terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sexo na gravidez

Sexo na gravidez
Por: Mariangela Miguel / Mdemulher / Foto: Dreamstime / Conteúdo do site ANAMARIA
Publicado por Eu & Você em 9 de agosto de 2011 ás 6:57
É possível manter uma vida sexual ativa e cheia de prazer durante os nove meses de gestação. Tire suas dúvidas sobre sexo na gravidez
As transformações físicas no corpo da mulher podem atrapalhar na hora da transa, mas, com algumas adaptações, é possível conseguir o mesmo prazer que o casal encontrava antes de a barriguinha crescer. A obstetra paulistana Míriam Ben Lulu ressalta que a gravidez não é uma doença e o ato sexual nesta fase é algo completamente natural. “Não existe risco de ferir o bebê, ele fica protegido dentro da bolsa. Além disso, durante a penetração, o pênis não alcança o útero”, explica.
Cuidados especiais
A relação é uma atividade física que melhora o fluxo sanguíneo no útero e na vagina, fortalece a musculatura pélvica e prepara a região perineal para o parto.
A médica Míriam Ben Lulu recomenda que, depois do sétimo mês, a gestante passe por uma avaliação médica para verificar se não há nenhum problema. “Há pacientes que durante o orgasmo têm contração uterina. Na gravidez essa contração fica mais intensa, o que aumenta o risco de entrar em trabalho de parto prematuro”, orienta. Além disso, a higiene é muito importante. “Toda mulher grávida deve tomar um banho antes e depois do sexo”, ensina.
O terapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, do Instituto Paulista de Sexualidade, aconselha os casais a experimentar todas as posições possíveis, até descobrir a que mais se adapta aos dois. “Qualquer momento a sós pode ser transformado em uma ocasião erótica, como tomar banho juntos ou brincar na cama”, diz o terapeuta
Os medos não existem apenas na cabeça das mulheres. Muitos homens associam a esposa à figura materna, perdendo o interesse pelo sexo. Outros sentem-se rejeitados nesse período.
O ideal é que o casal converse bastante e faça aquilo que for mais prazeroso para ambos. Isso significa continuar a transar normalmente, ou dar um tempo.

E quando o bebê nasce?
A especialista Míriam Ben Lulu diz que é bastante comum a mulher se sentir fragilizada depois de dar à luz. “Como ela não se acha sexualmente atraente, é muito importante ter o apoio do parceiro. Assim, poderá perceber que essa fase é passageira.”
Também existem os quarenta dias de resguardo, independentemente de o parto ter sido normal ou cesariana. Esse é o tempo necessário para o corpo da mulher cicatrizar. Mas o casal pode retornar às atividades sexuais através do sexo oral e da masturbação.

As melhores posições
A obstetra Míriam Ben Lulu orienta: “O ideal é que o pênis não penetre na vagina com tanta profundidade, o que pode causar um certo desconforto na mulher”.
>> O homem deita-se de lado e a mulher passa as pernas por cima dos quadris dele. Ela apóia os braços em um dos ombros e nas pernas de seu companheiro
>> Os dois deitados de lado, com ela de costas para ele. As pernas e os quadris se encaixam. Se ele segurar carinhosamente a barriga dela, melhor ainda
>> O homem fica deitado e a mulher se senta de frente para ele. É a maneira preferida das grávidas, pois permite a elas conforto para transar até os últimos meses de gestação
http://www.euevoce.net/2011/08/sexo-na-gravidez/

Emagrecer ajuda a prevenir e tratar disfunção erétil

Emagrecer ajuda a prevenir e tratar disfunção erétil
Viagra deu uma ajuda, mas temporária. Para muitos homens, a solução duradoura para a disfunção erétil está na ginástica e na dieta equilibrada, segundo divulgou um estudo australiano publicado no periódico médico Journal of Sexual Medicine.
A pesquisa descobriu que homens que perderam entre 5 e 10% de seu peso em um período de dois meses, melhorou da impotência sexual de obesos e diabéticos. Embora tenha contado apenas com 31 voluntários, o estudo serviu para lembrar que existe relação direta entre a obesidade e a disfunção erétil, pois o excesso de peso, em especial na circunferência abdominal, pode interferir na capacidade do corpo de enviar sangue para o pênis, além de prejudicar a produção de testosterona.

Os médicos mostraram-se esperançosos que a descoberta do link entre impotência e obesidade leve os homens a procurar perder peso, melhorando não apenas o aspecto sexual, como prevenindo problemas coronarianos, diabetes e AVC. "Você fala sobre prevenção e não adianta, mas quando fala sobre restabelecer a saúde peniana, os homens prestam a atenção", disse Kevin Billups, professor de urologia da Universidade de Minnesota, nos EUA. Quando o médico é procurado por causa de disfunção erétil, ele costuma mandar os pacientes olharem para a própria barriga: "se não conseguem enxergar o próprio pênis, então eles têm um problema", disse.

A obesidade afeta a saúde dos vasos e artérias e, consequentemente, a saúde sexual masculina, pois a ereção acontece devido à dilatação dos vasos que são irrigados com sangue. Problemas cardíacos também afetam a ereção porque o ganho de peso e a falta de exercícios estreita as artérias, nas quais o colesterol se deposita. Homens obesos também enfrentam a falta de testosterone, essencial para manter a ereção.

Emagrecer ajuda a reduzir estes problemas e também melhora a auto-estima, contribuindo para uma vida sexual plena e satisfatória.

Terra
http://vidaeestilo.terra.com.br/homem/interna/0,,OI5284689-EI12827,00-Emagrecer+ajuda+a+prevenir+e+tratar+disfuncao+eretil.html

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pulseira que alerta TPM é desenvolvida no Reino Unido

Pulseira que alerta TPM é desenvolvida no Reino Unido
Período que deixa homens e mulheres em pânico poderá ter novo aliado
Por: Redação

Quando a menstruação se aproxima, as mulheres que sofrem da famosa TPM apresentam sintomas capazes de tirar muita gente do sério. Irritabilidade, tristeza repentina e cansaço dão os sinais de que algo está acontecendo. Segundo informações divulgadas pelo site Daily Mail, em uma disputa de inventores no Reino Unido, um artífice chamado Karl Dorn está desenvolvendo uma pulseira que avisa quando a mulher está de TPM.

O objetivo é que o bracelete mude de cor conforme a alteração de temperatura, indicada por um pequeno termômetro. O produto, que não traz muitos detalhes, ainda não é considerado um invento, pois Karl Dorn não apresentou protótipo nem patente. Mas a criatividade do inventor já lhe rendeu um lugar na final, para concorrer a 100 mil libras, além da torcida de muitos homens espalhados pelo mundo
http://www.maisrevistamulher.com.br/artigos/ver/56/periodo-que-deixa-homens-e-mulheres-em-panico-podera-ter-novo-aliado

A busca do prazer feminino

A busca do prazer feminino
A sexualidade feminina é complexa e necessita de mais atenção
Por: Redação

O desejo sexual feminino nunca foi tão focado por especialistas e por rodas de discussão entre amigas. A vida sexual das mulheres, ligada ao uso da pílula anticoncepcional, é o assunto da pesquisa do IBOPE realizada pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Quinhentas mulheres foram avaliadas, em uma faixa etária de 15 a 45 anos, tomando como base cinco capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Os resultados da pesquisa foram divulgados pelo projeto R.O.S.A. (Resultados e OpiniõesSobre Saúde e Anticoncepcional)

Um das conclusões em que se chegou foi: uma em cada três brasileiras acha que pílula influencia de maneira positiva na satisfação sexual. “Além da liberdade da contracepção, as pílulas mais modernas têm efeitos na autoestima da mulher, melhorando pele, cabelo e aparência em geral”, afirma Dr. Gerson Lopes, presidente da Comissão Nacional de Sexologia da FEBRASGO. Para o especialista, é uma série de fatores, que combinados, tornam-se algo “decisivo para a mulher satisfeita com o sexo.”

Outro ponto foi a ligação entre anticoncepcionais e libido. De acordo com 11% das avaliadas, a pílula afeta o desejo sexual de forma satisfatória. Gerson explica que “as combinações de hormônios existentes nas pílulas anticoncepcionais influenciam a libido feminina, algo que é desconhecido pelas mulheres brasileiras”. Segundo o ginecologista, as pacientes só saberão desses efeitos caso questionem seus médicos. E os benefícios se estendem.

A sexualidade feminina é muito mais complexa do que a do homem e vai além da atração física. Embora as mulheres estejam se tornando cada vez mais independentes, e donas de todos os aspectos que norteiam suas vidas, especialmente, no que diz respeito aos relacionamentos amorosos, “o desejo sexual (feminino) é complexo e envolve outras questões psicológicas, físicas, culturais e sociais”, afirma Dr. Gerson Lopes.

O sexo é mais prazeroso quando acontece sem tensão, e o anticoncepcional é capaz de proporcionar essa sensação, uma vez que inibe o risco de uma gravidez não planejada. “As mulheres começaram a ter uma vida sexual mais ativa após a invenção da pílula, aumentando o número de relações sexuais”, enfatiza Dr. Gerson. E completa com a afirmação de que “não ter medo de engravidar facilitou a vida sexual da mulher.”

Para que a relação se realize de maneira completa, o parceiro também tem que ficar atento às necessidades de sua companheira. O homem tem que ser participativo. A mulher precisa restabelecer a intimidade, um dos principais motivos de reclamação delas ao falar de frustração na hora da relação sexual. Mas a lista não para por aí, entre as queixas encontram-se os problemas hormonais, falta de estímulo, disfunção do parceiro, desconforto durante o ato sexual e histórico de frustração. O prazer feminino não está limitado ao orgasmo, à satisfação momentânea. A comunicação é um bom caminho a ser percorrido para solucionar questões.

O relacionamento diário, também, possui grande relevância na libido porque a mulher não tolera habituação. Ter relações sempre no mesmo local, nos mesmos dias e na mesma posição faz com que a mulher perca a excitação. Uma sexualidade segura e prazerosa está ligada ao conceito de saúde, pois uma contracepção efetiva abre as portas para o prazer sexual.
http://www.maisrevistamulher.com.br/artigos/ver/29/a-busca-do-prazer-feminino

Pesquisa aponta fim de romantismo em 14 meses após o casamento

Pesquisa aponta fim de romantismo em 14 meses após o casamento
Estudo britânico confirma que, depois de trocarem alianças, os pombinhos não são mais os mesmos
Por: Redação

No namoro, o casal vive em clima de romance, troca carícias e faz declarações de amor. Mas as coisas mudam de figura quando os apaixonados decidem se casar e os desentendimentos passam a ser constantes. Segundo um estudo, encomendado pela empresa do Reino Unido Better-Bathrooms, o romantismo tem um prazo de validade de 14 meses após a lua de mel.

A pesquisa apontou que esse é o momento em que as mulheres deixam de se arrumar, como faziam no namoro, usam menos maquiagem e andam pela casa com aquelas roupas que, antes do casamento, jamais ousariam vestir. Os homens, por sua vez, dão uma folga à lâmina de barbear e usam o banheiro de porta aberta, com a tampa do vaso sanitário virada para cima, é claro.

Nesse período, os dois mil casais entrevistados afirmaram que deixaram de falar “eu te amo” com o mesmo vigor que diziam na época do namoro. Mas, de acordo com o jornal Daily Mail, apesar das mudanças, a maioria se mostrou feliz, já que essa intimidade tornava o relacionamento ainda mais agradável.
http://www.maisrevistamulher.com.br/artigos/ver/60/pesquisa-aponta-fim-de-romantismo-em-14-meses-apos-o-casamento

Oficina do Grupo Matizes debate gravidez precoce e DST’s com jovens

'Sexo seguro: tô dentro' - 07/08/2011 às 14:52h
Oficina do Grupo Matizes debate gravidez precoce e DST’s com jovens
A oficina “Sexo seguro: tô dentro” integra as atividades de mobilização para a VII Semana do Orgulho

Estudantes da Escola Municipal Dílson Fernandes, localizada no bairro São Joaquim, zona Norte de Teresina, recebem neste final de semana orientações sobre os riscos de práticas sexuais desprotegidas. A oficina “Sexo seguro: tô dentro”, promovida pelo Grupo Matizes, acontece neste sábado (6), a partir das 16h.
“Trabalhar em um bairro vulnerável, que apresenta diversas carências sociais, é uma oportunidade de disseminar informações mais fundamentadas. Assim podemos proporcionar a estes jovens uma visão mais ampla do mundo, permitindo novas reflexões que venham a quebrar tabus intrínsecos na sociedade”, declara o palestrante Herbert Medeiros.
A oficina debaterá temas que abrangem desde as transformações físicas e psicológicas que marcam a puberdade, passando pelos conceitos de sexo, sexualidade, além da orientação para o uso de preservativos e das possibilidades de transmissão de doenças como a AIDS e hepatites virais.
As agressões sofridas pelo público LGBT dentro das unidades de ensino também serão discutidas no evento. “Muitos adolescentes não sabem lidar com a pluralidade e acabam por violentar e humilhar os colegas que possuem orientação sexual diferenciada. Isto precisa mudar”, pontua Herbert Medeiros.
A oficina “Sexo seguro: tô dentro” integra as atividades de mobilização para a VII Semana do Orgulho de Ser, que acontece de 21 a 26 de agosto em Teresina, sob a organização do Grupo Matizes.
http://www.180graus.com/geral/oficina-do-grupo-matizes-debate-gravidez-precoce-e-dsts-com-jovens-446842.html

Gays cheios de Espírito Santo

Gays cheios de Espírito Santo
Grupo de homossexuais se reúne para orar e louvar a Deus em comunidade pentecostal que combate a discriminação ainda comum nas igrejas tradicionais

Cristina Camargo
Agência BOM DIA

Vestido de forma sóbria, um grupo de homossexuais vai participar da 4ª Parada da Diversidade de Bauru sem carregar os tradicionais adereços coloridos. Nas mãos, estarão panfletos religiosos que têm o objetivo de evangelizar os participantes do evento.

Eles formam a primeira comunidade religiosa gay da cidade. Organizam o que pode se transformar numa inovadora igreja aberta aos homens e mulheres homoafetivos, hoje discriminados por católicos e evangélicos conservadores. “Não acreditamos que o homossexualismo seja pecado e afirmamos que a ‘Bíblia’ não o condena”, afirma o Missionário Junior, um dos líderes do grupo. “A presença dos gays é o próximo paradigma a ser quebrado.”

Ex-seminarista, Junior, 27 anos, tem uma história de 15 anos dedicados à Igreja Católica. A religiosidade foi despertada justamente porque, na adolescência, numa época em que confundia sua sexualidade com uma doença, chegou a acreditar que poderia ser “curado” na igreja. Depois, percebeu que não era nada disso. E descobriu a teologia inclusiva, um segmento em crescimento no mundo todo.

Agora, o missionário juntou seu projeto Presença de Deus à comunidade Deus é Mais, criada a partir de conversas entre amigos religiosos e gays. Eles se sentiam excluídos nas igrejas que frequentavam e começaram a se reunir para orar. Evangélico desde os 11 anos, Alexandre, 36, é o fundador da comunidade, ao lado do namorado, Renato, 22.

Frequentador de igrejas evangélicas tradicionais, Alexandre já sofreu bastante por se sentir pressionado a esconder sua condição. Quando estavam perto de descobrir que era gay, não voltava mais aos cultos e reuniões. “Sempre fui meio quiabo”, brinca, sobre essa fase. Na comunidade que criou, a liberdade de expressão é a maior conquista.

As reuniões são realizadas numa antiga loja, ainda a portas fechadas. Os interessados em frequentá-las precisam antes entrar em contato com os organizadores. A futura igreja deverá seguir os princípios pentecostais - crença na presença do Espírito Santo por meio de dons como o da cura, visões e línguas.

Alguns heterossexuais também frequentam o grupo, que tem a intenção de promover a restauração de vidas e prega relacionamentos sérios, distantes da promiscuidade, das bebidas e das drogas.

“Antes, o preconceito era com as mulheres e com os negros. Esses tabus já foram quebrados. Agora, pela força do nome de Jesus, estaremos com espaço de refúgio para a comunidade LGBT e familiares, hoje excluídos pelas igrejas, reforça o missionário.

Segmento ganha destaque no Brasil

Em São Paulo, a Igreja da Comunidade Metropolitana é uma das inclusivas. Fundada na década de 1960 nos EUA, hoje está em mais de 50 países.

10.000 é o número de panfletos evangelizadores que serão distribuídos na Parada, dia 28.

Para quem quiser entrar em contato

Para ter contato com o Pastor Júnior: juniorbauru7@yahoo.com.br. O endereço eletrônico da comunidade Deus é Mais é o allegari_@hotmail.com

Evangélico sofreu rejeição ao contar sobre namoro

Frequentador de uma igreja evangélica, Marcos, 30, fazia parte do ministério do louvor quando o líder descobriu que é homossexual. Então, começou a perseguição. Marcos percebeu que era mais cobrado – a exigência em relação a ele era maior. Um dia, o líder perguntou sobre a aliança usada pelo fiel: “Por que é igual a que o seu amigo usa?”.

Marcos falou a verdade: é porque o amigo, na verdade, era namorado. Então, ouviu as tradicionais reprimendas sobre o amor entre dois homens. Rebateu dizendo que era a sua vida. Chegou ao ponto de os outros integrantes do grupo serem orientados a não conversar mais com o casal. Antes disso, ele mesmo viveu a fase de rejeitar a sexualidade, até tomar consciência de que não cometia nenhum pecado.

“O grande preconceito que o homossexual sofre é o dele mesmo”, diz agora. Dono de voz que chama a atenção na hora das canções religiosas, Marcos acredita que muitos gays partem para uma vida sem muitas regras por causa da rejeição que sofrem na família, sociedade e nas igrejas. Conta que ele mesmo vivia “situações erradas” quando chegou à comunidade de orações.

Hoje, compartilha as fraquezas e as virtudes. É enfático ao dizer que o espaço que organizam é para a restauração de vidas. “Nós nos identificamos com aqueles que sofrem a discriminação”, afirma.

Aberta ao acaso, a “Bíblia” do grupo deu o fecho necessário para a noite de orações: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas”.

Inclusão na previdência oficializou casal

Casados há cinco anos e cinco meses, o psicólogo Ricardo Mokdici, 47 anos, e Edson Francisco Goulart, 33, são a prova de que a união estável de parceiros gays existe no Brasil antes mesmo do STF (Supremo Tribunal Federal) reconhecer a união homoafetiva. Em 2007, eles conseguiram o reconhecimento da união pela Funprev (Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Municipais), com direito a pensão para Edson em caso de morte e plano de saúde – uma decisão pioneira em Bauru.

BOM DIA_ Vocês já oficializaram a união em cartório?
Não, apenas através da Funprev – que, na verdade, é um documento de reconhecimento oficial da nossa união, o que torna desnecessário outro documento com a mesma finalidade. Nosso maior e melhor compromisso é o que temos um com o outro: o compromisso do amor, respeito, companherismo, compreensão.

Ainda encontram barreiras burocráticas?
De forma alguma, sempre tivemos a maior facilidade e naturalidade, pelo menos aparentemente, ao nos expor, para um ou outro ser incluído em algum benefício.

Houve algum entrave no processo para incluir seu parceiro na previdência municipal?
O processo todo ocorreu dentro da normalidade, como qualquer outro processo de reconhecimento de uma união estável.

Vocês são pioneiro em Bauru na divulgação dos direitos dos gays. Isso teve algum peso em sua vida?
Sempre dei a cara a tapa, inclusive com palestras em escolas sobre sexualidade, DST/aids e afins, sempre como voluntário e comprando muitas brigas na época. É muito bom saber que alguns têm memória a respeito disso.

Por que?
Sinto em Bauru, talvez até mais do que a média nacional, que muitos têm facilidade em esquecer o passado e supervalorizar o presente, como se a estrada tivesse começado agora – isso em todas as áreas.

Ainda existe muito preconceito contra os gay?
O maior preconceito vem do mesmo grupo que se sente discriminado. Infelizmente. E vocês [jornalistas], melhor do que ninguém, podem conferir isso, pois com certeza encontram muitas dificuldades para encontrar casais gays bem resolvidos.
http://web-srv04.redebomdia.com.br/noticias/dia-a-dia/63080/grupo+de+homossexuais+se+reune+para+orar+e+louvar+a+deus