid of it. Who wants to have their romantic fantasies reduced to evolutional processes?
    The first question asked is: what thrills women? Or, as the book puts it: "Why do the faces of Antonio Banderas and George Clooney excite so many women?"
    We are, apparently, scrabbling around for what biologists call "genetic benefits" and "resource benefits". Genetic benefits are the genes that produce healthy children. Resource benefits are the things that help us protect our healthy children, which is why women sometimes like men with big houses. Jane Eyre, I think, can be read as a love letter to a big house.
    "When a woman is sexually attracted to a man because he smells good, she doesn't know why she is sexually attracted to that man," says Buss. "She doesn't know that he might have a MHC gene complex complimentary to hers, or that he smells good because he has symmetrical features."
    So Why Women Have Sex is partly a primer for decoding personal ads. Tall, symmetrical face, cartoonish V-shaped body? I have good genes for your brats. Affluent, GSOH – if too fond of acronyms – and kind? I have resource benefits for your brats. I knew this already; that is how Bill Clinton got sex, despite his astonishing resemblance to a moving potato. It also explains why Vladimir Putin has become a sex god and poses topless with his fishing rod.
    Then I learn why women marry accountants; it's a trade-off. "Clooneyish" men tend to be unfaithful, because men have a different genetic agenda from women – they want to impregnate lots of healthy women. Meston and Buss call them "risk-taking, womanising 'bad boys'". So, women might use sex to bag a less dazzling but more faithful mate. He will have fewer genetic benefits but more resource benefits that he will make available, because he will not run away. This explains why women marry accountants. Accountants stick around – and sometimes they have tiny little feet!
    And so to the main reason women have sex. The idol of "women do it for love, and men for joy" lies broken on the rug like a mutilated sex toy: it's orgasm, orgasm, orgasm. "A lot of women in our studies said they just wanted sex for the pure physical pleasure," Meston says. Meston and Buss garnish this revelation with so much amazing detail that I am distracted. I can't concentrate. Did you know that the World Health Organisation has a Women's Orgasm Committee? That "the G-spot" is named after the German physician Ernst Gräfenberg? That there are 26 definitions of orgasm?
    And so, to the second most important reason why women have sex – love. "Romantic love," Meston and Buss write, "is the topic of more than 1,000 songs sold on iTunes." And, if people don't have love, terrible things can happen, in literature and life: "Cleopatra poisoned herself with a snake and Ophelia went mad and drowned." Women say they use sex to express love and to get it, and to try to keep it.
    Love: an insurance policy
    And what is love? Love is apparently a form of "long-term commitment insurance" that ensures your mate is less likely to leave you, should your legs fall off or your ovaries fall out. Take that, Danielle Steele – you may think you live in 2009 but your genes are still in the stone age, with only chest hair between you and a bloody death. We also get data which confirms that, due to the chemicals your brain produces – dopamine, norepinephrine and phenylethylamine – you are, when you are in love, technically what I have always suspected you to be – mad as Stalin.
    And is the world mad? According to surveys, which Meston and Buss helpfully whip out from their inexhaustible box of every survey ever surveyed, 73% of Russian women are in love, and 63% of Japanese women are in love. What percentage of women in north London are in love, they know not. But not as many men are in love. Only 61% of Russian men are in love and only 41% of Japanese men are in love. Which means that 12% of Russian women and 22% of Japanese women are totally wasting their time.
    And then there is sex as man-theft. "Sometimes men who are high in mate value are in relationships or many of them simply pursue a short-term sexual strategy and don't want commitment," Buss explains. "There isn't this huge pool of highly desirable men just sitting out there waiting for women." It's true. So how do we liberate desirable men from other women? We "mate poach". And how do we do that? We "compete to embody what men want" – high heels to show off our pelvises, lip-gloss to make men think about vaginas, and we see off our rivals with slander. We spread gossip – "She's easy!" – because that makes the slandered woman less inviting to men as a long-term partner. She may get short-term genetic benefits but she can sing all night for the resource benefits, like a cat sitting out in the rain. Then – then! – the gossiper mates with the man herself.
    We also use sex to "mate guard". I love this phrase. It is so evocative an image – I can see a man in a cage, and a woman with a spear and a bottle of baby oil. Women regularly have sex with their mates to stop them seeking it elsewhere. Mate guarding is closely related to "a sense of duty", a popular reason for sex, best expressed by the Meston and Buss interviewee who says: "Most of the time I just lie there and make lists in my head. I grunt once in a while so he knows I'm awake, and then I tell him how great it was when it's over. We are happily married."
    Women often mate guard by flaunting healthy sexual relationships. "In a very public display of presumed rivalry," Meston writes, "in 2008 singer and actress Jessica Simpson appeared with her boyfriend, Dallas Cowboys quarterback Tony Romo, wearing a shirt with the tagline Real Girls Eat Meat. Fans interpreted it as a competitive dig at Romo's previous mate, who is a vegetarian."
    Meston and Buss also explain why the girls in my class at school went down like dominoes in 1990. One week we were maidens, the following week, we were not. We were, apparently, having sex to see if we liked it, so we could tell other schoolgirls that we had done it and to practise sexual techniques: "As a woman I don't want to be a dead fish," says one female. Another interviewee wanted to practise for her wedding night.
    The authors lubricate this with a description of the male genitalia, again food themed. I include it because I am immature. "In Masters & Johnson's [1966] study of over 300 flaccid penises the largest was 5.5 inches long (about the size of a bratwurst sausage); the smallest non-erect penis was 2.25 inches (about the size of a breakfast sausage)."
    Ever had sex out of pity and wondered why? "Women," say Meston and Buss, "for the most part, are the ones who give soup to the sick, cookies to the elderly and . . . sex to the forlorn." "Tired, but he wanted it," says one female. Pause for more amazing detail: fat people are more likely to stay in a relationship because no one else wants them.
    Women also mate to get the things they think they want – drugs, handbags, jobs, drugs. "The degree to which economics plays out in sexual motivations," Buss says, "surprised me. Not just prostitution. Sex economics plays out even in regular relationships. Women have sex so that the guy would mow the lawn or take out the garbage. You exchange sex for dinner." He quotes some students from the University of Michigan. It is an affluent university, but 9% of students said they had "initiated an attempt to trade sex for some tangible benefit".
    Medicinal sex
    Then there is sex to feel better. Women use sex to cure their migraines. This is explained by the release of endormorphins during sex – they are a pain reliever. Sex can even help relieve period pains. (Why are periods called periods? Please, someone tell me. Write in.)
    Women also have sex because they are raped, coerced or lied to, although we have defences against deception – men will often copulate on the first date, women on the third, so they will know it is love (madness). Some use sex to tell their partner they don't want them any more – by sleeping with somebody else. Some use it to feel desirable; some to get a new car. There are very few things we will not use sex for. As Meston says, "Women can use sex at every stage of the relationship."
    And there you have it – most of the reasons why women have sex, although, as Meston says, "There are probably a few more." Probably. Before I read this book I watched women eating men in ignorance. Now, when I look at them, I can hear David Attenborough talking in my head: "The larger female is closing in on her prey. The smaller female has been ostracised by her rival's machinations, and slinks away." The complex human race has been reduced in my mind to a group of little apes, running around, rutting and squeaking.
    I am not sure if I feel empowered or dismayed. I thought that my lover adored me. No – it is because I have a symmetrical face. "I love you so much," he would say, if he could read his evolutionary impulses, "because you have a symmetrical face!" "Oh, how I love the smell of your compatible genes!" I would say back. "Symmetrical face!" "Compatible genes!" "Symmetrical face!" "Compatible genes!" And so we would osculate (kiss). I am really just a monkey trying to survive. I close the book.
    I think I knew that.


    http://www.guardian.co.uk/lifeandstyle/2009/sep/28/sex-women-relationships-tanya-gold?fb=optOut

    sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

    Dia dos Namorados: Receita (Kama) para o gozo dos Sentidos (Sutra)




    14-02-2011 19:02:00

    É o trabalho mais antigo (séc. IV) sobre o amor. O Kama Sutra não se esgota nas posições sexuais exóticas. O seu autor, Vatsyayana, quis definir a relação completa entre um homem e uma mulher. Eis algumas dicas.
     
    kama-sutra.jpg
    Ver Galeria2
     
    Amoral, seja nas propostas explicitamente sexuais como nos relacionamentos e considerando a união dos casais divina e o orgasmo (mútuo) uma bênção dos deuses e não um motivo de vergonha, o Kama Sutra mantém até hoje uma profunda atualidade e multiplicam-se as versões e traduções no ocidente, desde que Sir Richard Burton e Forster Fitzgerald Arbuthnot publicaram a primeira versão em Inglaterra em 1883.
    Embora existam no livro capítulos que, a propósito, são 36, nas sete partes que constituem a versão completa, com 64 parágrafos em cada, num total de 1250 versículos, os quais são exclusivamente dedicados ao amor físico e às posições sexuais a adotar, há muito mais no Kama Sutra.
    Desde considerações sobre a busca do conhecimento, as prioridades da vida e fazer dinheiro até à análise de sentimentos, passando por conselhos de decoração, truques para melhorar a atração física ou mezinhas para manter a virilidade, o livro é muito mais do que um manual de sexologia.
    Com a intenção de definir uma relação completa entre um homem e uma mulher, há versículos sobre o tipo de carícias mais adequado ao físico de cada um e ao humor e disposição do casal.
    Um manual de sedução em direção ao amor
    Convém não esquecer: o Kama Sutra foi escrito no séc. IV, ou seja há mil e seiscentos anos, mas Vatsyayana não ignora o exercício da sedução, o estímulo do desejo, o uso de dentadas, unhadas, sexo oral, técnicas para relaxar e prolongar a relação sexual, a atenção que os parceiros devem ter um para com o outro, entre preliminares e remates.
    No livro não existe lugar para o pecado com que a tradição judaico cristã carregou o sexo, nem para a timidez. O orgasmo é uma bênção dos deuses e não um motivo de vergonha, a união do casal é divina.
    Nos conselhos para seduzir o parceiro, se o objetivo é “gerar o amor, amizade e respeito no coração das mulheres” também o homem deve “pressionar aquelas parte do corpo da mulher que fazem revirar os olhos”.
    E “quando uma mulher vê que o amante está fatigado por uma cópula prolongada sem que o seu desejo tenha sido satisfeito, deve, com a permissão dele, deitá-lo de costas e ajudá-lo a desempenhar o seu papel”.
    “Por muito reservada que seja a mulher, e por muito que oculte os seus sentimentos, quando se coloca sobre o homem, não pode evitar que todo o seu amor e desejo se tornem evidentes. O homem deve concluir pelo comportamento da mulher qual a disposição que ela se encontra e de que maneira gosta de ser gozada. As mulheres, precisamente porque são de natureza terna, precisam de prelúdios ternos”.
    Erotismo incluído, o Kama Sutra é afinal um verdadeiro tratado sobre como usufruir (e construir) uma boa vida e não um manual onde os ‘contorcionismos’ são apresentados como a garantia de um melhor desempenho.
    Isto porque “se os homens e as mulheres agirem de acordo com os seus gostos recíprocos, o amor entre eles não diminuirá, mesmo passados cem anos” acreditava o seu autor.
    http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=42775

    Una mala mujer - la prostitución al descubierto


    JUEVES 12 DE ENERO DE 2012

    COGED LA AGENDA Y TOMAD BUENA NOTA:

    ME ES MUY GRATO COMUNICAROS A TOD@S QUE LA PRESENTACIÓN DE MI LIBRO "UNA MALA MUJER" SERÁ EL DÍA 21 DE FEBRERO A LAS 19H. EN EL CORTE INGLÉS DE LA PUERTA DEL ANGEL,19 DE BARCELONA. COMO NO TODOS ENTRÁIS CADA DÍA OS IRÉ MACHACANDO CON ESTA INFORMACIÓN (JEJEJE)
    SERÁ UN HONOR CONTAR CON VUESTRA PRESENCIA Y FIRMAROS UN EJEMPLAR.


    Que nadie espere morbo. He puesto mucho cariño y he escrito con el corazón. Se que voy a tener que afrontar comentarios de todo tipo... lo que espero es poner un granito de arena para que haya menos prejuicios y menos estigma tanto para las mujeres que ejercemos  la prostitución como para los que soís usuarios. Siendo un pacto entre personas adultas no tendríamos que ser juzgados por recurrir al sexo- afecto de pago... En definitiva, que se nos RESPETE. Si es así daré por bueno  este esfuerzo.
    Todxs los que querías y podáis asistir ruego me lo confirme en privado para saber para cuantas personas tengo que organizar el pica pica.
    Ya sabéis que la discreción está garantizada .

    quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

    Livro analisa resultados da enquete “Sexualidade, reprodução e desigualdades de gênero”


    31.10.11 - Peru
    Karol Assunção
    Jornalista da Adital
    Adital
    Análise crítica aos resultados da Enquete "Sexualidade, reprodução e desigualdades de gênero”. Esse é o título do livro organizado por Movimento Manuela Ramos e Centro de Promoção e Defesa dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (Promsex). Formado por sete artigos, a obra analisa os dados da enquete realizada por Ipsos Apoyo em quatro cidades peruanas: Ayacucho, Lima, Piura e Pucallpa.
    A ideia da publicação é colaborar com o "avanço de direitos e liberdades enfrentando as persistências excludentes para transitar até uma sociedade plural na qual a diversidade seja riqueza e não dificuldade”. Para isso, com base nos resultados da enquete, analisa questões como: violência contra a mulher, relações homossexuais, igualdade de gênero, relação entre mulher e política, adolescência e saúde sexual e reprodutiva, aborto, e métodos anticoncepcionais.

    A enquete, realizada entre os dias 18 de março e 1° de abril, apontou, por exemplo, que 55% das pessoas entrevistadas consideraram que a violência física é o principal problema enfrentado pelas mulheres no país. Das pessoas entrevistadas pela pesquisa, 96% afirmaram que os/as adolescentes devem ter acesso a campanhas de educação sexual. Além disso, 48% consideraram que o aborto deve ser permitido em casos de violação sexual.
    Esses são alguns dos dados analisados nos artigos presentes na publicação. O artigo "Todoencaja”, de autoria de Jorge Bruce, por exemplo, destaca a questão da violência e da discriminação contra a mulher no Peru. De acordo com a publicação, cerca de 80% das pessoas entrevistas afirmaram que as mulheres continuam sendo discriminadas no país, principalmente mulheres andinas e prostitutas.
    Bruce lembra que muitas mulheres são vítimas de discriminação e objetos de violência tanto física quanto psicológica. "Na realidade, todas estas formas de violência contra a mulher estão intimamente ligadas. O fio condutor é o processo de fabricação cultural de uma imagem desprovida de atributos humanos ou cidadãos, quer dizer, de direitos, situação de inferioridade que depois é naturalizada e, para culminar o processo, é invisível”, explica.
    O artigo do psicanalista ainda chama a atenção para as mudanças sociais e de comportamento. Ele aponta, por exemplo, o acesso gradual das mulheres a posições no mercado de trabalho que antes eram vetadas para elas. Ao mesmo tempo em que ocorre essa mudança, ele aponta que o assédio sexual também se modifica. É mais comum, por exemplo, o homem assediar uma subalterna do que assediar uma mulher em cargo de chefia.
    "É preciso apontar que, precisamente porque a hegemonia masculina se vê hackeada pelas mudanças que estão se produzindo em diversos paradigmas – trabalhistas, patriarcais, ideológicos – que legitimavam essas atitudes de violência, em certos setores se pode apreciar uma intensificação da violência por medo de perder esses privilégios. Quanto mais precário o lugar social do homem, mais necessita da mulher – e dos filhos – como objeto compensatório no qual descarrega sua frustração depressiva”, comenta.
    O autor do artigo acredita que, para mudar a situação de discriminação e de violência contra mulheres, é preciso que elas tomem conhecimento de seus direitos desde a educação até os aspectos da legislação.