Publicado por pratimulher em junho 3rd, 2011 - Sexo
30% das mulheres sentem dor ao fazer sexo, diz pesquisa
Os números são confirmados pelo Prosex – Programa de Reabilitação e Orientação Sexual. O que mais impressiona são os anos que muitas mulheres chegar a ficar sem fazer sexo: mais de 10 anos!
No Brasil, 30% delas confessaram que não têm orgasmo. Já 35% têm alguma dificuldade de sentir desejo e 21% sentem dor na relação sexual. Diagnosticado a partir do simples exame de toque, o tratamento de contração dos músculos perineais feitos pela fisioterapia uroginecológica são capazes de resolver o “problema” em apenas um mês.
Algumas alterações como infecções urinárias e vaginais podem causar um processo inflamatório responsável pelos desconfortos na hora da relação sexual, e depois disso pode desencadear uma dispareunia ou vaginismo. Na dispareunia de entrada causa desconforto no inicio da relação sexual, e alguns casos persistem durante toda a relação sexual. Já o vaginismo, em muitos casos, a mulher nem chega a ser penetrada, pois existe uma contração dos músculos perineais e o canal vaginal se fecha. “Em alguma pacientes, mesmo não havendo nenhum problema físico, a dor simplesmente persiste e pode durar anos. Mas para qualquer um dos casos existe tratamento”, explica Débora Pádua fisioterapeuta uroginecológica da Clínica Dr José Bento de Souza.
Segundo Débora, com o exame de toque é possível perceber o medo enorme que algumas mulheres sentem de que algo chegue perto do canal vaginal “Algumas chegam a dar pulos na maca de tanto medo. Quando consigo fazer o exame percebo que a musculatura está toda alterada com uma tensão completa que precisa ser mudada e é aí que começamos o tratamento”, relata.
O primeiro passo é fazer com que cada mulher reconheça o próprio corpo, a musculatura e o canal vaginal. O tratamento é feito por eletrodos transvaginais, onde a musculatura perineal é estimulada para alcançar o relaxamento. Indolor, a sessão dura cerca de 40 minutos e deve ser feita uma vez na semana. Junto com a eletroestimulação é feito o uso de outras técnicas que são associadas para que a musculatura volte a ter movimentos normais de contração e relaxamento. E no máximo em um mês e meio a melhora pode chegar a 80%, na maioria dos casos. “Já vi pacientes de mais de 5 anos que choravam durante toda relação sexual de dores e em apenas uma sessão já conseguiram ter a penetração normal”, declara Débora.
Fonte: http://bagarai.com.br
http://www.pratimulher.com.br/blog/category/sexo/page/3/
sábado, 2 de julho de 2011
Conheça as fantasias sexuais das mulheres
Conheça as fantasias sexuais das mulheres
Publicado por pratimulher em junho 12th, 2011 - Sexo
Conheça as fantasias sexuais das mulheres
Durante muito tempo acreditou-se que as mulheres não tinham fantasias sexuais. Assim como não teriam necessidades eróticas, a imaginação não tomaria esse tipo de rumo. Mas, quando se aceitou sua autonomia sexual, sua capacidade de fantasiar passou a ser estudada e comprovou-se que ao longo do tempo existem cada vez mais mulheres que se atrevem a dizer que elas também imaginam coisas tradicionalmente consideradas como vergonhosas. E mais, que elas sentem prazer com elas.
As diversas investigações realizadas nesse sentido têm comprovado que quanto maior a capacidade de fantasiar das mulheres, maiores serão suas sensações eróticas e melhores os seus orgasmos. Ter fantasias parece liberar as mulheres dos antigos corpetes repressores que afligiam a sexualidade feminina.
Durante as fantasias, a imaginação floresce e prepara as situações, mais ou menos reais, que, no dia-a-dia, a pessoa não teria o atrevimento de fazer verdadeiramente. E esse componente fictício e irreal torna atrativo algo que na prática pode não ser para a pessoa.
As mulheres fantasiam durante a relação sexual
O modo de fantasiar influencia nitidamente a maneira de se relacionar sexualmente de homens e mulheres. As mulheres fantasiam situações em que outras pessoas fazem coisas por elas (seguindo a célebre e conhecida passividade feminina). Enquanto os homens têm fantasias com coisas que eles fazem para outros.
Exatamente por isso, um tipo de fantasia muito excitante para ambos os sexos é trocar de papel: eles imaginam que fazem coisas por eles e elas, que estão fazendo algo por alguém.
No caso das mulheres, além disso, ter fantasias lésbicas faz com aumente o interesse por práticas sadomasoquistas, coisa que não acontece com os homens, que têm mais ojeriza ao próprio sexo do que as mulheres.
Um número de mulheres muito semelhante ao dos homens, 71%, tem sonhos eróticos durante a relação sexual. Em tais ocasiões, o objeto da fantasia pode ser outro homem ou mais comumente a própria parceira situada em um contexto erótico diferente.
A masturbação é o melhor momento para a fantasia
Apesar de tudo, as fantasias sexuais durante o ato sexual costumam ser mais esporádicas do que as que acontecem quando se está sonhando acordada ou, mais freqüentemente, durante a masturbação.
A masturbação é o melhor momento para a fantasia, já que é um momento em que a mulher está sozinha, consigo mesma.
Quando se sonha acordada, desenvolvem-se fantasias mais elaboradas, com um maior número de elementos para compor o ambiente, lugares exóticos e enredos com algum sentido por mais simples que pareçam.
Os acontecimentos do passado, os desejos na maioria das vezes reprimidos, as situações temidas ou irrealizáveis são as principais fontes de inspiração para a criação de fantasias, em que a parceira ou algum desconhecido são os protagonistas.
Durante a masturbação, as mulheres costumam fantasiar basicamente com seu parceiro como objeto sexual (80%), as diferenças com os homens (75%) não são significativas neste terreno. Entretanto, encontram-se em outros aspectos.
As fantasias mais comuns entre as mulheres
As fantasias mais comuns entre as mulheres, além das já comentadas, por ordem de freqüência são:
Realizar práticas sexuais que nunca seriam capazes de fazer na vida real
Isso inclui praticamente qualquer coisa e confirma o caráter lúdico que têm as fantasias eróticas. As mulheres têm esse tipo de fantasia em maior número de vezes que os homens. Cerca de 28% delas se excitam assim.
Fazer sexo com um estranho
Uma em cada cinco mulheres fantasiam deste modo. Nessas ocasiões trata-se de alguém que faça parte dos arredores da mulher sonhadora. Mas, na maioria das vezes, trata-se de alguém que a mulher viu ocasionalmente na rua, no trabalho ou em qualquer outro ambiente cotidiano.
Fantasiar que são obrigadas a fazer sexo com conhecidos ou desconhecidos
Cerca de 19% da mulheres, especialmente as mais jovens, têm esse tipo de desejo. Cuidado com essa fantasia, porque alguns explicam a violência contra a mulher pelo mesmo motivo. Não existe certo e errado. Trata-se de fantasias, de se excitar mediante atitudes sadomasoquistas ao seu redor (estar indefesa diante de outra pessoa pode ser excitante para pessoas muito “duronas” na vida real), porém, isso não implica desejo, nem direto nem indireto, de ser violada sexualmente ou de provocar violações.
Fazer sexo com mais de uma pessoa do sexo oposto
Esse desejo ocupa a fantasia de 18% das mulheres. Faz parte dessa necessidade de imaginar situações que, provavelmente, não seriam capazes de realizar na vida real.
Ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo
Um número maior de mulheres heterossexuais do que de homens fantasiam com alguém do mesmo sexo: 11%. Isso acontece dessa forma porque as mulheres recebem culturalmente o mesmo gosto pela beleza feminina que os homens e são capazes de admirá-las sem preconceitos homófobos.
Obrigar alguém a ter relações sexuais sem seu consentimento ou com consentimento forçado
Finalmente, a fantasia que ocupa o último lugar entre as mulheres (3%). Aparece com menor freqüência do que nos homens, principalmente porque este modo feminino geral de fantasiar supõe que elas se vejam como receptoras da atividade sexual exercida por outros. Nesse contexto, forçar terceiras pessoas a fazer algo está quase fora de cogitação, pois isso implicaria ser mais ativa do que receptiva.
Fonte: http://mulher.terra.com.br
http://www.pratimulher.com.br/blog/category/sexo/page/2/
Publicado por pratimulher em junho 12th, 2011 - Sexo
Conheça as fantasias sexuais das mulheres
Durante muito tempo acreditou-se que as mulheres não tinham fantasias sexuais. Assim como não teriam necessidades eróticas, a imaginação não tomaria esse tipo de rumo. Mas, quando se aceitou sua autonomia sexual, sua capacidade de fantasiar passou a ser estudada e comprovou-se que ao longo do tempo existem cada vez mais mulheres que se atrevem a dizer que elas também imaginam coisas tradicionalmente consideradas como vergonhosas. E mais, que elas sentem prazer com elas.
As diversas investigações realizadas nesse sentido têm comprovado que quanto maior a capacidade de fantasiar das mulheres, maiores serão suas sensações eróticas e melhores os seus orgasmos. Ter fantasias parece liberar as mulheres dos antigos corpetes repressores que afligiam a sexualidade feminina.
Durante as fantasias, a imaginação floresce e prepara as situações, mais ou menos reais, que, no dia-a-dia, a pessoa não teria o atrevimento de fazer verdadeiramente. E esse componente fictício e irreal torna atrativo algo que na prática pode não ser para a pessoa.
As mulheres fantasiam durante a relação sexual
O modo de fantasiar influencia nitidamente a maneira de se relacionar sexualmente de homens e mulheres. As mulheres fantasiam situações em que outras pessoas fazem coisas por elas (seguindo a célebre e conhecida passividade feminina). Enquanto os homens têm fantasias com coisas que eles fazem para outros.
Exatamente por isso, um tipo de fantasia muito excitante para ambos os sexos é trocar de papel: eles imaginam que fazem coisas por eles e elas, que estão fazendo algo por alguém.
No caso das mulheres, além disso, ter fantasias lésbicas faz com aumente o interesse por práticas sadomasoquistas, coisa que não acontece com os homens, que têm mais ojeriza ao próprio sexo do que as mulheres.
Um número de mulheres muito semelhante ao dos homens, 71%, tem sonhos eróticos durante a relação sexual. Em tais ocasiões, o objeto da fantasia pode ser outro homem ou mais comumente a própria parceira situada em um contexto erótico diferente.
A masturbação é o melhor momento para a fantasia
Apesar de tudo, as fantasias sexuais durante o ato sexual costumam ser mais esporádicas do que as que acontecem quando se está sonhando acordada ou, mais freqüentemente, durante a masturbação.
A masturbação é o melhor momento para a fantasia, já que é um momento em que a mulher está sozinha, consigo mesma.
Quando se sonha acordada, desenvolvem-se fantasias mais elaboradas, com um maior número de elementos para compor o ambiente, lugares exóticos e enredos com algum sentido por mais simples que pareçam.
Os acontecimentos do passado, os desejos na maioria das vezes reprimidos, as situações temidas ou irrealizáveis são as principais fontes de inspiração para a criação de fantasias, em que a parceira ou algum desconhecido são os protagonistas.
Durante a masturbação, as mulheres costumam fantasiar basicamente com seu parceiro como objeto sexual (80%), as diferenças com os homens (75%) não são significativas neste terreno. Entretanto, encontram-se em outros aspectos.
As fantasias mais comuns entre as mulheres
As fantasias mais comuns entre as mulheres, além das já comentadas, por ordem de freqüência são:
Realizar práticas sexuais que nunca seriam capazes de fazer na vida real
Isso inclui praticamente qualquer coisa e confirma o caráter lúdico que têm as fantasias eróticas. As mulheres têm esse tipo de fantasia em maior número de vezes que os homens. Cerca de 28% delas se excitam assim.
Fazer sexo com um estranho
Uma em cada cinco mulheres fantasiam deste modo. Nessas ocasiões trata-se de alguém que faça parte dos arredores da mulher sonhadora. Mas, na maioria das vezes, trata-se de alguém que a mulher viu ocasionalmente na rua, no trabalho ou em qualquer outro ambiente cotidiano.
Fantasiar que são obrigadas a fazer sexo com conhecidos ou desconhecidos
Cerca de 19% da mulheres, especialmente as mais jovens, têm esse tipo de desejo. Cuidado com essa fantasia, porque alguns explicam a violência contra a mulher pelo mesmo motivo. Não existe certo e errado. Trata-se de fantasias, de se excitar mediante atitudes sadomasoquistas ao seu redor (estar indefesa diante de outra pessoa pode ser excitante para pessoas muito “duronas” na vida real), porém, isso não implica desejo, nem direto nem indireto, de ser violada sexualmente ou de provocar violações.
Fazer sexo com mais de uma pessoa do sexo oposto
Esse desejo ocupa a fantasia de 18% das mulheres. Faz parte dessa necessidade de imaginar situações que, provavelmente, não seriam capazes de realizar na vida real.
Ter relações sexuais com alguém do mesmo sexo
Um número maior de mulheres heterossexuais do que de homens fantasiam com alguém do mesmo sexo: 11%. Isso acontece dessa forma porque as mulheres recebem culturalmente o mesmo gosto pela beleza feminina que os homens e são capazes de admirá-las sem preconceitos homófobos.
Obrigar alguém a ter relações sexuais sem seu consentimento ou com consentimento forçado
Finalmente, a fantasia que ocupa o último lugar entre as mulheres (3%). Aparece com menor freqüência do que nos homens, principalmente porque este modo feminino geral de fantasiar supõe que elas se vejam como receptoras da atividade sexual exercida por outros. Nesse contexto, forçar terceiras pessoas a fazer algo está quase fora de cogitação, pois isso implicaria ser mais ativa do que receptiva.
Fonte: http://mulher.terra.com.br
http://www.pratimulher.com.br/blog/category/sexo/page/2/
Como tratar a sexualidade com portadores de Down
27/06/2011 -- 16h12
Como tratar a sexualidade com portadores de Down
É importante que os pais aprendam a lidar com a frustração, tenham paciência com as dificuldades da criança e as tratem de igual para igual
A síndrome de Down é um acaso genético com características que acompanham a pessoa por toda a vida. Pode acontecer com qualquer casal. A incidência aumenta com o avanço da idade materna, no entanto pode ocorrer também com mães adolescentes. A síndrome tem como uma das principais características o atraso no desenvolvimento motor e intelectual, que melhora se a criança receber estimulação adequada através de um trabalho integrado e harmonioso entre escola, família e profissionais especializados.
A criança com síndrome de Down tem um potencial a desenvolver mesmo que lentamente. É essencial bom senso, vontade de superar limites, ambiente tranquilo, disponibilidade e bom humor daqueles que estão em volta dela. Não se pode exigir respostas imediatas e deve-se estar sempre atento aos resultados. Atualmente, a maioria das pessoas com síndrome de Down vive com autonomia: estuda, trabalha, namora, casa-se, tem filhos, diverte-se em atividades de lazer, de esporte ou cultura.
A família tem papel fundamental para o desenvolvimento da criança. Os pais devem saber que todos os filhos devem ser tratados igualmente, independente da deficiência, para que cresçam saudáveis e em harmonia.
Eduque seu filho ensinando o que é certo e errado desde bebê. Não tenha pena de dizer não. Ele deve aprender a lidar com a frustração. Porém, não se deve bater na criança! Agressividade gera agressividade. Procure ter paciência com as dificuldades dele. Ensine e repita sempre que necessário até que ele entenda. Elogie sempre que ele fizer algo certo.
Dê exemplos positivos, afinal, os pais são modelos para os filhos. Lembre-se: a criança tem uma enorme capacidade de percepção, que influenciará o comportamento. Ela percebe sentimentos e comportamentos, como: carinho, amizade, amor, desprezo, ansiedade e rejeição. Dê atenção para o seu filho, brinque bastante com ele, toque, beije e abrace. Converse o tempo todo e lembre-se que ele vai crescer logo e essa oportunidade não volta.
Aprenda a aceitar e a lidar com o olhar dos outros. Quando você perceber que seu filho desperta curiosidade de outras pessoas, não se irrite. Aproveite e explique que ele tem síndrome de Down, informando sobre suas características, dessa maneira, diminuirá o preconceito.
Beatriz Bermudez - pediatra (Curitiba)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--171-20110627&tit=como+tratar+a+sexualidade+com+portadores+de+down
Como tratar a sexualidade com portadores de Down
É importante que os pais aprendam a lidar com a frustração, tenham paciência com as dificuldades da criança e as tratem de igual para igual
A síndrome de Down é um acaso genético com características que acompanham a pessoa por toda a vida. Pode acontecer com qualquer casal. A incidência aumenta com o avanço da idade materna, no entanto pode ocorrer também com mães adolescentes. A síndrome tem como uma das principais características o atraso no desenvolvimento motor e intelectual, que melhora se a criança receber estimulação adequada através de um trabalho integrado e harmonioso entre escola, família e profissionais especializados.
A criança com síndrome de Down tem um potencial a desenvolver mesmo que lentamente. É essencial bom senso, vontade de superar limites, ambiente tranquilo, disponibilidade e bom humor daqueles que estão em volta dela. Não se pode exigir respostas imediatas e deve-se estar sempre atento aos resultados. Atualmente, a maioria das pessoas com síndrome de Down vive com autonomia: estuda, trabalha, namora, casa-se, tem filhos, diverte-se em atividades de lazer, de esporte ou cultura.
A família tem papel fundamental para o desenvolvimento da criança. Os pais devem saber que todos os filhos devem ser tratados igualmente, independente da deficiência, para que cresçam saudáveis e em harmonia.
Eduque seu filho ensinando o que é certo e errado desde bebê. Não tenha pena de dizer não. Ele deve aprender a lidar com a frustração. Porém, não se deve bater na criança! Agressividade gera agressividade. Procure ter paciência com as dificuldades dele. Ensine e repita sempre que necessário até que ele entenda. Elogie sempre que ele fizer algo certo.
Dê exemplos positivos, afinal, os pais são modelos para os filhos. Lembre-se: a criança tem uma enorme capacidade de percepção, que influenciará o comportamento. Ela percebe sentimentos e comportamentos, como: carinho, amizade, amor, desprezo, ansiedade e rejeição. Dê atenção para o seu filho, brinque bastante com ele, toque, beije e abrace. Converse o tempo todo e lembre-se que ele vai crescer logo e essa oportunidade não volta.
Aprenda a aceitar e a lidar com o olhar dos outros. Quando você perceber que seu filho desperta curiosidade de outras pessoas, não se irrite. Aproveite e explique que ele tem síndrome de Down, informando sobre suas características, dessa maneira, diminuirá o preconceito.
Beatriz Bermudez - pediatra (Curitiba)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--171-20110627&tit=como+tratar+a+sexualidade+com+portadores+de+down
Crianças abusadas sexualmente tendem a ter problemas
28/06/2011 -- 15h37
Crianças abusadas sexualmente tendem a ter problemas
Além de apresentarem mudanças bruscas de comportamento, as vítimas de agressão se sentem envergonhadas
Nos últimos anos tem ficado evidente que o abuso sexual de crianças e adolescentes é mais comum do que se pensava. Em Londrina, a cada 40 horas uma criança é vítima de abuso sexual, segundo dados de 2009, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social isto significa que mais de 200 crianças sofrem este tipo de violência por ano.
Um estudo publicado no ano passado apontou que a maior parte das vítimas em Londrina, três a cada quatro, é do sexo feminino, com idade entre dez e 14 anos, embora tenham sido notificados casos de todas as idades, inclusive de vítimas com idade inferior a um ano.
Os agressores são em sua maioria homens, com idade entre 30 e 40 anos, familiares das vítimas ou conhecidos da família. Estes dados foram derivados de três instituições de atendimento as vítimas e dizem respeito aos casos seguidos de denúncia. Sendo assim, apesar de alarmantes não abarcam todos os casos ocorridos em Londrina. Pelo contrário, casos denunciados representam apenas uma pequena parcela do total de ocorrências e estima-se que para cada caso atendido, existam outros seis não revelados.
As consequências da agressão sexual a crianças e adolescentes são graves e diversas e, caso não sejam tratadas, podem se estender por toda a vida. A vítima de agressão geralmente apresenta mudanças bruscas no seu comportamento: pode ficar retraída ou apresentar comportamentos agressivos, pode apresentar alterações no sono e na alimentação, chorar aparentemente sem motivos, apresentar prejuízos na relação com pares e queda no desempenho acadêmico.
Além disto, a criança pode se sentir confusa, envergonhada, pensar que foi responsável pelo abuso, e temer revelar o fato e ser castigada. Em médio e longo prazo, mais de metade dos agredidos podem desencadear desordens psiquiátricas, problemas com a sexualidade e problemas comportamentais.
Diante disto, é importante que os cuidadores estejam atentos a adultos, principalmente familiares ou amigos da família, que estejam constantemente rodeados de crianças, em situações de trabalho ou lazer; que se ofereçam para cuidar das crianças ou ajudá-las com atividades domésticas, escolares ou religiosas, sem cobrar por isto; que as toquem constantemente; comprem presentes ou se ofereçam para levar a passeios. Qualquer pessoa que suspeite de abuso pode fazer a denúncia anonimamente pela linha 181, que funciona 24 horas, todos os dias.
Annie Wielewickit - psicóloga (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--179-20110628&tit=criancas+abusadas+sexualmente+tendem+a+ter+problemas
Crianças abusadas sexualmente tendem a ter problemas
Além de apresentarem mudanças bruscas de comportamento, as vítimas de agressão se sentem envergonhadas
Nos últimos anos tem ficado evidente que o abuso sexual de crianças e adolescentes é mais comum do que se pensava. Em Londrina, a cada 40 horas uma criança é vítima de abuso sexual, segundo dados de 2009, do Centro de Referência Especializado de Assistência Social isto significa que mais de 200 crianças sofrem este tipo de violência por ano.
Um estudo publicado no ano passado apontou que a maior parte das vítimas em Londrina, três a cada quatro, é do sexo feminino, com idade entre dez e 14 anos, embora tenham sido notificados casos de todas as idades, inclusive de vítimas com idade inferior a um ano.
Os agressores são em sua maioria homens, com idade entre 30 e 40 anos, familiares das vítimas ou conhecidos da família. Estes dados foram derivados de três instituições de atendimento as vítimas e dizem respeito aos casos seguidos de denúncia. Sendo assim, apesar de alarmantes não abarcam todos os casos ocorridos em Londrina. Pelo contrário, casos denunciados representam apenas uma pequena parcela do total de ocorrências e estima-se que para cada caso atendido, existam outros seis não revelados.
As consequências da agressão sexual a crianças e adolescentes são graves e diversas e, caso não sejam tratadas, podem se estender por toda a vida. A vítima de agressão geralmente apresenta mudanças bruscas no seu comportamento: pode ficar retraída ou apresentar comportamentos agressivos, pode apresentar alterações no sono e na alimentação, chorar aparentemente sem motivos, apresentar prejuízos na relação com pares e queda no desempenho acadêmico.
Além disto, a criança pode se sentir confusa, envergonhada, pensar que foi responsável pelo abuso, e temer revelar o fato e ser castigada. Em médio e longo prazo, mais de metade dos agredidos podem desencadear desordens psiquiátricas, problemas com a sexualidade e problemas comportamentais.
Diante disto, é importante que os cuidadores estejam atentos a adultos, principalmente familiares ou amigos da família, que estejam constantemente rodeados de crianças, em situações de trabalho ou lazer; que se ofereçam para cuidar das crianças ou ajudá-las com atividades domésticas, escolares ou religiosas, sem cobrar por isto; que as toquem constantemente; comprem presentes ou se ofereçam para levar a passeios. Qualquer pessoa que suspeite de abuso pode fazer a denúncia anonimamente pela linha 181, que funciona 24 horas, todos os dias.
Annie Wielewickit - psicóloga (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--179-20110628&tit=criancas+abusadas+sexualmente+tendem+a+ter+problemas
Baixa autoestima pode atrapalhar desempenho sexual
30/06/2011 -- 16h24
Baixa autoestima pode atrapalhar desempenho sexual
Quem se encontra nesta situação deve procurar ajuda, aprender a se ver com outros olhos e desenvolver uma visão mais amorosa de si mesmo
Muito da nossa felicidade e bem-estar depende de quanta autoestima temos. Autoestima nada mais é do que ser capaz de nos amarmos e nos aceitarmos como somos. Mas como é difícil tê-la. Na maioria das vezes sempre somos muito críticos e até mesmo cruéis conosco.
Começamos a desenvolver a autoestima na infância com os nossos pais e quando estes são bastantes críticos com seus filhos acabam por tornar muito improvável a construção de uma boa autoestima. Geralmente os pais, quando criticam, querem o bem e o sucesso de seus filhos e acham que apontar as falhas frequentemente e até com violência os ajudam a se fazerem mais fortes e decididos.
Todavia é um engano, pois acaba sempre terminando num jogo de acusações e leva as crianças a duvidarem do amor de seus pais e a acreditar que se não atingirem o ideal desejado por eles elas terão fracassado em conquistar um lugar no amor deles.
Inicia-se então um movimento bastante cruel. As crianças tentam a todo custo atingir esse ideal, mas o que é ideal é sempre inatingível e então só sobra mesmo o amargo sabor da derrota. Pensam serem de nada e sentem-se incapazes de serem amados por simplesmente ser quem são. O amor dos pais deveria ser gratuito. Devem amar seus filhos por serem seus filhos e não exigir o que eles não podem dar e ser. Parece uma relação simples, pena que isso muitas vezes se perca completamente no meio do caminho.
Já crescidos, esse filhos tornam-se pessoas com uma baixa autoestima. Não conseguem se amar verdadeiramente. Tornam-se amargas. Sempre acham que lhes falta algo para alcançar a felicidade e muitas vezes nem aceitam o amor que porventura recebem de outros. Sim, se uma pessoa está impossibilitada de se amar ela não reconhece e nem valoriza o amor que vem do outro. Passa a suspeitar desse amor. Afinal, por que outros a amariam? Ela pensa, já que está presa a sentimentos de menos valia. Só que viver sem amor torna a autoestima ainda mais baixa e isso vira um círculo vicioso.
Quem encontra-se nessa situação de baixa autoestima deve procurar ajuda para aprender a se ver com outros olhos. Desenvolver uma visão mais amorosa e humana sobre si mesmo e construir uma crença em seus valores e capacidades. Se no passado sua autoconfiança não foi desenvolvida como gostaria e hoje se encontra mal, não há problema. Não está tudo perdido. É se propor agora a começar um trabalho sério para construir uma boa autoestima e sair da prisão que é sempre se achar por baixo.
Sylvio do Amaral Schreiner - psicólogo clínico (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--196-20110630&tit=baixa+autoestima+pode+atrapalhar+desempenho+sexual
Baixa autoestima pode atrapalhar desempenho sexual
Quem se encontra nesta situação deve procurar ajuda, aprender a se ver com outros olhos e desenvolver uma visão mais amorosa de si mesmo
Muito da nossa felicidade e bem-estar depende de quanta autoestima temos. Autoestima nada mais é do que ser capaz de nos amarmos e nos aceitarmos como somos. Mas como é difícil tê-la. Na maioria das vezes sempre somos muito críticos e até mesmo cruéis conosco.
Começamos a desenvolver a autoestima na infância com os nossos pais e quando estes são bastantes críticos com seus filhos acabam por tornar muito improvável a construção de uma boa autoestima. Geralmente os pais, quando criticam, querem o bem e o sucesso de seus filhos e acham que apontar as falhas frequentemente e até com violência os ajudam a se fazerem mais fortes e decididos.
Todavia é um engano, pois acaba sempre terminando num jogo de acusações e leva as crianças a duvidarem do amor de seus pais e a acreditar que se não atingirem o ideal desejado por eles elas terão fracassado em conquistar um lugar no amor deles.
Inicia-se então um movimento bastante cruel. As crianças tentam a todo custo atingir esse ideal, mas o que é ideal é sempre inatingível e então só sobra mesmo o amargo sabor da derrota. Pensam serem de nada e sentem-se incapazes de serem amados por simplesmente ser quem são. O amor dos pais deveria ser gratuito. Devem amar seus filhos por serem seus filhos e não exigir o que eles não podem dar e ser. Parece uma relação simples, pena que isso muitas vezes se perca completamente no meio do caminho.
Já crescidos, esse filhos tornam-se pessoas com uma baixa autoestima. Não conseguem se amar verdadeiramente. Tornam-se amargas. Sempre acham que lhes falta algo para alcançar a felicidade e muitas vezes nem aceitam o amor que porventura recebem de outros. Sim, se uma pessoa está impossibilitada de se amar ela não reconhece e nem valoriza o amor que vem do outro. Passa a suspeitar desse amor. Afinal, por que outros a amariam? Ela pensa, já que está presa a sentimentos de menos valia. Só que viver sem amor torna a autoestima ainda mais baixa e isso vira um círculo vicioso.
Quem encontra-se nessa situação de baixa autoestima deve procurar ajuda para aprender a se ver com outros olhos. Desenvolver uma visão mais amorosa e humana sobre si mesmo e construir uma crença em seus valores e capacidades. Se no passado sua autoconfiança não foi desenvolvida como gostaria e hoje se encontra mal, não há problema. Não está tudo perdido. É se propor agora a começar um trabalho sério para construir uma boa autoestima e sair da prisão que é sempre se achar por baixo.
Sylvio do Amaral Schreiner - psicólogo clínico (Londrina)
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--196-20110630&tit=baixa+autoestima+pode+atrapalhar+desempenho+sexual
Relacionamento estável diminui a libido feminina
20/12/2010 -- 10h20
Relacionamento estável diminui a libido feminina
Segundo o estudo, depois de 4 anos de relacionamento, menos da metade das mulheres desejam sexo regular
Um recente estudo realizado pela Universidade de Hamburg-Eppendorf, na Alemanha, sugere que mulheres que se sentem em um relacionamento muito seguro apresentam uma queda no desejo sexual.
A pesquisa aconteceu com 530 voluntárias e de acordo com os cientistas, a diminuição da libido acontece em média depois de quatro anos de relacionamento. Os cientistas explicam que no começo da relação 60% das mulheres esperam que o sexo seja realizado regularmente, mas depois de quatro anos o número cai para 50%, e depois de 20 anos para apenas 20%.
Apesar do resultado, a pesquisa sugere que o desejo por carinho não diminui diante do tempo de relação. Aproximadamente 90% das voluntárias disseram receber carinho, durante todo o período de relacionamento.
O estudo também analisou voluntários do sexo masculino e o resultado comprovou que, para eles, o desejo por sexo não diminui consideravelmente diante de uma relação estável. Os números variam entre 60% e 80%, durante todo o relacionamento.
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--44-20101220&tit=relacionamento+estavel+diminui+a+libido+feminina
Relacionamento estável diminui a libido feminina
Segundo o estudo, depois de 4 anos de relacionamento, menos da metade das mulheres desejam sexo regular
Um recente estudo realizado pela Universidade de Hamburg-Eppendorf, na Alemanha, sugere que mulheres que se sentem em um relacionamento muito seguro apresentam uma queda no desejo sexual.
A pesquisa aconteceu com 530 voluntárias e de acordo com os cientistas, a diminuição da libido acontece em média depois de quatro anos de relacionamento. Os cientistas explicam que no começo da relação 60% das mulheres esperam que o sexo seja realizado regularmente, mas depois de quatro anos o número cai para 50%, e depois de 20 anos para apenas 20%.
Apesar do resultado, a pesquisa sugere que o desejo por carinho não diminui diante do tempo de relação. Aproximadamente 90% das voluntárias disseram receber carinho, durante todo o período de relacionamento.
O estudo também analisou voluntários do sexo masculino e o resultado comprovou que, para eles, o desejo por sexo não diminui consideravelmente diante de uma relação estável. Os números variam entre 60% e 80%, durante todo o relacionamento.
http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-34--44-20101220&tit=relacionamento+estavel+diminui+a+libido+feminina
Diminuição do desejo sexual feminino deve ser investigada
22/12/2010 -- 10h51
Diminuição do desejo sexual feminino deve ser investigada
Queixa muito comum nos consultórios de ginecologia, a diminuição progressiva do desejo sexual atinge cerca de 10% das mulheres
A falta de desejo sexual é um problema de saúde relacionado a algumas causas orgânicas e outras situacionais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a satisfação sexual como um índice de qualidade de vida, estimulando, assim, a prática sexual segura e prazerosa. Ainda assim, falar sobre o relacionamento sexual continua sendo tabu para muita gente. Pesquisas apontam que aproximadamente 10% das mulheres admitem possuir diminuição progressiva do desejo sexual, mas especialistas revelam que esses números podem ser bem maiores. "Inúmeras pacientes não se sentem à vontade de comentar sobre sua sexualidade com o ginecologista ou por não terem sido sequer questionadas a respeito ou por não terem conhecimentos sobre o assunto, acostumando-se a situações de falta de desejo", afirma Flávia Fairbanks, ginecologista especializada em sexualidade humana.
O mais comum e temido problema que afeta as mulheres neste caso é o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH). "Trata-se de um problema de saúde relacionado a múltiplas causas, algumas orgânicas, como redução dos níveis dos androgênios, como a testosterona; outras situacionais ou ligadas a problemas no relacionamento conjugal. É fundamental que se faça a distinção entre problemas de relacionamento conjugal e TDSH, sendo esse último considerado uma disfunção sexual", revela Flávia.
A ginecologista informa que quando a paciente diz não ser mais capaz de sentir desejo ou de se excitar por nada, nem pelo parceiro, nem por outros indivíduos, nem mesmo aos estímulos da mídia, filmes, entre outros artifícios, estamos frente ao diagnóstico de TDSH. "Por outro lado, se a queixa for de que ‘aquele’ relacionamento já não a estimula mais, porém os outros tipos de estímulos anteriormente mencionados são suficientes e capazes de promoverem sua excitação, provavelmente se trate de um problema de relacionamento, que pode ser solucionado, caso haja interesse, através de psicoterapia individual ou do casal", conclui.
Tratamentos
Os tratamentos possíveis para o TDSH são dependentes da fase da vida em que a mulher se encontra. "Nas jovens, que ainda menstruam regularmente, não devemos pensar em associar hormônios, exceto se uma grave disfunção hormonal for encontrada. Nos casos mais comuns, o melhor é a psicoterapia individualizada focada na sexualidade. Quando a mulher está no climatério, podemos diagnosticar problemas hormonais com maior freqüência, tanto pela redução dos estrogênios próprios da menopausa, quanto dos androgênios. Nessa situação, o melhor é associar a reposição androgênica e estrogênica com a psicoterapia sexual, tudo após minuciosa avaliação do caso, realização de exames complementares e certeza de que não há contra-indicações para a administração dos hormônios", declara a ginecologista.
Por fim, a médica ressalta a importância de um diagnóstico correto para o TDSH e o manejo adequado de seu tratamento por profissionais especializados. "Um erro inicial pode implicar em tratamentos desnecessários ou equivocados com grandes prejuízos futuros para a autoestima da mulher e para seu relacionamento conjugal", finaliza.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--52-20101222&tit=diminuicao+do+desejo+sexual+feminino+deve+ser+investigada
Diminuição do desejo sexual feminino deve ser investigada
Queixa muito comum nos consultórios de ginecologia, a diminuição progressiva do desejo sexual atinge cerca de 10% das mulheres
A falta de desejo sexual é um problema de saúde relacionado a algumas causas orgânicas e outras situacionais
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a satisfação sexual como um índice de qualidade de vida, estimulando, assim, a prática sexual segura e prazerosa. Ainda assim, falar sobre o relacionamento sexual continua sendo tabu para muita gente. Pesquisas apontam que aproximadamente 10% das mulheres admitem possuir diminuição progressiva do desejo sexual, mas especialistas revelam que esses números podem ser bem maiores. "Inúmeras pacientes não se sentem à vontade de comentar sobre sua sexualidade com o ginecologista ou por não terem sido sequer questionadas a respeito ou por não terem conhecimentos sobre o assunto, acostumando-se a situações de falta de desejo", afirma Flávia Fairbanks, ginecologista especializada em sexualidade humana.
O mais comum e temido problema que afeta as mulheres neste caso é o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH). "Trata-se de um problema de saúde relacionado a múltiplas causas, algumas orgânicas, como redução dos níveis dos androgênios, como a testosterona; outras situacionais ou ligadas a problemas no relacionamento conjugal. É fundamental que se faça a distinção entre problemas de relacionamento conjugal e TDSH, sendo esse último considerado uma disfunção sexual", revela Flávia.
A ginecologista informa que quando a paciente diz não ser mais capaz de sentir desejo ou de se excitar por nada, nem pelo parceiro, nem por outros indivíduos, nem mesmo aos estímulos da mídia, filmes, entre outros artifícios, estamos frente ao diagnóstico de TDSH. "Por outro lado, se a queixa for de que ‘aquele’ relacionamento já não a estimula mais, porém os outros tipos de estímulos anteriormente mencionados são suficientes e capazes de promoverem sua excitação, provavelmente se trate de um problema de relacionamento, que pode ser solucionado, caso haja interesse, através de psicoterapia individual ou do casal", conclui.
Tratamentos
Os tratamentos possíveis para o TDSH são dependentes da fase da vida em que a mulher se encontra. "Nas jovens, que ainda menstruam regularmente, não devemos pensar em associar hormônios, exceto se uma grave disfunção hormonal for encontrada. Nos casos mais comuns, o melhor é a psicoterapia individualizada focada na sexualidade. Quando a mulher está no climatério, podemos diagnosticar problemas hormonais com maior freqüência, tanto pela redução dos estrogênios próprios da menopausa, quanto dos androgênios. Nessa situação, o melhor é associar a reposição androgênica e estrogênica com a psicoterapia sexual, tudo após minuciosa avaliação do caso, realização de exames complementares e certeza de que não há contra-indicações para a administração dos hormônios", declara a ginecologista.
Por fim, a médica ressalta a importância de um diagnóstico correto para o TDSH e o manejo adequado de seu tratamento por profissionais especializados. "Um erro inicial pode implicar em tratamentos desnecessários ou equivocados com grandes prejuízos futuros para a autoestima da mulher e para seu relacionamento conjugal", finaliza.
http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--52-20101222&tit=diminuicao+do+desejo+sexual+feminino+deve+ser+investigada
Assinar:
Postagens (Atom)