segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A dificuldade de superar um problema sexual

A dificuldade de superar um problema sexual
Psic. Oswaldo M. Rodrigues Jr. – (CRP 06/20610) psicoterapeuta sexual do Instituto Paulista de Sexualidade (inpasex.com.br), autor do livro “Psicologia e sexualidade” (Ed. Medsi, 1995) e “Problemas sexuais” (Ed. Biblioteca 24x7, 2008); palestrante em psicologia e sexualidade;
Atendo pessoas com queixas sexuais desde 1984. São problemas e problemas, a maior parte do tempo não é apenas um problema que a pessoa traz, é uma soma de vários problemas sexuais associados a questões de relacionamento de casal e de problemas emocionais.
As pessoas chegam a uma primeira consulta com queixa sexual com muito sofrimento. O tempo de problema sexual varia muito, desde uma ou duas semanas a até 20 anos (ou mais).
Muitos nem querem que as pessoas com as quais fazem sexo saibam ou participem do tratamento... é... uma forma infantilizada de “enfrentar” esses problemas. Alguns ainda chegam nesta primeira consulta acreditando que sairão destes 50 minutos com a solução... já escutei de um paciente que ele viera para a consulta com tanta certeza de que sairia curado que marcara um encontro sexual duas horas depois da consulta!
Todos que chegam a esta primeira consulta querem mudar esta condição... querem, mas muitas vezes não querem se modificar!
E este é o problema maior!
Um dos defeitos de enfrentamento da realidade é o mecanismo de crer que o mundo resolverá nossos problemas. Este mecanismo produziu várias instituições sociais em nossa cultura. A igreja, a medicina, os governos públicos... são apenas algumas destas instituições. Nestas situações parece que basta transferir a preocupação que nos faz sofrer. Vou à igreja, rezo, prometo, sou desculpado, saio feliz. Vou ao médico mostro meu sofrimento, ele me dá um remédio... pronto, nem tive que fazer muita coisa, só tomar o remédio, e quando passar o sofrimento posso parar o remédio (mesmo que ainda tenha o restante da caixa para tomar, de acordo com o médico...). Tem algo de errado em minha cidade, é culpa do governo!
Assim vários pacientes nos chegam semanalmente dizendo que querem solucionar um problema sexual.
A psicoterapia é uma forma de tratarmos problemas psicológicos (emocionais, de relacionamento de casal ou interpessoal...). Nesta forma de tratamento precisamos que as pessoas se envolvam, tenham ações a cada semana.
É aqui que vemos estas pessoas acostumadas aos mecanismos sociais que solucionam seus problemas sem que elas precisem fazer algo. Estas pessoas acham que basta vir às consultas, contar, ouvir... Alguns até mostram esta compreensão quando falam que vem para “conversar”. Estas pessoas não compreenderam, ainda, o que é a psicoterapia. Precisam ser ensinadas a respeito.
A psicoterapia não é um tratamento no qual basta a pessoa se apresentar no horário da consulta.
A psicoterapia exige comprometimento, envolvimento.
A semana toda faz parte da psicoterapia.
A psicoterapia dos problemas sexuais inclui também atividades a serem desenvolvidas. Muitos gostam de chamar de lição de casa, à moda da escola. Não estas tarefas para serem executadas fora do consultório não são semelhantes aos processos pedagógicos que ocorrem nas escolas. E vários pacientes precisarão de algum tempo para compreenderem isso... e possivelmente com sofrimento acontecendo.
A diferença da psicoterapia para com os processos pedagógicos incluem a necessidade do sujeito ser dono da ação, e não apenas reprodutor da ordem dada.
Aqui entra uma parte da dificuldade em mudar...
Estes pacientes voltam a cada semana e contam o que fizerem e assim consideram que estão mudando. É bem verdade para alguns... Sim, o processo pedagógico também funciona. Funcionou durante todo o processo escolar...
Mas estes pacientes tem uma crença interior de que basta frequentar as consultas para que o problema vá embora!
E isto sempre me preocupou.
Eu, psicólogo, compreendi, há muito tempo, que meu paciente precisa compreender que ele é o dono da ação, e o fazer servirá para que ele se apodere do que faz e dos significados que estas ações tem em sua vida. Assim superará o problema sexual e saberá como agir no futuro quando e se ocorrer novamente uma dificuldade sexual parecida.
E gora mesmo pensava num paciente... ele vem a consultas há 3 meses, semanalmente, salvo um par de vezes em que acordo muito gripado e aquela semana que saiu de férias com a namorada... Este rapaz com perto de 30 anos foi ao longo das semanas recebendo tarefas parciais para executar. Como é de se esperar, ao longo de 3 a 5 semanas existiu um alívio de sintomas, e ele se mostrou feliz. Claro que procuro mostrar que era esperado este alívio de sintomas nesta fase da psicoterapia... mas nem sempre todos os pacientes compreendem esta anotação. Conjuntamente ao alívio, as tarefas não eram cumpridas. O alívio provava que “bastava” frequentar as sessões de psicoterapia. Então, mais 3 ou 4 consultas inicia-se a fase de lamentações: “não está funcionando, eu nem tenho vontade de fazer os exercícios, pois não adianta”. Fazer os “exercícios” em parte é uma afirmação correta... mas ele tampouco fez os “exercícios”, assim as respostas às perguntas: o que lhe passa pela caneca nestas horas? como se sente? Não podiam ser respondidas. Em verdade só podia responder estas perguntas sobre não ter feito os exercícios...
E mesmo assim estes pacientes demoram-se para compreender que precisam modificar a atitude. Não pensem os leitores que os psicoterapeutas não falam a estes pacientes que eles não estão cumprindo o tratamento, que não apontamos, semanalmente o fato. O difícil para estas pessoas é assumir que precisam aprender a mudar e mudar é algo que eles não desejam e ainda não aprenderam a querer, voluntariamente, a mudança.
A crença de que o mundo externo lhe resolverá o problema é algo que exige um tempo para ser mudada, e para muitas pessoas isso nunca ocorrerá...
Colocar no outro a responsabilidade de solucionar nossos problemas é um lugar comum em nossa cultura... e muito difícil de ser mudado.
E estou aqui pensando o que vou dizer para este paciente, que novamente tentou neste último fim de semana, fazer exatamente aquilo que ele já sabia que não conseguiria fazer... e mesmo assim tentou, como se a semana que passara fora o suficiente para lhe mudar as atitudes. Pacientemente tenho que auxiliar a ele que desenvolva um caminho para que ele tenha consciência do que ocorre e de que ele está produzindo, semanalmente, o problema sexual.
Assim, mudar não é fácil, pois se o fosse não seria necessário auxílio externo!
Para cada um de nós deveria permanecer a mensagem: atenção a nossas formas de encarar o mundo. Se pensarmos que os problemas se resolverão... que os outros farão alguma coisa e nós não precisaremos fazer nada... cuidado... sofrimentos ocorrerão!

domingo, 7 de agosto de 2011

Ejaculação precoce está entre as disfunções sexuais masculinas mais complicadas de tratar

Ejaculação precoce está entre as disfunções sexuais masculinas mais complicadas de tratar


Os homens levam em média quatro anos para chegar ao consultório médico e tratar de alguma disfunção sexual. Quem afirma isso é o andrologista e ginecologista Lister Salgueiro considerando sua experiência em consultório. “Antes disso, ele vai tentar o que amigo tomou, o produto que viu na revista ou TV e um monte de outras coisas”, comentou o médico.

Segundo Salgueiro, entre as disfunções sexuais masculinas, a mais complicada para tratamento é a ejaculação precoce. De acordo com o médico, quase 50% dos casos que atende é de origem psicológica e tem a ver com educação, ansiedade, angústias. “Mas problemas orgânicos podem ser responsáveis também pela disfunção, como um reflexo nervoso rápido, diabetes ou inflamação na região da próstata, o que faz o tecido sensível e acelera o processo de ejaculação“.

Quando os problemas físicos estão descartados, indica-se o tratamento psicoterápico e exercícios para conter a ejaculação. Por exemplo, o homem se masturba e treina não deixar a ejaculação acontecer na hora na primeira fase. No segundo estágio, faz a mesma coisa, mas com a parceira. O terceiro é manter uma relação sexual tentando controlar a ejaculação. “É possível também usar pomadas anestésicas prescritas pelo médico e feitas em farmácias de manipulação, que visam tirar a sensibilidade local e atrasar a ejaculação.”
http://amorsexoemuitomais.wordpress.com/2011/06/22/ejaculacao-precoce-esta-entre-as-disfuncoes-sexuais-masculinas-mais-complicadas-de-tratar/

O que as mulheres acham que é impotência sexual

O que as mulheres acham que é impotência sexual
Publicado em: 25/07/2011
Há alguns anos, em nosso grupo de estudos, realizamos uma pesquisa e descobrimos que as mulheres sabem melhor o que é a disfunção erétil (impotência sexual masculina) do que os próprios homens. As mulheres são muito importantes na superação deste tipo de problema sexual dos homens, mesmo porque são (na maioria) as parceiras sexuais destes homens e sua compreensão e necessidades merecem ser consideradas no planejamento destes tratamentos.
Procuramos um grupo de mulheres com idade variando de 16 a 66 anos e as questionamos sobre o que consideravam ser impotência sexual do homem e suas causas. Foram 76 mulheres com ensino médio de escolaridade (52%); que fazem leituras de revistas com frequência (65%); 29,4% referiu que não recebeu educação sexual e 30,8% recebeu-a pelos pais, sendo que obtiveram as primeiras informações sexuais com a idade de 13,6 anos (6 a 22 anos).
Vejam o que as mulheres dizem sobre o que é a disfunção erétil:
- não conseguir ter ereção no sexo (81,57%);
- acontece em todas as idades (78,94%);
- ter problemas de cabeça (psicológicos) (68,42%);
- por problemas nervosos (57,89%);
- por trauma de infância (48,68%);
- por trauma das primeiras relações sexuais (46,05%);
- por problemas de veias e artérias (42,10%);
- ter problemas físicos de nascença (40,78%);
- por doenças sexuais (31,57%);
- gozar muito rápido antes de penetrar (26,31%);
- por doenças crônicas (25,00%);
- não conseguir ficar com o membro duro até o final da relação (22,36%)
- gozar muito rápido, mesmo conseguindo a penetração (19,73%);
- por falta de amor (18,42%);
- não poder fazer sexo, mesmo por escolha ou crenças religiosas (18,42%);
- não conseguir satisfazer a parceira (18,42%);
- não poder ter filhos (17,10%);
- por homossexualismo (14,47%);
- por falta de uso (14,47%);
- ter problemas mentais (loucura) (13,15%);
- por causa de pênis pequeno demais (13,15%);
Todas as assertivas são corretas. Porém, algumas considerações devem ser feitas. A disfunção erétil não deve ser confundida com a falta de controle da ejaculação, ou ejaculação precoce ou rápida. Não conseguir satisfazer a parceira pode se que não seja associado à impotência. São, também causas psicológicas (da cabeça): trauma de infância, problemas nervosos, trauma das primeiras relações sexuais, ejaculação precoce, problemas mentais, pênis pequeno demais. A impotência não deve ser confundida com a homossexualidade, o que não impede de homossexuais terem problemas de ereção, mas que a homossexualidade poderá causar disfunção eretiva em alguns homens é uma verdade que não existe par outros. O fato de um homem não poder ter filhos chama-se infertilidade masculina, e dificilmente tem associação com disfunção eretiva. A falta de uso pode mascarar a inibição do desejo sexual, outra disfunção que pode causar a impotência.
As mulheres, aparentemente, sabem mais sobre a disfunção erétil do que os homens. Salvo exceções, as mulheres conseguem apontar mais realisticamente as situações causadoras da impotência sexual masculina. A visão feminina mostra mais proximidade de crença em etiologia psicológica do que etiologias orgânicas, no que as mulheres estão certas, pois ao menos 60% das causas de impotência não tem qualquer ligação com as coisas orgânicas e médicas. Esta compreensão de causas emocionais em muito ajuda no tratamento psicoterápico de seus parceiros. A psicoterapia para este tipo de problema implica em consultas semanais individuais com o homem e com o casal, e que precisam de vários meses para se completar. O tratamento objetiva mudar o comportamento sexual errado, as bases cognitivas que permitiram o problema se instalar e se manter, e as emoções negativas associadas que apenas pioram o quadro, se não o produziu.
As mulheres, aparentemente, recebem maior número de informações sobre a disfunção eretiva, o que talvez influencie diretamente sua visão sobre este problema sexual. Isto nos indica que os homens não tem tido tantas informações ou tem mais medo de buscar estas informações. Talvez já exista na maior parte dos homens a semente da preocupação com a impotência, o que faz com que ele se torne mais fácil de ter problemas de ereção mais tarde...
Debater, discutir, ler, ouvir, procurar informações sobre a sexualidade auxilia a diminuirmos as chances de termos os problemas sexuais e auxilia a compreendermos como vamos solucionar os problemas sexuais. As mulheres leem mais sobre a sexualidade, e os homens necessitam ampliar estes conhecimentos para não caírem em armadilhas do inconsciente e em caminhos que apenas levarão ao problema sexual.
*Dr. Oswaldo Rodrigues Jr. é psicoterapeuta e diretor do Instituto Paulista de Sexualidade
http://www.saudeempautaonline.com.br/categoria/6/Artigos/232/O-que-as-mulheres-acham-que-e-impotencia-sexual.aspx

Pornografia infantil na Internet

Pornografia infantil na Internet
Elaine São Pedro
No Brasil, dentre os crimes cometidos sexualmente contra crianças, a pedofilia é o que mais cresce. Até junho deste ano, 22 casos envolvendo crianças menores de 12 anos foram constatados pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção da Criança e Adolescência (Abrapia) na Internet. Desse total, cinco foram revelados em São Paulo, cidade que lidera o ranking de pedofilia no Brasil.
"A Internet é um espaço onde a pessoa pode alcançar suas fantasias sem sair de casa", afirma Oswaldo Rodrigues Jr., diretor da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana, em entrevista dada à Arrastão.
A principal característica de quem busca a Internet com fins sexuais é o voyeurismo (pessoas que sentem prazer em ver sem ser vistas). Mas há pessoas pedófilas, que buscam esses sites na Internet para satisfazer fantasias sexuais que envolvem crianças e acabam esquecendo que existem leis contra essa atividade.
O Artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente diz:"fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena - reclusão de um a quatro anos". Para o doutor Renato Mazagão, "a pedofilia é crime por se tratar de um atentado violento ao pudor, envolvendo crianças", esclarece o delegado da D.I.G. - Delegacia de Investigações Gerais.
Se você souber de algum caso de pedofilia, denuncie àCentral de Prevenção à Pornografia Infantil. Para maiores detalhes e informações sobre esses assuntos, consulte aInternet.
http://www.online.unisanta.br/1999/08-21/geralis2.htm

Jeito de andar diz se mulher já teve orgasmos

Jeito de andar diz se mulher já teve orgasmos
Thiago Perin 23 de setembro de 2010

De olho no rebolado
Pesquisadores da Universidade Católica de Louvain e do Hospital Braine l’Alleud-Waterloo, ambos na Bélgica, filmaram mulheres (“jovens e saudáveis”, metade das quais já havia tido orgasmos) andando na rua. Depois, mostraram as imagens a sexologistas profissionais, alheios ao histórico das moças. O objetivo era determinar se os caras poderiam “adivinhar” quais delas já tinham chegado lá e quais não apenas observando seus jeitos de andar.
Indo muito além do que daria para chamar de “sorte”, dizem os pesquisadores, os sexologistas diagnosticaram corretamente o “status orgásmico” (não é piada, eles chamam assim mesmo) das voluntárias em 81,25% das vezes.
Quer tentar sair adivinhando por aí você também? Olha o que observar: “um observador perspicaz pode deduzir a experiência feminina com orgasmos vaginais a partir de uma passada que compreende fluidez, energia, sensualidade, liberdade e ausência de músculos tanto flácidos quanto ‘travados’”, dizem os caras no estudo. Fácil, fácil, né?
http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/jeito-de-andar-diz-se-mulher-ja-teve-orgasmo/

Escolas que promovem abstinência sexual podem colocar jovens em risco, diz relatório

12 de abril, 2007 - 20h20 GMT (17h20 Brasília)

Escolas que promovem abstinência sexual podem colocar jovens em risco, diz relatório

Jovens estariam buscando mais informações em revistas
Um relatório divulgado pelo órgão do governo britânico que fiscaliza a educação, a Ofsted, indica que escolas que promovem a abstinência sexual na Grã-Bretanha podem estar colocando seus alunos em risco.
Segundo o documento, isso pode estar acontecendo porque essas escolas não estariam fornecendo aos jovens informações sobre métodos contraceptivos, o que por sua vez aumentaria o risco de gravidez e de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

"Não há nenhuma evidência de que programas baseados somente na abstinência como a única ferramenta de educação possam reduzir o índice de gravidez entre as jovens ou melhorar a saúde sexual dos adolescentes", diz o relatório.

O documento diz também que "não há indícios que sustentem a alegação de que ensinar sobre contracepção leva a uma maior atividade sexual (por parte dos alunos)".

Em casa

O levantamento da Ofsted, feito com base em informações coletadas em 350 escolas britânicas, também revela que os alunos acham que muitos pais e professores não têm muita habilidade para falar com eles sobre assuntos delicados, como o sexo.

"Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes", diz o documento, explicando a dificuldade de diálogo entre as duas gerações.


Os jovens vivem em um mundo muito distante daquele em que viveram seus pais quando eram adolescentes


Trecho do relatório
Isso faz com que muitos jovens recorram a revistas para buscar informações.

"O aumento no número de revistas voltadas para jovens do sexo masculino, embora às vezes incentive atitudes sexistas, tem ajudado a corrigir o desequilíbrio de conselhos destinados a jovens", diz o documento.

Um outro empecilho seria a "ausência de um código moral" em casa, o que também força as escolas a assumirem mais responsabilidade sobre a educação dos jovens.

Tabaco e álcool

A Ofsted também aborda o impacto daqueles que foram identificados no relatório como os principais fatores de risco à saúde dos jovens britânicos – o tabaco e o álcool.

Os dados mostram 34% das garotas de 16 anos e 28% dos garotos da mesma idade admitiram se embriagar uma vez por semana e que "aqueles que bebem estão tomando muito mais do que no passado".

O número de jovens fumantes, particularmente do sexo masculino, caiu desde os anos 90. Mas o órgão identifica como "causa de preocupação" um aumento do tabagismo entre as jovens.

O relatório alerta ainda que há sinais de que mais jovens do ensino médio estão dizendo não às drogas, mas recomenda que as escolas primárias aprimorem suas estratégias para combater o problema desde cedo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070412_abstinencia_britanicarg.shtml

Aulas de abstinência sexual não funcionam, diz estudo nos EUA

Aulas de abstinência sexual não funcionam, diz estudo nos EUA

Vanessa Heaney
De Washington

Críticos dizem há tempos que programas não dão resultados
Os estudantes americanos que freqüentam aulas que pregam a abstinência sexual não têm uma maior probabilidade de se absterem posteriormente de relações sexuais, segundo um estudo encomendado pelo Congresso dos Estados Unidos.
Os participantes desses programas especiais têm uma probabilidade de ter relações sexuais poucos anos após as aulas semelhante à dos alunos que não participam dessas classes.

Nos últimos anos de controle do Partido Republicano sobre o Congresso, os gastos com a educação que prega a abstinência até o casamento cresceram de US$ 10 milhões para US$ 176 milhões por ano.

Os críticos vêm dizendo repetidamente que esses programas não funcionam.
Eles dizem que o dinheiro poderia ser melhor investido em uma ampla educação sexual, que poderia incluir também a questão da abstinência.

Conservadores

Os conservadores acreditam que ensinar adolescentes sobre sexualidade e contraceptivos poderia encorajá-los a ter relações sexuais e preferem promover a abstinência até o casamento.

Os estudantes analisados no levantamento eram de várias grandes e pequenas de todo o país.

Eles tinham entre 11 e 12 anos quando começaram a participar dos programas, que têm a duração de um ou dois anos.

Os pesquisadores também analisaram o comportamento de seus colegas das mesmas comunidades que não freqüentavam as aulas especiais.

A conclusão foi de que aqueles que participaram do programa tinham a primeira relação com a mesma idade média daqueles que não participaram – 14 anos e nove meses.

O governo do presidente George W. Bush advertiu contra tirar conclusões apressadas do estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070414_abstinenciasexualeuarw.shtml