sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Médico deve pagar R$ 40 mil por cirurgia de silicone mal sucedida em transexual da Marinha, decide Justiça

15/09/2011 - 21h11
Aliny Gama
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió

Éryka teve complicações após cirurgia de colocação de silicone e receberá indenização do médico
  • Éryka teve complicações após cirurgia de colocação de silicone e receberá indenização do médico
O Tribunal de Justiça de Alagoas condenou, nesta quarta-feira (15), o cirurgião plástico Sérgio Levy Silva e a clínica Centro Integrado de Cirurgia Plástica, no Rio de Janeiro, a indenizar o 3º sargento reformado da Marinha e transexual Erivaldo Marinho de Oliveira, 39. Ele deve receber R$ 40 mil por conta de uma cirurgia plástica mal sucedida para implantação de silicone.

A condenação foi dividida em R$ 25 mil, por danos morais, e R$ 15 mil por danos materiais e estéticos. A decisão dos desembargadores da Segunda Câmara Civil do TJ manteve a sentença da 1ª instância, por unanimidade, rejeitando o pedido de apelação do médico, que pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

O relator do processo, desembargador Estácio Luiz Gama, explicou que a retirada das próteses de silicone da paciente, colocadas para reparos estéticos, foi “caracterizada pela negligência do médico por não ter realizado exames pré-operatórios necessários.” O desembargador entendeu ainda que "quando o procedimento cirúrgico é estético, o médico assume a obrigação de resultado."

O desembargador reforçou ainda que o médico tinha conhecimento sobre a utilização de silicone industrial pela transexual antes do procedimento e que o produto não foi extraído por completo, mas, mesmo assim, o médico realizou a implantação das próteses.

Complicações no dia seguinte

O sonho de ter seios depois que se submeteu à cirurgia de mudança de sexo tornou0se um pesadelo para Éryka Fayson - nome feminino de Erivaldo. Ela relatou ao UOL Notícias que procurou o cirurgião plástico Sérgio Levy, em 2002, por conta da “fama” que ele tinha em cirurgias reparadoras, no Rio de Janeiro. Porém, segundo ela, a decepção começou no dia seguinte à cirurgia.

“Acordei sentindo muitas dores. Meus seios estavam muito duros e a posição dos mamilos estava muito em cima. No dia seguinte, questionei o médico, mas ele disse que tudo era normal. Dias depois voltei à clínica porque não aguentava tanta dor, e a pele dos meus seios estava ficando preta. Devido à infecção, minhas próteses foram retiradas, extraiu-se a secreção e a foi recolocada apenas uma delas. Fiquei um mês com apenas um peito”, contou.

Segundo Éryka, o médico implantou outra prótese, que um mês depois teria se rompido. “Retornei à clinica, e o doutor Levy disse que eu teria de pagar pelo novo procedimento”, contou, afirmando que não tinha recursos para uma nova cirurgia.
“Meus seios ficaram horríveis, cheios de cicatrizes e um caroço saindo de um dos cortes que o médico fez. Parecia um olho saindo do peito”, comparou.

Fayson informou ainda que aguarda o pagamento da indenização para se submeter a cirurgias de reconstrução das mamas e plásticas para retirada das cicatrizes. “Mesmo sem condições financeiras, tempos depois daquela cirurgia, fui obrigada a retirar as próteses. Fiz uma série de exames, e a médica aqui em Alagoas me informou que eu estava com glândulas já dentro do silicone e corria grande risco de desenvolver um câncer de mama”, completou.

"Paciente sabia dos riscos"

Procurado pelo UOL Notícias, o cirurgião plástico alegou que Éryka Fayson chegou ao seu consultório solicitando cirurgia reparadora devido aos problemas de saúde decorrentes da aplicação de silicone industrial e do uso de hormônios por conta própria. Segundo o médico, o transexual estava com lesões pré-existentes ocasionadas por tumores na mama, chamados de silicomama, que se formaram por conta do material e do procedimento não adequado utilizado para formar seios.

“A paciente me procurou com um processo infeccioso devido à injeção de silicone por conta própria, adquirido em posto de combustível, para formação das mamas. Devido à complicação do ato caseiro, o silicone se transformou em trombos, que viraram tumores infecciosos e precisaram ser retirados. Expliquei que a retirada dos tumores deveria ser agregada a uma cirurgia reparadora porque no local dos seios iria ficar com dois buracos. A própria paciente solicitou o implante de próteses de silicone”, explicou Silva.

Ainda segundo o médico, antes do procedimento, Éryca assinou um documento tomando ciência da limitação da cirurgia de não conseguir reparar em 100% as lesões pré-existentes na região dos seios do paciente.

O médico contestou a afirmação do TJ de que não havia realizado exames pré-operatórios e garantiu que o paciente fez um check up antes da cirurgia. Ele disse ainda que vai analisar o resultado com seus advogados para decidir se vai recorrer da decisão.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/09/15/medico-deve-pagar-r-40-mil-por-cirurgia-de-silicone-mal-sucedida-em-transexual-da-marinha-decide-justica.jhtm

Compartilhe suas fantasias

Como driblar a timidez na cama e abrir o jogo com o parceiro
PorIlana Ramos
18/08/2011
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Atire a primeira pedra quem nunca sonhou em fazer algo na cama que sai completamente do padrão do casal. Sexo a três, em local público, com alguém famoso. São inúmeras as fantasias que inundam a imaginação de todos os casais, mas muitos deles não chegam a colocar suas ideias sexuais em prática. Uma fantasia raramente depende de apenas uma pessoa para se realizar, então, como compartilhar com o parceiro e fazer aquela loucura só pra sair da rotina?
Sonhar é bom, não importa o conteúdo. Idealizar uma nova situação onde é possível provocar e ser provocado sexualmente pode ser muito excitante. A psicóloga e terapeuta sexual Márcia Sant'Ana Aragão explica que "a fantasia sexual é um desejo acerca do ambiente ou situação sexual que aumenta a sensação de excitação. Ela não precisa ser executada e, na maioria das vezes, fica somente no campo do imaginário. É saudável para o indivíduo e para o casal, pois serve como combustível para a relação. A pessoa precisa se alimentar de sentimentos excitantes com frequência para ter uma vida sexual saudável".
Não existe nenhuma regra para a imaginação e, por isso, não há padrão para as fantasias de homens e mulheres. "A fantasia sexual é muito pessoal e com certeza vai variar entre pessoas do mesmo sexo. Entretanto, existem padrões de fantasias que são básicos. No homem: transar com duas mulheres ao mesmo tempo sexo grupal. Nas mulheres: fazer sexo em um lugar romântico ser dominada pelo parceiro sexual. Os desejos ou fantasias sexuais são pessoais e reservados. Fatores como idade ou condição social não irão interferir ou modificá-los. O que acontece é que muitas pessoas não se permitem pensar sobre isso e aí colocam as barreiras sociais como 'não tenho idade', 'estou velha demais', 'sou uma mulher (ou homem) casada', 'o que o meu parceiro vai pensar se eu falar sobre o assunto' etc.", avalia Márcia.
Para que uma relação afetiva seja positiva e agradável para os dois, o casal deve sentir liberdade para conversar entre si e não há possibilidade de se compartilhar as fantasias sexuais se não houver intimidade. "Compartilhar a fantasia não precisa e nem deve ser uma obrigação. Para que isso ocorra de uma maneira natural, a pessoa tem que estar bem consigo (sem preconceito, sem vergonha) para se sentir confortável e falar sobre o assunto com o parceiro. Deve-se ter intimidade. Na hora de ouvir uma proposta, também não há obrigação de acatar, mas deve-se estar aberta para escutar. Se for algo que incomode, não deve ser executado e o parceiro deve saber que você não se sente confortável para executar “esta” fantasia. Explique os motivos".
Apesar dos preconceitos que as pessoas podem impor contra elas mesmas, compartilhar os devaneios eróticos com o parceiro pode ser muito positivo. Márcia diz que "tudo que está ligado a sexo vem envolto de preconceitos e de tabus. Não fomos educados a conversar aberta e livremente sobre a vida sexual. Mas ao compartilhar as fantasias, o casal se torna mais cúmplice, mais parceiro. O que se faz entre quatro paredes, com o consentimento dos dois e sem causar danos físicos e mentais, é permitido. Compartilhar a fantasia sexual vai fazer com que o casal saia da rotina e entre no oceano de possibilidades eróticas. Compartilhar fantasias não significa que vai ter que gostar de todas. Se não gostar, basta não executar mais. Com certeza a fantasia pode apimentar a relação".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8403

GUIA DE INTIMIDAD, SEXUALIDAD Y UNA OSTOMÍA.

viernes 16 de septiembre de 2011

Autor: Gwen B. Turnbull, RN, BS, CETN
Revisado por:Rosalia Martin MSN,
Traduccíon por: Robert Aragon


"A pesar de todas nuestras diferencias e independiente de raza, creencia o cultura, cada
persona en este planeta tiene una cosa en común. Todos somos seres sexuales – seamos jóvenes o

bajos, negros, blancos, amarillos, religiosos o no, sexualmente activos o no, o aunque tengamos un
viejos, bellos o no, hombres o mujeres, homosexuales o heterosexuales, solteros o casados, altos o
estoma. El sexo no solamente puede continuar a ser o a penas comenzar a ser placentero, si no que
también es importante para nuestro bienestar físico y emocional. Nos hace sentir completos” y
“normales”, deseables y amados".



Jessica Grossman
“El sexo no se trata tanto de lo que pasa entre tus piernas ...
¡se trata más de lo que pasa entre tus orejas !”


Vinculado muy estrechamente a nuestros sentimientos de sexualidad, no obstante, está como pensamos (esa es la parte de “entre las orejas”) de nosotros mismos y de nuestros cuerpos – algo que los profesionales llaman imagen corporal. Es como nosotros nos vemos en el espejo y como pensamos que nuestro cuerpo se ve, funciona, huele y aparece a otros. Por eso, cuando algo tan dramático como la cirugía de ostomía cambia nuestra imagen corporal, nuestros sentimientos de sexualidad y autoestima se ven amenazados, aunque seguimos siendo la misma persona (¡inclusive más saludable!) que éramos antes de la operación. Vamos a ser francos, aún sin una ostomía, desarrollar una vida sexual satisfactoria no siempre es fácil.
Todos pasamos por dificultades sexuales en algún punto de nuestras vidas, ya sea que se deba a asuntos emocionales o a problemas físicos verdaderos. Después de la cirugía de ostomía, hay algunos cambios físicos y emocionales que pueden tener un efecto directo sobre el funcionamiento sexual. La mejor manera de entender cómo estos cambios post-cirugía de ostomía pueden alterar tu habilidad y deseo de participar sexualmente, es primero entender como funcionaba tu ciclo de respuesta sexual antes de la cirugía.


Uncover ostomy. La ostomía sin tabúes
CONTENIDO
I. El sexo y los Estomas: Mitos y Verdades
II. Como Funcionan Nuestros Cuerpos Durante el Sexo
III. Problemas Sexuales Comunes
IV. Platicando con tu Compañero Sexual
V. El Efecto de los Medicamentos sobre el Sexo
VI. Sugerencias Útiles
Estilos de Vida Alternativos
Lesión de la Médula Espinal, el Sexo y la Ostomía
El Sexo y el Humor
Contracepcíon para Hombres y Mujeres
Cuándo Debes Buscar Ayuda Profesional
Ayuda para la Impotencia
VII. Recursos
VIII. Glosario


La ostomía sin tabúes


Enlaces

Sexo pleno

Homens e mulheres com mais de 50 anos fazem revolução entre quatro paredes
da redação
05/05/2004
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Estudos recentes mostram que o sexo está muito mais presente na vida de pessoas com mais de 60 anos do que há algumas décadas. E os reflexos dessa pequena revolução entre quatro paredes estão aparecendo no comércio de produtos eróticos. Mais livres para exercer a própria sexualidade, vovos e vovós não só fazem sexo como também frequentam sex shop. Ainda que seja por pura diversão.
Estatísticas realizadas nos Estados Unidos mostram que cerca da metade dos norte americanos com mais de 60 anos continuam mantendo uma vida sexualmente ativa. Além disso, quatro em cada dez deles afirmaram que desejariam fazer mais sexo.
Eles falam menos que os mais jovens quando o assunto é sexo, mas estão dispostos manter uma vida saudável e a melhorar o desempenho sexual. Por isso, essa turma não hesita em procurar ajuda no consultório de terapeutas e sexólogos, e não dispensa os artefatos eróticos para estimular e liberar fantasias.
Uma enquete realizada nos Estados Unidos confirmou que 60% dos homens e mulheres maiores de 75 anos encontraram em seus próprios parceiros o mais alto grau de atração física. Sinal de mudança nos tempos e no comportamento dessa turma.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=5648

Alimentos estimulantes

Saiba como a alimentação pode influenciar o seu prazer na cama
PorIlana Ramos
12/09/2011
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No preparo do jantar para "aquela" noite especial, não podem faltar o vinho e aquele tempero bem apimentado, não é? Na maioria das culturas, pode-se encontrar supostas "fórmulas mágicas" para o incremento da vida sexual. E, segundo especialistas, a lenda dos alimentos afrodisíacos não necessariamente é mentira e eles podem, sim, estimular a libido. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Guelph, no Canadá, confirma essa teoria pra lá de estimulante.

O estudo, realizado pelos pesquisadores Massimo Marcone e John Melnyk e publicado na revista Food Research International, descobriu que ginseng e açafrão são alimentos que "apimentam" a vida sexual. Eles revisaram centenas de estudos sobre os alimentos comumente considerados afrodisíacos para investigar seu potencial de estímulo do desejo sexual, seja ele fisiológico ou somente psicológico, e incluíram estudos com controles mais rigorosos. Além de confirmar o poder afrodisíaco do ginseng e do açafrão, a pesquisa ainda constatou que vinho e chocolate podem ser estimulantes, mas que, provavelmente, o efeito é apenas psicológico.

De acordo com os pesquisadores, o poder afrodisíaco dos alimentos decorre da capacidade que eles têm de aumentar o desejo sexual ao serem consumidos. De acordo com o professor associado do Departamento de Ciência do Alimento da Universidade de Guelph Massimo Marcone, "afrodisíacos são, basicamente, produtos comestíveis que aumentam o desejo sexual em pessoas e, em alguns casos, em animais. Eles geralmente influenciam na performance sexual ao aumentar o fluxo sanguíneo nos genitais. Eles também podem ter efeitos psicológicos ao afetar diferentes receptores no cérebro, como é o caso do chocolate e do vinho".

E não é somente na libido que os alimentos afrodisíacos podem agir. De acordo com a dermatologista e nutróloga e membro da Academia Brasileira de Nutrologia Daniela Hueb, "esses alimentos fortalecem a circulação, esta que é fundamental para a excitação sexual. Eles possuem componentes como os polifenóis, cafeína e teobromina, que estimulam a serotonina (hormônio do prazer e desejo), dão energia rápida e melhoram o colesterol bom. Este é responsável por estimular a produção dos hormônios e proteger artérias. Os alimentos também possuem ácido oléico que lubrifica as articulações e fortalecem a imunidade".

Mas não acredite que se entupir desses alimentos estimulantes antes da atividade sexual irá potencializar ao máximo seu desempenho. Em excesso essa ingestão pode até fazer mal. "Além do ginseng e açafrão, vinho e chocolate, acrescento também a pimenta à lista dos afrodisíacos naturais, por ser tão funcional quanto os anteriores. Acredito que esses alimentos funcionam, sim, e devem ser consumidos com moderação. Vale lembrar que antes de 'namorar', a alimentação deve ser leve e incluir os afrodisíacos, mas com parcimônia. Isso porque o estômago muito cheio dificulta a circulação e o desejo. Bebidas alcoólicas em excesso também acarretam em efeito contrário ao desejado", conclui Daniela.
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8438
Morrer de amor
Estudo americano revela que quando um cônjuge morre, aumenta o risco de morte daquele que fica
PorIlana Ramos
15/09/2011
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Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine chegou a um resultado intrigante: em pessoas com mais de 65 anos de idade, a hospitalização do cônjuge pode prejudicar o bem-estar do parceiro e significativamente contribuir para a sua morte, elevando esse risco em mais de 30%, em alguns casos. Será que o amor entre casais mais velhos pode ser de fato tão forte que a ausência de um contribua para a morte do outro?
O estudo, feito pela Universidade da Pensilvânia com mais de meio milhão de casais com 65 anos de idade ou mais, analisou a relação entre a doença de um e o risco de morte do outro. Os pesquisadores cruzaram dois efeitos conhecidos como "sobrecarga do cuidador" e "efeito da viuvez" e chegaram a resultados impressionantes. Doenças com alto índice de mortalidade, como câncer de pulmão, têm baixo impacto na mortalidade do parceiro. Por outro lado, demências e outras doenças psiquiátricas mostraram aumento substancial (de 19 a 32%) no risco de morte do parceiro.
Os pesquisadores concluíram que o período de maior risco é dentro de 30 dias após a hospitalização ou morte do cônjuge. Segundo dados da pesquisa, a morte da mulher aumenta em 53% o risco de o marido morrer no período de um mês após o fato. No caso da morte do marido, a chance de a mulher morrer aumenta em 61%. Os pesquisadores, após a conclusão, destacaram a importância do apoio social da família e de amigos para diminuir os riscos de morte do parceiro sobrevivente.
Os números da pesquisa impressionam até aqueles que estudam e entendem bem do assunto. Para o geriatra Tarso Mosci, "a pesquisa desperta nossa atenção acerca dos impactos negativos na saúde, qualidade de vida e sobrevida do idoso quando este se torna cuidador de seu parceiro, com repercussões danosas mesmo após a morte do mesmo. Quando um cônjuge adoece ou morre, seus familiares e cuidadores participam deste processo e a saúde destes poderá ser afetada de maneira adversa, na dependência da interação de múltiplos fatores (suporte social, recursos disponíveis, espiritualidade, etc.)".
O estresse que gira em torno da tarefa de cuidar de um familiar doente pode, sim, desencadear doenças que elevam o risco de morte do cuidador. Unindo-se a isso a afetividade do relacionamento marido-mulher, o risco de doenças como depressão também é elevado. "Cuidar é uma tarefa altamente complexa, que demanda tempo, recursos materiais/financeiros e que, especialmente no caso dos cuidadores familiares, pode ser grande fonte de estresse, sofrimento e depressão. O processo de adoecimento e morte representa um momento de grande vulnerabilidade física, financeira e, principalmente, emocional para o indivíduo sobrevivente, podendo afetar negativamente sua saúde e, inclusive, contribuir para sua morte", observa Tarso.
No entanto, embora os números de fato assustem, é conhecido dos especialistas o impacto que a doença de uma pessoa tem sobre os outros membros da família. Para a psicoterapeuta e coordenadora da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ-SP), Rosilene Souza Lima, "a morte de um cônjuge, especialmente se o casal for muito unido, deixa uma lacuna. O parceiro pode sofrer acessos emocionais e doenças, e até morrer mesmo. O cuidador constrói sua vida em cima da rotina da doença e deixa de cuidar de si próprio, da própria saúde. Não creio que o aumento da probabilidade de morte do parceiro tenha relação ao amor que sentia pelo outro, mas sim ao amor que deixava de sentir por si mesmo. O sentimento de tristeza pode levar a um abandono a si próprio. A pessoa se afunda no sentimento e pode morrer, pode adoecer a ponto de morrer".
http://www.maisde50.com.br/editoria_conteudo2.asp?conteudo_id=8444

Exercício físico pode melhorar desempenho sexual?

14/09/2011 -- 16h11
A prática de atividade física além de contribuir para saúde e boa forma, deixa as pessoas mais dispostas ao sexo
Quando as pessoas com mais de 40 anos pensam em desempenho sexual sempre relembram seus 20 anos, quando o vigor da juventude estava à disposição. Mas o tempo passa para todos. As responsabilidades aumentam, a rotina do dia-a-dia desgasta e as atividades prazerosas acabam sendo colocadas de lado ou até esquecidas. Porém, há tempo para mudar. É possível, por exemplo, manter o desempenho sexual em ótimo nível adotando práticas mais saudáveis.

A principal delas é mandar o sendentarismo para o espaço e fazer atividades físicas com regularidade. Ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso ser atleta ou frequentar academias sofisticadas para melhorar a saúde e, consequentemente, o desempenho sexual. Uma simples caminhada diária já proporciona melhoras.

Quando se pratica esportes, o corpo libera serotonina - substância presente no cérebro que age como neurotransmissor, permitindo a comunicação entre as células nervosas do cérebro, os neurônios. Esta comunicação é fundamental para a percepção do ambiente e para a capacidade de resposta aos seus estímulos.

A serotonina desempenha importante papel no sistema nervoso, com diversas funções, como liberação de alguns hormônios, regulação do sono, do apetite, da atividade motora e das funções cognitivas. Ela ajuda a melhorar o humor, causando sensação de bem-estar.

Além da serotonina, é importante ressaltar que a prática de esportes deixa as pessoas mais dispostas ao sexo. O círculo de amizade aumenta, a auto-estima melhora, o nível de estresse e de ansiedade é reduzido, além de outros benefícios. Exercícios feitos regularmente, como andar de bicicleta ou caminhar, melhoram a eficiência do coração, pulmões e sistema circulatório, permitindo que o corpo transporte mais oxigênio e proporcionando maior resistência do organismo.

Lógico que o sedentário não deve sair por aí fazendo exercícios. Antes de mais nada é preciso procurar um médico para uma avaliação clínica.

É essencial começar devagar, respeitando os limites do organismo. Depois que o seu corpo estiver adaptado, é só aproveitar os benefícios que o novo ritmo de vida proporciona.

Márcio D. Menezes, médico e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual