SEXO
Pesquisa revela que brasileiros são campeões de infidelidade e disfunção sexual
Publicada em 09/10/2010 às 18h43m
Roberta Jansen
RIO - Nem tudo são flores no país da liberdade sexual. Embora os brasileiros se revelem muito liberais na cama quando comparados com boa parte de seus vizinhos latino-americanos, eles enfrentam alguns problemas sérios em seus relacionamentos. Pesquisa sobre a sexualidade na América Latina, feita pelo instituto Tendências Digitales em 11 países da região a pedido do GDA, mostra que o Brasil apresenta os maiores índices de infidelidade e disfunções sexuais.
Quem olha para os casos de infidelidade declarados pelos brasileiros corre o risco de perder o sono. Entre os homens, o percentual daqueles que dizem já ter traído pelo menos uma vez na vida chega a 70,6%. Entre as mulheres, o número é 56,4% - o maior da região. O levantamento mostra que apenas 36,3% dos brasileiros nunca traíram um parceiro. Só a Colômbia consegue ter um número ainda menor de fiéis convictos: 33,6%. (Leia também: Brasil é o país em que homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais da América Latina)
(Você alguma vez já traiu a sua parceira ou o seu parceiro?)
(Você já fez sexo pela internet?)
É mais fácil trair no Brasil e na América Latina, onde se lida com a questão de um jeito diferente
- É mais fácil trair no Brasil e na América Latina, onde se lida com a questão de um jeito diferente, de forma não tão condenável, especialmente no caso dos homens - afirma a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP. - É um traço cultural do latino em geral, presente também nos franceses, espanhóis e italianos. Se incorpora ao casamento a ideia de que é complicado viver anos com uma pessoa sem ter ao menos uma experiência extraconjugal.
Um sintoma de problemas graves na relação
O assunto é tema de um encontro no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, em Botafogo, nos próximos dias 22 e 23, que reunirá especialistas da área, entre eles a terapeuta de família Mônica Lobo. Segundo ela, os homens em geral seguem o modelo antigo e ainda fazem distinção entre relações afetivas e sexuais. Mas a percepção cresce também entre as mulheres, como mostra a pesquisa.
- Isso está ocorrendo porque as mulheres estão ocupando um lugar diferenciado no mercado de trabalho, estão mais independentes, sabem o que querem, não aceitam qualquer coisa em termos de sexo e se sentem no direito de ir buscar isso em outros relacionamentos - sustenta a sexóloga Carla Cecarello, presidente da Associação Brasileira de Sexualidade.
Mas a infidelidade, masculina ou feminina, sobretudo em percentuais tão altos, segundo os especialistas, é um sintoma dos mais gritantes de que os casais não estão sabendo enfrentar seus problemas e se relacionar de forma mais saudável.
- O que as pessoas muitas vezes têm dificuldade de ver é que, em primeiro lugar, a traição está ligada a uma disfunção da relação, em que cada um dos cônjuges têm tem uma parcela igual de responsabilidade - sustenta a terapeuta Mônica Lobo.
Alexandre Sadeeh, especialista em sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, concorda com a colega:
- Falta intimidade entre os casais - diz. - A paixão, o encantamento, o amor do início do casamento são destruídos pela rotina. As pessoas pensam, 'já conheço, já sei, não preciso me dedicar tanto'. Vão mudando e isso não é percebido pelo outro. E vão se distanciando.
A pesquisa mostra que falta mesmo diálogo aos casais, sobretudo no que diz respeito às preferências sexuais. Segundo o levantamento, menos da metade das pessoas dizem falar sempre com o parceiro sobre o que mais gostam na cama. Metade (49,8%) diz que só às vezes fala sobre o assunto e 6,4% afirmam que isso nunca acontece. No Brasil, 42% dizem conversar sempre.
- Acho um percentual baixo num país que fala tanto de sexo - diz Carmita Abdo. - Mostra que 60% não falam, não têm intimidade verbal, não comunicam suas preferências, fantasias, gostos.
Com o distanciamento, o sexo se torna cada vez mais raro
- Muitos casais, a medida que os filhos chegam, se voltam muito para a função parental e deixam de lado a conjugal - constata Mônica.
Para os especialistas, esses problemas estão também na raiz das disfunções sexuais. O levantamento revela que, na América Latina, o brasileiro é quem apresenta maior dificuldade para ter uma ereção (29,8%) e para mantê-la (40,1%). Metade diz já ter sentido dor durante as relações.
- Isso tem a ver com idade, estresse, mas também com o tipo de relação do casal, com a falta de intimidade - explica Sadeeh.
Brasileiros são os que mais fazem sexo pela internet
A pesquisa mostra também que os brasileiros são os que mais fazem sexo pela internet (53,1% dizem ter tido a experiência), contra 45,8% no restante do continente. A prática pode ser apenas a exploração de mais uma ferramenta da sexualidade, mas pode se tornar um problema, de acordo com os especialistas, se for compulsiva.
- É mais comum entre os homens, que buscam os sites de pornografia e as salas de bate-papo para se masturbar - explica Carla Cecarello. - Se for ocasionalmente, só para apimentar a relação, ok, mas em geral não é assim. Os homens se masturbam excessivamente e não assumem o que está acontecendo em seu relacionamento. Não se dão conta de que a relação não está dando conta de suprir as suas necessidades.
Por isso mesmo, a prática vem cada vez mais se tornando um problema sério também entre casais. Afinal, sexo pela internet é traição?
- É uma questão muito discutida, inclusive juridicamente - conta Carla. - O fato é que quem se utiliza dessas coisas não acha que está traindo, mas o parceiro que descobre sempre se sente traído.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/10/09/pesquisa-revela-que-brasileiros-sao-campeoes-de-infidelidade-disfuncao-sexual-922756831.asp
terça-feira, 24 de maio de 2011
Indústria farmacêutica teria ajudado a inventar a disfunção sexual feminina para vender tratamentos
SEXO, MENTIRAS E REMÉDIOS
Indústria farmacêutica teria ajudado a inventar a disfunção sexual feminina para vender tratamentos
Publicada em 01/10/2010 às 09h50m
O Globo
LONDRES - A indústria farmacêutica não só financiou pesquisas como também ajudou a construir a ciência em torno de uma suposta nova condição, chamada "disfunção sexual feminina", como forma de criar um mercado para novos remédios, afirma artigo publicado na edição desta semana da revista "British Medical Journal" (BMJ).
O marketing farmacêutico está se unindo à ciência médica de uma forma fascinante e assustadora que nos faz pensar se não devemos buscar uma nova maneira de definir as doenças
Em pesquisas para seu novo livro, "Sex, lies and pharmaceuticals" ("Sexo, mentiras e a indústria farmacêutica", em tradução livre), Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália, descobriu que funcionários de laboratórios trabalharam junto com formadores de opinião pagos para desenvolverem um perfil para a doença, além de terem realizado estudos para mostrá-la como generalizada e criado ferramentas diagnósticas para convencer mulheres de que suas dificuldades sexuais tinham rotulação médica que precisavam de tratamento.
- O marketing farmacêutico está se unindo à ciência médica de uma forma fascinante e assustadora que nos faz pensar se não devemos buscar uma nova maneira de definir as doenças - afirma ele, que cita uma funcionária como tendo dito que sua companhia estava interessada em "apressar o desenvolvimento de uma doença" por meio do financiamento de levantamentos que mostrassem que o problema era comum e poderia ser classificado como uma "desordem do desejo sexual hipoativo".
Pesquisas a serviço dos laboratórios
Segundo Moynihan, muitos dos pesquisadores envolvidos ou eram empregados dos laboratórios farmacêuticos ou tinham ligações financeiras com a indústria. Enquanto isso, estudos conduzidos sem o envolvimento das empresas colocavam em dúvida a existência do distúrbio. Apesar disso, as companhias lideraram uma campanha para "informar" tanto os profissionais quanto o público em geral sobre a condição.
O laboratório Pfizer, por exemplo, financiou um curso para médicos de todo os EUA no qual afirmava que 63% das mulheres sofriam com disfunções sexuais e que o uso de testosterona associada com o sildenafil (princípio ativo de sua droga Viagra) e terapia comportamental poderiam ajudar a "curá-las". Já a alemã Boehringer Ingelheim acelerou "atividades educacionais" enquanto planejava o lançamento, este ano, de sua "droga do desejo", o antidepressivo flibaserin. Em junho, no entanto, o flibaserin acabou rejeitado por conselheiros da FDA, agência que controla medicamentos e alimentos nos EUA, que também desaconselhou o uso do sildenafil após estudos mostrarem que seus efeitos não eram muito diferentes dos de um placebo.
Mesmo assim, alerta o autor, "a estrutura das evidências científicas sobre a condição ainda está presente, criando a impressão de que há enorme demanda reprimida por tratamentos" e, com novos remédios ainda em fase experimental, "a indústria farmacêutica não dá sinais de ter abandonado seus planos de suprir esta demanda que ela mesma ajudou a criar".
- Frente a uma mulher aos prantos porque sua libido desapareceu e por isso está apavorada com a possibilidade de perder seu parceiro, os médicos podem sentir uma imensa pressão para apresentar uma solução imediata e efetiva - diz Sandy Goldbeck-Wood, especialista em medicina psicossexual em texto-comentário que acompanha o artigo na "BMJ".
Segundo ela, a pesquisa de Moynihan demonstra tanto os conflitos de interesse quanto a falta de provas de que os problemas sexuais femininos podem ser resolvidos farmacologicamente. Ainda assim, Goldbeck-Wood considera que o argumento do autor de que "a disfunção sexual feminina é uma doença construída por médicos sob a influência das companhias farmacêuticas não vai convencer clínicos e pacientes", pois as mulheres que conseguiram superar as barreiras psicológicas e sociais em busca de ajuda não vão aceitar terem sido "abandonadas".
Para Moynihan, porém, é preciso antes de tudo reavaliar a forma como a comunidade médica define síndromes comuns e recomenda tratamentos.
- No mercado da medicina, as idas e vindas normais da vida estão sendo transformadas em doenças lucrativas, como disfunção sexual, bexiga hiperativa e desordem de atenção adulta, enquanto pequenos aumentos nos riscos de doenças futuras estão sendo apresentados como pré-condições cada vez mais amplas - enumera. - O padrão é claro: formadores de opinião ligados a empresas que vendem soluções se encontram para revisar e refinar as definições destas condições, para as quais, então, tratamentos são agressivamente promovidos.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2010/10/01/industria-farmaceutica-teria-ajudado-inventar-disfuncao-sexual-feminina-para-vender-tratamentos-922674934.asp
Indústria farmacêutica teria ajudado a inventar a disfunção sexual feminina para vender tratamentos
Publicada em 01/10/2010 às 09h50m
O Globo
LONDRES - A indústria farmacêutica não só financiou pesquisas como também ajudou a construir a ciência em torno de uma suposta nova condição, chamada "disfunção sexual feminina", como forma de criar um mercado para novos remédios, afirma artigo publicado na edição desta semana da revista "British Medical Journal" (BMJ).
O marketing farmacêutico está se unindo à ciência médica de uma forma fascinante e assustadora que nos faz pensar se não devemos buscar uma nova maneira de definir as doenças
Em pesquisas para seu novo livro, "Sex, lies and pharmaceuticals" ("Sexo, mentiras e a indústria farmacêutica", em tradução livre), Ray Moynihan, da Universidade de Newcastle, na Austrália, descobriu que funcionários de laboratórios trabalharam junto com formadores de opinião pagos para desenvolverem um perfil para a doença, além de terem realizado estudos para mostrá-la como generalizada e criado ferramentas diagnósticas para convencer mulheres de que suas dificuldades sexuais tinham rotulação médica que precisavam de tratamento.
- O marketing farmacêutico está se unindo à ciência médica de uma forma fascinante e assustadora que nos faz pensar se não devemos buscar uma nova maneira de definir as doenças - afirma ele, que cita uma funcionária como tendo dito que sua companhia estava interessada em "apressar o desenvolvimento de uma doença" por meio do financiamento de levantamentos que mostrassem que o problema era comum e poderia ser classificado como uma "desordem do desejo sexual hipoativo".
Pesquisas a serviço dos laboratórios
Segundo Moynihan, muitos dos pesquisadores envolvidos ou eram empregados dos laboratórios farmacêuticos ou tinham ligações financeiras com a indústria. Enquanto isso, estudos conduzidos sem o envolvimento das empresas colocavam em dúvida a existência do distúrbio. Apesar disso, as companhias lideraram uma campanha para "informar" tanto os profissionais quanto o público em geral sobre a condição.
O laboratório Pfizer, por exemplo, financiou um curso para médicos de todo os EUA no qual afirmava que 63% das mulheres sofriam com disfunções sexuais e que o uso de testosterona associada com o sildenafil (princípio ativo de sua droga Viagra) e terapia comportamental poderiam ajudar a "curá-las". Já a alemã Boehringer Ingelheim acelerou "atividades educacionais" enquanto planejava o lançamento, este ano, de sua "droga do desejo", o antidepressivo flibaserin. Em junho, no entanto, o flibaserin acabou rejeitado por conselheiros da FDA, agência que controla medicamentos e alimentos nos EUA, que também desaconselhou o uso do sildenafil após estudos mostrarem que seus efeitos não eram muito diferentes dos de um placebo.
Mesmo assim, alerta o autor, "a estrutura das evidências científicas sobre a condição ainda está presente, criando a impressão de que há enorme demanda reprimida por tratamentos" e, com novos remédios ainda em fase experimental, "a indústria farmacêutica não dá sinais de ter abandonado seus planos de suprir esta demanda que ela mesma ajudou a criar".
- Frente a uma mulher aos prantos porque sua libido desapareceu e por isso está apavorada com a possibilidade de perder seu parceiro, os médicos podem sentir uma imensa pressão para apresentar uma solução imediata e efetiva - diz Sandy Goldbeck-Wood, especialista em medicina psicossexual em texto-comentário que acompanha o artigo na "BMJ".
Segundo ela, a pesquisa de Moynihan demonstra tanto os conflitos de interesse quanto a falta de provas de que os problemas sexuais femininos podem ser resolvidos farmacologicamente. Ainda assim, Goldbeck-Wood considera que o argumento do autor de que "a disfunção sexual feminina é uma doença construída por médicos sob a influência das companhias farmacêuticas não vai convencer clínicos e pacientes", pois as mulheres que conseguiram superar as barreiras psicológicas e sociais em busca de ajuda não vão aceitar terem sido "abandonadas".
Para Moynihan, porém, é preciso antes de tudo reavaliar a forma como a comunidade médica define síndromes comuns e recomenda tratamentos.
- No mercado da medicina, as idas e vindas normais da vida estão sendo transformadas em doenças lucrativas, como disfunção sexual, bexiga hiperativa e desordem de atenção adulta, enquanto pequenos aumentos nos riscos de doenças futuras estão sendo apresentados como pré-condições cada vez mais amplas - enumera. - O padrão é claro: formadores de opinião ligados a empresas que vendem soluções se encontram para revisar e refinar as definições destas condições, para as quais, então, tratamentos são agressivamente promovidos.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2010/10/01/industria-farmaceutica-teria-ajudado-inventar-disfuncao-sexual-feminina-para-vender-tratamentos-922674934.asp
Fotógrafo publica livro com imagens de 37 mulheres no momento do orgasmo
Fotógrafo publica livro com imagens de 37 mulheres no momento do orgasmo
Publicada em 21/05/2011 às 21h18m
Graça Magalhães-Ruether
BERLIM - A editora alemã Taschen acaba de publicar um livro de 200 fotografias em que tenta quebrar um tabu: mostrar 37 mulheres no momento do orgasmo. Autor das imagens, o canadense William Santillo começou seus registros da "petite mort" - como o momento é chamado na poesia - por sua própria esposa. Depois, buscou voluntárias de todos os tipos. Diante de suas lentes passaram jovens e mais velhas, magras e corpulentas, belíssimas e de aparência normal.
Para Santillo, a masturbação é um ato muito mais íntimo do que o sexo propriamente dito. Ao contrário das fotografias pornográficas, que apelam apenas para o voyeurismo, suas imagens procuram ressaltar a expressão intensa das mulheres.
Usando apenas luz natural, o fotógrafo criou um ambiente confortável para as modelos, que não têm suas identidades reveladas. O importante, disse ainda, foi retratar a variedade dos "métodos de masturbação". Seus cliques são completados pelo texto da editora americana Dian Hanson, que há 25 anos trabalha para revistas eróticas.
Embora o orgasmo já seja extensamente abordado em livros, a masturbação feminina ainda é um tema polêmico. No recente "Mysterium Masturbation", as psicólogas austríacas Caroline Erb e Deborah Klingler admitem que a masturbação ocorre entre as mulheres com frequência menor do que entre os homens, provavelmente por motivos culturais.
As autoras entrevistaram 30 mulheres de idades entre 19 e 61 anos. O tema parecia ainda um tabu para elas: algumas admitiram se masturbar, e tratavam o ato como um "complemento da sexualidade". Recusavam-se, no entanto, a informar como era a masturbação.
Pai da psicanálise, Sigmund Freud, ao contrário da psicologia moderna, considerava a masturbação normal apenas em crianças, como uma fase de desenvolvimento da sexualidade. Em mulheres adultas, a prática seria algo problemático.
Segundo a tradição cristã, a sexualidade da mulher visaria apenas à procriação. Em 1993, no "Catecismo da Igreja Católica", o Papa João Paulo II classificou a masturbação como um "delito grave", provavelmente causado pela "imaturidade afetiva".
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/20/fotografo-publica-livro-com-imagens-de-37-mulheres-no-momento-do-orgasmo-924503349.asp#ixzz1NJBnYwze
© 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.
Publicada em 21/05/2011 às 21h18m
Graça Magalhães-Ruether
BERLIM - A editora alemã Taschen acaba de publicar um livro de 200 fotografias em que tenta quebrar um tabu: mostrar 37 mulheres no momento do orgasmo. Autor das imagens, o canadense William Santillo começou seus registros da "petite mort" - como o momento é chamado na poesia - por sua própria esposa. Depois, buscou voluntárias de todos os tipos. Diante de suas lentes passaram jovens e mais velhas, magras e corpulentas, belíssimas e de aparência normal.
Para Santillo, a masturbação é um ato muito mais íntimo do que o sexo propriamente dito. Ao contrário das fotografias pornográficas, que apelam apenas para o voyeurismo, suas imagens procuram ressaltar a expressão intensa das mulheres.
Usando apenas luz natural, o fotógrafo criou um ambiente confortável para as modelos, que não têm suas identidades reveladas. O importante, disse ainda, foi retratar a variedade dos "métodos de masturbação". Seus cliques são completados pelo texto da editora americana Dian Hanson, que há 25 anos trabalha para revistas eróticas.
Embora o orgasmo já seja extensamente abordado em livros, a masturbação feminina ainda é um tema polêmico. No recente "Mysterium Masturbation", as psicólogas austríacas Caroline Erb e Deborah Klingler admitem que a masturbação ocorre entre as mulheres com frequência menor do que entre os homens, provavelmente por motivos culturais.
As autoras entrevistaram 30 mulheres de idades entre 19 e 61 anos. O tema parecia ainda um tabu para elas: algumas admitiram se masturbar, e tratavam o ato como um "complemento da sexualidade". Recusavam-se, no entanto, a informar como era a masturbação.
Pai da psicanálise, Sigmund Freud, ao contrário da psicologia moderna, considerava a masturbação normal apenas em crianças, como uma fase de desenvolvimento da sexualidade. Em mulheres adultas, a prática seria algo problemático.
Segundo a tradição cristã, a sexualidade da mulher visaria apenas à procriação. Em 1993, no "Catecismo da Igreja Católica", o Papa João Paulo II classificou a masturbação como um "delito grave", provavelmente causado pela "imaturidade afetiva".
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/05/20/fotografo-publica-livro-com-imagens-de-37-mulheres-no-momento-do-orgasmo-924503349.asp#ixzz1NJBnYwze
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Especialistas em sexo contam como a profissão ajudou a vida pessoal
Especialistas em sexo contam como a profissão ajudou a vida pessoal
Publicada em 31/10/2008 às 14h52m
Tatiana Clébicar
RIO - Depois que o farmacêutico Peter Ellis, que coordenou a equipe que descobriu o Viagra, contou que fez (bom) uso de seu invento , quisemos saber como os especialistas em sexualidade tiram proveito de sua profissão na vida pessoal. Pelo que contam sexólogos e terapeutas sexuais, falar de sexo ajuda a fazer sexo.
Autora de vários livros sobre o assunto, entre eles "A cama na varanda", a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins diz que sempre teve idéias libertárias, mas foi sua experiência clínica com casais que a fez encarar um novo tipo de casamento . Aos 59 anos, ela está casada pela terceira vez há oito e meio. Sem pacto de exclusividade.
- O que eu percebi é que numa relação o importante é se sentir amada e desejada. O que o outro faz quando não está comigo não importa. Monogamia é uma ilusão. Mas não tinha essa visão nos meus primeiros casamentos - diz Regina.
Os homens também afirmam ter ganhado com o estudo das questões femininas. O ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, Secretário da Comissão dos Estudos em Terapia Sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática afirma que passou a dar mais atenção às emoções e menos à libido. Também diz que esse novo comportamento faz do seu segundo casamento melhor do que o primeiro:
- Passei a ouvir mais as mulheres que estão à minha volta, minha mulher e minhas filhas. Também não tenho vergonha de dizer o quanto amo minha mulher e que a amo mais agora, que não a traio. E nas relações sexuais valorizava e usava mais o pênis. Agora, uso mais as emoções.
Aos 52 anos, ele diz que graças à boa saúde nunca falhou:
- Desde pequeno sempre pratiquei judô, sou faixa roxa. E tenho uma boa alimentação. Por isso e por sorte, nunca brochei.
O também ginecologista e sexólogo Eliano Pellini, chefe do setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que os terapeutas sexuais não visam apenas a melhorar a vida sexual de seus pacientes, mas também sua qualidade de vida:
- O desafio é ajudar as pessoas a serem seres humanos mais sensíveis, sedutores, pessoas melhores de uma forma geral.
Para ele, é importante que o especialista já tenha uma sexualidade bem resolvida. E acredita que levar todos os seus conhecimentos de seu consultório para seu casamento de quase 30 anos seria um equívoco.
- Eu seria um personagem. Eu preciso ser coerente com a minha natureza. Mas sou um ouvinte melhor do que era. E como homem, escravo da testosterona e do orgasmo, aprendi que os vínculos são mais importantes.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/10/31/especialistas_em_sexo_contam_como_profissao_ajudou_vida_pessoal-586202191.asp
Publicada em 31/10/2008 às 14h52m
Tatiana Clébicar
RIO - Depois que o farmacêutico Peter Ellis, que coordenou a equipe que descobriu o Viagra, contou que fez (bom) uso de seu invento , quisemos saber como os especialistas em sexualidade tiram proveito de sua profissão na vida pessoal. Pelo que contam sexólogos e terapeutas sexuais, falar de sexo ajuda a fazer sexo.
Autora de vários livros sobre o assunto, entre eles "A cama na varanda", a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins diz que sempre teve idéias libertárias, mas foi sua experiência clínica com casais que a fez encarar um novo tipo de casamento . Aos 59 anos, ela está casada pela terceira vez há oito e meio. Sem pacto de exclusividade.
- O que eu percebi é que numa relação o importante é se sentir amada e desejada. O que o outro faz quando não está comigo não importa. Monogamia é uma ilusão. Mas não tinha essa visão nos meus primeiros casamentos - diz Regina.
Os homens também afirmam ter ganhado com o estudo das questões femininas. O ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Júnior, Secretário da Comissão dos Estudos em Terapia Sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática afirma que passou a dar mais atenção às emoções e menos à libido. Também diz que esse novo comportamento faz do seu segundo casamento melhor do que o primeiro:
- Passei a ouvir mais as mulheres que estão à minha volta, minha mulher e minhas filhas. Também não tenho vergonha de dizer o quanto amo minha mulher e que a amo mais agora, que não a traio. E nas relações sexuais valorizava e usava mais o pênis. Agora, uso mais as emoções.
Aos 52 anos, ele diz que graças à boa saúde nunca falhou:
- Desde pequeno sempre pratiquei judô, sou faixa roxa. E tenho uma boa alimentação. Por isso e por sorte, nunca brochei.
O também ginecologista e sexólogo Eliano Pellini, chefe do setor de Saúde e Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC, afirma que os terapeutas sexuais não visam apenas a melhorar a vida sexual de seus pacientes, mas também sua qualidade de vida:
- O desafio é ajudar as pessoas a serem seres humanos mais sensíveis, sedutores, pessoas melhores de uma forma geral.
Para ele, é importante que o especialista já tenha uma sexualidade bem resolvida. E acredita que levar todos os seus conhecimentos de seu consultório para seu casamento de quase 30 anos seria um equívoco.
- Eu seria um personagem. Eu preciso ser coerente com a minha natureza. Mas sou um ouvinte melhor do que era. E como homem, escravo da testosterona e do orgasmo, aprendi que os vínculos são mais importantes.
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2008/10/31/especialistas_em_sexo_contam_como_profissao_ajudou_vida_pessoal-586202191.asp
Mulheres paulistas não têm orgasmo
CAMA FRIA
Mulheres paulistas não têm orgasmo
A falta de orgasmo atinge uma em cada cinco mulheres em São Paulo. É o que revela um levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington. “Os problemas sexuais femininos quase sempre são psicológicos e culturais”, afirma a médica e terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do centro. Ali, 455 atendimento foram realizados entre 2007 e 2008. Somente em 13% dos casos a origem da disfunção é orgânica.
“É resultado da educação da mulher. Aquela história de que sexo é feio, sujo e vulgar. Uma educação distorcida, que gera um comportamento inadequado”, explica. Assim, muitas mulheres acabam sem vontade de fazer sexo. Outras chegam a ficar excitadas, mas não conseguem ter um orgasmo.
Das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, 18,2% não conseguem ter orgasmos. Outras 5,2% têm inibição sexual generalizada, ou seja, não sentem desejo sexual, não se excitam durante as relações e não chegam ao orgasmo também.
O principal problema das pacientes foi o chamado distúrbio do desejo sexual hipoativo, em que a mulher simplesmente não sente desejo de transar. Esse problema respondeu por 48,5% dos atendimentos.
O diagnóstico de dor ocorreu em 10% dos casos, dificuldade de penetração em 6,9%, insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro em 4,9% e distúrbio de excitação em 2%. A faixa etária prevalente é de 40 a 55 anos (45% do total). Em seguida, vêm as mulheres de 25 a 39 anos — 36,4%.
“Os homens também são reprimidos, mas de forma diferente”, ressalta. Ela diz que o público masculino é educado com a obrigação de sempre ter ereções e um desempenho perfeito na cama.
http://oglobo.globo.com/diariosp/posts/2009/09/17/mulheres-paulistas-nao-tem-orgasmo-223876.asp
Mulheres paulistas não têm orgasmo
A falta de orgasmo atinge uma em cada cinco mulheres em São Paulo. É o que revela um levantamento do Centro de Referência e Especialização em Sexologia do Hospital Pérola Byington. “Os problemas sexuais femininos quase sempre são psicológicos e culturais”, afirma a médica e terapeuta sexual Tânia das Graças Mauadie Santana, coordenadora do centro. Ali, 455 atendimento foram realizados entre 2007 e 2008. Somente em 13% dos casos a origem da disfunção é orgânica.
“É resultado da educação da mulher. Aquela história de que sexo é feio, sujo e vulgar. Uma educação distorcida, que gera um comportamento inadequado”, explica. Assim, muitas mulheres acabam sem vontade de fazer sexo. Outras chegam a ficar excitadas, mas não conseguem ter um orgasmo.
Das mulheres atendidas no Hospital Pérola Byington, 18,2% não conseguem ter orgasmos. Outras 5,2% têm inibição sexual generalizada, ou seja, não sentem desejo sexual, não se excitam durante as relações e não chegam ao orgasmo também.
O principal problema das pacientes foi o chamado distúrbio do desejo sexual hipoativo, em que a mulher simplesmente não sente desejo de transar. Esse problema respondeu por 48,5% dos atendimentos.
O diagnóstico de dor ocorreu em 10% dos casos, dificuldade de penetração em 6,9%, insatisfação com o padrão de comportamento sexual da mulher ou do parceiro em 4,9% e distúrbio de excitação em 2%. A faixa etária prevalente é de 40 a 55 anos (45% do total). Em seguida, vêm as mulheres de 25 a 39 anos — 36,4%.
“Os homens também são reprimidos, mas de forma diferente”, ressalta. Ela diz que o público masculino é educado com a obrigação de sempre ter ereções e um desempenho perfeito na cama.
http://oglobo.globo.com/diariosp/posts/2009/09/17/mulheres-paulistas-nao-tem-orgasmo-223876.asp
Namorem um barrigudinho
Namorem um barrigudinho
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.
É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.
Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2010/12/13/namorem-um-barrigudinho-348898.asp
Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.
Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.
É fria, vai por mim.
Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.
Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.
Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo.
Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.
E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.
Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar.
Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.
Outra coisa fundamental:
Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!
Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto.
E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.
Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.
Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico.
E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.
CARLA MOURA
PSICÓLOGA, ESPECIALISTA EM SEXOLOGIA
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/posts/2010/12/13/namorem-um-barrigudinho-348898.asp
Falta de intimidade, depressão e baixa autoestima estão entre os fatores que prejudicam a vida sexual dos casais
Falta de intimidade, depressão e baixa autoestima estão entre os fatores que prejudicam a vida sexual dos casais
Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 13h21m
O Globo
RIO - Você ou seu parceiro estão perdendo o interesse no sexo? Uma variedade de fatores fisiológicos e psicológicos podem influenciar a libido. Para ajudar a identificar e tratar o problema, elaboramos uma lista de fatores que costumam minar a vida sexual de muitos casais, baseada em reportagem do site "WebMD". Confira e fique atenta.
Você pode ser o tipo de pessoa que faz muitas coisas bem quando está sob pressão. Mas sentir-se sexy não deve ser uma delas. Estresse no trabalho, problemas de dinheiro, cuidar de um parente doente, e outros fatores que desencadeiam o estresse podem diminuir a libido. Para manter os seus níveis de estresse sob controle, aprenda técnicas para controlá-lo ou procure ajuda de profissionais.
Problemas de relacionamento não resolvidos são um dos principais desencadeadores da falta de interesse por sexo. Para as mulheres, em particular, a proximidade emocional é um dos principais ingredientes do desejo sexual. Má comunicação, traição da confiança e outras barreiras para a intimidade estão no topo da lista de causadores desses desentendimentos.
O álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo. Mas, em excesso, pode entorpecer seu desejo sexual. E mesmo se isso não acontecer, a embriaguez pode desanimar seu parceiro. Tudo isso vale para outras drogas. Se a frequência do sexo diminuiu, talvez você esteja se levantando muito cedo ou indo para a cama tarde demais. Ou talvez você tenha insônia. Se algo estiver interferindo a qualidade do seu sono, também vai influenciar sua libido.
A chegada de um bebê em si não mata o desejo sexual. Mas pode ser difícil encontrar tempo para a intimidade quando crianças estão por perto. Contrate uma babá por algum tempo para cuidar do seu relacionamento ou aproveite as horas de sono do bebê. O uso de alguns remédios também pode inibir a libido, como antidepressivos, medicamentos para a pressão arterial, anti-histamínicos, contraceptivos orais, quimioterapia e antirretrovirais. Trocar de remédio ou mudar a dosagem podem resolver o problema. Se o seu desejo sexual mudou logo após iniciar um novo medicamento, fale com seu médico. Nunca pare de tomar a medicação sem consultá-lo.
É difícil se sentir sexy se algo em seu corpo afeta sua autoestima. Por exemplo, sentir vergonha de estar acima do peso (mesmo que você não esteja) vai minar seu interesse pelo sexo. Se o seu parceiro sofre com isso, você pode ajudá-lo afirmando que ainda o acha atraente. Por outro lado, estar acima do peso ou sofrer de obesidade tem forte relação com a falta de prazer e desejo, e com dificuldades com o desempenho sexual. A razão não é clara, mas pode estar ligada à autoestima, relacionamentos insatisfatórios, estigma social e outros problemas psicológicos.
A disfunção erétil é diferente da perda de libido (termo médico para a perda do desejo sexual). Mas os homens com esse distúrbio se preocupam com o desempenho e isso pode diminuir seu rendimento. A testosterona aumenta a libido. Quando os homens envelhecem, seus níveis de testosterona podem diminuir um pouco. Nem todos os homens perdem o desejo por sexo quando a testosterona cai, mas isso é bastante comum. Esse hormônio está relacionado ao desejo sexual nas mulheres também. Não há comprovação se a terapia de testosterona é o modo mais seguro e eficaz para aumentar o desejo sexual tanto em mulheres quanto em homens, nesses casos.
Muitos antidepressivos podem reduzir o desejo sexual, assim como a depressão. Se sua libido diminuiu, pode ser um sinal de que você está deprimida. A depressão clínica é uma condição séria, mas tratável. Aproximadamente metade das mulheres relata redução do interesse pelo sexo na época da menopausa, mesmo que acreditem ser importante manter uma vida sexual ativa. Sintomas, como secura vaginal e dor durante as relações, podem tornar o sexo menos confortável.
Sexo sem intimidade é um dos maiores problemas. A intimidade não é apenas uma palavra de código para o sexo. Se sua vida sexual está em ponto morto, tente passar mais tempo junto com seu parceiro, mesmo sem sexo. Aprenda a expressar afeto sem ter de fazer sexo. Como a intimidade aumenta, o mesmo acontece com o impulso sexual.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/23/falta-de-intimidade-depressao-baixa-autoestima-estao-entre-os-fatores-que-prejudicam-vida-sexual-dos-casais-924513538.asp#ixzz1NJ4hqWEH
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Plantão | Publicada em 23/05/2011 às 13h21m
O Globo
RIO - Você ou seu parceiro estão perdendo o interesse no sexo? Uma variedade de fatores fisiológicos e psicológicos podem influenciar a libido. Para ajudar a identificar e tratar o problema, elaboramos uma lista de fatores que costumam minar a vida sexual de muitos casais, baseada em reportagem do site "WebMD". Confira e fique atenta.
Você pode ser o tipo de pessoa que faz muitas coisas bem quando está sob pressão. Mas sentir-se sexy não deve ser uma delas. Estresse no trabalho, problemas de dinheiro, cuidar de um parente doente, e outros fatores que desencadeiam o estresse podem diminuir a libido. Para manter os seus níveis de estresse sob controle, aprenda técnicas para controlá-lo ou procure ajuda de profissionais.
Problemas de relacionamento não resolvidos são um dos principais desencadeadores da falta de interesse por sexo. Para as mulheres, em particular, a proximidade emocional é um dos principais ingredientes do desejo sexual. Má comunicação, traição da confiança e outras barreiras para a intimidade estão no topo da lista de causadores desses desentendimentos.
O álcool costuma ser apontado como um dos principais desinibidores para o sexo. Mas, em excesso, pode entorpecer seu desejo sexual. E mesmo se isso não acontecer, a embriaguez pode desanimar seu parceiro. Tudo isso vale para outras drogas. Se a frequência do sexo diminuiu, talvez você esteja se levantando muito cedo ou indo para a cama tarde demais. Ou talvez você tenha insônia. Se algo estiver interferindo a qualidade do seu sono, também vai influenciar sua libido.
A chegada de um bebê em si não mata o desejo sexual. Mas pode ser difícil encontrar tempo para a intimidade quando crianças estão por perto. Contrate uma babá por algum tempo para cuidar do seu relacionamento ou aproveite as horas de sono do bebê. O uso de alguns remédios também pode inibir a libido, como antidepressivos, medicamentos para a pressão arterial, anti-histamínicos, contraceptivos orais, quimioterapia e antirretrovirais. Trocar de remédio ou mudar a dosagem podem resolver o problema. Se o seu desejo sexual mudou logo após iniciar um novo medicamento, fale com seu médico. Nunca pare de tomar a medicação sem consultá-lo.
É difícil se sentir sexy se algo em seu corpo afeta sua autoestima. Por exemplo, sentir vergonha de estar acima do peso (mesmo que você não esteja) vai minar seu interesse pelo sexo. Se o seu parceiro sofre com isso, você pode ajudá-lo afirmando que ainda o acha atraente. Por outro lado, estar acima do peso ou sofrer de obesidade tem forte relação com a falta de prazer e desejo, e com dificuldades com o desempenho sexual. A razão não é clara, mas pode estar ligada à autoestima, relacionamentos insatisfatórios, estigma social e outros problemas psicológicos.
A disfunção erétil é diferente da perda de libido (termo médico para a perda do desejo sexual). Mas os homens com esse distúrbio se preocupam com o desempenho e isso pode diminuir seu rendimento. A testosterona aumenta a libido. Quando os homens envelhecem, seus níveis de testosterona podem diminuir um pouco. Nem todos os homens perdem o desejo por sexo quando a testosterona cai, mas isso é bastante comum. Esse hormônio está relacionado ao desejo sexual nas mulheres também. Não há comprovação se a terapia de testosterona é o modo mais seguro e eficaz para aumentar o desejo sexual tanto em mulheres quanto em homens, nesses casos.
Muitos antidepressivos podem reduzir o desejo sexual, assim como a depressão. Se sua libido diminuiu, pode ser um sinal de que você está deprimida. A depressão clínica é uma condição séria, mas tratável. Aproximadamente metade das mulheres relata redução do interesse pelo sexo na época da menopausa, mesmo que acreditem ser importante manter uma vida sexual ativa. Sintomas, como secura vaginal e dor durante as relações, podem tornar o sexo menos confortável.
Sexo sem intimidade é um dos maiores problemas. A intimidade não é apenas uma palavra de código para o sexo. Se sua vida sexual está em ponto morto, tente passar mais tempo junto com seu parceiro, mesmo sem sexo. Aprenda a expressar afeto sem ter de fazer sexo. Como a intimidade aumenta, o mesmo acontece com o impulso sexual.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2011/05/23/falta-de-intimidade-depressao-baixa-autoestima-estao-entre-os-fatores-que-prejudicam-vida-sexual-dos-casais-924513538.asp#ixzz1NJ4hqWEH
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