sexta-feira, 20 de maio de 2011

TÁ FALTANDO HOMEM NO MERCADO?

TÁ FALTANDO HOMEM NO MERCADO?
Qui, 12/05/2011 - 18h07
Quantas vezes vc já ouviu uma amiga lamentando sobre como está difícil arrumar um namorado, sobre como os homens não querem nada com nada, sobre como não encontram uma pessoa legal, que todos os homens viram gays etc etc. Quem sabe quantas vezes até vc mesma se pegou pensando assim? Então surgem várias perguntas: Será que tem alguma coisa errada com o mundo? Será que está faltando homem no mercado? Será que tem alguma coisa errada comigo? SIM!! Provavelmente existe alguma coisa errada com vc, não especialmente vc, mas na sua maneira de pensar e agir. Será que vc não está sendo exigente demais? Ou quem sabe não está cobrando demais de si mesma, querendo ser uma pessoa que não é para agradar alguém? Será que não está cobrando demais da outra pessoa, idealizando-a, colocando expectativas que ela não pode atender? Isso acaba afastando as pessoas de forma que nem percebemos e acabamos nos frustrando por não entender o motivo, algumas pessoas não estão preparadas e se sentem pressionadas a ser o que esperamos que ela seja e não devemos julgá-las por isso, simplesmente devemos aproveitar cada momento que estamos junto delas e mostrar o melhor de nós mesmos.
Temos que pensar que um relacionamento é feito de aprendizado e troca. Não existem príncipes ou princesas, existem apenas seres humanos em busca de felicidade e não de perfeição. Pessoas que não estão em busca de alguém que os complete e sim em busca de alguém de some, que complemente, que seja companheiro e que queira compartilhar momentos, pois a vida é isso, feita de momentos bons e ruins. Não nos faz bem insistir em uma coisa que não está dando certo, se não está dando certo provavelmente esta não é a pessoa certa para você e muitas vezes é melhor estar sozinho do que com uma pessoa que só te trás sofrimento.
Devemos pensar que somos seres perfeitos criados por Deus, que estamos em aprendizado constante, que já somos completos e não precisamos de outro ser humano para nos sentir assim. As mulheres devem estar bem consigo mesmas e aproveitar as coisas boas que surgem na nossa vida, sabendo que a felicidade está dentro de nós. Devemos aproveitar a companhia dos amigos, da família, das pessoas que nos amam e que amamos, saber o quanto é bom estar em sua própria companhia para que os outros percebam também e possam se aproximar de você.Viver sem muitas expectativas é o segredo pois as coisas acontecem quando não estamos esperando. Seja sempre vc autentico e único, se isto não bastar para alguém provavelmente este alguém não será o bastante para você.
Bom queridas, aí está o meu recado, lembrando que não sou dona da verdade e que também estou aprendendo com meus erros e acertos, na dúvida o meu conselho é seguir o seu coração porque não existem regras, as coisas acontecem no momento e da forma que tem que acontecer.
http://vilamulher.terra.com.br/ta-faltando-homem-no-mercado-cp-3-1-30-857.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando trair faz bem

18/05/2011 - 09:37 - ATUALIZADO EM 18/05/2011 - 14:16
Quando trair faz bem

Uma fábula moral, mas ao contrário
IVAN MARTINS

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA
O celular tocou por volta das oito da noite. Quando vi quem era, soube do que se tratava mesmo antes de atender. “Eu estou jantando com você, tá?”, disse uma voz de mulher. Eu concordei sem fazer perguntas. Foi a única vez que uma amiga, não um amigo, ligou para pedir um álibi. Ela iria sair com um sujeito, era casada e, caso precisasse mentir em casa, queria usar meu nome. Não precisou.

Eu vinha acompanhando o caso há semanas.

A amiga estava às voltas com um sujeito que mexia com os sentimentos dela. Eles haviam se conhecido durante uma viagem de avião e estabeleceram nos meses seguintes uma relação de enorme intimidade. Conversavam por telefone várias vezes ao dia, almoçavam pelo menos uma vez por semana e trocavam emails, dezenas de emails, cheios de desejo sublimado. A cumplicidade só não incluía sexo.

No momento em que eu soube da história, a amiga já estava a ponto de ligar para ele, que também era casado, nas noites de sábado e domingo. O convívio com o marido estava se tornando difícil. Ela pensava no outro, desejava o outro, sentia falta do outro. Veio desabafar comigo, perguntou o que eu achava. Nós nos conhecíamos desde antes do casamento dela e eu sabia da sinceridade e da intensidade dos seus sentimentos. Aquela mulher não iria conviver com ambiguidades por muito tempo.

Para mim, a questão era óbvia: o desejo pelo outro estava arruinando o casamento dela. Ela disse que se sentia parte de uma relação sólida e feliz até conhecer o cara do avião. Agora já não tinha mais certeza. Àquela altura, me pareceu que havia três possibilidades.

A primeira era virar as costas para o desejo, cortar relações com o cara que o provocava, ater-se ao casamento e viver com as consequências emocionais dessa decisão, que não me pareciam promissoras. Pensei nisso como a solução heróica. A outra possibilidade era contar ao marido o que estava acontecendo e correr o risco óbvio de que ele, magoado, saísse de casa para não mais voltar. Era o sincericídio. A terceira, claro, era transar com o sujeito e descobrir o que vinha depois.

Na época me pareceu – e eu disse isso a ela – que a solução menos danosa era a terceira. Se toda aquela comoção fosse apenas luxúria, se todo aquele romance fosse só uma projeção do desejo, ela perceberia depois de transar. Sexo (ao menos para os homens) ajuda a dar dimensão real a sentimentos que, de outra forma, crescem até se tornarem fantasias asfixiantes. Era o que estava acontecendo com a minha amiga.

Havia também a possibilidade de que ela sentisse, depois de transar, que queria mesmo o tal sujeito – e, nesse caso, seria covardia fugir do sentimento, não? Em assuntos de tal gravidade, antes de ser leal a qualquer outra pessoa convém ser verdadeiro consigo mesmo, eu acho.

Enfim, ela e eu falamos algumas vezes sobre o impasse, mas a situação não parecia se resolver com palavras ou resoluções. Por isso eu entendi imediatamente quando o telefone tocou. Ela havia decidido correr o risco.

Essa história tem alguns anos, mas eu ainda consigo ver as sobrancelhas grossas da amiga, seu sorriso constrangido com a situação. Ela não era especialmente bonita, mas chamava a atenção em qualquer ambiente pela sensualidade e pela alegria. Tinha tido desde muito jovem uma vida afetiva e sexual intensa. Casara-se aos 30 e dizia estar pronta para o compromisso. Mas, cinco anos depois, no momento em que ela e o marido discutiam a possibilidade de ter filhos, apareceu o tal sujeito. Alto, falante e sedutor, segundo ela me disse, parecia o oposto do parceiro dela, que era reservado e irônico. Seria natural que ela achasse o contraste excitante, mas deixar-ser envolver daquele jeito... Enfim, nada mais fácil do que julgar os sentimentos dos outros.

Por uma semana depois daquele telefonema de cúmplice, minha amiga sumiu. Quando ligou de novo, era outra pessoa. Me chamou para almoçar e contou quase tudo.

Fiquei sabendo que a noite de infidelidade fora “boa”. Ela fizera reserva num hotel no centro da cidade e convocara o fulano. Quando ele chegou, havia no quarto champagne gelada e uma mulher nervosa, mas determinada. Sem me contar detalhes, disse que o sexo fora como ela imaginara. Melhor, até. Mas, cinco minutos depois, quando ela voltou do banheiro, ficou claro: a mágica tinha evaporado junto com o tesão. Resolvida a curiosidade física, ela sentiu que não tinha mais nada a fazer ali. Não estava apaixonada coisíssima nenhuma. Teve vergonha da própria nudez e da nudez do outro. Sentiu urgência de voltar para casa. Foi tomada por um medo terrível, quase pânico, de que o marido descobrisse. Só conseguia pensar – na verdade, ela me disse, tinha vontade de gritar – o quanto gostava do marido.

Se a vida fosse um filme americano ou uma parábola bíblica, sua transgressão teria sido punida com um flagrante ou um acidente terrível, que tornaria explícita a natureza abominável do seu ato – e a punição inevitável dos céus. Mas a vida foi melhor do que isso.

Ela voltou para casa apreensiva, mas sentia-se melhor do que antes. Deixara para trás uma dúvida capaz de envenenar seu casamento e seu espírito. Estava mais segura dos seus sentimentos. Nos dias seguintes, o sexo com o marido melhorou sem que ele entendesse por quê. O casal voltou a discutir a possibilidade de ter filhos. Isso aconteceu faz alguns anos e eu paro de contar por aqui.

Na semana passada eu tinha dito que a traição, às vezes, pode fazer bem. Neste caso, fez. Se a minha amiga descobrisse que amava o outro sujeito, teria sido bom também. A verdade é importante. Mais importante, em algumas situações, do que as regras que nós inventamos há milênios para nos proteger da dor e da solidão.
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI234235-15230,00-QUANDO+TRAIR+FAZ+BEM.html

Orgasms unlock the mind

Orgasms unlock the mind
Article By: Bryony Whitehead
Thu, 19 May 2011 8:02

Reaching orgasm may unlock a part of the mind and even assist with the treatment of pain, new research has discovered. Yet, in spite of the fact that orgasm is a natural human function, we don't know much about it.

Barry Komisaruk and his team at Rutgers University, New Jersey conducted research in which patients stimulated themselves to orgasm in an MRI scanner whilst the team scanned their brain activity for clues on what areas of the brain are stimulated.

Stats show that one in four women in the US struggle to reach orgasm yet there are few treatment options to assist them - one of the reasons behind the rather odd experiment. It's also known that the orgasm is an effective analgesic against pain, so another reason was to understand how reaching orgasm may help to understand how to control pain.

Komisaruk is quoted in an article by Kayt Sukel in the New Scientist: "If we can look at different ways of inducing orgasm, we may better understand how we can use top-down processing to control what we physically feel."

Use your imagination…

In his study, Komisaruk found heightened activity in the prefrontal cortex (PFC) - that part of our brain that is understood to be involved in higher cognitive behaviours such as decision making, expressing personality and moderating behaviour. It's the area of the brain that enables us to reason, make decisions between good and bad, same and different, decide what consequences an action may entail and to control our actions in social situations.

Since the orgasm has always been assumed to be a purely physical reaction, Komisaruk wondered whether the PFC played a role in some other way - such as assisting us to reach orgasm through imagination. His reasoning was that since fantasy and self-referential imagery are reported as part of the orgasm process, it may be that the PFC plays a vital role in orgasm in this way. Since there are people who can reach orgasm through thought alone, the team's postulation may not be that extreme.

30 different parts of the brain

Kayt Sukel, a patient whose path to orgasm was tracked via MRI scanning, had 30 different parts of her brain light up through the process - including those parts that are involved in memory, pain, reward and of course, touch. Before the physical masturbation, Sukel was also asked to imagine tensing pelvic floor muscles, as well as imagine clitoral touches which Komisaruk found stimulated the PFC more effectively than the actual act of stimulation.

A similar study conducted by Janniko Georgiadis at the University of Groningen in the Netherlands, found the opposite happened. When reaching orgasm test patient's PFCs "switched off" - in particular, the left orbitofrontal cortex (OFC) which is understood to control decision-making and reasoning. Georgiadis believes the switching off of the OFC to be the basis for sexual control - the way we are able to experience pleasure. He believes that while orgasm may not entirely switch off our consciousness, it may alter it. Still, this may offer some insight into why some people suffer from anorgasmia - the inability to reach orgasm. It may be an inability to shut off one's reasoning.

While Georgiadis' patients were stimulated to orgasm by their partners, Komisaruk's patients masturbated themselves to climax. This may offer an explanation for the distinction between the two studies. Being stimulated to orgasm by one's partner may mean we do not require the full use of the PFC, while self-stimulation may require us to have full use of this area of our brain.

Read Kayt Sukel's first-hand account under the MRI scanner on New Scientist.
http://lifestyle.iafrica.com/love_sex/features/728399.html

A mulher e suas conquistas na sexualidade

A mulher e suas conquistas na sexualidade
Por Dra. Glene Rodrigues
Acredito que uma das maiores conquistas da mulher nesse século é a aceitação de que a resposta sexual feminina não é igual a do homem.

Foram muito felizes e aceitos cientificamente os estudos da médica americana Rosemary Basson, comprovando que a mulher precisa de algo mais, que se chama intimidade emocional para estimular o seu desejo sexual. Mas, o que é a intimidade emocional?
Intimidade emocional é o fato dessa mulher se sentir amada, desejada, cortejada. Vão desde palavras carinhosas, olhar de ternura, abraços e beijos carinhosos, a preocupação do homem com o seu bem-estar até o momento do ato sexual em si.

Essa intimidade emocional faz parte do jogo da conquista masculina, o que muitas vezes é esquecido ao longo de um relacionamento de rotina.

O homem não investe na reconquista amorosa do dia a dia; e a mulher também, porém ela não gosta de rotina, fica cheia de ressentimentos e mágoas e se fecha sexualmente para seu parceiro.
É inegável que ao longo de um relacionamento de anos, o ser humano que convive mais próximo do outro é o que conhece mais e enxerga defeitos, medos e erros. Talvez esse seja o motivo pelo qual exista mais cobrança. Para o crescimento a dois, o aprendizado está em conhecer e respeitar os defeitos de ambas as partes.

A partir da intimidade emocional, essa mulher se torna susceptível a ser estimulada com palavras, beijos e abraços (preliminares).

É interessante quando questiono maridos de um casamento longo para saber como são as preliminares; eles respondem: "um pouco de sexo oral e então vou para a penetração!" Eles acham que fazer um pouco de sexo oral é preliminar para iniciar uma relação vaginal e esquecem do carinho, abraço, beijo e afeto.
Esse é o conjunto das preliminares perfeitas. A partir daí que a mulher passa a ter o desejo sexual; momento que fica excitada e lubrificada, e então estará pronta para o ato sexual. Se ela teve sua satisfação emocional (orgasmo), se sentiu feliz, gratificada, o homem estará então, criando mais intimidade emocional para tentar sexo novamente naquele momento, ou em outro.

Os homens não vão dizer eu te amo a todo o momento. No início, na fase da paixão essa troca é mais comum. Mas lembre, o importante é que cada um tenha a sua própria individualidade, o seu espaço, mas que vá em busca também dos seus interesses pessoais para que esse relacionamento cresça. O investimento pessoal e a dois é sempre importante.
Sua resposta sexual é diferente do seu parceiro e é importante que você se conheça, conheça o seu próprio corpo, como você gosta de ser estimulada sexualmente, e sutilmente vá demonstrando ao seu parceiro através de palavras, gemidos e sussurros ou pegando na mão dele e guiando da forma que mais te satisfaz. Se você tem um parceiro interessante e interessado, com certeza ele irá aprender junto com você a importância dessa intimidade emocional. Comece a busca pela intimidade descobrindo o prazer do ponto G.
http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/a-mulher-e-suas-conquistas-na-sexualidade/page5.aspx

Saúde Sexual

Saúde Sexual
Por Dra. Glene Rodrigues
Ter saúde sexual é qualidade de vida.
A OMS (organização mundial de saúde) considera saúde sexual um dos parâmetros para qualidade de vida junto com o bem estar físico, mental e social.

Quem está bem com a sua sexualidade: satisfação sexual com o seu parceiro tem benefícios na sua vida:

• Envelhece até 10 anos menos

• Diminui em 30% o risco de infarto

• São pessoas mais bem humoradas e felizes

• Menor índice de doenças

Satisfação Sexual significa troca de afeto e prazer.


Essa troca fortalece o ser humano ajudando-o no enfrentamento das crises da vida (profissionais e pessoais), portanto dificuldades sexuais podem afetar a vida pessoal, social e profissional, por implicar em baixa de auto-estima.

A dificuldade sexual mais comum para as mulheres é a diminuição do desejo sexual, que ocorre principalmente em mulheres mais maduras, vinculado a rotina do relacionamento, falta de estímulo para a intimidade sexual do casal.

Dificuldades de orgasmo ocorrem principalmente em mulheres mais jovens que estão em fase de aprendizado da própria sexualidade.

As mulheres podem ter dois tipos de problema que dificultam o seu orgasmo:

• Dispareunia: dor para ter relação sexual, devido a algum processo inflamatório ou doença,

• Vaginismo: medo de ter dor na relação sexual de origem psicológica, requerem avaliação e tratamento adequados.

Essas dificuldades, na maioria dos casos são tratadas com Terapia Sexual Individual e/ou Casal onde é realizado um trabalho de avaliação, orientação e educação sexual visando a mudança do comportamento sexual.


Como as mulheres têm hoje uma expectativa de vida maior; em torno de 80 anos, elas se preocupam também com sua auto-estima íntima, pois querem chegar ativas sexualmente e da melhor forma possível.

Existem muitas novidades na questão da intimidade feminina como procedimentos cirúrgicos, estéticos, trabalho de fortalecimento dos músculos vaginais com exercícios, pesinhos vaginais e eletro-estimulação vaginal quando necessário.

Estética Vulvar:

• Clareamento de vulva quando muito pigmentada e tintura dos pelos pubianos quando ficam brancos

Plástica íntima:

• Perineoplastia: fechamento da entrada da vagina, o qual deve ser associado a um trabalho de recuperação e fortalecimento dos músculos vaginais importante na sexualidade e prevenção de perda urinária;

• Plástica de pequenos lábios: quando são grandes e incomodam sexualmente ou na vestimenta de roupas;

•Lipoescultura de vulva: quando ocorre processo de atrofia pelo envelhecimento;

É importante a mulher estar bem consigo mesma, para se permitir expressar sua sexualidade com tranqüilidade.
http://bbel.uol.com.br/qualidade-de-vida/post/saude-sexual.aspx

Sexualidade no casamento

Sexualidade no casamento
Por Dra. Glene Rodrigues
Empecilhos na vida sexual
Sexualidade não se resume a sexo, engloba afeto, carinho e troca, muito importantes na manutenção do casamento. Para que a união dê certo e a questão da sexualidade seja bem resolvida, é preciso compreender as diferenças existentes entre o homem e a mulher, como o tipo de orientação que, culturalmente, cada um recebe antes de subir ao altar.

Enquanto o homem é preparado para proporcionar prazer, a mulher é orientada para cuidar de alguém. Essa divergência pode interferir na vida sexual do casal. A comum frase feminina "Eu te amo, apenas não estou com vontade de transar com você" pode ser interpretada como uma rejeição pelo homem, pois ele sente sua masculinidade ferida.

Antes de saber como enfrentar esse dilema conjugal, é importante entender as fases pelas quais passa o casamento e os motivos que levam à redução do interesse por sexo. A primeira fase, que dura em torno de dois a três anos, é a da paixão e do endeusamento, em que os defeitos do amado são ignorados ou minimizados.

O momento seguinte é a crise de conhecimento. Os defeitos começam a ser enxergados e passam a incomodar. Nessa fase, é necessário aprender a respeitar as diferenças, ao invés de gastar tempo e energia tentando mudar o outro. Passada a crise, a relação amadurece e entra na fase do companheirismo, de fazer projetos para o futuro, como o de constituir uma família.
A chegada dos filhos pode se tornar uma ameaça para a preservação da vida íntima do casal. A esposa tem que conciliar a jornada de trabalho com a de mãe, o que muitas vezes a deixa cansada para o sexo. Viagens e passeios de final de semana devem incluir as crianças, que precisam da atenção dos pais. Drible a falta de tempo deixando os filhos com a babá ou com alguém da família, assim o casal poderá curtir um programa a dois. Também vale a pena ir ao motel, uma boa maneira de sair da rotina.

A transição dos filhos para a adolescência motiva outro período crítico no casamento, pois os pais podem divergir na forma de conduzir a educação. O confronto de ideias não pode distanciar o casal, é preciso que os dois dialoguem e busquem a unidade para conseguir orientar os filhos.

Superados esses desafios, o tempo traz ao casamento um amor maduro, sustentado pelo companheirismo e respeito. Tais virtudes são fundamentais para manter um relacionamento longo e garantir sexo com qualidade, não quantidade. O abraço, o sorriso e o namoro devem sempre ser cultivados, possibilitando vários "recasamentos".
http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/sexualidade-no-casamento/page2.aspx

Como o estresse afeta a vida sexual?

Como o estresse afeta a vida sexual?
Por Cibele Fabichak
Cláudio tem 38 anos e é casado há cinco com Clarice, de 36 anos. Eles são felizes, se divertem juntos e continuam apaixonados. Quase tudo é muito excitante na vida do casal. Bem, quase tudo. Há um ano Cláudio começou a sentir dificuldades de ereção, percebeu também que suas ereções matinais não ocorrem mais.

Então, passou a trabalhar mais, para chegar tarde em casa. Evita dormir na mesma hora que a esposa, e se refugia na frente da televisão. Clarisse, no começo, achou estranho e desconfiou que Cláudio estava tendo um caso. Mas, a história clínica de Cláudio aponta: ele sofre de um problema comum, a perda de interesse sexual devido ao estresse.

Vamos ouvir um pouco mais sobre a história de Cláudio: "é doutor, nós trabalhamos com produtos importados. Há seis meses o dólar subiu e nossas mercadorias ficaram encalhadas, não consigo pagar nossos funcionários. E tudo piorou quando o banco entrou na Justiça para receber o empréstimo. Desde então, fico agitado, não durmo direito, estou nervoso", conta para o médico

Cláudio apresenta sinais de estresse. A tendência dele é de se isolar e até de demonstrar pouco afeto, o que acaba comprometendo ainda mais a qualidade do relacionamento do casal.

Por outro lado, Clarice, acaba se dedicando cada vez mais ao trabalho e geralmente ocupa os horários de convivência do casal em busca de solução dos problemas enfrentados no dia a dia do escritório. Com isto, ela acaba evitando o contato físico e não estimula mais seu marido.
O estresse, mais do que um vilão, é a expressão biológica da luta pela manutenção da vida.

O hipotálamo é uma das estruturas do sistema nervoso que coordena, em grande parte, as reações frente ao agente estressante. Ele provoca mudanças hormonais no corpo, como o aumento de cortisol, de adrenalina, que causa redução do fluxo sanguíneo para o pênis e endorfinas. Além disso, o hipotálamo provoca redução de testosterona, responsável em grande parte pela libido, estrógenos e hormônios tireoideanos.

Assim, em decorrência destas modificações hormonais, a vontade de fazer sexo reduz drasticamente, pois o objetivo fundamental do corpo e da mente frente ao estresse é sobreviver com um mínimo de gasto energético. E sexo significa gastar muita energia. Logo, a atividade sexual é uma das primeiras funções orgânicas a decair e uma das últimas a retornar à normalidade após o estresse.
http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/como-o-estresse-afeta-a-vida-sexual/page2.aspx