terça-feira, 18 de outubro de 2011

23 mulheres são condenadas por envolvimento com pornografia infantil


A justiça sueca condenou nesta terça-feira (18) 23 mulheres e um homem por pornografia infantil. As mulheres, que têm entre 38 e 70 anos, foram condenadas ao pagamento de multas que variam de US$ 380 e US$ 2700 e cumprem suas penas em liberdade condicional. A corte do distrito de Falu considerou o caso inédito por causa do envolvimento de tantas mulheres. A pedofilia é, em geral, associada a homens.
Elas receberam via internet vídeos e imagens de sexo infantil repassados por um homem e falaram com ele sobre o conteúdo, manifestando inclusive seu interesse sexual por crianças. O homem que repassou o material pornográfico foi condenado a um ano de prisão.
O homem entrou em contato com as mulheres separadamente, via internet, e manteve um relacionamento com pelo menos metade delas. Elas não se conheciam entre si, mas tiveram a mesma reação: receberam e comentaram as imagens de meninos e meninas em situações sexuais e não denunciaram a pornografia infantil.
Cinco mulheres admitiram ter visto o conteúdo. Outras argumentaram que não estavam cientes dos conteúdos dos arquivos ou tinham se esquecido do que viram. E uma alegou que seu computador havia sido usado por outra pessoa.
Segundo a polícia sueca, o homem parecia buscar mulheres vulneráveis, que haviam sofrido perdas familiares ou estivessem estressadas. Mas nenhuma situação traumática pode servir de desculpa para aceitar em silêncio ou até incentivar a pedofilia.
É difícil discordar da decisão da justiça da Suécia. As mulheres podem não ter sido tão responsáveis quanto o homem na produção e difusão do conteúdo pornográfico. Mas são culpadas, no mínimo, de conivência com um criminoso.
Letícia Sorg é repórter especial de ÉPOCA em São Paulo.
http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2011/10/18/23-mulheres-sao-condenadas-por-pornografia-infantil/

Sexo causa amnésia temporária em mulher de 54 anos

12:34, 14/10/2011 
LAURA LOPES
Eu li a notícia de que um orgasmo intenso poderia causar amnésia temporária e achei que era truque, notícia “inventada”. Aí corri atrás do trabalho científico e encontrei. Não consegui inteiro, mas aqui está o link do resumo, para os céticos como eu. A literatura científica chama de amnésia global transitória aquela que acontece de repente, não altera os sinais vitais e têm várias causas, muitas desconhecidas. Eis que o Pronto-Socorro do Hospital da Universidade de Georgetown, nos EUA, recebeu uma mulher de 54 anos que estaria com esse tipo de amnésia depois de fazer sexo. Como bem disse o Huffington Post, deve ter sido o melhor sexo do mundo! O caso foi publicado na edição de setembro do Journal of Emergency Medicine e, obviamente, bombou nos sites estrangeiros nesta semana.

foto da manobra de Valsalva: conversasobremedicina.blogspot.com
A mulher relatou que não conseguia se lembrar de nada 24 horas após fazer sexo com o marido. Os pesquisadores desconfiam que posições desconfortáveis possam desencadear a amnésia temporária. Uma delas é a manobra de Valsalva, quando você força o ar para os ouvidos, tapando boca e nariz, aumentando a pressão arterial. Ela ajuda a “desentupir” o ouvido, ou é feita involuntariamente ao levantar peso, ou quando se faz muita força para parir… E que posição os dois pombinhos estariam fazendo? E quanta força eles imprimiram no ato sexual? Ou quão forte foi a manobra de Valsava dessa mulher quando ela atingiu o orgasmo?
Os médicos dizem que a amnésia temporária acomete, todos os anos, de 3 a 5 pessoas a cada 100 mil, normalmente acima dos 50 anos. Eles recomendam que as pessoas dessa faixa etária mantenham relações sexuais com mais frequência para evitar o problema.

http://colunas.epoca.globo.com/sexpedia/2011/10/14/sexo-causa-amnesia-em-mulher-de-54-anos/

Estudo desvenda mistérios do orgasmo

 Estudo desvenda mistérios do orgasmo
O orgasmo feminino é um mistério para a maior parte das pessoas e motivo de frustração de muitas mulheres que nunca conseguem atingir o climax. Mas um estudo publicado na revista New Scientist desvenda as reações cerebrais por detrás do orgasmo e pode ajudar a combater a patologia conhecida por anorgasmia.

Recorrendo a scanners de ressonância magnética para registar o movimento cerebral durante o momento mais alto do estímulo sexual, os investigadores descobriram que a mulher acende diferentes partes do cérebro conforme atinge o orgasmo sozinha ou com um parceiro sexual.

As conclusões publicadas na revista New Scientist foram recolhidas a partir de dois estudos distintos. Um dos estudos - levado a cabo pelo médico Barry Komisaruk da Universidade de Rutgers, em Nova Jersey -analisou o que acontece no cérebro feminino no momento da masturbação.

Quando uma mulher se estimula sem a ajuda de um parceiro, recorrendo à imaginação e a fantasias sexual, os scanners registam atividade em mais de 30 áreas do cérebro, sobretudo no córtex pré-frontal, uma área que controla os impulsos e a imaginação.

Um outro estudo, levado a cabo pela Universidade de Groningen, na Holanda, analisou o momento do orgasmo quando a mulher está com um parceiro e mostra uma conclusão surpreendentemente oposta: nesta situação o córtex pré-frontal apaga-se no momento do clímax.

Isto sugere que - na companhia de um parceiro - o orgasmo é atingido apenas quando uma mulher atinge um alto nível de descontração, sugerindo mesmo um estado alterado de consciência. Ou seja, a falta de capacidade de se abstraírem pode impedir algumas mulheres de atingir o clímax.

Os cientistas acreditam que - avançando com novas investigações em torno da relação do orgasmo com a atividade cerebral - será possível ajudar mulheres que têm dificuldade em atingir o climax a ultrapassar o problema.

Clique AQUI para aceder ao estudo original.

Disfunção: Especialistas esclarecem dúvidas online


Terça-feira, 18 de Outubro de 2011
Disfunção: Especialistas esclarecem dúvidas online
Dia 20 de Outubro, os portugueses vão ter a oportunidade de tirar todas as dúvidas sobre disfunção erétil de forma privada, anónima e gratuita. O psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz e o urologista Pedro Vendeira vão estar online, e em direto, disponíveis para prestar todo o tipo de esclarecimentos.
A Lilly Portugal, a Sociedade Portuguesa de Andrologia e a Associação Portuguesa de Urologia voltam a unir esforços para a sensibilização e desmistificação de tabus relacionados com a Disfunção Eréctil.

Porque a vergonha continua a ser um dos principais entraves no combate a esta doença que, só em Portugal, afeta meio milhão de homens, a farmacêutica e as duas sociedades escolheram a Internet para ajudar a esclarecer e a informar.
No dia 20 de Outubro, entre as 19.00 e as 22.00, os interessados poderão aceder ao micro-site Conversas de Homem, emwww.conversasdehomem.com, e colocar questões de forma totalmente anónima. Num chat privado, e numa janela a que só o utilizador e os profissionais de saúde terão acesso, os portugueses poderão ver as suas dúvidas esclarecidas por dois profissionais que dispensam apresentação.
Ao psiquiatra e sexólogo Júlio Machado Vaz, que já havia realizado uma experiência semelhante em Fevereiro, junta-se agora Pedro Vendeira, com a vertente da Urologia. No dia 14 de Fevereiro, em www.14Fevereiro.com, mais de 3.000 pessoas conseguiram falar com Machado Vaz e fazer uma sessão de aconselhamento.
"É com enorme entusiasmo que volto a abraçar este desafio", explica Júlio Machado Vaz. "O sucesso da edição passada deixou-me com uma vontade imensa de repetir. Ainda mais agora, com a companhia e a preciosa colaboração do meu colega Pedro Vendeira, essencial para o esclarecimento das questões ligadas à Urologia", acrescenta.
http://www.boasnoticias.pt/noticias_Disfun%C3%A7%C3%A3o-Especialistas-esclarecem-d%C3%BAvidas-online_8435.html

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Andropausa acomete 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos

Publicada por  Dr. Tufi Dippe Jr 
A Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), antigamente conhecida como Andropausa, é uma entidade caracterizada pela queda do hormônio sexual do homem, a testosterona, acompanhada de sintomas clínicos típicos.Sabidamente nos homens após os 40 anos de idade existe  um decréscimo dos níveis de testosterona de cerca de 1% ao ano. Aproximadamente 20 a 25% dos homens acima dos 50 anos sofrerão de DAEM e necessitarão de alguma forma de tratamento.
Sintomas
A DAEM costuma causar diminuição da  libido (desejo sexual), do desempenho sexual e da freqüência sexual, cansaço físico e mental, irritabilidade e mau humor, perda de massa muscular, aumento de gordura da região abdominal, perda de pêlos e alteração da textura da pele, que fica mais fina, e em alguns casos, osteoporose (fragilidade dos ossos).
Diagnóstico
O  diagnóstico de DAEM é baseado nos achados clínicos e confirmado pelos níveis sanguíneos baixos de testosterona.Recomenda­se a qualquer homem com mais de 40 anos e que tenha algum dos sintomas acima descritos a procurar um médico para confirmar o diagnóstico, lembrando que o tratamento através de reposição hormonal é seguro e eficaz, quando bem indicado.
Tratamento
O tratamento da DAEM consiste em repor a testosterona que se encontra em níveis baixos (reposição hormonal masculina).Hoje existe tratamento através de injeções intramusculares que conseguem manter o hormônio no nível normal e fisiológico.Trata-­se de um tratamento seguro e eficaz, que deve ser acompanhado e monitorado através de exames laboratoriais de controle, a cada 3 ou 4 meses.
A reposição hormonal masculina pode causar  câncer  de próstata?
Não.A administração de testosterona em homens com DAEM não causa câncer de próstata e já existem várias pesquisas clínicas que comprovam este fato.No entanto, caso o homem seja portador de um tumor maligno da próstata, mesmo que inicial, este poderá progredir às custas da reposição.Obrigatoriamente, antes de iniciar a terapia com hormônio masculino, deverá ser investigada a possibilidade ou não da presença de câncer de próstata.Isto deve ser feito com a dosagem sanguínea de antígeno prostático específico (PSA) e com toque retal.Nos casos de dúvida, a biópsia de próstata pode ser indicada.Depois de afastada qualquer chance de ter câncer de próstata é que deve ser iniciada a terapia de reposição.
"Para obter maiores esclarecimentos sobre o assunto, consulte um médico urologista".
Autores: Dr. Adriano Fregonesi, Dr. Carlos Teodósio Da Ros, Dr. Eduardo Berna Bertero e Dr. Reginaldo Martello
Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia.

Sexo seguro no casamento

Especialistas são unânimes: camisinha deve ser usada também por pessoas casadas
POR CLARISSA MELLO
Rio - A maioria dos brasileiros acha que camisinha é a melhor forma de evitar Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Entre casados, porém, só 13% usam preservativo. Consequências podem ser complicadas. Estudo da Escola de Enfermagem da UFRJ, por exemplo, revela que a contaminação por HPV, vírus que pode levar ao câncer de colo de útero, é maior entre casadas do que solteiras: de 120 pacientes com princípio de lesão causada por HPV, 65% tinham marido.

Vergonha e medo de prejudicar a relação são os principais motivos que levam o casal a negligenciar o preservativo. Conversar sobre o assunto é delicado, mas especialistas são unânimes: é melhor ser transparente do que se arriscar.
Arte: O Dia
Arte: O Dia
Sem medo e com prazer

“É melhor usar o preservativo e não ter medo depois de abrir um exame. Quando o sexo éseguro, a pessoa lembra da relação com prazer”, diz a assessora técnica do Departamento de DST e Aids do Ministério de Saúde, Juny Kraiczyk.

Segundo Carmita Abdo, coordenadora do Projeto de Sexualidade da USP, o mais complicado é pedir a camisinha sem “parecer” que há suspeitas de infidelidade. “Se o casal não está acostumado a usar e, de repente, vem o pedido, é claro que a pessoa está admitindo ter ou desconfiar de relação extraconjugal. Homens e mulheres traem. Mas estamos falando de risco de vida”.

Mas para a sexóloga e psicóloga Sueli Abud, do Projeto Ambsex, pode-se usar preservativo no casamento sem suspeitas. “Se houver maturidade e o casal for capaz de conversar, ambos conseguem entender que é uma questão de respeito”. 

A enfermeira Maria Cristina Carvalho e a professora Ana Beatriz Queiroz, autoras do estudo da UFRJ, também ponderam: a DST pode ser fruto de um relacionamento antigo. “O vírus pode permanecer anos adormecido antes de se manifestar”, ensina Ana Beatriz.

Sexualidade na adolescência


por: Fernanda Rossi
Hoje no Programa Destaque apresentado por Fernanda Leone fui convidada a falar sobre a sexualidade na adolescência. Que é um tema sempre espinhoso para os pais. Falar de sexualidade pressupõe ter uma sexualidade bem definida e tranquila – saber quem sou, estar bem com meus conceitos e princípios, enfrentar com coragem meus tabus e assim por diante – conquistar isto não é fácil. E normalmente por estes temas serem dificies para os adultos manter uma conversa aberta com os filhos causa grandes problemas.
Filhos precisam de cuidados e conversar é um grande cuidado que os pais podem ter. Sexualidade não é só sexo, envolve descobrir quem sou, o que quero, penso, acredito e, também, meus prazeres, que envolvem desde gostar de um alimento até o sexo propriamente dito.
Quem conversa com os filhos, conta a eles de sua vida, de suas experiências, cria uma intimidade que possibilita falar deste assunto com naturalidade. Raramente os filhos vem perguntar do assunto, principalmente na adolescência – a vergonha não permite! Cabe, então, aos pais iniciarem tal conversa. Mostrarem-se atentos ao desenvolvimento, interesses e atividades deste filho. Esta atenção ajuda no cuidado, no orientar, no colocar limites e ajudá-los a entender o momento certo para cada coisa.
Conversar sobre sexo não os estimula a vivê-lo e sim a se conter. Pois se o púbere pode conversar com um adulto sobre o assunto irá tirar as dúvidas que tem, ser ouvido e isto o acalmará. Os estímulos vem dos hormônios, da TV, dos amigos, do meio em que ele vive. Não da conversa com os pais.
Aos pais cabe também ajuda-los nesta contenção, esperar que um adolescente de 15 anos fique sozinho em casa com a namorada e não viva a sexualidade é tampar o sol com a peneira. É hormônio para todo lado, se para um adulto é difcil se conter, quem dirá para um(a) adolescente!!!! Neste caso os pais precisam armar uma forma de que este casal de namorados seja protegido de seus instintos, não podendo ficar sozinhos em lugares que facilitem a relação. Isto é ser realista. Seja um tio, avós, amiga da mãe, não importa que adulto seja, mas alguém que possa ajudá-los a se controlar. Por mais responsável que um filho(a) seja se controlar dainte de quem está interessado é impossível, precisa de contenção, de uma familia que cuide.
A orientação que dou aos pais é que se os filhso estão namorando, conversem com o casal, orientem e se possível conversem também com a família da moça(o). Pois os dois são menores de idade e estão sobre os cuidados destas famílias, assim, precisam que a família cuide deles, não dá para esperar que eles saibam se cuidar. Quando as famílias combinam algumas condutas, permissões, que podem ir desde horário até locais de passeios, protegem os filhos de dores maiores no futuro. Não é proibir o namoro, mas ensiná-los a não viverem algo antes da hora.