terça-feira, 24 de maio de 2011

Cansado da mesmice? Veja seis sugestões de programas picantes para os casais

23/05/2011 - 18h11
Cansado da mesmice? Veja seis sugestões de programas picantes para os casais
RENATA RODE
Colaboração para o UOL
"O casal pode ir a uma sex shop com a missão de escolher um brinquedo erótico junto", sugere sexóloga

PSICÓLOGOS ENSINAM COMO TER MAIS PRAZER E MELHORAR A VIDA SEXUAL
Sua vida sexual anda morna e sem novidades? Calma. Você não é o único brasileiro insatisfeito. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Projeto AmbSex, ambulatório especializado em sexualidade humana coordenado pela presidente da Associação Brasileira de Sexualidade Carla Cecarello, de São Paulo (SP), 68% dos entrevistados não se sentem felizes sexualmente. “As queixas que recebo em consultório são diferentes: homens reclamam que não há variação de posições e/ou atitude feminina. Eles querem verdadeiramente que a mulher seja uma ‘safada’ na cama, quase como uma profissional. Já elas, reclamam da falta de pegada dos namorados ou maridos, que chegam para o sexo já no ponto de bala, ou seja, sendo objetivos demais, sem grandes surpresas”, explica a sexóloga.

Essa reclamação é ilustrada por outro dado da mesma pesquisa: a maioria dos casais gosta do improviso, portanto, sair da rotina é fundamental para evitar o tédio. “Um dos grandes problemas é que ambos precisam entender que a preparação para o sexo, como uma massagem, um carinho ou um banho a dois, pode fazer milagres. Assim como grandes fantasias que incluem uma rapidinha na hora do almoço aguçam a libido”, explica Carla.

Para o sexólogo João Borzino, de São Paulo (SP), os casais precisam entender que o prazer também depende de outros fatores, afinal, quando há problemas financeiros, familiares ou pressão no trabalho, as brigas ou o afastamento começam a acontecer, e isso prejudica a vida sexual do casal. “Sexo não tem regra, tudo é válido. O que acontece com a maioria dos casais é que a mulher enxerga o sexo como uma consequência e o homem como um objetivo. Daí ambos se ressentem sem parar para pensar que o relacionamento precisa estar saudável para que o sexo prazeroso aconteça”, defende.

Com exclusividade para o UOL, o sexólogo Jõao Borzino cita seis sugestões de programas para apimentar o relacionamento e fugir do marasmo sexual.

SEIS PROGRAMAS PICANTES PARA O CASAL
1. Se vocês têm filhos, agendem um dia para que os pequenos fiquem com os avós ou com a babá e se permitam uma balada diferente no motel. O importante não é ir com o intuito de transar e pronto. É interessante fazer desse momento algo mais prazeroso possível. Comprem um bom vinho, levem uma seleção de músicas, dancem, relaxem na banheira, façam uma sauna, aproveitem cada minuto.
2. O casal pode ir a uma sex shop com a missão de escolher um brinquedo erótico. Isso promove cumplicidade, já que vão conhecer novidades e aguçar os sentidos. Ou então, um dos dois pode ir sozinho, comprar algo diferente e fazer uma surpresa ao outro. Esse mistério cria tesão.
3. Ir a uma casa de swing segue o mesmo princípio da dica acima. Vocês não precisam participar de nada. Só o fato de se arrumarem para visitar um local que respira sexo já os deixará com a libido em alta.
4. Assistir a um show erótico é interessante, mas as mulheres precisam estar atentas a uma regra básica: o homem é um ser visual. O fato dele olhar uma mulher no palco e se excitar não quer dizer que ele está gostando dela ou quer transar com ela. Quer dizer que ele está pronto para transar com você. Não confunda as coisas. É importante separar o que acontece ao nosso redor do que ocorre entre quatro paredes, senão, nenhum programa desses dará certo.
5. Se ambos tiverem curiosidade e muito diálogo para combinar limites, uma transa a três é bem estimulante. Sugiro sempre no consultório que o casal contrate uma profissional do sexo para evitar todo e qualquer envolvimento afetivo após o encontro. Na verdade, a experiência deve ser algo que fica entre os dois e serve de estímulo constante. Na maioria das vezes, o homem se contenta apenas em ver a mulher com outra, pois ele é visual.
6. Criem o hábito de assistir a filmes pornôs ou eróticos. O casal deve escolher junto algo que goste e assistir numa boa, sem preconceitos. O fato de o homem sentir desejo pelo que está vendo não quer dizer que ele está traindo a mulher. Ele apenas se excita, e esse é um exercício bom para que os dois aproveitem.
A sexóloga Carla Cecarello dá oito dicas para mudar alguns hábitos e apimentar o sexo.

OITO DICAS PARA APIMENTAR O SEXO
1. Incentivem-se a pensar em sexo, seja por meio de um filme erótico ou por meio de uma leitura picante. O ato de imaginar uma situação sexual entre os dois faz com que o casal acorde para o sexo e revitalize essa energia.

Seja vaidosa: passe cremes e esteja sempre perfumada
2. Exale feminilidade para o parceiro. Não adianta a mulher chegar cansada do trabalho, tomar banho e colocar o mesmo pijama de sempre. Sugiro que passem cremes corporais, perfume, escovem os cabelos, mostrem-se vaidosas ao parceiro. Uma mulher bem cuidada excita qualquer homem, não tem jeito.
3. Prepare o ambiente para o sexo, assim você dá sinais ao parceiro de que algo pode rolar naquela noite. Um quarto a meia luz, um perfume diferente na cama, um lençol especial, velas... Tudo vale! E o homem adora notar que a mulher se preocupou com isso.
4. Lingerie é uma tática infalível, sempre! Invista em surpresas, mas evite conjuntos de peças grandes ou de cores como o bege. Já que é para surpreender, escolha peças pequenas, sensuais, bem sedutoras mesmo. Eles adoram calcinhas de fiozinho nas laterais, e o eterno fio-dental deixa qualquer um literalmente de quatro.

Na cama, troque olhares e demonstre carinho pelo outro
5. Homens: transmitam segurança. A mulher quer estar ao lado de um macho que as acolha na hora certa, portanto, nada de brincadeiras infantis. Na hora do sexo, o que elas mais querem é ‘pegada’. Mostrem quem manda, com carinho.
6. Trabalhem o olhar. Acreditem: a maioria dos casais que recebo em consultório mal se beija ou se olha! Nesses casos, passo um exercício para fazerem em casa: fiquem na cama, um de frente para o outro, e trabalhem o olhar. Comecem se olhando e observem cada detalhe do corpo do outro. Mostrem no olhar o carinho que sentem pelo seu par. Isso recupera a paixão que, por vezes, ficou escondida. Depois, passem para a parte sensorial, do toque, mas sem penetração. É como voltar a namorar novamente.
7. Inclua na vida a dois brinquedinhos inocentes, como velas que viram óleo de massagem, lingerie comestível, óleos sensoriais (que esquentam ou esfriam a pele), cremes afrodisíacos. Em princípio, seu parceiro pode se assustar, mas você comandando o jogo mostra para ele que o sexo pode estar repleto de sensações gostosas!
8. Se entregue ao sexo anal. Explique ao parceiro que o ideal é que ele massageie a região antes com um creme lubrificante, que estimule seu clitóris ao mesmo tempo e, principalmente, que você deve estar muito excitada para que essa experiência seja boa para os dois. O grande erro dos homens é achar que a mulher está pronta para fazer isso em segundos, e não é verdade.
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/05/23/cansado-da-mesmice-veja-seis-sugestoes-de-programas-picantes-para-os-casais.htm

Sente muita dor na hora da penetração durante o sexo? Nossa expert ajuda você a identificar a causa do problema

Sente muita dor na hora da penetração durante o sexo? Nossa expert ajuda você a identificar a causa do problema
Por Redação Marie Claire

Durante a transa, não consigo deixar que meu namorado me penetre, pois dói muito. O que posso fazer para amenizar este problema? - Julia Santini, São Paulo (SP)

Muitas vezes, quando acontece a impossibilidade da penetração, é porque a mulher não está relaxada o suficiente para a relação sexual. Isso pode provocar a contração involuntária dos músculos da vagina (problema conhecido como vaginismo), o que impede a entrada do pênis, de um dedo ou até mesmo do espéculo ginecológico, chegando inclusive a preocupar casais que querem ter filhos.

Leia mais: intimidade verbal para pedir o que quer no sexo: você tem?

Já vi mulheres queixarem-se disso e voltarem de uma consulta profissional, com médicos não ligados diretamente à questão da sexualidade, com indicações de anestésicos e até de cirurgias para que a musculatura vaginal se abra com mais facilidade.

No entanto, existem muitos aspectos a serem observados quando isso acontece, que vão além da abertura vaginal. Um dica de leitura que ajuda nesse entendimento é o livro "Vaginismo, Quem Cala Nem Sempre Consente", dos autores Fátima Protti e Oswaldo Rodrigues Jr.

O processo de restabelecimento das funções sexuais dessas mulheres deve se dar por meio da compreensão da erotização: elas devem saber o que realmente sentem e pensam sobre o que é sexo. O processo de psicoterapia tende a ser rápido. Algumas pesquisas afirmam que 85% das mulheres que buscam atendimento psicoterápico com esse foco voltam aos consultórios contando que seus bebês nasceram de maneira saudável e que sua sexualidade foi erotizada com a ajuda e participação do parceiro ou parceira.

Cuide-se: não existe necessidade de tanto sofrimento. Lembre-se que o tratamento deve ser tranquilo e sem dor.

Carla Zeglio integra o time exclusivo de GURUS de Marie Claire que responderão às dúvidas das internautas aqui no site
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI223050-17614,00-SENTE+MUITA+DOR+NA+HORA+DA+PENETRACAO+DURANTE+O+SEXO+NOSSA+EXPERT+AJUDA+VOC.html

Homens em terapia

Homens em terapia

ELES GERALMENTE LEVAM UM CERTO TEMPO PARA ADMITIR QUE TÊM PROBLEMAS —MAS, DEPOIS DISSO, A MAIORIA PROCURA AJUDA, FAZ TRATAMENTO. E VOLTA A SENTIR E DAR PRAZER.

POR LAURA KNAPP

Por medo de magoar ou por não saber como abordar a questão, muitas mulheres convivem com a insatisfação quando o desempenho sexual de seus parceiros deixa a desejar. Segundo os especialistas, elas ficam inseguras e imaginam que o companheiro está desinteressado porque deixaram de ser atraentes. Os homens, por sua vez, raramente tocam no assunto quando percebem que podem ter algum problema. 'É como se a discussão sobre relacionamento sexual ainda estivesse na era vitoriana', diz Oswaldo Rodrigues Jr., diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. Felizmente, porém, muitos desses homens buscam um especialista quando se convencem de que precisam de ajuda para voltar a ter e dar prazer. 'Isso acontece, na média, depois de cinco anos de problemas. Em geral, chegam ao consultório sozinhos e por conta própria; além disso, cerca de 80% desses pacientes dizem ter a intenção de manter o relacionamento com suas companheiras atuais. O paciente que se enquadra no perfil típico admite que a mulher sabe que algo está errado, mas, ainda assim, acredita que isso não precisa ser discutido a dois', explica o psicólogo.

Cerca de 30% dos homens com idade entre 40 e 49 anos têm alguma queixa sobre a própria performance. A ejaculação precoce e a falta de controle sobre a ejaculação é um problema recorrente, principalmente entre os mais jovens. Como as mulheres, os homens reclamam de não sentir o orgasmo, apesar da ejaculação; dizem sofrer com a falta de libido e também têm dores durante a relação. Mas é a disfunção erétil -dificuldade de obter ou manter a ereção por tempo suficiente- que leva quase 90% desses homens ao divã. Antigamente conhecida como impotência sexual, essa disfunção atinge de 14% a 25% dos pacientes com idade entre 20 e 60 anos.

EFEITO PSICOLÓGICO

O primeiro passo é checar se a causa é física -a falta de libido, por exemplo, pode ser um efeito colateral típico de medicações antidepressivas. 'Os psicólogos geralmente encaminham os pacientes para o consultório do urologista, o profissional que vai pedir exames para medir a taxa hormonal e avaliar as condições gerais de saúde do paciente', explica o andrologista e urologista Wagner De Ávila, de São Paulo. Não é incomum que os médicos receitem as modernas drogas contra a impotência mesmo quando detectam que a dificuldade não é só física. 'O medo de falhar na hora H provoca inibição e constrangimento; só de saber que está contando com a medicação o homem vai mais tranqüilo para a relação -nesses casos, o remédio funciona como uma muleta. Apesar disso, sempre orientamos esse paciente a conversar também com um psicólogo', diz Ávila.

Como acontece em todas as terapias, o tratamento psicológico se adapta a cada caso. Mas, quando o principal assunto é sexo, o psicólogo sempre aplica um teste-padrão de 'auto-eficiência sexual'. A idéia, segundo Rodrigues, é diagnosticar a quantas anda a auto-estima do paciente. 'A condição psicológica desse homem está na base de tudo. Não basta apenas ensinar técnicas e repetir exercícios mecanicamente; muitas vezes, é necessário detectar e transformar certas associações equivocadas que o paciente fez, por algum motivo, entre sexo e emoção. São idéias negativas que estão incorporadas e comprometem a vida sexual', explica o psicólogo.

DESEJOS NO DIVÃ

Além de seguir os mesmos preceitos de uma terapia tradicional, com o diálogo entre terapeuta e paciente, esse tratamento conta com o apoio de uma série de exercícios que duram, em média, 16 semanas. O objetivo desse conteúdo é orientar o homem no sentido de cumprir o ritual de desempenho com prazer. Para isso, o terapeuta ensina técnicas de masturbação, sugere novas posições e propõe os mais diversos exercícios de auto-erotismo: o homem aprende a se acariciar, a se excitar com imagens e a fantasiar. 'Esses exercícios variam; é preciso considerar a ansiedade, os conflitos e as inseguranças que mudam de pessoa para pessoa', diz Rodrigues. Às vezes, a estratégia do especialista é suspender a prática sexual do paciente por determinado prazo; em outros casos, o caminho é estimular a tentativa de determinadas experiências. Segundo o psicólogo, tudo sempre vai depender da causa: um homem às vezes não consegue manter uma ereção porque está estressado, mas o motivo também pode ter uma origem bem mais complexa. 'Muitos nunca imaginaram que o fato de chegar ao clímax depois de dois minutos de penetração pudesse se transformar num problema -e isso ocorre porque, quando jovens, esses homens tinham sucessivas ereções e, assim, satisfaziam suas parceiras. Durante o tratamento, os pacientes se surpreendem ao descobrir que é possível manter a ereção, com penetração, por até 30 minutos', conta Rodrigues.

Quando a pessoa não tem nenhum problema físico grave, a terapia individual chega a um final feliz depois de seis a oito meses. Mas esse tempo costuma encurtar quando o tratamento é feito com a participação da parceira: em geral, ela ajuda a esclarecer os problemas e sinaliza a evolução do caso para o médico. Na opinião do especialista, apesar de ser mais delicado, trabalhar com o casal traz resultados objetivos mais rapidamente. 'Às vezes, um comentário que parece não ter importância dá uma pista valiosa sobre o comportamento do homem ou sobre uma técnica que precisa ser ajustada', explica o psicólogo.

http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML557925-1744,00.html

O que fazer quando eles falham

O que fazer quando eles falham

Expectativa e ansiedade, excesso de álcool ou depressão. Muitas vezes, um desses motivos explica por que o homem perde a excitação na hora H

Por Silvana Tavano

Uma relação sexual pode começar e continuar mesmo que a mulher não esteja suficientemente excitada. Mas, se o homem não consegue ter uma ereção, nada acontece. Ou melhor, acontece: na maior parte das vezes, eles ficam constrangidos e inseguros; já as mulheres se sentem frustradas e fantasiam que o problema tem a ver com elas. Em alguns casos, pode ser verdade que não exista mais interesse. Mas o inverso é possível, porque o problema também acontece justamente quando o parceiro sente uma forte atração.

Homens que nunca tiveram qualquer dificuldade funcional às vezes perdem a ereção inesperadamente, e por inúmeras razões. "Não há dúvida de que o lado emocional compromete o desempenho físico", diz a terapeuta sexual Carla Zeglio, do Instituto Paulista de Sexualidade. Na prática, o homem fica com a responsabilidade de fazer a relação sexual dar certo -e esse fardo pesa mais ainda se ele estiver sob forte ansiedade ou com muitas expectativas. Nessas situações, falhar na hora do sexo abala a auto-estima e a imagem de sua própria virilidade. "Existe uma crença de que o homem está sempre pronto para satisfazer a parceira com um pênis ereto, em qualquer circunstância. Como se a ereção fosse um atributo natural, dispensando clima e estímulos, e também não tivesse ligação com outros aspectos da vida desse homem", explica Oswaldo Rodrigues Júnior, psicólogo e terapeuta sexual, autor de "Disfunção Erétil - Esclarecimentos Sobre a Impotência Sexual" (Expressão e Arte Ed., 105 págs., R$ 10). Além da frustração, muitos passam a temer problemas mais sérios. "Mas perder a ereção eventualmente é uma coisa, ser impotente, é outra. A chamada difunção erétil situacional é uma dificuldade passageira, quase sempre ligada a questões do momento", explica Carla Zeglio.

Os médicos relacionam algumas das causas mais comuns dessas falhas ocasionais:
CAMISINHA Para muitos, ter de usar preservativo durante a relação sexual ainda é um grande problema. "A idéia de que a camisinha prejudica a sensibilidade acaba interrompendo a excitação", explica a especialista. Segundo ela, é comum ouvir dos pacientes que esse tipo de exigência de certa forma põe em dúvida as suas escolhas sexuais. "Muitos concluem que a parceira não está segura a respeito de sua masculinidade", diz Carla.
INIBIÇÃO Também há quem fique inibido ou inseguro num primeiro encontro. "Fazer sexo com uma mulher muito bonita pode intimidar. A cobrança com relação ao próprio desempenho dispara a produção de adrenalina, que, por sua vez, interfere no trajeto do sangue até o pênis", explica Carla.
ANSIEDADE O excesso de expectativa costuma ter esse mesmo efeito. "Às vezes, o homem fica ansioso porque está muito envolvido (e vê naquela mulher uma possível companheira) ou porque vai fazer sexo com uma mulher que deseja há muito tempo", diz a terapeuta. Segundo ela, até determinado ponto, a ansiedade é positiva, pois mobiliza e ajuda a agir; mas, ultrapassado o limite, o efeito se inverte -a pessoa fica paralisada por sentimentos de medo e insegurança. "O homem tem desejo, fica excitado e, muitas vezes, até consegue uma ereção, que logo cede a um fluxo de pensamentos negativos, como o de não ser capaz de dar prazer à mulher", explica Oswaldo Rodrigues. Segundo os médicos, existem alguns procedimentos básicos: quem está muito ansioso não precisa nem deve fazer sexo na primeira noite -nesses casos, a abstinência sexual só ajuda.
BEBIDAS ALCOÓLICAS Um ou dois copos de vinho no jantar ajudam a esquentar o clima, mas o consumo excessivo de álcool é contra-indicado. "Se o homem bebeu demais, o melhor a fazer é deixar o sexo para depois", diz a terapeuta.
ESTRESSE E DEPRESSÃO Uma demissão ou a morte de um ente querido afetam a vida em todos os níveis, inclusive o sexual. Mesmo quem vive um relacionamento estável não escapa do risco de falhar nessas circunstâncias -muitas vezes a tristeza afeta o próprio desejo, que é um estágio anterior à ereção. "Mas essas situações normalmente duram um tempo, prazo que varia de pessoa para pessoa. Já os estados depressivos tendem a se prolongar e, aqui, sim, uma das conseqüências pode ser a impotência", explica Rodrigues. Se as falhas se tornam freqüentes e atrapalham a vida sexual é preciso buscar ajuda médica ou terapêutica.
http://revistamarieclaire.globo.com/Marieclaire/0,6993,EML625942-1744,00.html

O que fazer quando eles falham

O que fazer quando eles falham
Edição 152 - Nov/03

Uma relação sexual pode começar e continuar mesmo que a mulher não esteja suficientemente excitada. Mas, se o homem não consegue ter uma ereção, nada acontece. Ou melhor, acontece: na maior parte das vezes, eles ficam constrangidos e inseguros; já as mulheres se sentem frustradas e fantasiam que o problema tem a ver com elas. Em alguns casos, pode ser verdade que não exista mais interesse. Mas o inverso é possível, porque o problema também acontece justamente quando o parceiro sente uma forte atração.

Homens que nunca tiveram qualquer dificuldade funcional às vezes perdem a ereção inesperadamente, e por inúmeras razões. "Não há dúvida de que o lado emocional compromete o desempenho físico", diz a terapeuta sexual Carla Zeglio, do Instituto Paulista de Sexualidade. Na prática, o homem fica com a responsabilidade de fazer a relação sexual dar certo -e esse fardo pesa mais ainda se ele estiver sob forte ansiedade ou com muitas expectativas. Nessas situações, falhar na hora do sexo abala a auto-estima e a imagem de sua própria virilidade. "Existe uma crença de que o homem está sempre pronto para satisfazer a parceira com um pênis ereto, em qualquer circunstância. Como se a ereção fosse um atributo natural, dispensando clima e estímulos, e também não tivesse ligação com outros aspectos da vida desse homem", explica Oswaldo Rodrigues Júnior, psicólogo e terapeuta sexual, autor de "Disfunção Erétil - Esclarecimentos Sobre a Impotência Sexual" (Expressão e Arte Ed., 105 págs., R$ 10). Além da frustração, muitos passam a temer problemas mais sérios. "Mas perder a ereção eventualmente é uma coisa, ser impotente, é outra. A chamada difunção erétil situacional é uma dificuldade passageira, quase sempre ligada a questões do momento", explica Carla Zeglio.

Os médicos relacionam algumas das causas mais comuns dessas falhas ocasionais:
CAMISINHA Para muitos, ter de usar preservativo durante a relação sexual ainda é um grande problema. "A idéia de que a camisinha prejudica a sensibilidade acaba interrompendo a excitação", explica a especialista. Segundo ela, é comum ouvir dos pacientes que esse tipo de exigência de certa forma põe em dúvida as suas escolhas sexuais. "Muitos concluem que a parceira não está segura a respeito de sua masculinidade", diz Carla.
INIBIÇÃO Também há quem fique inibido ou inseguro num primeiro encontro. "Fazer sexo com uma mulher muito bonita pode intimidar. A cobrança com relação ao próprio desempenho dispara a produção de adrenalina, que, por sua vez, interfere no trajeto do sangue até o pênis", explica Carla.
ANSIEDADE O excesso de expectativa costuma ter esse mesmo efeito. "Às vezes, o homem fica ansioso porque está muito envolvido (e vê naquela mulher uma possível companheira) ou porque vai fazer sexo com uma mulher que deseja há muito tempo", diz a terapeuta. Segundo ela, até determinado ponto, a ansiedade é positiva, pois mobiliza e ajuda a agir; mas, ultrapassado o limite, o efeito se inverte -a pessoa fica paralisada por sentimentos de medo e insegurança. "O homem tem desejo, fica excitado e, muitas vezes, até consegue uma ereção, que logo cede a um fluxo de pensamentos negativos, como o de não ser capaz de dar prazer à mulher", explica Oswaldo Rodrigues. Segundo os médicos, existem alguns procedimentos básicos: quem está muito ansioso não precisa nem deve fazer sexo na primeira noite -nesses casos, a abstinência sexual só ajuda.
BEBIDAS ALCOÓLICAS Um ou dois copos de vinho no jantar ajudam a esquentar o clima, mas o consumo excessivo de álcool é contra-indicado. "Se o homem bebeu demais, o melhor a fazer é deixar o sexo para depois", diz a terapeuta.
ESTRESSE E DEPRESSÃO Uma demissão ou a morte de um ente querido afetam a vida em todos os níveis, inclusive o sexual. Mesmo quem vive um relacionamento estável não escapa do risco de falhar nessas circunstâncias -muitas vezes a tristeza afeta o próprio desejo, que é um estágio anterior à ereção. "Mas essas situações normalmente duram um tempo, prazo que varia de pessoa para pessoa. Já os estados depressivos tendem a se prolongar e, aqui, sim, uma das conseqüências pode ser a impotência", explica Rodrigues. Se as falhas se tornam freqüentes e atrapalham a vida sexual é preciso buscar ajuda médica ou terapêutica.

Um casal de professores de artes taoístas, Mantak e Maneewan Chia, uniu seus conhecimentos a outro par, o dos psicólogos americanos Douglas Abrams e Rachel Carlton Abrams, para escrever "O Orgasmo Múltiplo do Casal" (Ed. Objetiva, 244 págs., R$ 36,90). Segundo os autores, homens e mulheres têm energias sexuais diferentes, o que geralmente leva à desarmonia durante o sexo, mas com o uso correto de técnicas psicológicas e exercícios é possível reverter esse quadro. O capítulo que trata da dificuldade de ereção, por exemplo, aconselha o homem a relaxar para se harmonizar com a parceira. "Além disso, é essencial enfrentar a situação sem medo e sem fazer acusações a si mesmo ou à mulher. Senso de humor também ajuda muito", dizem os autores. O livro ainda sugere um exercício para reverter a situação, o mesmo adotado por muitos terapeutas sexuais -trata-se da técnica de penetração com o pênis flácido: dentro da vagina, aumentam as chances de o homem recuperar a ereção. Para tentar, basta ter intimidade física e emocional.

LUBRIFICAÇÃO A mulher precisa estar bem lubrificada e, para isso, pode contar com a ajuda de lubrificantes artificiais (para ela ou para ele).
ANEL O homem deve segurar a base do pênis formando um anel com o polegar e o indicador. Apertando suavemente, o sangue é empurrado para a cabeça do pênis -essa manobra faz com que o pênis fique firme o suficiente para penetrar sua parceira.
ELE POR CIMA Essa posição facilita os movimentos, além de favorecer a drenagem do sangue para o pênis.
PENETRAÇÃO Sem desfazer o anel, o homem deve começar a penetração cuidadosamente; e a leve pressão produzida pelo anel tem de continuar até que o pênis esteja ereto.
CONCENTRAÇÃO Nesse momento, é importante para o homem fixar a atenção no pênis e na sensação de prazer que a relação sexual começa a despertar.
ESTÍMULO Enquanto isso, a mulher pode colaborar para que chegue ainda mais sangue ao pênis, acariciando os testículos, pressionando delicadamente o períneo (região entre o ânus e a bolsa escrotal) ou fazendo carinhos que sejam excitantes para o casal -vale beijar, sorrir e demonstrar que sente prazer por estar com o parceiro.
AJUSTE Quando o pênis começar a responder, é preciso ajustar a pressão do anel, apertando menos para não prejudicar o fluxo de sangue; em geral, o contato dos órgãos sexuais é o suficiente para manter o pênis ereto, mas, se a ereção diminuir, o homem deve reativar o anel formado pelos dedos.

Ser compreensiva demais pode fazer com que o parceiro fique ainda pior -nesse momento, o ideal é dar carinho e compreensão, mas na medida certa. "Confortar não é o mesmo que deprimir", diz Carla Zeglio. Dependendo da situação, uma massagem relaxante pode ajudar. "Uma boa idéia é tentar mudar o foco, afastando a preocupação masculina com relação ao desempenho", explica a educadora sexual Laura Muller, no livro que escreveu com o ginecologista Nelson Vitiello ("500 Perguntas sobre Sexo", Ed. Objetiva, 250 págs., R$ 33).

Quando não existe intimidade, o melhor é tentar agir com naturalidade. Dizer que "entende" ou que "isso acontece", por exemplo, pode soar muito mal e irritar o parceiro. "Não dê tanta importância ao fato", aconselham Laura e Vitiello. Depois disso, pode não haver mais clima, mas, dependendo do momento, a mulher pode tentar outras formas de estímulo. "Se o toque da parceira durante a masturbação não tiver resultado, pode-se tentar o sexo oral. Se não tiver saída, o melhor é não fazer da situação um drama. Perder a ereção tem mais a ver com preocupações que estão dentro da cabeça do homem do que com a parceira que está ao seu lado", explicam os especialistas.

Sensibilidade é fundamental. Melhor não insistir no encontro se o homem, de alguma forma, demonstrar que está cansado, com problemas de trabalho, preocupado ou deprimido. "Alguns homens não sentem a liberdade de recusar um convite sexual porque a necessidade de atestar sua masculinidade é mais forte que todo o resto", explica a sexóloga Maria Helena Matarazzo, em "Coragem Para Amar" (Ed. Record, 159 págs., R$ 22). Uma das conseqüências disso é a falha de ereção -segundo a especialista, a mulher pode facilitar, dando ao homem a possibilidade de dizer não.

Se a idéia é discutir o assunto, atenção: é contra-indicado conversar sobre o problema na hora do sexo. Fora do contexto, num momento mais descontraído, certamente será mais fácil trocar idéias sobre o que aconteceu e sobre o que os dois podem fazer se a situação voltar a acontecer.

Eu namorava com C. há uns dois anos e as coisas sempre tinham rolado bem na cama. Mas, numa noite, depois de uma festa em que bebemos bastante, ele simplesmente não conseguiu. Começamos a nos beijar, mas não aconteceu mais nada... Na hora, fiquei arrasada, tentei disfarçar e fui dormir. Mas acordei grilada, imaginando que ele tinha conhecido alguém interessante na festa e eu não tinha notado, que o tesão por mim tinha acabado, essas coisas. Não me segurei, quis conversar logo que ele acordou e perguntei de cara se estava acontecendo alguma coisa. Ele pôs a culpa na bebida. Acreditei, mas fiquei ainda um pouco insegura e, por uns dias, não quis transar com medo de que acontecesse de novo. Acho que foi mais complicado para mim do que para ele. Ficamos juntos mais um ano e o problema não voltou a acontecer."

Rosana*, 36 anos, fonoaudióloga, casada

Já passei por isso duas vezes. O caso mais recente foi com um cara de 37 anos que conheci pela internet. Resolvemos nos conhecer e marcamos um jantar, que foi bem gostoso: achei-o interessante, estava em boa posição financeira e profissional. Fiquei animada. No segundo encontro, aceitei o convite e fui à casa dele. À certa altura, começamos a nos beijar e estava ótimo, mas a ereção durou muito pouco tempo. Tentei fazer sexo oral, o que piorou tudo. Acabamos desistindo. Fiquei triste, não me senti atraente. No dia seguinte, ele me contou que tinha vivido uma grande desilusão amorosa e que, a partir de então, essa dificuldade surgia sempre que se interessava por alguém. Disse que, quando havia algo além do tesão, ele não conseguia. A relação continuou por alguns meses e fluiu; acho que ele conseguiu relaxar. Só não podia ter sexo oral, isso complicava tudo -nunca tive coragem de perguntar o motivo, mas tenho certeza de que essa trava tinha relação com o tal caso que não deu certo. Hoje somos amigos."

Laura*, 33 anos, esteticista, solteira

Eu estava tendo um caso com meu personal trainner há uns dois meses. Sentíamos uma atração tão forte que, às vezes, não dava tempo de colocar a camisinha. Mas, como ele tinha feito exames e eu também, eu não ficava aflita. Numa certa noite, decidi que só transaria com preservativo -na verdade, eu andava desconfiada que não era a única. Ele cedeu, mas reclamou muito que a camisinha estava incomodando, apertando e sei lá o que mais. Depois de um tempo, como a ereção não acontecia de jeito nenhum, eu mesma tirei o preservativo mas, naquela noite, nada mais deu certo. E ainda tive de ouvir: 'Ainda bem que isso aconteceu com você, porque você vai entender'. Só que não entendi. Fui embora, não consegui continuar na mesma cama. Fiquei mal, fantasiando que ele fazia sexo com outras -afinal, ele vivia rodeado de mulheres lindas e saradas. Ele se decepcionou com a minha reação, disse que esperava compreensão porque, na sua opinião, tinha sido só um 'problema técnico'. Tenho minha própria teoria: acho que a camisinha mexeu com a auto-imagem dele. Ainda ficamos juntos um tempo, a relação foi esfriando naturalmente."

Márcia*, 36 anos, professora, separada

*Os nomes foram trocados a pedido das entrevistadas. Depoimentos a Janette Bacal
http://revistamarieclaire.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,625942-1744-4,00.html

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Ejaculação precoce em números: sexóloga Carla Zeglio apresenta perfil do problema

Por Redação Marie Claire

Ligeiro, apressado ou rápido demais? Quem lida com ejaculação precoce sabe o que é ter o tempo como inimigo. Pensando nisso, a nossa guru de sexo, a terapeuta Carla Zeglio, traz à seção dados de uma pesquisa específica sobre o problema. Eles integram um estudo mais abrangente feito pelo Inpasex com pacientes do instituto.

Os participantes da pesquisa – com 32 anos, em média – sofrem com ejaculação precoce e têm muitas coisas em comum com a maioria dos homens: obtiveram as primeiras informações sobre sexo aos 12 anos, com amigos da mesma faixa etária e, na mesma época, começaram a se masturbar.

O curioso é pensar que essa prática adolescente, que a maioria fazia no banheiro de casa entre uma vez por semana e várias vezes por dia, pode estar relacionada à dificuldade atual. “O medo de serem surpreendidos na masturbação era comum, então tinham pressa de ejacular e nunca tentaram demorar-se ou controlar a ejaculação”, comenta Carla.

PRELIMINARES SUFICIENTES?

Apesar das frustrações que o problema traz, a maioria dos pesquisados leva uma vida normal, sem grandes dificuldades para conseguir namoradas ou para sentir tesão (pela parceira e por outras mulheres), tendo relações satisfatórias com frequência. Elas, as namoradas, costumam ser cooperativas (44%) e compreensivas com o problema (28%). Só uma minoria dos entrevistados vê nelas a causa do problema ou acredita que demorem muito para chegar ao orgasmo.

Como quase todos os homens, 96% deles gostam de estimulação manual ou oral feitas pela parceira. E essas práticas não apressam a ejaculação - o problema ocorre mesmo é na hora da penetração. A maioria também acredita que as preliminares sejam suficientes, o que é contestado pela sexóloga: “As preliminares não devem ser suficientes, pois se o fossem nem haveria preocupação com a ejaculação ser rápida, uma vez que uma das estratégias que alguns homens com ejaculação rápida usam é exatamente proporcionar um orgasmo para a mulher com as preliminares, e só depois efetuar a penetração”, diz Carla.

Para a terapeuta, o tratamento não é médico ou medicamentoso. “O tratamento é psicológico, comportamental e precisará, da preferência, da companhia da parceria”. A presença dela é importante para debater a satisfação. “Muitos homens acreditam que levar dois minutos ou menos para ejacular não é errado. Contudo, pesquisas afirmam que mulheres que têm orgasmos de maneira saudável, levam de 2 a 8 minutos para ter orgasmo durante o coito”, explica Carla.
http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI108658-17614,00-EJACULACAO+PRECOCE+EM+NUMEROS+SEXOLOGA+CARLA+ZEGLIO+APRESENTA+PERFIL+DO+PRO.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ser loura desinibe e ajuda a fazer mais sexo

Ser loura desinibe e ajuda a fazer mais sexo

Pesquisa britânica com 205 mulheres aponta o poder dos cabelos dourados

Rio - Tingir o cabelo de louro torna as mulheres mais confiantes e aumenta a possibilidade delas fazerem sexo. Pelo menos é o que afirmam pesquisadores da Universidade de Nottingham Trent, na Inglaterra. Segundo eles, as louras tingidas têm auto-estima redobrada em comparação com as mulheres que mantêm as madeixas com a cor natural.

Pesquisa diz que ser loira desinibe e ajuda a fazer mais sexo. Você concorda?

Sim. As loiras são muito mais atraentes
Não. As morenas têm uma beleza especial
Tanto faz. A cor do cabelo não influencia em nada

Para avaliar o efeito da coloração do cabelo em relação à personalidade e ao bem-estar, o estudo analisou 205 mulheres entre 25 e 66 anos. Resultado: 50% sentiam-se melhor percebidas e garantiam despertar mais os olhares masculinos após tornarem-se louras. E confessaram ter mudado o visual justamente para chamar mais a atenção nas ruas.

Para o coordenador da pesquisa, Mark Sergeant, as louras “realçadas” têm mais facilidade de dançar e de cantar na frente de desconhecidos do que as outras mulheres. Isso porque, segundo ele, as mudanças extrapolam o campo do comportamento para alterar sensivelmente o perfil psicológico. “O aumento na confiança e na desinibição foram quase sempre associados à mudança na auto-percepção. Afinal, elas sentem-se mais atraentes e confessam melhor desempenho sexual”, diz.

Psiquiatra especializada em sexologia, Rita Jardim diz que, na década de 60, pintar os cabelos de louro era um ato transgressor, que nas décadas seguintes evoluiu para um símbolo de erotismo e auto-confiança. “Antigamente, as mulheres louras eram tachadas de prostitutas ou exibicionistas. Os cabelos louros hoje estão muito mais associados à personalidade forte. A mudança é melhor aceita pela sociedade moderna e também está mais valorizada pela mídia”, afirma.

Preferência entre as ‘tingidas’

A administradora Alexandra Rocha diz que passou por uma transformação quando pintou os cabelos. “O cabelo louro ajudou a me desinibir mais. Sempre fui muito tímida quando era morena, agora me sinto mais determinada”, revela.

No Orkut há mais de 15 comunidades brasileiras sobre louras tingidas. Em todos esses grupos, nota-se uma postura de auto-afirmação constante e valorização da atitude dessas mulheres.

Patrícia Sobral, 30 anos, foi morena durante muitos anos e optou pelo clareamento por combinar mais com o clima descontraído do verão. “Me sinto mais despojada e realçada com o brilho do sol. Tem tudo a ver com a mulher carioca”, diz.

A mudança de cor para o louro é considerada a mais popular no mundo: é opção de quase 80% das mulheres que tingem os fios. Em seguida, ficam os tons de marrom e castanho.
http://odia.terra.com.br/ciencia/htm/ser_loura_desinibe_e_ajuda_a_fazer_mais_sexo_228653.asp