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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Homem é preso por lamber joelho machucado de mulher


11/11/2011 - 10h18

Do UOL Tabloide

Em São Paulo
  • Soto é um preso casca de ferida
    Soto é um preso casca de ferida
Martin Canales Soto, 43 anos, foi preso, em Chandler, no Arizona (EUA), por ter lambido o joelho ferido de uma desconhecida. Segundo a polícia, uma mulher caiu no meio rua, na frente da fábrica da Intel.
Três pessoas, que estavam em um carrinho de golfe (!), se prontificaram para ajuda-la. Depois que a mulher ficou de pé, dois homens foram embora e somente Soto ficou.
O sujeito pediu para dar uma olhada no joelho, que ficou ferido, e disse que buscaria ajuda. Quando a mulher mostrou a perna, Soto enlouqueceu e deu uma lambida bem nojenta no machucado (!!). 
A mulher ficou assustada, mas Soto ainda a abraçou e começou a lamber seu rosto (!!!). Após se ver livre do sujeito, a ferida entrou em seu carro e pediu ajuda a um segurança.
Soto, que trabalhava como funcionário terceirizado da Intel, foi reconhecido e preso. Será que realmente ele achou que ao lamber um joelho ralado a mulher ficaria caidinha por ele? Eu hein, cada fetiche estranho.
*Com informações da azfamily.com

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

5 clichês sobre as mulheres e o sexo

O que é verdade e o que é mito quando o assunto é a vida sexual das mulheres
Publicado em 21/10/2011
Maria Emilia Kubrusly

casal feliz na cama
O que é verdade e o que é mito sobre as mulheres e o sexo
Foto: Getty Images
Chavão e frase feita não faltam quando o assunto é sexo. Mas será que eles têm algum fundamento ou só servem para atrapalhar a festa? Saiba o que é verdade e o que é balela sobre a vida sexual das mulheres.

1. Toda mulher finge orgasmo alguma vez na vida
Concordo: "Se a transa não está legal, mas o cara demonstra a maior empolgação e não vai parar enquanto eu não gozar, faço o teatro completo. Sou capaz até de imitar as contrações vaginais para ele não perceber que eu fingi." Roberta, atriz, 26 anos, solteira

Discordo: "Eu nunca fingi. Pode ser que eu seja uma exceção à regra, a 'anormal', pois poucas mulheres adotam essa postura. Mas, sinceramente, acho o fim da picada fingir orgasmo. Ora, se eu não estiver gostando, prefiro parar". Olívia, chef de cozinha, 40 anos, casada

Opinião do especialista: "É verdade. Toda mulher já fingiu que teve orgasmo. Ou, pelo menos, omitiu que não teve. E isso é pelo bem da relação, porque a mulher é sensível e prefere não afetar aquele parceiro de quem ela gosta, que se esmerou para lhe agradar. E, se ela gostou da relação, não há por que dizer que não teve orgasmo, pode omitir." Carmita Abdo, psiquiatra

2. Homem não se sente atraído por mulheres gordas
Concordo: "Da minha parte, é verdade. A coisa que mais me dá tesão é ver aqueles ossinhos que ficam abaixo da cintura aparecendo. Desde garoto eu me apaixonava pelas mais magrinhas, as meninas que ninguém queria..." Lucas, cineasta, 41 anos, casado

Discordo: "Mentira, quem gosta de osso é cachorro, eu gosto é de carne. Eu não me importo com barriga nem celulite. Às vezes elas têm vergonha de tirar a roupa, mas eu as deixo à vontade e elogio bastante." Paulo Sabino Bisco, 33 anos, divorciado

Opinião do especialista: "Muitos homens sentem-se atraídos por mulheres gordas, e não estou falando apenas de "cheinhas" mas também de mulheres com 1,60 metro e 100 quilos. A ala masculina em geral não se importa se as parceiras têm um tamanho que - pelos critérios estéticos e culturais - seria considerado acima do peso." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

3. A libido cai quando nascem os filhos
Concordo: "Quando eu estava esperando meu primeiro filho, o sexo era maravilhoso, com meu peito crescendo, as novas formas. Mas, depois do parto, eu não tinha mais vontade. Nessa hora, a mulher muda o foco. Mas só voltei à ativa quando meu bebê completou 11 meses e parei de amamentar." Laís, 38 anos, relações-públicas, casada, dois filhos

Discordo: "Isso é lenda, a libido não cai. A questão é que, com criança pequena, você não consegue mais dormir, fica cansada. Mas eu não perdi o desejo. Na gravidez, só parei de transar com meu marido quando a barriga ficou grande demais. Depois do parto, bastou o médico liberar, voltamos com tudo e foi o máximo." Juliana, publicitária 29 anos, casada, um filho

Opinião do especialista: "É normal ocorrer uma oscilação no desejo, mas isso não é uma regra absoluta. No entanto, é comum a vontade diminuir, pois, quando a mulher engravida, começa a produzir progesterona, que é uma espécie de proteção da natureza - assim ela se torna mais maternal e menos sexual." Carmita Abdo, psiquiatra

4. Mulher não gosta de sexo anal
Concordo: "É insuportável! Até tentei uma vez, mas desisti, doeu muito. Algumas amigas minhas dizem que gostam, mas que, quando a mulher topa, depois o homem só quer essa modalidade. Tenho dúvidas de que alguma mulher realmente goste." Rosane, produtora de eventos, 31 anos, separada

Discordo: "Isso é mito, falo por mim e por várias amigas que também apreciam. Mas o cara tem de ser bom, saber fazer, tem de ter a pegada. Se ele me deixa no ponto, às vezes eu até peço, fico a fim". Helena, professora, 29 anos, solteira

Opinião do especialista: "A maioria das mulheres diz que não gosta dessa prática, mas isso não se aplica a todas. Em meados dos anos 90, o Instituto Paulista de Sexualidade fez uma pesquisa sobre o assunto. O estudo apontou o que as mulheres pensam sobre o sexo anal: muitas o consideram uma coisa suja; outras crêem que é um meio de submissão ao homem." Oswaldo Martins Rodrigues, psicoterapeuta

5. Com amor é melhor
Concordo: "Já transei com caras que conheci na balada e, no dia seguinte, acordava me sentindo péssima, com aquela sensação de 'Ah! Que foi que eu fiz?' Fiquei casada por 11 anos, me separei, estou namorando há oito meses, apaixonadíssima. Agora que temos intimidade, está muito gostoso, porque sexo com amor é mesmo melhor." Ana Maria G. de Oliveira, 32 anos, produtora de eventos, divorciada, duas filhas

Discordo: "Sexo não é totalmente atrelado ao amor, é mais uma questão de química. A prova é que namorei um cara que eu amava, mas que não me satisfazia na cama. Aí comecei a transar com outro, um colega de trabalho - era uma transa perfeita. Nós não nos amávamos, mas, mesmo sem o envolvimento emocional, o sexo era muito bom." Maria, 28 anos, solteira, advogada

Opinião do especialista: "Embora ainda hoje as mulheres considerem que o sexo com amor é melhor, já diferenciam uma coisa da outra. Isso não ocorria há 50 anos, quando elas só se permitiam ter experiências sexuais se estivessem afetivamente envolvidas. Nos dias atuais, as mulheres fazem sexo mesmo quando não estão apaixonadas ou interessadas em um vínculo amoroso." Carmita Abdo, psiquiatra.

sábado, 17 de setembro de 2011

8 características que eles notam nas mulheres

Qua, 14/09/2011 - 10h04 - Amor e Sexo
8 coisas que eles notam nas mulheres
Para as mulheres que acham que os homens só estão interessados em peitos e bundas saradas, existem outros pontos que eles avaliam quase que instantaneamente, naqueles poucos segundos que irão definir ou não a aproximação, pelo menos é o que afirma Jackie Black, autor do livro "Meeting Your Match", em entrevista a revista Cosmopolitan.
Se você ficou curiosa para saber no que eles reparam, nós fizemos uma pequena lista com oito coisas que definirão se ele vai ou não te convidar para sair. Agora, para as mulheres que já têm oseu par, algumas dicas podem ser bem úteis para manter o amado ainda mais apaixonado.
Cabelos saudáveis - esse primeiro item tem tudo a ver com a evolução. Desde os tempos das cavernas os homens apreciam fios fortese saudáveis, pois é um sinal que a mulher é saudável e fértil.
Se o seu sorriso é verdadeiro - Não adianta vir com um sorrisinho amarelo que isso não vai conquistar ou prender a atenção dele. A maioria dos homens são muito bons em distinguir os pequenos indícios que mostram se você é uma pessoa descontraída e divertida.
Sair em bando - Se você está à procura de um relacionamento, evite sair com grupo grande de amigas, já está comprovado que os homens se sentem retraídos e não se aproximam de grupos com mais de duas mulheres. Então, na hora de sair que tal chamar só aquela amiga mais próxima?
Timbre da voz - Vozes suaves e agudas estão entre as preferidas dos homens, mas o jeito como você fala também irá definir interesse dele.
Cinturinha fina - Pode culpar a história, mulheres de cintura fina e quadris largos chamam mais atenção dos homens, pois elas parecem mais férteis.
Seu brilho ou sua pele - uma pele e olhos brilhantes significam boa saúde mental, o que representa qualidade de vida para os homens. Isso porque estresse e ansiedade deixam suas marcas na pele. Por isso, antes do encontro tenha uma boa noite de sono.
Seus olhos - Os olhos são as partes que chamam mais atenção do que qualquer outra parte do corpo. Uma maquiagem que deixe os seus olhos bem marcados vai fazer com que ele fique ainda mais encantado.
Aparatos artificiais - cílios postiços, apliques, entre outros artifícios não agradam os homens. Para eles isso é um sinal de que a mulher precisa de uma alta manutenção, o que não é nada bom!
Por Paula Perdiz

domingo, 21 de agosto de 2011

¿Por qué es necesaria una ordenanza contra la discriminación por orientación sexual e identidad de género?

¿Por qué es necesaria una ordenanza contra la discriminación por orientación sexual e identidad de género?
Publicado por KAT en 11:43
12 AGO
Por: Verónica Ferrari

La discriminación es una realidad.
Todas nosotras, algunas más otras menos, hemos vivido algún tipo de discriminación por ser lesbianas o bisexuales. En nuestra casa, en el colegio, en el barrio, en la universidad, en las calles, en el carro. Nadie se ha librado de ella, y quizás por eso muchas de nosotras naturalizamos la discriminación, la consideramos normal en una sociedad que nos ha enseñado a avergonzarnos de nuestros deseos, a temer nuestros afectos y a culparnos por ser como somos. Nuestras vidas están expuestas diariamente al abuso, al maltrato, al chantaje, a la marginación, a la exclusión.

Esta naturalización de la discriminación origina que aceptemos que a nosotras se nos dé un trato distinto en todos los sitios en los que socializamos. Genera que creamos aceptable que nuestros padres nos restrinjan, nos limiten o nos desprecien. Que de los colegios nos expulsen para no “contagiar” el lesbianismo a nuestras compañeras o ser un mal ejemplo para ellas. Que callemos sobre una circunstancia importante en el desarrollo de nuestra personalidad y ocultemos lo que nos hace más felices: amar a otras mujeres.

Estas y otras situaciones solo consiguen que nuestra capacidad de indignación sea nula cuando nos tratan mal o nos insultan por caminar de la mano de nuestra novia, al besarla frente a todos o cuando decimos que somos lesbianas o bisexuales. Mutila una parte hermosa de nosotras mismas y nos obliga a mentir, disimular, engañar y vivir una doble vida. Nos imposibilita vivir una vida digna y nos condena a una especie de sobrevivencia.

Qué ganamos con la ordenanza
La ordenanza posibilita que en ningún lugar público en donde se brinde servicio al consumidor sea posible discriminar por orientación sexual e identidad de género. Que no se nos eche solo porque damos muestras de afecto a personas de nuestro mismo sexo. Que se nos impida entrar y consumir lo que en esos lugares se expende por nuestra forma de vestir o de hablar. Que se nos impida matricularnos en el colegio por ser lesbianas o bisexuales. Asimismo, que podamos transitar libremente por las calles sin temor a ser atacadas por personas ignorantes u homofóbicas que nos pueden agredir verbal o físicamente, y que si sucede algo así, un policía o un serenazgo van a tomar cartas en el asunto. Y si ocurre algún tipo de discriminación podamos denunciar y el establecimiento sea sancionado con todo el rigor de la ley.

Pero no solo eso, ya que la ordenanza es un compromiso de la Municipalidad de Lima hacia la población LGTBI de respetar nuestras diferencias y de tratarnos a todos como iguales. De esa forma, el municipio garantiza y promueve que nosotras podamos disfrutar de las más amplias libertades personales y colectivas; y se compromete a protegernos frente a todo acto o amenaza de violencia o daño corporal.

Además, la municipalidad deberá diseñar e implementar periódicamente “programas y campañas de sensibilización, y educación para contrarrestar el estigma y la discriminación por orientación sexual e identidad de género, así como para la disminución del odio” hacia nuestra población. También incorporará “en todas sus políticas, planes, programas y servicios a la diversidad sexual como eje transversal”.

Una vida digna
La ordenanza no solo posibilita que legalmente estemos protegidas frente a la discriminación en todas sus formas, que es generalmente lo único que pueden y deben hacer las autoridades en nuestro país. También posibilita cambios culturales. Genera que el debate sobre el respeto a la diferencia y a las distintas formas de vida sea reflexionado y discutido en las casas, en las escuelas y en las calles. Cuestiona la discriminación e interpela a las personas que aún creen que en pleno siglo XXI es válido creer en leyes “naturales” o en que la sexualidad es una categoría estanca, inmóvil, dada y eterna; y que por eso es posible considerar a los otros “diferentes” inferiores, anormales o enfermos, porque no se adaptan a las reglas sobrenaturales de la existencia humana según su propia y arcaica interpretación.

La ordenanza también nos da agencia, la capacidad de informar, enseñar y aprender sobre nosotras mismas y los demás. Nos señala la importancia de no soportar ningún tipo de exclusión ni ahora ni nunca. La posibilidad de que la homofobia vaya siendo desterrada o por lo menos controlada en la sociedad peruana. La esperanza de desarrollarnos en forma digna y tener una vida de calidad. La posibilidad de vivir orgullosas, con la frente en alto, sin miedos y felices.

(Verónica Ferrari es Linguista y activista del MHOL.)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os assexuados: conheça a tribo que defende o direito de não transar

Os assexuados: conheça a tribo que defende o direito de não transar


Michael Doré tem 28 anos e nunca beijou. Nem pretende. Beijos, carinhos e qualquer forma de contato íntimo lhe causam repulsa. “O sexo me enoja”, diz. “Sou um assexual convicto.” É quase impossível imaginar que um cara como ele, charmoso, bem-sucedido — é um matemático norueguês e PhD da Universidade de Birmingham, na Inglaterra —, sequer pense em transar. Ainda mais nos dias de hoje, em que sexo e orgasmo são quase uma obrigação. E, antes que você se pergunte o que há de errado com Michael, ele mesmo responde: “Não, não sou gay, não fui abusado na infância, nem tenho problemas hormonais.

Eu simplesmente não gosto de transar”. Assim como ele, a pedagoga mineira Rosângela Pereira dos Santos, o bancário americano Keith Walker e uma legião de assexuados dos mais diferentes cantos do planeta começam a sair do armário. São homens e mulheres de todas as idades, perfeitamente capazes de fazer sexo, mas sem nenhum apreço pela coisa. Gente que, graças ao apoio da Aven (Asexual Visibility and Education Network), rede que luta pela visibilidade dos assexuados no mundo, conseguiu se unir para levantar a bandeira da abstinência e lutar para que a assexualidade seja reconhecida como uma quarta orientação sexual (além de héteros, homos e bissexuais).


Eles vestem a camisa O matemático Michael Doré (à dir.) com a irmã, durante passeata GLBT

Sob o slogan “It’s o.k. to be A” (algo como “tudo bem ser assexuado”), essa turma tem frequentado as passeatas gays de Nova York, São Francisco, Londres e Manchester. No grupo, lutando contra o preconceito em relação aos que não gostam de transar, há desde aqueles que nunca tiveram uma relação sexual na vida, até os que fazem sexo por obrigação, para não perder o parceiro. “Por assexual entende-se apenas aquele que não sente atração sexual, não o que não é capaz de se envolver”, explica a socióloga Elisabete Oliveira, que fez do assunto tema de seu doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. “Existem os assexuais românticos e os não românticos.

O primeiro grupo consegue se apaixonar, casar e até ter filhos — desde que não haja sexo envolvido. O segundo não gosta de carinhos e não se sente apto a se apaixonar.”
A libido é uma energia vital que pode ser canalizada para o trabalho
Esses dois grupos também podem ser classificados como libidinosos ou não. “Ser assexual não significa, necessariamente, não ficar excitado”, afirma o bancário americano Keith Walker, 37 anos. “Muitos de nós se masturbam, mas não estabelecem relação entre isso e o sexo. É apenas uma maneira de relaxar e aliviar o stress”, diz. Segundo a psicóloga paulista Tânia Mauadie Santana, hoje é comum que a energia que antes era sexual seja canalizada para outras áreas da vida. “A libido é uma energia vital, o que não necessariamente se manifesta só nos órgãos sexuais. O desejo pode ser direcionado para o trabalho, a comida e as atividades físicas”, diz.

Com as recentes investidas no chamado Viagra feminino — comprimido à base de flibanserina que promete devolver a libido à mulher que a perdeu e apresentá-la a que nunca teve —, a comunidade médica tem falado muito em “desejo sexual hipoativo”. O termo, catalogado há mais de 30 anos pela Organização Mundial da Saúde como uma “disfunção sexual”, tem conotação pejorativa para assexuados, que, com razão, não querem ser vistos como doentes. “Quem pratica sexo costuma ter humor melhor, pois o ato libera hormônios de ação antidepressiva. Mas a falta dele não chega a ser um problema de saúde. Ninguém vai morrer por isso”, afirma Tânia Santana. Segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, a assexualidade só requer tratamento quando gera sofrimento. “Se a falta de desejo ou o excesso dele impedir alguém de ser feliz, aí, sim, deve-se falar em tratamento. Caso contrário, não há por quê”, afirma o médico.

Para mostrar (e entender) que é possível ser feliz sem sexo, Marie Claire se cadastrou em redes e sites de relacionamento onde assexuais trocam ideias, causas e bandeiras. No Brasil, o site Refúgio Assexual, criado pelo pernambucano Julio Neto, de 19 anos, é o principal local de convergência dessa turma. “Muitos chegam aos fóruns com sentimento de culpa. É compreensível. Na sociedade em que vivemos hoje, em que se usa o sexo para vender de geladeiras a refrigerantes, é quase um crime não querer transar”, diz ele. Nas próximas páginas, você confere dilemas, embates, questionamentos e conquistas vividos por assexuais do mundo todo.

Em ação Líder da rede Asexual Visibility and Education Network (Aven) em Manchester, Inglaterra

“Cheguei a pensar que fosse gay” - Michael John Doré, 28, matemático
“Até os 11 anos de idade, eu e meus amigos éramos todos parecidos, brincávamos das mesmas coisas e tínhamos ‘nojo’ de beijo de língua e sexo. Aos 12 anos, esses mesmos garotos passaram a ficar fascinados por mulheres. Falavam sobre elas o tempo todo, idealizavam como seria transar e folheavam revistas de sacanagem. Eu não conseguia entender o que, de uma hora para outra, havia mudado tanto entre eles.

Na minha cabeça, havia a possibilidade (e a esperança) de que, cedo ou tarde, eu também fosse me sentir como eles. Cheguei a pensar que era gay. Mas, se as mulheres não me atraiam sexualmente, os homens, muito menos. Então, aos 16 anos, quando todos meus amigos e amigas só falavam e pensavam em sexo, passei a me considerar assexual. E, temendo o estranhamento das pessoas, guardei comigo esse segredo.
Ainda assim, vivi vários episódios de bullying na escola. Estranhando minha falta de interesse nas garotas, meus colegas de classe me excluíam da turma, pegavam no meu pé e diziam que eu era gay — o que, para mim, era ainda mais dolorido. Dez anos se passaram entre a minha ‘autodescoberta’ e a minha capacidade de revelar isso aos amigos mais próximos.

Foi um período muito complicado, pois eu não só tinha de lidar com minha assexualidade, algo que nem entendia direito, como me apontavam como algo que eu não sou. Com o tempo, entendi que pessoas ignorantes não conseguem diferenciar homossexualidade de assexualidade.


Romance sem sexo A pedadoga Rosângela gosta de namorar, mas não encontra parceiro assexual

Em julho deste ano, decidido a participar da parada GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Londres, com um grupo de assexuais que luta pelo direito de não transar, abri a verdade para minha família. Eles me deram muito apoio e ficaram felizes por mim. Minha irmã, inclusive, decidiu ir comigo a uma parada GLBT em Manchester, um mês depois. Acho que a pergunta que eu mais ouço quando conto que sou assexual é: ‘Por que você tem a necessidade de se definir dessa forma?’.

Pelo simples motivo de que gosto de entender quem eu sou. A maioria das pessoas — assexuais ou não — também pensa assim. Muitos encontram alívio quando descobrem que não estão sozinhos, que não são únicos. Além disso, me assumir como assexual e participar ativamente da comunidade é um bom jeito de conhecer parceiras assexuais. Eu sou um assexual romântico — teria um relacionamento com uma mulher. Mas ela deve ser, necessariamente, assexual também.

O sexo para mim é repulsivo e eu só me relacionaria com uma pessoa que não me cobrasse qualquer tipo de contato íntimo. Nunca na minha vida fiquei ou transei com uma garota. Em nenhum momento da minha vida, até aqui, tive vontade. Nem a menor curiosidade.”

Eles podem se apaixonar e até transar, mas não sentem prazer nenhum
“Odiei o sexo desde a 1ª vez” - Rosângela Pereira dos Santos, 32 anos, pedagoga
“Tenho 32 anos, estou solteira e sou formada em pedagogia, mas trabalho em um projeto ambiental do estado de Minas Gerais. Fui filha única até os 23 anos de idade, quando nasceu meu irmão do segundo casamento da minha mãe. Coincidência ou não, foi nesse mesmo ano que perdi minha virgindade.

Fui uma adolescente tardia. Até os 14, brincava com Barbies — hoje, algo impensável para a nova geração. Mas não foi por isso que demorei para transar. Sempre desconfiei que havia algo diferente comigo. Não sentia o prazer que minhas amigas diziam sentir quando saíam com rapazes. Achava que tinha algum tipo de problema e, por ser muito jovem, não conseguia conversar sobre isso com ninguém. Sofria sozinha. E, como imaginei que aconteceria, odiei o sexo desde a primeira vez. Foi com um namorado da época. Eu gostava dele, adorava beijá-lo, fazer e receber carinho...

Teoricamente, todos os ingredientes necessários para dar certo. Mas, sem sexo, não deu. Por mim, passaria o resto da vida sem transar e seria feliz! Mas gosto de namorar e, infelizmente, é quase impossível encontrar — pelo menos aqui no Brasil — alguém igual a mim. Até por isso não consigo entrar em um relacionamento sério há cinco anos. Isso significaria enfrentar uma pressão enorme para transar e, fatalmente, me deixaria infeliz. Sei que meu problema não é físico. Já fui a médicos, fiz várias contagens hormonais e não há absolutamente nada errado comigo.

Eventualmente, eu até transo. A última vez aconteceu há três meses. O rapaz não é meu namorado, mas gosto bastante dele. É uma ótima companhia. Gosto dos homens e sei que posso perfeitamente me apaixonar. Curto sair para jantar, ir ao cinema, tomar cerveja, fazer carinho, beijar bastante... mas não suporto qualquer tipo de contato sexual. Tudo que envolve a genitália me incomoda e é extremamente desagradável: sexo oral, penetração... tanto que nunca tive um orgasmo enquanto transava.

Por outro lado, a masturbação não é um problema para mim. Sou perfeitamente capaz de atingir o orgasmo me
estimulando sozinha. É uma ótima forma de aliviar o stress do dia a dia, sem nenhuma conotação sexual.
Antes, o termo “assexual” no Google só trazia artigos sobre bactérias
Nas poucas vezes em que tentei falar sobre o assunto com pessoas próximas, sei que me rotulavam como o estereótipo de garota esquisita, complexada, isolada, coisa que eu não sou! Não foram momentos fáceis. Hoje em dia, só amigas mais íntimas sabem de minha ‘situação’. Faz pouco tempo, cerca de um ano, que finalmente me descobri como assexual. Foi através de pesquisas na internet: procurando entender melhor meu comportamento ‘diferente’, encontrei, em fóruns de discussão, pessoas como eu. Percebi que não estava sozinha! Apesar de ser um alívio pessoal, sei que não posso falar sobre esse assunto com qualquer pessoa.

Minha família, por exemplo, não faz ideia do que seja a assexualidade — e tenho certeza que a maior parte dos brasileiros também não. Até cinco anos atrás, por exemplo, ao digitar a palavra “assexual” no Google, só apareciam artigos sobre amebas e bactérias.”

“Fico excitado. só não sinto o mínimo tesão” - Keith Walker, 37, bancário
“Descobri que sou assexual há seis anos. Meu primeiro casamento tinha acabado de terminar. Ficamos quatro anos juntos, mas, nesse tempo todo, só transamos umas cinco vezes. Depois de casarmos, no entanto, minha ex-mulher não conseguiu mais lidar com minha falta de interesse em sexo. E, para falar a verdade, eu também não. Me sentia como um peixe fora d’água, não só pela cobrança de minha mulher, mas porque todos os meus amigos e familiares tinham uma vida sexualmente ativa e, como a maioria das pessoas, viviam falando disso.

Não sou impotente. Pelo contrário, ficar excitado é algo perfeitamente normal para mim, basta concentração. O que não tenho é tesão. A ejaculação, para muitos assexuais, é uma simples forma de alívio físico. E é justamente o que acontece comigo. Eu era apaixonado pela minha ex-mulher, mas não sentia desejo por ela (como não sinto, aliás, por ninguém). Não conseguimos entrar em um acordo saudável para ambos, e o relacionamento terminou. A partir daí, resolvi procurar apoio na internet, buscando pessoas como eu e, assim, fazer parte de um grupo, finalmente.

Mas não foi o que aconteceu. Pelo menos não no princípio. Como eu nunca tinha ouvido falar em assexualidade — nem a palavra era familiar —, acabei entrando para um grupo de celibatários. Nunca achei que pudesse ser gay, pois sempre me apaixonei romanticamente por mulheres, só não tinha vontade de fazer sexo com elas. Não demorou para que eu descobrisse que os celibatários eram pessoas completamente diferentes de mim: tinham desejo sexual, mas o reprimiam por motivos religiosos. Eu não, eu simplesmente não tinha vontade de fazer sexo. Não sentia tesão. Ou seja, nem lá eu me encaixava. Mas foi graças a um dos rapazes que eu conheci no grupo que descobri minha tribo. Percebendo minha total falta de libido, ele me falou sobre os assexuais, o trabalho da rede Aven e sugeriu que eu procurasse o grupo.
No Brasil, 9% das mulheres não acham o sexo importante para o casamento

Moro em Washington e trabalho em um banco. Até antes de encontrar a Aven, quase não conversava com meus colegas sobre minha condição ‘diferente’ da maioria. Não é fácil lidar com um assunto que nem eu próprio tinha conhecimento. As poucas pessoas com as quais falava disso até tentavam me ajudar. Mas, no fundo, só atrapalhavam. Entendiam o que eu sentia, e cedo ou tarde, tentavam me ‘converter’ — como se essa fosse uma escolha minha. E não é. A única certeza que sempre tive é que sou heterossexual. Sei que muitos assexuais heterossexuais são questionados sobre sua orientação. Há um senso comum de que quem não gosta de sexo só pode ser gay — e reprimido. Mas isso é puro preconceito. Sou perfeitamente capaz de me apaixonar. E só me apaixonei por mulheres até hoje. Já fiz sexo muitas vezes, em especial quando estava na faculdade. Fazer sexo é algo que se espera de um homem jovem, estudante, que mora sozinho. E foi o que acabei fazendo durante os relacionamentos que tive na época. Transei não por desejo, mas por me sentir na obrigação de cumprir um ‘ritual’ presente em todos os namoros.

Foi só quando conheci a Aven — e, através dela, tive contato com pessoas parecidas comigo — que descobri que não precisava mais me sujeitar a isso. Há mais gente no mundo que, assim como eu, detesta sexo. Essas pessoas me entendem e aceitam. Tanto que foi através das reuniões e debates promovidos pela Aven que conheci minha atual mulher, uma moça linda e doce, sem a qual hoje não me imagino. Assim como eu, ela é assexual sem libido. Nos gostamos muito e, eventualmente, trocamos beijos e carícias, sem qualquer apelo erótico. É um amor tão lindo e tão puro que a cerimônia de nosso casamento, há três anos, foi transmitida em tempo real pelo da Aven — decisão que tomamos juntos para trazer mais visibilidade para nossa causa.

Somos muito felizes e até falamos em filhos. Se decidirmos ter filhos naturais (e não adotivos), não vejo por que não fazer sexo para engravidar. Nesse caso, não estaríamos nos divertindo — estaríamos apenas procriando. Não sou incapaz de fazer sexo. Pelo contrário, é uma opção não praticá-lo. E isso é muito libertador.”

Marie claire
http://vivasexo.blogspot.com/2011/08/os-assexuados-conheca-tribo-que-defende.html

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O que elas odeiam neles

O que elas odeiam neles
Chegou a vez de elas dizerem quais as características masculinas que as fazem desistir da conquista

Por Ilana Ramos
13/07/2011

Está na hora da revanche. Depois de descobrirem o que os homens odeiam nelas, as mulheres se levantaram e confessaram quais as características masculinas que abominam. Entre opiniões de usuárias do Maisde50 e de um especialista em relacionamentos, descobrimos o que as mulheres procuram na hora de relacionarem-se, quais as suas decepções e, claro, o que as fazem desistir de um pretendente.

Homens e mulheres têm formas semelhantes de mostrarem interesse pelo outro. Segundo o doutor em psicologia e especialista em relacionamentos Ailton Amélio da Silva, “ambos os sexos mandam mensagens na hora da conquista através do gestual. A diferença é que as mulheres são mais sutis nas suas mensagens. Elas também tomam a iniciativa na hora da conquista, mas através de olhares. Os homens são mais diretos”.

E a preferência dos homens por mulheres mais novas? Tem uma explicação. “Em nenhuma cultura, a idade média da mulher supera a do homem. A mulher mais jovem tem a vantagem procriativa, que está ausente nas mais velhas, que já passaram pela menopausa. Procriar é a política mais importante para o sucesso genético do homem. E quanto mais velho ele fica, maior a discrepância de idade, mas a média é 15 anos de diferença. Já as mulheres gostam de homens mais velhos. A maior vantagem da semelhança de idade, a homogamia, é que existe mais compatibilidade e compreensão, pois estão na mesma fase da vida. A mulher mais nova está em outra fase, não procura o mesmo que o homem mais velho que ela”, diz Ailton.

Métodos de conquista à parte, conversamos com algumas representantes da ala feminina do site para tentar descobrir o que elas odeiam neles. E as respostas foram bem interessantes. Para a secretária Samira Cardoso, de 54 anos, “sem dúvida nenhuma, a pior coisa é o homem ‘pão duro’. Aqueles que têm condição, mas não levam a mulher para jantar e, se levam, querem dividir a conta. Também detesto homens que ficam sentados esperando as esposas lhes servirem, que não têm coragem nem de pegar um copo de água, esses que ficam lendo jornal o domingo inteiro e não têm vontade de sair. E por último, aquele homem que ainda trabalha e só pensa nisso, não tem tempo pra você”.

A preocupação com dinheiro, aliás, não foi mencionada somente por Samira como uma característica ruim nos homens. A professora primária e comerciante aposentada Leila Ribeiro, de 62 anos, concorda com ela. “Quando o homem é econômico demais, não solta grana e não sai, a mulher sofre horrores. Mas a primeira coisa que mulher não suporta é homem ‘bundão’, aquele que é fraco em tudo. Pode até ser um grande trabalhador, honesto, fiel, mas... esse cara é insuportável para relacionamento. Não toma partido, não agita, fala sempre ‘amém’, não cresce, não modifica em nada. Outra coisa péssima é homem descuidado, que tem mau-hálito, não corta as unhas, não se depila, usa roupas fora de moda, não se importa com a higiene. Resumindo, mulher não suporta homem fraco, sujo, mão fechada, medroso e indeciso”, conclui.

Para o especialista, as características que as mulheres dizem não gostar nos parceiros, vale nos dois sentidos. “Aquela história que diziam do homem ser de Marte e a mulher de Vênus é mentira. Homens e mulheres têm algumas diferenças entre si, mas somos muito similares. Gostamos de sexo, sucesso, beleza, segurança. O que varia entre homens e mulheres é o grau de preferência de cada característica. No entanto, ainda têm algumas coisas que variam bastante entre os gêneros e uma delas é o sexo. A mulher exige mais envolvimento sentimental na hora de transar, mesmo as que o fazem sem preconceito, como as profissionais. Elas percebem o quanto eles têm de envolvimento mútuo, de química. Lógico que têm exceções, mas essa é a média universal”, explica Ailton.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8347

sábado, 9 de julho de 2011

Afinal, as mulheres preferem os sensíveis?

Afinal, as mulheres preferem os sensíveis?
Ter, 05/07/2011 - 05h00 - Amor e SexoComente com Facebookpostar comentário

Toda mulher gosta de homens fortes, robustos e com cara de mau, certo? Errado. Há moças que gostam mesmo é de rapazes com carinha de bom moço.

Já há algum tempo as mulheres conquistaram a plena independência.

Não precisam mais de um homem que pague as suas despesas, compre os seus sapatos, bolsas, roupas e o que mais quiserem adquirir. Mostraram que dão conta da casa, dos filhos e de todo o trabalho que se dispuser a fazer. Porém, é sempre bom ter o apoio de um companheiro, assim como ter alguém a quem apoiar.

Pesquisas feitas por conselheiros amorosos apontam que as mulheres ainda querem um homem provedor. São aqueles que estão sempre prontos para nos proteger e amparar. "As mulheres ainda buscam o homem que se mostre poderoso. É assim desde os tempos das cavernas. É claro, o ser humano evoluiu muito, hoje trabalhamos fora, somos livres. Mas, assim como esperávamos que os homens nos defendessem antes, queremos agora", afirma a psicóloga e primeira coaching do Brasil, Eliete Matielo. "As mulheres gostam de homens poderosos e protetores, principalmente na hora da afetividade elas querem se sentir amparadas", completa.

O problema é que, quase sempre, esse perfil vem acompanhado de uma dose de machismo e prepotência. Assim, algumas mulheres optam por outro estilo. "As independentes e confiantes procuram homens sensíveis. Acredito que eles não sejam frágeis, mas sim seguros. Esses rapazes não precisam ficar o tempo todo provando que são ‘homens’", contrapõe a antropóloga Mirian Goldenberg, autora do livro "De perto ninguém é normal" (Editora BestBolso, 2011).

"As mulheres que eu já atendi demonstram que os homens de aparência frágil são super amigos e legais, mas não servem para levar para casa. As moças não querem os franzinos", dispara Eliete, que também é criadora da agência de relacionamentos Eclipse Love. "Nem mesmo um moço mais baixo é aceito, elas querem sempre os mais altos. Quem quer ter um namorado ou marido de estatura menor do que a dela?", completa.

Elite afirma que essa não é uma exclusividade feminina. Eles também buscam garotas que sejam sensíveis, assim eles poderão exercer o seu papel de provedor. "É por isso que as empresárias bem sucedidas têm tanta dificuldade de manter um relacionamento. Eles as adoram para serem amigas, não para namorar", exemplifica a psicóloga.

"O diferencial do homem sensível é que ele não precisa dominar, competir, mostrar que ele é mais forte, mais rico, mais alto... As palavras ‘respeito’ e ‘admiração’ são importantes para ele. Há parceiros que admiram e gostam de mulheres poderosas", garante Mirian. "Essa mulher é mais independente, forte e cheia de valor. Quer um companheiro, não um pai ou pagador de contas", completa.



leia também

•Homens sensíveis: elas gostam?

•O que elas odeiam neles




A antropóloga acredita que essa relação tem chance de dar certo, tanto quanto qualquer outra. "Hoje é difícil dizer o que faria um relacionamento durar, ou não. Não vejo porque não daria", finaliza Mirian.

E você escolheu um homem mais sensível para estar ao seu lado?

Por Bianca de Souza (MBPress)


http://vilamulher.terra.com.br/afinal-as-mulheres-preferem-os-sensiveis-3-1-30-913.html

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cientistas sabem o que é que querem as mulheres

Ciência
Cientistas sabem o que é que querem as mulheres
08.07.2011
O que é realmente importante para as mulheres na cama? Não só os homens mas também os cientistas têm procurado uma resposta para esta pergunta. Há uma infinidade de opiniões diferentes de ambos os sexos. Os autores de um novo livro, famosos neurologistas americanos, argumentam que o mecanismo do desejo sexual de mulheres e homens é muito diferente.
Em um livro recém lançado nos EUA com o título " Um bilhão de maus pensamentos" (A Billion Wicked Thoughts), os famosos cientistas, os neurologistas Ogi Ogãs e Sai Gaddam argumentam que o cérebro feminino é muito mais complexo do que o de um homem quando se trata da escolha de um parceiro sexual. Para suas descobertas, eles usaram os dados estatísticos de bilhões de consultas relacionadas ao sexo do motor de busca Dogpile, que combina resultados de pesquisa de Google, Yahoo e Bing, sua própria experiência na sexologia e psicologia, bem como as mais recentes evidências científicas sobre as diferenças atividade cerebral masculina e feminina.


Todo mundo tem um sistema de alarme ligado a partes específicas do cérebro, que os analisa e dá um comando para responder. Sistema de sinalização sexual masculina é mais visual, portanto, os homens obtêm prazer visando o orgasmo de mulher, de que muitas mulheres estão bem cientes e, portanto, simulam-na. Segundo os cientistas o cérebro feminino funciona como uma "agência de detectives", examinando e repetidamente calculando todas as qualidades de um parceiro para determinar se o homem merece sua atenção. "A mulher quer saber se haverá uma próxima vez, se o homem é responsável, e se ele vai voltar para ela", disse Ogas em uma entrevista a CNN.
Outra diferença, segundo os cientistas, é que para o cérebro masculino lançar o desejo sexual, é preciso apenas um sinal visual. As mulheres devem analisar uma combinação de elementos, e têm que envolver significativamente mais áreas do cérebro. Fazia sentido a partir de uma perspectiva evolutiva. No início da Humanidade a boa escolha do homem assegurava a sobrevivência das crianças. A mulher precisava de mais tempo para se certificar de que ele não seria cruel, infiel, ou negligente, que ele será capaz de protegê-la e seus filhos. A longo prazo, uma fêmea exigente sempre ganhou.

O "software" embutido nas áreas do cérebro responsáveis pela libido também é importante. A este respeito os homens são simples também. Cérebro masculino é "projetado" de modo que qualquer imagem visual ou tátil pode causar excitação. Pode ser um certo tipo de sapato ou pé, ou cheiro. Os homens formam um conjunto de fetiches que liga seu "botão" sexual. E só muitos poucas mulheres têm um fetiche e, geralmente, é uma história, ou um tema romântico, ou estrela de cinema.

"Desejo sexual masculino é gerido por um interruptor, enquanto que no sexo feminino é controlado por um conjunto de botões, semelhante ao que está na cabine do Air Force F-1", comentou Gaddam. Ogãs brincou que erótica do homem é individual, enquanto a de mulheres — social. Ele explicou que os homens, por exemplo, preferem assistir à pornografia na solidão, e as mulheres em redes sociais muitas vezes trocam de fofocas sobre a vida privada dos seus ídolos, e lêem mais histórias erótico, em vez de assistir à pornografia.

Os autores dão a descrição dos interesses para compara-los a partir de um site de namoro. Um homem escreve: cheerleaders em faculdades, cheerleaders do Havaí, belas garotas de biquíni, as garotas bronzeadas de biquíni, fotos nua, aconselhamento cristão na contenção da luxúria. Uma mulher escreve: Orlando Bloom, histórias de vampiros, vestidos de Cinderela, fofocas sobre Orlando Bloom, Legolas e erotismo heterossexual. Interesses do homem aqui são claros, pragmáticos e transparentes, enquanto uma mulher fantasia sobre Orlando Bloom e sua personagem de "O Senhor dos Anéis" — Legolas.

Com base da análise de perfis de usuário em sites de pornografia, os pesquisadores descobriram que muito mais escasso público feminino consiste principalmente em "socialmente agressivas" aventureiras, normalmente propensas à relações bissexuais.

Os homens preferem continuar a ver a pornografia envolvendo mulheres jovens, mas há um aumento significativo na demanda de vídeos envolvendo mulheres com idade entre 40, 50 e 60. Isto sugere que os homens modernos considerem as mulheres "de idade" mais atraentes. Os autores explicam o fato de que as mulheres maduras cuidem melhor de si mesmas, têm maior auto-estima e não hesitam em enviar sinais visuais para os homens.

Os cientistas também argumentam que é quase impossível inventar uma droga para aumentar libido feminina semelhante a Viagra. "Sistema sexual" feminina funciona de forma independente em dois níveis — físico e mental. Ela pode estar pronta fisicamente, mas ao mesmo tempo mentalmente "desligada".

Este estudo pode levar a uma conclusão muito importante — por incrível que pareça, em termos de interação sexual homens são mais gerenciáveis ​​e previsíveis do que as mulheres. Afinal, para transformar um homem é suficiente empurrar um botão, enquanto que com as mulheres é uma história completamente diferente. Para transformá-la envolvem-se muitos fatores, alguns dos quais os homens desconhecem. É por isso que as mulheres ainda permanecem um mistério para os homens.

Lyubov Lulko
Pravda.Ru
http://port.pravda.ru/science/08-07-2011/31851-sabemcerebro-0/

terça-feira, 5 de julho de 2011

Razones para no tener sexo

Razones para no tener sexo

Sábado, 02 julio a las 13:20:00

Muchos matrimonios entran en crisis debido al reflejo de sus problemas en su vida sexual, que aunque es sólo una parte de la convivencia, puede ser la que más afecta a la relación.

Estas pueden ser las causas que provocan ese distanciamiento entre la pareja; reconócelas y atácalas:

Impotencia sexual

Cada vez más hombres y a edades más tempranas sufren de impotencia sexual; son muchas causas, entre ellas el estrés, la alimentación, las rutinas o problemas de salud y psicológicos.

Pleitos guardados

Todos en pequeña o gran medida somos revanchistas, y cuando hay un desacuerdo fuerte en la pareja puede derivar en que no se facilite la cercanía sexual.

Preocupaciones de dinero o deudas

Sobre todo en recién casados, las presiones por la compra de inmuebles o accesorios para el hogar, o el pago de hipotecas, autos y demás, se convierte de preocupación en obsesión, y eso llega a distanciarlos.

Inhibición sexual

Aunque muchos crean que llegan al matrimonio enamorados y que con eso es suficiente, si la confianza no es total, puede darse que no se desinhiban en el terreno sexual, es decir, que no practiquen una sexualidad plena, ya sea por miedos, frustraciones o incluso una mala educación en el tema.

Estrés o cansancio

En los empleos actuales hay gente que trabaja más de 12 horas continuas, así que no es fácil llegar a casa con ganas de derrochar pasión. Pero si no se hace un esfuerzo, ésta puede llegar a ser una causa de separación.

Depresión

Cuando una de las partes de la pareja sufre depresión, afecta al compañero de manera tal que se siente culpable, pues nos sabe cómo acercarse sin afectar y al mismo tiempo se siente rechazado.

Cambios en la figura

Las mujeres tienen cierta presión social: si acaban de parir les urge regresar a su peso, si aún no son madres desean mantenerse esbeltas… Hay quienes no aceptan su figura y les resulta difícil desnudarse frente a su esposo. A los hombres les afecta de manera distinta; no están tan presionados, a menos que la mujer les haga algún comentario sobre su nueva panza de casado.

Niños / bebés

Cuando son padres primerizos se olvidan hasta de ellos mismos y queda poco tiempo y energía para el sexo. Cuando los niños son más grandes se divide el tiempo y se deja de tener un espacio único para el disfrute sensual.

Control

Aunque suene muy drástico, en algunas relaciones se da que una de las dos partes ejerce la sexualidad para convencer, para no discutir, para olvidar, para cubrir mentiras y hasta para controlar a su pareja; dosificando o eliminando el sexo, puede sacarse ventaja de alguna situación.

Alcohol

Se dice que con dos copas la cosa se pone candente, pero si esas copas se repiten casi todos los días, la cosa deja de ser sexy. Si el consumo de alcohol es desmedido, puede presentarse impotencia sexual.

Porno

Ya sea en la red, revistas o en el formato que se quiera, los mayores consumidores son los hombres, aunque eso está cambiando. Pero el punto es que si una de las dos partes desgasta su energía o su libido en masturbarse, quedará poco para darle a la pareja.

Horarios dispares

A veces, para salir de deudas, la pareja sacrifica tiempo y convivencia. Cuando trabajan todo el día y en horarios en los que se complica verse despiertos, pueden llegar a tener relaciones, pero cuando uno casi está inconciente, la calidad y cantidad de las mismas disminuye.
http://www.elperiodiquito.com/modules.php?name=News&file=article&sid=29897

domingo, 12 de junho de 2011

¿Qué eligen los hombres?, ¿Sexo o comida?

¿Qué eligen los hombres?, ¿Sexo o comida?
saludable.infobae.com
19-Mayo-2011

Siempre se dice “los hombres tienen la idea fija”, que sólo piensan en sexo. ¿Es cierto? Justamente esa pregunta es la que un equipo de investigadores se propuso responder. Y el hallazgo fue una verdadera sorpresa

Según el estudio, por más macho y semental que sea el hombre, su preocupación mayor no es qué llevarse a la cama sino qué llevarse a la boca. La mente masculina, explica el documento, tiene más patente una hamburguesa completa que un revolcón porque existen más mecanismos de activación para pensar en comida, como la visión y el olfato, que disparadores para pensar en sexo.

En la investigación participaron 283 estudiantes, 163 mujeres y 120 varones a los que se les pidió que lleven consigo un contador para registrar la cantidad de veces que pensaban en comida o en sexo.
http://www.vanguardia.com.mx/%C2%BFqueeligenloshombres?%C2%BFsexoocomida?-726598.html
No obstante la conclusión del estudio, se registraron importantes diferencias entre unos pocos individuos censados. Por ejemplo, mientras que un estudiante anotó un solo pensamiento sexual en un día, otro marcó 388 en 24 horas. El promedio masculino de pensamientos relacionados con el sexo es de 18 al día, y el femenino, de 10.

Terri Fisher, la psicóloga a cargo del proyecto, explica que “existen muchos mitos alrededor del sexo y la gran mayoría no tiene relación con la realidad”. Que los hombres sólo tienen sexo en la cabeza es uno de ellos, y esta investigación se encargó de desmentirlo.

Fuente: Planeta Joy

sábado, 11 de junho de 2011

Do que os homens gostam?

Do que os homens gostam?
Saiba o que fazer para agradar o público masculino

Mulheres querem respeito, carinho, dedicação, educação, amor, sinceridade. Mas e os homens, o que eles desejam e esperam de uma mulher? Muitas pesquisas foram realizadas no mundo e os resultados vêm a seguir:

O que você (homem) espera de uma mulher no relacionamento?

- honestidade e comunicação aberta, falando o que pensa;
- emoção, firmeza, flexibilidade e romantismo;
- inteligência nos atos do dia-a-dia para evitar o desgaste da rotina;
- ter um companheirismo sem cobranças; - ter a capacidade de ser criança, mãe e amante ao mesmo tempo;
- saber organizar e dividir o tempo para as coisas de seu homem, dos filhos, da família, e também entre estudos, trabalho, lar e amigos.


O que você (homem) acha sexy em uma mulher?
- os olhos;
- lábios provocantes;
- bom senso de humor;
- pernas e seios bonitos;
- firmeza muscular;
- como andam e balançam os cabelos;
- vestimentas que mostram as curvas;
- o seu cheiro;
- ela sentir-se a melhor amante do mundo

E sexualmente, o que faz uma mulher ser uma boa parceira? - saber seduzir;
- saber usar a linguagem do corpo;
- me faça estremecer com toques;
- não ter vergonha de experimentar (um número cada vez maior de homens está se dando conta de que sente prazer em ser seduzido). Nessa pesquisa, cerca de mil homens foram entrevistados. A passividade das mulheres na cama foi considerada a maior queixa entre eles, que desejam companheiras mais ativas. Os homens reconheceram que estão cansados de assumir a responsabilidade de tornar o sexo satisfatório para o casal, principalmente de sentirem que a mulher fica na expectativa de que eles lhe proporcionem o orgasmo e comandem toda a situação. Porém poucos homens têm a coragem de pedir a uma mulher que conduza o sexo.
Na verdade, como o homem teme ser rejeitado sexualmente, levar um "não" ou achar que não está desempenhando o papel de "homem de verdade", faz com que ele omita sua vontade de ser dominado sexualmente. Se não diz, a mulher fica com receio de arriscar uma ousadia.
A mulher, assumindo o controle do sexo uma vez ou outra, vai oferecer um estimulante poderoso para a fantasia sexual masculina. Assim, ela vai ver que isso faz parte dos seus delírios sexuais do parceiro, ainda que nem sempre dito por ele.
As mulheres que estão acostumadas a tomar iniciativa na cama sabem o quanto isso aumenta a excitação de ambos e o quanto o relacionamento fica mais gostoso, malicioso e cheio de cumplicidade. O jogo do amor deve sempre ter muita fantasia, criatividade nos toques e nas posições sexuais, cumplicidade e muito sentimento.

Veja aqui do que os homens mais gostam nas mulheres: - Bom humor;
- sensualidade;
- sensibilidade;
- maneira carinhosa de ser;
- maneira cuidadosa e delicada de falar, andar, comunicar-se;
- firmeza de caráter;
- inteligência;
- fogosidade sexual;
- sociabilidade,
- charme e beleza;
- amizade;
- da sua forma forte de vencer adversidades, de adaptar-se a dificuldades e sair delas rapidamente;
- de sua maneira sutil e franca de dizer as coisas;
- da capacidade de manter os gastos dentro de patamares que não leve à falência.

Eles gostam daquela mulher: - Que sabe o que pode comprar;
- que vibra tanto com uma singela rosa quanto com um colar de diamantes;
- que vendo-o doente, não se afasta de seu leito;
- que, quando ele não está, é mãe, pai e chefe de família sem perder a feminilidade;
- que quando ele encontra-se indisposto, faz-lhe uma massagem e toma-o no colo;
- que diz que ele é o melhor amante do mundo, o mais viril dentre todos os homens da Terra

Em resumo, o que os homens querem é uma mulher companheira, parceira, esposa e amante.
http://minhavida.uol.com.br/conteudo/817-Do-que-os-homens-gostam.htm

sábado, 4 de junho de 2011

'Sentir-se excluído será motivo de sofrimento', diz psicoterapeuta sexual


04/06/2011 06h02 - Atualizado em 04/06/2011 06h44
'Sentir-se excluído será motivo de sofrimento', diz psicoterapeuta sexual
Oswaldo M. Rodrigues Jr. fala sobre a formação sexual do ser humano e os impactos do preconceito contra crianças e adolescentes homossexuais
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Oswaldo M. Rodrigues Jr, psicólogo e diretor do InPaSex (Foto: Divulgação)
Alguns passam a ter desejo sexual por pessoas de outro sexo na fase da puberdade. Outros descobrem esse sentimento na adolescência. Há ainda aqueles que nunca conseguirão se classificar. Muitos são vítimas de preconceito e de exclusão. De acordo com o diretor do Instituto Paulista de Sexualidade (InPaSex), Oswaldo M. Rodrigues Jr., uma das necessidades mais importantes na vida de uma pessoa é o sentimento de pertencer a um grupo que o acolha e lhe dê proteção.
“Sentir-se excluído por qualquer razão será um motivo de sofrimento”, diz o psicólogo e psicoterapeuta sexual, que segue abordagem psicológica comportamental-cognitiva.
O InPaSex atua em questões relacionadas a disfunções sexuais e queixas relativas à sexualidade do ponto de vista da psicologia, fornecendo psicoterapia a indivíduos e casais que buscam superar problemas que vivenciam nestas áreas. O diretor Oswaldo Rodrigues fala sobre a formação sexual do ser humano e os impactos do preconceito contra crianças e adolescentes homossexuais.
Com qual idade é comum uma pessoa descobrir sua sexualidade?
Existem várias partes do que se tem sido chamado de “sexualidade”. A sexualidade é composta de vários graus de identidades que se sobrepõe. A “identidade de gênero”, que significa descobrir se pertence ao grupo dos homens ou das mulheres, ocorre nos dois primeiros anos de vida e se confirma aos 7 anos. A maioria das pessoas desenvolve uma identidade de gênero de acordo com o sexo genital. A “identidade sexual social” é percebida com expressões e formas de fazer as coisas como masculino ou feminino. Estas características são aprendidas e assimiladas desde o nascimento e firmadas por volta dos 7 anos, quando a criança passa a exercitar o “ser homem” ou “ser mulher” a partir das expressões sociais e externas.
As designações “objeto sexual”, “opção sexual” e “orientação sexual” implicam gramaticalmente em qual deverá ser o objeto da satisfação sexual da pessoa. Precisamos observar um contínuo entre dois extremos, para começar: da heterossexualidade à homossexualidade, com vários graus de bissexualidade intermediários. Ainda existe a assexualidade e a preferência por objetos/partes do corpo. Estas formas são estados de ser que podem dominar a vida toda ou serem fases com durações mais ou menos prolongadas gerando identidades sociais diferenciadas. Algumas destas identidades são pronunciadas e visíveis de acordo com momento histórico, valores e mecanismos de tolerância à frustração por parte dos indivíduos de uma cultura.
Há 500 anos se ateava fogo a uma pessoa de genitália ambígua ou transexual. Há 100 anos se mandava para a prisão quem fosse homossexual. Ainda hoje há quem não acredite que bissexuais existam e se ridicularizam assexuados e parafílicos como pervertidos. Esta fase objetal implica em designar o outro como fonte de satisfação sexual ou de satisfação afetiva. Ambas as formas são consideradas sexualidade em nosso momento cultural, embora sejam qualitativamente diferentes. Algumas pessoas iniciarão esta fase ao redor da puberdade, outras na adolescência, e outras após os 18-20 anos de idade. Muitas passarão por momentos de variação ao longo de 5 ou 6 décadas de vida. De toda forma, não se pode dizer se uma criança terá orientação sexual hetero, homo, bi, assexual ou objetal. Muitos sequer conseguirão classificar-se mesmo sendo adultos (por mais que possam ser classificados pelo mundo externo).
Quando a criança descobre que é minoria entre os seus colegas, como ela se sente?
Uma das necessidades de importância na vida de uma pessoa será o sentimento de pertencer a um grupo que o acolha e lhe dê proteção. Sentir-se excluído por qualquer razão será um motivo de sofrimento. Este sofrimento poderá produzir uma capacidade de administrar as frustrações que ocorrerão ao longo de toda a vida, sendo um produto positivo de uma condição negativa. Porém, a maioria das pessoas reage de modo negativo, desenvolvendo o que se denomina de baixa autoestima, autoidentidades negativas e passa a associar-se adjetivos negativos que o conduzirão a comportamentos e atitudes negativas e contraproducentes sobre si e sobre o mundo. As pessoas que poderão aprender a administrar as frustrações destas exclusões, vivendo como minoria, serão os mais ilustres e mais bem-sucedidos daquele mesmo grupo. Assim, em determinado momento, sentir-se mal não é exatamente apenas negativo. Se a criança tem acolhimento em outras áreas, provavelmente ela se perceberá diferente, e não excluída, mesma que assim o seja.
A exclusão pode se dar não por ela ser diferente, mas pelo grupo necessitar de um bode expiatório, para os indivíduos do grupo sentirem-se bem. Assim são as histórias de crianças chamadas de “bicha”, que recebem toda a carga negativa que os colegas têm, não por ser homossexual, mas para servir de expiação dos problemas do grupo. O mesmo ocorre na família, onde pais e irmãos usam palavras negativas para sentirem-se bem e superiores. A criança assume a identidade homossexual não por desejar outro de mesmo sexo, mas para cumprir um papel de carregar as dificuldades da família. Mais provavelmente esta criança desenvolverá preferências homossexuais, pois o mundo já participa com determinantes coerentes ao epíteto designador.
É comum adolescentes tirarem sarro, implicarem e até praticarem bullying com os colegas. Como esse comportamento é visto dentro da psicologia?
A competição é um dos mecanismos para produzir características úteis na sociedade adulta. A competição entre crianças é moldada nos adultos que as cercam. Entre a idea de competição e uma agressão existe grande diferença que precisa de ponderação. Por isso o termo bullying. Uma criança hostil vem de lares hostis ou ela é perturbada em termos de personalidade. O mais comum é a criança copiar comportamentos que assiste em casa: violência de gênero. A criança repete o que vivencia, pois é assim que compreende que deve ser o mundo.
Quais cuidados as escolas devem tomar para que alunos homossexuais não sejam vítimas de bullying?
A discussão sobre as possibilidades de identidades de gênero, expressões sexuais sociais, formas e preferências sexuais deveria ser compreendida pelos professores, pois eles é que passarão esta compreensão para os alunos. Isto exige atuação cotidiana, não apenas em uma ou outra aula especial (como em muitas escolas ainda chamam inadequadamente de “educação sexual”). Isto ainda é e ainda será muito complicado, pois envolve discussões de valores pessoais e grupais para os adultos. O mundo se encontra em constante mudança. Parodiando Henry Havelock Ellis no começo do século XX: “se tudo no universo se encontra em constante movimento, porque o ser humano seria estático?”
Crenças e valores de adultos não são modificados com facilidade. Por isso existe a psicoterapia, um processo que permite mudanças e não é baseado em apenas informações e conhecimentos. A informação permite o debate, mas não muda crenças. Na maior parte das vezes as informações são utilizadas para manter crenças e não modificá-las. A construção das crenças estereotipadas socialmente é feita de modo pedagógico. Isto se diferencia do método psicológico, focado no indivíduo e não na informação. Assim, muitos dos professores que têm dificuldades em administrar o “diferente” precisariam aprender a mudar suas crenças para que convivessem com os diferentes. As crianças só copiam e seguem os modelos dos adultos.
Um estudo da Universidade de Columbia (EUA) mostrou que adolescentes gays têm até cinco vezes mais chances de se matar do que os heterossexuais. Existe alguma pesquisa como essa no Brasil que o senhor possa destacar?
Várias pesquisas brasileiras têm sido feitas e várias conclusões são tiradas há 30 anos. Grupos de apoio a adolescentes homossexuais têm sido tentados. Problemas legais de pais não aceitarem seus filhos não os permitindo sequer discutirem e compreenderem se realmente são ou não homossexuais apenas facilitaram o aumento destas estatísticas. Psicólogos que atendem adolescentes sabem disso ao verem seus pacientes trazerem estas discussões. Eles levam muitas semanas para confiarem no terapeuta, pois o mecanismo mais degradado é o da confiança em outros superiores.
Qual é o impacto que o preconceito pode ter na vida da criança e/ou do adolescente homossexual?
Isto sempre dependerá das características de personalidade que a criança e o adolescente estão desenvolvendo. Assimilar-se negativo ou positivo frente as adversidades será determinante para produzir um impacto e de que tipo.


http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/06/sentir-se-excluido-sera-motivo-de-sofrimento-diz-psicoterapeuta-sexual.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

Namorem um barrigudinho

Namorem um barrigudinho
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.

Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.

É fria, vai por mim.

Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.

Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.

Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.

Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.

E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.

Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.

Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.

Outra coisa fundamental:

Homens barrigudinhos são confortáveis!

Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!

Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.

E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.

Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.

Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.

E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2010/12/13/namorem-um-barrigudinho-348898.asp

domingo, 22 de maio de 2011

Sexualidade não é igual a gênero

Sexualidade não é igual a gênero
Joel Baum, diretor do Gender Spectrum, uma rede de apoio e educação norte-americana para famílias, crianças e adolescentes, fala sobre a necessidade de criarem um ambiente inclusivo para todos os gêneros

Publicação: 25/02/2011 20:12 Atualização: 26/02/2011 20:35
A formação da identidade de gênero é um processo que, na maioria dos casos, é natural. Entretanto, a sociedade ainda define os gêneros de forma bipolar: masculino ou feminino, o que causa transtornos aos pais com crianças que não se encaixam nas restritivas definições atuais. Joel Baum é diretor do Gender Spectrum, uma rede de apoio e educação norte-americana para famílias, crianças e adolescentes criarem um ambiente inclusivo para todos os gêneros. A Revista conversou com o especialista para esclarescer ainda mais sobre a necessidade de dar liberdade para as crianças descobrirem o que elas realmente são, e como os pais devem agir para aceitar os próprios filhos.

É sabido que as crianças desenvolvem a sexualidade desde que são bebês. Quando eles começam a entender o significado de gênero?
Sexualidade não é igual a gênero. A compreensão de uma criança das expectativas sociais atribuídas ao gênero começa muito cedo e é reforçada em muitas maneiras sutis - e não tão sutis - em toda a sua infância. Da maneira que os adultos tratam bebês do sexo masculino e feminino de forma bastante diferente. Esse processo continua à medida que crescem e inclui expectativas sobre as coisas que gostam de fazer, roupas que vestem, jogos, interesses e assim por diante. Essas expectativas são muitas vezes bastante estreitas, especialmente para uma criança com atributos do sexo masculino."Meninos não choram", "Aja como um homem" e muitas outras mensagens são entregues constantemente para os garotos. Mesmo os bem resolvidos em sua identidade como homens são levados a sentir que eles não são "suficientemente masculinos." Para as crianças que não têm o sentido de alinhamento entre o seu corpo e a sua identidade de gênero, essa diferença se torna muito clara desde muito cedo na vida. Em nosso trabalho com centenas de famílias em todo o mundo, ouvimos temas familiares e histórias:
• Quando pequeno, meu filho sempre preferiu brincar com as meninas.
• Minha filha gostava apenas dos personagens masculinos dos programas que assistia.
• Todos os bichos de pelúcia dele eram de meninas.
• Ela sempre pergunta quando é que vai ter um pênis.
• Por que Deus deu-me o corpo errado? • Posso pedir para ser um menino no Natal? Muitas famílias informam esses e muitos outros indicadores das primeiras lembranças de seus filhos enquanto cresciam. Para muitas crianças, desde o começo, é possível articular isso. Essa sensação de estar no corpo errado é bastante aguda. Combinado com as mensagens que estão recebendo constantemente sobre como deveriam ser, eles rapidamente enfrentam uma desconexão entre a forma como todos querem que eles ajam e como eles mesmos querem agir.
No caso do pequeno Dyson Kilodavis, você acha que os pais estão fazendo a coisa certa? Por quê?
Os pais de Dyson estão fazendo a coisa absolutamente certa. Eles estão guiando a criança enquanto ele expande sua própria compreensão de si mesmo. Novamente, temos que voltar para a dimensão de gênero. Com o quê Dyson gosta de brincar, ou como ele gosta de se vestir, não implica, automaticamente, qualquer coisa, exceto que ele gosta de brincar com certos brinquedos ou que ele gosta de vestir certas roupas. Seus pais permitindo que ele tenha espaço para ver o que ele gosta é um presente para ele. Enquanto muitos usam o argumento de que eles estão "encorajando-o a ser uma menina", isso pressupõe que ser uma menina significa gostar apenas de determinados brinquedos ou roupas. Isso simplesmente não é verdade. E se aplicarmos regras ainda mais restritivas? Permitir que as meninas usem calças significa que estamos incentivando-as a serem meninos? Permitir que um menino toque flauta o encoraja a ser uma menina? Naturalmente, essas declarações são ridículas. Contudo, muitas pessoas aplicam a mesma lógica no caso de Dyson. Nós não temos nenhuma evidência que sugere que incentivar interesses particulares, roupas ou brinquedos terão impacto na forma como a criança vê a si mesma. Se enquanto crescia você fosse obrigado a vestir roupas do sexo oposto, você sentiria que faz parte desse outro gênero? Eu afirmo que você não sentiria. Enquanto você poderia ter ficado confuso por seus pais pedirem para você usar, ou fazer, ou gostar de coisas que o "outro sexo" usava, fazia ou gostava, você não se sentiria diferente sobre quem você era. No entanto, temos ampla evidência de que obrigar uma criança a se vestir, brincar ou agir de uma maneira que é dita ser errada para elas causa depressão, e leva a um risco significativamente maior de coisas como o uso de drogas, ser vítima de violência, abandono da escola, infectar-se pelo HIV, tornar-se sem-teto e suicida. Nós não podemos fazer alguém sentir-se como algo que não é, mas podemos fazê-lo se sentir deprimido, confuso e angustiado.
Você acha que é mais difícil para os pais ou a criança aceitar que a sociedade tem definições restritivas de gêneros? E como você faz a consulta, treinamentos e eventos para ajudá-los?
Nossa experiência na realização de treinamentos nos Estados Unidos e no mundo é que os adultos têm muito mais dificuldade em entender as questões da diversidade de gênero que as crianças. Ou, dito de outro modo, os adultos aceitam mais as restrições da sociedade em torno do gênero do que as crianças. Os adultos são mais temerosos, mais rígidos e mais desconfortáveis com o gênero que não está de acordo com as expectativas sociais. Vez após vez, nós achamos que o trabalho que fazemos nos treinamentos em escolas é de longe mais difícil com os pais e os professores do que com as crianças. Quanto mais velhas as crianças ficam, mais rígidas se tornam, mas até estudantes do ensino médio, quando dados à chance de entender o gênero como um espectro de múltiplas dimensões, normalmente entendem. Quem entende mais do que uma criança ou adolescente o desejo de simplesmente poder ser você mesmo? O nosso trabalho de formação é projetado para iniciar com o entendimento de gênero como um espectro complexo e, em seguida, fornecendo exemplos de crianças, famílias e sistemas que aceitam sexo de maneiras mais aceitáveis. Nós, então, trabalhamos para ajudar as famílias e as crianças a ver que eles não estão sozinhos, que há outras crianças e famílias na mesma situação, e que isso não tem que ser uma coisa negativa. Trabalhamos para ajudar as escolas a se tornarem mais inclusivas sobre a diversidade de gênero para todas as crianças. Deve ser permitido a qualquer um jogar futebol, ou usar rosa, ou gostar de cozinhar, e não tem que ter a ver com o fato de usar cueca!
É normal ver meninos que usam algumas roupas da mãe ou meninas que gostam de futebol. Então, como podemos saber que a criança tem transtorno de gênero? E quando os pais têm que começar a se preocupar com eles?
Muitas crianças passam por fases de todos os tipos. Minha filha achou que era um cão por vários dias! Ao olhar para ver se o sexo de uma criança é, de fato, fora dos padrões típicos, pedimos aos pais para pensar sobre persistência e consistência. Isso é algo que vem acontecendo há muito tempo, durante um período de meses e meses? É algo que está constantemente ocorrendo, ou seja, a criança afirma constantemente um senso de gênero contrário ao que nasceu? O "isso é uma fase?" é uma questão muito comum. Os pais devem ficar preocupados quando veem seus filhos tornando-se deprimidos, retraídos, com raiva ou infelizes. No entanto, quando eles veem essas coisas, a questão não deve ser "o que há de errado com meu filho?", mas sim "o que está acontecendo para que meu filho se sinta dessa maneira?" Em outras palavras, a tristeza da criança é por causa do desejo de vestir roupas diferentes da maioria das pessoas do mesmo sexo, ou, mais provavelmente, pela forma como está sendo tratada por causa desse desejo? A criança está preocupada em se sentir "outra" ou porque sabe que seus pais, amigos ou a comunidade pode não aceitá-la? Essas são questões muito complicadas e se uma criança que está apresentando gênero de maneiras não tradicionais mostra quaisquer sinais de sofrimento mental, nós encorajamos os pais a procurar apoio profissional para ajudar a compreender as raízes dessa angústia. Mas é fundamental que eles procurem ajuda para entender melhor seus filhos e ajudar a criança a compreender a si mesma, e não simplesmente para ajudar seu filho a começar a "agir da forma que deveriam."
O entendimento da própria sexualidade desde a infância pode ser uma oportunidade para começar a vida sexual mais cedo?
Novamente, o próprio senso de gênero não significa automaticamente sua atividade sexual ou atrações. Não existem estudos que mostram que ajudar uma criança a compreender o seu próprio gênero aumentará sua atividade sexual. Saber como complexo e interessante é o gênero não cria um desejo de se tornarem sexualmente ativas.
Há muitos artistas que hoje exploram a androginia, como Lady Gaga e Justin Bieber. Eles podem confundir o entendimento dos jovens e crianças sobre sexo ou são apenas comportamentos atuais?
Em vez de confundir os jovens sobre sexo, artistas que empurram esses limites criam espaço para todas as pessoas serem elas mesmas. Os artistas são frequentemente as primeiras pessoas a explorarem temas que acabarão por tornar-se mais aceitáveis para todas as pessoas, e assim também com o gênero. O importante é que nós separamos os comportamentos, os olhares e as ações desses artistas, e qualquer pessoa dessa maneira, a partir de seu gênero. Torna-se problemático quando olhamos para um artista e falamos que eles "não estão agindo como um menino (ou menina) deveria", porque então começaremos a tomar um curso que só pode se tornar cada vez mais estreito.
Em vez disso, precisamos nos tornar mais confortáveis com a ideia de que existem muitas maneiras de ser meninos ou meninas, ou ambos, ou nenhum. O que importa é quem somos e como nós tratamos os outros. A história é marcada por níveis cada vez maiores de aceitação e celebração das diferenças, e assim também é com o gênero. Não é muito mais interessante desse jeito?

Para mais informações, acesse: http://www.genderspectrum.org/
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2011/02/25/interna_revista_correio,239922/sexualidade-nao-e-igual-a-genero.shtml

terça-feira, 17 de maio de 2011

PESQUISA REVELA AS PREFERÊNCIAS SEXUAIS DA MULHERES.

Atualizado: 25 janeiro, 2011
Equipe Atenas

PESQUISA REVELA AS PREFERÊNCIAS SEXUAIS DA MULHERES.

Depois da repressão e mais tarde a liberação sexual, a mulher começa a assumir suas preferências.
Nós não somos mais as mesmas. A tendência do comportamento humano é mesmo a mudança, mas quando a assunto é sexo, para onde caminha o interesse feminino?
Depois da repressão e mais tarde a liberação sexual, a mulher começa a assumir suas preferências motivada apenas pelo que a satisfaz ou não. Parecer santinha não está mais em cogitação. O que define o menu sexual da mulher atual é o que ela de fato gosta na cama.
Com um total de 1121 participantes dos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, o Papo Íntimo concluiu a pesquisa Papo Franco sobre sexo. Desses, 977 informaram ser do sexo feminino e 84% estão na faixa de 18 a 45 anos.
Pelas revelações, já dá para adiantar que de forma geral a mulher está bem mais confortável com a sua sexualidade e admite ousadias, mas, alto lá, nem todas.
Sentidos
Quando se tratam dos cinco sentidos, há informações relevantes: homens, invistam em um bom perfume, pelo menos, é o que desperta o desejo de 49% das mulheres. O cheiro natural agrada 41%, que perferem um odor suave, aquele depois de um banho, sem suor. Bebidas alcóolicas provocam o paladar de 37% das mulheres e nada menos que 66% não resiste a um sussurro no ouvido.
Se a preocupação é com o visual, as mulheres garantem que nem um corpo definido é páreo para um olhar cheio de desejo. Ver que o parceiro está muito a fim é o que atrai 58% das mulheres entrevistadas.
Há quem ache que os pontos mais sensíveis da mulher são difíceis de alcançar, mas de acordo com 32% das participantes um beijo na nuca é suficiente para incendiar os lençóis. Já 31% revelam que nada lhes dá mais prazer que o toque nos seios.
Orgasmo
Se você é uma das que acham que não é fundamental chegar ao clímax, prepare-se para ficar entre a minoria. Mais de 30% das mulheres garantem que têm orgasmos em todas as relações e outras 29% afirmam saber o que são os famosos orgasmos múltiplos.
Apesar de ser uma porcentagem pequena, é preocupante que 9% informem não conseguir sentir nenhum prazer nas suas relações. Ninguém precisa se acomodar, já existem soluções clínicas para a maioria dos casos. Essa é uma parte muito boa da vida e há poucas razões para se privar dela.
Ousadias
Transar em público pode ser considerada uma das grandes estripulias a dois, mas para 45% das mulheres só rola se ninguém vir o ato. Para 18%, a praia é o melhor cenário público e 15% preferem algo mais arriscado como um elevador.
Mas, muita calma, rapazes! Não se animem com tanta ousadia. Nem pensem em propor um ménage a trois a qualquer moça, já que 48% afirmam que ficariam ofendidas, com ciúmes e jamais aceitariam. No outro extremo, as menos pudicas topariam, mas só se fosse com dois homens.
Os brinquedinhos de sex shop também não fazem parte da fantasia da maioria das mulheres. Apenas o vibrador aparece na lista de interesses femininos, mas 31% diz que não tem porque tem vergonha de comprar. Está aí uma boa dica de presente! Filmes eróticos também frequentam os quartos brasileiros de acordo com 30% das mulheres, mas será mesmo que foram as moças que compraram? Essa é uma questão para a próxima pesquisa.
Modalidades
Meninos, façam cursos, treinem e se dediquem bastante, porque para 79% das entrevistadas, sexo oral é ESSENCIAL! Nelas, é claro. A boa notícia para os homens é que 64% também adoram fazer em seus parceiros. Outras 28% sugerem um banho antes.
Sexo anal, uma das maiores fanstasias masculinas parece que está ganhando terreno entre as mulheres.
É o que dizem 28% das participantes que garantem sentir muito prazer com essa modalidade e outras 23% dizem já ter tentado, mas desistiram por causa da dor. Ninguém pode acusar as mulheres de nem tentar, não é mesmo?
Sexo solitário, conhecido também como masturbação, para 26% é importante para conhecer o corpo, mas 49% enfatizam que não se compara a uma relação a dois.
Traição
Consideradas mais emotivas que racionais, mas sensíveis que calculistas, as mulheres avisam que o perigo de uma traição é maior quando falta atenção. Carência emocional é o que levaria 33% das mulheres a trairem seus parceiros. Vingança é o Segundo maior motivo com 22% e empatados em terceiro lugar com 17% ficam atração física e carência sexual. Atenção, meninos! Parece claro que o que vale mais é a performance fora do quarto.
Prevenção
A pílula ainda é uma das melhores amigas da mulher. Para 34% das participantes é ela quem garante tranquilidade na hora do sexo. O dado mais preocupante diz respeito ao uso de preservativos. Apenas 44% das mulheres usam camisinha, que além de prevenir uma gravidez indesejada ainda protege contra doenças sexualmente transmissíveis. Vale ressaltar que coito interrompido e tabelinha não são métodos seguros e não impedem a entrada de doenças. Cuidado, meninas!
Fonte: Terra
http://www.atenasonline.com.br/guia/pesquisa-revela-as-preferencias-sexuais-da-mulheres/

sábado, 14 de maio de 2011

Pesquisadores encontram ligação entre opção sexual e câncer

Pesquisadores encontram ligação entre opção sexual e câncer
Por Bruno Calzavara em 10.05.2011 as 20:38 e atualizado em 12.05.2011 as 16:48
Uma nova pesquisa reforça a ideia de que a orientação sexual pode determinar outras questões de saúde. Cientistas da Universidade de Boston, EUA, afirmam que o câncer e a qualidade de vida após o tratamento da doença são influenciados pelo fato da pessoa ser gay ou hétero.
Descobriu-se que os homens homossexuais têm 1,9 vezes mais chances do que os heterossexuais de ter tido câncer. Os pesquisadores também descobriram que mulheres lésbicas e bissexuais são duas vezes mais propensas que as mulheres héteros a apresentarem saúde ruim ou muito ruim após a cura da doença.
No entanto, os resultados não significam necessariamente que ser gay, lésbica ou bissexual aumenta o risco de câncer, alerta a líder do estudo, Ulrike Boehmer, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Boston.
“Para quem trabalha diretamente com pessoas em recuperação de câncer, esses resultados são importantes porque indicam que diferentes ações devem ser tomadas no atendimento a pacientes do sexo masculino e feminino”, diz.
“Por exemplo, agora sabemos que os profissionais de saúde daqui para frente devem ser melhor aconselhados a avaliar cuidadosamente suas pacientes lésbicas e bissexuais”, afirma.
O novo estudo foi feito com base em dados de saúde da década de 2000. As 7.252 mulheres e os 3.690 homens haviam sido diagnosticados com câncer quando adultos.
Os investigadores não encontraram uma diferença no número de casos de câncer entre lésbicas e mulheres heterossexuais, mas eles descobriram que os homens homossexuais tinham quase duas vezes mais probabilidade de ter tido câncer do que os héteros.
Por outro lado, as mulheres lésbicas e bissexuais eram de 2 a 2,3 vezes mais propensas a apresentar um estado de saúde “ruim” ou “muito ruim” após sobreviver ao câncer do que mulheres heterossexuais. No entanto, não houve diferença desse tipo na comparação entre as opções sexuais dos homens.
Embora o estudo não tenha analisado as causas para estes resultados, há uma série de explicações possíveis, de acordo com Boehmer.
Os homens homossexuais, por exemplo, são mais propensos a serem HIV positivo. E quem é portador do vírus da Aids, possui um risco mais elevado para câncer anal, de pulmão, de testículo e linfoma de Hodgkin.
Outra possível razão é que a porcentagem de fumantes, significativamente mais elevada entre os homossexuais, ressalta Ronit Elk, Diretor de Controle e Prevenção do Câncer da Sociedade Americana de Câncer, que não esteve envolvido no estudo.
“Há toda uma série de variáveis​​, mas sabemos que a taxa de tabagismo é enorme”, assegura. Fumar aumenta o risco de uma série de cânceres, incluindo o de pulmão e de garganta.
De fato, um estudo publicado em 2009 na revista especializada Controle do Tabaco mostrou que 37% das mulheres homossexuais e 33% dos homens homossexuais são fumantes, comparados com 18% das mulheres héteros e 24% dos homens.
Porém, além dessas estatísticas, Boehmer alerta que mais estudos ainda são necessários para verificar se um número maior de homens gays efetivamente recebem diagnósticos de câncer do que de homens heterossexuais, ou se os gays simplesmente sobrevivem mais á doença do que os héteros.
Quanto à pior qualidade de vida relatadas por lésbicas e bissexuais sobreviventes de câncer, o “estresse das minorias” poderia ser o grande fator envolvido, segundo Boehmer.
O “estresse das minorias” sugere que as pessoas em um grupo minoritário – incluindo as mulheres que são lésbicas ou bissexuais – sofrem discriminação ou violência, o que pode afetar negativamente sua saúde psicológica. No entanto, não foram verificados indícios de “estresse das minorias” entre os homens gays.
“Não é que as mulheres lésbicas ou bissexuais sejam mais deprimidas do que as heterossexuais”, diz Linda Ellis, Diretora-Executivo da Iniciativa de Saúde Lésbica em Atlanta, Geórgia, EUA, entidade que não esteve envolvida no estudo. “Porém, sair do armário para cada nova pessoa, desde a nova enfermeira da clínica de químio até os membros do grupo de apoio ao câncer demanda uma energia que pacientes em recuperação de câncer muitas vezes não tem”, explica.
Além disso, não é incomum que lésbicas ou mulheres bi tenham rompido relações com a família, o que enfraquece o grupo natural de apoio em horas difíceis como uma doença grave como o câncer. [LiveScience]
http://hypescience.com/pesquisadores-encontram-ligacao-entre-opcao-sexual-e-cancer/