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sexta-feira, 22 de junho de 2012

A new option for orgasm problems in men


A new option for orgasm problems in men

When men in steady relationships contemplate their sexual woes, erectile dysfunction (ED) is usually at the top of the list. That’s understandable, since 20 to 30 million American men suffer from ED, and ads for drugs such as Viagra, Levitra, and Cialis carpet-bomb our consciousness of it in the media.
But there is another problem in the bedroom that men are sometimes reluctant to talk about and doctors are unlikely to ask about. It’s called anorgasmia—the inability to reach a climax during usual sexual activity.
For men with ED, doctors can prescribe any of several effective medications. Not so for those with delayed or nonexistent orgasms. “It’s a tough problem because there just isn’t a lot out there,” says Dr. Michael O’Leary, an associate professor of surgery at Harvard Medical School and a urologist at Brigham and Women’s Hospital.
Doctors may now have a new option. Researchers from Baylor College of Medicine report that a drug called cabergoline (Dostinex, generic) restored half of men to normal orgasm. The findings were presented at the annual meeting of the American Urological Association in Atlanta.

The prolactin cure

The study grew out of a basic observation, said lead researcher Dr. Tung-Chin Hsieh. When men have an orgasm and ejaculate, the amount of the hormone prolactin in the bloodstream surges. Cabergoline lowers prolactin levels, which is why it’s used to treat pituitary gland tumors that cause an overabundance of the hormone. Hsieh and his colleagues in the Baylor College men’s health clinic started to prescribe cabergoline “off label” to see if reducing prolactin levels in men might cure anorgasmia.
It apparently did. In the very preliminary pilot study presented at the American Urological Association meeting, Hsieh said that 50 of the 72 men in the study (69%) said their orgasms improved after taking 0.5 milligrams of cabergoline twice a week for an average of 10 months. Of the 50 men who said things got better, half (26) said their orgasm function returned to normal.

New option

There are several important caveats to this study: The cabergoline finding is limited to a single clinic, over a relatively short period of time, in a small group of men taking a single medication, in a trial lacking basic controls for random effects. For example, the men involved in the study might have simply recovered their ability to experience orgasms over time for reasons unrelated to taking cabergoline. In addition, the study looked mainly at the possible effectiveness of cabergoline, not the balance of benefits against the possible risks, like the drug’s potential side effects.
On the other hand, treatment of anorgasmia lacks options to such a degree that any news is good news. Dr. O’Leary, for instance, says cabergoline is now on the table for his patients. “It’s a drug we’re familiar with for a relatively rare condition,” he says. “It’s worth a try and unlikely to be harmful.”
Even if future, more detailed studies show that cabergoline isn’t effective for anorgasmia, it’s important that men understand that difficulty reaching orgasm is a legitimate health complaint. “It’s something that men should feel comfortable talking to their doctors about and there are treatment options out there for them,” says Dr. Hsieh.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pílula azul cai no gosto dos jovens


Mesmo sem supervisão médica, remédio representa 50% do consumo comparado com a época de seu lançamento no mercado

Texto por Letícia BrandãoEnviado por Diário da Manhã - ontem às 20h59

Lançado em 1998 para homens com problemas de disfunção erétil e idade acima de 60 anos, o Viagra ganhou um novo público ao longo dos seus quase quinze anos nas prateleiras das farmácias de todo o País. Rapazes saudáveis, sem histórico de impotência sexual, compõem clientes em massa deste medicamento, que está sendo cada vez mais comprado e utilizado pela população mais jovem do que pelo próprio público-alvo do remédio.
O ex-presidente e atual conselheiro do Conselho Federal de Farmácia Jaldo de Souza afirma que o aumento no uso do Viagra por jovens chega a 50%, quando comparado com a época de seu lançamento no mercado. Jaldo considera esse número alto e atribui à queda do preço do medicamento ao longo dos anos e ao fato de os jovens terem o desejo de impressionar a companheira. Esse dado é confirmado pelos vendedores consultados pela reportagem. Eles afirmam que a procura pelo Viagra é maior pela população mais nova, e que a proporção nas vendas chega a três para um, ou seja, a cada três rapazes que buscam o medicamento, um homem mais velho faz o mesmo, a maioria sem prescrição médica.
O médico urologista Antônio de Morais Júnior ressalta que o Viagra é um remédio que não deve ser usado de forma indiscriminada. “O medicamento pode ser utilizado por homens de qualquer faixa etária, desde que haja indicação clínica e mediante um diagnóstico preciso”, atesta o especialista.
Antônio afirma que os jovens buscam novas sensações e assim usam o remédio juntamente com bebidas alcoólicas, o que provoca ainda mais riscos à saúde e, inclusive, o de não obter o prazer sexual esperado. “O Viagra associado ao álcool compõe uma mistura perigosa, porque, além de diminuir o efeito do remédio, ainda pode causar cefaleia, mal-estar, rubor facial e náuseas”, explica. 
O especialista confirma que os jovens sem problemas de ereção não precisam do medicamento. “Eles usam no intuito de terem uma maior e melhor ereção, ou seja, para dar uma turbinada e apresentar um melhor desempenho, o que para esta idade, se souber conduzir o ato sexual, é totalmente dispensável”, sugere o urologista.


Vendas

De acordo com o gerente-geral de uma conceituada rede de farmácias em Goiânia, Isael Miranda, o perfil de quem compra o Viagra é bem variado no que se refere à faixa etária, mas quanto à classe social, é restringido às classes A e B. “Antes, o consumo era feito principalmente por homens mais velhos e casados, hoje, a maioria das compras são feitas por jovens solteiros”, salienta, afirmando que não é necessária receita médica. Isael também enfatiza que a maior parte das vendas é feita em balcão e não por meio de entregas. 
O preço do Viagra varia entre R$ 13 e R$ 110. A grande diferença de valores está na composição do produto e a quantidade de comprimidos. O de 100 mg, por exemplo, contem quatro cápsulas e custa, em média, R$100. Já o de 50 mg, com um único comprimido, e que também é o mais procurado pelos jovens, pode ser encontrado nas farmácias por menos de R$15. “As dosagens são diferenciadas porque são analisadas e receitadas de acordo com cada diagnóstico. São divididas em leve, moderada e grave”, conclui o urologista Antônio de Morais Júnior.


Curiosidade

Movidos pela curiosidade e pelo prazer de viver novas experiências, dois jovens que não se conhecem e moram a mais de mil quilômetros de distância um do outro, confessaram que já fizeram uso do Viagra.
O técnico em enfermagem João Paulo (nome fictício), de 31 anos, mora em Anápolis e afirmou que ingeriu um comprimido no ano passado. Ele disse que os efeitos foram imediatos. “Tive muito mais disposição, coragem, foi mais duradouro, mas no fim já perde a graça e ainda tem a ansiedade”, comentou Paulo, que confirmou ter vontade de usar mais vezes, apesar da preferência pela forma natural. O profissional da saúde sabe dos riscos que correu tomando o remédio sem orientação médica. “Sou hipertenso e também não é recomendado para pessoas que tenham problemas cardíacos. Eu senti fadiga, e já vi pacientes que tomaram e tiveram parada cardiorrespiratória”, concluiu Paulo, que já foi casado e tem dois filhos.
O universitário Deylon (nome fictício), de 24 anos, reside em Parauapebas, no interior do Pará e, em entrevista pela internet, disse à reportagem que a primeira vez em que tomou o Viagra foi aos 18 anos. Desde então tornou-se consumidor do medicamento, visto que usou em muitas ocasiões. “No meu círculo de amizade, todos já usaram pelo menos uma vez. A curiosidade é grande, e o efeito é sensacional”, descreve o estudante, que disse não ter receios em usar o produto, ainda que de forma indiscriminada.
Para a psicóloga e sexóloga Deusadete Carneiro Maciel, o uso ocasional do Viagra não gera dependência, porém, o uso contínuo e sem indicação médica pode levar o jovem a um quadro de dependência psicológica. “Se o jovem não tiver nenhum problema de ordem fisiológica funcional, o simples fato de ele procurar utilizar o medicamento já sugere insegurança, e se ele ingere  a medicação para não correr o risco  de falhar, e sempre confiante no resultado satisfatório do remédio, será cada vez mais comum que a cada encontro sexual ele utilize o Viagra”, explica Deusadete. 
A dependência acontece em questão de tempo. “O medo de não ter um bom desempenho faz com que a pessoa sempre necessite fazer o uso e, assim, sem perceber vai se tornando dependente da droga”, continua a sexóloga. Quando o paciente já possui esse diagnóstico, relacionado ao vício em usar o medicamento antes das relações sexuais, a especialista aconselha tratamento. “Normalmente requer um treino psicológico chamado dessensibilização e também treino de habilidades sociais”, orienta Deusadete.
http://www.dm.com.br/#!/texto?id=34844

sábado, 16 de junho de 2012

Drug Restores Normal Orgasm in Men


By Charles Bankhead, Staff Writer, MedPage Today

1 comment(s)
ATLANTA -- Anorgasmia improved or resolved completely in almost 70% of men treated with the dopamine receptor agonist cabergoline, results of a small retrospective study showed.
Overall, 50 of 72 men had improvement in orgasms, and 26 of the 50 had return of normal orgasm during treatment with cabergoline.
In a multivariate analysis, duration of therapy and concomitant testosterone replacement therapy (TRT) predicted response to cabergoline, Tung-Chin Hsieh, MD, reported here at the American Urological Association meeting.
"Cabergoline is an effective treatment option for male anorgasmia," said Hsieh, of Baylor College of Medicine in Houston. "Further studies are needed to better understand the pathophysiology of anorgasmia and to validate our observations of cabergoline's action in anorgasmic patients."
Anorgasmia usually has a psychological origin but can occur after radical prostatectomy for localized prostate cancer or secondary to drug treatment.
For instance, selective serotonin reuptake inhibitors and classic antipsychotics that are not prolactin sparing have been shown to cause disturbances in orgasmic function. And as many as 75% of men have reported orgasmic dysfunction following radical prostatectomy, said Hsieh.
The rationale for studying cabergoline in secondary anorgasmia came from observations of a prolactin surge in some men in the post-ejaculatory phase, leading to reduced erectile and ejaculatory potential. Additionally, increased levels of dopamine have been reported in association with orgasmic response, Hsieh continued.
Cabergoline has a direct inhibitory effect on prolactin-secreting cells in the pituitary and has a history of use as first-line treatment for hyperprolactinemia.
Given the background of anorgasmia and biologic effects of cabergoline, Hsieh and colleagues hypothesized that the drug might improve anorgasmia by means of its inhibitory effect on prolactin.
They retrospectively evaluated medical records of patients treated with cabergoline from 2009 to 2011 at a single andrology clinic. After excluding men who received cabergoline for conditions unrelated to anorgasmia, the investigators identified 72 men for the analysis.
All of the men received cabergoline 0.5 mg twice a week.
Laboratory assessments included serum prolactin, follicle stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), and serum testosterone. Additionally, investigators determined whether the men were receiving concomitant TRT.
Response to treatment was determined by the patients' self-reported improvement in orgasmic function or return of normal orgasm. Response was defined as either improvement or restoration of normal orgasmic function.
Results showed that 69% of the men had improved orgasmic function, and 52% of the men with improved function had return of normal orgasm.
Mean treatment duration for men who responded to therapy was 296 days compared with 218 days for nonresponders (P=0.02).
Concurrent testosterone replacement therapy was associated with an increased likelihood of response (P=0.03), but the testosterone formulation (topical versus injectable) did not influence response.
Mean age of men in the study was 63, which did not differ between responders and nonresponders.
Patients who responded to cabergoline had lower baseline prolactin levels and higher FSH, LH, and testosterone levels, but none of the differences achieved statistical significance.
The findings impressed Hossein Sadeghi-Nejad, MD, who moderated the poster presentation that included Hsieh's study.
"Anyone who is in sexual medicine knows that this group of patients is a very difficult group to manage," said Sadeghi-Nejad, of the University of Medicine and Dentistry of New Jersey in Hackensack. "Really, we have had very little to offer them. I think this is excellent work and, hopefully, an avenue for our patients."
In response to a question, Hsieh said no serious adverse effects occurred in any of the patients. Headache and dizziness are the most commonly reported adverse events in patients treated with cabergoline. The drug has to be used with caution in patients with heart-valve disease, as some evidence of exacerbation with cabergoline has been reported.
"Any patient with valvular disease should be screened with echocardiography before starting treatment with cabergoline," said Hsieh.
Hsieh had no disclosures.
Primary source: American Urological Association
Source reference:
Hsieh TC, et al "Cabergoline for the treatment of male anorgasmia" AUA 2012; Abstract 1495.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pedófilos descrevem efeito de medicamentos antilibido


12 de junho de 2012  17h33  atualizado às 18h00

LIZ SHAW
Da BBC Brasil
Uma prisão na Grã-Bretanha está testando uma nova forma de tratamento para criminosos sexuais com o uso de medicamentos para reprimir a libido.
A prisão de Whatton em Nottinghamshire, região central da Inglaterra, abriga 840 detentos, todos eles condenados por crimes sexuais. Cerca de 70% dos presos são pedófilos. A prisão é o maior centro de reabilitação para criminosos sexuais da Europa.
Apenas os detentos que concordam em receber tratamento são enviados para esta prisão. O tempo de espera para os presos receberem o tratamento em Whatton pode chegar a três anos.
A maior parte dos programas de tratamento para criminosos sexuais tem como base sessões de terapia em grupo, mas os medicamentos antilibido já estão sendo usados em um projeto piloto.
Lynn Saunders, a diretora da prisão, introduziu o projeto com estes medicamentos em agosto de 2009. "Há alguns resultados animadores", disse Saunders. "O importante é que é voluntário, não há um elemento de coerção e não dá às pessoas um ''passe automático para sair da prisão''", acrescentou.
"Esta é uma das iniciativas para permitir que os prisioneiros provem que seu risco é reduzido." Mas apenas cerca de 60 detentos usam os medicamentos. Os gráficos, no entanto, mostram uma tendência à diminuição no tempo em que estes detentos pensam em sexo.
Cérebro e hormônios
Dois tipos de medicamentos são usados nesta experiência, os inibidores seletivos de recaptura de serotonina, também conhecidos como antidepressivos, e outro tipo são os anti-androgênicos.
"Um dos grupos de medicamentos age no cérebro, diminui o volume de pensamentos sexuais. O outro diminui o hormônio sexual testosterona. Ao fazer isso, diminui o desejo sexual", explica Adarsh Kaul, diretor-clínico do setor de saúde de detentos do NHS (o sistema de saúde britânico) da região de Nottimghamshire.
David (nome fictício) tem mais de 30 anos e está cumprindo sua sentença depois de admitir um crime envolvendo sexo pelo telefone com uma adolescente de 14 anos. "Não consigo imaginar como deve ser difícil para ela", disse David, acrescentando que o crime que cometeu pode afetar a vítima para o resto da vida.
David descreveu como costumava criar fantasias envolvendo adolescentes. Agora que se voluntariou para o tratamento com antidepressivos, ele afirma que a preocupação com pensamentos sexuais teve uma redução significativa.
"Quero ter certeza de que não vou mais cometer crimes. Entendo que a percepção na comunidade, de que possivelmente eu sou mau, mas, pessoalmente, acredito que meu crime tenha sido mau, não eu."
Robert (nome fictício), sentenciado em 2008 por estuprar meninas durante vários anos, é outro voluntário que toma os medicamentos na prisão de Whatton. Ele afirma que queria reprimir os pensamentos constantes sobre sexo. "É um inferno. Você não consegue pensar em mais nada", conta.
Mas, Robert afirma que prender uma pessoa para o resto da vida, sem chance de reabilitação, não é a solução. "Também somos seres humanos. Cometemos grandes erros em nossas vidas, é verdade. Mas acho que merecemos a chance de reabilitação, como qualquer outro prisioneiro."
"O que estamos descobrindo com os programas de tratamento e os medicamentos é que os homens podem mudar e eles podem assumir a responsabilidade pelo gerenciamento de seus comportamentos", disse Kerensa Hocken, psicóloga na prisão de Whatton e encarregada dos programas de tratamento dos detentos.
Consequências
Nem todos concordam com a possibilidade de reabilitação destes prisioneiros. Peter Saunders, vítima de abuso sexual infantil e que agora lidera uma organização de caridade que dá apoio a adultos que foram vítimas destes crimes, acredita que o tratamento para estes detentos precisa ser diferenciado.
"Crimes contra crianças são únicos, são diferentes de todos os outros crimes. Alguém que destrói a inocência, que ofende, machuca, viola uma criança precisa aceitar que está colocando seus direitos humanos em risco", disse.
"Crianças têm apenas uma chance na infância. A vítima provavelmente terá que viver com as consequências para o resto da vida." O tratamento com os medicamentos que inibem a libido é feito em um ambiente muito controlado, dentro da prisão. E a psicóloga Kerensa Hocken admite que, fora da prisão, as tentações para estes detentos podem ser diferentes, um pedófilo poderá ver crianças diariamente quando sair da prisão.
"Passamos muito tempo praticando como eles vão lidar com este tipo de situação, quando eles se aproximarem de uma criança pela primeira vez, como serão suas reações, quem eles podem procurar para conseguir apoio", disse.
Mike (nome fictício) é outro prisioneiro de Whatton que está tomando os medicamentos voluntariamente. Ele relata que é pedófilo e fez "centenas, possivelmente milhares" de vítimas.
"Queria ter participado deste programa há anos", afirma. "Desde que comecei com os medicamentos, meu comportamento mudou completamente (...). É um alívio não pensar em sexo o tempo todo. Ser capaz de conversar com uma mulher. Ser capaz de ver uma mulher como um ser humano, não um objeto sexual."
Quando perguntado sobre como vai ser se ele sair da prisão, voltar à vida em comunidade e entrar em contato com jovens mulheres, Mike afirma que está preocupado. "Honestamente, é assustador", disse.
"Mas, espero que no momento em que eu for visto como um ex-detento em uma situação segura o bastante para ser libertado, terei apoio, pessoas a quem posso recorrer caso sinta que estou voltando para aquele caminho. Não quero fazer mais nenhuma vítima."

segunda-feira, 7 de maio de 2012

TJ-SP não garante tratamento para impotência sexual


Notícias

29abril2012
DIREITO À VIDA

Por Rogério Barbosa

“Não é razoável compelir o Poder Público a fornecer um medicamento com a finalidade específica de provocar ereções". A conclusão é da 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. A segunda instância negou o pedido de um homem que queria obrigar o município de Santo André a fornecer medicamento para disfunção erétil.
Na mesma decisão em que negou o fornecimento do medicamento para disfunção erétil, o relator do processo, desembargador Paulo Galizia, reconheceu a obrigação do Estado em dispor remédios para arritmia cardíaca. Por isso, ressaltou que “o Sistema Público de Saúde possui recursos limitados, circunstância que impõe o estabelecimento de um critério de prioridades que não pode contemplar a aquisição e o fornecimento de medicamentos que não sejam indispensáveis à saúde do paciente”.
Para o relator, casos como este devem ser analisados com muita prudência porque o direito à saúde não implica atendimento a toda e qualquer situação individual. “Não se ignora as dificuldades que o apelado enfrenta, mas ainda que sua pretensão seja razoável sob o prisma médico, não é possível sob a ótica da dura realidade da saúde pública brasileira. O dinheiro público não se destina a esse fim. Não se pode compelir o poder público ao fornecimento de um medicamento destinado a proporcionar ereções. Por mais que a disfunção erétil afete a autoestima do homem, não é essencial para que ele continue a viver."
Clique aqui para ler a íntegra da decisão.
Rogério Barbosa é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 29 de abril de 2012

E quando ele quer tomar um remédio para disfunção erétil?


Muitos se queixam de que as mulheres não recebem bem essa notícia
Publicado Quarta-Feira, 2 de Maio de 2012, às 09:43 | Canal GNT


E quando ele quer tomar um remédio para disfunção erétil?

 Na conta da TV a cabo, os canais pornôs são mencionados com discrição. Homens pedindo revistas eróticas em bancas o fazem em voz baixa e, provavelmente, saem com elas em um saco opaco ou em meio a jornais ou revistas.

Talvez aconteça o mesmo com a mulher que vai à farmácia comprar camisinhas ou lubrificantes. Imagino a mesma preocupação com discrição quando estiver encomendando algum brinquedinho sexual na loja online e se certificando de guardar bem escondido em casa. Entendo tudo isto! A tal da privacidade.


Não temos que compartilhar estes assuntos com qualquer pessoa que cruze nosso caminho. Há, porém, uma dúvida: não deveríamos ser muito claros com nossos parceiros no que tange a estes temas?

É certo ver pornografia escondido do parceiro, seja na TV ou na internet? É vergonhoso contar para o parceiro que você tem um vibrador e querer usar na frente dele, ou, melhor, com ele? Assuntos muito razoáveis para uma conversa franca, não acha? Desnudar-se é mais do que tirar a roupa.


Observo que o uso de comprimidos para disfunção erétil é muito mais evidente em estatísticas de venda do que em conversas, tanto entre homens como em ambientes mistos. Mas, se usamos, por que não falamos sobre isto?

Homens pedem em voz baixa o remédio na farmácia com medo de admitir uma suposta impotência ou mesmo o simples desejo de dar um reforço, uma melhora na hora da transa. É quase uma confissão grave sendo feita ao balconista. “É para um amigo”, diz o homem na farmácia. “É para uma despedida de solteira”, diz a mulher na sexshop. É para ter vergonha?


Muitos homens se queixam de que as mulheres não recebem bem a notícia de que o parceiro vai tomar um remedinho antes da transa. Reagem alegando que se sentem menos desejadas ao saber que o parceiro quer ajuda. É tolice.

Seria o mesmo que o parceiro pedir para a mulher não tomar um relaxante vinhozinho antes da transa, pois ele poderia achar que ela “só consegue transar comigo se estiver de cara cheia”. O vinho relaxa, aquece. O comprimido tensiona, e por tensionar o que deve, relaxa a cabeça. A mulher poderia tomar como um elogio.

O comprimido que melhora a ereção pode ser um jeito de dizer: “Quero te dar o melhor de mim”. E, até provem o contrário, deve ser isso mesmo. Precisar, é fato, nem sempre se precisa. Nem da bebida e nem do remédio. Mas qualquer coisa que aprimore o diálogo silencioso dos corpos na hora amor deveria ser bem vindo.

http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=187008&codDep=8

sábado, 28 de abril de 2012

¿Existe el Viagra femenino?


SALUD | SÁBADO 14 ABRIL 2012 | 23:00:00 HS
Actualizado sábado 14 abril 2012 23:00:00 hs


El sexólogo explicó que aún no existe una droga equivalente para las disfunciones sexuales femeninas como, por ejemplo, el vaginismo (una contracción involuntaria de la vagina que impide completamente la penetración) aunque en algunos casos las mujeres tomen sildenafil, aseguró que los efectos que puedan llegar a sentir son índole sugestivo. “El viagra puede tener un efecto placebo, donde por el hecho de tomarlo las mujeres psicológicamente se preparan más y pueden considerar que tienen mejores orgasmos o más facilidad para excitarse, pero no hay nada probado. En los estudios reales todavía no hay una droga similar para las mujeres”.
“Se están haciendo inversiones millonarias para descubrir la droga y si lo logran irían por la segunda parte que está faltando y cubrirían, económicamente, toda la sexualidad y sería maravilloso”, agregó.
Además, reconoció la existencia de algunos estimulantes hechos a base de L-arginina pero señaló que nada es contundente debido a que generalmente en la mujer las disfunciones sexuales suelen estar en gran parte de relacionadas a los procesos represivos más que a procesos orgánicos, por lo cual hallar una droga es sumamente difícil”.

sábado, 14 de abril de 2012

Bulas de remédios para tratamento de calvície serão alteradas para citar problemas sexuais


14/04/2012 - 10h41

Da AFP, em Washington


O laboratório farmacêutico Merck ampliará as bulas de dois medicamentos para o tratamento da calvície masculina e problemas na próstata para incluir os efeitos sexuais colaterais.

As mudanças afetam os remédios Propecia e Proscar, que contêm o princípio ativo finasterida, depois que os resultados de testes clínicos mostraram mais efeitos colaterais que não haviam sido incluídos no momento da aprovação, informou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

A nova bula do Propecia, um medicamento para tratar a calvície masculina, incluirá "transtornos da libido, transtornos da ejaculação e transtornos de orgasmo que continuaram depois do abandono do remédio", informou a FDA.

O Proscar, que trata os sintomas do crescimento da próstata, agora terá a frase "diminuição da libido, que continua depois de abandonar o remédio".

Além disso, as duas marcas estão sendo revisadas para "incluir uma descrição dos relatórios de infertilidade masculina e/ou baixa qualidade do sêmen, que normalizou ou melhorou depois de abandonar a droga".

A porta-voz da FDA, Stephanie Yao, explicou que já era conhecido que os remédios haviam provocado previamente efeitos sexuais colaterais em um pequeno número de pacientes, e que parte desta informação foi incluída na bula no momento da aprovação.

"A alteração da bula amplia a lista dos efeitos sexuais adversos reportados à FDA depois da comercialização", declarou Yao.

A entrada do Proscar no mercado americano foi aprovada em 1992, enquanto a do Propecia aconteceu em 1997. Em 2011, as bulas dos dois remédios foram revisadas para incluir a disfunção erétil que continuava depois do fim do uso do medicamento, explicou a agência americana.

A FDA destacou que, apesar de não terem sido estabelecidos vínculos claros entre a finasterida e efeitos sexuais adversos, os casos sugerem uma "gama mais ampla de efeitos contrários do que se informou previamente em pacientes que tomaram os medicamentos".

Os testes clínicos mostraram que 3,8% dos homens que tomaram o Propecia notificaram um ou mais efeitos sexuais colaterais, contra 2,1% dos que tomaram um placebo.

"Propecia e Proscar são geralmente bem tolerados e efetivos para seus respectivos usos de acordo com a bula do produto aprovado", afirmou a Merck em um comunicado.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2012/04/14/bulas-de-remedios-para-tratamento-de-calvicie-serao-alteradas-para-citar-problemas-sexuais.jhtm

terça-feira, 10 de abril de 2012

'Viagra natural' inalado melhora desempenho sexual, diz estudo


09/04/2012 13h54 - Atualizado em 09/04/2012 13h54

Estudo compara uso com remédio contra disfunção erétil.
Para estudiosos, hormônio traz mais benefícios que remédio.

Do G1, em São Paulo








A oxitocina, mais conhecida como o “hormônio do amor”, pode melhorar de maneira significativa o desempenho sexual masculino, segundo uma pesquisa realizada na Califórnia, que comparou o efeito do hormônio inalado ao proporcionado por remédios contra disfunção erétil.
O hormônio oxitocina é produzido naturalmente pelo corpo humano tanto em homens quanto mulheres, e tem relação com a atração sexual e o sentimento de confiança e auto-confiança.
Doses extras desse hormônio são liberados no sangue da mãe durante o parto, desencadeando a produção de leite materno e a manutenção do vínculo da mãe com o bebê.
Recentemente, uma pesquisa mostrou que o hormônio seria uma forma de tornar os homens mais sensíveis, mas não se sabia que ele podia ter efeito no físico.
Uso de hormônio em spray mostrou melhoras no desempenho sexual masculino (Foto: Reprodução/ Daily Mail)Uso de hormônio em spray mostrou melhoras no desempenho sexual masculino
(Foto: Reprodução/ Daily Mail)
Pesquisadores da Califórnia publicaram um artigo sobre os efeitos do hormônio depois de usá-lo em um homem casado e pai de três filhos que sofria de transtorno de déficit de atenção e tinha dificuldade em manter relações sociais. As informações são do Daily Mail.

A pesquisa constatou que o homem casado ao usar duas vezes por dia uma espécie de remédio spray contendo o hormônio viu uma melhora considerável em seu desempenho sexual.
Seu relacionamento com sua esposa também estava em dificuldades, e as drogas convencionais não surtiram efeito ou causaram efeitos colaterais indesejados.
A pulverização do hormônio no nariz duas vezes ao dia foi pouco para ajudar a sua fobia social, mas fizeram maravilhas na sua vida amorosa, afirma o estudo publicado na revista científica "Journal of Sexual Medicine".
Sua libido passou de "muito fraco" para "um pouco forte", sua excitação sexual de "um pouco difícil" para "um pouco mais fácil" e o ato em si passou a ser mais fácil de executar e mais satisfatório.
O spray também produziu benefícios emocionais. O homem disse que achou mais fácil ser afetuoso com sua esposa, enquanto ela observou que ele passou a querer estar mais perto dela.
Todos esses efeitos não apareceram depois que o homem parou de sentir o cheiro da essência. O que faz a pesquisa concluir que, ao contrário dos remédios contra disfunção erétil, que só melhora o desempenho sexual, a oxitocina pode ajudar a melhorar esse quesito, como também fortalecer os laços de afeto.
“Estes resultados vão de encontro com estudos que examinam o uso de oxitocina para tratar problemas neste aspecto vital da função humana, especialmente no contexto de sociedades estáveis e relacionamentos amorosos.", diz trecho do estudo.